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Imunização em Saúde do
            trabalhador
           Prof. Ismael Costa
Prof. Ismael Costa


               ismac@globo.com
www.blogprofismael.blogspot.com
      www.cursoinvictus.com.br
Editora Águia
Dourada
Histórico
   A técnica da variolação -Essa prática não era
    isenta de riscos, trazia consigo uma letalidade de
    1% a 2%, contra cerca de 30% da doença
    natural.
   A variolação persistiu nos locais mais remotos
    do continente asiático e na África até próximo
    de quando a varíola foi erradicada.
   A variolação foi introduzida na Europa por
    Lady Mary Wortley Montagu, esposa do
    embaixador britânico junto ao Império
    Otomano no início do século XVIII.
   Infecção intecional de leishmaniose cutânea
    (Ásia Central).
Histórico
   Nos Estados Unidos, então colônia
    britânica, a variolação foi introduzida
    pelo Reverendo Cotton Mather, que
    aprendeu a técnica com escravos
    africanos.
A criação da vacina
   Foi com o conhecimento prévio da
    variolação que Edward Jenner (1749 –
    1823) desenvolveu a vacinação com
    material retirado de vacas leiteiras,
    ao observar que as ordenhadoras da
    região do condado de Gloucester
    (Inglaterra) eram resistentes à varíola.
   Alguns fazendeiros da região, já tendo
    percebido o fato, infectavam sua família
    com material de lesões da varíola bovina,
    ou cowpox.
Quadro pintado por Ernest Board em 1915,
aparece Edward Jenner vacinando James
Phipps com material colhido da mão de Sarah
Histórico
   No Brasil, a vacina antivariólica foi introduzida já em 1804,
    por Felício Caldeira Brandt, que foi buscar a vacina na
    Europa a pedido de fazendeiros da Bahia.
   A variolação e, posteriormente, a vacinação antivariólica,
    eram procedimentos de base empírica, sem
    fundamentação teórica. Foi somente no final do século
    XIX, com o desenvolvimento da microbiologia, que se
    tornou possível obter vacinas através de desenvolvimento
    sistemático em laboratório.
Histórico
   Ainda que a vacinação como medida de saúde pública
    remonte ao final do século XVIII, foi apenas na segunda
    metade do século XX que a vacinação ganhou foros de
    medida de intervenção sistemática, de utilização universal
   e com avaliação de eficácia, eficiência e efetividade.
   A história das vacinas é centenária, a da vacinação é
    relativamente recente.
Fundamentos de imunologia
Imunização
    Imunização é processo de defesa do organismo mediada
    pela presença de anticorpos específicos contra agentes
    etiológicos. O conhecimento deste mecanismo tem
    propiciado a pesquisadores ao longo do tempo, a busca pela
    criação de novos imunobiológicos (vacinas e soros) para a
    infinidade de que agentes etiológicos que ameaçam a saúde da
    humanidade.
PNI e saúde do trabalhador
   A portaria número 3318 de 2010 determina os calendários
    básicos a serem aplicados em todo território nacional de
    acordo com a faixa etária: calendário da criança*, do
    adolescente, do adulto e do idoso. As NR7 e NR 32 irão
    determinar as diretrizes a serem aplicadas na vacinação do
    trabalhador.
   * O calendário da criança foi atualizado em 2012
   Obs: A portaria 1946 de 2010 trata do calendário vacinal dos
    povos indígenas.
CONCEITOS BÁSICOS EM
       IMUNIZAÇÃO
   O processo imunológico pelo qual se desenvolve a proteção
    conferida pelas vacinas compreende o conjunto de
    mecanismos através dos quais o organismo humano reconhece
    uma substância como estranha, para, em seguida, metabolizá-la,
    neutralizá-la e/ou eliminá-la.
   A resposta imune do organismo às vacinas depende
    basicamente de dois tipos de fatores: os inerentes às
    vacinas e os relacionados com o próprio organismo.




                                                                     15
Inerentes às vacinas
   Os mecanismos de ação das vacinas são diferentes, variando segundo
    seus componentes antigênicos, que se apresentam sob a forma de:
   - suspensão de bactérias vivas atenuadas (BCG, por exemplo);
   - suspensão de bactérias mortas ou avirulentas (vacinas contra a
    coqueluche e a febre tifóide, por exemplo);
   - componentes das bactérias (polissacarídeos da cápsula dos
    meningococos dos grupos A e C, por exemplo);
   - toxinas obtidas em cultura de bactérias, submetidas a modificações
    químicas ou pelo calor (toxóides diftérico e tetânico, por exemplo);
   - vírus vivos atenuados (vacina oral contra a poliomielite e vacinas
    contra o sarampo e a febre amarela, por exemplo);
   - vírus inativados (vacina contra a raiva, por exemplo);
   - frações de vírus (vacina contra a hepatite B, constituída pelo
    antígeno de superfície do vírus, por exemplo).
Inerentes ao organismo
   Vários fatores inerentes ao organismo que recebe a vacina
    podem interferir no processo de imunização, isto é, na
    capacidade desse organismo responder adequadamente à
    vacina que se administra:
   - idade;
   - doença de base ou intercorrente;
   - tratamento imunodepressor.
CONCEITOS BÁSICOS EM
   IMUNIZAÇÃO
 •   RESISTÊNCIA
 •   RESISTÊNCIA NATURAL:
 •   IMUNIDADE: é o estado de resistência associado à
     presença de anticorpos com ação específica sobre o
     microorganismo causador de determinada doença
     infecciosa ou sobre suas toxinas. Pode ser passiva ou ativa.
 •   Imunidade passiva naturalmente adquirida: é de curta
     duração e pode ser obtida por transferência da mãe para o
     filho (placenta, amamentação).
 •   Imunidade passiva artificialmente adquirida: também de
     curta duração, é obtida pela administração de soros e
     imunoglobulina humana.
 •   Imunidade ativa naturalmente adquirida: é duradoura, obtida
     através de infecção ou doença.
 •   Imunidade ativa artificialmente adquirida: duradoura,
     obtida pela inoculação de vacinas.
                                                                    18
Vacina x Imunoglobulina
   Vacina: antígenos específicos que vão induzir no organismo a
    produção de anticorpos.
   Imunoglobulinas: são moléculas produzidas pelo organismo
    humano, que funcionam como anticorpos: IgG, IgM, IgD, IgE e
    IgA.
Imunoglobulinas
   Imunoglobulina antibotulismo (de cavalo)
   Isolada a partir de cavalos imunizados contra exotoxina do
    Clostridium botulium. Dada às pessoas com suspeita de
    exposição à toxina botulínica.
   Imunoglobulina antidifteria (de cavalo)
   Isolada a partir de cavalos imunizados contra exotoxina do
    Corynebacterium diphteriae. Dada às pessoas com suspeita
    de exposição à toxina diftérica.
   Imunoglobulina antitetânica (de cavalo)
   Isolada a partir de cavalos imunizados contra exotoxina do
    Clostridium tetanii.
   Dada às pessoas com suspeita de exposição ao tétano, cuja
    vacinação contra essa toxina está ou desatualizada (passou do
    tempo) ou ausente.
Imunoglobulinas
   Imunoglobulina antiveneno de cobra (de cavalo)
   Isolada a partir de cavalos imunizados contra várias
    cobras venenosas. Dada às pessoas que foram mordidas
    por cobras venenosas.
   Todas essas imunizações (de cavalo) acima se realizadas
    mais de uma vez podem eventualmente conduzir a uma
    resposta imune contra a própria IgG do cavalo, o que pode
    subseqüentemente levar a uma ausência de resposta efetiva
    protetora ao indivíduo, assim como também causar uma
    perigosa reação de hipersensibilidade.
Imunoglobulinas
   IgG anti-rábica (humana) Isolada a partir de indivíduos
    imunizados contra o vírus da raiva. A imunização é realizada
    em animais e homens.
   IgG anti-hepatite B (humana) IgG isolada de indivíduos
    que adquiriram, e se curaram, uma infecção com o vírus da
    hepatite B.
   Imunoglobulina antitetânica (humana)
   Imunoglobulina antivaricela-zoster (humana)
   Enquanto o uso de IgG humana elimina a possibilidade de
    reações contra os anticorpos no receptor, o receptor está
    inserido em um nível de risco por exposição a substâncias do
    sangue humano - como certos vírus (HIV, ou prions como na
    doença de Creutzfeldt- Jakob ou da “Vaca Louca”), que podem
    ser transmitidos.
Vacinas – Resposta imunológica
   Observam-se depois da primovacinação três períodos distintos,
    que são: de latência, de crescimento e de diminuição.
   Período de latência: É o período entre a injeção da vacina e o
    aparecimento dos anticorpos séricos. Varia de acordo com o
    desenvolvimento de sistema imunitário da pessoa, da natureza e da
    forma da vacina (antígeno) utilizada.
   Período de crescimento: É o período em que ocorre o aumento
    da taxa de anticorpos, que cresce de modo exponencial, atingindo o
    seu máximo no tempo mais variado. Varia de quatro dias a quatro
    semanas.
   Período de diminuição: É o período em que, depois de atingir a
    concentração máxima, a taxa de anticorpos tende a cair rápida e
    depois lentamente. Este período é longo e depende da taxa de
    síntese dos anticorpos e de sua degradação, bem como da qualidade
    e quantidade do antígeno.
Vacinação – resposta imunológica
   Resposta secundária: Observa-se ao introduzir uma
    segunda ou mais doses posteriores. Para produzir
    anticorpos são necessários alguns dias. A primeira
    dose provoca uma resposta mínima de anticorpos e a
    segunda e a terceira doses produzem respostas
    secundárias, com o surgimento rápido de grande
    quantidade de anticorpos.
Resposta imunológica
  Ao entrar em contato com alguma substância estranha ao
    organismo, nosso sistema imunológico produz uma resposta
    que pode levar à formação de anticorpos (imunoglobulinas) e
    linfócitos de memória.
  Esta resposta leva um tempo determinado, qualquer novo
    estímulo neste intervalo não altera a resposta, logo todas as
    vacinas possuem um intervalo mínimo entre as doses.
  No entanto, se houver formação de linfócitos de memória,
    sempre que houver um novo contato com o antígeno, a
    resposta continuará do ponto onde parou, logo não existe
    intervalo máximo entre as doses, em outras palavras
    não devemos repetir ou recomeçar um esquema
    vacinal. As dose administradas deverão ser consideradas e o
    esquema deverá ser completado.
                                                                25
TIPOS DE AGENTES
   IMUNIZANTES
   Vacina inativada: composta por bactérias ou vírus mortos,
    derivados de agentes infecciosos purificados e/ou
    modificados química*** ou geneticamente.
   Vacina atenuada: bactérias ou vírus vivos enfraquecidos,
    atenuados por múltiplas passagens em culturas de células.
    Estas vacinas desenvolvem uma “infecção” e não devem ser
    aplicadas em gestantes pelos riscos ao feto.
   *** Incluem-se neste caso as vacinas polissacarídicas.




                                                                27
Inativadas
   Inteiras - O agente bacteriano ou viral é inativado (por exemplo,
    por formaldeído) e fica incapaz de se multiplicar, mas mantém
    todas as suas componentes e preserva a capacidade de estimular o
    sistema imune.
   Exemplos: eIPV (pólio), Pw (pertussis whole cell: pertussis, ou
    coqueluche, de células inteiras), hepatite A.
   Frações ou subunidades do agente infeccioso - Podem ser
    partículas virais fracionadas, toxinas naturais cuja atividade
    foi anulada, antígenos capsulares de bactérias ou de vírus, ou
    antígenos de membrana de bactérias. Exemplo: DTPa (difteria,
    tétano, pertussis acelular), influenza, hepatite B.
   Obs: Estas vacinas têm a vantagem de serem muito seguras, não
    havendo possibilidade de originar a doença contra a qual protegem.
   Têm a desvantagem de, em geral, requererem a toma de três a cinco
    doses para induzir uma resposta imune adequada e, mais tarde, esta
    resposta tem de ser estimulada através de reforços da vacina.
Inativadas - polissacarídicas
   Construídas a partir de polissacárides da cápsula envolvente
    do agente infeccioso. Não induzem memória imunológica
    duradoura e
   não são eficazes em crianças menores de dois anos.
    Exemplos: vacina contra a febre tifóide, vacina pneumocócica 23-
    valente.
   Conjugadas - polissacarídicas
   Conjugam um polissacarídeo da cápsula com uma proteína
    transportadora ou “carreadora”. Esta conjugação produz uma
    resposta imunológica mais eficaz e capaz de induzir memória
    duradoura.
   São eficazes mesmo em menores de dois anos. Exemplos:
    vacina contra o Haemophilus influenzae b (Hib), vacina
    pneumocócica 7-valente.
Vacinas vivas
   O agente patogênico, obtido a partir de um indivíduo
    infectado, é enfraquecido por meio de passagens por um
    hospedeiro não natural, ou por um meio que lhe seja
    desfavorável. O resultado destas passagens é um agente que,
    quando inoculado num indivíduo, multiplica-se sem causar
    doença, mas estimulando o sistema imunológico. Normalmente
    estas vacinas são eficazes apenas com uma dose (exceto as
    orais).
   Exemplos: OPV (pólio oral); sarampo, rubéola, SCR (sarampo,
    caxumba, rubéola), BCG (tuberculose), rotavírus, febre amarela,
    varicela.
   Estas vacinas têm a vantagem de estarem muito próximas do
    agente natural e de serem relativamente fáceis de produzir.
    Contudo, existe um pequeno risco de que o agente atenuado
    possa reverter para formas infecciosas perigosas.
Recombinantes e “Quimeras”
   Vacinas produzidas por recombinação genética, através de
    técnicas modernas de biologia molecular e engenharia genética vêm
    sendo cada vez mais utilizadas, muitas das vacinas a serem
    disponibilizadas nos próximos anos são desenvolvidas por técnicas
    de engenharia genética. A primeira delas foi a vacina contra a
    hepatite B, em que um fungo é geneticamente modificado
    para produzir o antígeno de superfície do vírus da hepatite
    B, uma proteína (essa vacina também pode ser classificada
    como vacina subunitária). Uma das vacinas mais recentes, a
    vacina contra o HPV, é também obtida de maneira semelhante.
   Outra maneira de modificar organismos é o da criação de
    “quimeras”, em que um vírus é alterado para exibir
    características de um ou mais vírus. Uma das vacinas contra o
    rotavírus, a do laboratório Merck, Sharp & Dohme, é uma quimera,
    assim como algumas vacinas em desenvolvimento, como contra a
    dengue
QUIMERA : animal mitológico
Bacterianas      Virais


Atenuadas    BCG              Rotavírus
             Cólera           Sarampo
             Febre Tifóide*   Caxumba
                              Rubéola
                              Varicela
                              VOP
                              Febre Amarela

Inativadas   Difteria         Gripe
             Tétano           VIP
             Coqueluche       Raiva
             Hib              Hepatite B
             Meningocócica    Hepatite A
             Pneumocócica
             Febre Tifóide


                                              33
34
Composição das vacinas
   a) líquido de suspensão: constituído geralmente por água
    destilada ou solução salina fisiológica, podendo conter
    proteínas e outros componentes originários dos meios de
    cultura ou das células utilizadas no processo de produção das
    vacinas;
   b) conservantes, estabilizadores e antibióticos: pequenas
    quantidades de substâncias antibióticas ou germicidas
    são incluídas na composição de vacinas para evitar o
    crescimento de contaminantes (bactérias e fungos);
    estabilizadores (nutrientes) são adicionados a vacinas
    constituídas por agentes infecciosos vivos atenuados.
   Reações alérgicas podem ocorrer se a pessoa vacinada for
    sensível a algum desses componentes;
   c) adjuvantes: compostos contendo alumínio são comumente
    utilizados para aumentar o poder imunogênico de
    algumas vacinas, amplificando o estímulo provocado por
    esses agentes imunizantes (toxóide tetânico e toxóide
    diftérico, por exemplo).

                                                                    35
Contra indicações gerais para
vacinação
   hipersensibilidade após o recebimento de qualquer dose;
   imunodeficiência congênita ou adquirida (para vacinas de
    bactérias ou vírus vivos atenuados).
   presença de neoplasia maligna.




                                                               36
Situações que indicam
adiamento da vacinação
   tratamento com corticóides em doses imunossupressoras (
    2mg/kg/dia em crianças ou 20 mg/kg/dia em adultos, por mais
    de 1 semana) ou outras terapêuticas imunossupressoras
    (quimioterapia antineoplásica, radioterapia). Neste caso, deve-
    se agendar a vacinação para três (3) meses após a conclusão
    do tratamento.
   durante a evolução de doenças agudas febris.




