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Report Diário: impactos do Covid-19 no agronegócio
Carnes: suprimento doméstico, exportações e
tendências dos preços em 2020
Overview 19/05/2020
PÁGINA 2
CARNES: O CENÁRIO GLOBAL FRENTE À PANDEMIA DA COVID-19
➔ A pandemia da Covid-19 deve desacelerar a produção de carne dos Estados Unidos
nos próximos meses, em virtude da necessidade de novas medidas de segurança e
da redução do número de funcionários nas operações das unidades.
➔ Não será possível atingir a capacidade total tão cedo por causa de todas as
mudanças implementadas.
➔ Em meio a preocupações em relação ao fornecimento de alimentos, que levaram o
presidente Trump a emitir decreto com intenção de manter as fábricas de proteínas
abertas durante a pandemia, a possibilidade de escassez de carne não preocupa.
➔ Provavelmente, não haverá todos os itens no supermercado nas próximas
semanas, mas a falta de mercadoria não preocupa a empresa.
PÁGINA 3
CARNES: O CENÁRIO GLOBAL FRENTE À PANDEMIA DA COVID-19
➔ Nos Estados Unidos, empresas de carne, como a JBS, Tyson Foods, Smithfield
Foods e Cargill fecharam as fábricas, mas, após as paralisações de unidades de
processamento, o nível de produção começará a se recuperar no país.
➔ Nesse cenário, o Brasil deverá exportar entre 4,3 milhões de toneladas e 4,5
milhões de toneladas de carne de frango e entre 900 mil toneladas e 1 milhão de
toneladas de carne suína em 2020.
➔ Mesmo sob a pandemia de Covid-19, o País vem ampliando suas exportações.
➔ No pós-pandemia, com as pessoas voltando a consumir, não só em casa, mas nos
restaurantes e food service, os embarques devem ser mais expressivos.
➔ A China deve continuar figurando como o principal cliente do Brasil.
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CARNES: O CENÁRIO GLOBAL FRENTE À PANDEMIA DA COVID-19
➔ Os efeitos da Peste Suína Africana (PSA), que assolou pelo menos metade do
plantel de suínos da China, deveriam ter sido sentidos mais neste semestre, com os
chineses ampliando fortemente suas compras de proteína animal para abastecer a
população, mas a pandemia de Covid-19, porém, desacelerou esse processo.
➔ A previsão é que a crise de PSA na China dure pelo menos três anos, o que
continuaria a beneficiar as exportações brasileiras.
➔ O que a China tem feito atualmente para recompor o plantel de suínos é pegar as
fêmeas que nascem e transformá-las em matrizes, independentemente de sua
qualidade genética, mas não é a mesma genética da matriz anterior (que foi
abatida por causa da PSA).
PÁGINA 5
CARNES: O CENÁRIO GLOBAL FRENTE À PANDEMIA DA COVID-19
➔ A necessidade urgente de eles produzirem faz com que adotem essa postura.
➔ É necessário no mínimo 1,5 ano para que essa matriz se torne produtiva.
➔ Além disso, no pós-PSA há uma questão fundamental: há dúvidas se a China irá
continuar produzindo, como antes, 55 milhões de toneladas de carne suína/ano.
➔ A população jovem, que está se acostumando à carne de frango, pode não retomar
os níveis de consumo de carne suína.
➔ A China também poderá manter os 50 milhões de toneladas produzidas no país
para garantir a segurança alimentar e importar 5 milhões de toneladas restantes.
➔ O otimismo para este ano está mantido para os exportadores brasileiro, pois,
mesmo com a queda de consumo na China, o mesmo será retomado.
PÁGINA 6
-6,9%
-2,5%
-17,1%
19,4%
23,5%
39,4%
5,9%
1,0%
-12,8%
11,1%
30,3%
43,2%
SOJA FARELO MILHO TRIGO ARROZ DÓLAR
EVOLUÇÃO DOS PREÇOS NO MERCADO EXTERNO EM US$ (%)
VAR. EM 2020 VAR. EM 12 MESES
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1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
5,00
5,50
6,00
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
TAXA DE CÂMBIO NO BRASIL (R$/US$) - MÉDIA MENSAL
PÁGINA 8
PERÍODO FRANGO BOI SUÍNO
ÚLTIMOS 30 DIAS 2,7% -2,4% 2,6%
ACUMULADO 2020 -6,3% -8,9% -29,5%
ÚLTIMOS 12 MESES -16,7% 27,8% 0,8%
CARNES: EVOLUÇÃO DOS PREÇOS PAGOS AOS CRIADORES
9
CARNES PÁGINA 9
PROTEÍNA PRODUTOR ATACADO
CARNES: TENDÊNCIAS DOS MERCADOS POR SEGMENTOS
PÁGINA 10
29,0%
32,8%
5,0%
43,9%
-8,9% -6,3%
-29,5%
17,0%
39,4%
58,1% 57,4%
47,5% 45,6%
27,8%
-16,7%
0,8%
50,2%
43,2%
SOJA FARELO MILHO TRIGO BOI FRANGO SUÍNOS OVOS DÓLAR
EVOLUÇÃO DOS PREÇOS NO MERCADO INTERNO EM R$ (%)
VAR. EM 2020 VAR. EM 12 MESES
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OVOS FRANGO BOVINA SUÍNA TOTAL CARNES
(un.) (kg) (kg) (kg) (kg)
2000 90 29,9 37,5 14,3 81,7
2001 93 30,7 36,7 14,3 81,7
2002 98 33,7 43,6 13,7 91,0
2003 127 33,3 43,2 12,4 88,9
2004 129 33,2 40,1 11,6 84,9
2005 131 33,1 40,7 11,3 85,1
2006 132 35,5 46,0 12,9 94,4
2007 132 38,1 41,9 13,0 93,0
2008 135 38,5 37,3 13,2 88,9
2009 137 38,4 38,5 13,5 90,4
2010 149 43,2 38,2 13,8 95,2
2011 163 46,4 38,6 14,7 99,6
2012 163 44,0 38,7 14,7 97,4
2013 168 42,1 38,6 14,5 95,2
2014 182 42,6 38,4 14,7 95,7
2015 191 43,5 37,6 15,2 96,2
2016 190 41,6 36,7 14,6 92,8
2017 192 42,2 36,9 14,8 94,0
2018 212 42,0 37,2 16,0 95,1
2019 230 43,0 37,2 15,4 95,6
2020 253 43,9 36,4 14,7 95,0
ÚLTIMOS 10 ANOS 56% -5% -6% 1% -5%
ÚLTIMOS 20 ANOS 172% 43% -1% 3% 16%
PROTEÍNAS: EVOLUÇÃO DO CONSUMO INTERNO PER CAPITA NO BRASIL
ANO
2020 - PROJEÇÕES COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO
Fontes: ABPA, SECEX, IBGE, MINISTÉRIO DA AGRICULTURA e USDA
Elaboração: COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO
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2015
2016
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CARNES: CONSUMO PER CAPITA NO BRASIL - KG/HABITANTE/ANO
FRANGO BOVINA SUÍNA
PÁGINA 13
81,7 81,7
91,0 88,9
84,9 85,1
94,4 93,0
88,9 90,4
95,2
99,6 97,4 95,2 95,7 96,2
92,8 94,0 95,1 95,6 95,0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
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2016
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2020
CARNES: CONSUMO PER CAPITA NO BRASIL - KG/HABITANTE/ANO
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2010
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2016
2017
2018
2019
2020
CARNES: PREÇOS AO PRODUTOR - R$/KG CARCAÇA (PESO VIVO)
VALORES DEFLACIONADOS PELO IGP-DI ABRIL/2020
BOI GORDO SUÍNO VIVO FRANGO VIVO
PÁGINA 15
BOI GORDO E CARNE BOVINA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
➔ Em São Paulo, o preço médio do boi gordo acumula uma baixa de 2,4% nos últimos
30 dias e de 8,9% no acumulado de janeiro a maio de 2020.
➔ Nos últimos 12 meses, o boi gordo acumula alta nominal de 27,8%.
➔ A combinação de demanda doméstica fraca e aumento da oferta para abates
pressiona o mercado, limitando o efeito do bom desempenho das exportações.
➔ A prorrogação das medidas de isolamento social em vários Estados, por causa da
pandemia, continua sendo um dos principais fatores negativos para a demanda.
➔ Diante disso e da menor capacidade de retenção de gado pelos pecuaristas na
Região Centro-Sul, onde as pastagens já perdem qualidade por causa da seca, o
preço do boi gordo está pressionado.
PÁGINA 16
➔ A pressão de baixa no mercado de boi gordo deve persistir nas próximas semanas
mesmo com os bons volumes de exportação.
➔ Isso porque 75% da produção de carne bovina é destinada ao consumo doméstico,
bastante prejudicado no momento e sem perspectiva de melhoria curto prazo.
