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6. O Antigo Regime europeu: regra
e exceção
METAS
10. Conhecer e compreender
o Antigo regime europeu a
nível político e social.
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do Absolutismo régio.
10.3. Referir instrumentos de
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11. Conhecer os elementos
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da economia do Antigo Regime
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Regime.
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11.3. Explicar a política
mercantilista.
11.4. Relacionar o
Mercantilismo com as
rivalidades entre ao países
europeus.
12. Conhecer e compreender os
elementos fundamentais da arte e
da cultura no Antigo Regime.
12.1. Caraterizar a arte barroca.
12.2. Explicar a importância do
método experimental para o
progresso científico.
13. Conhecer e compreender a
afirmação política e económica
da Holanda e da Inglaterra nos
séculos XVII e XVIII.
13.1. Caraterizar a organização
política das Províncias Unidas.
13.2. Destacar a defesa do
Parlamentarismo pela sociedade
inglesa.
13.3. Identificar nos dois países a
existência de uma burguesia
dinâmica e interventiva.
13.4. Destacar o papel deste
grupo no desenvolvimento do
comércio internacional
(Capitalismo Comercial).
14. Conhecer as diferentes
etapas da evolução de Portugal,
em termos políticos, sociais e
económicos, no século XVII e
primeira metade do século XVIII.
14.1. Reconhecer o reinado de
D. João V como um momento de
afirmação da monarquia
absoluta.
14.2. Caraterizar a sociedade
portuguesa como uma
sociedade de ordens.
14.3. Explicar a implementação
de medidas mercantilistas.
14.4. Avaliar o impacto
dessas medidas nas
manufaturas e na
balança comercial.
14.5. Explicar o impacto
do Tratado de Methuen
e do afluxo do ouro
brasileiro na economia
portuguesa.
O Antigo Regime
Entre os séculos XVI e XVIII, vigorou na Europa
um período designado por Antigo Regime.
Este regime caracteriza-se por alguns aspetos
que são comuns a grande parte dos países
europeus:
Sociedade Sociedade de ordens
Economia
Agricultura pouco
produtiva
Comércio colonial em
expansão Mercantilismo
Política Absolutismo Régio
Luís XIV (1638-1715)
Entre os séculos XVI e XVIII a
maior parte dos países europeus
foram governados por reis
absolutos – concentravam na
sua figura todos os poderes.
Esta centralização do poder real
tinha começado na Idade Média
quando começaram a retirar
poderes à nobreza e ao clero.
Perante o povo os reis vão criar a
imagem de um pai protetor.
Desenvolve-se a ideia
de que os reis são
representantes de Deus
na terra, governando
em seu nome e só a ele
prestam contas. Assim,
todos os súbditos lhe
deviam obediência
absoluta. Desobedecer
ao rei era o mesmo que
desobedecer a Deus.
O Absolutismo Régio O PODER DIVINO DOS
REIS
OS INSTRUMENTOS DO PODER ABSOLUTO
- Criação de órgãos políticos de
caráter consultivo – Conselheiros;
- Criação de um corpo de
funcionários públicos – executam
as ordens do rei ou dos
conselheiros;
- Organização de um exército
profissional;
- Submissão da igreja e das ordens
privilegiadas;
- Controlo das atividades
económicas e da máquina fiscal.
- A Corte como encenação do
poder: as festas, espetáculos,
caçadas etc. eram o meio mais
forte de mostrar a grandeza e o
poder real.
Resumindo...
O absolutismo régio
consiste num sistema de
governo que se caracteriza
pela concentração de todos
os poderes nas mãos do rei.
Os monarcas consideravam
que o poder lhes era
transmitido por Deus e
apenas a Ele deviam prestar
contas (Monarquia de
Direito Divino)
- Período histórico, entre o
século XVI
(Descobrimentos) e o
século XVIII (Revolução
francesa).
- Caraterizou-se a nível
político pelo poder
absoluto dos reis
(Absolutismo), a nível
económico pela política
mercantilista e a nível
social pela sociedade de
ordens.