                                                                      37
Adiamento – cont.
   O uso de imunoglobulinas também deve adiar a aplicação de
    algumas vacinas vivas, como as contra sarampo e rubéola.
   Há interferência entre a vacina de varicela e outras vacinas
    de vírus vivos de uso parenteral, devendo ser aplicadas no
    mesmo dia, em locais diferentes ou com intervalo de 30 dias.




                                                                   38
Atenção
   Obs: Não há interferência entre as vacinas utilizadas no
    calendário de rotina do PNI, que, portanto, podem ser
    aplicadas simultaneamente ou com qualquer
    intervalo entre si.
   Uma exceção, por falta de informações adequadas, é a
    vacina contra febre amarela: recomenda-se que seja
    aplicada simultaneamente ou com intervalo de duas
    semanas das outras vacinas vivas.




                                                               39
Falsas contra-indicações
   a) doenças benignas comuns, tais como afecções recorrentes
    infecciosas ou alérgicas das vias respiratórias superiores, com tosse e/ou
    coriza, diarréia leve ou moderada, doenças da pele (impetigo, escabiose
    etc);
   b) desnutrição;
   c) aplicação de vacina contra a raiva em andamento;
   d) doença neurológica estável (síndrome convulsiva controlada, por
    exemplo) ou pregressa, com seqüela presente;
   e) antecedente familiar de convulsão;
   f) tratamento sistêmico com corticosteróide durante curto período
    (inferior a duas semanas), ou tratamento prolongado diário ou em dias
    alternados com doses baixas ou moderadas;
   g) alergias, exceto as reações alérgicas sistêmicas e graves, relacionadas a
    componentes de determinadas vacinas;
   h) prematuridade ou baixo peso no nascimento.(exceto BCG)
   i) internação hospitalar                                                       40
Associação de vacinas
   Vacinação combinada . Ex: DTP, Pólio
   Vacinação associada. Ex. DTP + HiB
   Vacinação simultânea.
Orientações gerais sobre as vias
de administração de vacinas
   O álcool comum não deve ser utilizado porque tem baixa
    volatilidade e baixo poder antisséptico.
   Em situações especiais (ambiente hospitalar ou zona rural)
    utilizar álcool a 70%;
   - Na injeção intradérmica não é indicada a limpeza com
    álcool para evitar uma possível interação com o líquido
    injetado;




                                                                 42
Situações especiais
   Surtos ou epidemias: Em vigência de surto ou epidemia de
    doença cuja vacinação esteja incluída no PNI, podem ser
    adotadas medidas de controle que incluem a
    vacinação em massa da população-alvo (estado,
    município, creche etc), sem       necessidade de obedecer
    rigorosamente aos esquemas do Manual.
   Campanha de vacinação: Constitui estratégia cujo objetivo
    é o controle de uma doença de forma intensiva ou a
    ampliação da cobertura vacinal para complementar trabalho
    de rotina.
   Vacinação de gestantes: Não há nenhuma evidência de que
    a administração em gestantes de vacinas de vírus inativados
    (vacina contra a raiva, por exemplo) ou de bactérias mortas,
    toxóides (toxóide tetânico e toxóide diftérico) e de vacinas
    constituídas por componentes de agentes infecciosos (vacina
    contra infecção meningocócica e vacina contra hepatite B, por
    exemplo) acarrete qualquer risco para o feto.
                                                                    43
   As vacinas vivas (vacina contra sarampo, contra
    rubéola, contra caxumba, contra febre amarela, BCG)
    são contra-indicadas em gestantes.
   Contudo, quando for muito alto o risco de ocorrer a infecção
    natural pelos agentes dessas doenças (viagens a áreas
    endêmicas ou vigência de surtos ou epidemias), deve-se avaliar
    cada situação, sendo válido optar-se pela vacinação quando o
    benefício for considerado maior do que o possível risco.
   Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
    - AIDS
   As pessoas com infecção assintomática pelo HIV
    comprovada por testes sorológicos poderão receber todas
    as vacinas incluídas no PNI.
   Em HIV - positivos sintomáticos, isto é, pacientes com
    aids, deve-se evitar as vacinas vivas, sempre que possível,
    especialmente o BCG, que é contra-indicado.
   Nos pacientes com aids pode-se ainda lançar mão da
    vacina inativada contra poliomielite, disponível nos
    Centros de Referências de Imunobiológicos Especiais (CRIEs).
                                                                     44
Calendário do adulto e idoso- MS
orientações
•   (1) vacina hepatite B (recombinante): oferecer aos grupos
    vulneráveis não vacinados ou sem comprovação de vacinação
    anterior, a saber: Gestantes, após o primeiro trimestre de gestação;
    trabalhadores da saúde; bombeiros, policiais militares, civis e
    rodoviários; caminhoneiros, carcereiros de delegacia e de
    penitenciarias; coletores de lixo hospitalar e domiciliar; agentes
    funerários, comunicantes sexuais de pessoas portadoras de VHB;
    doadores de sangue; homens e mulheres que mantêm relações
    sexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM); lésbicas, gays,
    bissexuais, travestis e transexuais, (LGBT); pessoas reclusas (presídios,
    hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas,
    dentre outras); manicures, pedicures e podólogos; populações de
    assentamentos e acampamentos; potenciais receptores de múltiplas
    transfusões de sangue ou politransfundido; profissionais do
    sexo/prostitutas; usuários de drogas injetáveis inaláveis e pipadas;
    portadores de DST. A vacina esta disponível nos Centros de
    Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para as pessoas
    imunodeprimidas e portadores de deficiência imunogênica ou
    adquirida, conforme indicação médica.
•   (2) vacina adsorvida difteria e tétano - dT (Dupla tipo
    adulto): Adultos e idosos não vacinados ou sem comprovação de
    três doses da vacina, seguir o esquema de três doses. O intervalo
    entre as doses é de 60 (sessenta) dias e no mínimo de 30 (trinta)
    dias. Os vacinados anteriormente com 3 (três) doses das vacinas DTP,
    DT ou dT, administrar reforço, dez anos após a data da última dose.
    Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforço
    sendo a última dose administrada a mais de cinco (5) anos. A mesma
    deve ser administrada no mínimo 20 dias antes da data provável do
    parto. Diante de um acaso suspeito de difteria, avaliar a situação
    vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados, iniciar esquema com
    três doses. Nos comunicantes com esquema incompleto de
    vacinação, este deve ser completado. Nos comunicantes vacinados
    que receberam a última dose há mais de 5 anos, deve-se antecipar o
    reforço.
•   (3) vacina febre amarela (atenuada): Indicada aos residentes ou
    viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do
    Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato
    Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns
    municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e
    Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes estados,
    buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação
    considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se
    deslocarem para os países em situação epidemiológica de risco, buscar
    informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos
    países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do
    Estado. Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem.
    Administrar dose de reforço, a cada dez anos após a data da última dose.
    Precaução: A vacina é contra indicada para gestantes e mulheres que
    estejam amamentando*, nos casos de risco de contrair o vírus buscar
    orientação médica. A aplicação da vacina para pessoas a partir de 60 anos
    depende da avaliação do risco da doença e benefício da vacina.
•   * A SBim autoriza o MS contraindica.
   (4)      vacina sarampo, caxumba e rubéola –
    SCR: Administrar 1 (uma) dose em mulheres de 20
    (vinte) a 49 (quarenta e nove) anos de idade e em
    homens de 20 (vinte) a 39 (trinta e nove) anos de idade
    que não apresentarem comprovação vacinal.
   (5)       vacina influenza sazonal (fracionada,
    inativada): Oferecida anualmente durante a Campanha
    Nacional de Vacinação do Idoso.
   (6)        vacina      pneumocócica               23-valente
    (polissacarídica): Administrar 1 (uma) dose durante a
    Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, nos indivíduos
    de 60 anos e mais que vivem em instituições fechadas
    como: casas geriátricas, hospitais, asilos, casas de repouso,
    com apenas 1 (um) reforço 5 (cinco) anos após a dose
    inicial.
Vacina contra Raiva Humana
    A vacina contra raiva para uso humano, empregada rotineiramente no Brasil,
    é a vacina do tipo cultivo celular.
   Profilaxia preexposição
   A vacina contra a raiva é indicada a pessoas que se expõem repetida ou
    continuamente ao risco da infecção, a saber: profissionais com
    atividade em laboratórios onde se trabalhe com o vírus da raiva,
    em particular laboratórios de diagnóstico sorológico ou
    anatomopatológico e de pesquisa em virologia; médicos
    veterinários; profissionais que atuem em serviços de controle da
    raiva animal (tratadores, vacinadores e laçadores); pessoas que
    entram em contato freqüente com animais que possam transmitir
    a raiva.
   A profilaxia preexposição é efetuada com a administração, por via
    intramuscular, no deltóide ou no vasto lateral da coxa, de três doses da vacina
    do tipo cultivo celular, no esquema 0, 7 e 28. Deve ser realizada sorologia
    10 dias após a última dose. O título de anticorpos deve ser superior a 0,5
    UI/ml.
       50
Esquema para tratamento profilático pós-
exposição anti-rábico com a vacina Cultivo celular




    51
Anti-rábica - observações
   É preciso sempre avaliar os hábitos e cuidados recebidos
    pelo cão e gato
   Nas agressões por morcegos deve-se indicar a soro-
    vacinação independente da gravidade da lesão, ou
    indicar conduta de re-exposição.
   Aplicação do soro peri-focal na (s) porta (s) de entrada.
    Quando não for possível infiltrar toda a dose, a quantidade
    restante deve ser aplicada por via intramuscular, podendo
    ser utilizada a região glútea.
   Sempre aplicar em local anatômico diferente do que aplicou
    a vacina.


      53
O esquema profilático da raiva humana deve ser garantido todos
os dias, inclusive nos fins de semana e feriados, até a última
dose prescrita (esquema completo).
Imunização contra tétano em caso de
ferimento




   56
Hepatite B – profissionais de saúde

    Estes profissionais podem ser vacinados contra a
     Hepatite B sem fazer teste sorológico prévio.
    Recomenda-se a sorologia um a dois meses após
     a última dose do esquema vacinal, para verificar
     se houve resposta satisfatória à vacina (Anti-HBs >
     10UI/mL) para todos esses profissionais.




     57
58
Febre Tifóide
   Atualmente utilizam-se dois tipos de vacina contra febre
    tifóide:
   a) Vacina parenteral contendo 25mg por dose de
    polissacarídeo capsular Vi purificado, extraído de Salmonella
    typhi, em 0,5ml de solução-tampão isotônica com fenol;
   b) Vacina oral de bactérias vivas atenuadas da cepa Ty2la.
Febre Tifóide - indicações
   Por enquanto, as vacinas contra febre tifóide não
    apresentam valor prático na prevenção e no controle de
    surtos, sendo indicadas apenas para pessoas sujeitas a
    exposição excepcional, por causa de sua ocupação
    (profissionais de laboratório em contato habitual
    com Salmonella typhi, avicultura, esgoto, etc...), ou
    viajantes a áreas endêmicas. Com exceção de
    recrutas, não há recomendação atual para o uso de vacina
    contra febre tifóide em massa ou rotineiramente, em
    populações circunscritas.
   Nota: Não há indicação para o uso sistemático da vacina
    contra febre tifóide em catástrofes naturais
    (enchentes,por exemplo).
Anti-influenza
   A composição da vacina é estabelecida anualmente pela OMS,
    com base nas informações recebidas de laboratórios de
    referência sobre a prevalência das cepas circulantes. A partir de
    1998, a OMS está fazendo recomendações sobre a composição da
    vacina no segundo semestre de cada ano, para atender às
    necessidades de proteção contra influenza no inverno do
    hemisfério Sul.
   As vacinas são trivalentes, obtidas a partir de culturas em
    ovos embrionados de galinha. Geralmente contém 15μg de
    cada um de dois subtipos do sorotipo A e 15μg de uma cepa do
    sorotipo B.
   Utilizam-se dois tipos de vacinas inativadas contra influenza:
   a) vacinas de vírus fracionados;
   b) vacinas de subunidades.
   Dose anual – 0,5ml IM
Varicela
   Pré-exposição:
   Os profissionais de saúde que trabalham na área
    assistencial, sem história de varicela ou com história
    duvidosa devem receber a vacina, principalmente aqueles
    em contato com pacientes imunodeprimidos e os da área
    de pediatria. Na pós-exposição dos profissionais
    suscetíveis também se indica a vacinação o mais
    precocemente possível.
Varicela
   Pós-exposição:
   Para controle de surto em ambiente hospitalar, nos
    comunicantes suscetíveis imunocompetentes maiores de
    um ano de idade, até 120 h após o contágio.
   A vacina contra varicela (VZ) pode ser aplicada a partir
    dos 12 meses de idade. A IGHVZ (imunoglobulina) pode
    ser aplicada em qualquer idade.
   A dose da VZ é de 0,5mL, geralmente. A de IGHVZ é de
    125U para cada 10kg de peso corporal, dose mínima de
    125U e máxima de 625U.
   A VZ deve ser aplicada por via subcutânea e a IGHVZ por
    via intramuscular.
Meningococo conj. C
•   A partir dos 2 meses de idade, por via IM, em dose de 0,5mL.
•   A partir de 2 meses de idade, 2 ou 3 doses com intervalo
    mínimo de 30 dias, idealmente de 60 dias, de acordo com as
    indicações do fabricante. Em crianças maiores de 12 meses e
    adultos, dose única.
•   Indicações
•   1. Asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas;
•   2. Imunodeficiências congênitas da imunidade humoral,
    particularmente do complemento e de lectina fixadora de
    manose;
•   3. Pessoas menores de 13 anos com HIV/aids;
•   4. Implante de cóclea;
•   5. Doenças de depósito.
Hepatite A
   Indicada para pessoas com hepatopatia crônica,
    suscetíveis à hepatite A
   Composição: vírus inativado (obtido em cultura de
    fibroblasto humano) pela formalina.
   Dose e volume: duas doses com intervalo de seis a dose
    meses. O volume pode ser 0,5 ou 1,0 ml, conforme o
    laboratório produtor.Via IM.
Vacina Tríplice Viral SRC/MMR
   Vacina combinada de vírus vivos atenuados contra o sarampo, a caxumba e a
    rubéola (SCR - tríplice viral), apresentada sob a forma liofilizada, em frasco-ampola
    com uma ou múltiplas doses.
   Idade de aplicação A partir dos 12 meses.
   Via de administração Subcutânea
   Esquema Dose única.
   Eventos adversos mais comuns: Febre e erupção cutânea de curta duração,
    ocorrendo habitualmente entre o quinto e o 10º dia depois da vacinação. Meningite,
    de evolução em geral benigna, que aparece duas a três semanas depois da vacinação.
   Artralgias e artrites, mais freqüentes nas mulheres adultas. A freqüência dos eventos
    varia de acordo com a cepa vacinal utilizada, particularmente em relação à vacina
    contra a caxumba.
HPV
   A vacina HPV deve ser indicada para homens e mulheres
    para a prevenção de infecções por papilomavírus
    humano. Duas vacinas estão disponíveis no Brasil: uma
    vacina contendo os tipos 6, 11, 16, 18 de HPV com
    esquemas de intervalos de 0-2-6 meses, indicada para
    mulheres e homens até 26 anos de idade, e outra
    vacina contendo os tipos 16 e 18 de HPV com
    esquemas de intervalos de 0-1-6 meses em
    mulheres de até 25 anos de idade.
Imunização do trabalhador
NR7
   Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a
    obrigatoriedade de elaboração e implementação, por
    parte de todos os empregadores e instituições que
    admitam trabalhadores como empregados, do Programa
    de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO,
    com o objetivo de promoção e preservação da saúde do
    conjunto dos seus trabalhadores.
   O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base
    nos riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os
    identificados nas avaliações previstas nas demais NR.
NR7
   Compete ao empregador:
   a) garantir a elaboração e efetiva implementação do
    PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;
   b) custear sem ônus para o empregado todos os
    procedimentos relacionados ao PCMSO.
    Obs: Fica evidente que os riscos a saúde deverão ser
    contemplados nos PCMSO e cabe ao empregador custear
    o programa.
NR32
   O PCMSO, além do previsto na NR-07 deve contemplar:
   a) o reconhecimento e a avaliação dos riscos biológicos;
   b) a localização das áreas de risco;
   c) a relação contendo a identificação nominal dos
    trabalhadores, sua função, o local em que desempenham
    suas atividades e o risco a que estão expostos;
   d) a vigilância médica dos trabalhadores potencialmente
    expostos;
   e) o programa de vacinação.
NR32
   Da Vacinação dos Trabalhadores
   A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido,
    gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano,
    difteria, hepatite B e os estabelecidos no PCMSO.
   Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes
    biológicos a que os trabalhadores estão, ou poderão estar,
    expostos, o empregador deve fornecê-las gratuitamente.
   O empregador deve fazer o controle da eficácia da vacinação
    sempre que for recomendado pelo Ministério da Saúde e seus
    órgãos, e providenciar, se necessário, seu reforço.
   A vacinação deve obedecer às recomendações do Ministério
    da Saúde.
NR32 – vacinação dos
trabalhadores
   O empregador deve assegurar que os trabalhadores
    sejam informados das vantagens e dos efeitos colaterais,
    assim como dos riscos a que estarão expostos por falta
    ou recusa de vacinação, devendo, nestes casos, guardar
    documento comprobatório e mantê-lo disponível à
    inspeção do trabalho.
   A vacinação deve ser registrada no prontuário clínico
    individual do trabalhador, previsto na NR-07.
   Deve ser fornecido ao trabalhador comprovante das
    vacinas recebidas.
NR32 - Observações
•   O PCMSO pressupõe a avaliação dos riscos a que estão
    sujeitos os trabalhadores, não somente os relativos a
    acidentes, mas, também às infecções, intoxicações e outras
    afecções.
•   A NR32, ao indicar a vacinação para o trabalhador da área de
    saúde oficializa a indicação de vacinas na prevenção de
    “doenças ocupacionais”.
•   Deve ser considerada a necessidade específica de vacinas, de
    acordo com a atividade de cada trabalhador, deve ser
    considerada, mesmo que a vacinação não seja obrigatória.
•   O profissional poderá se expor às doenças em suas atividades
    diárias ou em situações específicas de viagem, exposições
    ocasionais, ou situações de surto, e esses fatos devem também
    ser levados em consideração no PCMSO.
Calendário de vacinação
ocupacional
   De acordo com o que foi anteriormente visto nas NR7 e
    NR32, podemos perceber que o PCMSO deverá incluir a
    vacinação contra as doenças às quais os trabalhadores
    estão sob risco. Para facilitar a confecção dos PCMSO a
    sociedade Brasileira de imunizações (Sbim)
    confeccionou um calendário básico de vacinas que
    deverão ser administradas de acordo com cada grupo de
    risco.
Classificação de risco
   Profissionais da saúde: médicos, enfermeiros e
    técnicos e auxiliares de enfermagem, patologistas e
    técnicos de patologia, dentistas, fonoaudiólogos,
    fisioterapeutas, pessoal de apoio, manutenção e limpeza
    de ambientes hospitalares, maqueiros, motoristas de
    ambulância, técnicos de RX, e outros profissionais que
    freqüentam assiduamente os serviços de saúde, tais como
    representantes da indústria farmacêutica.
   Profissionais que lidam com alimentos e bebidas:
    profissionais lotados em empresas de alimentos e bebidas
    – cozinheiros, garçons, atendentes, pessoal de apoio,
    manutenção e limpeza, entre outros.
   Profissionais que lidam com dejetos e/ou águas
    potencialmente contaminadas: mergulhadores, salva-
    vidas, guardiões de piscinas, manipuladores de lixo e/ou
    esgotos / águas fluviais, profissionais da construção civil.
   Profissionais que trabalham com crianças: professores
    e outros profissionais lotados em escolas, creches e
    orfanatos.
   Profissionais que lidam com animais: veterinários e
    outros profissionais que lidam com animais, e também os
    freqüentadores e visitantes de cavernas.
   Profissionais do sexo: considerados de risco para as DSTs
    e doenças infecciosas ainda não controladas em outros
    países do mundo.
   Profissionais administrativos: que trabalham em
    escritórios, fábricas e outros ambientes geralmente fechados.
   Profissionais que viajam muito: aqueles que por viajarem
    muito para o exterior, se colocam em risco de doenças
    infeciosas não controladas em outros países.
   Profissionais da aviação: pilotos, comissários de bordo.
   Manicures e pedicures.
Observações
   1      Vacinações        contra-indicadas       para      os
    imunocomprometidos: todas as vacinas vivas (pólio oral,
    varicela, sarampo, rubéola, caxumba, BCG, febre amarela); em
    pessoas com imunocomprometimento leve, algumas dessas
    vacinas podem ser indicadas.
   2 A vacinação combinada contra as hepatites A&B é
    preferível à vacinação isolada contra as hepatites A e
    B, exceto quando o resultado de teste sorológico indique
    presença de imunidade contra uma delas.
   3 Esquemas especiais de vacinação contra a hepatite B:
    imunocomprometidos e renais crônicos (dose dobrada
    – 2 ml [40 mg]) e imunocompetentes de alto risco de
    exposição (dose normal – 1 ml [20 mg]): quatro doses
    – a segunda um mês após a primeira, a terceira, um
    mês após a segunda e a quarta, seis meses após a
    terceira.
Viagens

