SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
Baixar para ler offline
FATORES DE
TEXTUALIDADE
Prof. Daniel Glaydson Ribeiro
IFPI Campus Cocal
FATORES DE
TEXTUALIDADE
O texto é a unidade básica de manifestação da
linguagem (KOCH, 1996).
O que o define não é sua extensão, mas o fato de
ser uma unidade de significação em relação ao
contexto. Um texto possui uma unidade de sentido,
não pode ser apenas um amontoado de palavras
ou frases desconectadas.
A organização e inter-relação de ideias envolve
aspectos internos e externos ao texto. Tais aspectos
afetam a produção e recepção de textos e são
chamados de fatores de textualidade.
FATORES DE
TEXTUALIDADE
O texto é a unidade básica de manifestação
da linguagem (KOCH, 1996).
O que o define não é sua extensão, mas o
fato de ser uma unidade de significação em
relação ao contexto. Um texto possui uma
unidade de sentido, não pode ser apenas um
amontoado de palavras ou frases
desconectadas.
A organização e inter-relação de ideias
envolve aspectos internos e externos ao texto.
Tais aspectos afetam a produção e recepção
de textos e são chamados de fatores de
textualidade.
FATORES DE
TEXTUALIDADE
I. COESÃO
II. COERÊNCIA
III. INTENCIONALIDADE
IV. ACEITABILIDADE
V. INFORMATIVIDADE
VI. SITUACIONALIDADE
VII. INTERTEXTUALIDADE
O som protoindo-europeu Teks* é algo mais
que uma raiz, é um abissal rizoma: dele brotaram
nada menos que as palavras texto, contexto,
pretexto, assim como técnica, tecnologia e até as
placas tectônicas (cujo movimento é a causa dos
terremotos e das erupções vulcânicas), e ainda as
palavras arquitetura e “cibertetura”, conforme o
neologismo proposto por Derrick de Kerckhove
(2001, p. 70). Portanto, todas estas palavras e suas
variações rebentam da arcaica atividade têxtil:
tecer, tear, fabricar ou coser fios, tecidos, tapetes,
a atividade ou a arte da tapeçaria e da tessitura,
aquela com que Penélope preenchia o dia para
destecer durante a noite, à longa espera do amor
de Odisseu.
Visão de mundo: valores e ideologias
Conhecimento de mundo
Pode ser explícita
Ou implícita (tácita)
“A coesão ocorre
quando a INTERPRETAÇÃO
de algum elemento no
discurso é dependente da
de outro. Um PRESSUPÕE o
outro, no sentido de que não
pode ser efetivamente
decodificado a não ser por
recurso ao outro”
Cohesion in English (1976)
HALIDAY & HASAN
COESÃO
COESÃO
I. COESÃO REFERENCIAL
• Por retomada (anáfora) ou antecipação (catáfora)
• Gramatical (pronomes, artigos, verbos...)
• Lexical (substituições, elipses...)
II. COESÃO SEQUENCIAL
• Por conexão (conjunções, preposições...)
• Por justaposição (operadores de sequenciação)
TIPOS DE
HIPÔNIMO = vocábulo de sentido mais específico em relação
ao sentido de um outro vocábulo, mais geral.
EXEMPLO: Hoje os vendedores retomaram suas atividades. Cansados
das vendas virtuais, os trabalhadores estavam esperançosos.
HIPERÔNIMO = vocábulo de sentido mais genérico em relação
a outro.
SUBSTITUIÇÕES
COESÃO
I. COESÃO REFERENCIAL
• Por retomada (anáfora) ou antecipação (catáfora)
• Gramatical (pronomes, artigos, verbos...)
• Lexical (substituições, elipses...)
II. COESÃO SEQUENCIAL
• Por conexão (conjunções, preposições...)
• Por justaposição (operadores de sequenciação)
TIPOS DE
I. COESÃO REFERENCIAL
• Por retomada (anáfora) ou antecipação (catáfora)
• Gramatical (pronomes, artigos, verbos...)
• Lexical (substituições, elipses...)
II. COESÃO SEQUENCIAL
• Por conexão (conjunções, preposições...)
• Por justaposição (operadores de sequenciação)
Em obra que se tornou clássica sobre o assunto,
Halliday & Hasan (1976) apresentam o conceito de
coesão textual, como um conceito semântico que se
refere às relações de sentido existentes no interior do
texto e que o definem como um texto.
Segundo eles, “a coesão ocorre quando a
interpretação de algum elemento no discurso é
dependente da de outro. Um pressupõe o outro, no
sentido de que não pode ser efetivamente
decodificado a não ser por recurso ao outro”.
A coesão textual (1989)
INGEDORE VILLAÇA KOCH
Em obra que se tornou clássica sobre o assunto,
Halliday & Hasan (1976) apresentam o conceito de
coesão textual, como um conceito semântico que se
refere às relações de sentido existentes no interior do
texto e que o definem como um texto.
Segundo eles, “a coesão ocorre quando a
interpretação de algum elemento no discurso é
dependente da de outro. Um pressupõe o outro, no
sentido de que não pode ser efetivamente
decodificado a não ser por recurso ao outro”.
A coesão textual (1989)
INGEDORE VILLAÇA KOCH
I. COESÃO REFERENCIAL
• Por retomada (anáfora) ou antecipação (catáfora)
• Gramatical (pronomes, artigos, verbos...)
• Lexical (substituições, elipses...)
II. COESÃO SEQUENCIAL
• Por conexão (conjunções, preposições...)
• Por justaposição (operadores de sequenciação)
I. COESÃO REFERENCIAL
• Por retomada (anáfora) ou antecipação (catáfora)
• Gramatical (pronomes, artigos, verbos...)
• Lexical (substituições, elipses...)
II. COESÃO SEQUENCIAL
• Por conexão (conjunções, preposições...)
