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1ª série
LINGUAGENS
E SUAS TECNOLOGIAS
PROFESSORA DANIELA
⮚ HABILIDADE
(EM13LP06) Analisar efeitos de sentido decorrentes de usos expressivos da
linguagem, da escolha de determinadas palavras ou expressões e da ordenação,
combinação e contraposição de palavras, dentre outros, para ampliar as
possibilidades de construção de sentidos e de uso crítico de língua.
⮚ OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
(GO-EMLP06B) Analisar as funções da linguagem como recursos expressivos da
língua, considerando as diversas situações textuais para conhecer as
intencionalidades comunicativas.
⮚ OBJETO DO CONHECIMENTO
Argumentação. Gêneros discursivos (poemas, contos, crônicas, tiras, charges,
diários, propagandas, classificados, receitas, reportagens). Elementos da
comunicação. Funções da linguagem.
Recurso da linguagem usado na defesa de um
ponto de vista acerca de um assunto em
situações de debate e discussão de ideias.
Argumentação
É um processo linguístico que envolve a defesa de
uma ideia ou ponto de vista por parte de quem
argumenta. Ela é usada em diversas situações do
cotidiano, como em debates formais ou informais
ou mesmo em situações familiares.
Apesar de muito usual nas relações humanas, uma boa argumentação pede melhor clareza na
exposição do raciocínio que embasará uma tese (ponto de vista) a ser defendida, principalmente
em sua composição escrita. Em textos como o dissertativo-argumentativo ou a carta
argumentativa, o autor precisa, além do conhecimento do gênero, saber fazer uso dos principais
recursos linguísticos e entender o contexto para a escolha do tipo de argumentação mais
adequado.
Atividade discursiva (falada ou escrita) utilizada no intuito de influenciar determinado
interlocutor por meio de argumentos. Os argumentos demandam uma estrutura composta por:
a) apresentação e organização de ideias;
b) estruturação do raciocínio em defesa de um ponto de vista (tese).
A argumentação, nesses termos, pode ser entendida como um processo em que, em diferentes
contextos, o indivíduo precisa defender uma tese e persuadir o seu interlocutor.
Resumo sobre argumentação
 A argumentação é um recurso linguístico usado para influenciar o leitor sobre
um ponto de vista ou uma opinião.
 Os operadores argumentativos compõem a construção linguística dos
argumentos, sendo também conhecidos por dar linearidade e sequência no
raciocínio.
 A argumentação pode ser feita pelos seguintes tipos: argumento de
autoridade, argumento histórico, argumento de exemplificação, argumento de
comparação e argumento de raciocínio lógico.
Operadores argumentativos
Conjunto de conjunções, advérbios e expressões de ligação que estabelecem
uma diversidade de relações.
Assim, a depender do tipo de relação que o operador argumentativo estabelece,
ele pode ser classificado de maneira específica. Vejamos alguns dessas relações
postas em funcionamento:
 Junção: faz um acréscimo de argumentos em favor ou contra uma conclusão.
Os mais conhecidos são: e; e nem; e também; como também; mas também;
tanto… como; além de; além disso; ainda etc.
Exemplo: Ele foi e não voltou.
 Oposição: faz uma relação de termos/frases/orações com orientações
opostas. Geralmente é representado por: mas; porém; contudo; todavia;
entretanto; no entanto etc.
Exemplo: O governo fez altos investimentos em educação, mas o Brasil ainda
ocupa os piores lugares nos rankings internacionais.
 Causa: os enunciados se apresentam como causa ou explicação para que
outro ocorra. Os principais operadores são: porque; pois; como; por isso que;
já que; visto que; uma vez que etc.
Exemplo: Devemos racionar o consumo de água, pois ela está em extinção.
 Condição: apresenta um enunciado como sendo condição para que outro
ocorra. Os operadores mais conhecidos são: se; caso; desde que; contanto
que; a menos que; a não ser que etc.
Exemplo: Desde que você estude, poderá ser aprovado no exame.
 Comparação: utilizada com frequência para se estabelecer uma relação
comparativa de igualdade, superioridade ou inferioridade. Os conectivos
utilizados são: tão… quanto; tão menos… quanto; tão mais… quanto; tanto
quanto; menos… (do) que; mais … (do) que.
Exemplo: As instituições são tão importantes quanto as pessoas.
 Finalidade: constrói uma ideia de propósito por meio dos seguintes
operadores: para; a fim de; com o objetivo de; com o intuito de; com o
propósito de; com a intenção de etc.
Exemplo: A teoria foi desenvolvida a fim de explicar determinados fenômenos
nas relações sociais.
 Conclusão: corresponde ao fechamento de uma ideia, envolvendo um
raciocínio geral ou específico de uma questão apontada. Apresenta-se com os
seguintes operadores: portanto; logo; então; assim; por isso; por conseguinte;
de modo que; em vista disso; pois (após o verbo).