   Dependendo de para onde o viajante está se deslocando, é
    preciso tomar alguns cuidados sobre os riscos de adoecer.
   A vacinação deve ser registrada no Certificado
    Internacional de Vacinação, que é emitido em qualquer um
    dos postos da Anvisa em Portos, Aeroportos e Fronteiras.
   Outras vacinas são recomendadas como medida de
    prevenção do viajante que se desloca para qualquer país,
    como a Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola)
    e a dT (difteria e tétano) e hepatite B, e no
    deslocamento para áreas endêmicas, a poliomielite,
    influenza e meningite meningocócica.
Vacinas para o trabalhador
   Em muitas atividades existe risco aumentado de aquisição e de
    transmissão de doenças infecciosas no ambiente de trabalho, onde se
    pode adquirir a doença ou ser o veículo da mesma em sua transmissão. É
    preciso, portanto, de acordo com a atividade e as características
    do ambiente de trabalho, definir o grau de risco para doenças
    infecciosas no ambiente de trabalho. As doenças são:
   1. Tuberculose
   2.Varicela
   3. Rubéola
   4. Sarampo
   5. Influenza
   6. Doença pneumocócica
   7. Doença meningocócica
   8. Hepatite B
   9. Hepatite A
   10. Raiva
   11. Poliomielite
Que vacinas indicar?
   Na definição do programa de vacinação da empresa, levar-se-á
    em consideração:
   Risco biológico da função.
   Riscos individuais (doenças crônicas, idade, entre outras).
   Riscos do ambiente (situação epidemiológica local).
   Presença de surto.
   Riscos para a clientela – já que pode ser o veículo de
    transmissão.
   Vacinas obrigatórias pelo Ministério da Saúde (MS).
   As vacinas devem ser aplicadas por serviços reconhecidos
    pelo MS (portaria Anvisa/Funasa) e o trabalhador deve
    receber atestado ou carteira de vacinação
    reconhecido em todo o território nacional.
   O histórico vacinal do trabalhador deve constar em
    seu prontuário médico.
Vacinas para profissionais de saúde
   Os profissionais de saúde, além das vacinas preconizadas
    para adultos, conforme o calendário básico de vacinação do
    Ministério da Saúde – PNI, podem receber nos CRIEs as
    vacinas contra influenza inativada, hepatite B e varicela.
   A vacina contra hepatite B também está disponível na rede
    pública de saúde, para esses profissionais.
Rotina - admissional
   Definir riscos individuais levando em consideração idade, sexo
    e doenças crônicas.
   Avaliar o passado vacinal – caso não haja histórico
    comprovado de vacinação, aplicar todas as vacinas indicadas
    considerando o indivíduo não vacinado.
Rotina- exames periódicos
   Indicar reforços (se houver).
   Indicar novas vacinas do programa
   (se houver).
   Reavaliar riscos individuais levando em consideração
    idade, sexo e doenças crônicas.
   Reavaliar histórico vacinal e indicar vacinas não recebidas
    anteriormente.
   Durante o exame de Retorno ao trabalho
   Mesmos itens do exame periódico.
   Durante o exame Mudança de Função
   Avaliar as indicações de vacinas para a nova função.
   Durante o exame de Mudança Demissional
   Orientar quanto à necessidade de dar prosseguimento
    aos esquemas vacinais iniciados e de reforços (se houver).
   Entregar ao trabalhador o atestado das vacinas aplicadas.
Organização e funcionamento da
sala de vacinação
    As instalações devem levar em conta um mínimo de condições, quais sejam:
    as paredes e o piso devem ser laváveis;
    deve ter pia com torneira;
    deve ter interruptor exclusivo para cada equipamento elétrico;
    deve ter arejamento e iluminação adequados, evitando a incidência de luz solar
     direta; e
    deve ter entrada e saída independentes, se possível.
    Além disso, a sala de vacinação deve ser mantida em condições de higiene e
     limpeza e ser exclusiva para a administração dos imunobiológicos.
    Observação:
    • Nos locais onde há grande demanda, utilizar duas salas com comunicação
     direta, uma para a triagem e a orientação da clientela e outra para a
     administração dos imunobiológicos.



                                                                              89
REDE DE FRIO
   É o sistema de conservação dos imunobiológicos, onde se
    incluem: o armazenamento, o transporte e a manipulação
    destes produtos em condições adequadas de refrigeração,
    desde o laboratório produtor até o momento em que
    são administrados.
   Na rede de frio existem cinco instâncias: a nacional, a
    central estadual, a regional, a municipal e a local para o
    armazenamento e transporte de uma esfera à outra.




                                                                 90
Instâncias
   Instância nacional e central estadual: são instaladas
    câmaras frias com compartimentos separados para conservar
    os imunobiológicos a -20ºC (que podem ser congelados) e entre
    +2ºC e +8ºC (aqueles que não podem ser congelados). Na
    instância central estadual podem ser utilizados, também freezers
    (-20ºC) e geladeiras comerciais (4, 6 ou 8 portas) para os
    produtos conservados entre +2ºC e +8ºC.
   Instâncias regional e municipal: os imunobiológicos são
    conservados em câmaras frias ou em freezers e em
    refrigeradores, conforme a temperatura indicada para cada
    produto.
   Instância local: nos centros e postos de saúde, hospitais e
    ambulatórios, os imunobiológicos são conservados entre +2ºC e
    +8ºC, em refrigeradores domésticos ou em caixas
    térmicas.

                                                                       91
92
Procedimentos para a utilização
de termômetros
   Em todas as instâncias da rede de frio o controle da
    temperatura é feito pela verificação em termômetros.
   Na sala de vacinação, nos postos de vacinação fixos ou
    volantes bem como no transporte, os imunobiológicos
    devem ser conservados entre +2ºC e +8ºC. Para
    controlar a temperatura são utilizados os seguintes
    termômetros: de máxima e mínima; linear e de cabo
    extensor.



                                                             93
   A temperatura dos equipamentos é verificada,
    pelo menos, duas vezes ao dia, no início e no
    final do dia de trabalho.
   A cada verificação a temperatura lida deve ser
    registrada no formulário de Controle de
    Temperatura




                                                     94
Orientações para o uso de
refrigeradores
   - Deve ser de compartimento único (bi-plex não mantém
    a temperatura exigida)
   - Evitar estoques acima do consumo da unidade e da
    capacidade do refrigerador, pois reduz o risco de exposição a
    situações que possam comprometer a qualidade (potência)
    dos produtos.
   - Colocar o equipamento distante de fonte de calor
    (estufa, autoclave) e fora do alcance dos raios solares.
   - Deixá-lo perfeitamente nivelado.



                                                                    99
   - Afastá-lo da parede pelo menos 20 cm para permitir a
    circulação do ar no condensador.
   - Usar tomada exclusiva
   - Regular o termostato de modo a atingir a temperatura
    exigida.
   - Após o ajuste o termostato não pode ser manipulado, nem
    mesmo durante a limpeza.
   - O refrigerador deve ser de uso exclusivo para a guarda
    de imunobiológicos.
   - Evitar abri-lo mais de duas vezes ao dia (fazer previsão do
    consumo e retirar tudo que vai precisar).

                                                                    100
Organização do refrigerador
   Colocar o termômetro na prateleira central.
   - Arrumar os imunobiológicos em bandejas perfuradas.
   - Observar a seguinte disposição dos imunobiológicos:
   na primeira prateleira as vacinas virais que podem ser
    congeladas;
   na segunda as vacinas bacterianas e as virais que não podem
    ser congeladas e os soros e,
   na terceira prateleira os diluentes.




                                                                  101
Posição na
                                  Vacinas                        geladeira
                         Virais                   Bacterianas     1º     2º

Podem Rotavírus (VORH), Pólio (VOP), Tri-
Congela viral (sarampo, Caxumba, Rubéola),           ***         X
   r    Febre amarela, , Pólio inativada (VIP),
        Hepatite A.
                                         Difteria, Tétano,
                                         coqueluche, BCG,
                                         Pneumocóccica,
  Não
                                         Meningocóccica,
 podem                                                                   X
                                         fbre       tifóide,
congelar
                                         Cólera,          H.
         Hepatite B, Raiva Humana. Anti- inluenzae tipo B
         influenza                       (HiB)
103
Observações -refrigeradores

   - Não colocar imunobiológicos na porta e na parte de baixo do
    refrigerador.
   - Não colocar nem um tipo de produto na porta do refrigerador.
   - O estoque de diluentes pode ser deixado em temperatura ambiente
    desde que, no momento da administração já esteja na temperatura da
    vacina. Para tanto, deve ser colocado no refrigerador na véspera ou
    pelo menos 6 horas antes do uso.
   - Produtos guardados na embalagem original devem ser arrumados de
    modo a manter uma distância de dois dedos entre as caixas para
    permitir a circulação do ar.
   - A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias, ou quando a
    camada de gelo atingir 0,5 cm.




