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SOCIEDADE DE ORDENS
ABSOLUTISMO RÉGIO
MERCANTILISMO
 Cada indivíduo pertencia a uma
ordem, de acordo com o seu
nascimento e prestígio das funções
sociais desempenhadas.
 Cada ordem diferentes honras e
privilégios, direitos e deveres
(incluindo leis próprias!) – não
existe igualdade entre todos.
 Os elementos de uma ordem
distinguem-se pela educação,
vestuário, forma de tratamento,
profissão/ocupações,
divertimentos… enfim, todo o
comportamento.
 É rigidamente hierarquizada,
dividida em três ordens
(=estados)…
O clero, o 1º Estado
 Funções do clero: culto religioso, ensino, assistência a pobres e
doentes.
 Dentro do clero distinguem-se vários grupos:
O clero, o 1º Estado
Alto clero (cardeais, bispos,
abades) – são oriundos da nobreza;
vivem uma vida confortável, por
vezes luxuosa, desempenham
cargos políticos, administrativos ou
no ensino
Baixo clero (monges, párocos) –
oriundos do povo, vivem de forma
simples e são, muitas vezes, pouco
letrados
Relembra!
O clero também se divide em:
• clero regular (vive em
mosteiros ou conventos.
ex.: monges, freiras,
abades)
• clero secular (vive junto
da população. ex.:
párocos, bispos)
 O clero é uma ordem privilegiada e poderosa. Principais
privilégios:
 Isenção do pagamento de impostos e da prestação de serviço
militar;
 Rege-se por leis próprias (direito canónico);
 É uma ordem riquíssima: possui grandes propriedades, recebe a
dízima e doações dos crentes;
 Tem influência política: o alto clero desempenha importantes
cargos na administração, no ensino e na corte;
 Controla o ensino: as escolas de todos os graus de ensino são
dirigidas pelo clero; muitos clérigos foram professores universitários
e autores reconhecidos;
 Tem muito prestígio e são respeitados por toda a sociedade.
O clero, o 1º Estado
 Funções da nobreza: desempenho de
funções militares e exercício de cargos
administrativos.
 A nobreza é uma ordem privilegiada e
poderosa. Principais privilégios:
 Isenção do pagamento de impostos
(exceto em tempo de guerra);
 Possuía inúmeras terras e cobrava direitos
senhoriais sobre elas;
 Regime jurídico próprio (= leis próprias).
Alta nobreza –vivem uma vida
luxuosa, muitas vezes na corte,
junto do rei, onde desempenham
cargos políticos e administrativos
Baixa nobreza – vivem uma vida
modesta, normalmente no meio
rural, vivendo dos rendimentos das
suas terras
 Dentro da nobreza distinguem-se vários grupos:
A moda da nobreza no século XVIII
 A maior parte da população pertence ao povo.
 É um grupo não privilegiado:
 Sustenta a sociedade com o seu trabalho;
 Paga impostos ao rei e a dízima ao clero;
 Paga as rendas e direitos senhoriais e presta
serviços à nobreza.
O Terceiro Estado (povo)
Uma Família de Camponeses, de Louis
la Main, 1641.
Louis Le Nain, Uma família camponesa, "la
 Fazem parte do Terceiro Estado indivíduos que desempenham
funções muito diversas e por isso têm diferentes condições de vida.
 Observa o seguinte quadro:
O Terceiro Estado
O Terceiro Estado subdivide-se em:
BURGUESIA
Composta por comerciantes, mas também por indivíduos que tinham
formação superior e podiam exercer funções administrativas.
POVO Constituído por camponeses (cerca de 80%), artesãos e serviçais.
Burguesia
 No quotidiano, as três
ordens (e todos os seus
estratos) diferenciam-se:
 Pelo traje
 Pelas formas de saudação e
tratamento
 Pela maneira como
conviviam uns com os
outros
Diversidade de
comportamentos e valores
A mobilidade social
 A mobilidade social era
muito reduzida, isto é,
ascender na hierarquia da
sociedade não era fácil.
 Porém, lentamente, em
algumas situações o
Terceiro Estado consegue
ascender socialmente.
 Como? Os burgueses
letrados que
desempenhavam cargos
importantes eram por vezes
nobilitados (recebiam um
título de nobre).