Exemplo: Foucault, portanto, defende a ideia de uma sociedade construída por
meio de uma série de mecanismos de controle.
Tipos de argumentação
1) Argumento de autoridade: é quando se utiliza uma personalidade
de determinada área ou instituição conceituada de pesquisa para
reforçar as ideias e persuadir o leitor sobre uma opinião.
Exemplo: Segundo pesquisa do Centro de Pesquisa em
Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo
(Made/USP), 1% dos homens brancos ricos recebe mais do que todas
as mulheres negras do Brasil.
2) Argumento histórico: utiliza como forma de comprovação uma
série de acontecimentos e fatos históricos que remetem ao tema em
discussão.
Exemplo: Os problemas de desigualdade social no país nos remetem
às práticas racistas herdadas pelas instituições e pela população
desde o período escravista, com início no século XVI.
3) Argumento de exemplificação: pode apresentar, por exemplo,
narrativas cotidianas para evidenciar um problema e, assim, ajudar na
fundamentação do ponto de vista.
Exemplo: A violência contra a mulher pode ser percebida, em termos
práticos, por exemplo, nas sucessivas agressões sofridas por Maria da
Penha durante o seu casamento; hoje, além de ela ser uma ativista
pela causa, tem seu nome designando a lei de proteção às mulheres.
4) Argumento de comparação: faz um comparativo entre ideias
distintas a fim de construir um ponto de vista apontando semelhanças
ou diferenças entre as noções comparadas.
Exemplo: Na Finlândia, as melhorias na educação passaram, nos
últimos 20 anos, pelo menos, por uma sucessão de políticas voltadas
para a valorização do professor e capacitação profissional. Já no
Brasil, o piso nacional continua muito abaixo da média nacional e há
um déficit na formação de boa parte dos profissionais.
5) Argumento por raciocínio lógico: uma forma de compor as ideias
com base nas relações de causa e efeito, gerando uma interpretação
que pode ir de encontro com a tese defendida.
Exemplo: O aumento da pena e da lógica punitiva no sistema penal
em outras regiões do globo não resultou em uma diminuição da
violência, logo, o aumento da pena e a maior rigidez no sistema
brasileiro devem gerar as mesmas consequências.
Como fazer uma boa argumentação
Para desenvolver uma boa argumentação, é preciso ter definido, primeiramente,
a tese ou o ponto de vista a ser defendido. Em outros termos, é preciso responder
à seguinte questão: qual é a minha opinião sobre o assunto?
Em segundo, com a tese definida, a argumentação deve girar em torno dela.
Assim, deve-se pensar na seguinte questão: quais são os argumentos que melhor
se encaixam e validam minha opinião? (Lembre-se, aqui, dos tipos de
argumentação e quais estão mais adequados ou você considera mais interessante
de serem usados).
As etapas anteriores correspondem ao processo de planejamento da
argumentação. No processo de escrita, ou terceira etapa, o autor precisa
conhecer o formato em que o seu texto vai aparecer, ou seja, qual gênero
textual será usado. Trata-se de um debate? Um texto dissertativo-argumentativo?
Conhecer as regras de construção do texto ajuda em uma melhor elaboração da
argumentação.
Em quarto, a argumentação precisa fechar o seu ciclo retomando a tese inicial. É
importante que o leitor identifique que os argumentos utilizados possuem relação
com o ponto de vista defendido pelo autor. Por isso, a argumentação precisa ser
linear e feita de maneira lógica e estratégica, evitando confusões interpretativas
por parte do leitor.
Com o projeto textual definido, é possível partir para a escrita. Nessa etapa, vale
o domínio da estrutura do gênero textual e da linguagem a serem utilizadas. Os
operadores argumentativos são os elementos linguísticos responsáveis, durante o
processo de produção textual, pela construção de uma boa argumentação. O uso
inadequado dos operadores pode resultar em um problema ou falha na
argumentação, tornando o seu texto confuso e incapaz de persuadir o leitor.
Gêneros argumentativos
A argumentação, enquanto recurso de linguagem, pode ser usada em
textos com características distintas, apesar de manterem a ideia central
de persuadir o leitor. Como exemplos de texto argumentativo, temos
a crônica argumentativa, a carta argumentativa, o editorial e o texto
dissertativo-argumentativo.
Como fazer um bom texto argumentativo
A criação de um bom texto argumentativo passa pelas seguintes etapas:
 estudar os aspectos gramaticais pertinentes ao desenvolvimento de um bom
texto argumentativo;
 ter bom domínio sobre o tema, realizando pesquisas e coletando
informações necessárias para uma melhor preparação;
 compreender o gênero textual, isto é, sua estrutura e regras de formação;
 identificar o público — para quem você está escrevendo? — e, com base
nessa informação, fazer as escolhas de acordo com o contexto;
 expor as ideias de forma linear e clara ao público;
 marcar o posicionamento ou, em outras palavras, deixar explícito ao leitor
qual é a tese defendida.
https://descomplica.com.br/artigo/mapa-mental-funcoes-da-linguagem/4kK/
Vamos trabalhar?
