O documento descreve a formação dos Estados Nacionais modernos na Europa Ocidental a partir do enfraquecimento do poder da Igreja e da centralização do poder em torno dos reis, que passaram a exercer um modelo de governo absolutista. Apenas o Sacro Império Germânico e a Itália permaneceram fragmentados.
1. Formação dos Estados Nacionais
Com o fracasso das tentativas de unificação européia
empreendidas pela Igreja durante a Idade Média e a
instabilidade vivida, os Estados europeus tenderam a
se centralizar em torno do rei. Este, aos poucos,
assume características de um monarca absolutista,
originando os Estados modernos da Europa ocidental.
Apenas o Sacro Império Germânico e a Itália não
trilharam esse caminho, permanecendo fragmentados.
2. Características dos Estados Nacionais Modernos
Aliança entre a Burguesia e o Rei.
Delimitação de fronteiras
Moeda Única
Unificação dos impostos
Formação de um exército permanente e
nacional
Concentração de poderes nas mãos dos reis
(Absolutismo Monárquico)
Manutenção dos privilégios da nobreza
Formação de um corpo burocrático
Unificação de pesos e medidas
Imposição da justiça real
3. Absolutismo Monárquico
A principal característica do Absolutismo é a
máxima concentração de poderes nas mãos
dos reis. Os Estados em consolidação
deveriam ser guiados por homens com
amplos poderes, capazes de manter o
controle sob uma sociedade em
transformação e promover o progresso.
4. Revoluções Inglesas
Revolução Puritana - movimento político,
militar e religioso que destruiu o absolutismo
na Inglaterra.
Antecedentes/causas - Atritos entre os reis
(dinastia STUART) e o parlamento.
Cavaleiros - partidários do Rei
X
Cabeças Redondas - defensores do Parlamento.
5. Jaime I (1603 – 1625)
Apoio ao rei: senhores feudais, igreja anglicana e alta
burguesia.
Apoio ao parlamento: pequena e média burguesia
(nobreza mercantil) e puritanos (calvinistas ingleses).
Perseguições a católicos e puritanos.
Aumento de impostos.
Dissolução do parlamento (1614 – 1622).
JAIME I
6. Carlos I (1625 – 1649)
Apesar de jurar o “Bill of Rights” (Petição dos
Direitos), o rei novamente aumenta os impostos e
fecha o parlamento.
Tentativa de impor o anglicanismo na Escócia
(revolta).
Guerra Civil (1642 – 1649):
Puritanos vencem e Carlos I é decapitado
CARLOS I
7. A República de Cromwell (1649 – 1660)
Ditadura pró-burguesia puritana (calvinista)
Criação dos Atos de Navegação (1650) – somente navios ingleses
transportariam mercadorias inglesas ou de outros países para a Inglaterra.
Em caso de venda para a Inglaterra só navios do país de origem do
produto estariam autorizados a entrar na Inglaterra
Oliver Cromwell nomeia-se Lorde Protetor da Inglaterra (1653).
Após a morte de Oliver (1658), seu filho, Ricardo Cromwell assume o
poder, porém, sem a habilidade e carisma do pai, enfrenta nova guerra
civil no país, que acaba com a sua derrota e recoloca os monarquistas no
poder.
8. Jaime II (1683 – 1688)
Católico.
Tentativa de restabelecer o absolutismo.
Apoiado por Luís XIV (FRA).
Parlamento temeroso com a restituição do catolicismo
oferece a coroa a Guilherme de Orange (HOL),
casado com Maria Stuart, filha mais velha de Jaime II.
Em troca, pedia o parlamento livre e a manutenção do
anglicanismo.
GUILHERME DE ORANGE
9. A Revolução Gloriosa (1688)
Revolução burguesa.
1689: Guilherme de Orange acata ao Bill of Rights
(Declaração dos Direitos).
Parlamento decidiria sobre impostos, garantia a
propriedade privada, as liberdades individuais e divide
o poder.
Fim do absolutismo na Inglaterra.
Burguesia assume o poder por meio do parlamento
(Monarquia Parlamentar).
Rei reina, mas não governa.
Implantação do liberalismo.