➔ Em São Paulo, no atacado, apesar da demanda doméstica fraca por carne, os
preços seguem estáveis, diante da redução dos abates pelas empresas.
➔ Os cortes dianteiro avulso e ponta de agulha avulso estão cotados a R$ 12,10/Kg.
➔ O único fator de sustentação dos preços do boi, especialmente neste momento de
maior dificuldade de reter os bovinos no campo, é a demanda para a exportação,
que segue aquecida em maio.
BOI GORDO E CARNE BOVINA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
PÁGINA 17
➔ A China, que parece ter superado a crise de Covid-19, mas que volta a registrar
casos de Peste Suína Africana (PSA) no rebanho suíno, segue demandando
volumes elevados de carne bovina do Brasil neste ano.
➔ O mercado nacional, por sua vez, evidencia ter potencial para atender à aquecida
demanda chinesa, tendo a favor a alta competitividade, devido, especialmente, ao
custo de produção inferior ao de importantes concorrentes mundiais.
➔ Atualmente, o alto patamar do dólar também favorece o preço da tonelada da carne
brasileira exportada.
➔ As exportações totais de carne bovina (in natura e industrializada) cresceram 4,5%
entre janeiro a abril de 2020, quando comparados ao mesmo período de 2019.
BOI GORDO E CARNE BOVINA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
PÁGINA 18
CARNE BOVINA: SUPRIMENTO NO BRASIL
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2020/2019
População (milhões habitantes) 194,9 196,6 198,3 200,0 201,7 203,5 205,2 206,8 208,5 210,1 212,6 1,1%
Rebanho (milhões cabeças) 209,5 212,8 211,3 211,8 212,4 215,2 208,8 212,0 213,5 214,1 216,1 0,9%
Taxa de Abate (%) 19,6% 19,8% 20,1% 20,8% 23,4% 22,4% 23,1% 23,0% 23,2% 23,6% 23,8% 1,1%
Abates (milhões cabeças) 41,0 42,2 42,5 44,0 49,6 48,2 48,3 48,7 49,5 50,5 51,5 2,0%
Confinamentos (milhões cabeças) 3,1 3,9 4,1 4,4 4,7 5,1 3,0 4,9 5,2 5,3 6,0 14,1%
Produção de Carne (mil toneladas) 9.115 9.030 9.307 9.675 9.723 9.425 9.284 9.550 9.900 10.200 10.310 1,1%
Consumo Interno (mil toneladas) 7.454 7.580 7.683 7.725 7.742 7.645 7.523 7.640 7.753 7.820 7.727 -1,2%
Consumo Per Capita (Kg) 38,2 38,6 38,7 38,6 38,4 37,6 36,7 36,9 37,2 37,2 36,4 -2,3%
Exportações (mil toneladas TEC) 1.701 1.495 1.684 2.007 2.058 1.839 1.825 1.967 2.194 2.429 2.623 8,0%
Importações (mil toneladas) 41 45 60 57 77 59 64 57 47 49 40 -18,0%
Exportação/Produção (%) 19% 17% 18% 21% 21% 20% 20% 21% 22% 24% 25% 6,8%
Exportação (milhões US$) 4.469 4.782 5.090 5.952 6.414 5.939 5.516 6.284 5.861 6.362 7.253 14,0%
Importação (milhões US$) 161 232 293 277 389 256 244 263 172 268 200 -25,3%
PECUÁRIA DE CORTE: QUADRO DE SUPRIMENTO NO BRASIL
Fontes: MAPA/SECEX/MDIC/EMBRAPA/IBGE/CNA/FGV/CNPC/ABIEC/USDA
Elaboração: COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO
2020: Projeções Cogo Inteligência em Agronegócio
PÁGINA 19
CARNE BOVINA: EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS
US$
milhões
Volume (t)
US$
milhões
Volume (t)
US$
milhões
Volume (t)
US$
milhões
Volume (t) 2019 (t) 2020 (t) Var. (%)
JAN 352,2 87,1 425,5 99,4 384,0 102,4 573,7 117,0
FEV 325,2 79,1 393,6 98,4 433,0 115,4 494,1 110,6
MAR 401,9 97,8 481,3 121,3 440,8 118,5 555,1 125,9
ABR 291,9 70,0 280,6 70,1 427,1 113,0 509,1 116,3
MAI 382,5 90,3 379,5 90,5 478,3 123,3
JUN 419,6 99,6 228,0 54,5 430,7 111,6
JUL 446,2 105,2 549,2 130,9 514,7 129,1
AGO 519,5 122,8 590,4 144,6 528,8 126,6
SET 470,9 111,8 595,6 150,6 584,1 138,2
OUT 501,0 118,6 529,8 135,9 763,1 170,6
NOV 492,2 115,4 521,7 130,6 755,8 155,6
DEZ 466,9 108,6 483,0 126,7 751,2 148,8
TOTAL 5.069,9 1.206,4 5.458,2 1.353,7 6.491,6 1.553,0 2.132,1 469,8 449,4 469,8 4,5%
Fonte: Secex até 30/04/2020.
2020
* ACUMULADO JANEIRO-ABRIL
COMPARATIVO 2020/2019*2017 2018 2019
MÊS
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19% 17% 18% 21% 21% 20% 20% 21% 22% 24% 25%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100% 2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
CARNE BOVINA: DISTRIBUIÇÃO DA OFERTA NO BRASIL - % DA PRODUÇÃO
EXPORTAÇÃO CONSUMO
PÁGINA 21
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
2,2
2,4
2,6
2,8
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
CARNE BOVINA: EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS - MILHÕES DE TONELADAS
PÁGINA 22
➔ Os números chamam a atenção para a evolução das vendas específicas à China.
➔ No comparativo entre os dois quadrimestres, os embarques para a China mais que
dobraram (cresceram 111,8%), saindo de 96,05 mil toneladas de janeiro a abril de
2019 para 203,47 mil toneladas em 2020.
➔ Enquanto as exportações de carne bovina à China no 1º quadrimestre de 2019
representaram 17,7% do total embarcado pelo Brasil, no mesmo período de 2020
passaram a corresponder por 37,1%.
➔ Diante disso, a China se consolida como o maior destino das vendas brasileiras de
carne bovina, posição que, até julho de 2019, era ocupada por Hong Kong, que
respondia por 20% das vendas brasileiras.
BOI GORDO E CARNE BOVINA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
PÁGINA 23
➔ Em 2020, a participação de Hong Kong nas vendas totais de carne bovina está em
16,6%, totalizando 91,43 mil toneladas (20,1% menos que no mesmo período de
2019, quando 114,5 mil toneladas foram enviadas ao destino asiático).
➔ Juntos, Hong Kong e China representaram 53,7% das vendas brasileiras no 1º
quadrimestre de 2020.
➔ No ano passado, nesse mesmo período, os dois destinos eram responsáveis por
38,8% de toda a venda do setor.
➔ Ressalta-se, no entanto, que as vendas concentradas ao mercado asiático fazem
com que o desempenho das exportações totais de carne fique condicionado à
demanda dessa região.
BOI GORDO E CARNE BOVINA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
PÁGINA 24
➔ Neste mês de maio, a média diária de exportação de carne bovina in natura é de
10,7 mil toneladas, o que representa uma alta de 84,1% sobre o mês anterior e um
aumento de 89,3% em comparação com igual período de 2019.
➔ A demanda da China, que se recupera das paralisações devido à Covid-19, ainda é o
principal motor de estímulo ao fluxo das exportações brasileiras.
➔ As sanções impostas pelos chineses a unidades exportadoras de carne bovina da
Austrália e o fechamento de frigoríficos nos Estados Unidos também contribuem
para os embarques brasileiros.
➔ O avanço do tempo seco na Região Centro-Sul já faz a oferta de bovinos crescer, e
a tendência é de que os preços percam a firmeza no curto prazo.
BOI GORDO E CARNE BOVINA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
PÁGINA 25
0,00
20,00
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160,00
180,00
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240,00
BOI GORDO: PREÇOS DA ARROBA AO PRODUTOR
INTERIOR SÃO PAULO - PRAZO 30 DIAS
REAIS DÓLARES
PÁGINA 26
➔ As cotações do frango vivo registram uma alta de 2,7% nos últimos 30 dias, mas
ainda acumulam um recuo de 6,3% entre janeiro e maio de 2020.
➔ Nos últimos 12 meses, o recuo nominal é de expressivos 16,7%.
➔ No atacado de São Paulo, o frango resfriado está cotado, em média, a R$ 4,03/Kg,
com recuo de 2,7% nos últimos 30 dias, de 24,7% entre janeiro e maio de 2020 e de
18,6% nos últimos 12 meses.
➔ A queda de preços no atacado eleva mais a competitividade da carne de frango.
➔ Os preços da carne de frango no mercado interno estão reagindo neste mês.
➔ Ainda assim, a carne de frango segue competitiva em relação à carne suína.
