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INOVAÇÃO SISTEMÁTICA
Base - TRIZ
VISÃO GERAL
1
José Jorge Monteiro
2015
Objetivos
 Apresentar conceitos básicos da TRIZ & Inovação
Sistemática
 Apresentar aplicações típicas
 Apresentar interação com as áreas de incremento de
qualidade e produtividade, desenvolvimento de
produtos e propriedade intelectual/patentes
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
2
Roteiro
 O que é e o que esperar da TRIZ
 Breve histórico
 Informação geral TRIZ & Inovação Sistemática
 Conceitos básicos
 Inovação Sistemática para solução de problemas
 Ciclos básico & avançado
 Aplicações típicas
 Avaliação & Priorização
 Inovação Sistemática-desenvolvimento de novos
produtos
 Integração c/a propriedade intelectual /patentes
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
3
Por que TRIZ?
 “TRIZ é para aqueles que reconhecem a
importância da inovação.”
 “Se você não sabe porque a inovação é
importante, você não precisa da TRIZ,
...
....
......
..........
.................
Ainda!
(Adap. de Mann)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
4
TRIZ? O que significa?
 “Teoria da Solução Inventiva de Problemas”
 Adaptação da expressão russa original “Teoria
Reschenija Isobetratelskih Zadach”
 Método e conjunto de ferramentas visando a
possibilitar que qualquer pessoa possa utilizar a
lógica aplicada pelos inventores naturais à
solução de problemas complexos
 É o resultado da pesquisa em milhares de
patentes reais, a partir das quais foram derivados
seus conceitos básicos.
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
5
Você precisa...?
 1-...pensar de forma mais clara e intensa?
 2-...tornar-se mais inovador de uma forma sistemática?
 3-...identificar novas formas de usar sistemas já existentes?
 4-...inventar novos sistemas e descobrir as próximas gerações de
sistemas atuais?
 5-...gerar novas oportunidades de patentes e/ou modelos de
utilidades? ... ou fortalecer e defender suas patentes existentes?
 6-...identificar e usar os recursos disponíveis?
 7-...gerar maior número, em menor tempo, de alternativas
inovadoras aproveitáveis?
 8-...melhorar sistemas existentes pelo aumento da sua idealidade
através de redução de custos, remoção de ameaças ou efeitos
negativos e aumento de benefícios?TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
6
 SIM, A INOVAÇÃO SISTEMÁTICA BASE TRIZ PODE
AJUDÁ-LO E GUIÁ-LO NESTES OBJETIVOS!
 AS FERRAMENTAS TRIZ ATUAM COMO
VERDADEIRA BÚSSOLA NA BUSCA POR NOVAS
SOLUÇÕES INVENTIVAS NAS MAIS VARIADAS
SITUAÇÕES EM QUE ISTO SEJA IMPERATIVO!
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
7
O que não devo esperar ao usar a TRIZ?
o Resolver absolutamente todo e qualquer problema,
embora TRIZ ajude na maioria deles
o Reduzir ou substituir o esforço mental
o Receber indicação automática de qual ferramenta
utilizar
o Fornecimento de soluções prontas
(Adap. de Gadd)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) (Nov/2014)
8
Resumo Consolidado das
Oportunidades com a
Inovação Sistemática
-base TRIZ
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
9
Oportunidades Consolidadas com a
Inovação Sistemática – base TRIZ
 1.Buscar soluções inovadoras e mais eficazes para os
problemas usuais e complexos;
 2.Aumentar significativamente o número de alternativas
para a solução de problemas;
 3.Superar o processo de tentativa e erro que desperdiça
recursos e tempo;
 4.Reduzir o tempo gasto com a busca de soluções
alternativas;
 5.Gerar alternativas de solução com maior
sustentabilidade;
.
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
10
Oportunidades Consolidadas com a
Inovação Sistemática – base TRIZ (cont.)
 6.Desenvolver produtos/ sistemas explorando as leis
de evolução para gerar também o plano de
exploração futura;
 7.Aumentar o potencial de aprovação nas suas
propostas de patentes e modelos de utilidade;
 8.Defender-se da competição enriquecendo e
aumentando a abrangência de suas
reivindicações ao tratar a propriedade intelectual;
 9.Aumentar o valor potencial e proteção de seus
ativos intangíveis.
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
11
Impacto Prático Final da TRIZ
(Adapt. de McEntire)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
12
Aplicações Típicas da Inovação
Sistemática – Base TRIZ
Solução de
problemas
Propriedade
Intelectual
(patentes)
Inovação
sistemática
– base TRIZ
Novos
produtos &
sistemas
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
13
Breve histórico
 >1946: Genrich Altschuller, cidadão da antiga URSS, já inventor, começa a tentar
desenvolver um método para tornar o processo de invenção possível a todos.
Com colaboradores, examina milhares de patentes russas, a partir das quais extrai
os princípios práticos que suportariam tal método.
 1950: Altschuller é preso e condenado a 25 anos de prisão em função de carta
escrita a Stalin em 1948, criticando a forma como a inovação era tratada na
antiga União Soviética e propondo a utilização de sua teoria. É solto cerca de 1,5
anos após a morte de Stalin.
 1956: Altshuller e Shapiro publicam o primeiro artigo mencionando a TRIZ
(Psychology of Inventive Creativity).
 1961: Altshuller publica o seu primeiro livro sobre a TRIZ (How to Learn to Invent)
 1969: Altshuller publica novo livro (Algorithm of Inventing) consolidando os 40
princípios inventivos e o primeiro algoritmo para solução de problemas complexos.
 1990: Pesquisadores e especialistas na TRIZ começam a introduzi-la ao resto do
mundo.
 >1993: TRIZ é aceita em empresas como Boeing, Ford, Procter and Gamble,
Motorola, Hitachi, Siemens, Mitsubishi, LG, Sansung ...
 1998: Altschuller morre na Russia.
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
14
Empresas Usuárias & Projetos que
sabidamente utilizaram a TRIZ
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
15
Empresas Projetos
(Adapt. de Pascal Sire & Silverstein-DeCarlo-Slocum)
. Sutures
. Blood Unit Tracking
. Disk drive research
. Ration heating for soldiers
Solução de Problemas
Visão Geral
Tradicionalmente a solução de problemas ocorre por 3 vias:
 Um momento genial (rara)
 Tentativa & erro (naturalmente caótica, consumidora de
tempo, não cobre todos os aspectos críticos, a exemplo do
“brainstorm”; mais comum)
 Abordagem sistemática, iniciando pela análise do problema
(a exemplo da Inovação Sistemática)
(ref.: The Society of Systematic Innovation)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
16
TRIZ x OUTRAS METODOLOGIAS
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
17
0
2
4
6
8
10
12
OUTROS
TRIZ
...e a Inovação Sistemática?
 Ciclo de estágios progressivos partindo da análise do problema e indo
até a avaliação das soluções propostas; combina estágios de
pensamento convergente e divergente.
 Processo permite ser registrado e revisitado, se ou quando necessário.
 Processo permite identificar novas oportunidades de inovação de
forma sistemática, ou seja, é pró ativo e não somente reativo.
 Combina ferramentas e métodos não TRIZ com ferramentas e método
TRIZ.
 TRIZ é uma parte significativa da “IS” mas não todo o conjunto,
principalmente nas etapas de análise e avaliação.
 Existem outras ferramentas que também compõem o universo IS
(p.ex., Pensamento Lateral- De Bono; Mindmapping; Programação
Neurolinguística; Biomimética; Análise Pugh).
 De rápida adaptação se já existe base metodológica em uso, como o
PDCA ou o Six Sigma, da qualidade.
(Ref.: Darrell Mann & The Society of Systematic Innovation)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
18
CONVERGENTEDIVERGENTE DIVERGENTE
DEFINIÇÃO
SELEÇÃO &
TESTE DE
FERRAMENTAS
GERAÇÃO DE
SOLUÇÕES
AVALIAÇÃO
SITUAÇÃO SITUAÇÃO
CORRETA
SOLUÇÕES
CANDIDATAS
MELHORES
SOLUÇÕES
IDEIAS
PRELIMI-
NARES
Fluxo Típico da Inovação Sistemática
(baseado em Mann & Gadd)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
CONVERGENTE
TRIZ
CONCEITOS BÁSICOS
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
20
Conceitos básicos – TRIZ (conf. Altschuller)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
21
Solução das
contradições
técnicas e físicas
Evolução dos
sistemas
Sistema ideal e
solução ideal
A metodologia TRIZ se
baseia em 3 princípios
críticos
Conceitos Básicos-Idealidade
(ref.: Fey & Rivin)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
22
(máx. de funções com custo mínimo e sem efeitos indesejáveis)
Conceitos Básicos-Inércia Psicológica
(Adap. de Silverstein, DeCarlo & Slocum)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
23
Conceitos Básicos-
Abordagem usual x TRIZ
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
24
(Ref.: Silverstein, DeCarlo & Slocum)
Conceitos Básicos - PRISMA DA TRIZ
(em algum lugar alguém já resolveu problema similar ao seu)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
25
(Ref.: Mann)
Conceitos Básicos - Níveis Inventivos
(conf. Altschuller)
Nível Grau de
Inventividade
(Conf. Altschuller) Características e participação no
universo de patentes pesquisadas
N#1 Solução
aparente
Solução utiliza conhecimentos disponíveis na
mesma área de origem do problema;
conhecimento pessoal
32%
N#2 Melhoria leve Solução elimina contradição técnica
(conhecimento dentro da mesma empresa).
45%
N#3 Melhoria
robusta
Solução elimina contradição física (conhecimento
fora da empresa mas na mesma indústria).
18%
N#4 Novo
conceito
Solução gera novas tecnologias, utilizando
conhecimentos de áreas diferentes daquela da
origem do problema (outra indústria).
4%
N#5 Descoberta Descoberta de novos fenômenos 1%
Alvo da TRIZ se concentra nos níveis #2 ao #4.
No nível #1, apenas se o usuário pretender avaliar soluções inovadoras,
adicionais àquelas já prontamente disponíveis, e houver tempo para tal.
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
26
Conceitos Básicos - Conflitos
 TRIZ procura identificar os conflitos presentes e
os utiliza como portas de acesso para
soluções inovadoras.
 Soluções de compromisso (acomodação;
“trade-offs”) não são aceitas; o resultado ideal
é o alvo.