• Por justaposição (operadores de sequenciação)
“É feito por conectores ou operadores discursivos,
que são palavras ou expressões responsáveis pela
concatenação, pela criação de relações entre os
segmentos do texto. São exemplos de operadores:
então, portanto, já que, com efeito, porque, ora,
mas, assim, daí, dessa forma, isto é.”
(PLATÃO; FIORIN, 1999, p. 374)
II. COESÃO SEQUENCIAL
• Por conexão (conjunções, preposições...)
• Por justaposição (operadores de sequenciação)
“É feito por conectores ou operadores
discursivos, que são palavras ou expressões
responsáveis pela concatenação, pela criação
de relações entre os segmentos do texto. São
exemplos de operadores: então, portanto, já
que, com efeito, porque, ora, mas, assim, daí,
dessa forma, isto é.”
(PLATÃO; FIORIN, 1999, p. 374)
EXEMPLOS:
Embora o Dec. 9.758/19 pareça útil por enxugar o uso dos pronomes
de tratamento, apesar de reforçar o empobrecimento da língua.
Embora o Dec. 9.758/19 pareça útil por enxugar o uso dos pronomes
de tratamento, ele apenas reforça o empobrecimento da língua.
II. COESÃO SEQUENCIAL
• Por conexão (conjunções, preposições...)
• Por justaposição (operadores de sequenciação)
“Nesse caso, a coesão se faz pelo estabelecimento da
sequência do texto, que é organizada com ou sem sequenciadores.
Quando o texto se organiza sem sequenciadores, cabe ao leitor
reconstruir, com base na sequência, os operadores discursivos que
não estão presentes na superfície textual.”
(PLATÃO; FIORIN, 1999, p. 381-382)
EXEMPLOS:
a
Esta pesquisa tem como objetivos específicos: caracterizar a gestão fiscal
no Brasil e os desafios municipais; analisar o impacto da complexidade
legislativa no tocante à gestão fiscal; e avaliar variáveis de desempenho.
a
Esta pesquisa tem como objetivos específicos: primeiramente, caracterizar a
gestão fiscal no Brasil e os desafios municipais; em seguida, analisar o
impacto da complexidade legislativa no tocante à gestão fiscal; e, por fim,
avaliar variáveis de desempenho.
“A coerência está diretamente ligada à
possibilidade de se estabelecer um sentido para
o texto, ou seja, ela é o que faz com que o texto
faça sentido para os usuários, devendo,
portanto, ser entendida como um princípio de
interpretabilidade, ligada à inteligibilidade do
texto numa situação de comunicação e à
capacidade que o receptor tem para calcular
o sentido deste texto.”
(KOCH; TRAVAGLIA, 2001, p. 21)
COERÊNCIA
FATORES DE
TEXTUALIDADE
Prof. Daniel Glaydson Ribeiro
IFPI Campus Cocal
“A palavra coerência, da mesma
família de aderência e aderente,
provém do latim cohaerentia (formada
do prefixo co = junto com + o verbo
haerere = estar preso). Significa, pois,
conexão, união estreita entre várias
partes, relação entre ideias que se
harmonizam, ausência de contradição.”
Lições de texto (1997)
PLATÃO & FIORIN
COERÊNCIA
TIPOS DE
I. SINTÁTICA
II. SEMÂNTICA
III. PRAGMÁTICA
IV. ESTILÍSTICA
V. GENÉRICA
VI. TEMÁTICA
COERÊNCIA
TIPOS DE COERÊNCIA
SINTÁTICA: refere-se aos meios sintáticos para
expressar a coerência semântica como, por
exemplo, os conectivos, o uso de pronomes, etc.
Exemplo de incoerência sintática:
“No caso de uma pesquisa onde as hipóteses
iniciais não se comprovem, deve-se ter a ética de
não forçar os resultados.”
TIPOS DE COERÊNCIA
SEMÂNTICA: refere-se à relação entre significados
dos elementos das frases na sequência de um texto
(coerência local) ou entre os elementos do texto
como um todo (coerência global).
Exemplo de incoerência semântica local:
“Solicito uma primeira oportunidade de emprego,
pois garanto que demonstrarei toda a minha
experiência profissional.”
TIPOS DE COERÊNCIA
PRAGMÁTICA: “depende de como os falantes
entendem a situação comunicativa, do que sabem
previamente a respeito de seus interlocutores e,
também, dos seus conhecimentos de mundo e de
língua” (MARINHO, 2020).
Retomando o exemplo de incoerência semântica,
para repensá-lo à luz da pragmática:
“Solicito uma primeira oportunidade de emprego,
pois garanto que demonstrarei toda a minha
experiência profissional.”
TIPOS DE COERÊNCIA
ESTILÍSTICA: o emissor deve utilizar em seu texto
(oral ou escrito) elementos linguísticos (léxico e tipos
de estruturas) pertencentes ou constitutivos do
mesmo estilo ou registro linguístico.
Exemplo de incoerência estilística:
“Sem mais para o momento, elevamos nossos votos
de estima e camaradagem.”
TIPOS DE COERÊNCIA
GENÉRICA: trata-se da adequação enunciativa
ao gênero textual em uso, pois os gêneros textuais
exigem uma relativa estabilidade em sua estrutura,
assim como em seu tema e estilo textual.
Exemplos de incoerência genérica:
➢ Confundir a carta comercial com o ofício;
➢ Confundir a resenha com o resumo.
TIPOS DE COERÊNCIA
TEMÁTICA: requer que todos os
enunciados do texto estejam vinculados ao
tema central, com exceção apenas de
explicações secundárias.
Exemplos de incoerência temática:
➢ Fugir (ou apenas tangenciar) o tema;
➢ Gerar expectativas introdutórias que não
serão cumpridas pelo texto.
Slides_FATORES_DE_TEXTUALIDADE_Intencion.pdf

