SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
FACULDADE CATÓLICA DE BELÉM
ACADÊMICOS: DENIR ROBSON LIMA DE SOUSA
IRLAS SOARES DAS VIRGENS
JARDEL SOARES FARIAS
JAVÉ DE OLIVEIRA SILVA
SEBASTIÃO ALMEIDA SANTIAGO
DISCIPLINA: LITURGIA I
DOCENTE: MONS. GABRIEL SILVA
ANANINDEUA, MAIO DE 2017
Sua origem
Apontam também para o início do século IV no
Oriente e fim do século V no Ocidente.
Temos desde a metade do século II uma prática
preparatória à Páscoa incluindo o jejum.
Vai ser formando a estrutura dos “Quarenta dias”
Características do tempo quaresmal
• Disciplina penitencial para a reconciliação.
• Exigências crescentes do catecumenato com a
preparação imediata para o batismo.
Dois elementos auxiliam no
desenvolvimento deste tempo
“Vós concedeis aos cristãos esperar com alegria, cada
ano, a festa da Páscoa. De coração purificado,
entregues à oração e à prática do amor fraterno,
preparamo-nos para celebrar os mistérios pascais,
que nos deram vida nova e nos tornaram filhas e
filhos vossos.” (Prefácio da Quaresma I)
Outra característica
“para renovar na santidade, o coração dos vossos
filhos e filhas [...], libertando-nos do egoísmo e das
outras paixões desordenadas” (Prefácio da Quaresma
II).
• Ano A: Itinerário Batismal
• Ano B: Itinerário Cristocêntrico
• Ano C: Itinerário Penitencial
PERSPECTIVA DA LITURGIA DA PALAVRA
• 1º Domingo: Tentações de Jesus no Deserto
• 2º Domingo: Transfiguração de Jesus
• 3º Domingo: Samaritana
• 4º Domingo: Cego de Nascença
• 5º Domingo Ressurreição de Lázaro
Tentações de Jesus no Deserto = PECADO ORIGINAL,
ADASTAMENTO DE DEUS;
Transfiguração de Jesus = CENTRALIDADE DA FÉ EM
JESUS CRISTO
Samaritana = CARACTERISTICA DA ÁGUA FONTE DE
VIDA
Cego de Nascença = ADQUIRIMOS UMA NOVA
DIGNIDADE
Ressurreição de Lázaro = BATIZADOS NASCEREMOS UM
DIA PARAA VIDA ETERNA
Sua relação com o Batismo
• 1º Domingo: Meios para superar as tentações: oração,
jejum e caridade;
• 2º Domingo: Caminho de conversão se dá através do
anúncio e do testemunho. É preciso ter um novo rumo;
• 3º Domingo: O Exercício quaresmal precisa estar focado
em cristo. Temos risco de desistir na terceira semana. É
preciso se reabastecer do propósito;
• 4º Domingo: Próximo do fim, vamos enxergando uma nova
realidade no modo de pensar, agir e no rumo da vida;
• 5º Domingo: Finalidade da Quaresma – conduzirmo-nos a
Páscoa de Cristo. Domingo
Sua relação Penitencial
Oração da coleta - Sábado - 3a Sem. da Quaresma
“Ó Deus, alegrando-nos cada ano com a celebração da
Quaresma, possamos participar com fervor dos sacramentos
pascais e colher com alegria todos os seus frutos. (...)”
Oração da coleta de segunda-feira - 4a Sem. da Quaresma
“Ó Deus, que renovais o mundo com admiráveis sacramentos,
fazei a vossa Igreja caminhar segundo vossa vontade se que
jamais lhe faltem neste mundo os auxílios de que necessita.
(...)”
Antigos sacramentários: Sacramentário Gelasiano (628-715):
A Quaresma “sacramento”
“Concede nobis, omnipotens Deus, ut, per annua
quadragesimalis exercitia sacramenti, et ad
intelligendum Christi proficiamus arcanum, et
effectus eius digna conservatione sectemur”.
Oração da coleta do 1° Domingo da Quaresma:
“Concedei-nos, o Deus onipotente, que, ao longo
desta Quaresma, possamos progredir no
conhecimento de Jesus Cristo e corresponder a
seu amor por uma vida santa.”
O Dio nostro Padre, con la celebrazione di
questa quaresima, segno sacramentale della
nostra conversione, concedi a noi tuoi fedeli
di crescere nella conoscenza del mistero di
Cristo e di testimoniarlo con una degna
condotta di vita.
Hoje, o uso litúrgico da expressão, remonta diretamente ao
sentido patrístico;
Quaresma um sinal sacramental:
Compreendidas por sua dimensão penitencial, a
simplicidade, oração, obras de caridade, a constante
referência ao primado de Deus, o espaço mais aberto da
misericórdia divina e à reconciliação humana.
 As atitudes espirituais;
 Dimensões teológicas;
Caráter crístico-sacramental-eclesial;
O Magistério justifica que a Quaresma e o jejum são
“sacramentos”, pois eles são uma resposta com a qual o
cristão, sustentado pelo auxilio divino, mantém e
aperfeiçoa com a vida a santidade recebida no batismo (cf.
LG 40)
Vivência do contínuo processo de conversão: comunidade
batismal
O novo nascimento pelo batismo – “Segundo trabalhoso
batismo”;
CIC 1426;
A penitencia está fundada sobre a própria realidade
batismal.
Dimensão batismal-penitencial da Quaresma


