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Malformações
cervicais
congênitas
Dr. Leonardo Guimarães Rangel
Cirurgião de Cabeça e Pescoço
Staff do HUPE-UERJ
Tipos de lesões
Cistos e fístulas branquiais
Relacionadas com o desenvolvimento da gl. tireóide
Malformações vasculares
Linfangiomas
Hemangiomas
Outras afecções congênitas do segmento cervical
Cistos dermóides / teratomas
Laringocele
Torcicolo congênito
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Cistos e fístulas branquiais
Cisto Branquial
Conceito:
defeito do desenvolvimento dos arcos branquiais primitivos
Embriogênese:
Aparelho branquial inicia seu desenvolvimento na
3ª e 4ª semana de desenvolvimento até a 6ª semana
Adelgaçamento do mesoderma do intestino primitivo
na região lateral do embrião resultando em
depressões transversas no ectoderma = FENDAS
BRANQUIAIS
Cisto Branquial
As Fendas
Branquiais se
relacionam com
depressões internas
da faringe
primitiva que são
as BOLSAS OU
SULCOS BRANQUIAIS.
Cisto Branquial
Entre os pares de
Fenda e Sulcos ocorre
um espessamento do
mesoderma,
determinando
saliências no
exterior do embrião
que são chamados
ARCOS BRANQUIAIS.
Cisto Branquial
Os arcos branquiais participam da
formação da faringe, pescoço,
mandíbula, ouvido médio e externo.
Cisto Branquial
Durante a 6ª semana o 2º
arco cresce em direção
caudal determinando um
espaço entre os arcos
denominado SEIO CERVICAL
DE HIS, até fundir-se aos
arcos distais
Cisto Branquial
Durante a 6ª semana o
2º arco cresce em
direção caudal
determinando um espaço
entre os arcos
denominado SEIO
CERVICAL DE HIS, até
fundir-se aos arcos
distais
Cisto Branquial
Se esta fusão do 2º arco
não ocorrer, restos das
fendas permanecem em
contato com o exterior
determinando as FÍSTULAS
BRANQUIAIS.
Se não houver comunicação
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Cisto Branquial
As alterações do desenvolvimento do
aparelho branquial pode se manifestar
através da formação de cistos, fístulas
internas ou externas.
Cisto Branquial
Quadro clínico:
Lesão cística, móvel,
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ECM ou lesão fistulosa na
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Cisto Branquial
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Citologia: células epiteliais
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Cisto Branquial
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Tipo II: se estende do ângulo
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branquial:
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Orifício externo na borda
anterior do m. ECM.
O trajeto passa sobre o
n. hipoglosso, entre as
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interna
Orifício interno na loja
amigdaliana
Cisto Branquial
Tipo I: cisto anterior e
adjacente ao m. ECM
Tipo II: cisto próximo a VJI
e m. ECM
Tipo III: cisto se extende
entre as aa. Carótidas externa
e interna
Tipo IV: cisto próximo a
parede do faringe
Cisto Branquial
Tipo I: cisto anterior e
adjacente ao m. ECM
Tipo II: cisto próximo a VJI
e m. ECM
Tipo III: cisto se extende
entre as aa. Carótidas externa
e interna
Tipo IV: cisto próximo a
parede do faringe
Cisto Branquial
Anomalias do 3º arco
branquial:
Orifício externo na
mesma posição das
anomalias do 2º arco.
Trajeto posterior a a.
carótida interna e
acima do n. hipoglosso.
Orifício interno no
seio piriforme.
Cisto Branquial
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Orifício externo na borda
anterior do m. ECM
Trajeto descendente junto a
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passando abaixo do arco
aórtico à E e da a. subclávia
à D.
Orifício interno no esôfago.
Relacionadas com o desenvolvimento
da gl. tireóide
Alt de posição da glândula Tireóide
Tireóide lingual
Diagnóstico
Tratamento
Conservador
expectante
Supressão tireóidea
Cirúrgico
excisão
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Alt de posição da glândula Tireóide
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desenvolvimento
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Lobo lateral
Unilateral: 80% lobo esq.
Bilateral
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Lobo piramidal longo
Cistos do Ducto Tireoglosso
Cisto cervical mais
frequente: 70%
Embriogênese:
4ª sem.:Tireóide
origina-se de uma
invaginação mediana
endodérmica na face
anterior da faringe
primitiva.
