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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA E LETRAS
PÓLO BELÉM – PA 23201
ACADÊMICOS:
ALAN MIRANDA DA SILVA – 388319
CLAÚDIA CRISTINA DA SILVA CASTRO_ RA:355661
ECIDIONEIDES MARIA FERNANDES – 388544
JAVÉ DE OLIVEIRA SILVA – 387478
MARIA DOROTELMA BASTOS TAPAJOS - 382391
MISSILENE DA CONCEIÇÃO GONÇALVES COELHO RA: 398311
ATPS DA DISCIPLINA LITERATURA INFANTIL
DOCENTE EAD: CAIO MIRA
TUTORA PRESENCIAL: AMANDA PEREIRA MARQUES
BELÉM DO PARÁ
JUNHO/2014
A literatura infantil e seus caminhos
A literatura é uma das principais formas de expressão da humanidade, sendo
reconhecidamente formadora dos traços culturais de um determinado povo. No
qual temos a questões que vão da estética à história, da poesia à própria existência
humana, a literatura também apresenta a questões de cunho político a de
sacralização de autores através do cânone literário às grandes transformações
causadas por obras no decorrer dos tempos.
Enquanto espaço de produção da linguagem alcança um patamar privilegiado, já
que na Literatura a linguagem tem um momento especial de tratamento e
circulação (LINS, 2002).
Para Nelly Novaes Coelho, A literatura infantil é, antes de tudo, um fenômeno de
criatividade para vida do homem, onde cada época compreender a seu modo, sem
duvida conhecer a singularidade de cada momento, na qual sua crianças passa a
conhecer ideais, valores ou desvalores que a sociedade se fundamenta. Sendo de
uma essência fenomenal visceralmente humano, tão complexo, fascinante e
misteriosa quanto a própria condição humana.
A IMPORTÂNCIA DAS ILUSTRAÇÃO DE LIVROS LITERARIOS
INFANTIS
As origens da literatura infantil brasileira encontram-se sobretudo na literatura didática/escolar
que, entre o final do século XIX e início deste, começou a ser produzida de maneira sistemática
por professores brasileiros, com a finalidade de às nossas crianças de maneira agradável,
possam conhecer valores morais e sociais, assim como padrões de conduta relacionados com o
engendramento de uma cultura escolar urbana e necessários do ponto de vista de um modelo
republicano de instrução do povo“, pecado original” somente começou a ser enfrentado na
década de 1920, com a produção do escritor Monteiro Lobato.
Essa versão tem contribuído – muitas vezes de maneira indireta, mas com a força de “mito da
criação”, por literatura infantil entendo um conjunto de textos – escritos por adultos e lidos por
crianças – que foram paulatinamente sendo denominados como tal, em razão de certas
características sedimentadas historicamente, por meio, entre outros, da expansão de um
mercado editorial específico e de certas instâncias normatizadoras, como a escola e a academia.
O tema “A Ilustração nos livros de literatura infantil” ainda é pouco estudado no meio científico,
como afirmam Faria (2004), Lins (2002) e Camargo (1995), apesar de sua importância. As
produções com relação a essa temática começaram a aparecer com mais intensidade
recentemente.
Para Lins (2002, p.12) afirma que “[...] a Imagem na literatura infanto-juvenil é abordada em
pouquíssimos títulos, já para Camargo (1995), as pesquisas referentes a ilustrações de livros de
literatura infantil começaram há cerca de 27 anos com influências e estímulos. Sendo que o
mesmo relata também as inúmeras dificuldades.
Assim, a ilustração faz parte do projeto gráfico, é componente dele e, dependendo de como é
estruturado, se define. conceituar e diferenciar os termos Projeto Gráfico e Ilustração.
Martins sem duvida afirma (2005, p. 07) o ato de ler é usualmente relacionado com a escrita, e o
leitor visto como decodificador de letra, e ainda propõem três níveis de leitura: a leitura
sensorial, a leitura emocional e a racional.
A IMPORTÂNCIA DAS ILUSTRAÇÃO DE LIVROS LITERARIOS
INFANTIS
CONTOS DE FADAS E SUAS ADAPTAÇÕES
A Chapeuzinho Vermelho
A versão original do francês Charles Perrault não é
tão bonita. Nessa versão, chapeuzinho é uma
garotinha bem educada que recebe falsas instruções
quando pergunta ao lobo sobre o caminho até a
casa da vovó. No fim, ela é simplesmente devorada
pelo lobo. Só isso, e a história acaba. Não há
caçador e nem vovozinha, apenas um lobo gordo e a
Chapeuzinho Vermelho morta. A moral da história é
que não se deve falar com estranhos.
Os contos de fada do passado
frequentemente tinham finais
macabros ou horrendos. Hoje em
dia, empresas como a Disney
amenizaram as histórias para esse
novo público que parece incapaz
de lidar com derrotas ou fracassos
e precisa de finais felizes por toda
parte.
Listamos alguns que estamos
acostumado e contrasta-los da
versão original, nos quais são:
Chapeuzinho vermelho, A pequena
Sereia, A branca de Neve, A bela
Adormecida, João e Maria,
Cinderela, Os três Porquinhos etc.
A pequena Sereia
Em 1989 de A Pequena Sereia poderia ser intitulada “A Grande Sortuda”. Nessa versão da Disney, a
princesa Ariel termina sendo transformada em um ser humano para que possa casar com Eric. Há
uma festa maravilhosa com a presença de seres humanos e seres do mar.