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Slides_FATORES_DE_TEXTUALIDADE_Intencion.pdf

Oficina de Língua Portuguesa
Oficina de Língua PortuguesaOficina de Língua Portuguesa
Oficina de Língua PortuguesaSadiasoares
 
1 Funcionalismo linguístico explicação.pdf
1 Funcionalismo linguístico explicação.pdf1 Funcionalismo linguístico explicação.pdf
1 Funcionalismo linguístico explicação.pdfLuciane Lucyk
 
Oficina de Língua Portuguesa
Oficina de Língua PortuguesaOficina de Língua Portuguesa
Oficina de Língua PortuguesaSadiasoares
 
USO DE ANÁFORAS EM PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO
USO DE ANÁFORAS EM PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIOUSO DE ANÁFORAS EM PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO
USO DE ANÁFORAS EM PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIOJobenemar Carvalho
 
O Discurso argumentativo nos meios de comunicação digitais
O Discurso argumentativo nos meios de comunicação digitaisO Discurso argumentativo nos meios de comunicação digitais
O Discurso argumentativo nos meios de comunicação digitaisJuliana da Silveira
 
Análise de livro didático língua portuguesa
Análise de livro didático língua portuguesaAnálise de livro didático língua portuguesa
Análise de livro didático língua portuguesaNágila De Sousa Freitas
 
Aspectualização espacial claudia sousa antunes
Aspectualização espacial claudia sousa antunesAspectualização espacial claudia sousa antunes
Aspectualização espacial claudia sousa antunesClaudia Sousa
 
Mecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua falada
Mecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua faladaMecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua falada
Mecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua faladaLetícia J. Storto
 
INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO DISCURSO.ppt
INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO DISCURSO.pptINTRODUÇÃO À ANÁLISE DO DISCURSO.ppt
INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO DISCURSO.pptAlexandreFerrari26
 
Mecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua falada
Mecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua faladaMecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua falada
Mecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua faladaUENP
 
Fatores de textualidade na produção textual - Daniela dos Santos Costa
Fatores de textualidade na produção textual - Daniela dos Santos CostaFatores de textualidade na produção textual - Daniela dos Santos Costa
Fatores de textualidade na produção textual - Daniela dos Santos CostaSabrina Dará
 