➔ Os valores da carne bovina, por sua vez, estão praticamente estáveis em maio.
FRANGO VIVO E CARNE DE FRANGO: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
PÁGINA 27
➔ Em São Paulo, no atacado, o frango inteiro resfriado está custando R$ 2,74 por Kg
menos que a carcaça suína especial.
➔ Desde o início de maio, a diferença entre os valores dessas proteínas aumentou em
46%, ampliando a competitividade da carne de frango.
➔ Na comparação com a carcaça casada bovina, o frango inteiro é negociado R$ 9,52
por Kg mais barato, mas houve diminuição nessa diferença, de 3,5% no acumulado
de maio, reduzindo, portanto, a competitividade da proteína avícola.
➔ A reação dos preços da carne de frango é atribuída ao aquecimento nas vendas no
mercado interno, como acontece nas primeiras semanas do mês, e às exportações
em alta no mês de abril e também neste mês de maio.
FRANGO VIVO E CARNE DE FRANGO: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
PÁGINA 28
➔ Além disso, a produção na indústria e os estoques estão mais enxutos, reforçando
o avanço dos preços da carne de frango.
➔ No 1º trimestre de 2020, foram abatidas 1,51 bilhão de cabeças de frango, aumento
de 4,8% em relação ao trimestre equivalente de 2019.
➔ Também houve alta de 2,5% na comparação com o último trimestre de 2019.
➔ Em São Paulo, no atacado, o frango inteiro resfriado se valorizou 3,7% no
acumulado de maio, cotado a R$ 4,03/Kg.
➔ A carcaça especial suína é negociada a R$ 6,79/Kg, alta de 17,5% no acumulado
deste mês de maio.
➔ Os preços da carne bovina registram queda de 1,5% no período, a R$ 13,55/Kg.
FRANGO VIVO E CARNE DE FRANGO: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
PÁGINA 29
CARNE DE FRANGO: SUPRIMENTO NO BRASIL
2000 5.976.000 906.746 829,0 914,26 15,2% 5.069.254 29,9
2001 6.564.000 1.265.887 1.291,0 1.019,84 19,3% 5.298.113 30,7
2002 7.516.923 1.624.887 1.400,0 861,60 21,6% 5.892.036 33,7
2003 7.842.950 1.958.649 1.796,0 916,96 25,0% 5.884.301 33,3
2004 8.490.000 2.470.000 2.600,0 1.052,63 29,1% 6.020.000 33,2
2005 8.950.000 2.845.944 3.509,0 1.232,98 31,8% 6.104.056 33,1
2006 9.340.000 2.718.000 3.203,0 1.178,44 29,1% 6.622.000 35,5
2007 10.305.236 3.286.800 4.970,0 1.512,11 31,9% 7.018.436 38,1
2008 10.940.000 3.645.500 6.956,0 1.908,11 33,3% 7.294.500 38,5
2009 10.980.000 3.634.500 6.900,0 1.898,47 33,1% 7.345.500 38,4
2010 12.230.000 3.819.700 6.808,0 1.782,34 31,2% 8.410.300 43,2
2011 13.060.000 3.942.600 8.253,0 2.093,29 30,2% 9.117.400 46,4
2012 12.645.100 3.917.600 7.703,0 1.966,25 31,0% 8.727.500 44,0
2013 12.308.000 3.891.700 7.967,0 2.047,76 31,6% 8.416.300 42,1
2014 12.691.000 4.099.000 8.085,0 1.972,43 32,3% 8.592.000 42,6
2015 13.146.000 4.304.000 7.168,0 1.665,43 32,7% 8.842.000 43,5
2016 12.910.000 4.384.000 6.848,0 1.562,04 34,0% 8.526.000 41,6
2017 13.050.000 4.320.000 7.236,0 1.675,00 33,1% 8.730.000 42,2
2018 12.855.000 4.101.000 6.571,0 1.602,29 31,9% 8.754.000 42,0
2019 13.245.750 4.214.000 6.994,0 1.659,71 31,8% 9.031.750 43,0
2020 13.841.809 4.500.000 7.308,7 1.624,16 32,5% 9.341.809 43,9
2020/2019 4,5% 6,8% 4,5% -2,1% 2,2% 3,4% 2,3%
Fontes: ABPA, SECEX, IBGE e MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
ELABORAÇÃO E PROJEÇÕES 2020: COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO
OFERTA INTERNA EM
TONELADAS
BRASIL: SUPRIMENTO DE CARNE DE FRANGO
ANO
PRODUÇÃO EM
TONELADAS
EXPORTAÇÕES EM
TONELADAS
EXPORTAÇÕES EM
US$ MILHÕES
PREÇO MÉDIO EM
US$/TONELADA
EXPORTAÇÕES/
PRODUÇÃO
CONSUMO PER
CAPITA KG/HAB/ANO
PÁGINA 30
CARNE DE FRANGO: EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS
US$
milhões
Volume (t)
US$
milhões
Volume (t)
US$
milhões
Volume (t)
US$
milhões
Volume (t) 2019 (t) 2020 (t) Var. (%)
JAN 539,8 332,8 474,0 311,2 413,2 263,2 493,4 304,7
FEV 517,2 309,2 459,4 295,8 466,4 291,6 511,7 327,5
MAR 585,5 350,6 549,4 358,2 512,0 319,5 507,4 327,7
ABR 493,6 297,2 370,9 238,9 535,0 333,6 475,4 320,7
MAI 534,5 322,6 488,7 318,8 602,2 355,0
JUN 568,6 347,5 339,0 225,9 593,3 364,6
JUL 564,9 361,3 678,2 448,5 610,6 360,8
AGO 632,2 389,1 583,3 375,3 510,0 305,0
SET 579,2 360,8 527,7 340,6 543,4 330,4
OUT 574,1 341,9 528,5 343,3 531,1 333,4
NOV 502,7 302,8 472,5 299,5 499,3 312,5
DEZ 476,4 300,8 528,7 329,6 588,2 364,0
TOTAL 6.568,6 4.016,6 6.000,5 3.885,5 6.404,7 3.933,7 1.987,9 1.280,5 1.207,9 1.280,5 6,0%
Fonte: Secex até 30/04/2020.
* ACUMULADO JANEIRO-ABRIL
2020 COMPARATIVO 2020/2019*
MÊS
20192017 2018
PÁGINA 31
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0 2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
CARNE DE FRANGO: EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS - MILHÕES DE TONELADAS
PÁGINA 32
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
FRANGO RESFRIADO: PREÇOS ATACADO EM SÃO PAULO
R$/KG
PÁGINA 33
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
FRANGO VIVO: PREÇO AO PRODUTOR X CUSTO DE
PRODUÇÃO NA REGIÃO SUL EM R$/KG VIVO
PREÇO AO PRODUTOR CUSTO DE PRODUÇÃO
PÁGINA 34
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
20,00
22,00
KG FRANGO VIVO NECESSÁRIOS PARA AQUISIÇÃO DE UMA SACA
DE 60 KG DE MILHO - MÉDIA REGIÕES SUL/SUDESTE
PÁGINA 35
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
500,00
600,00
700,00
KG FRANGO VIVO NECESSÁRIOS PARA AQUISIÇÃO DE UMA
TONELADA DE FARELO DE SOJA - MÉDIA REGIÕES SUL/SUDESTE
PÁGINA 36
➔ As cotações do suíno vivo reagiram ao longo deste mês de maio e registram uma
alta de 2,6% nos últimos 30 dias, porém, ainda acumulam um recuo expressivo de
29,5% entre janeiro e maio de 2020.
➔ Nos últimos 12 meses, há uma leve alta nominal acumulada de 0,8%.
➔ O mercado nacional de suínos voltou a se aquecer em maio.
➔ Além disso, as exportações brasileiras da proteína se mostram intensas, contexto
que tem sustentado o movimento de recuperação nos preços de carne e cortes.
➔ Esse cenário, por sua vez, tem elevado a demanda de frigoríficos por novos lotes de
suínos para abate, resultando também em aumento nas cotações do suíno vivo em
todas as regiões.
SUÍNO VIVO E CARNE SUÍNA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
PÁGINA 37
➔ A situação desfavorável vivida pelo setor entre março e abril fez com que parte da
indústria reduzisse a produção e, consequentemente, os estoques da proteína.
➔ Diante da rápida melhora nas vendas da carne em maio, os frigoríficos
intensificaram as compras de suínos no mercado independente.
➔ No atacado de São Paulo, a carcaça especial suína está cotada, em média, a R$
6,79/Kg, com alta de 7,4% nos últimos 30 dias, mas ainda acumula um recuo de
31,9% entre janeiro e maio de 2020.
➔ No mercado de cortes, a paleta desossada é o corte que apresenta a valorização
mais intensa nos últimos sete dias, de 4,4%, cotada a R$ 9,46/Kg.
➔ No mesmo período, o lombo suíno registra alta de 3,1%, negociado a R$ 11,98/Kg.
