C. A tese defendida no texto é que a mediação de conflitos propicia a prática do diálogo e diminui a violência nas escolas. A Unesco defende a inclusão da mediação de conflitos na grade curricular para reduzir a violência e atacar a cultura da hipermasculinidade que vê a força como solução para conflitos.
1. Identificar a tese de um texto.
Item de acordo com a Matriz de Referência:
01- Leia o texto abaixo:
Unesco quer que escola ensine a mediar conflitos
Adotado em países como Argentina, Espanha,
França e Austrália, a mediação dos conflitos pode
entrar na grade curricular das escolas como uma
forma de reduzir a violência. A Unesco tem dialogado
com o Ministério da Educação nesse sentido. No Rio
de Janeiro, pelo menos 20 escolas públicas adotaram
a ideia e mantêm projetos que ajudam as crianças a
mediar conflitos por meio de conversa. O objetivo é
atacar a cultuta da hipermasculinidade que reforça a
ideia de que a solução para os conflitos é feita por
meio da força. [...]
[...] "É preciso conscientizar os alunos de que existem
formas não-violentas de resolução de conflitos",
afirma o sociólogo Jorge Werthein, da Unesco. Para
ele, a cultura de mediação propicia a prática do
diálogo, a resolução de conflitos, diminui o
sentimento de insegurança dos alunos, interfere nos
níveis de violência e pode contribuir para a melhoria
na qualidade do ensino e da aprendizagem, [...]"
COLLUCCI, Cláudia. Folha de S. Paulo, 25 jul, 2005.
p. C 4. Fragmento. (P090859ES_SUP)
(P090859ES) A tese defendida pelo autor desse texto
é que a mediação de conflitos
A. deve ser uma disciplina escolar das escolas
públicas do Rio de Janeiro.
B. melhora a aprendizagem nas escolas
públicas.
C. propicia a prática do diálogo e diminui a
violência.
D. reforça a ideia de que a resolução de
desentendimentos ocorre pela força.
02- O mercúrio onipresente (Fragmento)
Os venenos ambientais nunca seguem regras.
Quando o mundo pensa ter descoberto tudo o que é
preciso para controlá-los, eles voltam a atacar.
Quando removemos o chumbo da gasolina, ele
ressurge nos encanamentos envelhecidos.
Quando toxinas e resíduos são enterrados em aterros
sanitários, contaminam o lençol freático. Mas ao
menos acreditávamos conhecer bem o mercúrio.
Apesar de todo o seu poder tóxico, desde que
evitássemos determinadas espécies de peixes nas
quais o nível de contaminação é particularmente
elevado, estaríamos bem. [...].
Mas o mercúrio é famoso pela capacidade de passar
despercebido. Uma série de estudos recentes sugere
que o metal potencialmente mortífero está em toda
parte — e é mais perigoso do que a maioria das
pessoas acredita.
Jeffrey Kluger. IstoÉ. nº 1927, 27/06/2006, p.114-115.
A tese defendida no texto está expressa no trecho:
(A) as substâncias tóxicas, em aterros, contaminam o
lençol freático.
(B) o chumbo da gasolina ressurge com a ação do
tempo.
(C) o mercúrio apresenta alto teor de periculosidade
para a natureza.
(D) o total controle dos venenos ambientais é
impossível.
Leia o texto abaixo.
Cultura e sociedade
(Fragmento)
A importância da água tem sido notória ao longo da
história da humanidade, possibilitando desde a fixação
do homem à terra, às margens de rios e lagos, até o
desenvolvimento de grandes civilizações, através do
aproveitamento do grande potencial deste bem da
natureza. A sociedade moderna, no entanto, tem se
destacado pelo uso irracional dos recursos hídricos, o
desperdício desbaratado de água potável, a poluição
dos reservatórios naturais e a radical intervenção nos
ecossistemas aquáticos, de forma a arriscar não só o
equilíbrio biológico do planeta, mas a própria natureza
humana.
CEREJA, William Roberto e MAGALHAES, Thereza
Cochar. Português: Linguagens, 8ª série. 2. ed. São
Paulo: Atual, 2002.
03 - Um argumento que sustenta a tese de que “a
sociedade moderna tem utilizado de forma irracional
seus recursos hídricos” é que
A) a água acompanha a história através dos séculos.
B) a água possibilitou o surgimento de grandes
civilizações.
C) a importância da água é reconhecida ao longo da
história.
D) o equilíbrio biológico do planeta está em grande
risco.
E) o homem tem sempre se fixado às margens dos
rios.