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“FISIOTERAPIA NOS CUIDADOS PALIATIVOS
ONCOLÓGICOS – ASPECTOS GERAIS”
Juliana Miranda Dutra de Resende
Especialista em Fisioterapia em Oncologia pelo INCA
Especialista em Biomecânica pela UFRJ
Fisioterapeuta do Hospital de Câncer IV / Instituto Nacional de Câncer
(HCIV / INCA)
SIMPÓSIO DE CUIDADOS PALIATIVOS PARA OS HOSPITAIS FEDERAIS DO RIO
DE JANEIRO - 2012
LEGISLAÇÃO
CAMPOS DE ATUAÇÃO EM ONCOLOGIA:
• PRÉ – OPERATÓRIO
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• APÓS RADIOTERAPIA (RXT)
• APÓS QUIMIOTERAPIA (QT)
•PRÉ E PÓS TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA
• UNIDADES PÓS – OPERATÓRIAS
• CTI
• CUIDADOS PALIATIVOS
RESOLUÇÃO DO COFFITO Nº 364 DE 20 DE MAIO DE 2009
“Necessidade de prover, por meio de uma assistência profissional adequada e
específica, as exigências clínico-cinesiológico-funcionais dos indivíduos portadores
de débitos funcionais, decorrentes de doenças oncológicas.”
PRINCIPAIS SINTOMAS DE INTERVENÇÃO DIRETA PELA FISIOTERAPIA
• DOR ONCOLÓGICA;
• LINFEDEMA MALIGNO;
• METÁSTASES ÓSSEAS ( SCM / SCR; FRATURA PATOLÓGICA);
• DISPNÉIA;
• ASTENIA;
OUTRAS:
• INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS;
• AVALIAÇÃO DOS RISCO DE QUEDA E PREVENÇÃO;
•AVALIAÇÃO E PRESCRIÇÃO DE ÓRTESES;
• PREVENÇÃO DE TVP E ÚLCERAS POR PRESSÃO;
AUTONOMIA
FUNCIONAL
• Um dos maiores determinantes de sofrimento
relacionados à doença;
destruição tecidual pelo tumor
efeitos dos tratamentos
metástases ósseas
• A dor não controlada tem como efeitos:
DOR NO CÂNCER AVANÇADO
capacidade funcional Isolamento social
Qualidade de vida
Fisiopatologia
Hanks et al, 2010
OBJETIVOS
1) Controle da dor e alívio do sofrimento
humano;
2) Minimizar a fadiga;
3) Otimizar o convívio social e funcionalidade.
Câncer Tratamento Não- oncológicas
Neuropática Dor fantasma Fibromialgia
Óssea Neuropatia actínica Osteoporose
Visceral Supressão de
corticóides
Artrose
Infiltração de vasos Dor após QT Discopatias
Sind. paraneoplásicas Dor após RXT Traumáticas
Hanks et al,2010; Pena, 2008.
ABORDAGEM PELA FISIOTERAPIA
• Avaliar a causa da dor (ex. metástases ósseas; dor pélvica);
• Estabilizar estruturas com sobrecarga (órteses);
• Orientar quanto ao posicionamento adequado do segmento;
• Orientar condutas domiciliares adjuvantes para o controle da dor;
• Avaliação dos critérios para a indicação de cinesioterapia diante de outros
sintomas associados (ESAS);
• Indicar terapias complementares;
Hanks et al,2010; Pena, 2008.
Modalidades:
- Termoterapia
- Eletroterapia (TENS)
- Cinesioterapia
- Recursos Terapêuticos Manuais
- Prescrição de órteses e próteses
- Terapias complementares
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
O´Sullivan, 2004
TENS
Fonte: HCIV / INCA
Recursos Terapêuticos Manuais
Fonte: HCIV / INCA
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO
Recursos Terapêuticos Manuais
•Técnicas manuais que objetivam relaxamento muscular;
otimização da circulação local;
sobrecarga muscular;
liberação cicatricial e pontos de
fibrose;
liberação de fibrose linfoestática;
redução do edema e bloqueios
articulares;
controle postural;
• Tais técnicas incluem: Massoterapia;
Liberação miofascial / pompage;
Inibição de trigger points;
Dessensibilização;
Maitland e Mulligan Bruera, 2011; O´Sullivan, 2004; Teixeira, 2006
Posicionamento adequado
Fonte: HCIV / INCA
Posicionamento adequado
Fonte: HCIV / INCA
MANEJO DAS METÁSTASES ÓSSEAS
 90% - metástases de carcinomas;
 Lesões ósseas: líticas, blásticas ou mistas.