Jejum – Oração – Caridade
As Obras da Penitência Quaresmal
A Liturgia quaresmal é um constante apelo para
superar o formalismo. A cor roxa e a moderação se
evidenciam nos ambientes celebrativos; os cantos
penitenciais antigos e novos ecoam em nossos
corações, os textos bíblicos próprios, a penitência, o
jejum, a oração e a solidariedade são assumidos por
todos. “O Jejum deve expressar a íntima relação que
existe entre este sinal externo penitencial e a
conversão interior”.
Nesse tempo forte da vida da Igreja intensificamos
nossa vida de oração, na forma de súplicas, pedidos de
perdão, intercessão, agradecimento, compromissos de
fé, melhor participação na comunidade.
Tempo de jejum como aprendizagem, entrega e
docilidade à vontade do Pai; tempo de esmola ou de
partilha de bens e de gestos solidários, de carinho com
os pobres e necessitados, tempo de caridade, e que
essa caridade seja operante, para que em nós seja
tirado todo o egoísmo que nos afasta de comunhão
com O Ressuscitado.
Concluindo, lembramos esta belíssima oração que a Igreja
faz, já no primeiro domingo deste tempo forte de sua
vida: “Concedei-nos, ó Deus onipotente, que, ao longo
desta Quaresma, possamos progredir no conhecimento
de Jesus Cristo, e corresponder a seu amor por uma vida
santa. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo. Amém”

A origem e características da Quaresma

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

1º Encontro - catequese- primeira comunhão 2016
1º Encontro - catequese- primeira comunhão 20161º Encontro - catequese- primeira comunhão 2016
1º Encontro - catequese- primeira comunhão 2016Catequese Anjos dos Céus
 
Livrinho batismo papa francisco
Livrinho batismo papa franciscoLivrinho batismo papa francisco
Livrinho batismo papa franciscotorrasko
 
Semana santa formação
Semana santa formaçãoSemana santa formação
Semana santa formaçãombsilva1971
 
Leitura orante da palavra de deus com a família
Leitura orante da palavra de deus com a famíliaLeitura orante da palavra de deus com a família
Leitura orante da palavra de deus com a famíliaCatequista Josivaldo
 
Catequese rito de eleição e inscrição do nome
Catequese rito de eleição e inscrição do nomeCatequese rito de eleição e inscrição do nome
Catequese rito de eleição e inscrição do nomeFábio Vasconcelos
 
Pastoral da acolhida paroquia sao-pedro-apostolo
Pastoral da acolhida paroquia sao-pedro-apostoloPastoral da acolhida paroquia sao-pedro-apostolo
Pastoral da acolhida paroquia sao-pedro-apostologafasnet
 
21º Encontro - Sacramentos e Sacramentos da iniciação
21º Encontro - Sacramentos e Sacramentos da iniciação21º Encontro - Sacramentos e Sacramentos da iniciação
21º Encontro - Sacramentos e Sacramentos da iniciaçãoCatequese Anjos dos Céus
 

Mais procurados (20)