                                                                             105
Procedimentos básicos em
situação de emergência
   Manter o equipamento fechado até que a corrente seja reativada ou que se
    verifique o tipo de problema.
   Quando o defeito identificado não for solucionado em até seis horas,
    providenciar para que os imunobiológicos sejam colocados em caixas
    térmicas, mantendo a temperatura ente +2ºC e +8ºC, até que sejam
    transferidos para outro equipamento em um serviço ou na instância mais
    próxima.
   - O prazo de quatro a seis horas só deve ser tolerado quando o
    refrigerador:
   a) está funcionando em perfeitas condições;
   b) tem vedação perfeita da borracha da porta;
   c) tem controle diário de temperatura;
   d) contém gelo reciclável, sacos plásticos ou recipientes com gelo no
    evaporador;
   e) contém garrafas com água na última prateleira.
                                                                               106
   Ao colocar um imunobiológico sob suspeita são adotadas
    as seguintes providências:
   a) suspender a utilização dos produtos sob suspeita,
    mantendo-os em refrigeração adequada;
   b) registrar no formulário para solicitação de re-teste de
    imunobiológicos as seguintes informações: lote,
    quantidade, validade, apresentação, laboratório produtor,
    local e condições de armazenamento;
   c) descrição do problema identificado;
   d) a alteração de temperatura verificada e outras
    informações sobre o momento da detecção do problema;
   e) contatar a instância da rede de frio imediatamente
    superior;
   f) discutir o destino a ser dado ao imunobiológico;
                                                                 107
A caixa térmica
   São produzidas com material térmico do tipo poliuretano ou
    poliestireno expandido (ex.: isopor, isonor), sendo esta última a
    mais utilizada no transporte de imunobiológicos entre os
    diversos laboratórios produtores até a sala de vacina, inclusive
    vacinação extramuros.
Cuidados com a caixa térmica
   A caixa térmica deve ser organizada para manter a
    temperatura de conservação dos imunobiológicos a -20°C
    ou entre +2°C e +8°C por um determinado período de
    tempo, de acordo com o imunobiológico a ser
    armazenado ou transportado.
   Deve-se utilizar flocos de isopor para preencher os
    espaços vazios, com o objetivo de diminuir a
    quantidade de ar existente na caixa e assim manter
    melhor a temperatura.
   Não utilizar sacos com gelo solto porque não existe
    forma de se acondicionar facilmente na caixa, e que
    devido a sua forma irregular, permanecerão espaços vazios
    entre o isolamento e a vacina, o que será prejudicial à
    manutenção da temperatura adequada.
Cuidados com a caixa térmica
   verificar as condições da caixa, observando se existem
    rachaduras, furos; se o dreno (quando existir) está vedado
    e verificar as condições da tampa;
   lavar e secar cuidadosamente as caixas após cada uso.
    Manter as caixas térmicas sem a tampa, até que estejam
    completamente secas. Após a secagem, tampá-las e
    armazená-las em local adequado;
Bobinas de gelo reciclável
   São constituídas por um frasco plástico (geralmente
    polietileno), contendo      hidroxietil celulose   em
    concentração comestível, conservante e água (gelo
    reciclável de gel); ou apenas água e conservante (gelo
    reciclável de água), encontradas no mercado em várias
    dimensões.
Organização da caixa térmica
   manter a temperatura interna da caixa entre +2ºC e
    +8ºC, monitorando-a com termômetro de cabo extensor, de
    preferência, ou com termômetro linear, trocando as bobinas
    de gelo reciclável sempre que se fizer necessário;
   usar bobina de gelo reciclável, a qual deverá estar no
    congelador da geladeira da sala de vacina e que precisará
    ser ambientada para uso, vez que a temperatura atingida
    por esta no congelador chega a aproximadamente -7°C;
   arrumar os imunobiológicos na caixa, deixando-os
    circundados (ilhados) pelo gelo reciclável (três a cinco
    bobinas de gelo reciclável com capacidade de 500ml
    para a caixa térmica acima mencionada);
   manter a caixa térmica fora do alcance da luz solar direta e
    distante de fontes de calor (estufa, aquecedor, etc.);
Descarte de materiais
   O material utilizado na sala de vacina deve ser descartado conforme
    as normas vigentes da ANVISA e do Conselho Nacional do Meio
    Ambiente (CONAMA).
   De acordo com o Ministério da Saúde, o lixo da sala de vacinação
    pode ser caracterizado como lixo perigoso e lixo comum.
   São considerados lixo perigoso:
   Material biológico (sobras diárias de vacinas ou produtos que
    sofreram alteração de temperatura ou com prazo de validade
    vencido).
    Resíduos perfurocortantes e outros resíduos infectantes (seringas,
    agulhas, ampolas, algodão).
   Os demais resíduos são considerados como lixo comum.
   O lixo considerado perigoso deve receber cuidados especiais na
    separação, no acondicionamento, na coleta, no tratamento e no
    destino final.
Acondicionamento
    Acondicionar em recipiente de material resistente (caixa
    para descarte de materiais perfurocortantes) os resíduos
    especiais, como seringas e agulhas descartáveis (lixo
    perigoso).
   Utilizar a caixa de material resistente até completar 2/3
    (dois terços) de sua capacidade, independentemente do
    número de dias.
    Acondicionar os frascos contendo restos de vacina, após
    tratamento adequado, no mesmo recipiente de material
    resistente usado para seringas e agulhas.
    Acondicionar em saco plástico, cor branco-leitoso, o
    recipiente rígido onde foram colocadas as seringas e
    agulhas, os        vidros   das    sobras    diárias   de
    imunobiológicos ou que sofreram alteração de
    temperatura, ou que estão com o prazo de validade
    vencido, bem como as ampolas quebradas e os frascos
    vazios. Todo resíduo infectante deve ser acondicionado em
    saco plástico branco impermeável.
    Acondicionar em sacos plásticos, na cor azul ou verde,
    os resíduos sólidos ou semi-sólidos e os resíduos
    comuns. Para garantir a segurança, não misturar os
    vários tipos de lixo.
   Fechar e vedar completamente os sacos plásticos antes de
    encaminhá-los para o transporte.
Tratamento
   Os imunobiológicos, que têm na sua composição produtos de
    bactérias mortas ou vírus inativados, ou os produtos por
    engenharia genética, não precisam receber tratamento
    especial antes de serem inutilizados.
   As vacinas por microorganismos vivos atenuados (vacina
    oral contra poliomielite, tríplice viral, vacina contra sarampo,
    vacina contra rubéola, vacina contra febre amarela, varicela),
    tríplice viral (sobras diárias de imunobiológicos ou
    produtos que sofreram alteração de temperatura ou
    que estão com prazo de validade vencido) constituem
    material biológico infectante e, por isso, recebem
    tratamento prévio antes de serem desprezados.
   Quando houver coleta de lixo hospitalar sistemática, não será
    necessário esse procedimento.
Exercícios
1) No tratamento profilático anti-rábico humano
devemos considerar:
A) os ferimentos produzidos por cão, na cabeça e
na face, como acidente leve
B) os ferimentos produzidos por gato, nas mãos
ou plantas dos pés, como acidente leve
C) as agressões por morcegos, como acidente
grave
D) as lambeduras de pele sem lesões, produzidas
por cão, como acidente grave
2- O esquema vacinal indicado para imunização
de todos os adultos e idosos a partir dos 20 anos,
que não tiverem comprovação de vacinação
anterior, é:
A) vacina dT, 2 doses com intervalo de 2 meses
entre as doses e reforço a cada dez anos;
B) vacina tríplice viral - SCR (sarampo, caxumba
e rubéola), em dose única;
C) vacina contra pneumococo, dose anual,
durante a Campanha Nacional de Vacinação;
D) vacina contra influenza, dose única, com
apenas um reforço cinco anos após a dose inicial;
E) vacina contra febre amarela, dose única, com
reforço a cada dez anos
3) Flávia, 30 anos, leva seu sobrinho de 4 anos ao
Posto de Saúde para fazer vacinas e é argüida pelo
enfermeiro do Setor de Imunização quanto a sua
situação vacinal. Ela relata que não faz vacinas
desde a infância.O esquema vacinal recomendado
para ela é:
A) 2 doses de dupla adulto, dose única de tríplice
viral, dose inicial da vacina contra febre
amarela,caso resida em área de risco
B) 3 doses de hepatite B, dose única de dupla
adulto e dose única de tríplice viral
C) 2 doses de dupla adulto, dose única de tríplice
viral e 3 doses de hepatite B
D) 3 doses de dupla adulto, dose única de tríplice
viral, dose inicial da vacina contra febre amarela,
caso resida em área de risco
4-Ao realizar visita domiciliária, uma enfermeira percebeu sinais
de presença de roedores em moradias próximas a um córrego. Foi
procurada por uma mulher cujo filho de um ano de idade
apresentava mordedura de rato nos dedos do pé direito. No dia
anterior a enfermeira já havia atendido, na Unidade de Saúde da
Família, outra criança procedente dessa área, também com
mordedura de rato. A conduta com a criança e a coletividade
compreende
(A) aplicar vacina contra raiva na criança, orientar a vizinhança a
depositar o lixo distante do chão em horário próximo ao da coleta
pública e fazer coleta seletiva para diminuir o volume do lixo
exposto.
(B) encaminhá-los para tratamento profilático de leptospirose,
orientar as famílias vizinhas para não deixarem alimentos e água
limpa acessíveis aos ratos e, no caso de enchente, usarem botas e
lavarem utensílios domésticos com cloro.
(C) evitar manuseio do local ferido, encaminhar a criança para
avaliação médica, orientar as famílias vizinhas a tamparem o lixo,
os alimentos e a comida dos animais domésticos e desratizarem os
domicílios.
(D)lavar a ferida com água e sabão e observar sua evolução,
comunicar ao serviço de controle de zoonoses, que procederá a
desratização e orientar a comunidade sobre medidas que dificultem
a reprodução e sobrevivência dos roedores.
(E) aplicar vacina contra tétano, notificar o serviço de vigilância
epidemiológica para proceder à investigação do caso, e distribuir
veneno para que a comunidade mantenha o córrego desratizado.
5. A vacina tetravalente é utilizada para a
imunização de:
A) difteria, tétano, coqueluche e infecções
causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b
B) difteria, tétano, coqueluche e diarréia por
rotavírus
C) difteria, tétano, coqueluche e sarampo
D) difteria, sarampo, coqueluche e infecções
causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b
7-Considerando as indicações de vacina dT (dupla adulto) e
imunização passiva para tétano com o SAT (soro antitetânico), nos
casos em que o acidente ocasiona lesão profunda e contaminada e
foram realizadas menos de 3 doses de vacina, a conduta mais
adequada é:
A) dT + SAT
B) somente dT
C) somente SAT
D) não é necessário dT nem SAT
8-Considerando-se a normatização da profilaxia antirábica humana
com vacina de cultivo celular, nos casos de acidente leve por cão ou
gato clinicamente suspeito de raiva no momento da agressão, além
da observação do animal por 10 dias após exposição + avaliação de
profilaxia antitetânica, a conduta inclui:
A) dispensa da prescrição de vacina anti-rábica humana
B) tratamento com 2 doses da vacina anti-rábica humana (0 e 3)
C) tratamento com 3 doses da vacina anti-rábica humana (0, 7, 28)
D) tratamento com 5 doses da vacina anti-rábica humana (0, 3, 7,
14, 28)
9-Os imunobiológicos são produtos farmacológicos que
contêm agentes imunizantes capazes de induzir a
imunização ativa. Os agentes imunizantes que compõem as
vacinas podem ser:
a) Vírus vivo atenuado, bactéria viva atenuada e vírus inativado
b) Vírus inativado, bactéria inativada e bactéria viva atenuada
c) Toxóides ou componentes da estrutura bacteriana ou viral
d) Todas as alternativas estão corretas.
10-O atual Calendário Básico de Vacinação da Criança oficial
preconizado pelo Ministério da Saúde está bastante complexo, uma
vez que contempla as pessoas em qualquer ciclo de vida em que
estejam. Assim, podemos considerar que está correto afirmar que:
A) A vacina BCG oral, que é indicada para a prevenção de formas
graves da tuberculose e AIDS, deverá ser aplicada em dose única na
criança ao nascer, na maternidade.
B) A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser
administrada na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do
recém-nascido. O esquema básico se constitui de 3 (três) doses,
com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180
dias da primeira para a terceira dose.
C) A vacina oral contra a poliomielite é indicada em 3 (três) doses,
respectivamente no 1º, 4º e 6º mês de vida, com reforço aos 12
meses de vida.
D) A vacina tetravalente (DPT+Hib) evita a difteria, tétano,
coqueluche meningite e outras infecções causadas por Haemophilus
Influenzae tipo b, sendo indicada a primeira dose aos 6 meses de
vida.
E) A vacina tríplice viral (SRC) previne a ocorrência de sarampo,
rubéola e caxumba e é aplicada aos 12 meses de vida em
associação com a vacina tríplice bacteriana (DTP).
11). A vacina contra pneumonia causada pelo
pneumococo faz parte do calendário atual de
vacinação do Ministério da Saúde, sendo indicada
para indivíduos que convivem em instituições
fechadas na seguinte faixa etária:
A) adultos de 20 a 40 anos
B) crianças de 2 a 24 meses
C) idosos com 60 anos ou mais
D) adolescentes de 11 a 19 anos
17. Assinale a alternativa incorreta referente ao calendário de
Vacinação recomendado para o Adulto e Idoso, de acordo com
Programa Nacional de Imunização.
a. ( ) A vacina contra Influenza é oferecida anualmente durante a
Campanha Nacional de Vacinação do Idoso.
b. (     ) A vacina para febre amarela é recomendada para o
adulto/idoso que for viajar, independente do município, estado ou
país de destino.
c. ( ) A vacina dt (dupla tipo adulto) é recomendada a partir dos 20
(vinte) anos, para gestante, não gestante, homens e idosos que não
tiverem comprovação de vacinação anterior. Deve ser apresentada
documentação com esquema incompleto, completar o esquema já
iniciado. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.
d. ( ) A vacina tríplice viral – SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola)
deve ser administrada em mulheres de 12 a 49 anos que não
tiverem comprovação de vacinação anterior e em homens até 39
(trinta e nove) anos.
e. ( ) A vacina dT (Dupla tipo adulto) é recomendada para mulher
grávida que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última
dose há mais de 05 (cinco) anos; precisa receber uma dose de
reforço. A dose deve ser aplicada no mínimo 20 dias antes da data
provável do parto. Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço
deverá ser antecipada para cinco anos após a última dose.
18-A imunidade humoral que pode ser detectada no sangue durante
tempo prolongado, indicando contato prévio ou imunidade prolongada
para determinado antígeno, é representada por:
A) linfócitos B;
B) IgA;
C) IgG;
D) IgM;
E) linfócitosT.
19-Numere a coluna da direita com base nas informações relativas aos
princípios ativos dos imunobiológicos da coluna da esquerda. (Brejo dos
Santos 2009):
1 - Vírus vivo atenuado
2 - Bactéria viva atenuada
3 - Toxóide
4 - Vírus inativado
5 – Polissacarídeo conjugado
( ) Vacina contra Haemophilus influenza tipo b (Hib)
( ) B.C.G.
( ) Vacina dupla adulto (dT)
( ) Vacina contra hepatite A
( ) Vacina tríplice viral (V.T.V.)
Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta da coluna da
direita, de cima para baixo.
A) 5, 2, 3, 4, 1;
B) 4, 2, 3, 5, 1;
C) 4, 3, 2, 5, 1;
D) 1, 2, 3, 4, 5.
20-Os imunobiológicos, por sua própria composição, são produtos
sensíveis à luz e ao calor. O calor acelera a inativação das substâncias
que entram na composição desses produtos. Por isso é necessário
conservá-los sob refrigeração. As vacinas que podem ser congeladas
são: (Governo do Piauí -2003)
(A) poliomielite e raiva;
(B) hepatite B e febre tifóide;
(C) meningite C e BCG-ID;
(D) tétano e tríplice (DPT);
(E) sarampo e febre amarela.
ENADE-Enfermagem-2010
21-O programa de controle médico de saúde ocupacional (PCMSO) é
uma diretriz para orientar o empresariado no estabelecimento de um
plano de saúde ocupacional para o trabalhador.
   Em muitas atividades, há risco aumentado de aquisição e de
transmissão de doenças infecciosas no ambiente de trabalho. É
importante a educação em relação ao emprego correto das técnicas
de proteção individual, assim com a indicação correta das técnicas
de proteção individual, assim como a indicação correta da vacinação
adequada, preferencialmente ao ingresso do profissional em sua
atividade.
 BALLALAI,I;MIGOWSKI,E. Imunização e prevenção nas empresas: um
guia de orientação para a saúde dos negócios e do trabalhador. Rio de
Janeiro,2006.
São vacinas recomendadas para todos os profissionais de
saúde pelo calendário de vacinação ocupacional da
Sociedade Brasileira de imunizações:
a) Pneumocóccica, menigocócica C conjugada e tríplice
   viral.
b) Tríplice viral, Hepatite A e B, Cólera (oral).
c) Febre amarela, meningocócica C conjugada, difteria,
   coqueluche e tétano.
d) Hepatite A e B, meningocócica C conjugada e tríplice
   viral.
e) Raiva, meningocócica C conjugada e tríplice viral.
São vacinas recomendadas para todos os profissionais de
saúde pelo calendário de vacinação ocupacional da
Sociedade Brasileira de imunizações:
a) Pneumocóccica, menigocócica C conjugada e tríplice
   viral.
b) Tríplice viral, Hepatite A e B, Cólera (oral).
c) Febre amarela, meningocócica C conjugada, difteria,
   coqueluche e tétano.
d) Hepatite A e B, meningocócica C conjugada e
   tríplice viral.
e) Raiva, meningocócica C conjugada e tríplice viral.
Unimontes/MG-Enfermeiro do trabalho – 2010
22-A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser
fornecido, gratuitamente, além da imunização estabelecida
pelo PCMSO, os programas de imunização ativa contra:
A) tétano, hepatite C, tríplice viral.
B) tétano, difteria, hepatite B.
C) meningite C, hepatite B, tríplice viral.
D) meningite C, hepatite C, difteria.
Unimontes/MG-Enfermeiro do trabalho – 2010
22-A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser
fornecido, gratuitamente, além da imunização estabelecida
pelo PCMSO, os programas de imunização ativa contra:
A) tétano, hepatite C, tríplice viral.
B) tétano, difteria, hepatite B.
C) meningite C, hepatite B, tríplice viral.
D) meningite C, hepatite C, difteria.
Petrobras – Enfermeiro do trabalho júnior-2010
23-O enfermeiro do trabalho de uma empresa de
biocombustíveis assumiu a responsabilidade de atualizar a
relação dos estabelecimentos de assistência à saúde
depositários de imunoglobulinas, vacinas, medicamentos,
materiais e insumos especiais, visando a
(A) tratar de casos de exposição acidental aos agentes
biológicos.
(B) reconhecer e avaliar os riscos físicos.
(C) utilizar equipamentos de proteção coletiva.
(D) fornecer aos trabalhadores dispositivos de segurança.
(E) avaliar medidas preventivas aplicáveis e seu
acompanhamento.
Petrobras – Enfermeiro do trabalho júnior-2010
23-O enfermeiro do trabalho de uma empresa de
biocombustíveis assumiu a responsabilidade de atualizar a
relação dos estabelecimentos de assistência à saúde
depositários de imunoglobulinas, vacinas, medicamentos,
materiais e insumos especiais, visando a
(A) tratar de casos de exposição acidental aos agentes
biológicos.
(B) reconhecer e avaliar os riscos físicos.
(C) utilizar equipamentos de proteção coletiva.
(D) fornecer aos trabalhadores dispositivos de segurança.
(E) avaliar medidas preventivas aplicáveis e seu
acompanhamento.
Valinhos/SP-Enfermeiro do trabalho – 2008
24-Ao vacinar um grupo de funcionários contra hepatite B,
sendo esta vacina a 3ª dose do esquema, qual orientação estes
funcionários deverão receber?
a) comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para
realização do exame laboratorial (anti-HBs) após 30 dias da 3ª
dose.
b) Comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para
realização de exame laboratorial (anti-hbs) após 90 dias da 3ª
dose.
c) Na vacinação contra hepatite B não há necessidade de
realização deste exame.
d) Comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para
realização de exame laboratorial (HbsAg) após 60 dias da 3ª
dose.
Valinhos/SP-Enfermeiro do trabalho – 2008
24-Ao vacinar um grupo de funcionários contra hepatite B,
sendo esta vacina a 3ª dose do esquema, qual orientação estes
funcionários deverão receber?
a) comparecer ao ambulatório para coleta de sangue
para realização do exame laboratorial (anti-HBs) após
30 dias da 3ª dose.
b) Comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para
realização de exame laboratorial (anti-hbs) após 90 dias da 3ª
dose.
c) Na vacinação contra hepatite B não há necessidade de
realização deste exame.
d) Comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para
realização de exame laboratorial (HbsAg) após 60 dias da 3ª
dose.
Hospital regional de Santa Maria/DF- Enfermeiro do trabalho -
2009
25- Um dos objetivos das vacinas de interesse ocupacional é
proteger os trabalhadores de doenças relacionadas diretamente
às suas atividades e ao ambiente de trabalho. Acerca das vacinas,
assinale a opção correta.
(A) A vacina tríplice viral imuniza o trabalhador contra o tétano.
(B) A vacina contra influenza é administrada no período da
primavera.
(C) Profissionais que trabalham com rede de esgoto e
tratamento de água devem receber, além das demais vacinas, a
vacina contra febre tifóide.
(D) Para aplicação de vacinas, a via intravenosa é melhor que a
intramuscular, devido ao rápido poder de absorção.
Hospital regional de Santa Maria/DF- Enfermeiro do trabalho -
2009
25- Um dos objetivos das vacinas de interesse ocupacional é
proteger os trabalhadores de doenças relacionadas diretamente
às suas atividades e ao ambiente de trabalho. Acerca das vacinas,
assinale a opção correta.
(A) A vacina tríplice viral imuniza o trabalhador contra o tétano.
(B) A vacina contra influenza é administrada no período da
primavera.
(C) Profissionais que trabalham com rede de esgoto e
tratamento de água devem receber, além das demais
vacinas, a vacina contra febre tifóide.
(D) Para aplicação de vacinas, a via intravenosa é melhor que a
intramuscular, devido ao rápido poder de absorção.
Prof. Ismael Costa