ANTIGO REGIME ABSOLUTISMO
A SOCIEDADE DE ORDENS
A sociedade do Antigo Regime
era hierarquizada, isto é,
ordenada em função do
nascimento e de critérios de
honra, dignidade e funções
desempenhadas.
Estava dividida em estratos
sociais ou ordens, que se
distinguiam pelas obrigações, os
direitos, pelas formas de vestir
e pelas relações sociais que
estabeleciam.
A ascensão social era muito
difícil (Fraca mobilidade social).
A SOCIEDADE DO ANTIGO REGIME
Joana Cirne | Marília Henriques
O clero
Baixo clero
• Párocos
• Frades
Alto clero
• Arcebispos
• Bispos
• Abades
PRIVILÉGIOS FUNÇÕES
• Possuía vastos latifúndios (Terras) • Culto religioso
• Não pagava impostos • Administração pública
• Recebia os dízimos • Ensino
• Tinha um tribunal e leis próprias • Assistência
A SOCIEDADE DO ANTIGO REGIME
Joana Cirne | Marília Henriques
Nobreza de toga
• Burgueses com formação
universitária que exerciam
cargos importantes.
• Título nobiliárquico obtido
do rei por bons serviços e
mérito.
Nobreza de sangue
• Descendiam das famílias
nobres.
PRIVILÉGIOS FUNÇÕES
• Possuía vastos latifúndios (Terras) • Guerra
• Não pagava impostos, mas detinha
direitos senhoriais (ex: recebia
impostos).
• Desempenhava importantes cargos
religiosos, na administração pública e
no exército.
• Era bastante favorecida pelas leis.
A nobreza
A SOCIEDADE DO ANTIGO REGIME
Joana Cirne | Marília Henriques
Povo
• Artesãos
• Camponeses
• Serviçais /assalariados
• Mendigos, escravos
Burguesia
• Comerciantes
• Juízes e Advogados
• Funcionários
administrativos e outros
OBRIGAÇÕES FUNÇÕES
• Pagavam muitos impostos. Burguesia Povo
• Deviam obediência aos
grupos sociais privilegiados.
• Grupo social com poder
económico que, se
prestasse bons serviços
ao rei, podia ascender à
nobreza de toga.
• Trabalhava no
campo, no
artesanato ou
servia a nobreza.
Vivia na miséria
O terceiro estado
A ECONOMIA no ANTIGO REGIME
Sendo a produtividade baixa, as fomes
eram frequentes assim como as
epidemias, o que limitava o crescimento
demográfico.
A agricultura
- Atividade que ocupava a maioria
da população.
- pouco produtiva e técnicas
rudimentares.
- As terras pertenciam à nobreza e
ao clero que as arrendavam a
camponeses em troca de rendas
elevadas.
O COMÉRCIO INTERNACIONAL
Os impérios europeus e as rotas do
comércio internacional
Com a abertura das grandes
rotas intercontinentais
- Investimento no comércio
colonial, dinamizando o tráfico
dos produtos coloniais e
tornando-o o setor económico
mais rentável.
- -Enriquecimento da burguesia,
ativa e empreendedora,
sobretudo na Holanda e
Inglaterra.
O MERCANTILISMO
Para enriquecer o Estado, os reis
absolutistas adotaram medidas
mercantilistas.
Jean-Baptiste Colbert, ministro de
Luís XIV, foi um dos principais
teóricos do mercantilismo
(doutrina protecionista):
O seu objetivo [de Colbert] é tornar o país mais
opulento do que todos os outros, abundante em
mercadorias e rico nas artes, sem ter necessidade de
coisa alguma e com capacidade para fornecer toda a
espécie de coisas aos outros Estados. Por consequência
tudo faz para instalar em França as melhores indústrias
e impediu os outros Estados de introduzirem os seus
produtos no reino de França.
Relatório do embaixador de Veneza em visita à
corte de Luís XIV
Proteção
do
comércio e
indústria
Criação de
manufaturas
e
companhias
comerciais
Subsídios
Isenções
fiscais
Monopólios
Importação de
matérias-
primas
Aumento das
exportações
Entrada de
metais
preciosos
Balança
comercial
positiva
Colbert, ministro de
Luís XIV
Resumindo...