Cistos do Ducto Tireoglosso
Cisto cervical mais
frequente: 70%
Embriogênese:
4ª sem.:Tireóide
origina-se de uma
invaginação mediana
endodérmica na face
anterior da faringe
primitiva.
Invaginação
migra
caudalmente
chegando até o
mediastino e a
seguir se
alojando entre
2º e 3º anel
traqueal.
Cistos do Ducto Tireoglosso
60% sobre a membrana tireo-hióidea.
24% são supra-hióidea.
13% entre a membrana tireo-hióidea e a
fúrcula esternal.
2% intra-lingual.
70 a 80% ocorre abaixo osso hióide.
Cistos do Ducto Tireoglosso
Malformações Vasculares
Histórico e Embriogênese:
Redenbacher, 1928:1ª descrição
Wernher, 1843: denominou higroma cístico
Borst, 1902: sugeriu etiologia através de sequestros
de tecido embrionário
McClure e Sylvester, 1909: derivado do
sequestro de tecido linfático do saco linfático jugular.
Ribbert, 1914: HC desenvolve-se do leito de capilares
linfáticos derivados dos sistemas venosos. Após este
leito se canaliza mas não se anastomosa com o sistema
venoso, formando um cisto.
Higroma Cístico
Histopatologia:
É 1 dos 3 tipos de linfangioma
Linfangioma simples
Linfangioma cavernoso
Higroma cístico
Diagnóstico diferencial depende:
Tamanho
Espaço vascular
Espessura da adventícia
Higroma Cístico
Higroma Cístico
Aspecto cístico é mais
comum em locais com
tecido areolar frouxo:
triângulo posterior do
pescoço. (85% dos
linfangiomas se
originam no pescoço)
Variedade não-cística:
Lábios
Mento
Língua
Higroma Cístico
Aspecto cístico é mais
comum em locais com
tecido areolar frouxo:
triângulo posterior do
pescoço. (85% dos
linfangiomas se
originam no pescoço)
Variedade não-cística:
Lábios
Mento
Língua
Higroma Cístico
Aspecto cístico é mais
comum em locais com
tecido areolar frouxo:
triângulo posterior do
pescoço. (85% dos
linfangiomas se
originam no pescoço)
Variedade não-cística:
Lábios
Mento
Língua
Quadro Clínico:
50% presente ao
nascimento
75 a 90%
sintomáticos até o
3º ano de vida
Massa
oligossintomática
Crescimento
progressivo
Estável
Regressão
Higroma Cístico
Quadro Clínico:
50% presente ao
nascimento
75 a 90%
sintomáticos até o
3º ano de vida
Massa
oligossintomática
Crescimento
progressivo
Estável
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Higroma Cístico
Quadro Clínico:
50% presente ao
nascimento
75 a 90%
sintomáticos até o
3º ano de vida
Massa
oligossintomática
Crescimento
progressivo
Estável
Regressão
Higroma Cístico
Na face e pescoço
é a neoplasia congênita mais frequente.
¾ estão presentes ao nascimento.
90 % se manifestam no 1º ano de vida.
Classificação:
de acordo com o tipo de vaso que predomina:
Capilar
Cavernoso
Misto
Hemangioma
Hemangioma cavernoso:
vermelho brilhante, globular.
Aumenta de tamanho com manobra Valssalva
Envolvimento do sub-cutâneo
Hemangioma
Hemangioma
capilar:
Placas
avermelhadas
Pode ter
componente
cavernoso
Predominantemente
no nível da derme
Hemangioma
• BetaBloqueador
• Cirurgia
• Laser de argônio:
• Energia óptica ! energia térmica = fotocoagulação
• Corticoterapia
• Embolização
• Interferon
• Etanol
• Escleroterapia
• Crioterapia
• Radioterapia
Hemangioma
Laringocele
Alterações no desenvolvimento laríngeo
!
Mudanças estruturais e funcionais da laringe
Laringomalácia
Traqueomalácia
Laringocele
Atresia supraglótica
Cisto sacular de
laringe
Laringocele:
Conceito: Formação sacular preenchida por
ar, que se comunica com o ventrículo da
laringe.
Histórico: Virchow, 1863
Etilogia:
Congênita
Adquirida
Laringocele
Classificação:
Laringocele interna:
confinada ao interior da
laringe, espaço paraglótico,
na região da falsa corda e da
prega ariepiglótica.