Já no original de Hans Christian Andersen, Ariel vê o príncipe casar-se com outra e entra em
desespero. Oferecem-lhe uma faca com a qual ela poderia matá-lo, mas, em vez disso, ela salta
para o mar e morre ao voltar para a costa. Hans Christian Andersen modificou um pouco o final para
amenizar a história. Na nova versão, ao invés de morrer na espuma da praia, ela se torna “filha do
ar”, esperando ir para o céu. De qualquer forma, ela morre.
A branca de Neve e A bela Adormecida
Na história da Branca de Neve que nós
conhecemos, a rainha manda o caçador matá-la e
trazer seu coração como prova. O caçador não
consegue fazer isso e lhe traz o coração de um
tipo de porco. A boa notícia é que a Disney não
distorceu tanto essa história, mas omitiu detalhes
importantes: no conto original, a rainha pede o
fígado e os pulmões de Branca de Neve, que
serão servidos no jantar daquela noite! Também
no original, a princesa acorda com o balanço do
cavalo do príncipe, enquanto era levada para o
castelo. Não há nada de beijo mágico. O que o
príncipe queria fazer com o corpo desfalecido de
uma garota é algo que vou deixar para sua
imaginação. Ainda na versão dos irmãos Grimm, a
rainha má é forçada, no final, a dançar até a morte
usando sapatos de pedra, quentes como brasas.
Na versão conhecida de A Bela Adormecida, a
adorável princesa adormece quando fura seu dedo
em uma agulha. Ela dorme por cem anos até que
o príncipe finalmente chega, beija-a, e acorda-a.
Eles se apaixonam, casam, e (surpresa!) vivem
felizes para sempre.
Contudo, o conto original não é tão doce. Nele, a
jovem garota adormece por causa de uma
profecia, não de uma maldição; e não é o beijo do
príncipe que a desperta: o rei a vê dormindo e,
querendo se divertir, a estupra. Depois de nove
meses, nascem duas crianças (e ela continua
dormindo). Uma das crianças chupa o dedo da
mãe, retirando a peça de linho que fazia ela
dormir. A princesa acorda para saber que foi
estuprada e é mãe de gêmeos. Fim.
João e Maria e a Cinderela
Na versão largamente conhecida de João e
Maria, ouvimos sobre duas crianças que se
perdem na floresta e encontram uma casa feita de
doces e guloseimas que pertence a uma bruxa.
Elas então são aprisionadas enquanto a bruxa se
prepara para comê-las. Eles conseguem escapar
e atiram-na no fogo, salvando-se.
Numa versão francesa mais antiga (chamada As
Crianças Perdidas), ao invés de uma bruxa, há
um demônio, que também é enganado pelas
crianças. Contudo, ele não cai na cilada e está
prestes a colocá-los na guilhotina. As crianças
fingem não saberem como entrar no instrumento
e pedem para a esposa do demônio mostrar
como se faz. Nesse momento, elas cortam seu
pescoço e fogem.
Na Cinderela moderna, nós temos a linda
princesa casando-se com o príncipe depois que
este viu que o sapatinho de cristal servia em seus
pés.
Esse conto tem suas origens por volta do século I
a.C, no qual a heroína de Strabo se chamava
Rhodopis, não Cinderela. A história era muito
parecida com a atual, com exceção dos
sapatinhos de cristal e da abóbora. Porém, oculta
por trás dessa linda história há a versão mais
sinistra dos irmãos Grimm: nela, as irmãs de
Cinderela cortam partes dos próprios pés para que
eles caibam no sapato de cristal, querendo
enganar o príncipe. Ele, então, é avisado por dois
pombos, que bicam os olhos das irmãs, e passam
o resto de suas vidas como mendigas cegas
enquanto Cinderela vive no castelo do príncipe.
Os três Porquinhos
O conto dos Três Porquinhos foi muito amenizado para as crianças de hoje, ao contar uma história
cheia de violência sem mostrar violência. Terminamos com um conto muito simplório que mostra
“como é bom ser esperto”.
A história original perdeu muito. O conto original não é mais longo, já que o lobo mau não perde
tanto tempo assoprando casas. Ele faz isso para pegar os dois primeiros porquinhos. Aqueles
coitados são logo pegos e devorados. O terceiro porquinho — o mais esperto de todos — é o
entrave. Sem conseguir assoprar a casa de tijolos, o lobo tenta blefar. Ele faz de tudo para trazer o
porco para fora de casa, promete nabos, maçãs, e uma visita à feira. O porco recusa a tentação,
sabendo que há coisas mais importantes. O lobo decide então voltar à violência. Ele escala a casa e
entra pela chaminé. Porém, o porquinho tinha planejado isso, e colocou um caldeirão de água
fervendo na lareira. O lobo cai ali dentro e morre. Ele — e os dois outros porquinhos em seu
estômago — são agora o sinistro jantar do terceiro porco.
BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES E O QUE A HISTORIA NÃO
CONTOU
Há muito, muito tempo mesmo, no coração
do inverno, enquanto flocos de neve caíam
do céu, como fina plumagem, uma rainha
nobre e bela estava ao pé de uma janela
aberta cuja a moldura era de ébano.
Bordava e, de quando em quando, olhava os flocos
caindo maciamente; picou o dedo com a agulha e
três gotas de sangue purpurino caíram na neve,
produzindo um efeito tão lindo, o branco manchado de
vermelho e realçado pela negra moldura da janela, que
a rainha suspirou e disse consigo mesma.