AS RIVALIDADES
ECONOMICAS
O MERCANTILISMO ganhou
força neste contexto de forte
rivalidade porque reforça e
protege a economia nacional.
O comércio era considerado o
motor da economia e da riqueza
dos Estados.
A disputa entre os países
europeus pela domínio das rotas
comerciais e dos mercados
tornou-se muito intensa.
Portugal e Espanha foram
ultrapassados pela Holanda,
Inglaterra e França, que também
competem entre si.
A exceção holandesa
No séc. XVII, tornou-se a economia
mais forte da Europa baseada na
liberdade de iniciativa e
prescindindo de medidas
protecionistas.
Apoiada na iniciativa da sua
burguesia, desenvolveu uma
produção variada e moderna (ótica,
instrumentos de precisão,
construção naval, têxteis,
agricultura , criação de gado, etc.).
Amesterdão tornou-se o centro
económico do mundo.
Estas rivalidade conduziram a
conflitos e guerras entre as
grandes potências
A ARTE E A MENTALIDADE BARROCAS
Nos séculos XVII e XVIII, a arte vai
acompanhar as mudanças na
sociedade, no poder e na religião.
As ideias de equilíbrio, harmonia
e racionalidade que marcaram a
arte no período do Renascimento
foram substituídas pela
exuberância, pela grandiosidade,
pelo movimento e pela emoção,
características que marcaram a
arte barroca.
A arte barroca teve origem em
Itália mas irradiou por outros
países
da Europa e chegou também
ao continente americano,
levada pelos colonizadores
portugueses e espanhóis.
Foi um instrumento da
Contrarreforma.
Coche dos Oceanos (embaixada
de D. João V ao Papa em 1716)
A ARQUITETURA- carateristicas
- Utilização de estruturas clássicas
enriquecidas por decoração.
exuberante.
- Ideia de movimento, decoração
marcada por efeitos de curvas,
contracurvas e concheados.
- Grandiosidade e riqueza na
decoração.
- Plantas em forma de elipse.
Vista aérea da Catedral de S. Pedro
(Vaticano) e da sua colunata, obra de
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Igreja de San Carlo de Borromeo, Sicília.
EDIFICIOS RELIGIOSOS
- Beleza e brilho do
ouro.
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de tubos.
- Peças de ourivesaria
exuberantes.
- -Plasticidade e
volume das
esculturas.
Mosteiro de S. Salvador, na
Baía, Brasil
Igreja de Jesus,
Giacomo Vignola,
Roma
EDIFICIOS CIVIS (Palácios)
- Riqueza e ostentação.
- Espaços altos e grandiosos.
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e ricamente decorado.
- Utilização de pinturas, da
talha dourada, dos espelhos
e do cristal.
Palácio Zwinger, Dresden, Alemanha
Sala dos espelhos- Versalhes
ESCULTURA: carateristicas
- Emoção.
- Dramatismo e
movimento.
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- Expressões teatrais.
Cristo morto, Gregório
Fernandez (1627)
Beata Ludovica Albertoni,
escultura de Bernini, 1671
PINTURA- Carateristicas
- Emoção.
- Movimento.
- Cores fortes.
- Contrastes de luz e
sombra.
- Ilusões de ótica( criadas
através da perspetiva).
Apoteose de Santo Inácio (1685-1694)
Andrea del Pozzo, Igreja de Santo Inácio
de Loyola, Roma
A incredulidade de S. Tomé, Caravaggio
(1601-2)
O BARROCO EM PORTUGAL
Em Portugal, o estilo barroco
coincide com um período de
riqueza: D. João V vai dispor do
ouro do Brasil. As minas de ouro
e pedras preciosas são
descobertas e, a partir de 1699,
Portugal vai receber toneladas
desse material valioso. Essa
conjuntura económica permitiu
a realização de grandiosas obras
de arquitetura e as artes
decorativas atingem uma
riqueza sem precedentes.