Atividades (anexo 1)
20’
1 - (Enem) DIGA NÃO AO NÃO
Quem disse que alguma coisa é impossível?
Olhe ao redor. O mundo está cheio de coisas que,
segundo os pessimistas, nunca teriam acontecido.
“Impossível”.
“Impraticável”.
“Não”.
E ainda assim, sim.
Sim, Santos Dumont foi o primeiro homem a decolar a bordo de um
avião, impulsionado por um motor aeronáutico.
Sim, Visconde de Mauá, um dos maiores empreendedores do Brasil,
inaugurou a primeira rodovia pavimentada do país.
Sim, uma empresa brasileira também inovou no país.
Abasteceu o primeiro voo comercial brasileiro.
Foi a primeira empresa privada a produzir petróleo na Bacia de Campos.
Desenvolveu um óleo combustível mais limpo, o OC Plus.
O que é necessário para transformar o não em sim?
Curiosidade. Mente aberta. Vontade de arriscar.
E quando o problema parece insolúvel, quando o desafio é muito
duro, dizer: vamos lá.
Soluções de energia para um mundo real.
(Jornal da ABI. Número 336, dez. De 2008 – adaptado)
1 - (Enem) DIGA NÃO AO NÃO
Quem disse que alguma coisa é impossível?
Olhe ao redor. O mundo está cheio de coisas que,
segundo os pessimistas, nunca teriam acontecido.
“Impossível”.
“Impraticável”.
“Não”.
E ainda assim, sim.
Sim, Santos Dumont foi o primeiro homem a decolar a bordo
de um
avião, impulsionado por um motor aeronáutico.
Sim, Visconde de Mauá, um dos maiores empreendedores do
Brasil,
inaugurou a primeira rodovia pavimentada do país.
O texto publicitário apresenta a oposição entre “impossível”, “impraticável”, “não” e “sim,
“sim”, “sim”. Essa oposição, usada como um recurso argumentativo, tem a função de:
a) minimizar a importância da invenção do avião por Santos Dumont.
b) mencionar os feitos de grandes empreendedores da história do Brasil.
c) ressaltar a importância do pessimismo para promover transformações.
d) associar os empreendimentos da empresa petrolífera a feitos históricos.
e) ironizar os empreendimentos rodoviários de Visconde de Mauá no Brasil.
Sim, uma empresa brasileira também inovou no país.
Abasteceu o primeiro voo comercial brasileiro.
Foi a primeira empresa privada a produzir petróleo na
Bacia de Campos.
Desenvolveu um óleo combustível mais limpo, o OC Plus.
O que é necessário para transformar o não em sim?
Curiosidade. Mente aberta. Vontade de arriscar.
E quando o problema parece insolúvel, quando o desafio é
muito
duro, dizer: vamos lá.
Soluções de energia para um mundo real.
(Jornal da ABI. Número 336, dez. De 2008 – adaptado)
2- (Enem) COM NICIGA, PARAR DE FUMAR FICA MUITO MAIS FÁCIL.
1. Fumar aumenta o número de receptores do seu cérebro que se ativam com
nicotina.
2. Se você interrompe o fornecimento de uma vez, eles enlouquecem e você
sente os desagradáveis sintomas da falta do cigarro.
3. Com seus adesivos transdérmicos, Niciga libera nicotina terapêutica de forma
controlada no seu organismo, facilitando o processo de parar de fumar e
ajudando a sua força de vontade. Com Niciga, você tem o dobro de chances de
parar de fumar.
Para convencer o leitor, o anúncio emprega como recurso expressivo,
principalmente,
a) as rimas entre Niciga e nicotina.
b) o uso de metáforas como “força de vontade”.
c) a repetição enfática de termos semelhantes como “fácil” e “facilidade”.
d) a utilização dos pronomes de segunda pessoa, que fazem um apelo direto
ao leitor.
e) a informação sobre as consequências do consumo do cigarro para
amedrontar o leitor.
3 -Principal investigação sobre “black blocs” termina sem acusar ninguém.
Folha de São Paulo – 25/01/2016
Dois anos e cerca de 300 testemunhos depois, a principal investigação sobre a tática de
destruição dos “black blocs” durante as manifestações de 2013 e 2014 em São Paulo foi
concluída sem um único indiciamento.
A cargo da Polícia Civil, o chamado “inquérito-mãe” sobre o tema não teve êxito, segundo
policiais e promotores entrevistados, porque não conseguiu individualizar as condutas
criminosas.
Os investigados foram arrolados pela suspeita de organização criminosa, que se configura
pela associação de três ou mais pessoas para a prática de crimes. Ainda assim, faltaram
elementos para responsabilizá-los e uma argumentação jurídica sólida.