- Quem me dera ter uma filha tão alva como a neve,
com lábios vermelhos como o sangue e cabelos pretos
como o ébano!
Decorrido o ano de luto, o rei casou-se em seguidas
núpcias, com uma princesa de grande beleza, mas
extremamente orgulhosa; ela não podia suportar a ideia de
que alguém a sobrepujasse em beleza. Ela era minha dona.
E frequentemente me perguntava:
-Espelho, espelho meu, Responde-me: qual é a mulher
mais bela, sarada, esbelta, vitaminada, maravilhosa,
inteligente de toda a terra?
E eu respondia:
- É Vossa Realeza a mulher mais ... tudo isso, da terra.
Ela, então sentia-se feliz, porque sabia que o
espelho só podia dizer a pura verdade.
Algum tempo depois, teve uma filhinha do jeito que
havia desejado. Chamaram à menina de Branca de
Neve; mas, ao nascer a criança, a rainha faleceu.
. No entanto, Branca de Neve crescia e aumentava em beleza e graça; aos sete anos de
idade era tão linda como a luz do dia e muito mais que a rainha.
Quando o rei morreu, a rainha malvada, vendo que a Branca de Neve estava muito bonita,
colocou-a para fazer todo o trabalho de casa.
Um dia a rainha, sua madrasta, consultou-me como de costume:
- Espelho, espelho meu, Responde-me: qual é a mulher mais bela, sarada, esbelta,
vitaminada, maravilhosa, inteligente de toda a terra?
E eu respondi:
- Real senhora, sois aqui a mais bela, sarada, esbelta, etc, etc, etc. Porém Branca de Neve é
de vós ainda mais bela!
A rainha estremeceu e ficou verde de ciúme. E daí então, cada vez que via Branca de Neve,
por todos adorada pela sua gentileza, seu coração tinha verdadeiros sobressaltos de raiva. Sua
inveja e seus ciúmes desenvolviam-se qual erva daninha, não lhe dando mais sossego, nem de dia,
nem de noite.
Enfim, já não podendo mais, mandou chamar
um caçador:
- Caro Rambo, mandei chama-lo porque você é
o mais forte e destemido que eu conheço. Sei que não
vai falhar. _ Leva essa menina para a floresta, não
quero mais tornar a vê-la; leva-a como puderes para
floresta, onde tens de mata-la; traze-me, porém, o
coração e o fígado como prova de sua morte.
Mas Rambo, apesar de sua aparência de machão, não teve coragem de acabar com a vida da
linda princesinha.
- Vá, linda princesa! Fuja daqui bem rápido! A rainha malvada quer acabar com a sua vida.
Nunca mais volte ao palácio!
- Oh! Rambo, para onde eu vou?
Continue andando pela floresta e você certamente encontrará alguém que possa te ajudar.
Qualquer lugar é mais seguro que o Palácio!
O caçador Rambo trouce um coração de boi para enganar a rainha. Senhora
aqui esta o coração de Branca de Neve.
Mais Rambo, este coração não lhe parece muito grande?
Não senhora é que Branca de Neve é tão amorosa, tão amiga na verdade ela é tão, tão que
não cabia em um pequeno coração, por esse motivo o coração de Branca de Neve foi ficando tão
grande.
A madrasta ficou intrigada e foi consultar o seu
amigo espelho.
No dia seguinte, quando acordou, deu de cara com o Pinóquio.
_ Ei, você não é o Pinóquio?
_ Sou sim, como você soube?
_ Por causa da sua cara de pau e o nariz grande.
_ Puxa, eu não sabia que era famoso. A propósito, você viu o meu
avô Gepeto por ai?
Você esta na história errada. Aqui é a história da Branca de neve.
Cai fora, seu cara de pau.
_ To bom, mas não precisa ofender, né.
- Espelho quero saber se neste reino existe alguém
mais linda, mais sarada, mais eclética, inteligente e
etc, etc, do que eu? Veja você mesma senhora:
Branca de Neve andou pelo bosque até ao anoitecer e,
quando estava muito cansada, deixou-se cair numa
pequena clareira, onde adormeceu profundamente.
Continuou andando sem rumo pela floresta, até
que encontrou outro personagem.
Papai Noel, eu sempre soube que o senhor
existia. Por que não me trouxe presente neste
último natal?
-Ah! Minha filha, eu entrei nesta floresta para ...
bem, não vem ao caso; aí eu me perdi e não
consigo mais sair daqui.
- Eu também estou perdida. O escritor desta
história deve estar maluco. Está misturando
tudo. Quem sabe ele toma juízo e tira o senhor
daqui. Tchau!
-Tchau, querida! Se eu sair daqui eu mando no
próximo natal um príncipe encantado pra você.
-Vai ser ótimo, mas manda um bem bonito e
rico, eim?
Conti...
Depois de muito caminhar, chegou a uma casinha no centro da floresta. Dentro, tudo era pequeno.
Tanto as mesas, como as cadeiras, como as caminhas que havia no andar superior, eram diminutas.
Por todo o lado reinava a desordem e tudo estava muito sujo. Pelo tamanho das coisas e dos móveis, a
princesa pensou que a casa seria habitada por crianças. Então resolveu arrumar tudo. As roupas
limpas, os móveis sem pó e os utensílios de cozinha brilhavam de tão limpos estarem. Pouco depois um
alegre fogo ardia na lareira. Branca de Neve estava cansada. Foi para o piso superior e, juntando três
caminhas, deitou-se. Pouco depois adormeceu.