SUÍNO VIVO E CARNE SUÍNA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
PÁGINA 38
➔ Assim como as vendas domésticas, os embarques de carne suína in natura estão
aquecidos na parcial deste mês de maio.
➔ Segundo dados parciais da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a média diária
de embarques está em 5,96 mil toneladas, 89,4% acima do ritmo observado em
abril e mais que o dobro da média de maio de 2019.
➔ O Brasil deve exportar entre 550 mil e 560 mil toneladas de carne suína para o
continente asiático em 2020, ou mais da metade dos embarques da proteína no
ano e um salto de pelo menos 16% ante 2019.
➔ No período entre 2000-2019, a China representava 20,6% das compras de carne
suína do Brasil.
SUÍNO VIVO E CARNE SUÍNA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
PÁGINA 39
➔ No período de 2010 a 2019, já eram 41,4% e, entre 2018 e 2019, 63,2% das
exportações de carne suína do Brasil foram adquiridas pela China.
➔ Houve uma mudança de paradigma e isso muda a geografia, muda os próprios
clientes, que podem ser diferentes, exigem determinadas especificações.
➔ São especificidades que o setor no Brasil tenta atender da melhor forma possível.
➔ Se entre 2000 e 2009, Hong Kong adquiria 73,5% da carne suína do Brasil no
continente asiático, em 2018 a 2020 a China já adquiria 49,5%.
➔ Além disso, a média de embarques mensais para a China saltou de 10 mil
toneladas por mês no início da década para a média de 30 mil toneladas por mês
no 2º semestre, em função da crise de Peste Suína Africana (PSA) na Ásia.
SUÍNO VIVO E CARNE SUÍNA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
PÁGINA 40
➔ Após ter importado 2,8 milhões de toneladas de carne suína em 2019, a China deve
ampliar as importações em 32,7% em 2020, para 3,7 milhões de toneladas.
➔ Esse aumento nas importações é esperado, mesmo com o movimento interno da
China para recompor os planteis suínos, reduzidos pela metade devido a PSA.
➔ Desde o início deste ano, houve um aumento de 3,5% no número de cabeças de
suínos na China, o que pode parecer uma percentagem pequena, mas em tempo de
pandemia, o dado se mostra positivo.
➔ O aumento nas importações se ampara no consumo da proteína favorita dos
chineses que segue firme, mesmo em tempo da Covid-19 e no pós-pandemia,
enquanto as pessoas ainda estiverem inseguras para sair de casa.
SUÍNO VIVO E CARNE SUÍNA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
PÁGINA 41
CARNE SUÍNA: SUPRIMENTO NO BRASIL
ANO
MATRIZES
SUÍNAS (MIL
CABEÇAS)
REBANHO
(MILHÕES
CABEÇAS)
ABATES
(MILHÕES
CABEÇAS)
PRODUÇÃO DE
CARNE SUÍNA
(MIL T)
CONSUMO DE
CARNE SUÍNA
(MIL T)
CONSUMO PER
CAPITA
(KG/HAB/ANO)
EXPORTAÇÕES
DE CARNE SUÍNA
(MIL T)
EXPORTAÇÕES/
PRODUÇÃO (%)
EXPORTAÇÕES
EM US$
MILHÕES
PREÇO MÉDIO
EXPORTAÇÕES
(US$/T)
2000 2.918 31.562 16.476 2.556 2.428 14,3 127,9 5,0% 171.851 1.343,80
2001 2.841 32.605 18.861 2.730 2.465 14,3 265,2 9,7% 358.966 1.353,75
2002 2.860 31.919 22.293 2.872 2.396 13,7 476,0 16,6% 486.577 1.022,22
2003 2.466 32.305 22.554 2.696 2.201 12,4 495,0 18,4% 552.596 1.116,36
2004 2.349 33.308 21.624 2.621 2.111 11,6 509,8 19,5% 777.664 1.525,43
2005 2.343 33.951 23.463 2.709 2.084 11,3 625,1 23,1% 1.168.494 1.869,29
2006 2.388 36.540 25.222 2.943 2.415 12,9 528,2 17,9% 1.038.507 1.966,12
2007 2.363 36.842 27.410 2.997 2.391 13,0 606,5 20,2% 1.232.555 2.032,24
2008 2.421 36.819 28.816 3.026 2.497 13,2 529,4 17,5% 1.479.242 2.794,19
2009 2.448 38.046 30.917 3.190 2.583 13,5 607,5 19,0% 1.226.000 2.018,11
2010 2.415 38.957 32.500 3.237 2.697 13,8 540,0 16,7% 1.340.714 2.482,80
2011 2.401 39.307 34.864 3.397 2.881 14,7 516,0 15,2% 1.435.000 2.781,01
2012 2.417 38.796 35.989 3.488 2.906 14,7 582,0 16,7% 1.495.270 2.569,19
2013 2.144 36.744 36.281 3.411 2.894 14,5 517,0 15,2% 1.359.000 2.628,63
2014 2.101 37.930 38.470 3.471 2.965 14,7 506,0 14,6% 1.606.000 3.173,91
2015 2.100 39.795 39.050 3.643 3.088 15,2 555,0 15,2% 1.279.000 2.304,50
2016 2.068 40.053 39.635 3.731 2.998 14,6 733,0 19,6% 1.483.000 2.023,19
2017 2.020 41.383 40.230 3.758 3.061 14,8 697,0 18,5% 1.626.000 2.332,86
2018 2.039 41.444 40.954 3.974 3.328 16,0 646,0 16,3% 1.211.000 1.874,61
2019 2.018 42.226 42.250 3.983 3.233 15,4 750,0 18,8% 1.597.000 2.129,33
2020 2.048 43.704 43.900 4.135 3.135 14,7 1.000,0 24,2% 2.155.950 2.155,95
2020/2019 1,5% 3,5% 3,9% 3,8% -3,0% -4,1% 33,3% 28,4% 35,0% 1,2%
BRASIL: SUPRIMENTO DE CARNE SUÍNA
ELABORAÇÃO E PROJEÇÕES 2020: COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO
Fontes: ABPA, SECEX, IBGE, MINISTÉRIO DA AGRICULTURA e USDA
PÁGINA 42
CARNE SUÍNA: EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS
US$
milhões
Volume (t)
US$
milhões
Volume (t)
US$
milhões
Volume (t)
US$
milhões
Volume (t) 2019 (t) 2020 (t) Var. (%)
JAN 124,7 54,5 97,7 45,4 84,1 41,9 152,3 59,2
FEV 102,5 44,1 81,3 37,8 90,7 45,9 143,3 58,1
MAR 138,3 54,8 102,9 49,0 96,8 47,4 155,9 63,3
ABR 120,9 44,5 72,9 34,7 115,1 53,5 154,0 62,9
MAI 112,3 41,7 83,0 41,0 132,8 58,7
JUN 141,5 54,0 58,9 30,2 128,4 55,8
JUL 122,8 48,7 105,8 57,1 137,0 59,8
AGO 143,1 58,9 98,3 54,2 99,1 44,4
SET 126,5 52,6 83,9 48,1 129,9 56,0
OUT 119,7 48,9 97,4 54,3 147,9 62,6
NOV 110,7 45,8 94,6 51,0 138,4 57,6
DEZ 101,9 43,9 94,8 47,8 171,2 65,9
TOTAL 1.465,0 592,6 1.071,5 550,4 1.471,4 649,4 605,5 243,5 188,7 243,5 29,1%
2020 COMPARATIVO 2020/2019*
MÊS
2017 2018 2019
PÁGINA 43
0
100
200
300
400
500
600
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800
900
1.000
1.100
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
CARNE SUÍNA: EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS - MIL TONELADAS
PÁGINA 44
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,00
11,00
CARNE SUÍNA - CARCAÇA ESPECIAL: PREÇOS ATACADO
SÃO PAULO - R$/KG
PÁGINA 45
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
5,00
5,50
6,00
SUÍNO VIVO: PREÇO AO PRODUTOR X CUSTO DE
PRODUÇÃO NA REGIÃO SUL EM R$/KG VIVO
PREÇO AO PRODUTOR CUSTO DE PRODUÇÃO
PÁGINA 46
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
20,00
22,00
KG SUÍNO VIVO NECESSÁRIOS PARA AQUISIÇÃO DE UMA SACA DE
60 KG DE MILHO - MÉDIA REGIÕES SUL/SUDESTE
PÁGINA 47
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
500,00
600,00
700,00
KG SUÍNO VIVO NECESSÁRIOS PARA AQUISIÇÃO DE UMA
TONELADA DE FARELO DE SOJA - MÉDIA REGIÕES SUL/SUDESTE
PÁGINA 48
Fontes de Consultas
ÍNDICE
Agências: Broadcast Agro, Reuters, Agência Brasil, Valor Econômico e Bloomberg
Cepea – Centro de Pesquisas Econômicas da Esalq/USP
MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
CNA – Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária
ANEC – Associação Nacional dos Exportadores de Cereais
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
USDA – Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
OMS – Organização Mundial da Saúde
Elaboração: COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO
+55 51 32481117
+55 51 999867666
consultoria@carloscogo.com.br
www.carloscogo.com.br
@carloscogo

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Impactos da Covid-19 no agronegócio e tendências dos preços de carnes

  • 1. Report Diário: impactos do Covid-19 no agronegócio Carnes: suprimento doméstico, exportações e tendências dos preços em 2020 Overview 19/05/2020
  • 2. PÁGINA 2 CARNES: O CENÁRIO GLOBAL FRENTE À PANDEMIA DA COVID-19 ➔ A pandemia da Covid-19 deve desacelerar a produção de carne dos Estados Unidos nos próximos meses, em virtude da necessidade de novas medidas de segurança e da redução do número de funcionários nas operações das unidades. ➔ Não será possível atingir a capacidade total tão cedo por causa de todas as mudanças implementadas. ➔ Em meio a preocupações em relação ao fornecimento de alimentos, que levaram o presidente Trump a emitir decreto com intenção de manter as fábricas de proteínas abertas durante a pandemia, a possibilidade de escassez de carne não preocupa. ➔ Provavelmente, não haverá todos os itens no supermercado nas próximas semanas, mas a falta de mercadoria não preocupa a empresa.