A notícia, do ponto de vista de seus elementos constitutivos,
a) apresenta argumentos contra o movimento “black blocs”.
b) informa sobre uma ação e o resultado dessa ação.
c) dirige-se aos órgãos governamentais dos estados envolvidos na referida
operação.
d) introduz um fato com a finalidade de incentivar movimentos sociais.
4 -Fomos treinados para o preconceito. Libertar-se disso pode ser assustador – Leonardo
Sakamoto – 16/01/2016
Deve ser assustador para uma pessoa que cresceu no seio da tradicional família brasileira, foi
educada em escolas com métodos e conteúdos convencionais e espiritualizada em igrejas e
templos conservadores, conviveu em espaços de socialização que não questionam o passado
apenas o reafirmam e, é claro, assistiu a muita, muita TV, de repente, ser bombardeada com
novas “regras'' e “normas'' de vivência, diferentes daquelas com as quais está acostumada.
Ouvi um desabafo sincero do pai de uma amiga que não entendia como as coisas estavam
mudando assim tão rápido. Ele reclamava que tirar uma da cara do “amigo que era mais
gordinho'' era só “coisa de criança'' e não bullying passível de punição. “A sociedade está
ficando muito chata'', disse desconsolado.
Ao circularem socialmente, os textos realizam-se como práticas de linguagem, assumindo
funções específicas, formais e de conteúdo. Considerando o contexto em que circula o artigo de
opinião, seu objetivo básico é:
a) definir regras de comportamento social pautadas no combate ao preconceito.
b) influenciar o comportamento do leitor por meio de apelos.
c) defender a importância do conhecimento das várias condutas morais na sociedade.
d) apresentar as diversas opiniões sobre as diferenças sociais.
e) ironizar determinada prática social em relação às diferenças.
5- Leia o texto:
Coragem
“A pior coisa do mundo é a pessoa não ter coragem na vida”. Pincei essa frase do relato de uma
moça chamada Florescelia, nascida no Ceará e que passou ( e vem passando) poucas e boas: a
morte da mãe quando tinha dois anos, uma madrasta cruel, uma vida sem porto fixo, sem
emprego fixo, mas com sonhos diversos que lhe servem de sustentação. Ela segue em frente
porque tem o combustível que necessitamos para trilhar o longo caminho desde o nascimento
até a morte. Coragem.
Quando eu era pequena, achava que coragem era o sentimento que designava o ímpeto de
fazer coisas perigosas, e por perigoso eu entendia, por exemplo, andar de tobogã, aquela
rampa alta e ondulada em que a gente descia sentada sobre um saco de algodão ou coisa
parecida.
Por volta dos nove anos, decidi descer o tobogã, mas na hora H, amarelei. Faltou coragem.
Assim como faltou também no dia em que meus pais resolveram ir até a Ilha dos Lobos, em
Torres, num barco de pescador. No momento de subir no barco, desisti. Foram meu pai, minha
mãe, meu irmão, e eu retornei sozinha, caminhando pela praia, até a casa da vó.
Muita coragem me faltou na infância: até para colar durante as provas eu ficava nervosa.
Mentir para pai e mãe, nem pensar. Ir de bicicleta até ruas muito distantes de casa, não me
atrevia. Travada desse jeito, desconfiava que meu futuro seria bem diferente do das minhas
amigas.
Até que cresci e segui medrosa para andar de helicóptero, escalar vulcões, descer corredeiras
d’água. No entanto, aos poucos fui descobrindo que mais importante do que ter coragem para
aventuras de fim de semana, era ter coragem para aventuras mais definitivas, como a de mudar
o rumo da minha vida se preciso fosse.
Coragem, mesmo, é preciso para terminar um relacionamento, trocar de profissão, abandonar
um país que não atende nossos anseios, dizer não para propostas lucrativas porém
vampirescas, optar por um caminho diferente do da boiada, confiar mais na intuição do que em
estatísticas, arriscar-se a decepções para conhecer o outro lado da vida convencional. E,
principalmente, coragem para enfrentar a própria solidão e descobrir o quanto ela fortalece
cada ser humano.
Não subi no barco quando criança – e não gosto de barcos até hoje. Vi minha família sair em
expedição pelo mar e voltei sozinha pela praia, uma criança ainda, caminhando em meio ao
povo, acreditando que era medrosa. Mas o que parecia medo era a coragem me dando as boas-
vindas, me acompanhando naquele recuo solitário, quando aprendi que toda escolha requer
ousadia.
MEDEIROS, Marta. A graça das coisas. Porto Alegre – RS: L&PM, 2014. p.90-91 (adaptado).
Nota-se no texto uma exposição subjetiva sobre o conceito de coragem. Nessa exposição, como
a coragem foi definida? JUSTIFIQUE com elementos do texto.
