O documento apresenta um resumo sobre vacinação, descrevendo: 1) O que são vacinas e como estimulam o sistema imunológico; 2) Os tipos de vacinas - atenuadas, inativadas, conjugadas e combinadas; 3) O calendário nacional de vacinação no Brasil.
2. Introdução
Vacinas são substâncias capazes de estimular o
sistema imunológico, a fim de tornar o organismo
imune, ou mais resistente, a alguns agentes
patológicos.
Seu efeito se faz pela presença de proteínas, toxinas,
partes de bactérias ou vírus, ou mesmo vírus e
bactérias inteiros, atenuados ou mortos, que ao
serem introduzidos no organismo de um animal
estimulam a síntese de anticorpos.
3. Introdução
Além das substâncias imunogênicas, as vacinas
podem conter outras, como líquido de suspensão,
conservantes, estabilizantes e adjuvantes, com
funções de evitar a contaminação, proteger os
imunobiológicos de condições adversas (frio, calor,
alterações do pH) ou aumentar o estímulo à
produção de anticorpos.
4. Introdução
Imunidade:
Tolerar: Não tornar auto-imune
Defesa: Resposta imunológica (células reconhecem
antígeno como corpo estranho)
Podem ser:
Conjugada: Vacina + proteína (melhor resposta/
memória
Combinada: Vacina + Vacina
5. Introdução
Imunização Passiva:
Anticorpo pronto (Não precisa “montar” a resposta
Proteção temporária
Proteção transplacentária (Vacina Anti RH)
Imunização Ativa
Aplica o antígeno para o corpo produzir a resposta
Proteção duradoura
6. Introdução
Atenuada:
Organismo vivo, porém enfraquecido
Boa resposta com 1ª dose
Efeito adverso tardio (6 – 15 dias) e parece a
doença
Sofrem interferência com anticorpos circulantes
7. Introdução
Atenuada:
CONTRA INDICADAS para gestantes e
imunodeprimidos (Ex: Rubéola)
Interfere em outras vacinas de agentes vivos
Podem ser aplicadas no mesmo dia OU com
intervalo de 28 dias
Se não respeitar o intervalo, corpo não reage a
nova vacina, anulando-a
9. Introdução
Inativada:
Morte ou inativação quase completa de vírus e
bactérias de sua composição. Não ocorre a reversão
para a forma de origem (não causa infecção)
Podem ser inteiras ou fracionadas
Múltiplas doses (anticorpos diminuem conforme o
passar do tempo)
11. Introdução
Inativada:
Dupla (DT): Difteria e Tétano
Tríplice Bacteriana (DTPa): Difteria, Tétano, Coqueluche
(Pertussis) acelular
Haemophilus Influenzae B (Hib)
Hepatite A e B
Influenza
Pneumocócicas
Meningocócicas
HPV
12. Introdução
Quanto mais semelhante é a vacina do organismo
causador, melhor é a resposta imunológica
O calendário vacinal é uma sequência cronológica de
vacinas que se administram sistematicamente às
crianças de determinada área ou região.
No calendário vacinal proposto pelo Ministério da
Saúde incluem as seguintes vacinas:
13. Introdução
BCG: vacina contra a tuberculose.
VHB: vacina contra a hepatite B.
SABIN: vacina contra a poliomielite.
DPT-Hib (quadrivalente): vacina contra difteria,
coqueluche, tétano e H. influenzae tipo b.
14. Introdução
FA: vacina contra febre amarela
DPT (Tríplice Bacteriana): vacina contra difteria,
coqueluche e tétano
Tríplice Viral: vacina contra sarampo, caxumba e
rubéola.
ROTA: vacina oral contra rotavírus.
dT: vacina dupla, tipo adulto, contra a difteria e o
tétano.
15. Introdução
Cada vacina possui uma idade mínima para ser
iniciada, e os intervalos entre as doses devem ser
respeitados para que a vacinação seja mais efetiva.
Para isso o Ministério da saúde elaborou um
esquema de vacinação, que é utilizado por todo o
sistema de saúde brasileiro.
16. Imunização no Adolescente
A maioria dos adolescentes frequentemente
apresenta carteira de vacinação incompleta, com
esquema básico de vacinação interrompido.
Nesse caso, não é necessário reiniciar o esquema
e sim completá-lo.
17. Imunização no Adolescente
Outra situação comum é aquela em que não há
informação disponível sobre vacinação anterior. Se
a informação for muito duvidosa, recomenda-se
considerar como não vacinado.