  • 3. PÁGINA 3 CARNES: O CENÁRIO GLOBAL FRENTE À PANDEMIA DA COVID-19 ➔ Nos Estados Unidos, empresas de carne, como a JBS, Tyson Foods, Smithfield Foods e Cargill fecharam as fábricas, mas, após as paralisações de unidades de processamento, o nível de produção começará a se recuperar no país. ➔ Nesse cenário, o Brasil deverá exportar entre 4,3 milhões de toneladas e 4,5 milhões de toneladas de carne de frango e entre 900 mil toneladas e 1 milhão de toneladas de carne suína em 2020. ➔ Mesmo sob a pandemia de Covid-19, o País vem ampliando suas exportações. ➔ No pós-pandemia, com as pessoas voltando a consumir, não só em casa, mas nos restaurantes e food service, os embarques devem ser mais expressivos. ➔ A China deve continuar figurando como o principal cliente do Brasil.
  • 4. PÁGINA 4 CARNES: O CENÁRIO GLOBAL FRENTE À PANDEMIA DA COVID-19 ➔ Os efeitos da Peste Suína Africana (PSA), que assolou pelo menos metade do plantel de suínos da China, deveriam ter sido sentidos mais neste semestre, com os chineses ampliando fortemente suas compras de proteína animal para abastecer a população, mas a pandemia de Covid-19, porém, desacelerou esse processo. ➔ A previsão é que a crise de PSA na China dure pelo menos três anos, o que continuaria a beneficiar as exportações brasileiras. ➔ O que a China tem feito atualmente para recompor o plantel de suínos é pegar as fêmeas que nascem e transformá-las em matrizes, independentemente de sua qualidade genética, mas não é a mesma genética da matriz anterior (que foi abatida por causa da PSA).
  • 5. PÁGINA 5 CARNES: O CENÁRIO GLOBAL FRENTE À PANDEMIA DA COVID-19 ➔ A necessidade urgente de eles produzirem faz com que adotem essa postura. ➔ É necessário no mínimo 1,5 ano para que essa matriz se torne produtiva. ➔ Além disso, no pós-PSA há uma questão fundamental: há dúvidas se a China irá continuar produzindo, como antes, 55 milhões de toneladas de carne suína/ano. ➔ A população jovem, que está se acostumando à carne de frango, pode não retomar os níveis de consumo de carne suína. ➔ A China também poderá manter os 50 milhões de toneladas produzidas no país para garantir a segurança alimentar e importar 5 milhões de toneladas restantes. ➔ O otimismo para este ano está mantido para os exportadores brasileiro, pois, mesmo com a queda de consumo na China, o mesmo será retomado.
  • 6. PÁGINA 6 -6,9% -2,5% -17,1% 19,4% 23,5% 39,4% 5,9% 1,0% -12,8% 11,1% 30,3% 43,2% SOJA FARELO MILHO TRIGO ARROZ DÓLAR EVOLUÇÃO DOS PREÇOS NO MERCADO EXTERNO EM US$ (%) VAR. EM 2020 VAR. EM 12 MESES
  • 8. PÁGINA 8 PERÍODO FRANGO BOI SUÍNO ÚLTIMOS 30 DIAS 2,7% -2,4% 2,6% ACUMULADO 2020 -6,3% -8,9% -29,5% ÚLTIMOS 12 MESES -16,7% 27,8% 0,8% CARNES: EVOLUÇÃO DOS PREÇOS PAGOS AOS CRIADORES
  • 9. 9 CARNES PÁGINA 9 PROTEÍNA PRODUTOR ATACADO CARNES: TENDÊNCIAS DOS MERCADOS POR SEGMENTOS
  • 10. PÁGINA 10 29,0% 32,8% 5,0% 43,9% -8,9% -6,3% -29,5% 17,0% 39,4% 58,1% 57,4% 47,5% 45,6% 27,8% -16,7% 0,8% 50,2% 43,2% SOJA FARELO MILHO TRIGO BOI FRANGO SUÍNOS OVOS DÓLAR EVOLUÇÃO DOS PREÇOS NO MERCADO INTERNO EM R$ (%) VAR. EM 2020 VAR. EM 12 MESES
  • 11. PÁGINA 11 OVOS FRANGO BOVINA SUÍNA TOTAL CARNES (un.) (kg) (kg) (kg) (kg) 2000 90 29,9 37,5 14,3 81,7 2001 93 30,7 36,7 14,3 81,7 2002 98 33,7 43,6 13,7 91,0 2003 127 33,3 43,2 12,4 88,9 2004 129 33,2 40,1 11,6 84,9 2005 131 33,1 40,7 11,3 85,1 2006 132 35,5 46,0 12,9 94,4 2007 132 38,1 41,9 13,0 93,0 2008 135 38,5 37,3 13,2 88,9 2009 137 38,4 38,5 13,5 90,4 2010 149 43,2 38,2 13,8 95,2 2011 163 46,4 38,6 14,7 99,6 2012 163 44,0 38,7 14,7 97,4 2013 168 42,1 38,6 14,5 95,2 2014 182 42,6 38,4 14,7 95,7 2015 191 43,5 37,6 15,2 96,2 2016 190 41,6 36,7 14,6 92,8 2017 192 42,2 36,9 14,8 94,0 2018 212 42,0 37,2 16,0 95,1 2019 230 43,0 37,2 15,4 95,6 2020 253 43,9 36,4 14,7 95,0 ÚLTIMOS 10 ANOS 56% -5% -6% 1% -5% ÚLTIMOS 20 ANOS 172% 43% -1% 3% 16% PROTEÍNAS: EVOLUÇÃO DO CONSUMO INTERNO PER CAPITA NO BRASIL ANO 2020 - PROJEÇÕES COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO Fontes: ABPA, SECEX, IBGE, MINISTÉRIO DA AGRICULTURA e USDA Elaboração: COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO
  • 13. PÁGINA 13 81,7 81,7 91,0 88,9 84,9 85,1 94,4 93,0 88,9 90,4 95,2 99,6 97,4 95,2 95,7 96,2 92,8 94,0 95,1 95,6 95,0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 CARNES: CONSUMO PER CAPITA NO BRASIL - KG/HABITANTE/ANO
  • 14. PÁGINA 14 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 CARNES: PREÇOS AO PRODUTOR - R$/KG CARCAÇA (PESO VIVO) VALORES DEFLACIONADOS PELO IGP-DI ABRIL/2020 BOI GORDO SUÍNO VIVO FRANGO VIVO
  • 15. PÁGINA 15 BOI GORDO E CARNE BOVINA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020 ➔ Em São Paulo, o preço médio do boi gordo acumula uma baixa de 2,4% nos últimos 30 dias e de 8,9% no acumulado de janeiro a maio de 2020. ➔ Nos últimos 12 meses, o boi gordo acumula alta nominal de 27,8%. ➔ A combinação de demanda doméstica fraca e aumento da oferta para abates pressiona o mercado, limitando o efeito do bom desempenho das exportações. ➔ A prorrogação das medidas de isolamento social em vários Estados, por causa da pandemia, continua sendo um dos principais fatores negativos para a demanda. ➔ Diante disso e da menor capacidade de retenção de gado pelos pecuaristas na Região Centro-Sul, onde as pastagens já perdem qualidade por causa da seca, o preço do boi gordo está pressionado.