Alguns artistas estrangeiros foram
convidados a trabalhar em Portugal:
Nicolau Nasoni (italiano) e Ludovice
(alemão).
Órgão do período joanino, Mosteiro de Arouca
Palácio-Convento de Mafra, de Ludovice.
Solar de Mateus, Vila Real (autoria atribuída a
Nicolau Nasoni)
Torre dos Clérigos, Nicolau Nasoni, Porto.
Pintura de Josefa de ÓbidosPintura de Bento Coelho da Silveira.
Pormenor do presépio atribuído a Machado
de Castro, Basílica da Estrela, Lisboa.
Pormenores do presépio atribuído a
Machado de Castro, Basílica da
Estrela, Lisboa
A REVOLUÇÃO CIENTIFICA dos séc. XVII e XVIII
Desenvolvimento de
diversas ciências alcançou
um nível muito elevado,
(Revolução científica).
Nova forma de pensar: os
conhecimentos só são válidos
após confirmação pela Razão e
experiência
- Novo método cientifico:
método experimental
Novas teorias científicas:
Lei da gravitação universal e leis do movimento (Newton);
confirmação do heliocentrismo (Galileu); sistema de circulação
do sangue (Harvey); estudos sobre a eletricidade (Volta,
Galvani e Benjamin Franklin).
Meios de difusão das
novas ideias
Academias científicas como a Royal
Society de Londres e
Universidades.
- Livros científicos e jornais
- Salões particulares (nobreza e
burguesia).
Galileu publicou a sua
obra que confirmava a
teoria heliocêntrica em
1632. Foi condenado
pela Inquisição a prisão
domiciliária, tendo sido
obrigado a negar as suas
conclusões. As suas
obras foram colocadas
no Índex.
O processo contra Galileu
A AFIRMAÇÃO DA HOLANDA
Conseguiram a independência face ao
domínio espanhol em 1581 e organizaram-
se numa federação de províncias, cuja
forma de governo era a República.
No século XVII, a Confederação das
Províncias Unidas era constituída pela
sete províncias dos Países Baixos,
destacando-se a Holanda pelo seu
desenvolvimento económico.
A sua organização política descentralizada
foi determinante para o desenvolvimento
económico verificado.
Afirmaram-se como terra de liberdade de
pensamento, religião e comércio e de
valorização do individuo. Estes valores
ajudaram à formação de uma burguesia
ativa e empreendedora, com uma forte
capacidade de intervenção política e
económica.
Estas caraterísticas fizeram das Províncias
Unidas a maior potência europeia do século
XVII.
O PARLAMENTARISMO INGLÊS
GLORIOSA REVOLUÇÃO (1689)
-Restauração do Parlamentarismo-
Guilherme III assinou a “Declaração
de Direitos” em que se
compromete a :
- Respeitar os direitos individuais
dos seus súbditos (Habeas corpus).
- Respeitar as decisões do
Parlamento.
Estava instituída definitivamente a
1ª Monarquia Parlamentar da
Europa
Desde a Idade Média que em
Inglaterra o poder dos reis era
controlado (Magna Carta e
Parlamento).
No século XVII, a Inglaterra viveu um
período político bastante conturbado,
com diversos reis a tentarem governar
com poder absoluto. Mas a sociedade
inglesa sempre reagiu defendendo o
sistema parlamentar.
Houve mesmo um curto período em
que vigorou a República, com Oliver
Cromwell, que se conseguiu impor
graças à eficácia da sua política
económica.
Que condições permitiram a ascensão económica da Holanda
e da Inglaterra?
Novos instrumentos comerciais e financeiros
A Holanda e a Inglaterra desenvolveram o capitalismo comercial a
partir da criação dos bancos, bolsas e companhias comerciais.
Estas novas instituições criaram condições financeiras para
aumentar os investimentos exigidos pelo grande comércio feito à
escala mundial, permitindo a multiplicação de capitais.
Os bancos faziam
pagamentos e empréstimos.
Acionistas investiam
capitais na bolsa, integrando
as companhias comerciais.