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
27
Conflito: Contradição Técnica
Variável ou parâmetro que
se deteriora
(Custo)
(Qualidade)
(Peso)
Variável ou parâmetro que
queremos melhorar
(Qualidade)
(Produtividade)
(Potência)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
28
Exemplos de Contradições Técnicas
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
29
CONTRADIÇÕES TÉCNICAS TÍPICAS
Parâmetro a melhorar Parâmetro que
deteriora
Potência Peso
Produtividade Precisão
Qualidade Custo
Velocidade Qualidade
Confiabilidade Produtividade
Conflito: Contradição Física
...o parâmetro “X”
precisa ter um
comportamento
específico!
...o parâmetro “X”
também precisa ter
comportamento
oposto ao anterior!
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
30
Para solucionar o problema...
Exemplos de Contradições Físicas
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
31
CONTRADIÇÕES FÍSICAS TÍPICAS
Estado da variável Estado oposto da mesma
variável
Condutor Isolante
Líquido Sólido
Presente Ausente
Lento Rápido
Rígido Macio
Inovação Sistemática
TRIZ4BR (por J. Jorge Monteiro) (Nov/2014)
32
Inovação Sistemática – Solução de Problemas
(Baseado em Mann & Gadd)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
33
Inovação Sistemática
Ciclo básico (rápido)
Definição do
problema
(Resultado
final ideal;
contexto,
recursos);
+ Ideias
preliminares
Ferramentas
Básicas
(Contradições
Técnicas e
Físicas =>
MATRIZ &
PRINCíPIOS DE
SEPARAÇÃO)
Ciclo avançado
Definição
avançada
(ANÁLISE
FUNCIONAL
& S.A.O)
Ferramentas
avançadas
(76 SOL.
PADRÃO;
SIMPLIFICAÇÃO;
BANCO DE
EFEITOS;
BANCO DE
PATENTES)
Teste dos
GATILHOS
INVENTIVOS
Visão Futura
(TENDÊNCIAS
DE
EVOLUÇÃO)
Avaliação
de
propostas
contra
idealidade
+
priorização
Básico: abordagem rápida e mais generalista.
Avançado: abordagem mais profunda; permite prever ou acelerar cenários futuros de
evolução. Maior no. de ferramentas embora algumas possuam caráter claramente
redundante.
Nota: Exceto pelos estágios de Definição, seguido da Seleção das ferramentas e Avaliação final (nesta ordem), a
sequência das ferramentas é sugerida e pode ser alterada conf. conveniência do usuário. A estrutura pretende
apenas facilitar o uso por usuários iniciantes.
INOVAÇÃO SISTEMÁTICA -Seguindo o fluxo sugerido
 CICLO BÁSICO
 Definição Básica ...
 Ferramentas Básicas & Geração de soluções ...
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
34 Inovação Sistemática
Ciclo básico (rápido)
Definição do
problema
(Resultado final
ideal; contexto,
recursos);
+ Ideias
preliminares
Ferramentas
Básicas
(Contradições
Técnicas e Físicas
=> MATRIZ &
PRINCíPIOS DE
SEPARAÇÃO)
Inovação Sistemática – Mapa Detalhado Orientativo
(Baseado em Mann & Gadd & Benius)
TRIZ@BR
Definição: Resultado Final Ideal
-Qual é o resultado final ideal?
-O que nos impede de alcançar o resultado ideal?
-O que realmente queremos?
-Qual é o resultado principal desejado?
-Benefícios desejáveis?
-Benefícios necessários?
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
36
(Ref.: Oxford Creativity)
IDÉIAS PRELIMINARES
 Listar simplesmente na fase de Definição.
 Não criticar
 Identificar como preliminar
 Muitas vezes ajudam a identificar as contradições
presentes na situação alvo
 Avaliar ao final contra critérios de idealidade
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
37
Definição: Mapa de Contexto (exemplo)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
38
passado presente futuro
Super- sistema CAMPO
ABERTO
/PLANÍCIE
FLORESTA CASA
sistema SEMENTE ÁRVORE
(Problema)
MOBILIÁRIO
Sub-sistema DNA FOLHAS
RAÍZES
FIBRA
TRIZ4BR (por J. Jorge Monteiro) (Nov/2014)
39
Definição: MAPA DE RECURSOS DISPONÍVEIS
(orientação)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
40
Passado
(antes)
Presente
(durante)
Futuro
(após)
Super-
sistema
PLANÍCIE Escala MACRO (floresta) CASA
sistema SEMENTE Escala do Sistema (árvore)
-Ferramentas, objetos
-Ambiente
-Funcional (sist. E seus arredores podem realizar função
adicional)
-Energia disponível: qquer tipo: mec., térm., mag., elétr., quím.,
força, ação, etc...
-Informação: info. adicional sobre o sistema, conhecimento
acumulado, tecnologia, manuais, desenhos, etc...
-Substâncias: qquer tipo de material dos quais o sist. e seus
arredores sejam compostos.
-Espaço: espaço livre, não ocupado no sist. E seus arredores.
-Tempo: qquer intervalo durante cada ciclo do processo que
não esteja totalmente utilizado.
-Efeitos físicos, químicos, geométricos, biológicos... presentes
MOBILIÁ-
RIO
Sub-
sistema
DNA Escala micro (folhas, raízes) FIBRA
Ferramentas Básicas
 Matriz de Contradições
 Princípios de Separação
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
41
Ferramentas Básicas-
Matriz de Contradições (Tradicional)
(39 Parâmetros x 40 Princípios Inventivos)
VERSÃO ELETRÔNICA: triz40.com/TRIZ_GB.php
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
42
(6 pares de contradições identificados na Matriz Tradicional – células Verdes)
Contradições Técnicas Típicas
CONTRADIÇÕES TÉCNICAS TÍPICAS
Parâmetro a
melhorar
Parâmetro que
deteriora
Princípios Inventivos sugeridos pela Matriz
de Contradições tradicional
Potência(21) Peso(1) 8 (anti-weight) ; 36 (phase transitions); 38 (accelerated
oxidation); 31(porous materials)
Produtividade(39) Precisão(29) 18 (mechanical vibration) ; 10 (prior action) ; 32
(colour changes) ;1 (segmentation)
Qualidade (29) Custo(33) (Nota 1) 1; 32; 35 (parameter changes); 23 (feedback)
Velocidade(9) Qualidade(13) (Nota 1) 28 (replace mechanical syst.); 33 (homogeneity); 1;
18
Confiabilidade(27) Produtividade(39) 1; 35; 29 (pneumatics & hydraulics); 38
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
43
Nota 1: ”Qualidade” e “Custo” são parâmetros que não estão na matriz diretamente expressos .
É preciso especificar mais o caso em análise e achar a melhor correspondência para cada um deles.
Ex.: Qualidade poderia corresponder a: “forma” (12), ou “estabilidade da composição do objeto” (13), ou “intensidade de
iluminação” (18), ou “perda de substância” (23), ou “perda de informação” (24), ou “precisão de medição” (28), ou “precisão
na fabricação” (29)
Ex.: Custo poderia corresponder a: “facilidade de fabricação” (32), ou “facilidade de operação” (33), ou “facilidade de reparo”
(34), ou “Complexidade do dispositivo” (36)
Nota 2: uma mesma situação pode ser traduzida por vários pares de parâmetros/variáveis tornando mais ampla e rica a
procura por soluções inventivas.
Exemplos de uso prático dos
princípios inventivos sugeridos
 POTÊNCIA x PESO
 8 (anti-weight): balões com ar quente ou Hélio
 36 (phase transitions): calor latente durante fusão ou ebulição
 38 (accelerated oxidation): tratar feridas com oxigênio em alta pressão para
matar bactérias anaeróbicas e acelerar cura
 31 (porous materials): abrir buracos na estrutura para torná-la mais leve
 PRODUTIVIDADE x PRECISÃO
 18 (mechanical vibration): vibrador elimina espaços vazios no concreto recém
aplicado
 10 (prior action): copos de bebidas pré-resfriados; selos com pré-aplicação do
adesivo
 32 (colour change): uso de substância sensível a temperatura nos rótulos de
produtos alimentícios para indicar quando temperatura adequada ao
consumo for atingida.
 1 (segmentation): sistema de combustão com múltiplas zonas
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
44
Exemplos de uso prático dos princípios
inventivos sugeridos (cont.)
 QUALIDADE x CUSTO
 35 (parameter change): transportar gás liquefeito para diminuir volume
ocupado; elevar temperatura para mudar características magnéticas do
material.
 23 (feedback): termostato controla temperatura desejada
 VELOCIDADE x QUALIDADE
 28 (replace mechanical syst.): discagem telefônica acionada por voz;
sensor de movimento substitui interruptor.
 33 (homogeneity): usar gelo feito com a mesmo fluido correspondente à
bebida
 CONFIABILIDADE x PRODUTIVIDADE
 29 (pneumatics & hydraulics): assentos cheios de gel se adaptam ao
usuário
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
45
Caso: Sistema produtivo contínuo
Ao tentar aumentar a produção do sistema
gero produto fora da especificação
(relações conflitantes)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
46
Ex. Sist. Produtivo contínuo
Relações conflitantes adicionais
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
47
Sist. Produtivo contínuo
Princípios inventivos sugeridos pela Matriz
Tradicional a partir das relações conflitantes
TRIZ4BR (por J. Jorge Monteiro)
48
Sist. Produtivo contínuo
Princípios inventivos sugeridos pela Matriz-2010
(Mann) a partir das relações conflitantes
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
49
#Além da Tradicional e da 2010, há ainda a Matriz BIOTRIZ que foca somente
princípios inventivos já utilizados pela natureza (ref. Bogatyrev & Bogatyreva).
Tratando as Contradições Físicas
CONTRADIÇÕES FÍSICAS TÍPICAS
Estado da
variável
Estado oposto da
mesma variável
Princípios Inventivos de
Separação sugeridos
Condutor Isolante Conforme o contexto
Líquido Sólido Conforme o contexto
Presente Ausente Conforme o contexto
Lento Rápido Conforme o contexto
Rígido Macio Conforme o contexto
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
50
Teste para contexto:
-Precisamos que variáveis tenham
características opostas...
... no mesmo momento (quando)? (ex.NÃO)
... no mesmo espaço/local (onde)? (ex.SIM)
... na mesma condição (se)?