  • 16. PÁGINA 16 ➔ A pressão de baixa no mercado de boi gordo deve persistir nas próximas semanas mesmo com os bons volumes de exportação. ➔ Isso porque 75% da produção de carne bovina é destinada ao consumo doméstico, bastante prejudicado no momento e sem perspectiva de melhoria curto prazo. ➔ Em São Paulo, no atacado, apesar da demanda doméstica fraca por carne, os preços seguem estáveis, diante da redução dos abates pelas empresas. ➔ Os cortes dianteiro avulso e ponta de agulha avulso estão cotados a R$ 12,10/Kg. ➔ O único fator de sustentação dos preços do boi, especialmente neste momento de maior dificuldade de reter os bovinos no campo, é a demanda para a exportação, que segue aquecida em maio. BOI GORDO E CARNE BOVINA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
  • 17. PÁGINA 17 ➔ A China, que parece ter superado a crise de Covid-19, mas que volta a registrar casos de Peste Suína Africana (PSA) no rebanho suíno, segue demandando volumes elevados de carne bovina do Brasil neste ano. ➔ O mercado nacional, por sua vez, evidencia ter potencial para atender à aquecida demanda chinesa, tendo a favor a alta competitividade, devido, especialmente, ao custo de produção inferior ao de importantes concorrentes mundiais. ➔ Atualmente, o alto patamar do dólar também favorece o preço da tonelada da carne brasileira exportada. ➔ As exportações totais de carne bovina (in natura e industrializada) cresceram 4,5% entre janeiro a abril de 2020, quando comparados ao mesmo período de 2019. BOI GORDO E CARNE BOVINA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
  • 18. PÁGINA 18 CARNE BOVINA: SUPRIMENTO NO BRASIL 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2020/2019 População (milhões habitantes) 194,9 196,6 198,3 200,0 201,7 203,5 205,2 206,8 208,5 210,1 212,6 1,1% Rebanho (milhões cabeças) 209,5 212,8 211,3 211,8 212,4 215,2 208,8 212,0 213,5 214,1 216,1 0,9% Taxa de Abate (%) 19,6% 19,8% 20,1% 20,8% 23,4% 22,4% 23,1% 23,0% 23,2% 23,6% 23,8% 1,1% Abates (milhões cabeças) 41,0 42,2 42,5 44,0 49,6 48,2 48,3 48,7 49,5 50,5 51,5 2,0% Confinamentos (milhões cabeças) 3,1 3,9 4,1 4,4 4,7 5,1 3,0 4,9 5,2 5,3 6,0 14,1% Produção de Carne (mil toneladas) 9.115 9.030 9.307 9.675 9.723 9.425 9.284 9.550 9.900 10.200 10.310 1,1% Consumo Interno (mil toneladas) 7.454 7.580 7.683 7.725 7.742 7.645 7.523 7.640 7.753 7.820 7.727 -1,2% Consumo Per Capita (Kg) 38,2 38,6 38,7 38,6 38,4 37,6 36,7 36,9 37,2 37,2 36,4 -2,3% Exportações (mil toneladas TEC) 1.701 1.495 1.684 2.007 2.058 1.839 1.825 1.967 2.194 2.429 2.623 8,0% Importações (mil toneladas) 41 45 60 57 77 59 64 57 47 49 40 -18,0% Exportação/Produção (%) 19% 17% 18% 21% 21% 20% 20% 21% 22% 24% 25% 6,8% Exportação (milhões US$) 4.469 4.782 5.090 5.952 6.414 5.939 5.516 6.284 5.861 6.362 7.253 14,0% Importação (milhões US$) 161 232 293 277 389 256 244 263 172 268 200 -25,3% PECUÁRIA DE CORTE: QUADRO DE SUPRIMENTO NO BRASIL Fontes: MAPA/SECEX/MDIC/EMBRAPA/IBGE/CNA/FGV/CNPC/ABIEC/USDA Elaboração: COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO 2020: Projeções Cogo Inteligência em Agronegócio
  • 19. PÁGINA 19 CARNE BOVINA: EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS US$ milhões Volume (t) US$ milhões Volume (t) US$ milhões Volume (t) US$ milhões Volume (t) 2019 (t) 2020 (t) Var. (%) JAN 352,2 87,1 425,5 99,4 384,0 102,4 573,7 117,0 FEV 325,2 79,1 393,6 98,4 433,0 115,4 494,1 110,6 MAR 401,9 97,8 481,3 121,3 440,8 118,5 555,1 125,9 ABR 291,9 70,0 280,6 70,1 427,1 113,0 509,1 116,3 MAI 382,5 90,3 379,5 90,5 478,3 123,3 JUN 419,6 99,6 228,0 54,5 430,7 111,6 JUL 446,2 105,2 549,2 130,9 514,7 129,1 AGO 519,5 122,8 590,4 144,6 528,8 126,6 SET 470,9 111,8 595,6 150,6 584,1 138,2 OUT 501,0 118,6 529,8 135,9 763,1 170,6 NOV 492,2 115,4 521,7 130,6 755,8 155,6 DEZ 466,9 108,6 483,0 126,7 751,2 148,8 TOTAL 5.069,9 1.206,4 5.458,2 1.353,7 6.491,6 1.553,0 2.132,1 469,8 449,4 469,8 4,5% Fonte: Secex até 30/04/2020. 2020 * ACUMULADO JANEIRO-ABRIL COMPARATIVO 2020/2019*2017 2018 2019 MÊS
  • 20. PÁGINA 20 19% 17% 18% 21% 21% 20% 20% 21% 22% 24% 25% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 CARNE BOVINA: DISTRIBUIÇÃO DA OFERTA NO BRASIL - % DA PRODUÇÃO EXPORTAÇÃO CONSUMO
  • 22. PÁGINA 22 ➔ Os números chamam a atenção para a evolução das vendas específicas à China. ➔ No comparativo entre os dois quadrimestres, os embarques para a China mais que dobraram (cresceram 111,8%), saindo de 96,05 mil toneladas de janeiro a abril de 2019 para 203,47 mil toneladas em 2020. ➔ Enquanto as exportações de carne bovina à China no 1º quadrimestre de 2019 representaram 17,7% do total embarcado pelo Brasil, no mesmo período de 2020 passaram a corresponder por 37,1%. ➔ Diante disso, a China se consolida como o maior destino das vendas brasileiras de carne bovina, posição que, até julho de 2019, era ocupada por Hong Kong, que respondia por 20% das vendas brasileiras. BOI GORDO E CARNE BOVINA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
  • 23. PÁGINA 23 ➔ Em 2020, a participação de Hong Kong nas vendas totais de carne bovina está em 16,6%, totalizando 91,43 mil toneladas (20,1% menos que no mesmo período de 2019, quando 114,5 mil toneladas foram enviadas ao destino asiático). ➔ Juntos, Hong Kong e China representaram 53,7% das vendas brasileiras no 1º quadrimestre de 2020. ➔ No ano passado, nesse mesmo período, os dois destinos eram responsáveis por 38,8% de toda a venda do setor. ➔ Ressalta-se, no entanto, que as vendas concentradas ao mercado asiático fazem com que o desempenho das exportações totais de carne fique condicionado à demanda dessa região. BOI GORDO E CARNE BOVINA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
  • 24. PÁGINA 24 ➔ Neste mês de maio, a média diária de exportação de carne bovina in natura é de 10,7 mil toneladas, o que representa uma alta de 84,1% sobre o mês anterior e um aumento de 89,3% em comparação com igual período de 2019. ➔ A demanda da China, que se recupera das paralisações devido à Covid-19, ainda é o principal motor de estímulo ao fluxo das exportações brasileiras. ➔ As sanções impostas pelos chineses a unidades exportadoras de carne bovina da Austrália e o fechamento de frigoríficos nos Estados Unidos também contribuem para os embarques brasileiros. ➔ O avanço do tempo seco na Região Centro-Sul já faz a oferta de bovinos crescer, e a tendência é de que os preços percam a firmeza no curto prazo. BOI GORDO E CARNE BOVINA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
  • 25. PÁGINA 25 0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00 220,00 240,00 BOI GORDO: PREÇOS DA ARROBA AO PRODUTOR INTERIOR SÃO PAULO - PRAZO 30 DIAS REAIS DÓLARES