 As vias da mobilidade da
burguesia eram:
 O estudo;
 O casamento com
membros da nobreza;
 Compra de títulos de
nobreza;
 Os lucros do grande
comércio;
 A dedicação aos cargos
públicos.
Em jeito de síntese…
O ABSOLUTISMO
 Durante o Antigo Regime, a
esmagadora maioria dos Estados
europeus (com exceção da Inglaterra
e da Holanda) conheceram um
regime político denominado
Absolutismo.
 As principais características do
absolutismo eram:
 A ideia de direito divino dos reis;
 O rei concentrava em si todos os
poderes e funções do Estado;
 Todos os grupos sociais estavam
subjugados ao poder do rei.
 Absolutismo – regime político que
vigorou em quase toda a Europa entre
os séculos XVI e XVIII (Antigo
Regime). O poder régio tem origem
divina, o rei centraliza em si todos os
poderes e exerce-os sem limitação ou
controlo de qualquer órgão ou poder.
A doutrina do direito divino dos
reis
Por muito mau que possa ser um príncipe, a revolta
dos seus súbditos é sempre infinitamente criminosa.
Deus, que enviou o rei aos homens, quis que eles o
respeitassem […], apenas a Ele se reconhece o
poder de julgar os seus atos.
Luís XIV, Mémoires pour l’ année 1667
Os monarcas absolutos concentram todos os
poderes nas suas mãos “Todo o poder está na mão do rei, e
não pode haver outra autoridade no
Reino para além da que ele estabelece.
[…] O Estado sou Eu.” (Luís XIV)
Os principais monarcas absolutos
Na Europa Em Portugal
Luís XIV (França)
Isabel I (Inglaterra)
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Luís XIV, rei de França. Quadro de Rigaud, 1701 D. João V, rei de Portugal. Séc. XVIII.
A Corte régia – encenação do poder
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O MERCANTILISMO
A VISÃO EUROPEIA
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METRÓPOLE COLÓNIAS
Ouro, prata,
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A economia do Antigo Regime
 A economia do Antigo Regime caracterizou-se pelo predomínio
das atividades agrícola e mercantil.
A agricultura no Antigo
Regime
• Investimentos reduzidos
• Abandono de muitas terras
de cultivo
• Recurso a instrumentos
agrícolas muito artesanais
• Prática do pousio
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arcaicas
• Produtividade dependente
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FRACA PRODUTIVIDADE
O comércio e as manufaturas no Antigo
Regime
A Expansão marítima trouxe um aumento
do tráfico comercial nos finais do século
XVI até ao século XVIII.
Desenvolveu-se o comércio colonial: a
Europa exportava produtos
manufaturados (tecidos, ferramentas,
calçado, etc.) para trocar pelas riquezas
ultramarinas (metais preciosos, produtos
exóticos e produtos agrícolas).
As cidades europeias enriqueceram
graças ao desenvolvimento do comércio
e da indústria manufatureira, bem como
os campos, pois os agricultores
começaram a produzir matérias-primas
para a indústria, como linho e plantas
tintureiras, e a criar gado lanígero
(mercantilização do mundo rural).
A economia do Antigo Regime
O comércio colonial
Uma manufatura de sapatos no Antigo Regime
O mercantilismo
 Os reis absolutistas empenharam-se em desenvolver a riqueza
dos seus países para imporem a grandeza do Estado aos seus
súbditos e aos Estados estrangeiros. Por isso desenvolveu-se o
mercantilismo.
 O mercantilismo foi uma doutrina política e económica
desenvolvida nos séculos XVI a XVIII, na Europa.
A riqueza e o poder de um
Estado assenta na
quantidade de metal
precioso que este acumula
A atividade que melhor
possibilita a acumulação
de dinheiro é o comércio
externo
A balança comercial do
país deve ser favorável
(mais exportações do que
importações)
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economia (o rei controla as
atividades económicas)
Mercantilismo
(princípios)
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de um país ou região.