... Separação por escala ou sistemas e sub-sistemas!
Contextos de Separação x
Princípios Inventivos
Contexto Princípios Inventivos de Separação Sugeridos
No tempo 1; 7; 9; 10; 11; 15; 16; 18; 19; 21; 24; 26; 27; 29;
34; 37
No espaço 1; 2; 3; 4; 7; 13; 14; 17; 24; 26; 30; 40
Por condição 28; 29; 31; 32; 35; 36; 38; 39
Por escala ou sistemas Super-system: 5; 6; 12; 22; 33; 40
Sub-system: 1; 3; 24; 27
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
51
Nota: são os mesmos 40 princípios inventivos que constam na Matriz
de Contradições, porém agora selecionados conforme o contexto
de separação identificado.
No ex. dos pilares, a resposta à pergunta teste TEMPO foi “SIM”, logo é
possível separar no tempo & NÃO no espaço (slide anterior)
=> há separação no tempo !
Sist. Produtivo contínuo
Contradições Físicas
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
52
No caso em avaliação, fica claro que para aumentar a produtividade do
sistema produtivo (maior quantidade de produto no mesmo período de
tempo) é necessário que o processamento seja RÁPIDO/ACELERADO,
enquanto para garantir a qualidade do produto final precisamos que o
processamento seja LENTO.
No teste de contexto o sistema indica que precisa ser rápido & lento ao
mesmo tempo (em separação por tempo) e que também precisa sê-lo em
seções diferentes do sistema (há separação no espaço)
INOVAÇÃO SISTEMÁTICA – prosseguindo no fluxo
sugerido
 CICLO AVANÇADO
 Definição Avançada ...
 Ferramentas Avançadas & Geração de Soluções
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
53
Inovação Sistemática
Ciclo avançado
Definição
avançada
(ANÁLISE
FUNCIONAL &
S.A.O)
Ferramentas
avançadas
(76 SOL. PADRÃO;
SIMPLIFICAÇÃO;
BANCO DE EFEITOS;
BANCO DE
PATENTES)
Teste dos
GATILHOS
INVENTIVOS
Visão Futura
(TENDÊNCIAS
DE EVOLUÇÃO)
Ciclo avançado
 A partir da Análise Funcional e S.A.O.
(sujeito-ação-objeto) é possível obter
informações mais detalhadas sobre a
situação (problema) em avaliação, as
funções críticas, e usar ferramentas
adicionais focadas nos pontos
problemáticos.
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
54
Inovação Sistemática – Mapa Detalhado Orientativo
(Baseado em Mann & Gadd & Benius)
TRIZ@BR
Definição Avançada- Análise Funcional &
S.A.O (sujeito-ação-objeto) (Ex.)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
56
AZUL: OK; VERMELHO: ameaça; PRETO: excessivo;
TRACEJADA: insuficinente
S.A.O. (relações sujeito-ação-objeto) (Ex.)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
57
Permite localizar onde estão os focos e relações com efeito indesejado e/ou
insuficiente para tratamento.
Ferramentas Avançadas – Trimming
(simplificação/eliminação)
 @Verificação sistemática das oportunidades para simplificação/eliminação,
focando as situações / relações problemáticas identificadas no S.A.O.
 1-Realmente precisamos do agente (sujeito)?... NÃO => TRIM! (se SIM=>NA)
 2-Realmente precisamos do objeto sobre o qual ele age?...NÃO => TRIM!
 3-Realmente precisamos da função que o agente desempenha?
...NÃO=>TRIM!
 4-Poderia o objeto desempenhar a função ele mesmo? ... SIM => TRIM!
 5-Poderia um outro agente (sujeito) desempenhar aquela função?
... NÃO=> NA (se SIM=> TRIM!)
 6-Poderia um recurso disponível desempenhar aquela função?
... NÃO=> NA
 7-Poderíamos eliminar o agente (Sujeito) após ele desempenhar a função?
... Sim => TRIM (identificar quando!)
 8-Poderíamos eliminar qualquer parte ou característica danosa do agente e
manter a parte útil? ... SIM=> TRIM! (identificar parte ou característica!)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
58
SUJEITO objetoAÇÃO
Ferramentas Avançadas
Oxford- Soluções Padrão
(Adap. De Gadd)
TIPO DE
SITUAÇÃO no
S.A.O.
AMEAÇA
Estratégias para os Princípios
Inventivos
ELIMINAR; BLOQUEAR;
TRANSFORMAR; CORRIGIR
INSUFICIÊNCIA
SUBSTITUIR COMPONENTES; SUBST. AÇÃO; ADICIONAR ALGO AOS
COMPONENTES; MUDAR /EVOLUIR COMPONENTES;
MELHORAR AÇÕES
MEDIÇÃO
ALTERAR SISTEMA PARA DISPENSAR MEDIÇÃO; MEDIR UMA CÓPIA;
INTRODUZIR SUBSTÂNCIA QUE INTRODUZ UMA MARCA INTERNA OU
EXTERNA
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
59
NOTA: São os mesmos 40 princípios inventivos da Matriz,
recombinados em função do tipo de relação problemática
identificada no S.A.O. e da estratégia.
A partir do tipo de situação identificada no S.A.O.:
Ferramentas Avançadas-
Gatilhos Inventivos
• Tempo: instantâneo x eterno
• Custo: gratuito x extremamente caro
• Espaço: invisível x onipresente
Exagero
ZERO  INFINITO
Pequenos
seres
inteligentes
TRIZ@R (por J. Jorge Monteiro)
60
Modelar situação amplificando a
interface com o problema até o
nível das moléculas ou partículas e
as características necessárias para
a solução.
Ferramentas Avançadas-
Banco de efeitos físicos, químicos & biológicos
 A-O que queremosremos? (Ex.: remover água de recipiente!)
 B-Traduzir para conceito geral: Ex.: “MOVE LIQUID”
 C-Consultar bando de efeitos físicos, químicos, biológicos... (ver ref.)
 D-Identificar no banco todos os efeitos já utilizados para mover
líquidos em vários campos de atuação (Ex.: acoustic cavitaion
...boiling ...coanda effect ...electro-osmosis ...evaporation ...funnel
effect ...ultrasonic vibrations...)
 Suas ideias + as ideias de todos + soluções utilizadas pela Natureza!
 “alguém, em algum lugar, já resolveu problema similar ao seu!”
Ref.: OXFORD CREATIVITY, TRIZ Effects Database- disponível na Internet em www.triz.co.uk/cp12.php
Ref.: AULIVE, Production Inspiration- banco de dados de efeitos técnicos- disponível na Internet em
www.productioninspiration.com
Ref.:BIOMIMICRY 3.8, AskNature- banco de dados de efeitos naturais- disponível na Internet em
www.asknature.org
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
61
Ferramentas Avançadas –
Tendências de Evolução (tradicional)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
62
TENDÊNCIAS
IDEALIDADE
CRESCENTE
ESTÁGIOS DE
EVOLUÇÃO
(CURVAS –S)
SEGMENTAÇÃO
CRESCENTE
EVOLUÇÃO
NÃO UNIFORME
DAS PARTES
AJUSTE &
DESAJUSTE DE
PARTES
REDUÇÃO DO
ENVOLVIMENTO
HUMANO
(AUTOMAÇÃO)
SIMPLICIDADE
=>
COMPLEXIDADE
=>
SIMPLICIDADE
CRESCENTE
DINAMISMO E
CONTROLE
Tendências de evolução (Versão Mann)
TENDÊNCIAS
DE
EVOLUÇÃO
(REF. Mann)
RELACIONADAS
POR ESPAÇO
RELACIONADAS
POR TEMPO
RELACIONADAS
POR INTERFACE
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
63
LINHAS DE
EVOLUÇÃO
(ESPAÇO)
LINHAS DE
EVOLUÇÃO
(TEMPO)
LINHAS DE
EVOLUÇÃO
(INTERFACE)
Reorganizadas por famílias relacionadas a
Espaço x Tempo x Interface
Superfície
lisa
Superfície com
protuberâncias
em 2D
Superfície
áspera 3D
Superfície
áspera +
elementos
ativos
Ferramentas avançadas –
Linhas de Evolução
(adap. De Mann)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
64
25%
50%
75%
100%
Imóvel
Articulado
Multi
articulado
SEGMENTAÇÃO SUPERFICIAL
FLEXIBILIDADE CRESCENTE
17%
34%
50%
100%
67%
83%
Elástico
Líquido-
-Gás
Campo
Mapa de Evolução
Situação atual x Sit. Futura (Ex.)
(adap. de Mann)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
65
Área entre curvas mostra oportunidades potenciais identificadas
para um determinado produto ou sistema.
Seguindo os estágios sugeridos:
 Avaliação & priorização das soluções.
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
66
Inovação Sistemática
Avaliação de
propostas contra
idealidade +
priorização
Atende critérios de
sustentabilidade?
Sistema torna-se mais
complexo?
Facilidade de
implementação?
AVALIAÇÃO & PRIORIZAÇÃO
(Adap. De Domb & Rantanen)
MELHORES
Solução
n
Solução
1
Solução
2
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
67
Atende requisitos críticos?
Atende requisitos desejáveis?
Restrições críticas
respeitadas?
Fatores negativos
desaparecem?
Caract. Úteis mantidas &
novos benefícios?
Contrad. Física principal
solucionada?
Recursos livres ou
ignorados utilizados?
Novas ameaças
aparecem?
Critérios baseados nos fatores de idealidade
para os filtros são apenas sugestões; peso de
cada um conf. usuário!