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Imunização em saúde do trabalhador

  • 1. Imunização em Saúde do trabalhador Prof. Ismael Costa
  • 2. Prof. Ismael Costa ismac@globo.com www.blogprofismael.blogspot.com www.cursoinvictus.com.br
  • 3.
  • 4.
  • 6. Histórico  A técnica da variolação -Essa prática não era isenta de riscos, trazia consigo uma letalidade de 1% a 2%, contra cerca de 30% da doença natural.  A variolação persistiu nos locais mais remotos do continente asiático e na África até próximo de quando a varíola foi erradicada.  A variolação foi introduzida na Europa por Lady Mary Wortley Montagu, esposa do embaixador britânico junto ao Império Otomano no início do século XVIII.  Infecção intecional de leishmaniose cutânea (Ásia Central).
  • 7. Histórico  Nos Estados Unidos, então colônia britânica, a variolação foi introduzida pelo Reverendo Cotton Mather, que aprendeu a técnica com escravos africanos.
  • 8. A criação da vacina  Foi com o conhecimento prévio da variolação que Edward Jenner (1749 – 1823) desenvolveu a vacinação com material retirado de vacas leiteiras, ao observar que as ordenhadoras da região do condado de Gloucester (Inglaterra) eram resistentes à varíola.  Alguns fazendeiros da região, já tendo percebido o fato, infectavam sua família com material de lesões da varíola bovina, ou cowpox.
  • 9. Quadro pintado por Ernest Board em 1915, aparece Edward Jenner vacinando James Phipps com material colhido da mão de Sarah
  • 10. Histórico  No Brasil, a vacina antivariólica foi introduzida já em 1804, por Felício Caldeira Brandt, que foi buscar a vacina na Europa a pedido de fazendeiros da Bahia.  A variolação e, posteriormente, a vacinação antivariólica, eram procedimentos de base empírica, sem fundamentação teórica. Foi somente no final do século XIX, com o desenvolvimento da microbiologia, que se tornou possível obter vacinas através de desenvolvimento sistemático em laboratório.
  • 11. Histórico  Ainda que a vacinação como medida de saúde pública remonte ao final do século XVIII, foi apenas na segunda metade do século XX que a vacinação ganhou foros de medida de intervenção sistemática, de utilização universal  e com avaliação de eficácia, eficiência e efetividade.  A história das vacinas é centenária, a da vacinação é relativamente recente.
  • 13. Imunização  Imunização é processo de defesa do organismo mediada pela presença de anticorpos específicos contra agentes etiológicos. O conhecimento deste mecanismo tem propiciado a pesquisadores ao longo do tempo, a busca pela criação de novos imunobiológicos (vacinas e soros) para a infinidade de que agentes etiológicos que ameaçam a saúde da humanidade.
  • 14. PNI e saúde do trabalhador  A portaria número 3318 de 2010 determina os calendários básicos a serem aplicados em todo território nacional de acordo com a faixa etária: calendário da criança*, do adolescente, do adulto e do idoso. As NR7 e NR 32 irão determinar as diretrizes a serem aplicadas na vacinação do trabalhador.  * O calendário da criança foi atualizado em 2012  Obs: A portaria 1946 de 2010 trata do calendário vacinal dos povos indígenas.
  • 15. CONCEITOS BÁSICOS EM IMUNIZAÇÃO  O processo imunológico pelo qual se desenvolve a proteção conferida pelas vacinas compreende o conjunto de mecanismos através dos quais o organismo humano reconhece uma substância como estranha, para, em seguida, metabolizá-la, neutralizá-la e/ou eliminá-la.  A resposta imune do organismo às vacinas depende basicamente de dois tipos de fatores: os inerentes às vacinas e os relacionados com o próprio organismo. 15
  • 16. Inerentes às vacinas  Os mecanismos de ação das vacinas são diferentes, variando segundo seus componentes antigênicos, que se apresentam sob a forma de:  - suspensão de bactérias vivas atenuadas (BCG, por exemplo);  - suspensão de bactérias mortas ou avirulentas (vacinas contra a coqueluche e a febre tifóide, por exemplo);  - componentes das bactérias (polissacarídeos da cápsula dos meningococos dos grupos A e C, por exemplo);  - toxinas obtidas em cultura de bactérias, submetidas a modificações químicas ou pelo calor (toxóides diftérico e tetânico, por exemplo);  - vírus vivos atenuados (vacina oral contra a poliomielite e vacinas contra o sarampo e a febre amarela, por exemplo);  - vírus inativados (vacina contra a raiva, por exemplo);  - frações de vírus (vacina contra a hepatite B, constituída pelo antígeno de superfície do vírus, por exemplo).
  • 17. Inerentes ao organismo  Vários fatores inerentes ao organismo que recebe a vacina podem interferir no processo de imunização, isto é, na capacidade desse organismo responder adequadamente à vacina que se administra:  - idade;  - doença de base ou intercorrente;  - tratamento imunodepressor.
  • 18. CONCEITOS BÁSICOS EM IMUNIZAÇÃO • RESISTÊNCIA • RESISTÊNCIA NATURAL: • IMUNIDADE: é o estado de resistência associado à presença de anticorpos com ação específica sobre o microorganismo causador de determinada doença infecciosa ou sobre suas toxinas. Pode ser passiva ou ativa. • Imunidade passiva naturalmente adquirida: é de curta duração e pode ser obtida por transferência da mãe para o filho (placenta, amamentação). • Imunidade passiva artificialmente adquirida: também de curta duração, é obtida pela administração de soros e imunoglobulina humana. • Imunidade ativa naturalmente adquirida: é duradoura, obtida através de infecção ou doença. • Imunidade ativa artificialmente adquirida: duradoura, obtida pela inoculação de vacinas. 18
  • 19. Vacina x Imunoglobulina  Vacina: antígenos específicos que vão induzir no organismo a produção de anticorpos.  Imunoglobulinas: são moléculas produzidas pelo organismo humano, que funcionam como anticorpos: IgG, IgM, IgD, IgE e IgA.
  • 20. Imunoglobulinas  Imunoglobulina antibotulismo (de cavalo)  Isolada a partir de cavalos imunizados contra exotoxina do Clostridium botulium. Dada às pessoas com suspeita de exposição à toxina botulínica.  Imunoglobulina antidifteria (de cavalo)  Isolada a partir de cavalos imunizados contra exotoxina do Corynebacterium diphteriae. Dada às pessoas com suspeita de exposição à toxina diftérica.  Imunoglobulina antitetânica (de cavalo)  Isolada a partir de cavalos imunizados contra exotoxina do Clostridium tetanii.  Dada às pessoas com suspeita de exposição ao tétano, cuja vacinação contra essa toxina está ou desatualizada (passou do tempo) ou ausente.
  • 21. Imunoglobulinas  Imunoglobulina antiveneno de cobra (de cavalo)  Isolada a partir de cavalos imunizados contra várias cobras venenosas. Dada às pessoas que foram mordidas por cobras venenosas.  Todas essas imunizações (de cavalo) acima se realizadas mais de uma vez podem eventualmente conduzir a uma resposta imune contra a própria IgG do cavalo, o que pode subseqüentemente levar a uma ausência de resposta efetiva protetora ao indivíduo, assim como também causar uma perigosa reação de hipersensibilidade.
  • 22. Imunoglobulinas  IgG anti-rábica (humana) Isolada a partir de indivíduos imunizados contra o vírus da raiva. A imunização é realizada em animais e homens.  IgG anti-hepatite B (humana) IgG isolada de indivíduos que adquiriram, e se curaram, uma infecção com o vírus da hepatite B.  Imunoglobulina antitetânica (humana)  Imunoglobulina antivaricela-zoster (humana)  Enquanto o uso de IgG humana elimina a possibilidade de reações contra os anticorpos no receptor, o receptor está inserido em um nível de risco por exposição a substâncias do sangue humano - como certos vírus (HIV, ou prions como na doença de Creutzfeldt- Jakob ou da “Vaca Louca”), que podem ser transmitidos.
  • 23. Vacinas – Resposta imunológica  Observam-se depois da primovacinação três períodos distintos, que são: de latência, de crescimento e de diminuição.  Período de latência: É o período entre a injeção da vacina e o aparecimento dos anticorpos séricos. Varia de acordo com o desenvolvimento de sistema imunitário da pessoa, da natureza e da forma da vacina (antígeno) utilizada.  Período de crescimento: É o período em que ocorre o aumento da taxa de anticorpos, que cresce de modo exponencial, atingindo o seu máximo no tempo mais variado. Varia de quatro dias a quatro semanas.  Período de diminuição: É o período em que, depois de atingir a concentração máxima, a taxa de anticorpos tende a cair rápida e depois lentamente. Este período é longo e depende da taxa de síntese dos anticorpos e de sua degradação, bem como da qualidade e quantidade do antígeno.
  • 24. Vacinação – resposta imunológica  Resposta secundária: Observa-se ao introduzir uma segunda ou mais doses posteriores. Para produzir anticorpos são necessários alguns dias. A primeira dose provoca uma resposta mínima de anticorpos e a segunda e a terceira doses produzem respostas secundárias, com o surgimento rápido de grande quantidade de anticorpos.
  • 25. Resposta imunológica Ao entrar em contato com alguma substância estranha ao organismo, nosso sistema imunológico produz uma resposta que pode levar à formação de anticorpos (imunoglobulinas) e linfócitos de memória. Esta resposta leva um tempo determinado, qualquer novo estímulo neste intervalo não altera a resposta, logo todas as vacinas possuem um intervalo mínimo entre as doses. No entanto, se houver formação de linfócitos de memória, sempre que houver um novo contato com o antígeno, a resposta continuará do ponto onde parou, logo não existe intervalo máximo entre as doses, em outras palavras não devemos repetir ou recomeçar um esquema vacinal. As dose administradas deverão ser consideradas e o esquema deverá ser completado. 25
  • 26.
  • 27. TIPOS DE AGENTES IMUNIZANTES  Vacina inativada: composta por bactérias ou vírus mortos, derivados de agentes infecciosos purificados e/ou modificados química*** ou geneticamente.  Vacina atenuada: bactérias ou vírus vivos enfraquecidos, atenuados por múltiplas passagens em culturas de células. Estas vacinas desenvolvem uma “infecção” e não devem ser aplicadas em gestantes pelos riscos ao feto.  *** Incluem-se neste caso as vacinas polissacarídicas. 27
  • 28. Inativadas  Inteiras - O agente bacteriano ou viral é inativado (por exemplo, por formaldeído) e fica incapaz de se multiplicar, mas mantém todas as suas componentes e preserva a capacidade de estimular o sistema imune.  Exemplos: eIPV (pólio), Pw (pertussis whole cell: pertussis, ou coqueluche, de células inteiras), hepatite A.  Frações ou subunidades do agente infeccioso - Podem ser partículas virais fracionadas, toxinas naturais cuja atividade foi anulada, antígenos capsulares de bactérias ou de vírus, ou antígenos de membrana de bactérias. Exemplo: DTPa (difteria, tétano, pertussis acelular), influenza, hepatite B.  Obs: Estas vacinas têm a vantagem de serem muito seguras, não havendo possibilidade de originar a doença contra a qual protegem.  Têm a desvantagem de, em geral, requererem a toma de três a cinco doses para induzir uma resposta imune adequada e, mais tarde, esta resposta tem de ser estimulada através de reforços da vacina.
  • 29. Inativadas - polissacarídicas  Construídas a partir de polissacárides da cápsula envolvente do agente infeccioso. Não induzem memória imunológica duradoura e  não são eficazes em crianças menores de dois anos. Exemplos: vacina contra a febre tifóide, vacina pneumocócica 23- valente.  Conjugadas - polissacarídicas  Conjugam um polissacarídeo da cápsula com uma proteína transportadora ou “carreadora”. Esta conjugação produz uma resposta imunológica mais eficaz e capaz de induzir memória duradoura.  São eficazes mesmo em menores de dois anos. Exemplos: vacina contra o Haemophilus influenzae b (Hib), vacina pneumocócica 7-valente.
  • 30. Vacinas vivas  O agente patogênico, obtido a partir de um indivíduo infectado, é enfraquecido por meio de passagens por um hospedeiro não natural, ou por um meio que lhe seja desfavorável. O resultado destas passagens é um agente que, quando inoculado num indivíduo, multiplica-se sem causar doença, mas estimulando o sistema imunológico. Normalmente estas vacinas são eficazes apenas com uma dose (exceto as orais).  Exemplos: OPV (pólio oral); sarampo, rubéola, SCR (sarampo, caxumba, rubéola), BCG (tuberculose), rotavírus, febre amarela, varicela.  Estas vacinas têm a vantagem de estarem muito próximas do agente natural e de serem relativamente fáceis de produzir. Contudo, existe um pequeno risco de que o agente atenuado possa reverter para formas infecciosas perigosas.
  • 31. Recombinantes e “Quimeras”  Vacinas produzidas por recombinação genética, através de técnicas modernas de biologia molecular e engenharia genética vêm sendo cada vez mais utilizadas, muitas das vacinas a serem disponibilizadas nos próximos anos são desenvolvidas por técnicas de engenharia genética. A primeira delas foi a vacina contra a hepatite B, em que um fungo é geneticamente modificado para produzir o antígeno de superfície do vírus da hepatite B, uma proteína (essa vacina também pode ser classificada como vacina subunitária). Uma das vacinas mais recentes, a vacina contra o HPV, é também obtida de maneira semelhante.  Outra maneira de modificar organismos é o da criação de “quimeras”, em que um vírus é alterado para exibir características de um ou mais vírus. Uma das vacinas contra o rotavírus, a do laboratório Merck, Sharp & Dohme, é uma quimera, assim como algumas vacinas em desenvolvimento, como contra a dengue
  • 32. QUIMERA : animal mitológico
  • 33. Bacterianas Virais Atenuadas BCG Rotavírus Cólera Sarampo Febre Tifóide* Caxumba Rubéola Varicela VOP Febre Amarela Inativadas Difteria Gripe Tétano VIP Coqueluche Raiva Hib Hepatite B Meningocócica Hepatite A Pneumocócica Febre Tifóide 33
  • 34. 34
  • 35. Composição das vacinas  a) líquido de suspensão: constituído geralmente por água destilada ou solução salina fisiológica, podendo conter proteínas e outros componentes originários dos meios de cultura ou das células utilizadas no processo de produção das vacinas;  b) conservantes, estabilizadores e antibióticos: pequenas quantidades de substâncias antibióticas ou germicidas são incluídas na composição de vacinas para evitar o crescimento de contaminantes (bactérias e fungos); estabilizadores (nutrientes) são adicionados a vacinas constituídas por agentes infecciosos vivos atenuados.  Reações alérgicas podem ocorrer se a pessoa vacinada for sensível a algum desses componentes;  c) adjuvantes: compostos contendo alumínio são comumente utilizados para aumentar o poder imunogênico de algumas vacinas, amplificando o estímulo provocado por esses agentes imunizantes (toxóide tetânico e toxóide diftérico, por exemplo). 35
  • 36. Contra indicações gerais para vacinação  hipersensibilidade após o recebimento de qualquer dose;  imunodeficiência congênita ou adquirida (para vacinas de bactérias ou vírus vivos atenuados).  presença de neoplasia maligna. 36
  • 37. Situações que indicam adiamento da vacinação  tratamento com corticóides em doses imunossupressoras ( 2mg/kg/dia em crianças ou 20 mg/kg/dia em adultos, por mais de 1 semana) ou outras terapêuticas imunossupressoras (quimioterapia antineoplásica, radioterapia). Neste caso, deve- se agendar a vacinação para três (3) meses após a conclusão do tratamento.  durante a evolução de doenças agudas febris. 37
  • 38. Adiamento – cont.  O uso de imunoglobulinas também deve adiar a aplicação de algumas vacinas vivas, como as contra sarampo e rubéola.  Há interferência entre a vacina de varicela e outras vacinas de vírus vivos de uso parenteral, devendo ser aplicadas no mesmo dia, em locais diferentes ou com intervalo de 30 dias. 38
  • 39. Atenção  Obs: Não há interferência entre as vacinas utilizadas no calendário de rotina do PNI, que, portanto, podem ser aplicadas simultaneamente ou com qualquer intervalo entre si.  Uma exceção, por falta de informações adequadas, é a vacina contra febre amarela: recomenda-se que seja aplicada simultaneamente ou com intervalo de duas semanas das outras vacinas vivas. 39