1º Encontro - catequese- primeira comunhão 2016
1º Encontro - catequese- primeira comunhão 20161º Encontro - catequese- primeira comunhão 2016
1º Encontro - catequese- primeira comunhão 2016
 
Pastoral da Acolhida
Pastoral da AcolhidaPastoral da Acolhida
Pastoral da Acolhida
 
SÍNODO 2023
SÍNODO 2023SÍNODO 2023
SÍNODO 2023
 
Retiro com Crismandos
Retiro com CrismandosRetiro com Crismandos
Retiro com Crismandos
 
Querigma e catequese
Querigma e catequeseQuerigma e catequese
Querigma e catequese
 
A santa missa parte por parte
A santa missa parte por parteA santa missa parte por parte
A santa missa parte por parte
 
Livrinho batismo papa francisco
Livrinho batismo papa franciscoLivrinho batismo papa francisco
Livrinho batismo papa francisco
 
Semana santa formação
Semana santa formaçãoSemana santa formação
Semana santa formação
 
Leitura orante da palavra de deus com a família
Leitura orante da palavra de deus com a famíliaLeitura orante da palavra de deus com a família
Leitura orante da palavra de deus com a família
 
1º encontro Quem sou eu?
1º encontro   Quem sou eu?1º encontro   Quem sou eu?
1º encontro Quem sou eu?
 
Pastoral da acolhida
Pastoral da acolhidaPastoral da acolhida
Pastoral da acolhida
 
Formação com Catequistas
Formação com CatequistasFormação com Catequistas
Formação com Catequistas
 
Catequese rito de eleição e inscrição do nome
Catequese rito de eleição e inscrição do nomeCatequese rito de eleição e inscrição do nome
Catequese rito de eleição e inscrição do nome
 
Pastoral da acolhida paroquia sao-pedro-apostolo
Pastoral da acolhida paroquia sao-pedro-apostoloPastoral da acolhida paroquia sao-pedro-apostolo
Pastoral da acolhida paroquia sao-pedro-apostolo
 
Planejamento Semanal da Catequese
Planejamento Semanal da CatequesePlanejamento Semanal da Catequese
Planejamento Semanal da Catequese
 
Slide A Pascoa
Slide A PascoaSlide A Pascoa
Slide A Pascoa
 
21º Encontro - Sacramentos e Sacramentos da iniciação
21º Encontro - Sacramentos e Sacramentos da iniciação21º Encontro - Sacramentos e Sacramentos da iniciação
21º Encontro - Sacramentos e Sacramentos da iniciação
 
APOSTILA DE PRE CATEQUESE
APOSTILA DE PRE CATEQUESEAPOSTILA DE PRE CATEQUESE
APOSTILA DE PRE CATEQUESE
 
A eucaristia
A eucaristiaA eucaristia
A eucaristia
 
A Santa Missa
A Santa MissaA Santa Missa
A Santa Missa
 

Semelhante a A origem e características da Quaresma

Semelhante a A origem e características da Quaresma (20)

A QUARESMA, PREPARAÇÃO À CELEBRAÇÃO ANUAL DA PÁSCOA - Liturgia
A QUARESMA, PREPARAÇÃO À CELEBRAÇÃO ANUAL DA PÁSCOA - LiturgiaA QUARESMA, PREPARAÇÃO À CELEBRAÇÃO ANUAL DA PÁSCOA - Liturgia
A QUARESMA, PREPARAÇÃO À CELEBRAÇÃO ANUAL DA PÁSCOA - Liturgia
 
428 maio
428 maio428 maio
428 maio
 
ECOVIDA Setembro-outubro
ECOVIDA Setembro-outubroECOVIDA Setembro-outubro
ECOVIDA Setembro-outubro
 
Informativo Paroquial Vinde e Adoremos - Abril-2012
Informativo Paroquial Vinde e Adoremos - Abril-2012Informativo Paroquial Vinde e Adoremos - Abril-2012
Informativo Paroquial Vinde e Adoremos - Abril-2012
 
Boletim paroquial maio 2013
Boletim paroquial maio 2013Boletim paroquial maio 2013
Boletim paroquial maio 2013
 
427 abril
427 abril427 abril
427 abril
 
Jornal aliança abril 2014 Edição Nº 174
Jornal aliança abril 2014 Edição Nº 174Jornal aliança abril 2014 Edição Nº 174
Jornal aliança abril 2014 Edição Nº 174
 