  • 26. PÁGINA 26 ➔ As cotações do frango vivo registram uma alta de 2,7% nos últimos 30 dias, mas ainda acumulam um recuo de 6,3% entre janeiro e maio de 2020. ➔ Nos últimos 12 meses, o recuo nominal é de expressivos 16,7%. ➔ No atacado de São Paulo, o frango resfriado está cotado, em média, a R$ 4,03/Kg, com recuo de 2,7% nos últimos 30 dias, de 24,7% entre janeiro e maio de 2020 e de 18,6% nos últimos 12 meses. ➔ A queda de preços no atacado eleva mais a competitividade da carne de frango. ➔ Os preços da carne de frango no mercado interno estão reagindo neste mês. ➔ Ainda assim, a carne de frango segue competitiva em relação à carne suína. ➔ Os valores da carne bovina, por sua vez, estão praticamente estáveis em maio. FRANGO VIVO E CARNE DE FRANGO: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
  • 27. PÁGINA 27 ➔ Em São Paulo, no atacado, o frango inteiro resfriado está custando R$ 2,74 por Kg menos que a carcaça suína especial. ➔ Desde o início de maio, a diferença entre os valores dessas proteínas aumentou em 46%, ampliando a competitividade da carne de frango. ➔ Na comparação com a carcaça casada bovina, o frango inteiro é negociado R$ 9,52 por Kg mais barato, mas houve diminuição nessa diferença, de 3,5% no acumulado de maio, reduzindo, portanto, a competitividade da proteína avícola. ➔ A reação dos preços da carne de frango é atribuída ao aquecimento nas vendas no mercado interno, como acontece nas primeiras semanas do mês, e às exportações em alta no mês de abril e também neste mês de maio. FRANGO VIVO E CARNE DE FRANGO: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
  • 28. PÁGINA 28 ➔ Além disso, a produção na indústria e os estoques estão mais enxutos, reforçando o avanço dos preços da carne de frango. ➔ No 1º trimestre de 2020, foram abatidas 1,51 bilhão de cabeças de frango, aumento de 4,8% em relação ao trimestre equivalente de 2019. ➔ Também houve alta de 2,5% na comparação com o último trimestre de 2019. ➔ Em São Paulo, no atacado, o frango inteiro resfriado se valorizou 3,7% no acumulado de maio, cotado a R$ 4,03/Kg. ➔ A carcaça especial suína é negociada a R$ 6,79/Kg, alta de 17,5% no acumulado deste mês de maio. ➔ Os preços da carne bovina registram queda de 1,5% no período, a R$ 13,55/Kg. FRANGO VIVO E CARNE DE FRANGO: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
  • 29. PÁGINA 29 CARNE DE FRANGO: SUPRIMENTO NO BRASIL 2000 5.976.000 906.746 829,0 914,26 15,2% 5.069.254 29,9 2001 6.564.000 1.265.887 1.291,0 1.019,84 19,3% 5.298.113 30,7 2002 7.516.923 1.624.887 1.400,0 861,60 21,6% 5.892.036 33,7 2003 7.842.950 1.958.649 1.796,0 916,96 25,0% 5.884.301 33,3 2004 8.490.000 2.470.000 2.600,0 1.052,63 29,1% 6.020.000 33,2 2005 8.950.000 2.845.944 3.509,0 1.232,98 31,8% 6.104.056 33,1 2006 9.340.000 2.718.000 3.203,0 1.178,44 29,1% 6.622.000 35,5 2007 10.305.236 3.286.800 4.970,0 1.512,11 31,9% 7.018.436 38,1 2008 10.940.000 3.645.500 6.956,0 1.908,11 33,3% 7.294.500 38,5 2009 10.980.000 3.634.500 6.900,0 1.898,47 33,1% 7.345.500 38,4 2010 12.230.000 3.819.700 6.808,0 1.782,34 31,2% 8.410.300 43,2 2011 13.060.000 3.942.600 8.253,0 2.093,29 30,2% 9.117.400 46,4 2012 12.645.100 3.917.600 7.703,0 1.966,25 31,0% 8.727.500 44,0 2013 12.308.000 3.891.700 7.967,0 2.047,76 31,6% 8.416.300 42,1 2014 12.691.000 4.099.000 8.085,0 1.972,43 32,3% 8.592.000 42,6 2015 13.146.000 4.304.000 7.168,0 1.665,43 32,7% 8.842.000 43,5 2016 12.910.000 4.384.000 6.848,0 1.562,04 34,0% 8.526.000 41,6 2017 13.050.000 4.320.000 7.236,0 1.675,00 33,1% 8.730.000 42,2 2018 12.855.000 4.101.000 6.571,0 1.602,29 31,9% 8.754.000 42,0 2019 13.245.750 4.214.000 6.994,0 1.659,71 31,8% 9.031.750 43,0 2020 13.841.809 4.500.000 7.308,7 1.624,16 32,5% 9.341.809 43,9 2020/2019 4,5% 6,8% 4,5% -2,1% 2,2% 3,4% 2,3% Fontes: ABPA, SECEX, IBGE e MINISTÉRIO DA AGRICULTURA ELABORAÇÃO E PROJEÇÕES 2020: COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO OFERTA INTERNA EM TONELADAS BRASIL: SUPRIMENTO DE CARNE DE FRANGO ANO PRODUÇÃO EM TONELADAS EXPORTAÇÕES EM TONELADAS EXPORTAÇÕES EM US$ MILHÕES PREÇO MÉDIO EM US$/TONELADA EXPORTAÇÕES/ PRODUÇÃO CONSUMO PER CAPITA KG/HAB/ANO
  • 30. PÁGINA 30 CARNE DE FRANGO: EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS US$ milhões Volume (t) US$ milhões Volume (t) US$ milhões Volume (t) US$ milhões Volume (t) 2019 (t) 2020 (t) Var. (%) JAN 539,8 332,8 474,0 311,2 413,2 263,2 493,4 304,7 FEV 517,2 309,2 459,4 295,8 466,4 291,6 511,7 327,5 MAR 585,5 350,6 549,4 358,2 512,0 319,5 507,4 327,7 ABR 493,6 297,2 370,9 238,9 535,0 333,6 475,4 320,7 MAI 534,5 322,6 488,7 318,8 602,2 355,0 JUN 568,6 347,5 339,0 225,9 593,3 364,6 JUL 564,9 361,3 678,2 448,5 610,6 360,8 AGO 632,2 389,1 583,3 375,3 510,0 305,0 SET 579,2 360,8 527,7 340,6 543,4 330,4 OUT 574,1 341,9 528,5 343,3 531,1 333,4 NOV 502,7 302,8 472,5 299,5 499,3 312,5 DEZ 476,4 300,8 528,7 329,6 588,2 364,0 TOTAL 6.568,6 4.016,6 6.000,5 3.885,5 6.404,7 3.933,7 1.987,9 1.280,5 1.207,9 1.280,5 6,0% Fonte: Secex até 30/04/2020. * ACUMULADO JANEIRO-ABRIL 2020 COMPARATIVO 2020/2019* MÊS 20192017 2018
  • 33. PÁGINA 33 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 FRANGO VIVO: PREÇO AO PRODUTOR X CUSTO DE PRODUÇÃO NA REGIÃO SUL EM R$/KG VIVO PREÇO AO PRODUTOR CUSTO DE PRODUÇÃO
  • 34. PÁGINA 34 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 20,00 22,00 KG FRANGO VIVO NECESSÁRIOS PARA AQUISIÇÃO DE UMA SACA DE 60 KG DE MILHO - MÉDIA REGIÕES SUL/SUDESTE
  • 35. PÁGINA 35 0,00 100,00 200,00 300,00 400,00 500,00 600,00 700,00 KG FRANGO VIVO NECESSÁRIOS PARA AQUISIÇÃO DE UMA TONELADA DE FARELO DE SOJA - MÉDIA REGIÕES SUL/SUDESTE
  • 36. PÁGINA 36 ➔ As cotações do suíno vivo reagiram ao longo deste mês de maio e registram uma alta de 2,6% nos últimos 30 dias, porém, ainda acumulam um recuo expressivo de 29,5% entre janeiro e maio de 2020. ➔ Nos últimos 12 meses, há uma leve alta nominal acumulada de 0,8%. ➔ O mercado nacional de suínos voltou a se aquecer em maio. ➔ Além disso, as exportações brasileiras da proteína se mostram intensas, contexto que tem sustentado o movimento de recuperação nos preços de carne e cortes. ➔ Esse cenário, por sua vez, tem elevado a demanda de frigoríficos por novos lotes de suínos para abate, resultando também em aumento nas cotações do suíno vivo em todas as regiões. SUÍNO VIVO E CARNE SUÍNA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
  • 37. PÁGINA 37 ➔ A situação desfavorável vivida pelo setor entre março e abril fez com que parte da indústria reduzisse a produção e, consequentemente, os estoques da proteína. ➔ Diante da rápida melhora nas vendas da carne em maio, os frigoríficos intensificaram as compras de suínos no mercado independente. ➔ No atacado de São Paulo, a carcaça especial suína está cotada, em média, a R$ 6,79/Kg, com alta de 7,4% nos últimos 30 dias, mas ainda acumula um recuo de 31,9% entre janeiro e maio de 2020. ➔ No mercado de cortes, a paleta desossada é o corte que apresenta a valorização mais intensa nos últimos sete dias, de 4,4%, cotada a R$ 9,46/Kg. ➔ No mesmo período, o lombo suíno registra alta de 3,1%, negociado a R$ 11,98/Kg. SUÍNO VIVO E CARNE SUÍNA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
