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O depoimento
  Manoel Neves
O DEPOIMENTO
 aspectos gerais
O DEPOIMENTO
                                            aspectos gerais

                                                definição
relato	
  sobre	
  assunto	
  do	
  qual	
  tem	
  conhecimento	
  ou	
  sobre	
  o	
  qual	
  tenha	
  interesse	
  

                                      intencionalidade
            a	
  testemunha	
  ou	
  a	
  parte	
  visa	
  a	
  influenciar	
  a	
  opinião	
  de	
  outrem	
  

                                                estrutura
         6tulo,	
  introdução,	
  micronarra9vas,	
  análises,	
  implicações,	
  conclusão	
  

                                          tipos textuais
                                 narração,	
  exposição,	
  argumentação	
  

                                contexto de circulação
                          amplo,	
  de	
  processo	
  criminal	
  a	
  culto	
  religioso	
  
PARTICULARIDADES
                                                                 depoimento
Aquilo	
  que	
  uma	
  ou	
  mais	
  testemunhas,	
  ou	
  as	
  partes	
  de	
  um	
  processo,	
  afirmam	
  verbalmente	
  em	
  
juízo.	
  Esse	
  depoimento	
  verbal	
  é	
  registrado,	
  por	
  escrito,	
  pelo	
  escrivão	
  do	
  julgamento,	
  que	
  o	
  faz	
  
em	
  forma	
  de	
  discurso	
  relatado	
  ou	
  indireto.	
  	
  
Atente-­‐se,	
   ainda,	
   para	
   o	
   fato	
   de	
   que	
   quando	
   se	
   testemunha	
   algo	
   que	
   se	
   viveu	
   ou	
   presenciou	
  
através	
  de	
  um	
  relato	
  tem-­‐se	
  um	
  depoimento.	
  	
  
Por	
  úl9mo,	
  cumpre	
  informar	
  que	
  os	
  depoimentos	
  deixados	
  no	
  Orkut	
  são	
  mensagens	
  nas	
  quais	
  se	
  
fala	
  sobre	
  o	
  amigo,	
  nas	
  quais	
  não	
  especificamente	
  se	
  relatam	
  experiências	
  vividas	
  com	
  ou	
  pelo	
  
homenageado.	
  
CARACTERÍSTICAS
                                         depoimento
      01.	
  o	
  narrador	
  é	
  de	
  primeira	
  pessoa;	
  normalmente	
  protagonista;	
  
02.	
  trata-­‐se	
  de	
  uma	
  modalidade	
  de	
  relato	
  com	
  intencionalidade	
  injun<va.	
  
ESTRUTURA MÍNIMA
                                             o depoimento

                                                 título
                                   curto	
  e	
  temá9co;	
  é	
  faculta9vo	
  

                                          introdução
   breve	
  apresentação	
  de	
  personagem,	
  situação	
  ou	
  assunto	
  a	
  ser	
  comprovado	
  

                                  micronarrativas
pequenas	
  histórias	
  que	
  comprovam	
  e/ou	
  conferem	
  verossimilhança	
  ao	
  que	
  se	
  diz	
  

                                              análises
       sequências	
  argumenta9vas	
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  narra9vas	
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                                           conclusão
           exposição	
  didá9ca	
  do	
  que	
  levou	
  o	
  locutor	
  a	
  fazer	
  o	
  depoimento	
  
DEPOIMENTO
                                                                    um modelo
Meu	
   pai...	
   também	
   9nha	
   um	
   nariz	
   grande	
   e	
   sofreu	
   por	
   causa	
   disso.	
   Ele	
   me	
   deixou	
   com	
   esse	
  
nariz	
  de	
  italiano.	
  Isso	
  me	
  deixa	
  sen9mentalmente	
  magoada...	
  Meu	
  irmão	
  também	
  tem	
  um	
  nariz	
  
como	
  o	
  meu,	
  mas	
  ele	
  é	
  homem	
  e	
  não	
  sofre	
  tanto	
  como	
  eu...	
  porque	
  sou	
  ví9ma	
  da	
  sociedade.	
  