Frotas maiores
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DESENVOLVIMENTO DO
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Multiplicação
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Antigo Regime: Absolutismo, Sociedade de Ordens e Mercantilismo

  • 1. 6. O Antigo Regime europeu: regra e exceção
  • 2. METAS 10. Conhecer e compreender o Antigo regime europeu a nível político e social. 10.1. Definir o Antigo Regime. 10.2. Identificar as caraterísticas fundamentais do Absolutismo régio. 10.3. Referir instrumentos de poder absoluto. 10.4. Caraterizar a sociedade de ordens do Antigo Regime. 10.5. Destacar o papel da burguesia mercantil e financeira. 11. Conhecer os elementos fundamentais de caraterização da economia do Antigo Regime europeu. 11.1. Explicar o peso da economia rural no Antigo Regime. 11.2. Destacar a importância do comércio internacional. 11.3. Explicar a política mercantilista. 11.4. Relacionar o Mercantilismo com as rivalidades entre ao países europeus.
  • 3. 12. Conhecer e compreender os elementos fundamentais da arte e da cultura no Antigo Regime. 12.1. Caraterizar a arte barroca. 12.2. Explicar a importância do método experimental para o progresso científico. 13. Conhecer e compreender a afirmação política e económica da Holanda e da Inglaterra nos séculos XVII e XVIII. 13.1. Caraterizar a organização política das Províncias Unidas. 13.2. Destacar a defesa do Parlamentarismo pela sociedade inglesa. 13.3. Identificar nos dois países a existência de uma burguesia dinâmica e interventiva. 13.4. Destacar o papel deste grupo no desenvolvimento do comércio internacional (Capitalismo Comercial).
  • 4. 14. Conhecer as diferentes etapas da evolução de Portugal, em termos políticos, sociais e económicos, no século XVII e primeira metade do século XVIII. 14.1. Reconhecer o reinado de D. João V como um momento de afirmação da monarquia absoluta. 14.2. Caraterizar a sociedade portuguesa como uma sociedade de ordens. 14.3. Explicar a implementação de medidas mercantilistas. 14.4. Avaliar o impacto dessas medidas nas manufaturas e na balança comercial. 14.5. Explicar o impacto do Tratado de Methuen e do afluxo do ouro brasileiro na economia portuguesa.
  • 5. O Antigo Regime Entre os séculos XVI e XVIII, vigorou na Europa um período designado por Antigo Regime. Este regime caracteriza-se por alguns aspetos que são comuns a grande parte dos países europeus: Sociedade Sociedade de ordens Economia Agricultura pouco produtiva Comércio colonial em expansão Mercantilismo Política Absolutismo Régio Luís XIV (1638-1715)
  • 6. Entre os séculos XVI e XVIII a maior parte dos países europeus foram governados por reis absolutos – concentravam na sua figura todos os poderes. Esta centralização do poder real tinha começado na Idade Média quando começaram a retirar poderes à nobreza e ao clero. Perante o povo os reis vão criar a imagem de um pai protetor. Desenvolve-se a ideia de que os reis são representantes de Deus na terra, governando em seu nome e só a ele prestam contas. Assim, todos os súbditos lhe deviam obediência absoluta. Desobedecer ao rei era o mesmo que desobedecer a Deus. O Absolutismo Régio O PODER DIVINO DOS REIS
  • 7. OS INSTRUMENTOS DO PODER ABSOLUTO - Criação de órgãos políticos de caráter consultivo – Conselheiros; - Criação de um corpo de funcionários públicos – executam as ordens do rei ou dos conselheiros; - Organização de um exército profissional; - Submissão da igreja e das ordens privilegiadas; - Controlo das atividades económicas e da máquina fiscal. - A Corte como encenação do poder: as festas, espetáculos, caçadas etc. eram o meio mais forte de mostrar a grandeza e o poder real.