  • 38. PÁGINA 38 ➔ Assim como as vendas domésticas, os embarques de carne suína in natura estão aquecidos na parcial deste mês de maio. ➔ Segundo dados parciais da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a média diária de embarques está em 5,96 mil toneladas, 89,4% acima do ritmo observado em abril e mais que o dobro da média de maio de 2019. ➔ O Brasil deve exportar entre 550 mil e 560 mil toneladas de carne suína para o continente asiático em 2020, ou mais da metade dos embarques da proteína no ano e um salto de pelo menos 16% ante 2019. ➔ No período entre 2000-2019, a China representava 20,6% das compras de carne suína do Brasil. SUÍNO VIVO E CARNE SUÍNA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
  • 39. PÁGINA 39 ➔ No período de 2010 a 2019, já eram 41,4% e, entre 2018 e 2019, 63,2% das exportações de carne suína do Brasil foram adquiridas pela China. ➔ Houve uma mudança de paradigma e isso muda a geografia, muda os próprios clientes, que podem ser diferentes, exigem determinadas especificações. ➔ São especificidades que o setor no Brasil tenta atender da melhor forma possível. ➔ Se entre 2000 e 2009, Hong Kong adquiria 73,5% da carne suína do Brasil no continente asiático, em 2018 a 2020 a China já adquiria 49,5%. ➔ Além disso, a média de embarques mensais para a China saltou de 10 mil toneladas por mês no início da década para a média de 30 mil toneladas por mês no 2º semestre, em função da crise de Peste Suína Africana (PSA) na Ásia. SUÍNO VIVO E CARNE SUÍNA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
  • 40. PÁGINA 40 ➔ Após ter importado 2,8 milhões de toneladas de carne suína em 2019, a China deve ampliar as importações em 32,7% em 2020, para 3,7 milhões de toneladas. ➔ Esse aumento nas importações é esperado, mesmo com o movimento interno da China para recompor os planteis suínos, reduzidos pela metade devido a PSA. ➔ Desde o início deste ano, houve um aumento de 3,5% no número de cabeças de suínos na China, o que pode parecer uma percentagem pequena, mas em tempo de pandemia, o dado se mostra positivo. ➔ O aumento nas importações se ampara no consumo da proteína favorita dos chineses que segue firme, mesmo em tempo da Covid-19 e no pós-pandemia, enquanto as pessoas ainda estiverem inseguras para sair de casa. SUÍNO VIVO E CARNE SUÍNA: TENDÊNCIAS DE MERCADO EM 2020
  • 41. PÁGINA 41 CARNE SUÍNA: SUPRIMENTO NO BRASIL ANO MATRIZES SUÍNAS (MIL CABEÇAS) REBANHO (MILHÕES CABEÇAS) ABATES (MILHÕES CABEÇAS) PRODUÇÃO DE CARNE SUÍNA (MIL T) CONSUMO DE CARNE SUÍNA (MIL T) CONSUMO PER CAPITA (KG/HAB/ANO) EXPORTAÇÕES DE CARNE SUÍNA (MIL T) EXPORTAÇÕES/ PRODUÇÃO (%) EXPORTAÇÕES EM US$ MILHÕES PREÇO MÉDIO EXPORTAÇÕES (US$/T) 2000 2.918 31.562 16.476 2.556 2.428 14,3 127,9 5,0% 171.851 1.343,80 2001 2.841 32.605 18.861 2.730 2.465 14,3 265,2 9,7% 358.966 1.353,75 2002 2.860 31.919 22.293 2.872 2.396 13,7 476,0 16,6% 486.577 1.022,22 2003 2.466 32.305 22.554 2.696 2.201 12,4 495,0 18,4% 552.596 1.116,36 2004 2.349 33.308 21.624 2.621 2.111 11,6 509,8 19,5% 777.664 1.525,43 2005 2.343 33.951 23.463 2.709 2.084 11,3 625,1 23,1% 1.168.494 1.869,29 2006 2.388 36.540 25.222 2.943 2.415 12,9 528,2 17,9% 1.038.507 1.966,12 2007 2.363 36.842 27.410 2.997 2.391 13,0 606,5 20,2% 1.232.555 2.032,24 2008 2.421 36.819 28.816 3.026 2.497 13,2 529,4 17,5% 1.479.242 2.794,19 2009 2.448 38.046 30.917 3.190 2.583 13,5 607,5 19,0% 1.226.000 2.018,11 2010 2.415 38.957 32.500 3.237 2.697 13,8 540,0 16,7% 1.340.714 2.482,80 2011 2.401 39.307 34.864 3.397 2.881 14,7 516,0 15,2% 1.435.000 2.781,01 2012 2.417 38.796 35.989 3.488 2.906 14,7 582,0 16,7% 1.495.270 2.569,19 2013 2.144 36.744 36.281 3.411 2.894 14,5 517,0 15,2% 1.359.000 2.628,63 2014 2.101 37.930 38.470 3.471 2.965 14,7 506,0 14,6% 1.606.000 3.173,91 2015 2.100 39.795 39.050 3.643 3.088 15,2 555,0 15,2% 1.279.000 2.304,50 2016 2.068 40.053 39.635 3.731 2.998 14,6 733,0 19,6% 1.483.000 2.023,19 2017 2.020 41.383 40.230 3.758 3.061 14,8 697,0 18,5% 1.626.000 2.332,86 2018 2.039 41.444 40.954 3.974 3.328 16,0 646,0 16,3% 1.211.000 1.874,61 2019 2.018 42.226 42.250 3.983 3.233 15,4 750,0 18,8% 1.597.000 2.129,33 2020 2.048 43.704 43.900 4.135 3.135 14,7 1.000,0 24,2% 2.155.950 2.155,95 2020/2019 1,5% 3,5% 3,9% 3,8% -3,0% -4,1% 33,3% 28,4% 35,0% 1,2% BRASIL: SUPRIMENTO DE CARNE SUÍNA ELABORAÇÃO E PROJEÇÕES 2020: COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO Fontes: ABPA, SECEX, IBGE, MINISTÉRIO DA AGRICULTURA e USDA
  • 42. PÁGINA 42 CARNE SUÍNA: EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS US$ milhões Volume (t) US$ milhões Volume (t) US$ milhões Volume (t) US$ milhões Volume (t) 2019 (t) 2020 (t) Var. (%) JAN 124,7 54,5 97,7 45,4 84,1 41,9 152,3 59,2 FEV 102,5 44,1 81,3 37,8 90,7 45,9 143,3 58,1 MAR 138,3 54,8 102,9 49,0 96,8 47,4 155,9 63,3 ABR 120,9 44,5 72,9 34,7 115,1 53,5 154,0 62,9 MAI 112,3 41,7 83,0 41,0 132,8 58,7 JUN 141,5 54,0 58,9 30,2 128,4 55,8 JUL 122,8 48,7 105,8 57,1 137,0 59,8 AGO 143,1 58,9 98,3 54,2 99,1 44,4 SET 126,5 52,6 83,9 48,1 129,9 56,0 OUT 119,7 48,9 97,4 54,3 147,9 62,6 NOV 110,7 45,8 94,6 51,0 138,4 57,6 DEZ 101,9 43,9 94,8 47,8 171,2 65,9 TOTAL 1.465,0 592,6 1.071,5 550,4 1.471,4 649,4 605,5 243,5 188,7 243,5 29,1% 2020 COMPARATIVO 2020/2019* MÊS 2017 2018 2019
  • 44. PÁGINA 44 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00 10,00 11,00 CARNE SUÍNA - CARCAÇA ESPECIAL: PREÇOS ATACADO SÃO PAULO - R$/KG
  • 45. PÁGINA 45 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 5,00 5,50 6,00 SUÍNO VIVO: PREÇO AO PRODUTOR X CUSTO DE PRODUÇÃO NA REGIÃO SUL EM R$/KG VIVO PREÇO AO PRODUTOR CUSTO DE PRODUÇÃO
  • 46. PÁGINA 46 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 20,00 22,00 KG SUÍNO VIVO NECESSÁRIOS PARA AQUISIÇÃO DE UMA SACA DE 60 KG DE MILHO - MÉDIA REGIÕES SUL/SUDESTE
  • 47. PÁGINA 47 0,00 100,00 200,00 300,00 400,00 500,00 600,00 700,00 KG SUÍNO VIVO NECESSÁRIOS PARA AQUISIÇÃO DE UMA TONELADA DE FARELO DE SOJA - MÉDIA REGIÕES SUL/SUDESTE
  • 48. PÁGINA 48 Fontes de Consultas ÍNDICE Agências: Broadcast Agro, Reuters, Agência Brasil, Valor Econômico e Bloomberg Cepea – Centro de Pesquisas Econômicas da Esalq/USP MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis CNA – Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária ANEC – Associação Nacional dos Exportadores de Cereais IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística USDA – Departamento de Agricultura dos Estados Unidos OMS – Organização Mundial da Saúde Elaboração: COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO
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