2. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
O que devo saber....
Meta 5- Conhecer o processo de união dos impérios
peninsulares e a Restauração da Independência portuguesa em
1640.
- Indicar os motivos da crise do Império português a partir da
segunda metade do século XVI.
- Descrever os fatores que estiveram na origem da perda de
independência portuguesa em 1580 e da concretização de uma
monarquia dual.
- Relacionar a ascensão económica e colonial da Europa do
Norte com a crise do império espanhol e as suas repercussões
em Portugal.
3. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONALQUESTÕES ORIENTADORAS
• Como se explica a crise do Império Português do Oriente?
• Em que consistiu o projeto expansionista de D. Sebastião?
• Quais as razões que conduziram à crise dinástica portuguesa?
• Quais as características do período filipino?
4. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
Os impérios coloniais peninsulares nos meados do século XVI.
COMO SE EXPLICA A CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS DO ORIENTE?
5. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
ELEVADAS PERDAS
• As viagens eram longas e alvos
frequentes de ataques dos piratas.
• O mau acondicionamento das
mercadorias nas embarcações
originava naufrágios.
• A concorrência das rotas terrestres e
dos muçulmanos, que reanimaram a
rota do Levante, interferindo nos
lucros da rota do Cabo.
DIMINUIÇÃO DOS LUCROS
A CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS DO ORIENTE
Navios holandeses no oceano Índico,
marcam a intensa concorrência comercial
pelo domínio das rotas do Oriente
6. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
Império Inglês Império Holandês Império Espanhol
• Ambos contestam a política de mare clausum
imposta pelos países ibéricos, através do Tratado
de Tordesilhas.
• Ambos defendiam a política de mare liberum
• Ingleses e holandeses organizaram ataques e
ocuparam territórios portugueses:
1622 – Os ingleses ocupam Ormuz.
1630/37 – Os holandeses conquistam territórios no
Brasil e na costa africana.
1661 – Os ingleses ocupam territórios no Norte
de África.
- A Espanha era, no século XVI,
a maior potência colonial
europeia (Sevilha tornou-se um
importante centro de
comércio).
- A partir de 1580, a Espanha
passará a administrar Portugal e
todos os seus territórios
coloniais.
A CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS DO ORIENTE
7. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
1.Defender e intensificar
as conquistas + guerra aos
Infiéis (Cruzada)
2. Reforçar a presença
portuguesa
3. Apostar na viragem atlântica para fazer face à
crise do império do oriente (desenvolvimento
económico dos territórios coloniais atlânticos)
“Partamos o quanto antes para Alcácer Quibir!”
EM QUE CONSISTIU O PROJETO EXPANSIONISTA DE D. SEBASTIÃO?
Rei D. Sebastião
no Norte de África
8. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
A Batalha de Alcácer Quibir decorreu em 1578. As tropas portuguesas, em número
inferior às tropas muçulmanas, foram derrotadas. A principal consequência foi o
desaparecimento de D. Sebastião e o início de uma GRAVE CRISE DINÁSTICA.
A Batalha de Alcácer Quibir
9. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
1578 Morte de D. Sebastião em Alcácer Quibir
1578 O cardeal D. Henrique (tio-avô de D. Sebastião)
assume o governo do reino.
1580 Morte do cardeal D. Henrique.
PRETENDENTES AO TRONO DE PORTUGAL - 1580
D. António
Prior do Crato
D. Catarina
Duquesa de Bragança
Filipe II
de Espanha
QUAIS AS RAZÕES QUE CONDUZIRAM À CRISE DINÁSTICA PORTUGUESA?
10. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
D. António Prior
do Crato era
apoiado
pelo povo.
D. Catarina não
reuniu
muitos apoios
(membros do clero
e nobreza)
Filipe II de
Espanha tinha o
apoio da nobreza
e da burguesia.
CANDIDATOS E APOIANTES
2
3
1
11. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
Sou Filipe II de Espanha, Filipe I de
Portugal.
Fui aclamado rei de Portugal, nas
Cortes de Tomar onde me
comprometi a:
• manter a autonomia de Portugal;
• respeitar os seus usos e
costumes (não alterar a língua
oficial, a moeda e a
administração).
Filipe II é o candidato mais forte e bem posicionado para chegar ao poder. É
aclamado rei em Tomar e a união dinástica é consumada – Monarquia Dualista
12. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
Filipe I
de Portugal
Filipe II
de Portugal
Filipe III
de Portugal
Reinados 1580/1598 1598/1621 1621/1640
ACONTECIMENTOS
MAIS MARCANTES
E COM
CONSEQUÊNCIAS
PARA A ECONOMIA
PORTUGUESA.
• União Ibérica
• Primeiros ataques
dos holandeses à
feitoria de S. Jorge da
Mina, na costa
africana.
• Início da Guerra dos
Trinta Anos.
• Os holandeses
conquistam o Ceilão, na
Índia, e ocupam o
Maranhão, no Brasil.
• Fim da Guerra dos Trinta
Anos.
• Os ingleses ocupam
Ormuz, na Índia.
• Os holandeses ocupam a
Baía, no Brasil.
QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO PERÍODO FILIPINO?
13. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
• Envolvimento das tropas e das embarcações
portuguesas nas guerras europeias travadas
por Espanha.
• Criação de novos impostos para suportar os
custos dessas guerras – Revolta do
Manuelinho (1637).
• Ocupação de territórios portugueses, pelos
holandeses, ingleses e franceses.
A nobreza organiza uma revolta contra o
domínio filipino e. João Duque de Bragança
é aclamado com Rei (D. João IV)
REVOLUÇÃO DE 1640 –põe fim a 60 anos de
domínio filipino
ANTECEDENTES DA REVOLUÇÃO DE 1640
Revolução de 1 de dezembro de
1640 em Lisboa.
14. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
Coroação e aclamação de D. João IV (15 de dezembro de 1640)
As guerras da
Restauração
decorreram ao longo
de 28 anos. A Espanha
veio a reconhecer a
independência de
Portugal com a
assinatura de um
tratado de paz, em
Lisboa, em 1668.
15. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
D. João IV dá início à Dinastia de Bragança
A guerra da Restauração prolongou-se até 1668
e ficou marcada por duras batalhas entre os
exércitos ibéricos:
- Linhas de Elvas;
- Ameixial;
- Montes Claros;
- Montijo.
A RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA PORTUGUESA - 1640
16. A CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS DO ORIENTE
AS CAUSAS DA CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS DO ORIENTE
Dimensão e
dispersão do
Império
Ataques de
piratas e de
corsários de
vários países
Naufrágios
Reanimação
da rota do
Levante
(Muçulmanos)
Abandono dos
campos/
emigração
Corrupção
administrativa
CONSEQUÊNCIAS
Crise financeira e declínio da
rota do Cabo
Concorrência internacional e
perda de territórios
Perda da independência
nacional
SOLUÇÕES
Viragem atlântica União ibérica