Coragem é oposto do medo, requer ousadia, fazer as coisas do jeito certo.
Vamos trabalhar?
Produção de texto:
Mapa mental ou esquema
Funções da Linguagem
Obrigada!

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Argumentação: conceito, tipos e como fazer

  • 1. 1ª série LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS PROFESSORA DANIELA
  • 2. ⮚ HABILIDADE (EM13LP06) Analisar efeitos de sentido decorrentes de usos expressivos da linguagem, da escolha de determinadas palavras ou expressões e da ordenação, combinação e contraposição de palavras, dentre outros, para ampliar as possibilidades de construção de sentidos e de uso crítico de língua. ⮚ OBJETIVO DE APRENDIZAGEM (GO-EMLP06B) Analisar as funções da linguagem como recursos expressivos da língua, considerando as diversas situações textuais para conhecer as intencionalidades comunicativas. ⮚ OBJETO DO CONHECIMENTO Argumentação. Gêneros discursivos (poemas, contos, crônicas, tiras, charges, diários, propagandas, classificados, receitas, reportagens). Elementos da comunicação. Funções da linguagem.
  • 3.
  • 4. Recurso da linguagem usado na defesa de um ponto de vista acerca de um assunto em situações de debate e discussão de ideias. Argumentação É um processo linguístico que envolve a defesa de uma ideia ou ponto de vista por parte de quem argumenta. Ela é usada em diversas situações do cotidiano, como em debates formais ou informais ou mesmo em situações familiares.
  • 5. Apesar de muito usual nas relações humanas, uma boa argumentação pede melhor clareza na exposição do raciocínio que embasará uma tese (ponto de vista) a ser defendida, principalmente em sua composição escrita. Em textos como o dissertativo-argumentativo ou a carta argumentativa, o autor precisa, além do conhecimento do gênero, saber fazer uso dos principais recursos linguísticos e entender o contexto para a escolha do tipo de argumentação mais adequado. Atividade discursiva (falada ou escrita) utilizada no intuito de influenciar determinado interlocutor por meio de argumentos. Os argumentos demandam uma estrutura composta por: a) apresentação e organização de ideias; b) estruturação do raciocínio em defesa de um ponto de vista (tese). A argumentação, nesses termos, pode ser entendida como um processo em que, em diferentes contextos, o indivíduo precisa defender uma tese e persuadir o seu interlocutor.
  • 6. Resumo sobre argumentação  A argumentação é um recurso linguístico usado para influenciar o leitor sobre um ponto de vista ou uma opinião.  Os operadores argumentativos compõem a construção linguística dos argumentos, sendo também conhecidos por dar linearidade e sequência no raciocínio.  A argumentação pode ser feita pelos seguintes tipos: argumento de autoridade, argumento histórico, argumento de exemplificação, argumento de comparação e argumento de raciocínio lógico.
  • 7. Operadores argumentativos Conjunto de conjunções, advérbios e expressões de ligação que estabelecem uma diversidade de relações. Assim, a depender do tipo de relação que o operador argumentativo estabelece, ele pode ser classificado de maneira específica. Vejamos alguns dessas relações postas em funcionamento:  Junção: faz um acréscimo de argumentos em favor ou contra uma conclusão. Os mais conhecidos são: e; e nem; e também; como também; mas também; tanto… como; além de; além disso; ainda etc. Exemplo: Ele foi e não voltou.
  • 8.  Oposição: faz uma relação de termos/frases/orações com orientações opostas. Geralmente é representado por: mas; porém; contudo; todavia; entretanto; no entanto etc. Exemplo: O governo fez altos investimentos em educação, mas o Brasil ainda ocupa os piores lugares nos rankings internacionais.  Causa: os enunciados se apresentam como causa ou explicação para que outro ocorra. Os principais operadores são: porque; pois; como; por isso que; já que; visto que; uma vez que etc. Exemplo: Devemos racionar o consumo de água, pois ela está em extinção.
  • 9.  Condição: apresenta um enunciado como sendo condição para que outro ocorra. Os operadores mais conhecidos são: se; caso; desde que; contanto que; a menos que; a não ser que etc. Exemplo: Desde que você estude, poderá ser aprovado no exame.  Comparação: utilizada com frequência para se estabelecer uma relação comparativa de igualdade, superioridade ou inferioridade. Os conectivos utilizados são: tão… quanto; tão menos… quanto; tão mais… quanto; tanto quanto; menos… (do) que; mais … (do) que. Exemplo: As instituições são tão importantes quanto as pessoas.
