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O IMPÉRIO PORTUGUÊS
E A CONCORRÊNCIA
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Joana Cirne| Marília Henriques
O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
O que devo saber....
Meta 5- Conhecer o processo de união dos impérios
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O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
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a maior potência colonial
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A CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS DO ORIENTE
O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
1.Defender e intensificar
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A Batalha de Alcácer Quibir decorreu em 1578. As tropas portuguesas, em número
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O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
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1578 O cardeal D. Henrique (tio-avô de D. Sebastião)
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O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
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O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
Sou Filipe II de Espanha, Filipe I de
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Filipe II é o candidato mais forte e bem posicionado para chegar ao poder. É
aclamado rei em Tomar e a união dinástica é consumada – Monarquia Dualista
O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
Filipe I
de Portugal
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Filipe III
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Reinados 1580/1598 1598/1621 1621/1640
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PORTUGUESA.
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Trinta Anos.
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O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
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portuguesas nas guerras europeias travadas
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A crise do Império no Oriente e União Dinástica

  • 1. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Joana Cirne| Marília Henriques
  • 2. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL O que devo saber.... Meta 5- Conhecer o processo de união dos impérios peninsulares e a Restauração da Independência portuguesa em 1640. - Indicar os motivos da crise do Império português a partir da segunda metade do século XVI. - Descrever os fatores que estiveram na origem da perda de independência portuguesa em 1580 e da concretização de uma monarquia dual. - Relacionar a ascensão económica e colonial da Europa do Norte com a crise do império espanhol e as suas repercussões em Portugal.
  • 3. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONALQUESTÕES ORIENTADORAS • Como se explica a crise do Império Português do Oriente? • Em que consistiu o projeto expansionista de D. Sebastião? • Quais as razões que conduziram à crise dinástica portuguesa? • Quais as características do período filipino?
  • 4. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Os impérios coloniais peninsulares nos meados do século XVI. COMO SE EXPLICA A CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS DO ORIENTE?
  • 5. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL ELEVADAS PERDAS • As viagens eram longas e alvos frequentes de ataques dos piratas. • O mau acondicionamento das mercadorias nas embarcações originava naufrágios. • A concorrência das rotas terrestres e dos muçulmanos, que reanimaram a rota do Levante, interferindo nos lucros da rota do Cabo. DIMINUIÇÃO DOS LUCROS A CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS DO ORIENTE Navios holandeses no oceano Índico, marcam a intensa concorrência comercial pelo domínio das rotas do Oriente
  • 6. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Império Inglês Império Holandês Império Espanhol • Ambos contestam a política de mare clausum imposta pelos países ibéricos, através do Tratado de Tordesilhas. • Ambos defendiam a política de mare liberum • Ingleses e holandeses organizaram ataques e ocuparam territórios portugueses: 1622 – Os ingleses ocupam Ormuz. 1630/37 – Os holandeses conquistam territórios no Brasil e na costa africana. 1661 – Os ingleses ocupam territórios no Norte de África. - A Espanha era, no século XVI, a maior potência colonial europeia (Sevilha tornou-se um importante centro de comércio). - A partir de 1580, a Espanha passará a administrar Portugal e todos os seus territórios coloniais. A CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS DO ORIENTE
  • 7. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL 1.Defender e intensificar as conquistas + guerra aos Infiéis (Cruzada) 2. Reforçar a presença portuguesa 3. Apostar na viragem atlântica para fazer face à crise do império do oriente (desenvolvimento económico dos territórios coloniais atlânticos) “Partamos o quanto antes para Alcácer Quibir!” EM QUE CONSISTIU O PROJETO EXPANSIONISTA DE D. SEBASTIÃO? Rei D. Sebastião no Norte de África
  • 8. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL A Batalha de Alcácer Quibir decorreu em 1578. As tropas portuguesas, em número inferior às tropas muçulmanas, foram derrotadas. A principal consequência foi o desaparecimento de D. Sebastião e o início de uma GRAVE CRISE DINÁSTICA. A Batalha de Alcácer Quibir
  • 9. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL 1578 Morte de D. Sebastião em Alcácer Quibir 1578 O cardeal D. Henrique (tio-avô de D. Sebastião) assume o governo do reino. 1580 Morte do cardeal D. Henrique. PRETENDENTES AO TRONO DE PORTUGAL - 1580 D. António Prior do Crato D. Catarina Duquesa de Bragança Filipe II de Espanha QUAIS AS RAZÕES QUE CONDUZIRAM À CRISE DINÁSTICA PORTUGUESA?
  • 10. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL D. António Prior do Crato era apoiado pelo povo. D. Catarina não reuniu muitos apoios (membros do clero e nobreza) Filipe II de Espanha tinha o apoio da nobreza e da burguesia. CANDIDATOS E APOIANTES 2 3 1
  • 11. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Sou Filipe II de Espanha, Filipe I de Portugal. Fui aclamado rei de Portugal, nas Cortes de Tomar onde me comprometi a: • manter a autonomia de Portugal; • respeitar os seus usos e costumes (não alterar a língua oficial, a moeda e a administração). Filipe II é o candidato mais forte e bem posicionado para chegar ao poder. É aclamado rei em Tomar e a união dinástica é consumada – Monarquia Dualista
  • 12. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Filipe I de Portugal Filipe II de Portugal Filipe III de Portugal Reinados 1580/1598 1598/1621 1621/1640 ACONTECIMENTOS MAIS MARCANTES E COM CONSEQUÊNCIAS PARA A ECONOMIA PORTUGUESA. • União Ibérica • Primeiros ataques dos holandeses à feitoria de S. Jorge da Mina, na costa africana. • Início da Guerra dos Trinta Anos. • Os holandeses conquistam o Ceilão, na Índia, e ocupam o Maranhão, no Brasil. • Fim da Guerra dos Trinta Anos. • Os ingleses ocupam Ormuz, na Índia. • Os holandeses ocupam a Baía, no Brasil. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO PERÍODO FILIPINO?
  • 13. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL • Envolvimento das tropas e das embarcações portuguesas nas guerras europeias travadas por Espanha. • Criação de novos impostos para suportar os custos dessas guerras – Revolta do Manuelinho (1637). • Ocupação de territórios portugueses, pelos holandeses, ingleses e franceses. A nobreza organiza uma revolta contra o domínio filipino e. João Duque de Bragança é aclamado com Rei (D. João IV) REVOLUÇÃO DE 1640 –põe fim a 60 anos de domínio filipino ANTECEDENTES DA REVOLUÇÃO DE 1640 Revolução de 1 de dezembro de 1640 em Lisboa.
  • 14. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Coroação e aclamação de D. João IV (15 de dezembro de 1640) As guerras da Restauração decorreram ao longo de 28 anos. A Espanha veio a reconhecer a independência de Portugal com a assinatura de um tratado de paz, em Lisboa, em 1668.
  • 15. O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL D. João IV dá início à Dinastia de Bragança A guerra da Restauração prolongou-se até 1668 e ficou marcada por duras batalhas entre os exércitos ibéricos: - Linhas de Elvas; - Ameixial; - Montes Claros; - Montijo. A RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA PORTUGUESA - 1640
  • 16. A CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS DO ORIENTE AS CAUSAS DA CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS DO ORIENTE Dimensão e dispersão do Império Ataques de piratas e de corsários de vários países Naufrágios Reanimação da rota do Levante (Muçulmanos) Abandono dos campos/ emigração Corrupção administrativa CONSEQUÊNCIAS Crise financeira e declínio da rota do Cabo Concorrência internacional e perda de territórios Perda da independência nacional SOLUÇÕES Viragem atlântica União ibérica