A fala dos quartéis e as outras vozes (Resumo Livro)
A fala dos quartéis e as outras vozes (Resumo Livro)  A fala dos quartéis e as outras vozes (Resumo Livro)
A fala dos quartéis e as outras vozes (Resumo Livro) Mabel Teixeira
 
Greciely cristina costa 05-08-12
Greciely cristina costa 05-08-12Greciely cristina costa 05-08-12
Greciely cristina costa 05-08-12Samara Santos
 

Semelhante a Slides_FATORES_DE_TEXTUALIDADE_Intencion.pdf (20)

Tp5unidade20
Tp5unidade20Tp5unidade20
Tp5unidade20
 
Oficina de Língua Portuguesa
Oficina de Língua PortuguesaOficina de Língua Portuguesa
Oficina de Língua Portuguesa
 
1 Funcionalismo linguístico explicação.pdf
1 Funcionalismo linguístico explicação.pdf1 Funcionalismo linguístico explicação.pdf
1 Funcionalismo linguístico explicação.pdf
 
Oficina de Língua Portuguesa
Oficina de Língua PortuguesaOficina de Língua Portuguesa
Oficina de Língua Portuguesa
 
06
0606
06
 
USO DE ANÁFORAS EM PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO
USO DE ANÁFORAS EM PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIOUSO DE ANÁFORAS EM PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO
USO DE ANÁFORAS EM PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO
 
O Discurso argumentativo nos meios de comunicação digitais
O Discurso argumentativo nos meios de comunicação digitaisO Discurso argumentativo nos meios de comunicação digitais
O Discurso argumentativo nos meios de comunicação digitais
 
Semântica pt 1
Semântica pt 1Semântica pt 1
Semântica pt 1
 
Coesão
CoesãoCoesão
Coesão
 
Análise de livro didático língua portuguesa
Análise de livro didático língua portuguesaAnálise de livro didático língua portuguesa
Análise de livro didático língua portuguesa
 
Semântica lexical
Semântica lexicalSemântica lexical
Semântica lexical
 
Analise do discurso
Analise do discursoAnalise do discurso
Analise do discurso
 
Aspectualização espacial claudia sousa antunes
Aspectualização espacial claudia sousa antunesAspectualização espacial claudia sousa antunes
Aspectualização espacial claudia sousa antunes
 
Mecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua falada
Mecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua faladaMecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua falada
Mecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua falada
 
INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO DISCURSO.ppt
INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO DISCURSO.pptINTRODUÇÃO À ANÁLISE DO DISCURSO.ppt
INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO DISCURSO.ppt
 
Mecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua falada
Mecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua faladaMecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua falada
Mecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua falada
 
Fatores de textualidade na produção textual - Daniela dos Santos Costa
Fatores de textualidade na produção textual - Daniela dos Santos CostaFatores de textualidade na produção textual - Daniela dos Santos Costa
Fatores de textualidade na produção textual - Daniela dos Santos Costa
 
A fala dos quartéis e as outras vozes (Resumo Livro)
A fala dos quartéis e as outras vozes (Resumo Livro)  A fala dos quartéis e as outras vozes (Resumo Livro)
A fala dos quartéis e as outras vozes (Resumo Livro)
 
Linguística textual
Linguística textualLinguística textual
Linguística textual
 
Greciely cristina costa 05-08-12
Greciely cristina costa 05-08-12Greciely cristina costa 05-08-12
Greciely cristina costa 05-08-12
 

Mais de KarlianaArruda1

Texto 01 - O que é fenomêno. A fenomenologia como método.pdf
Texto 01 - O que é fenomêno. A fenomenologia como método.pdfTexto 01 - O que é fenomêno. A fenomenologia como método.pdf
Texto 01 - O que é fenomêno. A fenomenologia como método.pdfKarlianaArruda1
 
ideias principais das secudnarias.pdf
ideias principais das secudnarias.pdfideias principais das secudnarias.pdf
ideias principais das secudnarias.pdfKarlianaArruda1
 
O mistério da caneta BIC nivelamento.docx
O mistério da caneta BIC nivelamento.docxO mistério da caneta BIC nivelamento.docx
O mistério da caneta BIC nivelamento.docxKarlianaArruda1
 
Produto_Educacional (2).pdf
Produto_Educacional (2).pdfProduto_Educacional (2).pdf
Produto_Educacional (2).pdfKarlianaArruda1
 
Vozes_literarias_de_escritoras_negras.pdf
Vozes_literarias_de_escritoras_negras.pdfVozes_literarias_de_escritoras_negras.pdf
Vozes_literarias_de_escritoras_negras.pdfKarlianaArruda1
 
