PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Tentativas absolutistas em inglaterra
1. Tentativas absolutistas em Inglaterra: (Séc. XVII)
Na Inglaterra, o poder do rei sempre foi limitado: no séc. XIII, o Rei foi
obrigado a assinar a Magna Carta, que protegia os Ingleses dos
autoritarismos do poder real e determinava a ilegalidade de qualquer
imposto lançado sem o consentimento do povo, representado por um
conselho (Parlamento).
Sempre habitados ao parlamentarismo, não é de estranhar que o
Absolutismo não tenha sido aceite pelos ingleses.
Carlos I sucede a Jaime I, como rei da Inglaterra, Escócia e Irlanda
(Dinastia Stuart). Apesar de assinar a Petição dos Direitos, Carlos I
dissolve o Parlamento iniciando-se os “onze anos de tirania”.
A guerra civil entre os “Cabeças Redondas” (ParlamentaristasCromwell) e os “Cavaleiros” (Soldados - Rei), da qual os “cabeças
redondas” saem vitoriosos.
Carlos I foge, Cromwell ocupa Londres e manda executar Carlos I,
iniciando-se assim o seu governo.
No entanto, Cromwell dissolve o Parlamento, nomeando-se de Lord
Protetor (abolida a monarquia e instaurada a republica). Morre
Cromwell e sucede-lhe o seu inexperiente filho, Richard.
Em 1660, é restaurada a monarquia com Carlos II – Stuart – (Habeas
Corpus: lei que limita os abusos dos agentes judiciais, proibindo
detenções prolongadas sem que a acusação tenha sido formalizada
devidamente). Depois vem Jaime II: Rei católico (na Inglaterra a
religião era o anglicanismo) e autoritário não foi bem recebido pelos
ingleses.
Assim, os ingleses convocam Guilherme III da Holanda, casado com
Maria Stuart (filha mais velha do Rei) para vir governar Inglaterra,
período ao qual se chama de Revolução Gloriosa que resultou na
deposição de Jaime II e consolidação do regime parlamentar.
Guilherme a Maria são coroados reis com a Declaração dos Direitos
(documento que continha os fundamentos da monarquia inglesa e retira
os princípios da liberdade individual e a não interferência dos monarcas
nas decisões parlamentares).
O poder real tinha, agora, um contraponto no poder dos súbditos,
representados pelo Parlamento. Este que se tornou o órgão ventral da
estrutura governativa, limitando o monarca a funções essencialmente
executiva.