Laringocele externa: se
estende através da membrana
tireo-hiódea. Relação com n.
laringeo superior.
Combinada
Laringocele
Diagnóstico
Diferencial:
Cisto sacular de
laringe
Fisiopatogenia:
Aumento de pressão
dentro do laringe
Laringocele
Manifestações Clínicas:
Assintomático (diagnóstico acidental)
Rouquidão
Tosse
Desconforto laríngeo
(sensação de corpo estranho)
Laringocele
Diagnóstico:
Laringoscopia:
L. Interna: massa
submucosa na região da
falsa corda e prega
ariepiglótica.
L. Externa: o
endolaringe pode ser
normal
Laringocele
Cisto Dermóide: ectoderma e mesoderma
Teratoma: ectoderma, mesoderma e endoderma.
Cisto Dermóide e Teratoma
Cisto Dermóide e Teratoma
Embriopatogênese:
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Restos de células totipotenciais:
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embriológica
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Tortus: torcicolo Collum: pescoço
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Torcicolo Congênito
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Quadro Clínico:
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Fibrose: alteração da mobilidade
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Escoliose cervical
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Tratamento:
Fisioterapia
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zetaplastia
Torcicolo Congênito
Incidência:
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Classificação: (Gruber – 1906)
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Tipo II: CC que não alcança a inserção do
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Costela Cervical
Quadro Clínico:
Maioria: assintomático
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subclávia e ramos do plexo braquial.
Tratamento:
Fisioterapia
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Malformações cervicais: cistos branquiais e tireóideos

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Malformações cervicais: cistos branquiais e tireóideos

  • 1. Malformações cervicais congênitas Dr. Leonardo Guimarães Rangel Cirurgião de Cabeça e Pescoço Staff do HUPE-UERJ
  • 2. Tipos de lesões Cistos e fístulas branquiais Relacionadas com o desenvolvimento da gl. tireóide Malformações vasculares Linfangiomas Hemangiomas Outras afecções congênitas do segmento cervical Cistos dermóides / teratomas Laringocele Torcicolo congênito Costela cervical
  • 3. Cistos e fístulas branquiais
  • 4. Cisto Branquial Conceito: defeito do desenvolvimento dos arcos branquiais primitivos Embriogênese: Aparelho branquial inicia seu desenvolvimento na 3ª e 4ª semana de desenvolvimento até a 6ª semana Adelgaçamento do mesoderma do intestino primitivo na região lateral do embrião resultando em depressões transversas no ectoderma = FENDAS BRANQUIAIS
  • 5. Cisto Branquial As Fendas Branquiais se relacionam com depressões internas da faringe primitiva que são as BOLSAS OU SULCOS BRANQUIAIS.
  • 6. Cisto Branquial Entre os pares de Fenda e Sulcos ocorre um espessamento do mesoderma, determinando saliências no exterior do embrião que são chamados ARCOS BRANQUIAIS.
  • 7. Cisto Branquial Os arcos branquiais participam da formação da faringe, pescoço, mandíbula, ouvido médio e externo.
  • 8. Cisto Branquial Durante a 6ª semana o 2º arco cresce em direção caudal determinando um espaço entre os arcos denominado SEIO CERVICAL DE HIS, até fundir-se aos arcos distais
  • 9. Cisto Branquial Durante a 6ª semana o 2º arco cresce em direção caudal determinando um espaço entre os arcos denominado SEIO CERVICAL DE HIS, até fundir-se aos arcos distais
  • 10. Cisto Branquial Se esta fusão do 2º arco não ocorrer, restos das fendas permanecem em contato com o exterior determinando as FÍSTULAS BRANQUIAIS. Se não houver comunicação com o exterior, estes restos não são reabsorvidos e ocorre a formação de CISTOS BRANQUIAIS.
  • 11. Cisto Branquial As alterações do desenvolvimento do aparelho branquial pode se manifestar através da formação de cistos, fístulas internas ou externas.
  • 12. Cisto Branquial Quadro clínico: Lesão cística, móvel, indolor, na região lateral do pescoço, anterior ao m. ECM ou lesão fistulosa na mesma posição. Processos inflamatórios de repetição pode alterar a consistência da lesão. Cistos são mais frequentes que as fístulas.