Ex.Listagem de propostas priorizadas
TRIZ4BR (por J. Jorge Monteiro) (Nov/2014)
68
Ex.: avaliação das ferramentas usadas
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
69
Ex.: avaliação das ferramentas usadas
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
70
Inovação Sistemática
Novos Produtos & Sistemas
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
71
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
72
TRIZ - Novos Produtos
(Ref.: Mann)
TRIZ - Novos Produtos (cont.)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
73
(Adapt. de Oxford Creativity)
Captura todos
os requisitos
Escapa dos
detalhes e foca no
potencial futuro
Protege a
tecnologia própria
Constrói o
caminho para
o futuro
desejado
Sugere próximas
gerações do
produto a partir
dele próprio
Gera ideias nas áreas
mais prováveis de
fornecer soluções
práticas
Utiliza padrões
de evolução
técnica
Inovação Sistemática - Desenvolvimento
de Novos Produtos ou Novos Sistemas
(Adap. Mann & Gadd)
Identificação da demanda
(requisitos & funções desejados e críticos; restrições
mandatórias)
Já existe produto/
sistema que
precisa ser
aperfeiçoado
Definir problema
(resultado final
ideal, mapa de
contexto, mapa
de recursos)
Aplicar
ferramentas de
solução de
problemas e
de evolução
Produto ou sistema
não existe
Definir
resultado
ideal; montar
análise
funcional
desejada
Procurar
efeitos físicos
e patentes
existentes
para atender
funções
necessárias
Aperfeiçoar
modelo utilizando
as ferramentas de
solução de
problemas e de
evolução
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
74
Inovação Sistemática na
Propriedade Intelectual
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) )
75
Inovação Sistemática & TRIZ
Possibilidades na Propriedade Intelectual (*)
(adap. De Mann & Gadd)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
76
TRIZ
“CONTORNO” DE
PAT´S EXISTENTES
DE TERCEIROS
Aproveitar conceito da PAT original
de terceiros utilizando soluções mais
evoluídas que aquelas originais
(pretende contornar direitos originais)
“BLOQUEIO” DE
PAT´S EXISTENTES
DE TERCEIROS
Desenvolver e patentear as soluções
que correspondam à evolução
natural de PAT alvo de terceiros
(pretende criar oportunidade para
licenciamento cruzado)
FORTALECIMENTO &
PROTEÇÃO DE
PAT´S PRÓPRIAS
Desenvolver e patentear as
soluções alternativas e que
correspondam à evolução natural
da PAT mãe (pretende maior
proteção para a PAT mãe)
* A utilização da metodologia estará sempre sujeita e limitada às restrições impostas pela legislação local de
propriedade intelectual. Em nenhuma hipótese é sugerido substituir tal legislação pela aplicação da
metodologia. O foco principal é o “fortalecimento & proteção”, opção menos sujeita a riscos regulatórios.
Tendências de Evolução x Patentes
(adap. De Gadd)
Solução
conceitual
para a
Invenção
Nova
patente
Problema
Real da
Invenção
Problema
conceitual
da Invenção
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
77
Identifique onde a
invenção está em
cada tendência de
evolução
Sistema requer
aperfeiçoamento
Identifique próximos
estágios nas tendências
de evolução
Gere novas ideias
para solução e
evolução da
Invenção
Inovação Sistemática & TRIZ na
Propriedade Intelectual -Usos Típicos (*)
(Adap. de Gadd & Mann)
“CONTORNO” de PATENTES DE TERCEIROS:
Identificar “problema alvo”, “benefícios” &
“reivindicações” da PAT. ou MOD. UTIL.
Definir problema (O que? Por que?;
Resultado final ideal, Mapa-contexto, Mapa-
recursos; Realizar Análise Funcional & S.A.O.)
Identificar quais Contradições Téc.
& Fís. a PAT está tentando resolver
Consultar Banco de Efeitos (efeitos
alternativos – físicos, técnicos,
biológicos- para realizar as
funções);
Aplicar Trimming (eliminação);
Aplicar Soluções Padrão
Explorar futura evolução do sistema;
Aplicar Tendências de evolução.
Permite utilizar soluções
ainda não cobertas pelas
reivindicações da PAT
original!
“BLOQUEIO” DE
PAT´s DE
TERCEIROS
Sequência de
ferramentas idem
CONTORNO
Permite antecipar
tendências da Pat.
Original e restringir
sua evolução natural
...após gerar alternativas,
avançar e depositar PAT
ou MOD.UTIL. Das soluções
identificadas como
evolução futura do sistema
(reivindicar todas as
evoluções)
Abre possibilidade
de licenciamento
cruzado com
detentores de PAT´s
em estágio inferior
de evolução!
FORTALECIMENTO & PROTEÇÃO DE
PAT´s PRÓPRIAS
Ampliar reinvindicações originais.
Sequência de ferramentas
Idem CONTORNO
Esgotar Contradições;
Esgotar efeitos alternativos –
físicos, químicos, biológicos-
para entregar funções;
Esgotar eliminação;
Esgotar Evolução
Depositar PAT ou MOD.UTIL.
Das soluções inovadoras
adicionais como evolução
futura do sistema.
(reivindicar todas as
evoluções)
Permite proteger as próprias
PAT´s da ofensiva de
competidores!
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
78
* A utilização da metodologia estará sempre sujeita e limitada às restrições impostas pela legislação local de
propriedade intelectual. Em nenhuma hipótese é sugerido substituir tal legislação pela aplicação da
metodologia. O foco principal é o “fortalecimento & proteção”, opção menos sujeita a riscos regulatórios.
Inovação Sistemática & TRIZ na
Propriedade Intelectual -Detalhes
 1-Com base na pesquisa de Altshuller e associados (ver níveis
inventivos), grande parte das patentes existentes não chega a
resolver todas as contradições presentes, oferecendo
oportunidade de evolução no sentido da idealidade.
• Isto implica que, ao aplicar a TRIZ de forma sistemática ao problema alvo de
uma patente existente, será possível desenvolver soluções mais inovadoras e
daí gerar novas patentes e/ou modelos de utilidade, a partir do registro original.
 2-Fortalecimento & Proteção:
Um usuário da TRIZ solicitará a patente não somente da solução
principal, mas ampliará o leque de reivindicações e realizará o
depósito para todas as alternativas sugeridas pelas tendências de
evolução. O efeito prático será o fortalecimento e maior proteção
de suas inovações quando realizado o registro de propriedade
intelectual. (Principal aplicação da metodologia e com menor
risco regulatório, pois só dependerá do próprio autor da patente *).
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
79
* A utilização da metodologia estará sempre sujeita e limitada às restrições impostas pela legislação local
de propriedade intelectual. Em nenhuma hipótese é sugerido substituir tal legislação pela aplicação da
metodologia. O foco principal é o “fortalecimento & proteção”, opção menos sujeita a riscos regulatórios.
Inovação Sistemática & TRIZ na
Propriedade Intelectual - Detalhes (cont.)
 3-Contorno:
Esta abordagem é usada para contornar patentes existentes de
terceiros, permitindo a um competidor usar versões evoluídas
da solução original, “contornando” o registro inicial. (Risco na
adequação regulatória *).
 4-Bloqueio:
Permite a um competidor bloquear o desenvolvimento natural
da patente original de terceiros por depósito de novas patentes
baseadas nas linhas previstas de evolução; oportunidade de
licenciamento cruzado. (Risco na adequação regulatória*).
 5-Após os estágios de definição do problema e identificação
das reivindicações nas patentes existentes, as ferramentas mais
promissoras para abordagens focadas em patentes são: Análise
funcional, “trimming” (simplificação/eliminação), banco de
efeitos e tendências de evolução (crítica).
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
80
* A utilização da metodologia estará sempre sujeita e limitada às restrições impostas pela legislação
local de propriedade intelectual. Em nenhuma hipótese é sugerido substituir tal legislação pela
aplicação da metodologia. O foco principal é o “fortalecimento & proteção”, opção menos sujeita
a riscos regulatórios.
Inovação Sistemática & TRIZ na
Propriedade Intelectual - Detalhes (cont.)
 6-Baseado nos requisitos básicos para patenteabilidade
abaixo, podemos identificar contribuição potencial da TRIZ
nos 2º., 3º. & 4º. Requisitos.
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
81
(Adap. de Rockfeller Peçanha – 2014)
Alternativa: usar ferramentas específicas
conforme o contexto
(Adap. De Mann)
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) (
82
Grato pela atenção!
José Jorge Monteiro
jjormonic@ig.com.brTRIZ@BR
Bibliografia
&
Informação Adicional
TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro)
84
Bibliografia
o ALTSHULLER, G. S., 1999 – Innovation Algorithm – Worcester: Technical Innovation Center (1a. ed. russa 1969).
o ALTSHULLER, G. S., 1984/88, Creativity as an Exact Science- Gordon and Breach- New York, USA.
o GADD, K., 2011, TRIZ for Engineers – Enabling Inventive Problem Solving – Chichester - West Sussex – United Kingdom - John Wiley and
Sons Ltd.
o MANN, D. L., 2010, Hands-On Systematic Innovation for Technical Systems – Bideford – Devon – UK – Lazarus Press.
o MANN, D. L., 2010, Matrix 2010, Re-updating the TRIZ Contradiction Matrix – First Edition – Bideford – Devon – UK - Lazarus Press.
o MANN, D. L., 2009, Hands-On Systematic Innovation for Buseness and Management- Bideford – Devon – UK – Lazarus Press.
o RANTANEN, K.; DOMB, E., 2008, Simplified TRIZ: new problem solving applications for engineers and manufacturing professionals - 2nd
edition- Boca Raton – FL – USA – Auerbach Publications-Taylor & Francis Group, LLC.
o SILVERSTEIN, S.; DECARLO, N.; SLOCUM, M., 2008, INSOURCING INNOVATION – How to Achieve Competitive Excellence Using TRIZ - Boca
Raton – FL – USA – Auerbach Publications-Taylor & Francis Group.
o De CARVALHO, M. A., 2011, Metodologia Ideatriz para a Ideação de Novos Produtos - São Paulo- SP-Brasil- Editora Edgard Blucher
Ltda.
o SAVRANSKY, S. D., 2000, Engineering of Creativity- Introduction to TRIZ methodology of Inventive Problem Solving- Boca Raton – FL- USA-
CRC Press.
o FEY, V. and RIVIN, E. I. , 2005, Innovation on Demand – New Product Development Using TRIZ – New York- USA- Cambridge University
Press.
o SALAMATOV, Y., 2005, TRIZ: The Right Solution At The Right Time: A Guide to Innovative Problem Solving- Krasnoyarsk- Russia- Institute of
Innovative Design (Translated from Russian by Kraev, O.).
o McENTIRE, K., 2004, Improving Innovation Through TRIZ - NASA-disponível na Internet como slideshare.
o OXFORD CREATIVITY, TRIZ Effects Database- disponível na Internet em www.triz.co.uk/cp12.php
o AULIVE, Production Inspiration- banco de dados de efeitos técnicos- disponível na Internet em www.productioninspiration.com
o BIOMIMICRY 3.8, AskNature- banco de dados de efeitos naturais- disponível na Internet em www.asknature.org
o BOGATYREV, N.R. and BOGATYREVA, O.A., 2009, TRIZ Evolution Trends in Biological Design Strategies, proceedings of the 19th CIRP
Design Conference – Competitive Design, Cranfield University, pp293.
o MONTEIRO, J. J., 2015, Inovação Sistemática Base TRIZ Aplicada ao Desenvolvimento de Produtos e Sistemas, disponível na internet
como slideshare.