Quando anoiteceu, sete pequenas personagens encaminhavam-se para a casa do bosque cantando
uma alegre canção.
_ Eu vou, eu vou pra casa agora vou, tarara tibum, tarara timbu, eu vou, eu vou.
_ Eu vou, eu vou pra casa agora vou, tarara tibum, tarara timbu, eu vou, eu vou.
_ Eu vou, eu vou pra casa agora vou, tarara tibum, tarara timbu, eu vou, eu vou.
Eram os donos da casa onde Branca de Neve descansava, mas não eram crianças,
eram sete anõezinhos. Todos eles, menos um, tinham as barbas muito brancas. Vinham de trabalhar na
sua mina de diamantes, cuidadosamente escondida no bosque. Quando chegaram à casinha ficaram
surpresos ao verem as luzes acessas e tudo tão limpo e arrumado. Começaram a revistar toda a casa.
_ Quem comeu a minha sopa?
_ Quem tomou, atchim, meu Benegripe?
_ Quem esta dormindo (boceja) nas nossas camas?
De repente encontraram Branca de Neve, que ainda dormia. Quando a princesinha
acordou, eles apresentaram-se: o Soneca, o Dengoso, o Dunga , o Feliz, o Atchim, o Mestre e o
Zangado. Ela contou-lhes todas as aventuras por que tinha passado. Os anõezinhos reuniram-se e
resolveram tomar conta dela.
. Naquela noite, preparou-lhes uma boa ceia e a seguir, fizeram uma festa em que todos cantaram e
dançaram.
Ao anoitecer....
Depois de algum tempo, a malvada rainha voltou a me procurar.
- Espelho, espelho meu, Responde-me: qual é a
mulher mais bela, mais sarada, mais eclética,
inteligente de toda a terra?
- Real senhora sois aqui a mais bela, sarada, esbelta,
etc, etc, etc. Porém Branca de neve ainda vive e é de
vós ainda mais bela! Eu tive que dizer a verdade, se
não eu quebraria louca de fúria, decidiu acabar
pessoalmente com a vida da princesinha. Para isso,
utilizando um liquido, envenenou uma maçã. Quando
Branca de Neve a mordesse cairia de sono, como
morta. Só poderia despertar se recebesse um beijo de
amor. Assim a rainha foi até à casinha dos
anõezinhos, decidindo aproximar-se de Branca de
neve quando os seus companheiros fossem para o
trabalho. Quando os viu partir, foi junto da princesinha.
Quer dizer que um presente agente não escolhe. Beba logo este suco de maçã.
Branca de Neve bebeu o suco e caiu no chão. Quando os sete anões voltaram para casa, viram
que sua amiguinha caída no chão como morta.
Deitaram-na numa cama e choraram a perda da sua amiga.
Já era natal. Como Papai Noel havia prometido, mandou um príncipe encantado para Branca de
Neve. Os anões estavam junto da princesa quando o príncipe chegou.
Quem é você? (Mestre perguntou)
- Eu sou o príncipe encantado. Papai Noel me mandou de presente para Branca de Neve. Mas
porque vocês estão chorando?
- Você chegou tarde, meu rapaz. Branca de Neve está morta. A Rainha malvada a envenenou
com um suco de maçã.
(rainha disfarçada de velha) _ Linda menina, você pode dar um
copo de água fresca para uma velha cansada?
_ Claro, gentil senhora.
Que moça linda, e quanta gentileza!
Quero recompensar tamanha boa vontade.
Tenho aqui um suco de maçã vermelha como seus lábios.
Prove! Está um delícia! È todinha para você!
Ah, eu não gosto do suco de maçã, a senhora não tem banana.
Não tenho não, mas cavalo dado não se olha os dentes.
A senhora também vai me dar um cavalo?
Foi só um copo de água. Não precisa tanto.
Não mocinha, não vou te dar um cavalo, é só um ditado.
Esta chegando o final...
Mas você não sabe que um beijo de príncipe cura qualquer doença de princesa?
_ É mesmo? Então fique a vontade e dê quantos beijos você quiser.
O príncipe encantado, ao ver a belíssima Branca de neve deitada no seu leito aproximou-se dela e
virou-lhe de lado e deu um pequeno murro nas costas e o suco de maçã colocou fora. Este murro
quebrou o feitiço e a princesa despertou. A alegria dos anõezinhos foi enorme.
A sua boa amiguinha estava viva. O príncipe pediu a Branca de Neve que casasse com ele. Assim, e
depois de se despedir dos seus pequenos amigos, o feliz casal encaminhou-se para o palácio do
príncipe usando uma carroça dirigida por um búfalo.
E eles se casaram e foram felizes mesmo depois de Branca de Neve ficar gorda e enrugada e o
príncipe ficar barrigudo e careca e soltar pum embaixo do cobertor. Esta é a história que os livros
não contam sobre Branca de Neve.