ECOVIDA-- NOVEMBRO/DEZEMBRO - 2018
ECOVIDA-- NOVEMBRO/DEZEMBRO - 2018ECOVIDA-- NOVEMBRO/DEZEMBRO - 2018
ECOVIDA-- NOVEMBRO/DEZEMBRO - 2018
 
Plano pastoral branca 2018 2019
Plano pastoral branca 2018 2019Plano pastoral branca 2018 2019
Plano pastoral branca 2018 2019
 
Mare alta
Mare altaMare alta
Mare alta
 
2011 03 13 - Boletim Mensageiro 372
2011 03 13 - Boletim Mensageiro 3722011 03 13 - Boletim Mensageiro 372
2011 03 13 - Boletim Mensageiro 372
 
Jornal Aliança Dezembro - Nº171
Jornal Aliança Dezembro - Nº171Jornal Aliança Dezembro - Nº171
Jornal Aliança Dezembro - Nº171
 
430
430430
430
 
Paróquia em Ação 04
Paróquia em Ação 04Paróquia em Ação 04
Paróquia em Ação 04
 
Eucaristia: Escola Vivencial
Eucaristia: Escola VivencialEucaristia: Escola Vivencial
Eucaristia: Escola Vivencial
 
Paroquia em ação 02
Paroquia em ação 02Paroquia em ação 02
Paroquia em ação 02
 
Edição 009
Edição 009 Edição 009
Edição 009
 
Quaresma 5 c16josué
Quaresma 5 c16josuéQuaresma 5 c16josué
Quaresma 5 c16josué
 
Novos horizontes ed. junho 2015
Novos horizontes ed. junho 2015 Novos horizontes ed. junho 2015
Novos horizontes ed. junho 2015
 
Documento de Aparecida
Documento de AparecidaDocumento de Aparecida
Documento de Aparecida
 

Mais de JAVE DE OLIVEIRA SILVA

Descrição heráldica do brasão sacerdotal.pdf
Descrição heráldica do brasão sacerdotal.pdfDescrição heráldica do brasão sacerdotal.pdf
Descrição heráldica do brasão sacerdotal.pdfJAVE DE OLIVEIRA SILVA
 
A descida aos infernos - A Tradição Patrística e Escolástica
A descida aos infernos - A Tradição Patrística e EscolásticaA descida aos infernos - A Tradição Patrística e Escolástica
A descida aos infernos - A Tradição Patrística e EscolásticaJAVE DE OLIVEIRA SILVA
 
Resumo do Verbete Cristologia segundo o Dicionário Patrístico e de Antiguidad...
Resumo do Verbete Cristologia segundo o Dicionário Patrístico e de Antiguidad...Resumo do Verbete Cristologia segundo o Dicionário Patrístico e de Antiguidad...
Resumo do Verbete Cristologia segundo o Dicionário Patrístico e de Antiguidad...JAVE DE OLIVEIRA SILVA
 
Concílio Vaticano 1_His da igreja id mod e contemp
Concílio Vaticano 1_His da igreja id mod e contempConcílio Vaticano 1_His da igreja id mod e contemp
Concílio Vaticano 1_His da igreja id mod e contempJAVE DE OLIVEIRA SILVA
 
Teologia moral_O dom da aliança no Antigo Testamento e as normas para o agir ...
Teologia moral_O dom da aliança no Antigo Testamento e as normas para o agir ...Teologia moral_O dom da aliança no Antigo Testamento e as normas para o agir ...
Teologia moral_O dom da aliança no Antigo Testamento e as normas para o agir ...JAVE DE OLIVEIRA SILVA
 
Análise do capítulo i da encíclica veritatis splendor
Análise do capítulo i da encíclica veritatis splendorAnálise do capítulo i da encíclica veritatis splendor
Análise do capítulo i da encíclica veritatis splendorJAVE DE OLIVEIRA SILVA
 
Resumo do capítulo 9 da obra jesus de nazaré vol. 3
Resumo do capítulo 9 da obra jesus de nazaré vol. 3Resumo do capítulo 9 da obra jesus de nazaré vol. 3
Resumo do capítulo 9 da obra jesus de nazaré vol. 3JAVE DE OLIVEIRA SILVA
 