  • 13. Cisto Branquial Diagnóstico: PAAF: saída de secreção amarela citrina com minúsculos cristais reluzentes (colesterol). Citologia: células epiteliais e neutrófilos abundantes. USG: lesão cística TC: relação com outras estruturas
  • 15. Cisto Branquial Anomalias do 1º arco branquial: WORK (1972) Tipo I: considerado uma duplicação da membrana do canal auditivo externo, terminando em fundo cego. Tipo II: se estende do ângulo da mandíbula até a membrana do canal auditivo externo, passando pela glândula parótida.
  • 16. Cisto Branquial Anomalias do 2º arco branquial: 90% dos casos Orifício externo na borda anterior do m. ECM. O trajeto passa sobre o n. hipoglosso, entre as aa. carótidas externa e interna Orifício interno na loja amigdaliana
  • 17. Cisto Branquial Tipo I: cisto anterior e adjacente ao m. ECM Tipo II: cisto próximo a VJI e m. ECM Tipo III: cisto se extende entre as aa. Carótidas externa e interna Tipo IV: cisto próximo a parede do faringe
  • 18. Cisto Branquial Tipo I: cisto anterior e adjacente ao m. ECM Tipo II: cisto próximo a VJI e m. ECM Tipo III: cisto se extende entre as aa. Carótidas externa e interna Tipo IV: cisto próximo a parede do faringe
  • 19. Cisto Branquial Anomalias do 3º arco branquial: Orifício externo na mesma posição das anomalias do 2º arco. Trajeto posterior a a. carótida interna e acima do n. hipoglosso. Orifício interno no seio piriforme.
  • 20. Cisto Branquial Anomalias do 4º arco branquial: Raros Orifício externo na borda anterior do m. ECM Trajeto descendente junto a a.carótida comum até o tórax, passando abaixo do arco aórtico à E e da a. subclávia à D. Orifício interno no esôfago.
  • 21. Relacionadas com o desenvolvimento da gl. tireóide
  • 22. Alt de posição da glândula Tireóide Tireóide lingual Diagnóstico Tratamento Conservador expectante Supressão tireóidea Cirúrgico excisão autotransplante Associação com câncer
  • 23. Alt de posição da glândula Tireóide Anomalias congênitas tireóideas por falta de desenvolvimento Istmo – mais comuns Lobo lateral Unilateral: 80% lobo esq. Bilateral Agenesia total Lobo piramidal longo
  • 24. Cistos do Ducto Tireoglosso Cisto cervical mais frequente: 70% Embriogênese: 4ª sem.:Tireóide origina-se de uma invaginação mediana endodérmica na face anterior da faringe primitiva.
  • 25. Cistos do Ducto Tireoglosso Cisto cervical mais frequente: 70% Embriogênese: 4ª sem.:Tireóide origina-se de uma invaginação mediana endodérmica na face anterior da faringe primitiva.
  • 26. Invaginação migra caudalmente chegando até o mediastino e a seguir se alojando entre 2º e 3º anel traqueal. Cistos do Ducto Tireoglosso
  • 27. 60% sobre a membrana tireo-hióidea. 24% são supra-hióidea. 13% entre a membrana tireo-hióidea e a fúrcula esternal. 2% intra-lingual. 70 a 80% ocorre abaixo osso hióide. Cistos do Ducto Tireoglosso
  • 29. Histórico e Embriogênese: Redenbacher, 1928:1ª descrição Wernher, 1843: denominou higroma cístico Borst, 1902: sugeriu etiologia através de sequestros de tecido embrionário McClure e Sylvester, 1909: derivado do sequestro de tecido linfático do saco linfático jugular. Ribbert, 1914: HC desenvolve-se do leito de capilares linfáticos derivados dos sistemas venosos. Após este leito se canaliza mas não se anastomosa com o sistema venoso, formando um cisto. Higroma Cístico
  • 30. Histopatologia: É 1 dos 3 tipos de linfangioma Linfangioma simples Linfangioma cavernoso Higroma cístico Diagnóstico diferencial depende: Tamanho Espaço vascular Espessura da adventícia Higroma Cístico
  • 31. Higroma Cístico Aspecto cístico é mais comum em locais com tecido areolar frouxo: triângulo posterior do pescoço. (85% dos linfangiomas se originam no pescoço) Variedade não-cística: Lábios Mento Língua