Referencias bibliográficas
CAMARGO,L Inlustração do livro infantil. Belo Horizonte: Lê 1995;
FARIAS, M.A. Como usar a literatura infantil na sala de aula. 3 ed. SP Contexto 2004;
FERREIRO, E Teberosky, A psicogênese da língua escrita. Porto Alegre, Artes Medicas 1986;
LINS, G. Livro infantil. Projeto Gráfico, metodologia, subjetividade. SP Rosari, 2002;
MARTINS, M. H O que é leitura. 19 ed. SP. Brasiliense, 2005;
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: Teoria, Análise e Didática. São Paulo: Ed.Moderna, 2010;
SOARES,M. Letramento: um tema em três gêneros. 2 ed, Belo Horizonte. Autentica, 2000;

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A LITERATURA INFANTIL E SUAS ADAPTAÇÕES

  • 1. UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP LICENCIATURA EM PEDAGOGIA E LETRAS PÓLO BELÉM – PA 23201 ACADÊMICOS: ALAN MIRANDA DA SILVA – 388319 CLAÚDIA CRISTINA DA SILVA CASTRO_ RA:355661 ECIDIONEIDES MARIA FERNANDES – 388544 JAVÉ DE OLIVEIRA SILVA – 387478 MARIA DOROTELMA BASTOS TAPAJOS - 382391 MISSILENE DA CONCEIÇÃO GONÇALVES COELHO RA: 398311 ATPS DA DISCIPLINA LITERATURA INFANTIL DOCENTE EAD: CAIO MIRA TUTORA PRESENCIAL: AMANDA PEREIRA MARQUES BELÉM DO PARÁ JUNHO/2014
  • 2. A literatura infantil e seus caminhos A literatura é uma das principais formas de expressão da humanidade, sendo reconhecidamente formadora dos traços culturais de um determinado povo. No qual temos a questões que vão da estética à história, da poesia à própria existência humana, a literatura também apresenta a questões de cunho político a de sacralização de autores através do cânone literário às grandes transformações causadas por obras no decorrer dos tempos. Enquanto espaço de produção da linguagem alcança um patamar privilegiado, já que na Literatura a linguagem tem um momento especial de tratamento e circulação (LINS, 2002). Para Nelly Novaes Coelho, A literatura infantil é, antes de tudo, um fenômeno de criatividade para vida do homem, onde cada época compreender a seu modo, sem duvida conhecer a singularidade de cada momento, na qual sua crianças passa a conhecer ideais, valores ou desvalores que a sociedade se fundamenta. Sendo de uma essência fenomenal visceralmente humano, tão complexo, fascinante e misteriosa quanto a própria condição humana.
  • 3. A IMPORTÂNCIA DAS ILUSTRAÇÃO DE LIVROS LITERARIOS INFANTIS As origens da literatura infantil brasileira encontram-se sobretudo na literatura didática/escolar que, entre o final do século XIX e início deste, começou a ser produzida de maneira sistemática por professores brasileiros, com a finalidade de às nossas crianças de maneira agradável, possam conhecer valores morais e sociais, assim como padrões de conduta relacionados com o engendramento de uma cultura escolar urbana e necessários do ponto de vista de um modelo republicano de instrução do povo“, pecado original” somente começou a ser enfrentado na década de 1920, com a produção do escritor Monteiro Lobato. Essa versão tem contribuído – muitas vezes de maneira indireta, mas com a força de “mito da criação”, por literatura infantil entendo um conjunto de textos – escritos por adultos e lidos por crianças – que foram paulatinamente sendo denominados como tal, em razão de certas características sedimentadas historicamente, por meio, entre outros, da expansão de um mercado editorial específico e de certas instâncias normatizadoras, como a escola e a academia.
  • 4. O tema “A Ilustração nos livros de literatura infantil” ainda é pouco estudado no meio científico, como afirmam Faria (2004), Lins (2002) e Camargo (1995), apesar de sua importância. As produções com relação a essa temática começaram a aparecer com mais intensidade recentemente. Para Lins (2002, p.12) afirma que “[...] a Imagem na literatura infanto-juvenil é abordada em pouquíssimos títulos, já para Camargo (1995), as pesquisas referentes a ilustrações de livros de literatura infantil começaram há cerca de 27 anos com influências e estímulos. Sendo que o mesmo relata também as inúmeras dificuldades. Assim, a ilustração faz parte do projeto gráfico, é componente dele e, dependendo de como é estruturado, se define. conceituar e diferenciar os termos Projeto Gráfico e Ilustração. Martins sem duvida afirma (2005, p. 07) o ato de ler é usualmente relacionado com a escrita, e o leitor visto como decodificador de letra, e ainda propõem três níveis de leitura: a leitura sensorial, a leitura emocional e a racional. A IMPORTÂNCIA DAS ILUSTRAÇÃO DE LIVROS LITERARIOS INFANTIS
  • 5. CONTOS DE FADAS E SUAS ADAPTAÇÕES A Chapeuzinho Vermelho A versão original do francês Charles Perrault não é tão bonita. Nessa versão, chapeuzinho é uma garotinha bem educada que recebe falsas instruções quando pergunta ao lobo sobre o caminho até a casa da vovó. No fim, ela é simplesmente devorada pelo lobo. Só isso, e a história acaba. Não há caçador e nem vovozinha, apenas um lobo gordo e a Chapeuzinho Vermelho morta. A moral da história é que não se deve falar com estranhos. Os contos de fada do passado frequentemente tinham finais macabros ou horrendos. Hoje em dia, empresas como a Disney amenizaram as histórias para esse novo público que parece incapaz de lidar com derrotas ou fracassos e precisa de finais felizes por toda parte. Listamos alguns que estamos acostumado e contrasta-los da versão original, nos quais são: Chapeuzinho vermelho, A pequena Sereia, A branca de Neve, A bela Adormecida, João e Maria, Cinderela, Os três Porquinhos etc.