VENHA VER O PÔR-DO-SOL (1).pdf
VENHA VER O PÔR-DO-SOL (1).pdfVENHA VER O PÔR-DO-SOL (1).pdf
VENHA VER O PÔR-DO-SOL (1).pdfKarlianaArruda1
 
ALESSANDRA_MARIA_SILVA_NASCIMENTO.docx
ALESSANDRA_MARIA_SILVA_NASCIMENTO.docxALESSANDRA_MARIA_SILVA_NASCIMENTO.docx
ALESSANDRA_MARIA_SILVA_NASCIMENTO.docxKarlianaArruda1
 
EM-2ª-e-3ª-SERIES-SLIDE-DE-REDAÇAO-intertextualidade-prof-diafonso-15-05-2020...
EM-2ª-e-3ª-SERIES-SLIDE-DE-REDAÇAO-intertextualidade-prof-diafonso-15-05-2020...EM-2ª-e-3ª-SERIES-SLIDE-DE-REDAÇAO-intertextualidade-prof-diafonso-15-05-2020...
EM-2ª-e-3ª-SERIES-SLIDE-DE-REDAÇAO-intertextualidade-prof-diafonso-15-05-2020...KarlianaArruda1
 
Roteiro -Venha ver o por do sol.pdf
Roteiro -Venha ver o por do sol.pdfRoteiro -Venha ver o por do sol.pdf
Roteiro -Venha ver o por do sol.pdfKarlianaArruda1
 
KAHOOT_Um_Recurso_Pedagogico_Para_Gamifi.pdf
KAHOOT_Um_Recurso_Pedagogico_Para_Gamifi.pdfKAHOOT_Um_Recurso_Pedagogico_Para_Gamifi.pdf
KAHOOT_Um_Recurso_Pedagogico_Para_Gamifi.pdfKarlianaArruda1
 
ALESSANDRA_MARIA_SILVA_NASCIMENTO.docx
ALESSANDRA_MARIA_SILVA_NASCIMENTO.docxALESSANDRA_MARIA_SILVA_NASCIMENTO.docx
ALESSANDRA_MARIA_SILVA_NASCIMENTO.docxKarlianaArruda1
 
LETRAMENTOS_DE_REEXISTENCIA_PRODUCAO_DE.pdf
LETRAMENTOS_DE_REEXISTENCIA_PRODUCAO_DE.pdfLETRAMENTOS_DE_REEXISTENCIA_PRODUCAO_DE.pdf
LETRAMENTOS_DE_REEXISTENCIA_PRODUCAO_DE.pdfKarlianaArruda1
 
VENHA VER O PÔR-DO-SOL (1).pdf
VENHA VER O PÔR-DO-SOL (1).pdfVENHA VER O PÔR-DO-SOL (1).pdf
VENHA VER O PÔR-DO-SOL (1).pdfKarlianaArruda1
 

Mais de KarlianaArruda1 (16)

Texto 01 - O que é fenomêno. A fenomenologia como método.pdf
Texto 01 - O que é fenomêno. A fenomenologia como método.pdfTexto 01 - O que é fenomêno. A fenomenologia como método.pdf
Texto 01 - O que é fenomêno. A fenomenologia como método.pdf
 
ideias principais das secudnarias.pdf
ideias principais das secudnarias.pdfideias principais das secudnarias.pdf
ideias principais das secudnarias.pdf
 
intertextualidade.pdf
intertextualidade.pdfintertextualidade.pdf
intertextualidade.pdf
 
O mistério da caneta BIC nivelamento.docx
O mistério da caneta BIC nivelamento.docxO mistério da caneta BIC nivelamento.docx
O mistério da caneta BIC nivelamento.docx
 
Produto_Educacional (2).pdf
Produto_Educacional (2).pdfProduto_Educacional (2).pdf
Produto_Educacional (2).pdf
 
Vozes_literarias_de_escritoras_negras.pdf
Vozes_literarias_de_escritoras_negras.pdfVozes_literarias_de_escritoras_negras.pdf
Vozes_literarias_de_escritoras_negras.pdf
 
VENHA VER O PÔR-DO-SOL (1).pdf
VENHA VER O PÔR-DO-SOL (1).pdfVENHA VER O PÔR-DO-SOL (1).pdf
VENHA VER O PÔR-DO-SOL (1).pdf
 
ALESSANDRA_MARIA_SILVA_NASCIMENTO.docx
ALESSANDRA_MARIA_SILVA_NASCIMENTO.docxALESSANDRA_MARIA_SILVA_NASCIMENTO.docx
ALESSANDRA_MARIA_SILVA_NASCIMENTO.docx
 
resumo-170224171056.pdf
resumo-170224171056.pdfresumo-170224171056.pdf
resumo-170224171056.pdf
 