Por que o povo bíblico é chamado de judeu?
Por que o povo bíblico é chamado de judeu?Por que o povo bíblico é chamado de judeu?
Por que o povo bíblico é chamado de judeu?JAVE DE OLIVEIRA SILVA
 
Santo tomás de aquino mestre espiritual
Santo tomás de aquino mestre espiritualSanto tomás de aquino mestre espiritual
Santo tomás de aquino mestre espiritualJAVE DE OLIVEIRA SILVA
 
Historia e geografia biblica planaltos
Historia e geografia biblica planaltosHistoria e geografia biblica planaltos
Historia e geografia biblica planaltosJAVE DE OLIVEIRA SILVA
 
Grego tradução de versículo 1 CORÍNTIOS 13, 1
Grego tradução de versículo 1 CORÍNTIOS 13, 1Grego tradução de versículo 1 CORÍNTIOS 13, 1
Grego tradução de versículo 1 CORÍNTIOS 13, 1JAVE DE OLIVEIRA SILVA
 
Estratégias para o Ensino da Leitura na Sala de Aula
Estratégias para o Ensino da Leitura na Sala de AulaEstratégias para o Ensino da Leitura na Sala de Aula
Estratégias para o Ensino da Leitura na Sala de AulaJAVE DE OLIVEIRA SILVA
 
Monografia prevencão do uso precoce de álcool
Monografia prevencão do uso precoce de álcoolMonografia prevencão do uso precoce de álcool
Monografia prevencão do uso precoce de álcoolJAVE DE OLIVEIRA SILVA
 

Mais de JAVE DE OLIVEIRA SILVA (20)

Descrição heráldica do brasão sacerdotal.pdf
Descrição heráldica do brasão sacerdotal.pdfDescrição heráldica do brasão sacerdotal.pdf
Descrição heráldica do brasão sacerdotal.pdf
 
A descida aos infernos - A Tradição Patrística e Escolástica
A descida aos infernos - A Tradição Patrística e EscolásticaA descida aos infernos - A Tradição Patrística e Escolástica
A descida aos infernos - A Tradição Patrística e Escolástica
 
Resumo do Verbete Cristologia segundo o Dicionário Patrístico e de Antiguidad...
Resumo do Verbete Cristologia segundo o Dicionário Patrístico e de Antiguidad...Resumo do Verbete Cristologia segundo o Dicionário Patrístico e de Antiguidad...
Resumo do Verbete Cristologia segundo o Dicionário Patrístico e de Antiguidad...
 
Concílio Vaticano 1_His da igreja id mod e contemp
Concílio Vaticano 1_His da igreja id mod e contempConcílio Vaticano 1_His da igreja id mod e contemp
Concílio Vaticano 1_His da igreja id mod e contemp
 
RESUMO DA OBRA "AS CONFISSÕES"
RESUMO DA OBRA "AS CONFISSÕES"RESUMO DA OBRA "AS CONFISSÕES"
RESUMO DA OBRA "AS CONFISSÕES"
 
Teologia moral_O dom da aliança no Antigo Testamento e as normas para o agir ...
Teologia moral_O dom da aliança no Antigo Testamento e as normas para o agir ...Teologia moral_O dom da aliança no Antigo Testamento e as normas para o agir ...
Teologia moral_O dom da aliança no Antigo Testamento e as normas para o agir ...
 
O contexto pós moderno da liturgia
O contexto pós moderno da liturgiaO contexto pós moderno da liturgia
O contexto pós moderno da liturgia
 
Análise do capítulo i da encíclica veritatis splendor
Análise do capítulo i da encíclica veritatis splendorAnálise do capítulo i da encíclica veritatis splendor
Análise do capítulo i da encíclica veritatis splendor
 
Resumo do capítulo 9 da obra jesus de nazaré vol. 3
Resumo do capítulo 9 da obra jesus de nazaré vol. 3Resumo do capítulo 9 da obra jesus de nazaré vol. 3
Resumo do capítulo 9 da obra jesus de nazaré vol. 3
 
Por que o povo bíblico é chamado de judeu?
Por que o povo bíblico é chamado de judeu?Por que o povo bíblico é chamado de judeu?
Por que o povo bíblico é chamado de judeu?
 