Complicações: SCM / SCR, fratura patológica, hipercalcemia maligna;
Tratamento: RxT, bisfosfonados, ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR;
ATUAÇÃO DIRETA PELA FISIOTERAPIA VISANDO A PREVENÇÃO DE
COMPLICAÇÕES E REEDUCAÇÃO FUNCIONAL
Queda do
KPS
Redução na
funcionalidade
autonomia
funcional
Qualidade
de vida
dor Complicações
associadas
METÁSTASE ÓSSEA
Bonneau, 2008; Meohas, 2005
Adaptação de órteses
• Incluem órteses estabilizadoras e auxiliares de marcha;
• Minimizam a sobrecarga mecânica no
esqueleto apendicular ou axial;
• Essenciais para os pacientes com
metástases ósseas (prevenção de fraturas ou
já fraturados);
• Permitem a reeducação funcional e controle
da dor;
• Minimizam a ação de forças mecânicas e o
torque muscular sobre as vértebras
Risco de fratura patológica e dor
• Permitem reduzir a descarga de
peso em cintura pélvica e MMII;
• Auxiliam a marcha;
• Diminuem o risco de fratura e
risco de queda;
• Auxiliam no controle da dor.
O´Sullivan, 2004; Pell et al, 2008.
.
Fonte: HCIV / INCA
Fonte: HCIV / INCA
Fonte: HCIV / INCA
LINFEDEMA PALIATIVO
• Representa 4% dos linfedemas secundários;
• Causado pelo bloqueio dos ductos linfáticos ou linfonodos por um tumor
maligno ou suas metástases desequilíbrio no sistema venolinfático;
• Quando não tratado
• Tratamento preconizado: TFC
- Cuidados com a pele / DLM / enfaixamento compressivo funcional / contenção
elástica / cinesioterapia.
Bergmann, 2005; Herpertz, 2006
infecções
ADM e na função do membro
Prejuízos na locomoção
Alterações posturais
assimetria
Terapia Física Complexa (linfedema)
Fonte: HCIV / INCA
CONTROLE DA FADIGA
• É o sintoma mais prevalente no câncer avançado;
- Rápido cansaço e redução na capacidade de manter a performance;
- Fraqueza generalizada, definida como uma sensação antecipatória de cansaço ao iniciar
determinada atividade;
- Fadiga mental: redução da capacidade de concentração, perda de memória e labilidade
emocional.
FADIGA
CAQUEXIA
DOR E OUTROS SINTOMAS
INFECÇÕES
QT / RXT
PROBLEMAS METABÓLICOS
ANORMALIDADES MUSCULARES
IMOBILIDADE
ANEMIA
ESTRESSE PSICOLÓGICO
CITOCINAS
DISFUNÇÕES AUTONÔMICAS
COMORBIDADES
FISIOPATOLOGIA
DESCONDICIONAMENTO
ALTERAÇÕES NEUROENDÓCRINAS
POLIFARMÁCIA
PRODUTOS TUMORAIS DESIDRATAÇÃO
 OBJETIVOS DA INTERVENÇÃO
• Melhorar a tolerância aos esforços;
• Maximizar a independência funcional nas AVD´s;
• Melhorar a QV viabilizando o convívio social;
• Otimizar o gasto energético Princípios de conservação de energia;
• Avaliar indicação de recondicionamento físico, utilizando energia de forma
eficiente, funcional e segura;
PROMOVER ATIVIDADES INTERMEDIÁRIAS ENTRE “REPOUSO” E “GASTO
ENERGÉTICO EXTENUANTE”
DISPNÉIA
• “É uma experiência subjetiva de desconforto respiratório, que consiste em
sensações qualitativamente distintas e de intensidade variável, tendo
influência fisiológica, psicológica e comportamental”Doyle et al 2004;
• Multifatorial e multidimensional;
• Importante fator prognóstico 70% dos pacientes próximos aos
CFV;
• Grande morbidade e grave limitação para o desenvolvimento de atividades
físicas e sociais.