  • 8. Resumindo... O absolutismo régio consiste num sistema de governo que se caracteriza pela concentração de todos os poderes nas mãos do rei. Os monarcas consideravam que o poder lhes era transmitido por Deus e apenas a Ele deviam prestar contas (Monarquia de Direito Divino) - Período histórico, entre o século XVI (Descobrimentos) e o século XVIII (Revolução francesa). - Caraterizou-se a nível político pelo poder absoluto dos reis (Absolutismo), a nível económico pela política mercantilista e a nível social pela sociedade de ordens. ANTIGO REGIME ABSOLUTISMO
  • 9. A SOCIEDADE DE ORDENS A sociedade do Antigo Regime era hierarquizada, isto é, ordenada em função do nascimento e de critérios de honra, dignidade e funções desempenhadas. Estava dividida em estratos sociais ou ordens, que se distinguiam pelas obrigações, os direitos, pelas formas de vestir e pelas relações sociais que estabeleciam. A ascensão social era muito difícil (Fraca mobilidade social).
  • 10. A SOCIEDADE DO ANTIGO REGIME Joana Cirne | Marília Henriques O clero Baixo clero • Párocos • Frades Alto clero • Arcebispos • Bispos • Abades PRIVILÉGIOS FUNÇÕES • Possuía vastos latifúndios (Terras) • Culto religioso • Não pagava impostos • Administração pública • Recebia os dízimos • Ensino • Tinha um tribunal e leis próprias • Assistência
  • 11. A SOCIEDADE DO ANTIGO REGIME Joana Cirne | Marília Henriques Nobreza de toga • Burgueses com formação universitária que exerciam cargos importantes. • Título nobiliárquico obtido do rei por bons serviços e mérito. Nobreza de sangue • Descendiam das famílias nobres. PRIVILÉGIOS FUNÇÕES • Possuía vastos latifúndios (Terras) • Guerra • Não pagava impostos, mas detinha direitos senhoriais (ex: recebia impostos). • Desempenhava importantes cargos religiosos, na administração pública e no exército. • Era bastante favorecida pelas leis. A nobreza
  • 12. A SOCIEDADE DO ANTIGO REGIME Joana Cirne | Marília Henriques Povo • Artesãos • Camponeses • Serviçais /assalariados • Mendigos, escravos Burguesia • Comerciantes • Juízes e Advogados • Funcionários administrativos e outros OBRIGAÇÕES FUNÇÕES • Pagavam muitos impostos. Burguesia Povo • Deviam obediência aos grupos sociais privilegiados. • Grupo social com poder económico que, se prestasse bons serviços ao rei, podia ascender à nobreza de toga. • Trabalhava no campo, no artesanato ou servia a nobreza. Vivia na miséria O terceiro estado
  • 13. A ECONOMIA no ANTIGO REGIME Sendo a produtividade baixa, as fomes eram frequentes assim como as epidemias, o que limitava o crescimento demográfico. A agricultura - Atividade que ocupava a maioria da população. - pouco produtiva e técnicas rudimentares. - As terras pertenciam à nobreza e ao clero que as arrendavam a camponeses em troca de rendas elevadas.
  • 14. O COMÉRCIO INTERNACIONAL Os impérios europeus e as rotas do comércio internacional Com a abertura das grandes rotas intercontinentais - Investimento no comércio colonial, dinamizando o tráfico dos produtos coloniais e tornando-o o setor económico mais rentável. - -Enriquecimento da burguesia, ativa e empreendedora, sobretudo na Holanda e Inglaterra.