  • 6. A pequena Sereia Em 1989 de A Pequena Sereia poderia ser intitulada “A Grande Sortuda”. Nessa versão da Disney, a princesa Ariel termina sendo transformada em um ser humano para que possa casar com Eric. Há uma festa maravilhosa com a presença de seres humanos e seres do mar. Já no original de Hans Christian Andersen, Ariel vê o príncipe casar-se com outra e entra em desespero. Oferecem-lhe uma faca com a qual ela poderia matá-lo, mas, em vez disso, ela salta para o mar e morre ao voltar para a costa. Hans Christian Andersen modificou um pouco o final para amenizar a história. Na nova versão, ao invés de morrer na espuma da praia, ela se torna “filha do ar”, esperando ir para o céu. De qualquer forma, ela morre.
  • 7. A branca de Neve e A bela Adormecida Na história da Branca de Neve que nós conhecemos, a rainha manda o caçador matá-la e trazer seu coração como prova. O caçador não consegue fazer isso e lhe traz o coração de um tipo de porco. A boa notícia é que a Disney não distorceu tanto essa história, mas omitiu detalhes importantes: no conto original, a rainha pede o fígado e os pulmões de Branca de Neve, que serão servidos no jantar daquela noite! Também no original, a princesa acorda com o balanço do cavalo do príncipe, enquanto era levada para o castelo. Não há nada de beijo mágico. O que o príncipe queria fazer com o corpo desfalecido de uma garota é algo que vou deixar para sua imaginação. Ainda na versão dos irmãos Grimm, a rainha má é forçada, no final, a dançar até a morte usando sapatos de pedra, quentes como brasas. Na versão conhecida de A Bela Adormecida, a adorável princesa adormece quando fura seu dedo em uma agulha. Ela dorme por cem anos até que o príncipe finalmente chega, beija-a, e acorda-a. Eles se apaixonam, casam, e (surpresa!) vivem felizes para sempre. Contudo, o conto original não é tão doce. Nele, a jovem garota adormece por causa de uma profecia, não de uma maldição; e não é o beijo do príncipe que a desperta: o rei a vê dormindo e, querendo se divertir, a estupra. Depois de nove meses, nascem duas crianças (e ela continua dormindo). Uma das crianças chupa o dedo da mãe, retirando a peça de linho que fazia ela dormir. A princesa acorda para saber que foi estuprada e é mãe de gêmeos. Fim.
  • 8. João e Maria e a Cinderela Na versão largamente conhecida de João e Maria, ouvimos sobre duas crianças que se perdem na floresta e encontram uma casa feita de doces e guloseimas que pertence a uma bruxa. Elas então são aprisionadas enquanto a bruxa se prepara para comê-las. Eles conseguem escapar e atiram-na no fogo, salvando-se. Numa versão francesa mais antiga (chamada As Crianças Perdidas), ao invés de uma bruxa, há um demônio, que também é enganado pelas crianças. Contudo, ele não cai na cilada e está prestes a colocá-los na guilhotina. As crianças fingem não saberem como entrar no instrumento e pedem para a esposa do demônio mostrar como se faz. Nesse momento, elas cortam seu pescoço e fogem. Na Cinderela moderna, nós temos a linda princesa casando-se com o príncipe depois que este viu que o sapatinho de cristal servia em seus pés. Esse conto tem suas origens por volta do século I a.C, no qual a heroína de Strabo se chamava Rhodopis, não Cinderela. A história era muito parecida com a atual, com exceção dos sapatinhos de cristal e da abóbora. Porém, oculta por trás dessa linda história há a versão mais sinistra dos irmãos Grimm: nela, as irmãs de Cinderela cortam partes dos próprios pés para que eles caibam no sapato de cristal, querendo enganar o príncipe. Ele, então, é avisado por dois pombos, que bicam os olhos das irmãs, e passam o resto de suas vidas como mendigas cegas enquanto Cinderela vive no castelo do príncipe.
  • 9. Os três Porquinhos O conto dos Três Porquinhos foi muito amenizado para as crianças de hoje, ao contar uma história cheia de violência sem mostrar violência. Terminamos com um conto muito simplório que mostra “como é bom ser esperto”. A história original perdeu muito. O conto original não é mais longo, já que o lobo mau não perde tanto tempo assoprando casas. Ele faz isso para pegar os dois primeiros porquinhos. Aqueles coitados são logo pegos e devorados. O terceiro porquinho — o mais esperto de todos — é o entrave. Sem conseguir assoprar a casa de tijolos, o lobo tenta blefar. Ele faz de tudo para trazer o porco para fora de casa, promete nabos, maçãs, e uma visita à feira. O porco recusa a tentação, sabendo que há coisas mais importantes. O lobo decide então voltar à violência. Ele escala a casa e entra pela chaminé. Porém, o porquinho tinha planejado isso, e colocou um caldeirão de água fervendo na lareira. O lobo cai ali dentro e morre. Ele — e os dois outros porquinhos em seu estômago — são agora o sinistro jantar do terceiro porco.
  • 10. BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES E O QUE A HISTORIA NÃO CONTOU Há muito, muito tempo mesmo, no coração do inverno, enquanto flocos de neve caíam do céu, como fina plumagem, uma rainha nobre e bela estava ao pé de uma janela aberta cuja a moldura era de ébano. Bordava e, de quando em quando, olhava os flocos caindo maciamente; picou o dedo com a agulha e três gotas de sangue purpurino caíram na neve, produzindo um efeito tão lindo, o branco manchado de vermelho e realçado pela negra moldura da janela, que a rainha suspirou e disse consigo mesma. - Quem me dera ter uma filha tão alva como a neve, com lábios vermelhos como o sangue e cabelos pretos como o ébano!