• Quanto mais severa a doença, mais o paciente sente dificuldade
respiratória em níveis cada vez menores de esforços.
CAUSAS DA DISPNÉIA NO CÂNCER AVANÇADO
Efeito direto
-tumor pulmão ou
metástases
- Envolvimento pleural
- Envolvimento pericárdico
- Obstrução de traquéia
- Envolvimento de grandes
vasos
- Linfangite
-Paralisia do nervo frênico
- Infiltração da parede
torácica
Efeito indireto
- Pneumotórax
- Pneumonia (aspiração,
fístula, infecção oportunista)
- TEP
Relacionada ao tratamento
- Cirurgia
- QT ( toxicidade)
- RXT ( pneumonite actínica,
pericardite e fibrose).
Doenças concomitantes
-DPOC
-Doenças pulmonar restritiva
(intersticial, deformidade
torácica)
- Alterações cardíacas
Causas cardiopulmonares locais Causas sistêmicas
Paramalignas
- Fraqueza muscular
respiratória - caquexia
- Miopatia
- Dist. Eletrolíticos
- Anemia
- Ascite
- Hepatomegalia
- Acidose metabólica
• A fisioterapia respiratória fundamental no manejo dos sintomas
respiratórios, entretanto, para atuação da mesma é necessário o
conhecimento do curso evolutivo da doença oncológica e o estabelecimento
dos critérios para indicar ou contra-indicar condutas, principalmente em
cuidados paliativos.
• A utilização das técnicas disponíveis deve ser voltada para o conforto
respiratório do paciente, prevenção de complicações respiratórias
secundárias ao câncer e manutenção da função pulmonar, sempre que
possível.
• Padrões ventilatórios e conscientização diafragmática;
• Manobras desobstrutivas;
• Manobras reexpansivas;
• Recondicionamento aeróbio;
• Otimização energética;
• Orientação postural (adaptação de coxim) e técnicas de relaxamento;
• Uso do ventilador ou janelas abertas;
• Oxigenioterapia;
• Ventilação não-invasiva
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
OBRIGADA !!!
Email: julidutr@hotmail.com

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  • 1. “FISIOTERAPIA NOS CUIDADOS PALIATIVOS ONCOLÓGICOS – ASPECTOS GERAIS” Juliana Miranda Dutra de Resende Especialista em Fisioterapia em Oncologia pelo INCA Especialista em Biomecânica pela UFRJ Fisioterapeuta do Hospital de Câncer IV / Instituto Nacional de Câncer (HCIV / INCA) SIMPÓSIO DE CUIDADOS PALIATIVOS PARA OS HOSPITAIS FEDERAIS DO RIO DE JANEIRO - 2012
  • 2. LEGISLAÇÃO CAMPOS DE ATUAÇÃO EM ONCOLOGIA: • PRÉ – OPERATÓRIO • PÓS – OPERATÓRIO • APÓS RADIOTERAPIA (RXT) • APÓS QUIMIOTERAPIA (QT) •PRÉ E PÓS TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA • UNIDADES PÓS – OPERATÓRIAS • CTI • CUIDADOS PALIATIVOS RESOLUÇÃO DO COFFITO Nº 364 DE 20 DE MAIO DE 2009 “Necessidade de prover, por meio de uma assistência profissional adequada e específica, as exigências clínico-cinesiológico-funcionais dos indivíduos portadores de débitos funcionais, decorrentes de doenças oncológicas.”