  • 32. Higroma Cístico Aspecto cístico é mais comum em locais com tecido areolar frouxo: triângulo posterior do pescoço. (85% dos linfangiomas se originam no pescoço) Variedade não-cística: Lábios Mento Língua
  • 33. Higroma Cístico Aspecto cístico é mais comum em locais com tecido areolar frouxo: triângulo posterior do pescoço. (85% dos linfangiomas se originam no pescoço) Variedade não-cística: Lábios Mento Língua
  • 34. Quadro Clínico: 50% presente ao nascimento 75 a 90% sintomáticos até o 3º ano de vida Massa oligossintomática Crescimento progressivo Estável Regressão Higroma Cístico
  • 35. Quadro Clínico: 50% presente ao nascimento 75 a 90% sintomáticos até o 3º ano de vida Massa oligossintomática Crescimento progressivo Estável Regressão Higroma Cístico
  • 36. Quadro Clínico: 50% presente ao nascimento 75 a 90% sintomáticos até o 3º ano de vida Massa oligossintomática Crescimento progressivo Estável Regressão Higroma Cístico
  • 37. Na face e pescoço é a neoplasia congênita mais frequente. ¾ estão presentes ao nascimento. 90 % se manifestam no 1º ano de vida. Classificação: de acordo com o tipo de vaso que predomina: Capilar Cavernoso Misto Hemangioma
  • 38. Hemangioma cavernoso: vermelho brilhante, globular. Aumenta de tamanho com manobra Valssalva Envolvimento do sub-cutâneo Hemangioma
  • 40. • BetaBloqueador • Cirurgia • Laser de argônio: • Energia óptica ! energia térmica = fotocoagulação • Corticoterapia • Embolização • Interferon • Etanol • Escleroterapia • Crioterapia • Radioterapia Hemangioma
  • 41. Laringocele Alterações no desenvolvimento laríngeo ! Mudanças estruturais e funcionais da laringe Laringomalácia Traqueomalácia Laringocele Atresia supraglótica Cisto sacular de laringe
  • 42. Laringocele: Conceito: Formação sacular preenchida por ar, que se comunica com o ventrículo da laringe. Histórico: Virchow, 1863 Etilogia: Congênita Adquirida Laringocele
  • 43. Classificação: Laringocele interna: confinada ao interior da laringe, espaço paraglótico, na região da falsa corda e da prega ariepiglótica. Laringocele externa: se estende através da membrana tireo-hiódea. Relação com n. laringeo superior. Combinada Laringocele
  • 45. Manifestações Clínicas: Assintomático (diagnóstico acidental) Rouquidão Tosse Desconforto laríngeo (sensação de corpo estranho) Laringocele
  • 46. Diagnóstico: Laringoscopia: L. Interna: massa submucosa na região da falsa corda e prega ariepiglótica. L. Externa: o endolaringe pode ser normal Laringocele
  • 47. Cisto Dermóide: ectoderma e mesoderma Teratoma: ectoderma, mesoderma e endoderma. Cisto Dermóide e Teratoma
  • 48. Cisto Dermóide e Teratoma Embriopatogênese: Implante adquirido: secundário a traumatismo cutâneo Restos de células totipotenciais: Inclusão de células: linha de fusão embriológica
  • 49. Hipócrates: 1ª descrição Tortus: torcicolo Collum: pescoço Conceito: atitude anormal e permanente da posição do pescoço em relação ao plano do ombro devido à contratura do m. ECM. Etiologia: posição intra-útero? Torcicolo Congênito
  • 50. Incidência: 4:100000 Quadro Clínico: 1ª a 8ª semana tumoração m. ECM Fibrose: alteração da mobilidade Torcicolo franco Escoliose cervical Torcicolo Congênito
  • 52. Incidência: 5,6 : 100000 pacientes Classificação: (Gruber – 1906) Tipo I: extenso processo transverso de C7 Tipo II: CC que não alcança a inserção do m. escaleno anterior Tipo III: CC que junta-se ao tubérculo escaleno Tipo IV: CC que articula-se com o esterno Costela Cervical
  • 53. Quadro Clínico: Maioria: assintomático Sintomas: compressivos de artéria, veia subclávia e ramos do plexo braquial. Tratamento: Fisioterapia Ressecção de costela cervical com ou sem escalenectomia Costela Cervical