  • 40. Falsas contra-indicações  a) doenças benignas comuns, tais como afecções recorrentes infecciosas ou alérgicas das vias respiratórias superiores, com tosse e/ou coriza, diarréia leve ou moderada, doenças da pele (impetigo, escabiose etc);  b) desnutrição;  c) aplicação de vacina contra a raiva em andamento;  d) doença neurológica estável (síndrome convulsiva controlada, por exemplo) ou pregressa, com seqüela presente;  e) antecedente familiar de convulsão;  f) tratamento sistêmico com corticosteróide durante curto período (inferior a duas semanas), ou tratamento prolongado diário ou em dias alternados com doses baixas ou moderadas;  g) alergias, exceto as reações alérgicas sistêmicas e graves, relacionadas a componentes de determinadas vacinas;  h) prematuridade ou baixo peso no nascimento.(exceto BCG)  i) internação hospitalar 40
  • 41. Associação de vacinas  Vacinação combinada . Ex: DTP, Pólio  Vacinação associada. Ex. DTP + HiB  Vacinação simultânea.
  • 42. Orientações gerais sobre as vias de administração de vacinas  O álcool comum não deve ser utilizado porque tem baixa volatilidade e baixo poder antisséptico.  Em situações especiais (ambiente hospitalar ou zona rural) utilizar álcool a 70%;  - Na injeção intradérmica não é indicada a limpeza com álcool para evitar uma possível interação com o líquido injetado; 42
  • 43. Situações especiais  Surtos ou epidemias: Em vigência de surto ou epidemia de doença cuja vacinação esteja incluída no PNI, podem ser adotadas medidas de controle que incluem a vacinação em massa da população-alvo (estado, município, creche etc), sem necessidade de obedecer rigorosamente aos esquemas do Manual.  Campanha de vacinação: Constitui estratégia cujo objetivo é o controle de uma doença de forma intensiva ou a ampliação da cobertura vacinal para complementar trabalho de rotina.  Vacinação de gestantes: Não há nenhuma evidência de que a administração em gestantes de vacinas de vírus inativados (vacina contra a raiva, por exemplo) ou de bactérias mortas, toxóides (toxóide tetânico e toxóide diftérico) e de vacinas constituídas por componentes de agentes infecciosos (vacina contra infecção meningocócica e vacina contra hepatite B, por exemplo) acarrete qualquer risco para o feto. 43
  • 44. As vacinas vivas (vacina contra sarampo, contra rubéola, contra caxumba, contra febre amarela, BCG) são contra-indicadas em gestantes.  Contudo, quando for muito alto o risco de ocorrer a infecção natural pelos agentes dessas doenças (viagens a áreas endêmicas ou vigência de surtos ou epidemias), deve-se avaliar cada situação, sendo válido optar-se pela vacinação quando o benefício for considerado maior do que o possível risco.  Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) - AIDS  As pessoas com infecção assintomática pelo HIV comprovada por testes sorológicos poderão receber todas as vacinas incluídas no PNI.  Em HIV - positivos sintomáticos, isto é, pacientes com aids, deve-se evitar as vacinas vivas, sempre que possível, especialmente o BCG, que é contra-indicado.  Nos pacientes com aids pode-se ainda lançar mão da vacina inativada contra poliomielite, disponível nos Centros de Referências de Imunobiológicos Especiais (CRIEs). 44
  • 45. Calendário do adulto e idoso- MS
  • 46. orientações • (1) vacina hepatite B (recombinante): oferecer aos grupos vulneráveis não vacinados ou sem comprovação de vacinação anterior, a saber: Gestantes, após o primeiro trimestre de gestação; trabalhadores da saúde; bombeiros, policiais militares, civis e rodoviários; caminhoneiros, carcereiros de delegacia e de penitenciarias; coletores de lixo hospitalar e domiciliar; agentes funerários, comunicantes sexuais de pessoas portadoras de VHB; doadores de sangue; homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM); lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, (LGBT); pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, dentre outras); manicures, pedicures e podólogos; populações de assentamentos e acampamentos; potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundido; profissionais do sexo/prostitutas; usuários de drogas injetáveis inaláveis e pipadas; portadores de DST. A vacina esta disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para as pessoas imunodeprimidas e portadores de deficiência imunogênica ou adquirida, conforme indicação médica.
  • 47. (2) vacina adsorvida difteria e tétano - dT (Dupla tipo adulto): Adultos e idosos não vacinados ou sem comprovação de três doses da vacina, seguir o esquema de três doses. O intervalo entre as doses é de 60 (sessenta) dias e no mínimo de 30 (trinta) dias. Os vacinados anteriormente com 3 (três) doses das vacinas DTP, DT ou dT, administrar reforço, dez anos após a data da última dose. Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforço sendo a última dose administrada a mais de cinco (5) anos. A mesma deve ser administrada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto. Diante de um acaso suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados, iniciar esquema com três doses. Nos comunicantes com esquema incompleto de vacinação, este deve ser completado. Nos comunicantes vacinados que receberam a última dose há mais de 5 anos, deve-se antecipar o reforço.
  • 48. (3) vacina febre amarela (atenuada): Indicada aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os países em situação epidemiológica de risco, buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado. Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar dose de reforço, a cada dez anos após a data da última dose. Precaução: A vacina é contra indicada para gestantes e mulheres que estejam amamentando*, nos casos de risco de contrair o vírus buscar orientação médica. A aplicação da vacina para pessoas a partir de 60 anos depende da avaliação do risco da doença e benefício da vacina. • * A SBim autoriza o MS contraindica.
  • 49. (4) vacina sarampo, caxumba e rubéola – SCR: Administrar 1 (uma) dose em mulheres de 20 (vinte) a 49 (quarenta e nove) anos de idade e em homens de 20 (vinte) a 39 (trinta e nove) anos de idade que não apresentarem comprovação vacinal.  (5) vacina influenza sazonal (fracionada, inativada): Oferecida anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso.  (6) vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica): Administrar 1 (uma) dose durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, nos indivíduos de 60 anos e mais que vivem em instituições fechadas como: casas geriátricas, hospitais, asilos, casas de repouso, com apenas 1 (um) reforço 5 (cinco) anos após a dose inicial.
  • 50. Vacina contra Raiva Humana  A vacina contra raiva para uso humano, empregada rotineiramente no Brasil, é a vacina do tipo cultivo celular.  Profilaxia preexposição  A vacina contra a raiva é indicada a pessoas que se expõem repetida ou continuamente ao risco da infecção, a saber: profissionais com atividade em laboratórios onde se trabalhe com o vírus da raiva, em particular laboratórios de diagnóstico sorológico ou anatomopatológico e de pesquisa em virologia; médicos veterinários; profissionais que atuem em serviços de controle da raiva animal (tratadores, vacinadores e laçadores); pessoas que entram em contato freqüente com animais que possam transmitir a raiva.  A profilaxia preexposição é efetuada com a administração, por via intramuscular, no deltóide ou no vasto lateral da coxa, de três doses da vacina do tipo cultivo celular, no esquema 0, 7 e 28. Deve ser realizada sorologia 10 dias após a última dose. O título de anticorpos deve ser superior a 0,5 UI/ml. 50
  • 51. Esquema para tratamento profilático pós- exposição anti-rábico com a vacina Cultivo celular 51
  • 52.
  • 53. Anti-rábica - observações  É preciso sempre avaliar os hábitos e cuidados recebidos pelo cão e gato  Nas agressões por morcegos deve-se indicar a soro- vacinação independente da gravidade da lesão, ou indicar conduta de re-exposição.  Aplicação do soro peri-focal na (s) porta (s) de entrada. Quando não for possível infiltrar toda a dose, a quantidade restante deve ser aplicada por via intramuscular, podendo ser utilizada a região glútea.  Sempre aplicar em local anatômico diferente do que aplicou a vacina. 53
  • 54. O esquema profilático da raiva humana deve ser garantido todos os dias, inclusive nos fins de semana e feriados, até a última dose prescrita (esquema completo).
  • 55.
  • 56. Imunização contra tétano em caso de ferimento 56
  • 57. Hepatite B – profissionais de saúde  Estes profissionais podem ser vacinados contra a Hepatite B sem fazer teste sorológico prévio.  Recomenda-se a sorologia um a dois meses após a última dose do esquema vacinal, para verificar se houve resposta satisfatória à vacina (Anti-HBs > 10UI/mL) para todos esses profissionais. 57
  • 58. 58
  • 59.
  • 60. Febre Tifóide  Atualmente utilizam-se dois tipos de vacina contra febre tifóide:  a) Vacina parenteral contendo 25mg por dose de polissacarídeo capsular Vi purificado, extraído de Salmonella typhi, em 0,5ml de solução-tampão isotônica com fenol;  b) Vacina oral de bactérias vivas atenuadas da cepa Ty2la.
  • 61. Febre Tifóide - indicações  Por enquanto, as vacinas contra febre tifóide não apresentam valor prático na prevenção e no controle de surtos, sendo indicadas apenas para pessoas sujeitas a exposição excepcional, por causa de sua ocupação (profissionais de laboratório em contato habitual com Salmonella typhi, avicultura, esgoto, etc...), ou viajantes a áreas endêmicas. Com exceção de recrutas, não há recomendação atual para o uso de vacina contra febre tifóide em massa ou rotineiramente, em populações circunscritas.  Nota: Não há indicação para o uso sistemático da vacina contra febre tifóide em catástrofes naturais (enchentes,por exemplo).
  • 62. Anti-influenza  A composição da vacina é estabelecida anualmente pela OMS, com base nas informações recebidas de laboratórios de referência sobre a prevalência das cepas circulantes. A partir de 1998, a OMS está fazendo recomendações sobre a composição da vacina no segundo semestre de cada ano, para atender às necessidades de proteção contra influenza no inverno do hemisfério Sul.  As vacinas são trivalentes, obtidas a partir de culturas em ovos embrionados de galinha. Geralmente contém 15μg de cada um de dois subtipos do sorotipo A e 15μg de uma cepa do sorotipo B.  Utilizam-se dois tipos de vacinas inativadas contra influenza:  a) vacinas de vírus fracionados;  b) vacinas de subunidades.  Dose anual – 0,5ml IM
  • 63. Varicela  Pré-exposição:  Os profissionais de saúde que trabalham na área assistencial, sem história de varicela ou com história duvidosa devem receber a vacina, principalmente aqueles em contato com pacientes imunodeprimidos e os da área de pediatria. Na pós-exposição dos profissionais suscetíveis também se indica a vacinação o mais precocemente possível.
  • 64. Varicela  Pós-exposição:  Para controle de surto em ambiente hospitalar, nos comunicantes suscetíveis imunocompetentes maiores de um ano de idade, até 120 h após o contágio.  A vacina contra varicela (VZ) pode ser aplicada a partir dos 12 meses de idade. A IGHVZ (imunoglobulina) pode ser aplicada em qualquer idade.  A dose da VZ é de 0,5mL, geralmente. A de IGHVZ é de 125U para cada 10kg de peso corporal, dose mínima de 125U e máxima de 625U.  A VZ deve ser aplicada por via subcutânea e a IGHVZ por via intramuscular.
  • 65. Meningococo conj. C • A partir dos 2 meses de idade, por via IM, em dose de 0,5mL. • A partir de 2 meses de idade, 2 ou 3 doses com intervalo mínimo de 30 dias, idealmente de 60 dias, de acordo com as indicações do fabricante. Em crianças maiores de 12 meses e adultos, dose única. • Indicações • 1. Asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas; • 2. Imunodeficiências congênitas da imunidade humoral, particularmente do complemento e de lectina fixadora de manose; • 3. Pessoas menores de 13 anos com HIV/aids; • 4. Implante de cóclea; • 5. Doenças de depósito.
  • 66. Hepatite A  Indicada para pessoas com hepatopatia crônica, suscetíveis à hepatite A  Composição: vírus inativado (obtido em cultura de fibroblasto humano) pela formalina.  Dose e volume: duas doses com intervalo de seis a dose meses. O volume pode ser 0,5 ou 1,0 ml, conforme o laboratório produtor.Via IM.
  • 67. Vacina Tríplice Viral SRC/MMR  Vacina combinada de vírus vivos atenuados contra o sarampo, a caxumba e a rubéola (SCR - tríplice viral), apresentada sob a forma liofilizada, em frasco-ampola com uma ou múltiplas doses.  Idade de aplicação A partir dos 12 meses.  Via de administração Subcutânea  Esquema Dose única.  Eventos adversos mais comuns: Febre e erupção cutânea de curta duração, ocorrendo habitualmente entre o quinto e o 10º dia depois da vacinação. Meningite, de evolução em geral benigna, que aparece duas a três semanas depois da vacinação.  Artralgias e artrites, mais freqüentes nas mulheres adultas. A freqüência dos eventos varia de acordo com a cepa vacinal utilizada, particularmente em relação à vacina contra a caxumba.
  • 68. HPV  A vacina HPV deve ser indicada para homens e mulheres para a prevenção de infecções por papilomavírus humano. Duas vacinas estão disponíveis no Brasil: uma vacina contendo os tipos 6, 11, 16, 18 de HPV com esquemas de intervalos de 0-2-6 meses, indicada para mulheres e homens até 26 anos de idade, e outra vacina contendo os tipos 16 e 18 de HPV com esquemas de intervalos de 0-1-6 meses em mulheres de até 25 anos de idade.
  • 70. NR7  Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.  O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR.
  • 71. NR7  Compete ao empregador:  a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;  b) custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO.  Obs: Fica evidente que os riscos a saúde deverão ser contemplados nos PCMSO e cabe ao empregador custear o programa.
  • 72. NR32  O PCMSO, além do previsto na NR-07 deve contemplar:  a) o reconhecimento e a avaliação dos riscos biológicos;  b) a localização das áreas de risco;  c) a relação contendo a identificação nominal dos trabalhadores, sua função, o local em que desempenham suas atividades e o risco a que estão expostos;  d) a vigilância médica dos trabalhadores potencialmente expostos;  e) o programa de vacinação.
  • 73. NR32  Da Vacinação dos Trabalhadores  A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido, gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano, difteria, hepatite B e os estabelecidos no PCMSO.  Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que os trabalhadores estão, ou poderão estar, expostos, o empregador deve fornecê-las gratuitamente.  O empregador deve fazer o controle da eficácia da vacinação sempre que for recomendado pelo Ministério da Saúde e seus órgãos, e providenciar, se necessário, seu reforço.  A vacinação deve obedecer às recomendações do Ministério da Saúde.
  • 74. NR32 – vacinação dos trabalhadores  O empregador deve assegurar que os trabalhadores sejam informados das vantagens e dos efeitos colaterais, assim como dos riscos a que estarão expostos por falta ou recusa de vacinação, devendo, nestes casos, guardar documento comprobatório e mantê-lo disponível à inspeção do trabalho.  A vacinação deve ser registrada no prontuário clínico individual do trabalhador, previsto na NR-07.  Deve ser fornecido ao trabalhador comprovante das vacinas recebidas.
  • 75. NR32 - Observações • O PCMSO pressupõe a avaliação dos riscos a que estão sujeitos os trabalhadores, não somente os relativos a acidentes, mas, também às infecções, intoxicações e outras afecções. • A NR32, ao indicar a vacinação para o trabalhador da área de saúde oficializa a indicação de vacinas na prevenção de “doenças ocupacionais”. • Deve ser considerada a necessidade específica de vacinas, de acordo com a atividade de cada trabalhador, deve ser considerada, mesmo que a vacinação não seja obrigatória. • O profissional poderá se expor às doenças em suas atividades diárias ou em situações específicas de viagem, exposições ocasionais, ou situações de surto, e esses fatos devem também ser levados em consideração no PCMSO.
  • 76. Calendário de vacinação ocupacional  De acordo com o que foi anteriormente visto nas NR7 e NR32, podemos perceber que o PCMSO deverá incluir a vacinação contra as doenças às quais os trabalhadores estão sob risco. Para facilitar a confecção dos PCMSO a sociedade Brasileira de imunizações (Sbim) confeccionou um calendário básico de vacinas que deverão ser administradas de acordo com cada grupo de risco.
  • 77.