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Inovação sistemática base triz visão geral jan 2015

  • 1. INOVAÇÃO SISTEMÁTICA Base - TRIZ VISÃO GERAL 1 José Jorge Monteiro 2015
  • 2. Objetivos  Apresentar conceitos básicos da TRIZ & Inovação Sistemática  Apresentar aplicações típicas  Apresentar interação com as áreas de incremento de qualidade e produtividade, desenvolvimento de produtos e propriedade intelectual/patentes TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 2
  • 3. Roteiro  O que é e o que esperar da TRIZ  Breve histórico  Informação geral TRIZ & Inovação Sistemática  Conceitos básicos  Inovação Sistemática para solução de problemas  Ciclos básico & avançado  Aplicações típicas  Avaliação & Priorização  Inovação Sistemática-desenvolvimento de novos produtos  Integração c/a propriedade intelectual /patentes TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 3
  • 4. Por que TRIZ?  “TRIZ é para aqueles que reconhecem a importância da inovação.”  “Se você não sabe porque a inovação é importante, você não precisa da TRIZ, ... .... ...... .......... ................. Ainda! (Adap. de Mann) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 4
  • 5. TRIZ? O que significa?  “Teoria da Solução Inventiva de Problemas”  Adaptação da expressão russa original “Teoria Reschenija Isobetratelskih Zadach”  Método e conjunto de ferramentas visando a possibilitar que qualquer pessoa possa utilizar a lógica aplicada pelos inventores naturais à solução de problemas complexos  É o resultado da pesquisa em milhares de patentes reais, a partir das quais foram derivados seus conceitos básicos. TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 5
  • 6. Você precisa...?  1-...pensar de forma mais clara e intensa?  2-...tornar-se mais inovador de uma forma sistemática?  3-...identificar novas formas de usar sistemas já existentes?  4-...inventar novos sistemas e descobrir as próximas gerações de sistemas atuais?  5-...gerar novas oportunidades de patentes e/ou modelos de utilidades? ... ou fortalecer e defender suas patentes existentes?  6-...identificar e usar os recursos disponíveis?  7-...gerar maior número, em menor tempo, de alternativas inovadoras aproveitáveis?  8-...melhorar sistemas existentes pelo aumento da sua idealidade através de redução de custos, remoção de ameaças ou efeitos negativos e aumento de benefícios?TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 6
  • 7.  SIM, A INOVAÇÃO SISTEMÁTICA BASE TRIZ PODE AJUDÁ-LO E GUIÁ-LO NESTES OBJETIVOS!  AS FERRAMENTAS TRIZ ATUAM COMO VERDADEIRA BÚSSOLA NA BUSCA POR NOVAS SOLUÇÕES INVENTIVAS NAS MAIS VARIADAS SITUAÇÕES EM QUE ISTO SEJA IMPERATIVO! TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 7
  • 8. O que não devo esperar ao usar a TRIZ? o Resolver absolutamente todo e qualquer problema, embora TRIZ ajude na maioria deles o Reduzir ou substituir o esforço mental o Receber indicação automática de qual ferramenta utilizar o Fornecimento de soluções prontas (Adap. de Gadd) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) (Nov/2014) 8
  • 9. Resumo Consolidado das Oportunidades com a Inovação Sistemática -base TRIZ TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 9
  • 10. Oportunidades Consolidadas com a Inovação Sistemática – base TRIZ  1.Buscar soluções inovadoras e mais eficazes para os problemas usuais e complexos;  2.Aumentar significativamente o número de alternativas para a solução de problemas;  3.Superar o processo de tentativa e erro que desperdiça recursos e tempo;  4.Reduzir o tempo gasto com a busca de soluções alternativas;  5.Gerar alternativas de solução com maior sustentabilidade; . TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 10
  • 11. Oportunidades Consolidadas com a Inovação Sistemática – base TRIZ (cont.)  6.Desenvolver produtos/ sistemas explorando as leis de evolução para gerar também o plano de exploração futura;  7.Aumentar o potencial de aprovação nas suas propostas de patentes e modelos de utilidade;  8.Defender-se da competição enriquecendo e aumentando a abrangência de suas reivindicações ao tratar a propriedade intelectual;  9.Aumentar o valor potencial e proteção de seus ativos intangíveis. TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 11
  • 12. Impacto Prático Final da TRIZ (Adapt. de McEntire) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 12
  • 13. Aplicações Típicas da Inovação Sistemática – Base TRIZ Solução de problemas Propriedade Intelectual (patentes) Inovação sistemática – base TRIZ Novos produtos & sistemas TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 13
  • 14. Breve histórico  >1946: Genrich Altschuller, cidadão da antiga URSS, já inventor, começa a tentar desenvolver um método para tornar o processo de invenção possível a todos. Com colaboradores, examina milhares de patentes russas, a partir das quais extrai os princípios práticos que suportariam tal método.  1950: Altschuller é preso e condenado a 25 anos de prisão em função de carta escrita a Stalin em 1948, criticando a forma como a inovação era tratada na antiga União Soviética e propondo a utilização de sua teoria. É solto cerca de 1,5 anos após a morte de Stalin.  1956: Altshuller e Shapiro publicam o primeiro artigo mencionando a TRIZ (Psychology of Inventive Creativity).  1961: Altshuller publica o seu primeiro livro sobre a TRIZ (How to Learn to Invent)  1969: Altshuller publica novo livro (Algorithm of Inventing) consolidando os 40 princípios inventivos e o primeiro algoritmo para solução de problemas complexos.  1990: Pesquisadores e especialistas na TRIZ começam a introduzi-la ao resto do mundo.  >1993: TRIZ é aceita em empresas como Boeing, Ford, Procter and Gamble, Motorola, Hitachi, Siemens, Mitsubishi, LG, Sansung ...  1998: Altschuller morre na Russia. TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 14
  • 15. Empresas Usuárias & Projetos que sabidamente utilizaram a TRIZ TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 15 Empresas Projetos (Adapt. de Pascal Sire & Silverstein-DeCarlo-Slocum) . Sutures . Blood Unit Tracking . Disk drive research . Ration heating for soldiers
  • 16. Solução de Problemas Visão Geral Tradicionalmente a solução de problemas ocorre por 3 vias:  Um momento genial (rara)  Tentativa & erro (naturalmente caótica, consumidora de tempo, não cobre todos os aspectos críticos, a exemplo do “brainstorm”; mais comum)  Abordagem sistemática, iniciando pela análise do problema (a exemplo da Inovação Sistemática) (ref.: The Society of Systematic Innovation) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 16
  • 17. TRIZ x OUTRAS METODOLOGIAS TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 17 0 2 4 6 8 10 12 OUTROS TRIZ
  • 18. ...e a Inovação Sistemática?  Ciclo de estágios progressivos partindo da análise do problema e indo até a avaliação das soluções propostas; combina estágios de pensamento convergente e divergente.  Processo permite ser registrado e revisitado, se ou quando necessário.  Processo permite identificar novas oportunidades de inovação de forma sistemática, ou seja, é pró ativo e não somente reativo.  Combina ferramentas e métodos não TRIZ com ferramentas e método TRIZ.  TRIZ é uma parte significativa da “IS” mas não todo o conjunto, principalmente nas etapas de análise e avaliação.  Existem outras ferramentas que também compõem o universo IS (p.ex., Pensamento Lateral- De Bono; Mindmapping; Programação Neurolinguística; Biomimética; Análise Pugh).  De rápida adaptação se já existe base metodológica em uso, como o PDCA ou o Six Sigma, da qualidade. (Ref.: Darrell Mann & The Society of Systematic Innovation) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 18
  • 19. CONVERGENTEDIVERGENTE DIVERGENTE DEFINIÇÃO SELEÇÃO & TESTE DE FERRAMENTAS GERAÇÃO DE SOLUÇÕES AVALIAÇÃO SITUAÇÃO SITUAÇÃO CORRETA SOLUÇÕES CANDIDATAS MELHORES SOLUÇÕES IDEIAS PRELIMI- NARES Fluxo Típico da Inovação Sistemática (baseado em Mann & Gadd) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) CONVERGENTE
  • 20. TRIZ CONCEITOS BÁSICOS TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 20
  • 21. Conceitos básicos – TRIZ (conf. Altschuller) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 21 Solução das contradições técnicas e físicas Evolução dos sistemas Sistema ideal e solução ideal A metodologia TRIZ se baseia em 3 princípios críticos
  • 22. Conceitos Básicos-Idealidade (ref.: Fey & Rivin) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 22 (máx. de funções com custo mínimo e sem efeitos indesejáveis)
  • 23. Conceitos Básicos-Inércia Psicológica (Adap. de Silverstein, DeCarlo & Slocum) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 23
  • 24. Conceitos Básicos- Abordagem usual x TRIZ TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 24 (Ref.: Silverstein, DeCarlo & Slocum)
  • 25. Conceitos Básicos - PRISMA DA TRIZ (em algum lugar alguém já resolveu problema similar ao seu) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 25 (Ref.: Mann)
  • 26. Conceitos Básicos - Níveis Inventivos (conf. Altschuller) Nível Grau de Inventividade (Conf. Altschuller) Características e participação no universo de patentes pesquisadas N#1 Solução aparente Solução utiliza conhecimentos disponíveis na mesma área de origem do problema; conhecimento pessoal 32% N#2 Melhoria leve Solução elimina contradição técnica (conhecimento dentro da mesma empresa). 45% N#3 Melhoria robusta Solução elimina contradição física (conhecimento fora da empresa mas na mesma indústria). 18% N#4 Novo conceito Solução gera novas tecnologias, utilizando conhecimentos de áreas diferentes daquela da origem do problema (outra indústria). 4% N#5 Descoberta Descoberta de novos fenômenos 1% Alvo da TRIZ se concentra nos níveis #2 ao #4. No nível #1, apenas se o usuário pretender avaliar soluções inovadoras, adicionais àquelas já prontamente disponíveis, e houver tempo para tal. TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 26
  • 27. Conceitos Básicos - Conflitos  TRIZ procura identificar os conflitos presentes e os utiliza como portas de acesso para soluções inovadoras.  Soluções de compromisso (acomodação; “trade-offs”) não são aceitas; o resultado ideal é o alvo. TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 27
  • 28. Conflito: Contradição Técnica Variável ou parâmetro que se deteriora (Custo) (Qualidade) (Peso) Variável ou parâmetro que queremos melhorar (Qualidade) (Produtividade) (Potência) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 28
  • 29. Exemplos de Contradições Técnicas TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 29 CONTRADIÇÕES TÉCNICAS TÍPICAS Parâmetro a melhorar Parâmetro que deteriora Potência Peso Produtividade Precisão Qualidade Custo Velocidade Qualidade Confiabilidade Produtividade
  • 30. Conflito: Contradição Física ...o parâmetro “X” precisa ter um comportamento específico! ...o parâmetro “X” também precisa ter comportamento oposto ao anterior! TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 30 Para solucionar o problema...