Nossa	
  família	
  inteira	
  tem	
  histórias	
  tristes	
  para	
  contar	
  por	
  causa	
  do	
  nariz...	
  Vários	
  nomes	
  eu	
  já	
  
recebi	
   por	
   causa	
   do	
   nariz:	
   nariz	
   de	
   papagaio,	
   nariz	
   de	
   tucano,	
   tucanão...	
   Isso	
   dói.	
   Ou	
   nariz	
   de	
  
Kubitscheck...	
  Não	
  é	
  uma	
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  da	
  minha	
  cabeça,	
  é	
  um	
  problema	
  mesmo...	
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  Na	
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me	
   chamavam	
   de	
   Narizinho,	
   que	
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   muito	
   chato	
   também...	
   parece	
   que	
   sempre	
   tem	
   gente	
  
analisando	
  meu	
  nariz,	
  me	
  olhando	
  no	
  nariz	
  ou	
  querendo	
  fazer	
  alguma	
  piadinha	
  dele...	
  sempre	
  
há	
   um	
   engraçadinho	
   que	
   acaba	
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   falando	
   algo	
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   meu	
   nariz.	
   Isso	
   me	
   faz	
   sen9r	
   uma	
  
pessoa	
  defeituosa,	
  eu	
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  é	
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  eu	
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   eu	
   tenho,	
   é	
   assim	
   que	
   eu	
   me	
  
sinto,	
  um	
  olho	
  vazado,	
  alguma	
  cosia	
  muito	
  ruim,	
  mesmo!	
  de	
  verdade!	
  
POLTRONIEIRI, V. W. A procura da rinoplastia estética: um estudo exploratório à luz dos processos de
atribuição. São Paulo: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 1995.	
  
DEPOIMENTO
                                                                  um modelo
Eu	
   e	
   meu	
   irmão	
   Alfredo	
   somos	
   da	
   Infantaria	
   e	
   ficamos	
   trinta	
   anos	
   na	
   tropa.	
   Não	
   6nhamos	
  
intenção	
   de	
   generalato	
   e,	
   com	
   a	
   reforma,	
   fomos	
   trabalhar	
   no	
   setor.	
   Quando	
   a	
   corrida	
   de	
  
Fórmula	
   1	
   voltou	
   do	
   Rio	
   para	
   São	
   Paulo,	
   os	
   promotores	
   sen9ram	
   a	
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   na	
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segurança	
   e	
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   Nosso	
   trabalho	
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   a	
   autoridades	
   estava	
   sendo	
  
observado	
   e	
   fomos	
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   Fizemos	
   o	
   atendimento	
   voltado	
   para	
   o	
   grande	
   evento,	
   e	
   dessa	
  
experiência	
   surgiu	
   a	
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   a	
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   trouxemos	
   uma	
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mentalidade	
  ao	
  setor,	
  pois	
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  o	
  evento	
  era	
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  da	
  pancada,	
  do	
  homem	
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  A	
  
Controller	
   veio	
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   lidar	
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   público.	
   Hoje,	
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   clientes	
  
como	
  a	
  Koch	
  Tavares,	
  Café	
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  as	
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  de	
  Basquete	
  e	
  Vôlei,	
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  Celular,	
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mão-­‐de-­‐obra	
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   A	
   AWR	
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prevenção.	
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                       Disponível	
  em:	
  hdp://www.empresario.com.br/memoria/entrevista.php3?pic_me=73	
  
BIBLIOGRAFIA
                                                        o depoimento
ABAURRE,	
   Maria	
   Luiza	
   M.,	
   ABAURRE,	
   Maria	
   Bernadete	
   M.	
   Produção	
   de	
   texto;	
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gêneros.	
  São	
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  2007.	
  
COSTA,	
  Sérgio	
  Roberto.	
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O depoimento