  • 3. PRINCIPAIS SINTOMAS DE INTERVENÇÃO DIRETA PELA FISIOTERAPIA • DOR ONCOLÓGICA; • LINFEDEMA MALIGNO; • METÁSTASES ÓSSEAS ( SCM / SCR; FRATURA PATOLÓGICA); • DISPNÉIA; • ASTENIA; OUTRAS: • INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS; • AVALIAÇÃO DOS RISCO DE QUEDA E PREVENÇÃO; •AVALIAÇÃO E PRESCRIÇÃO DE ÓRTESES; • PREVENÇÃO DE TVP E ÚLCERAS POR PRESSÃO; AUTONOMIA FUNCIONAL
  • 4. • Um dos maiores determinantes de sofrimento relacionados à doença; destruição tecidual pelo tumor efeitos dos tratamentos metástases ósseas • A dor não controlada tem como efeitos: DOR NO CÂNCER AVANÇADO capacidade funcional Isolamento social Qualidade de vida Fisiopatologia Hanks et al, 2010
  • 5. OBJETIVOS 1) Controle da dor e alívio do sofrimento humano; 2) Minimizar a fadiga; 3) Otimizar o convívio social e funcionalidade. Câncer Tratamento Não- oncológicas Neuropática Dor fantasma Fibromialgia Óssea Neuropatia actínica Osteoporose Visceral Supressão de corticóides Artrose Infiltração de vasos Dor após QT Discopatias Sind. paraneoplásicas Dor após RXT Traumáticas Hanks et al,2010; Pena, 2008.
  • 6. ABORDAGEM PELA FISIOTERAPIA • Avaliar a causa da dor (ex. metástases ósseas; dor pélvica); • Estabilizar estruturas com sobrecarga (órteses); • Orientar quanto ao posicionamento adequado do segmento; • Orientar condutas domiciliares adjuvantes para o controle da dor; • Avaliação dos critérios para a indicação de cinesioterapia diante de outros sintomas associados (ESAS); • Indicar terapias complementares; Hanks et al,2010; Pena, 2008.
  • 7. Modalidades: - Termoterapia - Eletroterapia (TENS) - Cinesioterapia - Recursos Terapêuticos Manuais - Prescrição de órteses e próteses - Terapias complementares TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO O´Sullivan, 2004
  • 10. TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO Recursos Terapêuticos Manuais •Técnicas manuais que objetivam relaxamento muscular; otimização da circulação local; sobrecarga muscular; liberação cicatricial e pontos de fibrose; liberação de fibrose linfoestática; redução do edema e bloqueios articulares; controle postural; • Tais técnicas incluem: Massoterapia; Liberação miofascial / pompage; Inibição de trigger points; Dessensibilização; Maitland e Mulligan Bruera, 2011; O´Sullivan, 2004; Teixeira, 2006
  • 13. MANEJO DAS METÁSTASES ÓSSEAS  90% - metástases de carcinomas;  Lesões ósseas: líticas, blásticas ou mistas. Complicações: SCM / SCR, fratura patológica, hipercalcemia maligna; Tratamento: RxT, bisfosfonados, ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR; ATUAÇÃO DIRETA PELA FISIOTERAPIA VISANDO A PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES E REEDUCAÇÃO FUNCIONAL Queda do KPS Redução na funcionalidade autonomia funcional Qualidade de vida dor Complicações associadas METÁSTASE ÓSSEA Bonneau, 2008; Meohas, 2005
  • 14. Adaptação de órteses • Incluem órteses estabilizadoras e auxiliares de marcha; • Minimizam a sobrecarga mecânica no esqueleto apendicular ou axial; • Essenciais para os pacientes com metástases ósseas (prevenção de fraturas ou já fraturados); • Permitem a reeducação funcional e controle da dor; • Minimizam a ação de forças mecânicas e o torque muscular sobre as vértebras Risco de fratura patológica e dor • Permitem reduzir a descarga de peso em cintura pélvica e MMII; • Auxiliam a marcha; • Diminuem o risco de fratura e risco de queda; • Auxiliam no controle da dor. O´Sullivan, 2004; Pell et al, 2008.