  • 78. Classificação de risco  Profissionais da saúde: médicos, enfermeiros e técnicos e auxiliares de enfermagem, patologistas e técnicos de patologia, dentistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, pessoal de apoio, manutenção e limpeza de ambientes hospitalares, maqueiros, motoristas de ambulância, técnicos de RX, e outros profissionais que freqüentam assiduamente os serviços de saúde, tais como representantes da indústria farmacêutica.  Profissionais que lidam com alimentos e bebidas: profissionais lotados em empresas de alimentos e bebidas – cozinheiros, garçons, atendentes, pessoal de apoio, manutenção e limpeza, entre outros.  Profissionais que lidam com dejetos e/ou águas potencialmente contaminadas: mergulhadores, salva- vidas, guardiões de piscinas, manipuladores de lixo e/ou esgotos / águas fluviais, profissionais da construção civil.
  • 79. Profissionais que trabalham com crianças: professores e outros profissionais lotados em escolas, creches e orfanatos.  Profissionais que lidam com animais: veterinários e outros profissionais que lidam com animais, e também os freqüentadores e visitantes de cavernas.  Profissionais do sexo: considerados de risco para as DSTs e doenças infecciosas ainda não controladas em outros países do mundo.  Profissionais administrativos: que trabalham em escritórios, fábricas e outros ambientes geralmente fechados.  Profissionais que viajam muito: aqueles que por viajarem muito para o exterior, se colocam em risco de doenças infeciosas não controladas em outros países.  Profissionais da aviação: pilotos, comissários de bordo.  Manicures e pedicures.
  • 80. Observações  1 Vacinações contra-indicadas para os imunocomprometidos: todas as vacinas vivas (pólio oral, varicela, sarampo, rubéola, caxumba, BCG, febre amarela); em pessoas com imunocomprometimento leve, algumas dessas vacinas podem ser indicadas.  2 A vacinação combinada contra as hepatites A&B é preferível à vacinação isolada contra as hepatites A e B, exceto quando o resultado de teste sorológico indique presença de imunidade contra uma delas.  3 Esquemas especiais de vacinação contra a hepatite B: imunocomprometidos e renais crônicos (dose dobrada – 2 ml [40 mg]) e imunocompetentes de alto risco de exposição (dose normal – 1 ml [20 mg]): quatro doses – a segunda um mês após a primeira, a terceira, um mês após a segunda e a quarta, seis meses após a terceira.
  • 81. Viagens  Dependendo de para onde o viajante está se deslocando, é preciso tomar alguns cuidados sobre os riscos de adoecer.  A vacinação deve ser registrada no Certificado Internacional de Vacinação, que é emitido em qualquer um dos postos da Anvisa em Portos, Aeroportos e Fronteiras.  Outras vacinas são recomendadas como medida de prevenção do viajante que se desloca para qualquer país, como a Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a dT (difteria e tétano) e hepatite B, e no deslocamento para áreas endêmicas, a poliomielite, influenza e meningite meningocócica.
  • 82. Vacinas para o trabalhador  Em muitas atividades existe risco aumentado de aquisição e de transmissão de doenças infecciosas no ambiente de trabalho, onde se pode adquirir a doença ou ser o veículo da mesma em sua transmissão. É preciso, portanto, de acordo com a atividade e as características do ambiente de trabalho, definir o grau de risco para doenças infecciosas no ambiente de trabalho. As doenças são:  1. Tuberculose  2.Varicela  3. Rubéola  4. Sarampo  5. Influenza  6. Doença pneumocócica  7. Doença meningocócica  8. Hepatite B  9. Hepatite A  10. Raiva  11. Poliomielite
  • 83. Que vacinas indicar?  Na definição do programa de vacinação da empresa, levar-se-á em consideração:  Risco biológico da função.  Riscos individuais (doenças crônicas, idade, entre outras).  Riscos do ambiente (situação epidemiológica local).  Presença de surto.  Riscos para a clientela – já que pode ser o veículo de transmissão.  Vacinas obrigatórias pelo Ministério da Saúde (MS).
  • 84. As vacinas devem ser aplicadas por serviços reconhecidos pelo MS (portaria Anvisa/Funasa) e o trabalhador deve receber atestado ou carteira de vacinação reconhecido em todo o território nacional.  O histórico vacinal do trabalhador deve constar em seu prontuário médico.
  • 85. Vacinas para profissionais de saúde  Os profissionais de saúde, além das vacinas preconizadas para adultos, conforme o calendário básico de vacinação do Ministério da Saúde – PNI, podem receber nos CRIEs as vacinas contra influenza inativada, hepatite B e varicela.  A vacina contra hepatite B também está disponível na rede pública de saúde, para esses profissionais.
  • 86. Rotina - admissional  Definir riscos individuais levando em consideração idade, sexo e doenças crônicas.  Avaliar o passado vacinal – caso não haja histórico comprovado de vacinação, aplicar todas as vacinas indicadas considerando o indivíduo não vacinado.
  • 87. Rotina- exames periódicos  Indicar reforços (se houver).  Indicar novas vacinas do programa  (se houver).  Reavaliar riscos individuais levando em consideração idade, sexo e doenças crônicas.  Reavaliar histórico vacinal e indicar vacinas não recebidas anteriormente.
  • 88. Durante o exame de Retorno ao trabalho  Mesmos itens do exame periódico.  Durante o exame Mudança de Função  Avaliar as indicações de vacinas para a nova função.  Durante o exame de Mudança Demissional  Orientar quanto à necessidade de dar prosseguimento aos esquemas vacinais iniciados e de reforços (se houver).  Entregar ao trabalhador o atestado das vacinas aplicadas.
  • 89. Organização e funcionamento da sala de vacinação  As instalações devem levar em conta um mínimo de condições, quais sejam:  as paredes e o piso devem ser laváveis;  deve ter pia com torneira;  deve ter interruptor exclusivo para cada equipamento elétrico;  deve ter arejamento e iluminação adequados, evitando a incidência de luz solar direta; e  deve ter entrada e saída independentes, se possível.  Além disso, a sala de vacinação deve ser mantida em condições de higiene e limpeza e ser exclusiva para a administração dos imunobiológicos.  Observação:  • Nos locais onde há grande demanda, utilizar duas salas com comunicação direta, uma para a triagem e a orientação da clientela e outra para a administração dos imunobiológicos. 89
  • 90. REDE DE FRIO  É o sistema de conservação dos imunobiológicos, onde se incluem: o armazenamento, o transporte e a manipulação destes produtos em condições adequadas de refrigeração, desde o laboratório produtor até o momento em que são administrados.  Na rede de frio existem cinco instâncias: a nacional, a central estadual, a regional, a municipal e a local para o armazenamento e transporte de uma esfera à outra. 90
  • 91. Instâncias  Instância nacional e central estadual: são instaladas câmaras frias com compartimentos separados para conservar os imunobiológicos a -20ºC (que podem ser congelados) e entre +2ºC e +8ºC (aqueles que não podem ser congelados). Na instância central estadual podem ser utilizados, também freezers (-20ºC) e geladeiras comerciais (4, 6 ou 8 portas) para os produtos conservados entre +2ºC e +8ºC.  Instâncias regional e municipal: os imunobiológicos são conservados em câmaras frias ou em freezers e em refrigeradores, conforme a temperatura indicada para cada produto.  Instância local: nos centros e postos de saúde, hospitais e ambulatórios, os imunobiológicos são conservados entre +2ºC e +8ºC, em refrigeradores domésticos ou em caixas térmicas. 91
  • 92. 92
  • 93. Procedimentos para a utilização de termômetros  Em todas as instâncias da rede de frio o controle da temperatura é feito pela verificação em termômetros.  Na sala de vacinação, nos postos de vacinação fixos ou volantes bem como no transporte, os imunobiológicos devem ser conservados entre +2ºC e +8ºC. Para controlar a temperatura são utilizados os seguintes termômetros: de máxima e mínima; linear e de cabo extensor. 93
  • 94. A temperatura dos equipamentos é verificada, pelo menos, duas vezes ao dia, no início e no final do dia de trabalho.  A cada verificação a temperatura lida deve ser registrada no formulário de Controle de Temperatura 94
  • 95.
  • 96.
  • 97.
  • 98.
  • 99. Orientações para o uso de refrigeradores  - Deve ser de compartimento único (bi-plex não mantém a temperatura exigida)  - Evitar estoques acima do consumo da unidade e da capacidade do refrigerador, pois reduz o risco de exposição a situações que possam comprometer a qualidade (potência) dos produtos.  - Colocar o equipamento distante de fonte de calor (estufa, autoclave) e fora do alcance dos raios solares.  - Deixá-lo perfeitamente nivelado. 99
  • 100. - Afastá-lo da parede pelo menos 20 cm para permitir a circulação do ar no condensador.  - Usar tomada exclusiva  - Regular o termostato de modo a atingir a temperatura exigida.  - Após o ajuste o termostato não pode ser manipulado, nem mesmo durante a limpeza.  - O refrigerador deve ser de uso exclusivo para a guarda de imunobiológicos.  - Evitar abri-lo mais de duas vezes ao dia (fazer previsão do consumo e retirar tudo que vai precisar). 100
  • 101. Organização do refrigerador  Colocar o termômetro na prateleira central.  - Arrumar os imunobiológicos em bandejas perfuradas.  - Observar a seguinte disposição dos imunobiológicos:  na primeira prateleira as vacinas virais que podem ser congeladas;  na segunda as vacinas bacterianas e as virais que não podem ser congeladas e os soros e,  na terceira prateleira os diluentes. 101
  • 102. Posição na Vacinas geladeira Virais Bacterianas 1º 2º Podem Rotavírus (VORH), Pólio (VOP), Tri- Congela viral (sarampo, Caxumba, Rubéola), *** X r Febre amarela, , Pólio inativada (VIP), Hepatite A. Difteria, Tétano, coqueluche, BCG, Pneumocóccica, Não Meningocóccica, podem X fbre tifóide, congelar Cólera, H. Hepatite B, Raiva Humana. Anti- inluenzae tipo B influenza (HiB)
  • 103. 103
  • 104.
  • 105. Observações -refrigeradores  - Não colocar imunobiológicos na porta e na parte de baixo do refrigerador.  - Não colocar nem um tipo de produto na porta do refrigerador.  - O estoque de diluentes pode ser deixado em temperatura ambiente desde que, no momento da administração já esteja na temperatura da vacina. Para tanto, deve ser colocado no refrigerador na véspera ou pelo menos 6 horas antes do uso.  - Produtos guardados na embalagem original devem ser arrumados de modo a manter uma distância de dois dedos entre as caixas para permitir a circulação do ar.  - A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias, ou quando a camada de gelo atingir 0,5 cm. 105
  • 106. Procedimentos básicos em situação de emergência  Manter o equipamento fechado até que a corrente seja reativada ou que se verifique o tipo de problema.  Quando o defeito identificado não for solucionado em até seis horas, providenciar para que os imunobiológicos sejam colocados em caixas térmicas, mantendo a temperatura ente +2ºC e +8ºC, até que sejam transferidos para outro equipamento em um serviço ou na instância mais próxima.  - O prazo de quatro a seis horas só deve ser tolerado quando o refrigerador:  a) está funcionando em perfeitas condições;  b) tem vedação perfeita da borracha da porta;  c) tem controle diário de temperatura;  d) contém gelo reciclável, sacos plásticos ou recipientes com gelo no evaporador;  e) contém garrafas com água na última prateleira. 106
  • 107. Ao colocar um imunobiológico sob suspeita são adotadas as seguintes providências:  a) suspender a utilização dos produtos sob suspeita, mantendo-os em refrigeração adequada;  b) registrar no formulário para solicitação de re-teste de imunobiológicos as seguintes informações: lote, quantidade, validade, apresentação, laboratório produtor, local e condições de armazenamento;  c) descrição do problema identificado;  d) a alteração de temperatura verificada e outras informações sobre o momento da detecção do problema;  e) contatar a instância da rede de frio imediatamente superior;  f) discutir o destino a ser dado ao imunobiológico; 107
  • 108. A caixa térmica  São produzidas com material térmico do tipo poliuretano ou poliestireno expandido (ex.: isopor, isonor), sendo esta última a mais utilizada no transporte de imunobiológicos entre os diversos laboratórios produtores até a sala de vacina, inclusive vacinação extramuros.
  • 109.
  • 110. Cuidados com a caixa térmica  A caixa térmica deve ser organizada para manter a temperatura de conservação dos imunobiológicos a -20°C ou entre +2°C e +8°C por um determinado período de tempo, de acordo com o imunobiológico a ser armazenado ou transportado.  Deve-se utilizar flocos de isopor para preencher os espaços vazios, com o objetivo de diminuir a quantidade de ar existente na caixa e assim manter melhor a temperatura.  Não utilizar sacos com gelo solto porque não existe forma de se acondicionar facilmente na caixa, e que devido a sua forma irregular, permanecerão espaços vazios entre o isolamento e a vacina, o que será prejudicial à manutenção da temperatura adequada.
  • 111. Cuidados com a caixa térmica  verificar as condições da caixa, observando se existem rachaduras, furos; se o dreno (quando existir) está vedado e verificar as condições da tampa;  lavar e secar cuidadosamente as caixas após cada uso. Manter as caixas térmicas sem a tampa, até que estejam completamente secas. Após a secagem, tampá-las e armazená-las em local adequado;
  • 112. Bobinas de gelo reciclável  São constituídas por um frasco plástico (geralmente polietileno), contendo hidroxietil celulose em concentração comestível, conservante e água (gelo reciclável de gel); ou apenas água e conservante (gelo reciclável de água), encontradas no mercado em várias dimensões.
  • 113. Organização da caixa térmica  manter a temperatura interna da caixa entre +2ºC e +8ºC, monitorando-a com termômetro de cabo extensor, de preferência, ou com termômetro linear, trocando as bobinas de gelo reciclável sempre que se fizer necessário;  usar bobina de gelo reciclável, a qual deverá estar no congelador da geladeira da sala de vacina e que precisará ser ambientada para uso, vez que a temperatura atingida por esta no congelador chega a aproximadamente -7°C;  arrumar os imunobiológicos na caixa, deixando-os circundados (ilhados) pelo gelo reciclável (três a cinco bobinas de gelo reciclável com capacidade de 500ml para a caixa térmica acima mencionada);  manter a caixa térmica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes de calor (estufa, aquecedor, etc.);
  • 114.
  • 115.
  • 116.
  • 117.
  • 118. Descarte de materiais  O material utilizado na sala de vacina deve ser descartado conforme as normas vigentes da ANVISA e do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).  De acordo com o Ministério da Saúde, o lixo da sala de vacinação pode ser caracterizado como lixo perigoso e lixo comum.  São considerados lixo perigoso:  Material biológico (sobras diárias de vacinas ou produtos que sofreram alteração de temperatura ou com prazo de validade vencido).  Resíduos perfurocortantes e outros resíduos infectantes (seringas, agulhas, ampolas, algodão).  Os demais resíduos são considerados como lixo comum.  O lixo considerado perigoso deve receber cuidados especiais na separação, no acondicionamento, na coleta, no tratamento e no destino final.
  • 119. Acondicionamento  Acondicionar em recipiente de material resistente (caixa para descarte de materiais perfurocortantes) os resíduos especiais, como seringas e agulhas descartáveis (lixo perigoso).  Utilizar a caixa de material resistente até completar 2/3 (dois terços) de sua capacidade, independentemente do número de dias.  Acondicionar os frascos contendo restos de vacina, após tratamento adequado, no mesmo recipiente de material resistente usado para seringas e agulhas.
  • 120. Acondicionar em saco plástico, cor branco-leitoso, o recipiente rígido onde foram colocadas as seringas e agulhas, os vidros das sobras diárias de imunobiológicos ou que sofreram alteração de temperatura, ou que estão com o prazo de validade vencido, bem como as ampolas quebradas e os frascos vazios. Todo resíduo infectante deve ser acondicionado em saco plástico branco impermeável.  Acondicionar em sacos plásticos, na cor azul ou verde, os resíduos sólidos ou semi-sólidos e os resíduos comuns. Para garantir a segurança, não misturar os vários tipos de lixo.  Fechar e vedar completamente os sacos plásticos antes de encaminhá-los para o transporte.