  • 10.  Finalidade: constrói uma ideia de propósito por meio dos seguintes operadores: para; a fim de; com o objetivo de; com o intuito de; com o propósito de; com a intenção de etc. Exemplo: A teoria foi desenvolvida a fim de explicar determinados fenômenos nas relações sociais.  Conclusão: corresponde ao fechamento de uma ideia, envolvendo um raciocínio geral ou específico de uma questão apontada. Apresenta-se com os seguintes operadores: portanto; logo; então; assim; por isso; por conseguinte; de modo que; em vista disso; pois (após o verbo). Exemplo: Foucault, portanto, defende a ideia de uma sociedade construída por meio de uma série de mecanismos de controle.
  • 11. Tipos de argumentação 1) Argumento de autoridade: é quando se utiliza uma personalidade de determinada área ou instituição conceituada de pesquisa para reforçar as ideias e persuadir o leitor sobre uma opinião. Exemplo: Segundo pesquisa do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo (Made/USP), 1% dos homens brancos ricos recebe mais do que todas as mulheres negras do Brasil.
  • 12. 2) Argumento histórico: utiliza como forma de comprovação uma série de acontecimentos e fatos históricos que remetem ao tema em discussão. Exemplo: Os problemas de desigualdade social no país nos remetem às práticas racistas herdadas pelas instituições e pela população desde o período escravista, com início no século XVI.
  • 13. 3) Argumento de exemplificação: pode apresentar, por exemplo, narrativas cotidianas para evidenciar um problema e, assim, ajudar na fundamentação do ponto de vista. Exemplo: A violência contra a mulher pode ser percebida, em termos práticos, por exemplo, nas sucessivas agressões sofridas por Maria da Penha durante o seu casamento; hoje, além de ela ser uma ativista pela causa, tem seu nome designando a lei de proteção às mulheres.
  • 14. 4) Argumento de comparação: faz um comparativo entre ideias distintas a fim de construir um ponto de vista apontando semelhanças ou diferenças entre as noções comparadas. Exemplo: Na Finlândia, as melhorias na educação passaram, nos últimos 20 anos, pelo menos, por uma sucessão de políticas voltadas para a valorização do professor e capacitação profissional. Já no Brasil, o piso nacional continua muito abaixo da média nacional e há um déficit na formação de boa parte dos profissionais.
  • 15. 5) Argumento por raciocínio lógico: uma forma de compor as ideias com base nas relações de causa e efeito, gerando uma interpretação que pode ir de encontro com a tese defendida. Exemplo: O aumento da pena e da lógica punitiva no sistema penal em outras regiões do globo não resultou em uma diminuição da violência, logo, o aumento da pena e a maior rigidez no sistema brasileiro devem gerar as mesmas consequências.
  • 16. Como fazer uma boa argumentação Para desenvolver uma boa argumentação, é preciso ter definido, primeiramente, a tese ou o ponto de vista a ser defendido. Em outros termos, é preciso responder à seguinte questão: qual é a minha opinião sobre o assunto? Em segundo, com a tese definida, a argumentação deve girar em torno dela. Assim, deve-se pensar na seguinte questão: quais são os argumentos que melhor se encaixam e validam minha opinião? (Lembre-se, aqui, dos tipos de argumentação e quais estão mais adequados ou você considera mais interessante de serem usados).
  • 17. As etapas anteriores correspondem ao processo de planejamento da argumentação. No processo de escrita, ou terceira etapa, o autor precisa conhecer o formato em que o seu texto vai aparecer, ou seja, qual gênero textual será usado. Trata-se de um debate? Um texto dissertativo-argumentativo? Conhecer as regras de construção do texto ajuda em uma melhor elaboração da argumentação. Em quarto, a argumentação precisa fechar o seu ciclo retomando a tese inicial. É importante que o leitor identifique que os argumentos utilizados possuem relação com o ponto de vista defendido pelo autor. Por isso, a argumentação precisa ser linear e feita de maneira lógica e estratégica, evitando confusões interpretativas por parte do leitor.
  • 18. Com o projeto textual definido, é possível partir para a escrita. Nessa etapa, vale o domínio da estrutura do gênero textual e da linguagem a serem utilizadas. Os operadores argumentativos são os elementos linguísticos responsáveis, durante o processo de produção textual, pela construção de uma boa argumentação. O uso inadequado dos operadores pode resultar em um problema ou falha na argumentação, tornando o seu texto confuso e incapaz de persuadir o leitor.
  • 19. Gêneros argumentativos A argumentação, enquanto recurso de linguagem, pode ser usada em textos com características distintas, apesar de manterem a ideia central de persuadir o leitor. Como exemplos de texto argumentativo, temos a crônica argumentativa, a carta argumentativa, o editorial e o texto dissertativo-argumentativo.
  • 20. Como fazer um bom texto argumentativo A criação de um bom texto argumentativo passa pelas seguintes etapas:  estudar os aspectos gramaticais pertinentes ao desenvolvimento de um bom texto argumentativo;  ter bom domínio sobre o tema, realizando pesquisas e coletando informações necessárias para uma melhor preparação;  compreender o gênero textual, isto é, sua estrutura e regras de formação;  identificar o público — para quem você está escrevendo? — e, com base nessa informação, fazer as escolhas de acordo com o contexto;  expor as ideias de forma linear e clara ao público;  marcar o posicionamento ou, em outras palavras, deixar explícito ao leitor qual é a tese defendida.