19. Efeitos Adversos Pós Vacinação (EAPV)
Mais comuns:
Dor
Edema local
Vermelhidão local
Nódulo que pode durar semanas
Febre Baixa
20. Intervalo entre Vacinas
Maior que o recomendado: Não causa prejuízo, não
precisa recomeçar esquema vacinal
Menor que o recomendado:
Menor resposta imunológica
Revacinação
Sempre perguntar se é gestante (quantas semanas),
idade, imunodeprimido etc
21. Intervalo entre Vacinas
Vacinas Atenuadas:
Intervalo entre doses da mesma vacina é de pelo
menos 21 dias
Vacinas Inativadas:
Intervalo entre doses da mesma vacina é de pelo
menos 21 dias
Se prazo menor: Desconsiderar última dose,
aguardar 4 semanas e revacinar
23. Locais de Aplicação
Oral:
Rotavírus monovalente e VOP
Atenção: A dose não pode ser repetida se a
criança cuspir, regurgitar ou vomitar durante ou
após a administração da vacina
26. Nomenclaturas
Essas nomenclaturas podem ser usadas para Vacinas
combinadas e vacinas conjugadas
Exemplos:
HPV quadrivalente: 4 subtipos do mesmo vírus (6, 11,
16 e 18)
Quadrivalente Acelular: 4 bactérias diferentes ( Difteria,
Tétano, Coqueluche e Poliomielite
28. Restrições de Aplicação
Gravidez
Imunodeficiência grave
Reação alérgica grave após dose anterior ou
alergia a alguns de seus componentes
História de púrpura trombocitopênica idiopática
Uso recente de imunoglobulina ou
hemoderivados (5 meses)
29. Restrições de Aplicação
Vigência de quadros febris e/ou infecciosos
agudos
Após ou durante o uso de corticoterapia em
doses elevadas por um período superior a 14 dias
(intervalo de 1 mês ente término do tratamento e
vacinação)
30. Exercícios
(Brasil Escola) As vacinas são importantes imunobiológicos que atuam
garantindo a prevenção de doenças. As vacinas garantem essa proteção
por induzir:
a) a produção deantígenos.
b) a produção de anticorpos.
c) a produção de histamina.
d) a produção de heparina.
e) a produção detoxinas
31. Exercícios
(Brasil Escola) Das doenças descritas a seguir, qual não possui vacina
para uso humano?
a) Rubéola
b) HepatiteB
c) Febre amarela
d) Sarampo
e) Leptospirose
32. Exercícios
(IFMT)EstudoDefendeVacinarMeninosContra HPV
Um tipo específico de câncer tem aumentado: o câncer de garganta relacionado ao Papiloma
Vírus Humano (HPV), transmitido pelosexo oral. Por isso, cientistas defenderam,em artigono
British Medical Journal, a inclusão dos meninos nos programas de vacinação. Os países que já
adotaram políticas de imunização contra o HPV priorizaram a vacinação de meninas para
evitarocâncer decolodeútero,o segundomaisfrequenteentremulheres.
Com relaçãoàsvacinas, marqueaalternativacorreta.
33. Exercícios
a)Éum tipo de imunização passiva nos meninos e ativa nas meninas.
b) A resposta imune ao uso de vacinas depende direta e exclusivamente dos macrófagos.
c) Tem sua melhor indicação em pacientes que já manifestam os sintomas da doença. No caso do texto,
das meninas com câncer de colo de útero e dos meninos com câncer de garganta.
d) Nos meninos, a vacinação é indicada, pois confere imunidade permanente em todos os casos de
câncer.
e) São sintetizadas com fragmento do agente causador (antígenos), com a finalidade de induzir no
receptor aprodução de anticorpos.
34. Exercícios
(UFF) Desde o surgimento da gripe suína, vacinas têm sido desenvolvidas na
tentativa de estabelecer um método de proteção para a população. Assinale a
alternativa que apresenta o mecanismo clássico de imunização em que se
baseiam as vacinas.
35. Exercícios
a) Imunização ativa – mecanismo segundo o qual se introduz uma pequena quantidade de antígeno no
organismopara produçãodeanticorpo.
b) Imunização passiva – mecanismo segundo o qual se introduz uma grande quantidade de antígeno no
organismopara produçãodeanticorpo.
c) Imunização ativa – mecanismo segundo o qual se introduz uma grande quantidade de anticorpos no
organismopara ocombateaoantígeno.
d) Imunização passiva – mecanismo segundo o qual se introduz uma pequena quantidade de anticorpos
para ocombateaoantígeno.
e) Imunizaçãoativa – mecanismosegundooqualseinoculao complexo antígeno-anticorpo para ocombate
àinfecção.
36. Exercícios
(OMNI 2021) O objetivo da introdução dessa vacina é induzir a
produção de altos títulos de anticorpos contra a doença
coqueluche na gestante, possibilitando a transferência
transplancentária destes anticorpos para o feto, resultando na
proteção do recém-nascidos, nos primeiros meses de vida, até que
se complete o esquema vacinal contra a coqueluche, preconizado,
no Calendário Nacional de Vacinação:
A dT.
B dTpa.
C Influenza.
D Tríplice Viral.
37. Exercícios
O calendário de vacinação ou esquema vacinal é destinado ás crianças. É por
meio dele que os pais e responsáveis podem orientar-se sobre o período correto
da aplicação de cada dose vacinal. São disponibilizadas no SUS, 15 vacinas que
devem ser aplicados antes dos 10 anos de idade. O recém-nascido deve ser
imunizado contra a tuberculose, com aplicação em dose única da vacina:
a. Poliomielite
b. DTP
c. Pentavalente
d. BCG
e. Tríplice Viral
38. Exercícios
O técnico em enfermagem ao observar o cartão de vacinação de um adolescente,
com 12 anos de idade, do sexo masculino percebeu que falta uma vacina
importante para essa faixa etária. É importante destacar que as vacinas da
infância estão em ordem. De acordo com o calendário vacinal do Ministério da
Saúde do Brasil, essa vacina que deveria ter sido feito no adolescente é:
a. HPV
b. Febre Amarela (reforço)
c. Tríplice Viral
d. DT (reforço)
e. Hepatite A