  • 31. Exemplos de Contradições Físicas TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 31 CONTRADIÇÕES FÍSICAS TÍPICAS Estado da variável Estado oposto da mesma variável Condutor Isolante Líquido Sólido Presente Ausente Lento Rápido Rígido Macio
  • 32. Inovação Sistemática TRIZ4BR (por J. Jorge Monteiro) (Nov/2014) 32
  • 33. Inovação Sistemática – Solução de Problemas (Baseado em Mann & Gadd) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 33 Inovação Sistemática Ciclo básico (rápido) Definição do problema (Resultado final ideal; contexto, recursos); + Ideias preliminares Ferramentas Básicas (Contradições Técnicas e Físicas => MATRIZ & PRINCíPIOS DE SEPARAÇÃO) Ciclo avançado Definição avançada (ANÁLISE FUNCIONAL & S.A.O) Ferramentas avançadas (76 SOL. PADRÃO; SIMPLIFICAÇÃO; BANCO DE EFEITOS; BANCO DE PATENTES) Teste dos GATILHOS INVENTIVOS Visão Futura (TENDÊNCIAS DE EVOLUÇÃO) Avaliação de propostas contra idealidade + priorização Básico: abordagem rápida e mais generalista. Avançado: abordagem mais profunda; permite prever ou acelerar cenários futuros de evolução. Maior no. de ferramentas embora algumas possuam caráter claramente redundante. Nota: Exceto pelos estágios de Definição, seguido da Seleção das ferramentas e Avaliação final (nesta ordem), a sequência das ferramentas é sugerida e pode ser alterada conf. conveniência do usuário. A estrutura pretende apenas facilitar o uso por usuários iniciantes.
  • 34. INOVAÇÃO SISTEMÁTICA -Seguindo o fluxo sugerido  CICLO BÁSICO  Definição Básica ...  Ferramentas Básicas & Geração de soluções ... TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 34 Inovação Sistemática Ciclo básico (rápido) Definição do problema (Resultado final ideal; contexto, recursos); + Ideias preliminares Ferramentas Básicas (Contradições Técnicas e Físicas => MATRIZ & PRINCíPIOS DE SEPARAÇÃO)
  • 35. Inovação Sistemática – Mapa Detalhado Orientativo (Baseado em Mann & Gadd & Benius) TRIZ@BR
  • 36. Definição: Resultado Final Ideal -Qual é o resultado final ideal? -O que nos impede de alcançar o resultado ideal? -O que realmente queremos? -Qual é o resultado principal desejado? -Benefícios desejáveis? -Benefícios necessários? TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 36 (Ref.: Oxford Creativity)
  • 37. IDÉIAS PRELIMINARES  Listar simplesmente na fase de Definição.  Não criticar  Identificar como preliminar  Muitas vezes ajudam a identificar as contradições presentes na situação alvo  Avaliar ao final contra critérios de idealidade TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 37
  • 38. Definição: Mapa de Contexto (exemplo) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 38 passado presente futuro Super- sistema CAMPO ABERTO /PLANÍCIE FLORESTA CASA sistema SEMENTE ÁRVORE (Problema) MOBILIÁRIO Sub-sistema DNA FOLHAS RAÍZES FIBRA
  • 39. TRIZ4BR (por J. Jorge Monteiro) (Nov/2014) 39
  • 40. Definição: MAPA DE RECURSOS DISPONÍVEIS (orientação) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 40 Passado (antes) Presente (durante) Futuro (após) Super- sistema PLANÍCIE Escala MACRO (floresta) CASA sistema SEMENTE Escala do Sistema (árvore) -Ferramentas, objetos -Ambiente -Funcional (sist. E seus arredores podem realizar função adicional) -Energia disponível: qquer tipo: mec., térm., mag., elétr., quím., força, ação, etc... -Informação: info. adicional sobre o sistema, conhecimento acumulado, tecnologia, manuais, desenhos, etc... -Substâncias: qquer tipo de material dos quais o sist. e seus arredores sejam compostos. -Espaço: espaço livre, não ocupado no sist. E seus arredores. -Tempo: qquer intervalo durante cada ciclo do processo que não esteja totalmente utilizado. -Efeitos físicos, químicos, geométricos, biológicos... presentes MOBILIÁ- RIO Sub- sistema DNA Escala micro (folhas, raízes) FIBRA
  • 41. Ferramentas Básicas  Matriz de Contradições  Princípios de Separação TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 41
  • 42. Ferramentas Básicas- Matriz de Contradições (Tradicional) (39 Parâmetros x 40 Princípios Inventivos) VERSÃO ELETRÔNICA: triz40.com/TRIZ_GB.php TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 42 (6 pares de contradições identificados na Matriz Tradicional – células Verdes)
  • 43. Contradições Técnicas Típicas CONTRADIÇÕES TÉCNICAS TÍPICAS Parâmetro a melhorar Parâmetro que deteriora Princípios Inventivos sugeridos pela Matriz de Contradições tradicional Potência(21) Peso(1) 8 (anti-weight) ; 36 (phase transitions); 38 (accelerated oxidation); 31(porous materials) Produtividade(39) Precisão(29) 18 (mechanical vibration) ; 10 (prior action) ; 32 (colour changes) ;1 (segmentation) Qualidade (29) Custo(33) (Nota 1) 1; 32; 35 (parameter changes); 23 (feedback) Velocidade(9) Qualidade(13) (Nota 1) 28 (replace mechanical syst.); 33 (homogeneity); 1; 18 Confiabilidade(27) Produtividade(39) 1; 35; 29 (pneumatics & hydraulics); 38 TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 43 Nota 1: ”Qualidade” e “Custo” são parâmetros que não estão na matriz diretamente expressos . É preciso especificar mais o caso em análise e achar a melhor correspondência para cada um deles. Ex.: Qualidade poderia corresponder a: “forma” (12), ou “estabilidade da composição do objeto” (13), ou “intensidade de iluminação” (18), ou “perda de substância” (23), ou “perda de informação” (24), ou “precisão de medição” (28), ou “precisão na fabricação” (29) Ex.: Custo poderia corresponder a: “facilidade de fabricação” (32), ou “facilidade de operação” (33), ou “facilidade de reparo” (34), ou “Complexidade do dispositivo” (36) Nota 2: uma mesma situação pode ser traduzida por vários pares de parâmetros/variáveis tornando mais ampla e rica a procura por soluções inventivas.
  • 44. Exemplos de uso prático dos princípios inventivos sugeridos  POTÊNCIA x PESO  8 (anti-weight): balões com ar quente ou Hélio  36 (phase transitions): calor latente durante fusão ou ebulição  38 (accelerated oxidation): tratar feridas com oxigênio em alta pressão para matar bactérias anaeróbicas e acelerar cura  31 (porous materials): abrir buracos na estrutura para torná-la mais leve  PRODUTIVIDADE x PRECISÃO  18 (mechanical vibration): vibrador elimina espaços vazios no concreto recém aplicado  10 (prior action): copos de bebidas pré-resfriados; selos com pré-aplicação do adesivo  32 (colour change): uso de substância sensível a temperatura nos rótulos de produtos alimentícios para indicar quando temperatura adequada ao consumo for atingida.  1 (segmentation): sistema de combustão com múltiplas zonas TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 44
  • 45. Exemplos de uso prático dos princípios inventivos sugeridos (cont.)  QUALIDADE x CUSTO  35 (parameter change): transportar gás liquefeito para diminuir volume ocupado; elevar temperatura para mudar características magnéticas do material.  23 (feedback): termostato controla temperatura desejada  VELOCIDADE x QUALIDADE  28 (replace mechanical syst.): discagem telefônica acionada por voz; sensor de movimento substitui interruptor.  33 (homogeneity): usar gelo feito com a mesmo fluido correspondente à bebida  CONFIABILIDADE x PRODUTIVIDADE  29 (pneumatics & hydraulics): assentos cheios de gel se adaptam ao usuário TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 45
  • 46. Caso: Sistema produtivo contínuo Ao tentar aumentar a produção do sistema gero produto fora da especificação (relações conflitantes) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 46
  • 47. Ex. Sist. Produtivo contínuo Relações conflitantes adicionais TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 47
  • 48. Sist. Produtivo contínuo Princípios inventivos sugeridos pela Matriz Tradicional a partir das relações conflitantes TRIZ4BR (por J. Jorge Monteiro) 48
  • 49. Sist. Produtivo contínuo Princípios inventivos sugeridos pela Matriz-2010 (Mann) a partir das relações conflitantes TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 49 #Além da Tradicional e da 2010, há ainda a Matriz BIOTRIZ que foca somente princípios inventivos já utilizados pela natureza (ref. Bogatyrev & Bogatyreva).
  • 50. Tratando as Contradições Físicas CONTRADIÇÕES FÍSICAS TÍPICAS Estado da variável Estado oposto da mesma variável Princípios Inventivos de Separação sugeridos Condutor Isolante Conforme o contexto Líquido Sólido Conforme o contexto Presente Ausente Conforme o contexto Lento Rápido Conforme o contexto Rígido Macio Conforme o contexto TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 50 Teste para contexto: -Precisamos que variáveis tenham características opostas... ... no mesmo momento (quando)? (ex.NÃO) ... no mesmo espaço/local (onde)? (ex.SIM) ... na mesma condição (se)? ... Separação por escala ou sistemas e sub-sistemas!