  • 21.
  • 24. 1 - (Enem) DIGA NÃO AO NÃO Quem disse que alguma coisa é impossível? Olhe ao redor. O mundo está cheio de coisas que, segundo os pessimistas, nunca teriam acontecido. “Impossível”. “Impraticável”. “Não”. E ainda assim, sim. Sim, Santos Dumont foi o primeiro homem a decolar a bordo de um avião, impulsionado por um motor aeronáutico. Sim, Visconde de Mauá, um dos maiores empreendedores do Brasil, inaugurou a primeira rodovia pavimentada do país. Sim, uma empresa brasileira também inovou no país. Abasteceu o primeiro voo comercial brasileiro. Foi a primeira empresa privada a produzir petróleo na Bacia de Campos. Desenvolveu um óleo combustível mais limpo, o OC Plus. O que é necessário para transformar o não em sim? Curiosidade. Mente aberta. Vontade de arriscar. E quando o problema parece insolúvel, quando o desafio é muito duro, dizer: vamos lá. Soluções de energia para um mundo real. (Jornal da ABI. Número 336, dez. De 2008 – adaptado)
  • 25. 1 - (Enem) DIGA NÃO AO NÃO Quem disse que alguma coisa é impossível? Olhe ao redor. O mundo está cheio de coisas que, segundo os pessimistas, nunca teriam acontecido. “Impossível”. “Impraticável”. “Não”. E ainda assim, sim. Sim, Santos Dumont foi o primeiro homem a decolar a bordo de um avião, impulsionado por um motor aeronáutico. Sim, Visconde de Mauá, um dos maiores empreendedores do Brasil, inaugurou a primeira rodovia pavimentada do país. O texto publicitário apresenta a oposição entre “impossível”, “impraticável”, “não” e “sim, “sim”, “sim”. Essa oposição, usada como um recurso argumentativo, tem a função de: a) minimizar a importância da invenção do avião por Santos Dumont. b) mencionar os feitos de grandes empreendedores da história do Brasil. c) ressaltar a importância do pessimismo para promover transformações. d) associar os empreendimentos da empresa petrolífera a feitos históricos. e) ironizar os empreendimentos rodoviários de Visconde de Mauá no Brasil. Sim, uma empresa brasileira também inovou no país. Abasteceu o primeiro voo comercial brasileiro. Foi a primeira empresa privada a produzir petróleo na Bacia de Campos. Desenvolveu um óleo combustível mais limpo, o OC Plus. O que é necessário para transformar o não em sim? Curiosidade. Mente aberta. Vontade de arriscar. E quando o problema parece insolúvel, quando o desafio é muito duro, dizer: vamos lá. Soluções de energia para um mundo real. (Jornal da ABI. Número 336, dez. De 2008 – adaptado)
  • 26. 2- (Enem) COM NICIGA, PARAR DE FUMAR FICA MUITO MAIS FÁCIL. 1. Fumar aumenta o número de receptores do seu cérebro que se ativam com nicotina. 2. Se você interrompe o fornecimento de uma vez, eles enlouquecem e você sente os desagradáveis sintomas da falta do cigarro. 3. Com seus adesivos transdérmicos, Niciga libera nicotina terapêutica de forma controlada no seu organismo, facilitando o processo de parar de fumar e ajudando a sua força de vontade. Com Niciga, você tem o dobro de chances de parar de fumar. Para convencer o leitor, o anúncio emprega como recurso expressivo, principalmente, a) as rimas entre Niciga e nicotina. b) o uso de metáforas como “força de vontade”. c) a repetição enfática de termos semelhantes como “fácil” e “facilidade”. d) a utilização dos pronomes de segunda pessoa, que fazem um apelo direto ao leitor. e) a informação sobre as consequências do consumo do cigarro para amedrontar o leitor.
  • 27. 3 -Principal investigação sobre “black blocs” termina sem acusar ninguém. Folha de São Paulo – 25/01/2016 Dois anos e cerca de 300 testemunhos depois, a principal investigação sobre a tática de destruição dos “black blocs” durante as manifestações de 2013 e 2014 em São Paulo foi concluída sem um único indiciamento. A cargo da Polícia Civil, o chamado “inquérito-mãe” sobre o tema não teve êxito, segundo policiais e promotores entrevistados, porque não conseguiu individualizar as condutas criminosas. Os investigados foram arrolados pela suspeita de organização criminosa, que se configura pela associação de três ou mais pessoas para a prática de crimes. Ainda assim, faltaram elementos para responsabilizá-los e uma argumentação jurídica sólida. A notícia, do ponto de vista de seus elementos constitutivos, a) apresenta argumentos contra o movimento “black blocs”. b) informa sobre uma ação e o resultado dessa ação. c) dirige-se aos órgãos governamentais dos estados envolvidos na referida operação. d) introduz um fato com a finalidade de incentivar movimentos sociais.