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 As principais medidas económicas
adotadas pelos Estados europeus
nesta época foram:
 Desenvolvimento das
manufaturas, para evitar a
compra de produtos ao
estrangeiro;
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internacional com a criação de
companhias de comércio;
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Sociedade estamental e mercantilismo no Antigo Regime

  • 1. SOCIEDADE DE ORDENS ABSOLUTISMO RÉGIO MERCANTILISMO
  • 2.  Cada indivíduo pertencia a uma ordem, de acordo com o seu nascimento e prestígio das funções sociais desempenhadas.  Cada ordem diferentes honras e privilégios, direitos e deveres (incluindo leis próprias!) – não existe igualdade entre todos.  Os elementos de uma ordem distinguem-se pela educação, vestuário, forma de tratamento, profissão/ocupações, divertimentos… enfim, todo o comportamento.  É rigidamente hierarquizada, dividida em três ordens (=estados)…
  • 3. O clero, o 1º Estado
  • 4.  Funções do clero: culto religioso, ensino, assistência a pobres e doentes.  Dentro do clero distinguem-se vários grupos: O clero, o 1º Estado Alto clero (cardeais, bispos, abades) – são oriundos da nobreza; vivem uma vida confortável, por vezes luxuosa, desempenham cargos políticos, administrativos ou no ensino Baixo clero (monges, párocos) – oriundos do povo, vivem de forma simples e são, muitas vezes, pouco letrados Relembra! O clero também se divide em: • clero regular (vive em mosteiros ou conventos. ex.: monges, freiras, abades) • clero secular (vive junto da população. ex.: párocos, bispos)
  • 5.  O clero é uma ordem privilegiada e poderosa. Principais privilégios:  Isenção do pagamento de impostos e da prestação de serviço militar;  Rege-se por leis próprias (direito canónico);  É uma ordem riquíssima: possui grandes propriedades, recebe a dízima e doações dos crentes;  Tem influência política: o alto clero desempenha importantes cargos na administração, no ensino e na corte;  Controla o ensino: as escolas de todos os graus de ensino são dirigidas pelo clero; muitos clérigos foram professores universitários e autores reconhecidos;  Tem muito prestígio e são respeitados por toda a sociedade. O clero, o 1º Estado
  • 6.  Funções da nobreza: desempenho de funções militares e exercício de cargos administrativos.  A nobreza é uma ordem privilegiada e poderosa. Principais privilégios:  Isenção do pagamento de impostos (exceto em tempo de guerra);  Possuía inúmeras terras e cobrava direitos senhoriais sobre elas;  Regime jurídico próprio (= leis próprias).
  • 7. Alta nobreza –vivem uma vida luxuosa, muitas vezes na corte, junto do rei, onde desempenham cargos políticos e administrativos Baixa nobreza – vivem uma vida modesta, normalmente no meio rural, vivendo dos rendimentos das suas terras  Dentro da nobreza distinguem-se vários grupos:
  • 8. A moda da nobreza no século XVIII
  • 9.  A maior parte da população pertence ao povo.  É um grupo não privilegiado:  Sustenta a sociedade com o seu trabalho;  Paga impostos ao rei e a dízima ao clero;  Paga as rendas e direitos senhoriais e presta serviços à nobreza. O Terceiro Estado (povo)
  • 10. Uma Família de Camponeses, de Louis la Main, 1641. Louis Le Nain, Uma família camponesa, "la
  • 11.  Fazem parte do Terceiro Estado indivíduos que desempenham funções muito diversas e por isso têm diferentes condições de vida.  Observa o seguinte quadro: O Terceiro Estado O Terceiro Estado subdivide-se em: BURGUESIA Composta por comerciantes, mas também por indivíduos que tinham formação superior e podiam exercer funções administrativas. POVO Constituído por camponeses (cerca de 80%), artesãos e serviçais.
  • 13.  No quotidiano, as três ordens (e todos os seus estratos) diferenciam-se:  Pelo traje  Pelas formas de saudação e tratamento  Pela maneira como conviviam uns com os outros Diversidade de comportamentos e valores
  • 14. A mobilidade social  A mobilidade social era muito reduzida, isto é, ascender na hierarquia da sociedade não era fácil.  Porém, lentamente, em algumas situações o Terceiro Estado consegue ascender socialmente.  Como? Os burgueses letrados que desempenhavam cargos importantes eram por vezes nobilitados (recebiam um título de nobre).  As vias da mobilidade da burguesia eram:  O estudo;  O casamento com membros da nobreza;  Compra de títulos de nobreza;  Os lucros do grande comércio;  A dedicação aos cargos públicos.
  • 15. Em jeito de síntese…
  • 17.