  • 11. Decorrido o ano de luto, o rei casou-se em seguidas núpcias, com uma princesa de grande beleza, mas extremamente orgulhosa; ela não podia suportar a ideia de que alguém a sobrepujasse em beleza. Ela era minha dona. E frequentemente me perguntava: -Espelho, espelho meu, Responde-me: qual é a mulher mais bela, sarada, esbelta, vitaminada, maravilhosa, inteligente de toda a terra? E eu respondia: - É Vossa Realeza a mulher mais ... tudo isso, da terra. Ela, então sentia-se feliz, porque sabia que o espelho só podia dizer a pura verdade. Algum tempo depois, teve uma filhinha do jeito que havia desejado. Chamaram à menina de Branca de Neve; mas, ao nascer a criança, a rainha faleceu.
  • 12. . No entanto, Branca de Neve crescia e aumentava em beleza e graça; aos sete anos de idade era tão linda como a luz do dia e muito mais que a rainha. Quando o rei morreu, a rainha malvada, vendo que a Branca de Neve estava muito bonita, colocou-a para fazer todo o trabalho de casa. Um dia a rainha, sua madrasta, consultou-me como de costume: - Espelho, espelho meu, Responde-me: qual é a mulher mais bela, sarada, esbelta, vitaminada, maravilhosa, inteligente de toda a terra? E eu respondi: - Real senhora, sois aqui a mais bela, sarada, esbelta, etc, etc, etc. Porém Branca de Neve é de vós ainda mais bela! A rainha estremeceu e ficou verde de ciúme. E daí então, cada vez que via Branca de Neve, por todos adorada pela sua gentileza, seu coração tinha verdadeiros sobressaltos de raiva. Sua inveja e seus ciúmes desenvolviam-se qual erva daninha, não lhe dando mais sossego, nem de dia, nem de noite. Enfim, já não podendo mais, mandou chamar um caçador: - Caro Rambo, mandei chama-lo porque você é o mais forte e destemido que eu conheço. Sei que não vai falhar. _ Leva essa menina para a floresta, não quero mais tornar a vê-la; leva-a como puderes para floresta, onde tens de mata-la; traze-me, porém, o coração e o fígado como prova de sua morte.
  • 13. Mas Rambo, apesar de sua aparência de machão, não teve coragem de acabar com a vida da linda princesinha. - Vá, linda princesa! Fuja daqui bem rápido! A rainha malvada quer acabar com a sua vida. Nunca mais volte ao palácio! - Oh! Rambo, para onde eu vou? Continue andando pela floresta e você certamente encontrará alguém que possa te ajudar. Qualquer lugar é mais seguro que o Palácio! O caçador Rambo trouce um coração de boi para enganar a rainha. Senhora aqui esta o coração de Branca de Neve. Mais Rambo, este coração não lhe parece muito grande? Não senhora é que Branca de Neve é tão amorosa, tão amiga na verdade ela é tão, tão que não cabia em um pequeno coração, por esse motivo o coração de Branca de Neve foi ficando tão grande. A madrasta ficou intrigada e foi consultar o seu amigo espelho.
  • 14. No dia seguinte, quando acordou, deu de cara com o Pinóquio. _ Ei, você não é o Pinóquio? _ Sou sim, como você soube? _ Por causa da sua cara de pau e o nariz grande. _ Puxa, eu não sabia que era famoso. A propósito, você viu o meu avô Gepeto por ai? Você esta na história errada. Aqui é a história da Branca de neve. Cai fora, seu cara de pau. _ To bom, mas não precisa ofender, né. - Espelho quero saber se neste reino existe alguém mais linda, mais sarada, mais eclética, inteligente e etc, etc, do que eu? Veja você mesma senhora: Branca de Neve andou pelo bosque até ao anoitecer e, quando estava muito cansada, deixou-se cair numa pequena clareira, onde adormeceu profundamente.
  • 15. Continuou andando sem rumo pela floresta, até que encontrou outro personagem. Papai Noel, eu sempre soube que o senhor existia. Por que não me trouxe presente neste último natal? -Ah! Minha filha, eu entrei nesta floresta para ... bem, não vem ao caso; aí eu me perdi e não consigo mais sair daqui. - Eu também estou perdida. O escritor desta história deve estar maluco. Está misturando tudo. Quem sabe ele toma juízo e tira o senhor daqui. Tchau! -Tchau, querida! Se eu sair daqui eu mando no próximo natal um príncipe encantado pra você. -Vai ser ótimo, mas manda um bem bonito e rico, eim?