  • 15. O MERCANTILISMO Para enriquecer o Estado, os reis absolutistas adotaram medidas mercantilistas. Jean-Baptiste Colbert, ministro de Luís XIV, foi um dos principais teóricos do mercantilismo (doutrina protecionista): O seu objetivo [de Colbert] é tornar o país mais opulento do que todos os outros, abundante em mercadorias e rico nas artes, sem ter necessidade de coisa alguma e com capacidade para fornecer toda a espécie de coisas aos outros Estados. Por consequência tudo faz para instalar em França as melhores indústrias e impediu os outros Estados de introduzirem os seus produtos no reino de França. Relatório do embaixador de Veneza em visita à corte de Luís XIV Proteção do comércio e indústria Criação de manufaturas e companhias comerciais Subsídios Isenções fiscais Monopólios Importação de matérias- primas Aumento das exportações Entrada de metais preciosos Balança comercial positiva Colbert, ministro de Luís XIV
  • 17. AS RIVALIDADES ECONOMICAS O MERCANTILISMO ganhou força neste contexto de forte rivalidade porque reforça e protege a economia nacional. O comércio era considerado o motor da economia e da riqueza dos Estados. A disputa entre os países europeus pela domínio das rotas comerciais e dos mercados tornou-se muito intensa. Portugal e Espanha foram ultrapassados pela Holanda, Inglaterra e França, que também competem entre si. A exceção holandesa No séc. XVII, tornou-se a economia mais forte da Europa baseada na liberdade de iniciativa e prescindindo de medidas protecionistas. Apoiada na iniciativa da sua burguesia, desenvolveu uma produção variada e moderna (ótica, instrumentos de precisão, construção naval, têxteis, agricultura , criação de gado, etc.). Amesterdão tornou-se o centro económico do mundo. Estas rivalidade conduziram a conflitos e guerras entre as grandes potências
  • 18. A ARTE E A MENTALIDADE BARROCAS Nos séculos XVII e XVIII, a arte vai acompanhar as mudanças na sociedade, no poder e na religião. As ideias de equilíbrio, harmonia e racionalidade que marcaram a arte no período do Renascimento foram substituídas pela exuberância, pela grandiosidade, pelo movimento e pela emoção, características que marcaram a arte barroca. A arte barroca teve origem em Itália mas irradiou por outros países da Europa e chegou também ao continente americano, levada pelos colonizadores portugueses e espanhóis. Foi um instrumento da Contrarreforma. Coche dos Oceanos (embaixada de D. João V ao Papa em 1716)
  • 19. A ARQUITETURA- carateristicas - Utilização de estruturas clássicas enriquecidas por decoração. exuberante. - Ideia de movimento, decoração marcada por efeitos de curvas, contracurvas e concheados. - Grandiosidade e riqueza na decoração. - Plantas em forma de elipse. Vista aérea da Catedral de S. Pedro (Vaticano) e da sua colunata, obra de Bernini Igreja de San Carlo de Borromeo, Sicília.
  • 20. EDIFICIOS RELIGIOSOS - Beleza e brilho do ouro. - Imponentes órgãos de tubos. - Peças de ourivesaria exuberantes. - -Plasticidade e volume das esculturas. Mosteiro de S. Salvador, na Baía, Brasil Igreja de Jesus, Giacomo Vignola, Roma
  • 21. EDIFICIOS CIVIS (Palácios) - Riqueza e ostentação. - Espaços altos e grandiosos. - Mobiliário muito volumoso e ricamente decorado. - Utilização de pinturas, da talha dourada, dos espelhos e do cristal. Palácio Zwinger, Dresden, Alemanha Sala dos espelhos- Versalhes
  • 22. ESCULTURA: carateristicas - Emoção. - Dramatismo e movimento. - Formas exuberantes. - Expressões teatrais. Cristo morto, Gregório Fernandez (1627) Beata Ludovica Albertoni, escultura de Bernini, 1671
  • 23. PINTURA- Carateristicas - Emoção. - Movimento. - Cores fortes. - Contrastes de luz e sombra. - Ilusões de ótica( criadas através da perspetiva). Apoteose de Santo Inácio (1685-1694) Andrea del Pozzo, Igreja de Santo Inácio de Loyola, Roma A incredulidade de S. Tomé, Caravaggio (1601-2)
  • 24. O BARROCO EM PORTUGAL Em Portugal, o estilo barroco coincide com um período de riqueza: D. João V vai dispor do ouro do Brasil. As minas de ouro e pedras preciosas são descobertas e, a partir de 1699, Portugal vai receber toneladas desse material valioso. Essa conjuntura económica permitiu a realização de grandiosas obras de arquitetura e as artes decorativas atingem uma riqueza sem precedentes. Alguns artistas estrangeiros foram convidados a trabalhar em Portugal: Nicolau Nasoni (italiano) e Ludovice (alemão). Órgão do período joanino, Mosteiro de Arouca
  • 26. Solar de Mateus, Vila Real (autoria atribuída a Nicolau Nasoni)
  • 27. Torre dos Clérigos, Nicolau Nasoni, Porto.