EM-2ª-e-3ª-SERIES-SLIDE-DE-REDAÇAO-intertextualidade-prof-diafonso-15-05-2020...
EM-2ª-e-3ª-SERIES-SLIDE-DE-REDAÇAO-intertextualidade-prof-diafonso-15-05-2020...EM-2ª-e-3ª-SERIES-SLIDE-DE-REDAÇAO-intertextualidade-prof-diafonso-15-05-2020...
EM-2ª-e-3ª-SERIES-SLIDE-DE-REDAÇAO-intertextualidade-prof-diafonso-15-05-2020...
 
Roteiro -Venha ver o por do sol.pdf
Roteiro -Venha ver o por do sol.pdfRoteiro -Venha ver o por do sol.pdf
Roteiro -Venha ver o por do sol.pdf
 
KAHOOT_Um_Recurso_Pedagogico_Para_Gamifi.pdf
KAHOOT_Um_Recurso_Pedagogico_Para_Gamifi.pdfKAHOOT_Um_Recurso_Pedagogico_Para_Gamifi.pdf
KAHOOT_Um_Recurso_Pedagogico_Para_Gamifi.pdf
 
ALESSANDRA_MARIA_SILVA_NASCIMENTO.docx
ALESSANDRA_MARIA_SILVA_NASCIMENTO.docxALESSANDRA_MARIA_SILVA_NASCIMENTO.docx
ALESSANDRA_MARIA_SILVA_NASCIMENTO.docx
 
LETRAMENTOS_DE_REEXISTENCIA_PRODUCAO_DE.pdf
LETRAMENTOS_DE_REEXISTENCIA_PRODUCAO_DE.pdfLETRAMENTOS_DE_REEXISTENCIA_PRODUCAO_DE.pdf
LETRAMENTOS_DE_REEXISTENCIA_PRODUCAO_DE.pdf
 
VENHA VER O PÔR-DO-SOL (1).pdf
VENHA VER O PÔR-DO-SOL (1).pdfVENHA VER O PÔR-DO-SOL (1).pdf
VENHA VER O PÔR-DO-SOL (1).pdf
 
FLUXO E PIRAMIDES.pdf
FLUXO E PIRAMIDES.pdfFLUXO E PIRAMIDES.pdf
FLUXO E PIRAMIDES.pdf
 

Último

Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.MrPitobaldo
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 

