6. 4. Canal ou veículo
É o meio pelo qual a mensagem é
transmitida do emissor para o
receptor. O canal é diferente para cada
tipo de mensagem. Podem ser canais:
sons, sinais visuais, odores, sabores,
mãos, raios luminosos, ondas, etc.
7. 5. Código
É um sistema de signos convencionais que
permite dar à informação emitida (pelo
emissor) uma interpretação adequada (por
parte do receptor). A língua portuguesa, por
exemplo, é um código; o sistema de sinais
Morse é outro código. Mas, para .que o
processo comunicativo se realize a contento,
o emissor e o receptor devem empregar um
mesmo código, do contrário não haverá
comunicação.
8. 6. Contexto ou referente
É a situação circunstancial ou
ambiental a que se refere a
mensagem.
Assim, não há texto sem contexto. A
palavra "sereno", por exemplo, pode
ter sentidos diversos em contextos
diferentes. Veja:
9. O céu está sereno. (= tranqüilo)
O sereno cai suavemente. (= orvalho)
Em Portugal, chamar uma moça de
"rapariga" é um tratamento respeitoso; já
no Brasil, pode ser uma ofensa.
Há ainda outros elementos que são
utilizados Há ainda outros elementos que
são utilizados na comunicação humana,
como ruídos, signos novos, recursos
eletrônicos e da informática, etc.
12. 1. Nesta tira: identifique os elementos do
processo comunicativo:
13. a) Quem é o emissor?
b) E o receptor?
c) Qual é a mensagem?
d) E o canal?
e) Qual o código utilizado?
f) Em que contexto se realiza o ato da
comunicação?
14. 2. Nem sempre a mensagem é recebida, aceita
ou bem entendida. Nas situações abaixo,
explique por que não houve compreensão ou
aceitação da mensagem.
15. 3. Leia o texto abaixo e discuta-o em grupo, orientando-
se pelo roteiro apresentado em seguida:
O grunhido ao satélite
Assim como cresce e se desenvolve uma grande
árvore, a comunicação evoluiu de uma pequena semente
- a associação inicial entre um signo e um objeto - para
formar linguagens e inventar meios que vencessem o
tempo e a distância, ramificando-se em sistemas e
instituições até cobrir o mundo com seus ramos. E não
contente em cobrir o mundo, a grande árvore já começou
a lançar seus brotos à procura das estrelas.
A comunicação humana tem um começo bastante
nebuloso. Realmente não sabemos como foi que os
homens primitivos começaram a se comunicar entre si, se
por gritos ou grunhidos, como fazem os animais, ou se
por gestos, ou ainda por combinações de gritos,
grunhidos e gestos.
16. Durante bastante tempo discutiu-se a origem da
fala humana. Alguns afirmavam que os primeiros
sons usados para criar uma linguagem eram
imitações dos sons da natureza: o cantar do
pássaro, o latido do cachorro, a queda-d'água, o
trovão. Outros afirmavam que os sons humanos
vinham de exclamações espontâneas como o "ai“
da pessoa ferida, o "ah" de admiração, o "grrr" de
fúria.
Nada impede que se pense também que o
homem primitivo usasse sons produzidos pelas
mãos e pés,e não só pela boca. Poderia ainda ter
produzido sons por meio de objetos, como pedras
ou troncos ocos.
[...]
17. Outra grande invenção humana foi a gramática,
isto é, o conjunto de regras para relacionar os signos
entre si. As regras de combinação são necessárias
pela seguinte razão:se o homem possui um
repertório de signos, teoricamente poderia
combiná-los de infinitos modos. Se cada pessoa
combinasse seus signos a seu modo, seria muito
difícil comunicar-se com os outros. Graças à
gramática, o significado já não depende só dos
signos mas também da estrutura de sua
apresentação. É por isto que não é a mesma coisa
dizer: "Um urso matou meu 30 pai", que dizer:
"Meu pai matou um urso".
De posse de repertórios de signos, e de regras
para combiná-Ios, o homem criou a linguagem.
18. Eventualmente os homens aprenderam a distinguir
modos diversos de usar a linguagem: modo indicativo,
declarativo, interrogativo, imperativo,traduzindo as
diferentes intenções dos interlocutores.
Compreendeu-se que, na linguagem, algumas
palavras tinham a função de indicar ação, outras de
nomear coisas, outras de descrever qualidades ou
estados das coisas etc. Evidentemente, quando criaram a
linguagem, os homens primitivos não imaginavam que
estas funções algum dia receberiam os nomes de verbo,
substantivo, adjetivo, advérbio, etc.
BORDENAVEJu, an E. Díaz. Oqueé comunicação.
4. ed. São Paulo, Brasiliense, 1983. p. 23-5. (Col.
Primeiros Passos, 67.)
19. a. formação de grupos de cinco;
b. eleição de um coordenador dentro de cada
grupo;
c. eleição de um relator dentro de cada grupo,
que falará diante da classe sobre o resultado da
discussão;
d. perguntas e apreciações dos alunos em geral;
e. avaliação do professor.
Como observação final, temos a colocar que o
debate só será proveitoso e agradável a todos se
cada aluno procurar:
• colher informações sobre o assunto que vai ser
discutido; e
• organizar suas idéias.