  • 16. Conti... Depois de muito caminhar, chegou a uma casinha no centro da floresta. Dentro, tudo era pequeno. Tanto as mesas, como as cadeiras, como as caminhas que havia no andar superior, eram diminutas. Por todo o lado reinava a desordem e tudo estava muito sujo. Pelo tamanho das coisas e dos móveis, a princesa pensou que a casa seria habitada por crianças. Então resolveu arrumar tudo. As roupas limpas, os móveis sem pó e os utensílios de cozinha brilhavam de tão limpos estarem. Pouco depois um alegre fogo ardia na lareira. Branca de Neve estava cansada. Foi para o piso superior e, juntando três caminhas, deitou-se. Pouco depois adormeceu. Quando anoiteceu, sete pequenas personagens encaminhavam-se para a casa do bosque cantando uma alegre canção. _ Eu vou, eu vou pra casa agora vou, tarara tibum, tarara timbu, eu vou, eu vou. _ Eu vou, eu vou pra casa agora vou, tarara tibum, tarara timbu, eu vou, eu vou. _ Eu vou, eu vou pra casa agora vou, tarara tibum, tarara timbu, eu vou, eu vou. Eram os donos da casa onde Branca de Neve descansava, mas não eram crianças, eram sete anõezinhos. Todos eles, menos um, tinham as barbas muito brancas. Vinham de trabalhar na sua mina de diamantes, cuidadosamente escondida no bosque. Quando chegaram à casinha ficaram surpresos ao verem as luzes acessas e tudo tão limpo e arrumado. Começaram a revistar toda a casa. _ Quem comeu a minha sopa? _ Quem tomou, atchim, meu Benegripe? _ Quem esta dormindo (boceja) nas nossas camas? De repente encontraram Branca de Neve, que ainda dormia. Quando a princesinha acordou, eles apresentaram-se: o Soneca, o Dengoso, o Dunga , o Feliz, o Atchim, o Mestre e o Zangado. Ela contou-lhes todas as aventuras por que tinha passado. Os anõezinhos reuniram-se e resolveram tomar conta dela. . Naquela noite, preparou-lhes uma boa ceia e a seguir, fizeram uma festa em que todos cantaram e dançaram.
  • 17. Ao anoitecer.... Depois de algum tempo, a malvada rainha voltou a me procurar. - Espelho, espelho meu, Responde-me: qual é a mulher mais bela, mais sarada, mais eclética, inteligente de toda a terra? - Real senhora sois aqui a mais bela, sarada, esbelta, etc, etc, etc. Porém Branca de neve ainda vive e é de vós ainda mais bela! Eu tive que dizer a verdade, se não eu quebraria louca de fúria, decidiu acabar pessoalmente com a vida da princesinha. Para isso, utilizando um liquido, envenenou uma maçã. Quando Branca de Neve a mordesse cairia de sono, como morta. Só poderia despertar se recebesse um beijo de amor. Assim a rainha foi até à casinha dos anõezinhos, decidindo aproximar-se de Branca de neve quando os seus companheiros fossem para o trabalho. Quando os viu partir, foi junto da princesinha.
  • 18. Quer dizer que um presente agente não escolhe. Beba logo este suco de maçã. Branca de Neve bebeu o suco e caiu no chão. Quando os sete anões voltaram para casa, viram que sua amiguinha caída no chão como morta. Deitaram-na numa cama e choraram a perda da sua amiga. Já era natal. Como Papai Noel havia prometido, mandou um príncipe encantado para Branca de Neve. Os anões estavam junto da princesa quando o príncipe chegou. Quem é você? (Mestre perguntou) - Eu sou o príncipe encantado. Papai Noel me mandou de presente para Branca de Neve. Mas porque vocês estão chorando? - Você chegou tarde, meu rapaz. Branca de Neve está morta. A Rainha malvada a envenenou com um suco de maçã. (rainha disfarçada de velha) _ Linda menina, você pode dar um copo de água fresca para uma velha cansada? _ Claro, gentil senhora. Que moça linda, e quanta gentileza! Quero recompensar tamanha boa vontade. Tenho aqui um suco de maçã vermelha como seus lábios. Prove! Está um delícia! È todinha para você! Ah, eu não gosto do suco de maçã, a senhora não tem banana. Não tenho não, mas cavalo dado não se olha os dentes. A senhora também vai me dar um cavalo? Foi só um copo de água. Não precisa tanto. Não mocinha, não vou te dar um cavalo, é só um ditado.
  • 19. Esta chegando o final... Mas você não sabe que um beijo de príncipe cura qualquer doença de princesa? _ É mesmo? Então fique a vontade e dê quantos beijos você quiser. O príncipe encantado, ao ver a belíssima Branca de neve deitada no seu leito aproximou-se dela e virou-lhe de lado e deu um pequeno murro nas costas e o suco de maçã colocou fora. Este murro quebrou o feitiço e a princesa despertou. A alegria dos anõezinhos foi enorme. A sua boa amiguinha estava viva. O príncipe pediu a Branca de Neve que casasse com ele. Assim, e depois de se despedir dos seus pequenos amigos, o feliz casal encaminhou-se para o palácio do príncipe usando uma carroça dirigida por um búfalo. E eles se casaram e foram felizes mesmo depois de Branca de Neve ficar gorda e enrugada e o príncipe ficar barrigudo e careca e soltar pum embaixo do cobertor. Esta é a história que os livros não contam sobre Branca de Neve.
  • 20. Referencias bibliográficas CAMARGO,L Inlustração do livro infantil. Belo Horizonte: Lê 1995; FARIAS, M.A. Como usar a literatura infantil na sala de aula. 3 ed. SP Contexto 2004; FERREIRO, E Teberosky, A psicogênese da língua escrita. Porto Alegre, Artes Medicas 1986; LINS, G. Livro infantil. Projeto Gráfico, metodologia, subjetividade. SP Rosari, 2002; MARTINS, M. H O que é leitura. 19 ed. SP. Brasiliense, 2005; COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: Teoria, Análise e Didática. São Paulo: Ed.Moderna, 2010; SOARES,M. Letramento: um tema em três gêneros. 2 ed, Belo Horizonte. Autentica, 2000;