  • 121. Tratamento  Os imunobiológicos, que têm na sua composição produtos de bactérias mortas ou vírus inativados, ou os produtos por engenharia genética, não precisam receber tratamento especial antes de serem inutilizados.  As vacinas por microorganismos vivos atenuados (vacina oral contra poliomielite, tríplice viral, vacina contra sarampo, vacina contra rubéola, vacina contra febre amarela, varicela), tríplice viral (sobras diárias de imunobiológicos ou produtos que sofreram alteração de temperatura ou que estão com prazo de validade vencido) constituem material biológico infectante e, por isso, recebem tratamento prévio antes de serem desprezados.  Quando houver coleta de lixo hospitalar sistemática, não será necessário esse procedimento.
  • 123. 1) No tratamento profilático anti-rábico humano devemos considerar: A) os ferimentos produzidos por cão, na cabeça e na face, como acidente leve B) os ferimentos produzidos por gato, nas mãos ou plantas dos pés, como acidente leve C) as agressões por morcegos, como acidente grave D) as lambeduras de pele sem lesões, produzidas por cão, como acidente grave
  • 124. 2- O esquema vacinal indicado para imunização de todos os adultos e idosos a partir dos 20 anos, que não tiverem comprovação de vacinação anterior, é: A) vacina dT, 2 doses com intervalo de 2 meses entre as doses e reforço a cada dez anos; B) vacina tríplice viral - SCR (sarampo, caxumba e rubéola), em dose única; C) vacina contra pneumococo, dose anual, durante a Campanha Nacional de Vacinação; D) vacina contra influenza, dose única, com apenas um reforço cinco anos após a dose inicial; E) vacina contra febre amarela, dose única, com reforço a cada dez anos
  • 125. 3) Flávia, 30 anos, leva seu sobrinho de 4 anos ao Posto de Saúde para fazer vacinas e é argüida pelo enfermeiro do Setor de Imunização quanto a sua situação vacinal. Ela relata que não faz vacinas desde a infância.O esquema vacinal recomendado para ela é: A) 2 doses de dupla adulto, dose única de tríplice viral, dose inicial da vacina contra febre amarela,caso resida em área de risco B) 3 doses de hepatite B, dose única de dupla adulto e dose única de tríplice viral C) 2 doses de dupla adulto, dose única de tríplice viral e 3 doses de hepatite B D) 3 doses de dupla adulto, dose única de tríplice viral, dose inicial da vacina contra febre amarela, caso resida em área de risco
  • 126. 4-Ao realizar visita domiciliária, uma enfermeira percebeu sinais de presença de roedores em moradias próximas a um córrego. Foi procurada por uma mulher cujo filho de um ano de idade apresentava mordedura de rato nos dedos do pé direito. No dia anterior a enfermeira já havia atendido, na Unidade de Saúde da Família, outra criança procedente dessa área, também com mordedura de rato. A conduta com a criança e a coletividade compreende
  • 127. (A) aplicar vacina contra raiva na criança, orientar a vizinhança a depositar o lixo distante do chão em horário próximo ao da coleta pública e fazer coleta seletiva para diminuir o volume do lixo exposto. (B) encaminhá-los para tratamento profilático de leptospirose, orientar as famílias vizinhas para não deixarem alimentos e água limpa acessíveis aos ratos e, no caso de enchente, usarem botas e lavarem utensílios domésticos com cloro. (C) evitar manuseio do local ferido, encaminhar a criança para avaliação médica, orientar as famílias vizinhas a tamparem o lixo, os alimentos e a comida dos animais domésticos e desratizarem os domicílios. (D)lavar a ferida com água e sabão e observar sua evolução, comunicar ao serviço de controle de zoonoses, que procederá a desratização e orientar a comunidade sobre medidas que dificultem a reprodução e sobrevivência dos roedores. (E) aplicar vacina contra tétano, notificar o serviço de vigilância epidemiológica para proceder à investigação do caso, e distribuir veneno para que a comunidade mantenha o córrego desratizado.
  • 128. 5. A vacina tetravalente é utilizada para a imunização de: A) difteria, tétano, coqueluche e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b B) difteria, tétano, coqueluche e diarréia por rotavírus C) difteria, tétano, coqueluche e sarampo D) difteria, sarampo, coqueluche e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b
  • 129.
  • 130. 7-Considerando as indicações de vacina dT (dupla adulto) e imunização passiva para tétano com o SAT (soro antitetânico), nos casos em que o acidente ocasiona lesão profunda e contaminada e foram realizadas menos de 3 doses de vacina, a conduta mais adequada é: A) dT + SAT B) somente dT C) somente SAT D) não é necessário dT nem SAT
  • 131. 8-Considerando-se a normatização da profilaxia antirábica humana com vacina de cultivo celular, nos casos de acidente leve por cão ou gato clinicamente suspeito de raiva no momento da agressão, além da observação do animal por 10 dias após exposição + avaliação de profilaxia antitetânica, a conduta inclui: A) dispensa da prescrição de vacina anti-rábica humana B) tratamento com 2 doses da vacina anti-rábica humana (0 e 3) C) tratamento com 3 doses da vacina anti-rábica humana (0, 7, 28) D) tratamento com 5 doses da vacina anti-rábica humana (0, 3, 7, 14, 28)
  • 132. 9-Os imunobiológicos são produtos farmacológicos que contêm agentes imunizantes capazes de induzir a imunização ativa. Os agentes imunizantes que compõem as vacinas podem ser: a) Vírus vivo atenuado, bactéria viva atenuada e vírus inativado b) Vírus inativado, bactéria inativada e bactéria viva atenuada c) Toxóides ou componentes da estrutura bacteriana ou viral d) Todas as alternativas estão corretas.
  • 133. 10-O atual Calendário Básico de Vacinação da Criança oficial preconizado pelo Ministério da Saúde está bastante complexo, uma vez que contempla as pessoas em qualquer ciclo de vida em que estejam. Assim, podemos considerar que está correto afirmar que: A) A vacina BCG oral, que é indicada para a prevenção de formas graves da tuberculose e AIDS, deverá ser aplicada em dose única na criança ao nascer, na maternidade. B) A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido. O esquema básico se constitui de 3 (três) doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira dose. C) A vacina oral contra a poliomielite é indicada em 3 (três) doses, respectivamente no 1º, 4º e 6º mês de vida, com reforço aos 12 meses de vida. D) A vacina tetravalente (DPT+Hib) evita a difteria, tétano, coqueluche meningite e outras infecções causadas por Haemophilus Influenzae tipo b, sendo indicada a primeira dose aos 6 meses de vida. E) A vacina tríplice viral (SRC) previne a ocorrência de sarampo, rubéola e caxumba e é aplicada aos 12 meses de vida em associação com a vacina tríplice bacteriana (DTP).
  • 134. 11). A vacina contra pneumonia causada pelo pneumococo faz parte do calendário atual de vacinação do Ministério da Saúde, sendo indicada para indivíduos que convivem em instituições fechadas na seguinte faixa etária: A) adultos de 20 a 40 anos B) crianças de 2 a 24 meses C) idosos com 60 anos ou mais D) adolescentes de 11 a 19 anos
  • 135.
  • 136.
  • 137.
  • 138.
  • 139.
  • 140. 17. Assinale a alternativa incorreta referente ao calendário de Vacinação recomendado para o Adulto e Idoso, de acordo com Programa Nacional de Imunização. a. ( ) A vacina contra Influenza é oferecida anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso. b. ( ) A vacina para febre amarela é recomendada para o adulto/idoso que for viajar, independente do município, estado ou país de destino. c. ( ) A vacina dt (dupla tipo adulto) é recomendada a partir dos 20 (vinte) anos, para gestante, não gestante, homens e idosos que não tiverem comprovação de vacinação anterior. Deve ser apresentada documentação com esquema incompleto, completar o esquema já iniciado. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. d. ( ) A vacina tríplice viral – SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola) deve ser administrada em mulheres de 12 a 49 anos que não tiverem comprovação de vacinação anterior e em homens até 39 (trinta e nove) anos. e. ( ) A vacina dT (Dupla tipo adulto) é recomendada para mulher grávida que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de 05 (cinco) anos; precisa receber uma dose de reforço. A dose deve ser aplicada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto. Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço deverá ser antecipada para cinco anos após a última dose.
  • 141. 18-A imunidade humoral que pode ser detectada no sangue durante tempo prolongado, indicando contato prévio ou imunidade prolongada para determinado antígeno, é representada por: A) linfócitos B; B) IgA; C) IgG; D) IgM; E) linfócitosT.
  • 142. 19-Numere a coluna da direita com base nas informações relativas aos princípios ativos dos imunobiológicos da coluna da esquerda. (Brejo dos Santos 2009): 1 - Vírus vivo atenuado 2 - Bactéria viva atenuada 3 - Toxóide 4 - Vírus inativado 5 – Polissacarídeo conjugado ( ) Vacina contra Haemophilus influenza tipo b (Hib) ( ) B.C.G. ( ) Vacina dupla adulto (dT) ( ) Vacina contra hepatite A ( ) Vacina tríplice viral (V.T.V.) Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta da coluna da direita, de cima para baixo. A) 5, 2, 3, 4, 1; B) 4, 2, 3, 5, 1; C) 4, 3, 2, 5, 1; D) 1, 2, 3, 4, 5.
  • 143. 20-Os imunobiológicos, por sua própria composição, são produtos sensíveis à luz e ao calor. O calor acelera a inativação das substâncias que entram na composição desses produtos. Por isso é necessário conservá-los sob refrigeração. As vacinas que podem ser congeladas são: (Governo do Piauí -2003) (A) poliomielite e raiva; (B) hepatite B e febre tifóide; (C) meningite C e BCG-ID; (D) tétano e tríplice (DPT); (E) sarampo e febre amarela.
  • 144. ENADE-Enfermagem-2010 21-O programa de controle médico de saúde ocupacional (PCMSO) é uma diretriz para orientar o empresariado no estabelecimento de um plano de saúde ocupacional para o trabalhador. Em muitas atividades, há risco aumentado de aquisição e de transmissão de doenças infecciosas no ambiente de trabalho. É importante a educação em relação ao emprego correto das técnicas de proteção individual, assim com a indicação correta das técnicas de proteção individual, assim como a indicação correta da vacinação adequada, preferencialmente ao ingresso do profissional em sua atividade. BALLALAI,I;MIGOWSKI,E. Imunização e prevenção nas empresas: um guia de orientação para a saúde dos negócios e do trabalhador. Rio de Janeiro,2006.
  • 145. São vacinas recomendadas para todos os profissionais de saúde pelo calendário de vacinação ocupacional da Sociedade Brasileira de imunizações: a) Pneumocóccica, menigocócica C conjugada e tríplice viral. b) Tríplice viral, Hepatite A e B, Cólera (oral). c) Febre amarela, meningocócica C conjugada, difteria, coqueluche e tétano. d) Hepatite A e B, meningocócica C conjugada e tríplice viral. e) Raiva, meningocócica C conjugada e tríplice viral.
  • 146. São vacinas recomendadas para todos os profissionais de saúde pelo calendário de vacinação ocupacional da Sociedade Brasileira de imunizações: a) Pneumocóccica, menigocócica C conjugada e tríplice viral. b) Tríplice viral, Hepatite A e B, Cólera (oral). c) Febre amarela, meningocócica C conjugada, difteria, coqueluche e tétano. d) Hepatite A e B, meningocócica C conjugada e tríplice viral. e) Raiva, meningocócica C conjugada e tríplice viral.
  • 147. Unimontes/MG-Enfermeiro do trabalho – 2010 22-A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido, gratuitamente, além da imunização estabelecida pelo PCMSO, os programas de imunização ativa contra: A) tétano, hepatite C, tríplice viral. B) tétano, difteria, hepatite B. C) meningite C, hepatite B, tríplice viral. D) meningite C, hepatite C, difteria.
  • 148. Unimontes/MG-Enfermeiro do trabalho – 2010 22-A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido, gratuitamente, além da imunização estabelecida pelo PCMSO, os programas de imunização ativa contra: A) tétano, hepatite C, tríplice viral. B) tétano, difteria, hepatite B. C) meningite C, hepatite B, tríplice viral. D) meningite C, hepatite C, difteria.
  • 149. Petrobras – Enfermeiro do trabalho júnior-2010 23-O enfermeiro do trabalho de uma empresa de biocombustíveis assumiu a responsabilidade de atualizar a relação dos estabelecimentos de assistência à saúde depositários de imunoglobulinas, vacinas, medicamentos, materiais e insumos especiais, visando a (A) tratar de casos de exposição acidental aos agentes biológicos. (B) reconhecer e avaliar os riscos físicos. (C) utilizar equipamentos de proteção coletiva. (D) fornecer aos trabalhadores dispositivos de segurança. (E) avaliar medidas preventivas aplicáveis e seu acompanhamento.
  • 150. Petrobras – Enfermeiro do trabalho júnior-2010 23-O enfermeiro do trabalho de uma empresa de biocombustíveis assumiu a responsabilidade de atualizar a relação dos estabelecimentos de assistência à saúde depositários de imunoglobulinas, vacinas, medicamentos, materiais e insumos especiais, visando a (A) tratar de casos de exposição acidental aos agentes biológicos. (B) reconhecer e avaliar os riscos físicos. (C) utilizar equipamentos de proteção coletiva. (D) fornecer aos trabalhadores dispositivos de segurança. (E) avaliar medidas preventivas aplicáveis e seu acompanhamento.
  • 151. Valinhos/SP-Enfermeiro do trabalho – 2008 24-Ao vacinar um grupo de funcionários contra hepatite B, sendo esta vacina a 3ª dose do esquema, qual orientação estes funcionários deverão receber? a) comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para realização do exame laboratorial (anti-HBs) após 30 dias da 3ª dose. b) Comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para realização de exame laboratorial (anti-hbs) após 90 dias da 3ª dose. c) Na vacinação contra hepatite B não há necessidade de realização deste exame. d) Comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para realização de exame laboratorial (HbsAg) após 60 dias da 3ª dose.
  • 152. Valinhos/SP-Enfermeiro do trabalho – 2008 24-Ao vacinar um grupo de funcionários contra hepatite B, sendo esta vacina a 3ª dose do esquema, qual orientação estes funcionários deverão receber? a) comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para realização do exame laboratorial (anti-HBs) após 30 dias da 3ª dose. b) Comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para realização de exame laboratorial (anti-hbs) após 90 dias da 3ª dose. c) Na vacinação contra hepatite B não há necessidade de realização deste exame. d) Comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para realização de exame laboratorial (HbsAg) após 60 dias da 3ª dose.
  • 153. Hospital regional de Santa Maria/DF- Enfermeiro do trabalho - 2009 25- Um dos objetivos das vacinas de interesse ocupacional é proteger os trabalhadores de doenças relacionadas diretamente às suas atividades e ao ambiente de trabalho. Acerca das vacinas, assinale a opção correta. (A) A vacina tríplice viral imuniza o trabalhador contra o tétano. (B) A vacina contra influenza é administrada no período da primavera. (C) Profissionais que trabalham com rede de esgoto e tratamento de água devem receber, além das demais vacinas, a vacina contra febre tifóide. (D) Para aplicação de vacinas, a via intravenosa é melhor que a intramuscular, devido ao rápido poder de absorção.
  • 154. Hospital regional de Santa Maria/DF- Enfermeiro do trabalho - 2009 25- Um dos objetivos das vacinas de interesse ocupacional é proteger os trabalhadores de doenças relacionadas diretamente às suas atividades e ao ambiente de trabalho. Acerca das vacinas, assinale a opção correta. (A) A vacina tríplice viral imuniza o trabalhador contra o tétano. (B) A vacina contra influenza é administrada no período da primavera. (C) Profissionais que trabalham com rede de esgoto e tratamento de água devem receber, além das demais vacinas, a vacina contra febre tifóide. (D) Para aplicação de vacinas, a via intravenosa é melhor que a intramuscular, devido ao rápido poder de absorção.
  • 155. Prof. Ismael Costa ismac@globo.com www.blogprofismael.blogspot.com www.cursoinvictus.com.br