  • 28. 4 -Fomos treinados para o preconceito. Libertar-se disso pode ser assustador – Leonardo Sakamoto – 16/01/2016 Deve ser assustador para uma pessoa que cresceu no seio da tradicional família brasileira, foi educada em escolas com métodos e conteúdos convencionais e espiritualizada em igrejas e templos conservadores, conviveu em espaços de socialização que não questionam o passado apenas o reafirmam e, é claro, assistiu a muita, muita TV, de repente, ser bombardeada com novas “regras'' e “normas'' de vivência, diferentes daquelas com as quais está acostumada. Ouvi um desabafo sincero do pai de uma amiga que não entendia como as coisas estavam mudando assim tão rápido. Ele reclamava que tirar uma da cara do “amigo que era mais gordinho'' era só “coisa de criança'' e não bullying passível de punição. “A sociedade está ficando muito chata'', disse desconsolado. Ao circularem socialmente, os textos realizam-se como práticas de linguagem, assumindo funções específicas, formais e de conteúdo. Considerando o contexto em que circula o artigo de opinião, seu objetivo básico é: a) definir regras de comportamento social pautadas no combate ao preconceito. b) influenciar o comportamento do leitor por meio de apelos. c) defender a importância do conhecimento das várias condutas morais na sociedade. d) apresentar as diversas opiniões sobre as diferenças sociais. e) ironizar determinada prática social em relação às diferenças.
  • 29. 5- Leia o texto: Coragem “A pior coisa do mundo é a pessoa não ter coragem na vida”. Pincei essa frase do relato de uma moça chamada Florescelia, nascida no Ceará e que passou ( e vem passando) poucas e boas: a morte da mãe quando tinha dois anos, uma madrasta cruel, uma vida sem porto fixo, sem emprego fixo, mas com sonhos diversos que lhe servem de sustentação. Ela segue em frente porque tem o combustível que necessitamos para trilhar o longo caminho desde o nascimento até a morte. Coragem. Quando eu era pequena, achava que coragem era o sentimento que designava o ímpeto de fazer coisas perigosas, e por perigoso eu entendia, por exemplo, andar de tobogã, aquela rampa alta e ondulada em que a gente descia sentada sobre um saco de algodão ou coisa parecida. Por volta dos nove anos, decidi descer o tobogã, mas na hora H, amarelei. Faltou coragem. Assim como faltou também no dia em que meus pais resolveram ir até a Ilha dos Lobos, em Torres, num barco de pescador. No momento de subir no barco, desisti. Foram meu pai, minha mãe, meu irmão, e eu retornei sozinha, caminhando pela praia, até a casa da vó. Muita coragem me faltou na infância: até para colar durante as provas eu ficava nervosa. Mentir para pai e mãe, nem pensar. Ir de bicicleta até ruas muito distantes de casa, não me atrevia. Travada desse jeito, desconfiava que meu futuro seria bem diferente do das minhas amigas.
  • 30. Até que cresci e segui medrosa para andar de helicóptero, escalar vulcões, descer corredeiras d’água. No entanto, aos poucos fui descobrindo que mais importante do que ter coragem para aventuras de fim de semana, era ter coragem para aventuras mais definitivas, como a de mudar o rumo da minha vida se preciso fosse. Coragem, mesmo, é preciso para terminar um relacionamento, trocar de profissão, abandonar um país que não atende nossos anseios, dizer não para propostas lucrativas porém vampirescas, optar por um caminho diferente do da boiada, confiar mais na intuição do que em estatísticas, arriscar-se a decepções para conhecer o outro lado da vida convencional. E, principalmente, coragem para enfrentar a própria solidão e descobrir o quanto ela fortalece cada ser humano. Não subi no barco quando criança – e não gosto de barcos até hoje. Vi minha família sair em expedição pelo mar e voltei sozinha pela praia, uma criança ainda, caminhando em meio ao povo, acreditando que era medrosa. Mas o que parecia medo era a coragem me dando as boas- vindas, me acompanhando naquele recuo solitário, quando aprendi que toda escolha requer ousadia. MEDEIROS, Marta. A graça das coisas. Porto Alegre – RS: L&PM, 2014. p.90-91 (adaptado). Nota-se no texto uma exposição subjetiva sobre o conceito de coragem. Nessa exposição, como a coragem foi definida? JUSTIFIQUE com elementos do texto. Coragem é oposto do medo, requer ousadia, fazer as coisas do jeito certo.
  • 31. Vamos trabalhar? Produção de texto: Mapa mental ou esquema Funções da Linguagem