  • 18. LINFEDEMA PALIATIVO • Representa 4% dos linfedemas secundários; • Causado pelo bloqueio dos ductos linfáticos ou linfonodos por um tumor maligno ou suas metástases desequilíbrio no sistema venolinfático; • Quando não tratado • Tratamento preconizado: TFC - Cuidados com a pele / DLM / enfaixamento compressivo funcional / contenção elástica / cinesioterapia. Bergmann, 2005; Herpertz, 2006 infecções ADM e na função do membro Prejuízos na locomoção Alterações posturais assimetria
  • 19. Terapia Física Complexa (linfedema) Fonte: HCIV / INCA
  • 20. CONTROLE DA FADIGA • É o sintoma mais prevalente no câncer avançado; - Rápido cansaço e redução na capacidade de manter a performance; - Fraqueza generalizada, definida como uma sensação antecipatória de cansaço ao iniciar determinada atividade; - Fadiga mental: redução da capacidade de concentração, perda de memória e labilidade emocional.
  • 21. FADIGA CAQUEXIA DOR E OUTROS SINTOMAS INFECÇÕES QT / RXT PROBLEMAS METABÓLICOS ANORMALIDADES MUSCULARES IMOBILIDADE ANEMIA ESTRESSE PSICOLÓGICO CITOCINAS DISFUNÇÕES AUTONÔMICAS COMORBIDADES FISIOPATOLOGIA DESCONDICIONAMENTO ALTERAÇÕES NEUROENDÓCRINAS POLIFARMÁCIA PRODUTOS TUMORAIS DESIDRATAÇÃO
  • 22.  OBJETIVOS DA INTERVENÇÃO • Melhorar a tolerância aos esforços; • Maximizar a independência funcional nas AVD´s; • Melhorar a QV viabilizando o convívio social; • Otimizar o gasto energético Princípios de conservação de energia; • Avaliar indicação de recondicionamento físico, utilizando energia de forma eficiente, funcional e segura; PROMOVER ATIVIDADES INTERMEDIÁRIAS ENTRE “REPOUSO” E “GASTO ENERGÉTICO EXTENUANTE”
  • 23. DISPNÉIA • “É uma experiência subjetiva de desconforto respiratório, que consiste em sensações qualitativamente distintas e de intensidade variável, tendo influência fisiológica, psicológica e comportamental”Doyle et al 2004; • Multifatorial e multidimensional; • Importante fator prognóstico 70% dos pacientes próximos aos CFV; • Grande morbidade e grave limitação para o desenvolvimento de atividades físicas e sociais. • Quanto mais severa a doença, mais o paciente sente dificuldade respiratória em níveis cada vez menores de esforços.
  • 24. CAUSAS DA DISPNÉIA NO CÂNCER AVANÇADO Efeito direto -tumor pulmão ou metástases - Envolvimento pleural - Envolvimento pericárdico - Obstrução de traquéia - Envolvimento de grandes vasos - Linfangite -Paralisia do nervo frênico - Infiltração da parede torácica Efeito indireto - Pneumotórax - Pneumonia (aspiração, fístula, infecção oportunista) - TEP Relacionada ao tratamento - Cirurgia - QT ( toxicidade) - RXT ( pneumonite actínica, pericardite e fibrose). Doenças concomitantes -DPOC -Doenças pulmonar restritiva (intersticial, deformidade torácica) - Alterações cardíacas Causas cardiopulmonares locais Causas sistêmicas Paramalignas - Fraqueza muscular respiratória - caquexia - Miopatia - Dist. Eletrolíticos - Anemia - Ascite - Hepatomegalia - Acidose metabólica
  • 25. • A fisioterapia respiratória fundamental no manejo dos sintomas respiratórios, entretanto, para atuação da mesma é necessário o conhecimento do curso evolutivo da doença oncológica e o estabelecimento dos critérios para indicar ou contra-indicar condutas, principalmente em cuidados paliativos. • A utilização das técnicas disponíveis deve ser voltada para o conforto respiratório do paciente, prevenção de complicações respiratórias secundárias ao câncer e manutenção da função pulmonar, sempre que possível.
  • 26. • Padrões ventilatórios e conscientização diafragmática; • Manobras desobstrutivas; • Manobras reexpansivas; • Recondicionamento aeróbio; • Otimização energética; • Orientação postural (adaptação de coxim) e técnicas de relaxamento; • Uso do ventilador ou janelas abertas; • Oxigenioterapia; • Ventilação não-invasiva TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
  • 27.