Santo tomás de aquino mestre espiritual
Santo tomás de aquino mestre espiritualSanto tomás de aquino mestre espiritual
Santo tomás de aquino mestre espiritual
 
Seminário sto tomás
Seminário sto tomásSeminário sto tomás
Seminário sto tomás
 
Historia e geografia biblica planaltos
Historia e geografia biblica planaltosHistoria e geografia biblica planaltos
Historia e geografia biblica planaltos
 
Historia da igreja medieval islamismo
Historia da igreja medieval islamismoHistoria da igreja medieval islamismo
Historia da igreja medieval islamismo
 
Grego tradução de versículo 1 CORÍNTIOS 13, 1
Grego tradução de versículo 1 CORÍNTIOS 13, 1Grego tradução de versículo 1 CORÍNTIOS 13, 1
Grego tradução de versículo 1 CORÍNTIOS 13, 1
 
Estratégias para o Ensino da Leitura na Sala de Aula
Estratégias para o Ensino da Leitura na Sala de AulaEstratégias para o Ensino da Leitura na Sala de Aula
Estratégias para o Ensino da Leitura na Sala de Aula
 
Monografia prevencão do uso precoce de álcool
Monografia prevencão do uso precoce de álcoolMonografia prevencão do uso precoce de álcool
Monografia prevencão do uso precoce de álcool
 
Politicas Educacionais
Politicas Educacionais Politicas Educacionais
Politicas Educacionais
 
Fundamentos e Metodologia de Ciencias
Fundamentos e Metodologia de CienciasFundamentos e Metodologia de Ciencias
Fundamentos e Metodologia de Ciencias
 
literatura infantil
literatura infantilliteratura infantil
literatura infantil
 

Último

Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 

Último (20)

Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 

A origem e características da Quaresma

  • 1. FACULDADE CATÓLICA DE BELÉM ACADÊMICOS: DENIR ROBSON LIMA DE SOUSA IRLAS SOARES DAS VIRGENS JARDEL SOARES FARIAS JAVÉ DE OLIVEIRA SILVA SEBASTIÃO ALMEIDA SANTIAGO DISCIPLINA: LITURGIA I DOCENTE: MONS. GABRIEL SILVA ANANINDEUA, MAIO DE 2017
  • 2.
  • 3. Sua origem Apontam também para o início do século IV no Oriente e fim do século V no Ocidente. Temos desde a metade do século II uma prática preparatória à Páscoa incluindo o jejum. Vai ser formando a estrutura dos “Quarenta dias” Características do tempo quaresmal
  • 4. • Disciplina penitencial para a reconciliação. • Exigências crescentes do catecumenato com a preparação imediata para o batismo. Dois elementos auxiliam no desenvolvimento deste tempo
  • 5. “Vós concedeis aos cristãos esperar com alegria, cada ano, a festa da Páscoa. De coração purificado, entregues à oração e à prática do amor fraterno, preparamo-nos para celebrar os mistérios pascais, que nos deram vida nova e nos tornaram filhas e filhos vossos.” (Prefácio da Quaresma I) Outra característica “para renovar na santidade, o coração dos vossos filhos e filhas [...], libertando-nos do egoísmo e das outras paixões desordenadas” (Prefácio da Quaresma II).
  • 6. • Ano A: Itinerário Batismal • Ano B: Itinerário Cristocêntrico • Ano C: Itinerário Penitencial PERSPECTIVA DA LITURGIA DA PALAVRA
  • 7. • 1º Domingo: Tentações de Jesus no Deserto • 2º Domingo: Transfiguração de Jesus • 3º Domingo: Samaritana • 4º Domingo: Cego de Nascença • 5º Domingo Ressurreição de Lázaro
  • 8. Tentações de Jesus no Deserto = PECADO ORIGINAL, ADASTAMENTO DE DEUS; Transfiguração de Jesus = CENTRALIDADE DA FÉ EM JESUS CRISTO Samaritana = CARACTERISTICA DA ÁGUA FONTE DE VIDA Cego de Nascença = ADQUIRIMOS UMA NOVA DIGNIDADE Ressurreição de Lázaro = BATIZADOS NASCEREMOS UM DIA PARAA VIDA ETERNA Sua relação com o Batismo
  • 9. • 1º Domingo: Meios para superar as tentações: oração, jejum e caridade; • 2º Domingo: Caminho de conversão se dá através do anúncio e do testemunho. É preciso ter um novo rumo; • 3º Domingo: O Exercício quaresmal precisa estar focado em cristo. Temos risco de desistir na terceira semana. É preciso se reabastecer do propósito; • 4º Domingo: Próximo do fim, vamos enxergando uma nova realidade no modo de pensar, agir e no rumo da vida; • 5º Domingo: Finalidade da Quaresma – conduzirmo-nos a Páscoa de Cristo. Domingo Sua relação Penitencial
  • 10.
  • 11. Oração da coleta - Sábado - 3a Sem. da Quaresma “Ó Deus, alegrando-nos cada ano com a celebração da Quaresma, possamos participar com fervor dos sacramentos pascais e colher com alegria todos os seus frutos. (...)” Oração da coleta de segunda-feira - 4a Sem. da Quaresma “Ó Deus, que renovais o mundo com admiráveis sacramentos, fazei a vossa Igreja caminhar segundo vossa vontade se que jamais lhe faltem neste mundo os auxílios de que necessita. (...)”
  • 12. Antigos sacramentários: Sacramentário Gelasiano (628-715): A Quaresma “sacramento” “Concede nobis, omnipotens Deus, ut, per annua quadragesimalis exercitia sacramenti, et ad intelligendum Christi proficiamus arcanum, et effectus eius digna conservatione sectemur”. Oração da coleta do 1° Domingo da Quaresma: “Concedei-nos, o Deus onipotente, que, ao longo desta Quaresma, possamos progredir no conhecimento de Jesus Cristo e corresponder a seu amor por uma vida santa.”
  • 13. O Dio nostro Padre, con la celebrazione di questa quaresima, segno sacramentale della nostra conversione, concedi a noi tuoi fedeli di crescere nella conoscenza del mistero di Cristo e di testimoniarlo con una degna condotta di vita.
  • 14. Hoje, o uso litúrgico da expressão, remonta diretamente ao sentido patrístico; Quaresma um sinal sacramental: Compreendidas por sua dimensão penitencial, a simplicidade, oração, obras de caridade, a constante referência ao primado de Deus, o espaço mais aberto da misericórdia divina e à reconciliação humana.  As atitudes espirituais;  Dimensões teológicas;
  • 15. Caráter crístico-sacramental-eclesial; O Magistério justifica que a Quaresma e o jejum são “sacramentos”, pois eles são uma resposta com a qual o cristão, sustentado pelo auxilio divino, mantém e aperfeiçoa com a vida a santidade recebida no batismo (cf. LG 40)
  • 16. Vivência do contínuo processo de conversão: comunidade batismal O novo nascimento pelo batismo – “Segundo trabalhoso batismo”; CIC 1426; A penitencia está fundada sobre a própria realidade batismal. Dimensão batismal-penitencial da Quaresma
  • 17.
  • 19.
  • 20. Jejum – Oração – Caridade As Obras da Penitência Quaresmal
  • 21. A Liturgia quaresmal é um constante apelo para superar o formalismo. A cor roxa e a moderação se evidenciam nos ambientes celebrativos; os cantos penitenciais antigos e novos ecoam em nossos corações, os textos bíblicos próprios, a penitência, o jejum, a oração e a solidariedade são assumidos por todos. “O Jejum deve expressar a íntima relação que existe entre este sinal externo penitencial e a conversão interior”.
  • 22. Nesse tempo forte da vida da Igreja intensificamos nossa vida de oração, na forma de súplicas, pedidos de perdão, intercessão, agradecimento, compromissos de fé, melhor participação na comunidade.
  • 23. Tempo de jejum como aprendizagem, entrega e docilidade à vontade do Pai; tempo de esmola ou de partilha de bens e de gestos solidários, de carinho com os pobres e necessitados, tempo de caridade, e que essa caridade seja operante, para que em nós seja tirado todo o egoísmo que nos afasta de comunhão com O Ressuscitado.
  • 24. Concluindo, lembramos esta belíssima oração que a Igreja faz, já no primeiro domingo deste tempo forte de sua vida: “Concedei-nos, ó Deus onipotente, que, ao longo desta Quaresma, possamos progredir no conhecimento de Jesus Cristo, e corresponder a seu amor por uma vida santa. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém” 