Slides_FATORES_DE_TEXTUALIDADE_Intencion.pdf

  • 1. FATORES DE TEXTUALIDADE Prof. Daniel Glaydson Ribeiro IFPI Campus Cocal
  • 2. FATORES DE TEXTUALIDADE O texto é a unidade básica de manifestação da linguagem (KOCH, 1996). O que o define não é sua extensão, mas o fato de ser uma unidade de significação em relação ao contexto. Um texto possui uma unidade de sentido, não pode ser apenas um amontoado de palavras ou frases desconectadas. A organização e inter-relação de ideias envolve aspectos internos e externos ao texto. Tais aspectos afetam a produção e recepção de textos e são chamados de fatores de textualidade.
  • 3. FATORES DE TEXTUALIDADE O texto é a unidade básica de manifestação da linguagem (KOCH, 1996). O que o define não é sua extensão, mas o fato de ser uma unidade de significação em relação ao contexto. Um texto possui uma unidade de sentido, não pode ser apenas um amontoado de palavras ou frases desconectadas. A organização e inter-relação de ideias envolve aspectos internos e externos ao texto. Tais aspectos afetam a produção e recepção de textos e são chamados de fatores de textualidade.
  • 4. FATORES DE TEXTUALIDADE I. COESÃO II. COERÊNCIA III. INTENCIONALIDADE IV. ACEITABILIDADE V. INFORMATIVIDADE VI. SITUACIONALIDADE VII. INTERTEXTUALIDADE
  • 5. O som protoindo-europeu Teks* é algo mais que uma raiz, é um abissal rizoma: dele brotaram nada menos que as palavras texto, contexto, pretexto, assim como técnica, tecnologia e até as placas tectônicas (cujo movimento é a causa dos terremotos e das erupções vulcânicas), e ainda as palavras arquitetura e “cibertetura”, conforme o neologismo proposto por Derrick de Kerckhove (2001, p. 70). Portanto, todas estas palavras e suas variações rebentam da arcaica atividade têxtil: tecer, tear, fabricar ou coser fios, tecidos, tapetes, a atividade ou a arte da tapeçaria e da tessitura, aquela com que Penélope preenchia o dia para destecer durante a noite, à longa espera do amor de Odisseu.
  • 6. Visão de mundo: valores e ideologias Conhecimento de mundo Pode ser explícita Ou implícita (tácita)
  • 7. “A coesão ocorre quando a INTERPRETAÇÃO de algum elemento no discurso é dependente da de outro. Um PRESSUPÕE o outro, no sentido de que não pode ser efetivamente decodificado a não ser por recurso ao outro” Cohesion in English (1976) HALIDAY & HASAN COESÃO
  • 8. COESÃO I. COESÃO REFERENCIAL • Por retomada (anáfora) ou antecipação (catáfora) • Gramatical (pronomes, artigos, verbos...) • Lexical (substituições, elipses...) II. COESÃO SEQUENCIAL • Por conexão (conjunções, preposições...) • Por justaposição (operadores de sequenciação) TIPOS DE
  • 9. HIPÔNIMO = vocábulo de sentido mais específico em relação ao sentido de um outro vocábulo, mais geral. EXEMPLO: Hoje os vendedores retomaram suas atividades. Cansados das vendas virtuais, os trabalhadores estavam esperançosos. HIPERÔNIMO = vocábulo de sentido mais genérico em relação a outro. SUBSTITUIÇÕES
  • 10. COESÃO I. COESÃO REFERENCIAL • Por retomada (anáfora) ou antecipação (catáfora) • Gramatical (pronomes, artigos, verbos...) • Lexical (substituições, elipses...) II. COESÃO SEQUENCIAL • Por conexão (conjunções, preposições...) • Por justaposição (operadores de sequenciação) TIPOS DE
  • 11. I. COESÃO REFERENCIAL • Por retomada (anáfora) ou antecipação (catáfora) • Gramatical (pronomes, artigos, verbos...) • Lexical (substituições, elipses...) II. COESÃO SEQUENCIAL • Por conexão (conjunções, preposições...) • Por justaposição (operadores de sequenciação) Em obra que se tornou clássica sobre o assunto, Halliday & Hasan (1976) apresentam o conceito de coesão textual, como um conceito semântico que se refere às relações de sentido existentes no interior do texto e que o definem como um texto. Segundo eles, “a coesão ocorre quando a interpretação de algum elemento no discurso é dependente da de outro. Um pressupõe o outro, no sentido de que não pode ser efetivamente decodificado a não ser por recurso ao outro”. A coesão textual (1989) INGEDORE VILLAÇA KOCH
  • 12. Em obra que se tornou clássica sobre o assunto, Halliday & Hasan (1976) apresentam o conceito de coesão textual, como um conceito semântico que se refere às relações de sentido existentes no interior do texto e que o definem como um texto. Segundo eles, “a coesão ocorre quando a interpretação de algum elemento no discurso é dependente da de outro. Um pressupõe o outro, no sentido de que não pode ser efetivamente decodificado a não ser por recurso ao outro”. A coesão textual (1989) INGEDORE VILLAÇA KOCH I. COESÃO REFERENCIAL • Por retomada (anáfora) ou antecipação (catáfora) • Gramatical (pronomes, artigos, verbos...) • Lexical (substituições, elipses...) II. COESÃO SEQUENCIAL • Por conexão (conjunções, preposições...) • Por justaposição (operadores de sequenciação)