  • 18.  Durante o Antigo Regime, a esmagadora maioria dos Estados europeus (com exceção da Inglaterra e da Holanda) conheceram um regime político denominado Absolutismo.  As principais características do absolutismo eram:  A ideia de direito divino dos reis;  O rei concentrava em si todos os poderes e funções do Estado;  Todos os grupos sociais estavam subjugados ao poder do rei.  Absolutismo – regime político que vigorou em quase toda a Europa entre os séculos XVI e XVIII (Antigo Regime). O poder régio tem origem divina, o rei centraliza em si todos os poderes e exerce-os sem limitação ou controlo de qualquer órgão ou poder.
  • 19. A doutrina do direito divino dos reis Por muito mau que possa ser um príncipe, a revolta dos seus súbditos é sempre infinitamente criminosa. Deus, que enviou o rei aos homens, quis que eles o respeitassem […], apenas a Ele se reconhece o poder de julgar os seus atos. Luís XIV, Mémoires pour l’ année 1667
  • 20. Os monarcas absolutos concentram todos os poderes nas suas mãos “Todo o poder está na mão do rei, e não pode haver outra autoridade no Reino para além da que ele estabelece. […] O Estado sou Eu.” (Luís XIV)
  • 21. Os principais monarcas absolutos Na Europa Em Portugal Luís XIV (França) Isabel I (Inglaterra) D. Pedro II D. João V Luís XIV, rei de França. Quadro de Rigaud, 1701 D. João V, rei de Portugal. Séc. XVIII.
  • 22. A Corte régia – encenação do poder
  • 23. Em jeito de síntese…
  • 24. O MERCANTILISMO A VISÃO EUROPEIA Tesouro dos Estados FAVORÁVEL Balança comercial mais exportações Menos importações METRÓPOLE COLÓNIAS Ouro, prata, produtos exóticos e produtos agrícolas Produtos manufaturados
  • 25. A economia do Antigo Regime  A economia do Antigo Regime caracterizou-se pelo predomínio das atividades agrícola e mercantil. A agricultura no Antigo Regime • Investimentos reduzidos • Abandono de muitas terras de cultivo • Recurso a instrumentos agrícolas muito artesanais • Prática do pousio • Técnicas agrícolas arcaicas • Produtividade dependente das condições climáticas FRACA PRODUTIVIDADE
  • 26. O comércio e as manufaturas no Antigo Regime A Expansão marítima trouxe um aumento do tráfico comercial nos finais do século XVI até ao século XVIII. Desenvolveu-se o comércio colonial: a Europa exportava produtos manufaturados (tecidos, ferramentas, calçado, etc.) para trocar pelas riquezas ultramarinas (metais preciosos, produtos exóticos e produtos agrícolas). As cidades europeias enriqueceram graças ao desenvolvimento do comércio e da indústria manufatureira, bem como os campos, pois os agricultores começaram a produzir matérias-primas para a indústria, como linho e plantas tintureiras, e a criar gado lanígero (mercantilização do mundo rural). A economia do Antigo Regime O comércio colonial Uma manufatura de sapatos no Antigo Regime
  • 27. O mercantilismo  Os reis absolutistas empenharam-se em desenvolver a riqueza dos seus países para imporem a grandeza do Estado aos seus súbditos e aos Estados estrangeiros. Por isso desenvolveu-se o mercantilismo.  O mercantilismo foi uma doutrina política e económica desenvolvida nos séculos XVI a XVIII, na Europa. A riqueza e o poder de um Estado assenta na quantidade de metal precioso que este acumula A atividade que melhor possibilita a acumulação de dinheiro é o comércio externo A balança comercial do país deve ser favorável (mais exportações do que importações) O Estado deve intervir na economia (o rei controla as atividades económicas) Mercantilismo (princípios)
  • 28. O que é a balança comercial? A balança comercial é a relação entre as importações e exportações de um país ou região.
  • 29. As medidas mercantilistas  As principais medidas económicas adotadas pelos Estados europeus nesta época foram:  Desenvolvimento das manufaturas, para evitar a compra de produtos ao estrangeiro;  Desenvolvimento do comércio internacional com a criação de companhias de comércio;  Implementação de uma política protecionista, que protegia a indústria e o comércio nacionais através do aumento dos impostos (taxas alfandegárias) sobre as importações e diminuindo-os nas exportações.
  • 31. Em jeito de síntese…