  • 51. Contextos de Separação x Princípios Inventivos Contexto Princípios Inventivos de Separação Sugeridos No tempo 1; 7; 9; 10; 11; 15; 16; 18; 19; 21; 24; 26; 27; 29; 34; 37 No espaço 1; 2; 3; 4; 7; 13; 14; 17; 24; 26; 30; 40 Por condição 28; 29; 31; 32; 35; 36; 38; 39 Por escala ou sistemas Super-system: 5; 6; 12; 22; 33; 40 Sub-system: 1; 3; 24; 27 TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 51 Nota: são os mesmos 40 princípios inventivos que constam na Matriz de Contradições, porém agora selecionados conforme o contexto de separação identificado. No ex. dos pilares, a resposta à pergunta teste TEMPO foi “SIM”, logo é possível separar no tempo & NÃO no espaço (slide anterior) => há separação no tempo !
  • 52. Sist. Produtivo contínuo Contradições Físicas TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 52 No caso em avaliação, fica claro que para aumentar a produtividade do sistema produtivo (maior quantidade de produto no mesmo período de tempo) é necessário que o processamento seja RÁPIDO/ACELERADO, enquanto para garantir a qualidade do produto final precisamos que o processamento seja LENTO. No teste de contexto o sistema indica que precisa ser rápido & lento ao mesmo tempo (em separação por tempo) e que também precisa sê-lo em seções diferentes do sistema (há separação no espaço)
  • 53. INOVAÇÃO SISTEMÁTICA – prosseguindo no fluxo sugerido  CICLO AVANÇADO  Definição Avançada ...  Ferramentas Avançadas & Geração de Soluções TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 53 Inovação Sistemática Ciclo avançado Definição avançada (ANÁLISE FUNCIONAL & S.A.O) Ferramentas avançadas (76 SOL. PADRÃO; SIMPLIFICAÇÃO; BANCO DE EFEITOS; BANCO DE PATENTES) Teste dos GATILHOS INVENTIVOS Visão Futura (TENDÊNCIAS DE EVOLUÇÃO)
  • 54. Ciclo avançado  A partir da Análise Funcional e S.A.O. (sujeito-ação-objeto) é possível obter informações mais detalhadas sobre a situação (problema) em avaliação, as funções críticas, e usar ferramentas adicionais focadas nos pontos problemáticos. TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 54
  • 55. Inovação Sistemática – Mapa Detalhado Orientativo (Baseado em Mann & Gadd & Benius) TRIZ@BR
  • 56. Definição Avançada- Análise Funcional & S.A.O (sujeito-ação-objeto) (Ex.) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 56 AZUL: OK; VERMELHO: ameaça; PRETO: excessivo; TRACEJADA: insuficinente
  • 57. S.A.O. (relações sujeito-ação-objeto) (Ex.) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 57 Permite localizar onde estão os focos e relações com efeito indesejado e/ou insuficiente para tratamento.
  • 58. Ferramentas Avançadas – Trimming (simplificação/eliminação)  @Verificação sistemática das oportunidades para simplificação/eliminação, focando as situações / relações problemáticas identificadas no S.A.O.  1-Realmente precisamos do agente (sujeito)?... NÃO => TRIM! (se SIM=>NA)  2-Realmente precisamos do objeto sobre o qual ele age?...NÃO => TRIM!  3-Realmente precisamos da função que o agente desempenha? ...NÃO=>TRIM!  4-Poderia o objeto desempenhar a função ele mesmo? ... SIM => TRIM!  5-Poderia um outro agente (sujeito) desempenhar aquela função? ... NÃO=> NA (se SIM=> TRIM!)  6-Poderia um recurso disponível desempenhar aquela função? ... NÃO=> NA  7-Poderíamos eliminar o agente (Sujeito) após ele desempenhar a função? ... Sim => TRIM (identificar quando!)  8-Poderíamos eliminar qualquer parte ou característica danosa do agente e manter a parte útil? ... SIM=> TRIM! (identificar parte ou característica!) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 58 SUJEITO objetoAÇÃO
  • 59. Ferramentas Avançadas Oxford- Soluções Padrão (Adap. De Gadd) TIPO DE SITUAÇÃO no S.A.O. AMEAÇA Estratégias para os Princípios Inventivos ELIMINAR; BLOQUEAR; TRANSFORMAR; CORRIGIR INSUFICIÊNCIA SUBSTITUIR COMPONENTES; SUBST. AÇÃO; ADICIONAR ALGO AOS COMPONENTES; MUDAR /EVOLUIR COMPONENTES; MELHORAR AÇÕES MEDIÇÃO ALTERAR SISTEMA PARA DISPENSAR MEDIÇÃO; MEDIR UMA CÓPIA; INTRODUZIR SUBSTÂNCIA QUE INTRODUZ UMA MARCA INTERNA OU EXTERNA TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 59 NOTA: São os mesmos 40 princípios inventivos da Matriz, recombinados em função do tipo de relação problemática identificada no S.A.O. e da estratégia. A partir do tipo de situação identificada no S.A.O.:
  • 60. Ferramentas Avançadas- Gatilhos Inventivos • Tempo: instantâneo x eterno • Custo: gratuito x extremamente caro • Espaço: invisível x onipresente Exagero ZERO  INFINITO Pequenos seres inteligentes TRIZ@R (por J. Jorge Monteiro) 60 Modelar situação amplificando a interface com o problema até o nível das moléculas ou partículas e as características necessárias para a solução.
  • 61. Ferramentas Avançadas- Banco de efeitos físicos, químicos & biológicos  A-O que queremosremos? (Ex.: remover água de recipiente!)  B-Traduzir para conceito geral: Ex.: “MOVE LIQUID”  C-Consultar bando de efeitos físicos, químicos, biológicos... (ver ref.)  D-Identificar no banco todos os efeitos já utilizados para mover líquidos em vários campos de atuação (Ex.: acoustic cavitaion ...boiling ...coanda effect ...electro-osmosis ...evaporation ...funnel effect ...ultrasonic vibrations...)  Suas ideias + as ideias de todos + soluções utilizadas pela Natureza!  “alguém, em algum lugar, já resolveu problema similar ao seu!” Ref.: OXFORD CREATIVITY, TRIZ Effects Database- disponível na Internet em www.triz.co.uk/cp12.php Ref.: AULIVE, Production Inspiration- banco de dados de efeitos técnicos- disponível na Internet em www.productioninspiration.com Ref.:BIOMIMICRY 3.8, AskNature- banco de dados de efeitos naturais- disponível na Internet em www.asknature.org TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 61
  • 62. Ferramentas Avançadas – Tendências de Evolução (tradicional) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 62 TENDÊNCIAS IDEALIDADE CRESCENTE ESTÁGIOS DE EVOLUÇÃO (CURVAS –S) SEGMENTAÇÃO CRESCENTE EVOLUÇÃO NÃO UNIFORME DAS PARTES AJUSTE & DESAJUSTE DE PARTES REDUÇÃO DO ENVOLVIMENTO HUMANO (AUTOMAÇÃO) SIMPLICIDADE => COMPLEXIDADE => SIMPLICIDADE CRESCENTE DINAMISMO E CONTROLE
  • 63. Tendências de evolução (Versão Mann) TENDÊNCIAS DE EVOLUÇÃO (REF. Mann) RELACIONADAS POR ESPAÇO RELACIONADAS POR TEMPO RELACIONADAS POR INTERFACE TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 63 LINHAS DE EVOLUÇÃO (ESPAÇO) LINHAS DE EVOLUÇÃO (TEMPO) LINHAS DE EVOLUÇÃO (INTERFACE) Reorganizadas por famílias relacionadas a Espaço x Tempo x Interface
  • 64. Superfície lisa Superfície com protuberâncias em 2D Superfície áspera 3D Superfície áspera + elementos ativos Ferramentas avançadas – Linhas de Evolução (adap. De Mann) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 64 25% 50% 75% 100% Imóvel Articulado Multi articulado SEGMENTAÇÃO SUPERFICIAL FLEXIBILIDADE CRESCENTE 17% 34% 50% 100% 67% 83% Elástico Líquido- -Gás Campo
  • 65. Mapa de Evolução Situação atual x Sit. Futura (Ex.) (adap. de Mann) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 65 Área entre curvas mostra oportunidades potenciais identificadas para um determinado produto ou sistema.
  • 66. Seguindo os estágios sugeridos:  Avaliação & priorização das soluções. TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 66 Inovação Sistemática Avaliação de propostas contra idealidade + priorização
  • 67. Atende critérios de sustentabilidade? Sistema torna-se mais complexo? Facilidade de implementação? AVALIAÇÃO & PRIORIZAÇÃO (Adap. De Domb & Rantanen) MELHORES Solução n Solução 1 Solução 2 TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 67 Atende requisitos críticos? Atende requisitos desejáveis? Restrições críticas respeitadas? Fatores negativos desaparecem? Caract. Úteis mantidas & novos benefícios? Contrad. Física principal solucionada? Recursos livres ou ignorados utilizados? Novas ameaças aparecem? Critérios baseados nos fatores de idealidade para os filtros são apenas sugestões; peso de cada um conf. usuário!