  • 28. Pintura de Josefa de ÓbidosPintura de Bento Coelho da Silveira.
  • 29. Pormenor do presépio atribuído a Machado de Castro, Basílica da Estrela, Lisboa. Pormenores do presépio atribuído a Machado de Castro, Basílica da Estrela, Lisboa
  • 30. A REVOLUÇÃO CIENTIFICA dos séc. XVII e XVIII Desenvolvimento de diversas ciências alcançou um nível muito elevado, (Revolução científica). Nova forma de pensar: os conhecimentos só são válidos após confirmação pela Razão e experiência - Novo método cientifico: método experimental Novas teorias científicas: Lei da gravitação universal e leis do movimento (Newton); confirmação do heliocentrismo (Galileu); sistema de circulação do sangue (Harvey); estudos sobre a eletricidade (Volta, Galvani e Benjamin Franklin). Meios de difusão das novas ideias Academias científicas como a Royal Society de Londres e Universidades. - Livros científicos e jornais - Salões particulares (nobreza e burguesia).
  • 31. Galileu publicou a sua obra que confirmava a teoria heliocêntrica em 1632. Foi condenado pela Inquisição a prisão domiciliária, tendo sido obrigado a negar as suas conclusões. As suas obras foram colocadas no Índex. O processo contra Galileu
  • 32. A AFIRMAÇÃO DA HOLANDA Conseguiram a independência face ao domínio espanhol em 1581 e organizaram- se numa federação de províncias, cuja forma de governo era a República. No século XVII, a Confederação das Províncias Unidas era constituída pela sete províncias dos Países Baixos, destacando-se a Holanda pelo seu desenvolvimento económico. A sua organização política descentralizada foi determinante para o desenvolvimento económico verificado. Afirmaram-se como terra de liberdade de pensamento, religião e comércio e de valorização do individuo. Estes valores ajudaram à formação de uma burguesia ativa e empreendedora, com uma forte capacidade de intervenção política e económica. Estas caraterísticas fizeram das Províncias Unidas a maior potência europeia do século XVII.
  • 33. O PARLAMENTARISMO INGLÊS GLORIOSA REVOLUÇÃO (1689) -Restauração do Parlamentarismo- Guilherme III assinou a “Declaração de Direitos” em que se compromete a : - Respeitar os direitos individuais dos seus súbditos (Habeas corpus). - Respeitar as decisões do Parlamento. Estava instituída definitivamente a 1ª Monarquia Parlamentar da Europa Desde a Idade Média que em Inglaterra o poder dos reis era controlado (Magna Carta e Parlamento). No século XVII, a Inglaterra viveu um período político bastante conturbado, com diversos reis a tentarem governar com poder absoluto. Mas a sociedade inglesa sempre reagiu defendendo o sistema parlamentar. Houve mesmo um curto período em que vigorou a República, com Oliver Cromwell, que se conseguiu impor graças à eficácia da sua política económica.
  • 34. Que condições permitiram a ascensão económica da Holanda e da Inglaterra?
  • 35. Novos instrumentos comerciais e financeiros A Holanda e a Inglaterra desenvolveram o capitalismo comercial a partir da criação dos bancos, bolsas e companhias comerciais. Estas novas instituições criaram condições financeiras para aumentar os investimentos exigidos pelo grande comércio feito à escala mundial, permitindo a multiplicação de capitais.
  • 36. Os bancos faziam pagamentos e empréstimos. Acionistas investiam capitais na bolsa, integrando as companhias comerciais. Frotas maiores Mais produtos DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO COMERCIAL Multiplicação de capitais Como é que as novas instituições favoreceram o desenvolvimento do capitalismo comercial?