  • 13. I. COESÃO REFERENCIAL • Por retomada (anáfora) ou antecipação (catáfora) • Gramatical (pronomes, artigos, verbos...) • Lexical (substituições, elipses...) II. COESÃO SEQUENCIAL • Por conexão (conjunções, preposições...) • Por justaposição (operadores de sequenciação) “É feito por conectores ou operadores discursivos, que são palavras ou expressões responsáveis pela concatenação, pela criação de relações entre os segmentos do texto. São exemplos de operadores: então, portanto, já que, com efeito, porque, ora, mas, assim, daí, dessa forma, isto é.” (PLATÃO; FIORIN, 1999, p. 374)
  • 14.
  • 15. II. COESÃO SEQUENCIAL • Por conexão (conjunções, preposições...) • Por justaposição (operadores de sequenciação) “É feito por conectores ou operadores discursivos, que são palavras ou expressões responsáveis pela concatenação, pela criação de relações entre os segmentos do texto. São exemplos de operadores: então, portanto, já que, com efeito, porque, ora, mas, assim, daí, dessa forma, isto é.” (PLATÃO; FIORIN, 1999, p. 374) EXEMPLOS: Embora o Dec. 9.758/19 pareça útil por enxugar o uso dos pronomes de tratamento, apesar de reforçar o empobrecimento da língua. Embora o Dec. 9.758/19 pareça útil por enxugar o uso dos pronomes de tratamento, ele apenas reforça o empobrecimento da língua.
  • 16. II. COESÃO SEQUENCIAL • Por conexão (conjunções, preposições...) • Por justaposição (operadores de sequenciação) “Nesse caso, a coesão se faz pelo estabelecimento da sequência do texto, que é organizada com ou sem sequenciadores. Quando o texto se organiza sem sequenciadores, cabe ao leitor reconstruir, com base na sequência, os operadores discursivos que não estão presentes na superfície textual.” (PLATÃO; FIORIN, 1999, p. 381-382) EXEMPLOS: a Esta pesquisa tem como objetivos específicos: caracterizar a gestão fiscal no Brasil e os desafios municipais; analisar o impacto da complexidade legislativa no tocante à gestão fiscal; e avaliar variáveis de desempenho. a Esta pesquisa tem como objetivos específicos: primeiramente, caracterizar a gestão fiscal no Brasil e os desafios municipais; em seguida, analisar o impacto da complexidade legislativa no tocante à gestão fiscal; e, por fim, avaliar variáveis de desempenho.
  • 17. “A coerência está diretamente ligada à possibilidade de se estabelecer um sentido para o texto, ou seja, ela é o que faz com que o texto faça sentido para os usuários, devendo, portanto, ser entendida como um princípio de interpretabilidade, ligada à inteligibilidade do texto numa situação de comunicação e à capacidade que o receptor tem para calcular o sentido deste texto.” (KOCH; TRAVAGLIA, 2001, p. 21) COERÊNCIA
  • 18. FATORES DE TEXTUALIDADE Prof. Daniel Glaydson Ribeiro IFPI Campus Cocal
  • 19.
  • 20. “A palavra coerência, da mesma família de aderência e aderente, provém do latim cohaerentia (formada do prefixo co = junto com + o verbo haerere = estar preso). Significa, pois, conexão, união estreita entre várias partes, relação entre ideias que se harmonizam, ausência de contradição.” Lições de texto (1997) PLATÃO & FIORIN COERÊNCIA
  • 21. TIPOS DE I. SINTÁTICA II. SEMÂNTICA III. PRAGMÁTICA IV. ESTILÍSTICA V. GENÉRICA VI. TEMÁTICA COERÊNCIA
  • 22. TIPOS DE COERÊNCIA SINTÁTICA: refere-se aos meios sintáticos para expressar a coerência semântica como, por exemplo, os conectivos, o uso de pronomes, etc. Exemplo de incoerência sintática: “No caso de uma pesquisa onde as hipóteses iniciais não se comprovem, deve-se ter a ética de não forçar os resultados.”
  • 23. TIPOS DE COERÊNCIA SEMÂNTICA: refere-se à relação entre significados dos elementos das frases na sequência de um texto (coerência local) ou entre os elementos do texto como um todo (coerência global). Exemplo de incoerência semântica local: “Solicito uma primeira oportunidade de emprego, pois garanto que demonstrarei toda a minha experiência profissional.”
  • 24. TIPOS DE COERÊNCIA PRAGMÁTICA: “depende de como os falantes entendem a situação comunicativa, do que sabem previamente a respeito de seus interlocutores e, também, dos seus conhecimentos de mundo e de língua” (MARINHO, 2020). Retomando o exemplo de incoerência semântica, para repensá-lo à luz da pragmática: “Solicito uma primeira oportunidade de emprego, pois garanto que demonstrarei toda a minha experiência profissional.”
  • 25. TIPOS DE COERÊNCIA ESTILÍSTICA: o emissor deve utilizar em seu texto (oral ou escrito) elementos linguísticos (léxico e tipos de estruturas) pertencentes ou constitutivos do mesmo estilo ou registro linguístico. Exemplo de incoerência estilística: “Sem mais para o momento, elevamos nossos votos de estima e camaradagem.”
  • 26. TIPOS DE COERÊNCIA GENÉRICA: trata-se da adequação enunciativa ao gênero textual em uso, pois os gêneros textuais exigem uma relativa estabilidade em sua estrutura, assim como em seu tema e estilo textual. Exemplos de incoerência genérica: ➢ Confundir a carta comercial com o ofício; ➢ Confundir a resenha com o resumo.
  • 27. TIPOS DE COERÊNCIA TEMÁTICA: requer que todos os enunciados do texto estejam vinculados ao tema central, com exceção apenas de explicações secundárias. Exemplos de incoerência temática: ➢ Fugir (ou apenas tangenciar) o tema; ➢ Gerar expectativas introdutórias que não serão cumpridas pelo texto.