  • 68. Ex.Listagem de propostas priorizadas TRIZ4BR (por J. Jorge Monteiro) (Nov/2014) 68
  • 69. Ex.: avaliação das ferramentas usadas TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 69
  • 70. Ex.: avaliação das ferramentas usadas TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 70
  • 71. Inovação Sistemática Novos Produtos & Sistemas TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 71
  • 72. TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 72 TRIZ - Novos Produtos (Ref.: Mann)
  • 73. TRIZ - Novos Produtos (cont.) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 73 (Adapt. de Oxford Creativity) Captura todos os requisitos Escapa dos detalhes e foca no potencial futuro Protege a tecnologia própria Constrói o caminho para o futuro desejado Sugere próximas gerações do produto a partir dele próprio Gera ideias nas áreas mais prováveis de fornecer soluções práticas Utiliza padrões de evolução técnica
  • 74. Inovação Sistemática - Desenvolvimento de Novos Produtos ou Novos Sistemas (Adap. Mann & Gadd) Identificação da demanda (requisitos & funções desejados e críticos; restrições mandatórias) Já existe produto/ sistema que precisa ser aperfeiçoado Definir problema (resultado final ideal, mapa de contexto, mapa de recursos) Aplicar ferramentas de solução de problemas e de evolução Produto ou sistema não existe Definir resultado ideal; montar análise funcional desejada Procurar efeitos físicos e patentes existentes para atender funções necessárias Aperfeiçoar modelo utilizando as ferramentas de solução de problemas e de evolução TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 74
  • 75. Inovação Sistemática na Propriedade Intelectual TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) ) 75
  • 76. Inovação Sistemática & TRIZ Possibilidades na Propriedade Intelectual (*) (adap. De Mann & Gadd) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 76 TRIZ “CONTORNO” DE PAT´S EXISTENTES DE TERCEIROS Aproveitar conceito da PAT original de terceiros utilizando soluções mais evoluídas que aquelas originais (pretende contornar direitos originais) “BLOQUEIO” DE PAT´S EXISTENTES DE TERCEIROS Desenvolver e patentear as soluções que correspondam à evolução natural de PAT alvo de terceiros (pretende criar oportunidade para licenciamento cruzado) FORTALECIMENTO & PROTEÇÃO DE PAT´S PRÓPRIAS Desenvolver e patentear as soluções alternativas e que correspondam à evolução natural da PAT mãe (pretende maior proteção para a PAT mãe) * A utilização da metodologia estará sempre sujeita e limitada às restrições impostas pela legislação local de propriedade intelectual. Em nenhuma hipótese é sugerido substituir tal legislação pela aplicação da metodologia. O foco principal é o “fortalecimento & proteção”, opção menos sujeita a riscos regulatórios.
  • 77. Tendências de Evolução x Patentes (adap. De Gadd) Solução conceitual para a Invenção Nova patente Problema Real da Invenção Problema conceitual da Invenção TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 77 Identifique onde a invenção está em cada tendência de evolução Sistema requer aperfeiçoamento Identifique próximos estágios nas tendências de evolução Gere novas ideias para solução e evolução da Invenção
  • 78. Inovação Sistemática & TRIZ na Propriedade Intelectual -Usos Típicos (*) (Adap. de Gadd & Mann) “CONTORNO” de PATENTES DE TERCEIROS: Identificar “problema alvo”, “benefícios” & “reivindicações” da PAT. ou MOD. UTIL. Definir problema (O que? Por que?; Resultado final ideal, Mapa-contexto, Mapa- recursos; Realizar Análise Funcional & S.A.O.) Identificar quais Contradições Téc. & Fís. a PAT está tentando resolver Consultar Banco de Efeitos (efeitos alternativos – físicos, técnicos, biológicos- para realizar as funções); Aplicar Trimming (eliminação); Aplicar Soluções Padrão Explorar futura evolução do sistema; Aplicar Tendências de evolução. Permite utilizar soluções ainda não cobertas pelas reivindicações da PAT original! “BLOQUEIO” DE PAT´s DE TERCEIROS Sequência de ferramentas idem CONTORNO Permite antecipar tendências da Pat. Original e restringir sua evolução natural ...após gerar alternativas, avançar e depositar PAT ou MOD.UTIL. Das soluções identificadas como evolução futura do sistema (reivindicar todas as evoluções) Abre possibilidade de licenciamento cruzado com detentores de PAT´s em estágio inferior de evolução! FORTALECIMENTO & PROTEÇÃO DE PAT´s PRÓPRIAS Ampliar reinvindicações originais. Sequência de ferramentas Idem CONTORNO Esgotar Contradições; Esgotar efeitos alternativos – físicos, químicos, biológicos- para entregar funções; Esgotar eliminação; Esgotar Evolução Depositar PAT ou MOD.UTIL. Das soluções inovadoras adicionais como evolução futura do sistema. (reivindicar todas as evoluções) Permite proteger as próprias PAT´s da ofensiva de competidores! TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 78 * A utilização da metodologia estará sempre sujeita e limitada às restrições impostas pela legislação local de propriedade intelectual. Em nenhuma hipótese é sugerido substituir tal legislação pela aplicação da metodologia. O foco principal é o “fortalecimento & proteção”, opção menos sujeita a riscos regulatórios.
  • 79. Inovação Sistemática & TRIZ na Propriedade Intelectual -Detalhes  1-Com base na pesquisa de Altshuller e associados (ver níveis inventivos), grande parte das patentes existentes não chega a resolver todas as contradições presentes, oferecendo oportunidade de evolução no sentido da idealidade. • Isto implica que, ao aplicar a TRIZ de forma sistemática ao problema alvo de uma patente existente, será possível desenvolver soluções mais inovadoras e daí gerar novas patentes e/ou modelos de utilidade, a partir do registro original.  2-Fortalecimento & Proteção: Um usuário da TRIZ solicitará a patente não somente da solução principal, mas ampliará o leque de reivindicações e realizará o depósito para todas as alternativas sugeridas pelas tendências de evolução. O efeito prático será o fortalecimento e maior proteção de suas inovações quando realizado o registro de propriedade intelectual. (Principal aplicação da metodologia e com menor risco regulatório, pois só dependerá do próprio autor da patente *). TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 79 * A utilização da metodologia estará sempre sujeita e limitada às restrições impostas pela legislação local de propriedade intelectual. Em nenhuma hipótese é sugerido substituir tal legislação pela aplicação da metodologia. O foco principal é o “fortalecimento & proteção”, opção menos sujeita a riscos regulatórios.
  • 80. Inovação Sistemática & TRIZ na Propriedade Intelectual - Detalhes (cont.)  3-Contorno: Esta abordagem é usada para contornar patentes existentes de terceiros, permitindo a um competidor usar versões evoluídas da solução original, “contornando” o registro inicial. (Risco na adequação regulatória *).  4-Bloqueio: Permite a um competidor bloquear o desenvolvimento natural da patente original de terceiros por depósito de novas patentes baseadas nas linhas previstas de evolução; oportunidade de licenciamento cruzado. (Risco na adequação regulatória*).  5-Após os estágios de definição do problema e identificação das reivindicações nas patentes existentes, as ferramentas mais promissoras para abordagens focadas em patentes são: Análise funcional, “trimming” (simplificação/eliminação), banco de efeitos e tendências de evolução (crítica). TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 80 * A utilização da metodologia estará sempre sujeita e limitada às restrições impostas pela legislação local de propriedade intelectual. Em nenhuma hipótese é sugerido substituir tal legislação pela aplicação da metodologia. O foco principal é o “fortalecimento & proteção”, opção menos sujeita a riscos regulatórios.
  • 81. Inovação Sistemática & TRIZ na Propriedade Intelectual - Detalhes (cont.)  6-Baseado nos requisitos básicos para patenteabilidade abaixo, podemos identificar contribuição potencial da TRIZ nos 2º., 3º. & 4º. Requisitos. TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) 81 (Adap. de Rockfeller Peçanha – 2014)
  • 82. Alternativa: usar ferramentas específicas conforme o contexto (Adap. De Mann) TRIZ@BR (por J. Jorge Monteiro) ( 82
  • 83. Grato pela atenção! José Jorge Monteiro jjormonic@ig.com.brTRIZ@BR
  • 85. Bibliografia o ALTSHULLER, G. S., 1999 – Innovation Algorithm – Worcester: Technical Innovation Center (1a. ed. russa 1969). o ALTSHULLER, G. S., 1984/88, Creativity as an Exact Science- Gordon and Breach- New York, USA. o GADD, K., 2011, TRIZ for Engineers – Enabling Inventive Problem Solving – Chichester - West Sussex – United Kingdom - John Wiley and Sons Ltd. o MANN, D. L., 2010, Hands-On Systematic Innovation for Technical Systems – Bideford – Devon – UK – Lazarus Press. o MANN, D. L., 2010, Matrix 2010, Re-updating the TRIZ Contradiction Matrix – First Edition – Bideford – Devon – UK - Lazarus Press. o MANN, D. L., 2009, Hands-On Systematic Innovation for Buseness and Management- Bideford – Devon – UK – Lazarus Press. o RANTANEN, K.; DOMB, E., 2008, Simplified TRIZ: new problem solving applications for engineers and manufacturing professionals - 2nd edition- Boca Raton – FL – USA – Auerbach Publications-Taylor & Francis Group, LLC. o SILVERSTEIN, S.; DECARLO, N.; SLOCUM, M., 2008, INSOURCING INNOVATION – How to Achieve Competitive Excellence Using TRIZ - Boca Raton – FL – USA – Auerbach Publications-Taylor & Francis Group. o De CARVALHO, M. A., 2011, Metodologia Ideatriz para a Ideação de Novos Produtos - São Paulo- SP-Brasil- Editora Edgard Blucher Ltda. o SAVRANSKY, S. D., 2000, Engineering of Creativity- Introduction to TRIZ methodology of Inventive Problem Solving- Boca Raton – FL- USA- CRC Press. o FEY, V. and RIVIN, E. I. , 2005, Innovation on Demand – New Product Development Using TRIZ – New York- USA- Cambridge University Press. o SALAMATOV, Y., 2005, TRIZ: The Right Solution At The Right Time: A Guide to Innovative Problem Solving- Krasnoyarsk- Russia- Institute of Innovative Design (Translated from Russian by Kraev, O.). o McENTIRE, K., 2004, Improving Innovation Through TRIZ - NASA-disponível na Internet como slideshare. o OXFORD CREATIVITY, TRIZ Effects Database- disponível na Internet em www.triz.co.uk/cp12.php o AULIVE, Production Inspiration- banco de dados de efeitos técnicos- disponível na Internet em www.productioninspiration.com o BIOMIMICRY 3.8, AskNature- banco de dados de efeitos naturais- disponível na Internet em www.asknature.org o BOGATYREV, N.R. and BOGATYREVA, O.A., 2009, TRIZ Evolution Trends in Biological Design Strategies, proceedings of the 19th CIRP Design Conference – Competitive Design, Cranfield University, pp293. o MONTEIRO, J. J., 2015, Inovação Sistemática Base TRIZ Aplicada ao Desenvolvimento de Produtos e Sistemas, disponível na internet como slideshare. 85

Notas do Editor

  1. 19