  • 1. O depoimento Manoel Neves
  • 3. O DEPOIMENTO aspectos gerais definição relato  sobre  assunto  do  qual  tem  conhecimento  ou  sobre  o  qual  tenha  interesse   intencionalidade a  testemunha  ou  a  parte  visa  a  influenciar  a  opinião  de  outrem   estrutura 6tulo,  introdução,  micronarra9vas,  análises,  implicações,  conclusão   tipos textuais narração,  exposição,  argumentação   contexto de circulação amplo,  de  processo  criminal  a  culto  religioso  
  • 4. PARTICULARIDADES depoimento Aquilo  que  uma  ou  mais  testemunhas,  ou  as  partes  de  um  processo,  afirmam  verbalmente  em   juízo.  Esse  depoimento  verbal  é  registrado,  por  escrito,  pelo  escrivão  do  julgamento,  que  o  faz   em  forma  de  discurso  relatado  ou  indireto.     Atente-­‐se,   ainda,   para   o   fato   de   que   quando   se   testemunha   algo   que   se   viveu   ou   presenciou   através  de  um  relato  tem-­‐se  um  depoimento.     Por  úl9mo,  cumpre  informar  que  os  depoimentos  deixados  no  Orkut  são  mensagens  nas  quais  se   fala  sobre  o  amigo,  nas  quais  não  especificamente  se  relatam  experiências  vividas  com  ou  pelo   homenageado.  
  • 5. CARACTERÍSTICAS depoimento 01.  o  narrador  é  de  primeira  pessoa;  normalmente  protagonista;   02.  trata-­‐se  de  uma  modalidade  de  relato  com  intencionalidade  injun<va.  
  • 6. ESTRUTURA MÍNIMA o depoimento título curto  e  temá9co;  é  faculta9vo   introdução breve  apresentação  de  personagem,  situação  ou  assunto  a  ser  comprovado   micronarrativas pequenas  histórias  que  comprovam  e/ou  conferem  verossimilhança  ao  que  se  diz   análises sequências  argumenta9vas  conectadas  ou  não  às  narra9vas  anteriores   conclusão exposição  didá9ca  do  que  levou  o  locutor  a  fazer  o  depoimento  
  • 7. DEPOIMENTO um modelo Meu   pai...   também   9nha   um   nariz   grande   e   sofreu   por   causa   disso.   Ele   me   deixou   com   esse   nariz  de  italiano.  Isso  me  deixa  sen9mentalmente  magoada...  Meu  irmão  também  tem  um  nariz   como  o  meu,  mas  ele  é  homem  e  não  sofre  tanto  como  eu...  porque  sou  ví9ma  da  sociedade.   Nossa  família  inteira  tem  histórias  tristes  para  contar  por  causa  do  nariz...  Vários  nomes  eu  já   recebi   por   causa   do   nariz:   nariz   de   papagaio,   nariz   de   tucano,   tucanão...   Isso   dói.   Ou   nariz   de   Kubitscheck...  Não  é  uma  invenção  da  minha  cabeça,  é  um  problema  mesmo...  Ah!  Na  escolha   me   chamavam   de   Narizinho,   que   era   muito   chato   também...   parece   que   sempre   tem   gente   analisando  meu  nariz,  me  olhando  no  nariz  ou  querendo  fazer  alguma  piadinha  dele...  sempre   há   um   engraçadinho   que   acaba   mesmo   falando   algo   do   meu   nariz.   Isso   me   faz   sen9r   uma   pessoa  defeituosa,  eu  sei  que  não  sou,  mas  como  é  se  eu  fosse  uma  pessoa  aleijada...  é  como  se   eu   não   9vesse   uma   perna   ou   9vesse   três   pernas...   parece   que   eu   tenho,   é   assim   que   eu   me   sinto,  um  olho  vazado,  alguma  cosia  muito  ruim,  mesmo!  de  verdade!   POLTRONIEIRI, V. W. A procura da rinoplastia estética: um estudo exploratório à luz dos processos de atribuição. São Paulo: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 1995.  
  • 8. DEPOIMENTO um modelo Eu   e   meu   irmão   Alfredo   somos   da   Infantaria   e   ficamos   trinta   anos   na   tropa.   Não   6nhamos   intenção   de   generalato   e,   com   a   reforma,   fomos   trabalhar   no   setor.   Quando   a   corrida   de   Fórmula   1   voltou   do   Rio   para   São   Paulo,   os   promotores   sen9ram   a   deficiência   na   área   de   segurança   e   de   controle   do   público.   Nosso   trabalho   no   apoio   a   autoridades   estava   sendo   observado   e   fomos   chamados.   Fizemos   o   atendimento   voltado   para   o   grande   evento,   e   dessa   experiência   surgiu   a   ideia   de   criar   a   empresa.   Sem   falsa   modés9a,   trouxemos   uma   nova   mentalidade  ao  setor,  pois  an9gamente  o  evento  era  na  base  da  pancada,  do  homem  forte.  A   Controller   veio   com   a   técnica   mais   social,   de   saber   lidar   com   o   público.   Hoje,   temos   clientes   como  a  Koch  Tavares,  Café  do  Ponto,  as  Confederações  de  Basquete  e  Vôlei,  BCP  Celular,  Face   Eventos,  entre  muitas  outras.  Temos  duas  empresas  porque  existe  diferença  entre  prestação  de   mão-­‐de-­‐obra   e   consultoria.   A   AWR   é   especializada   no   conceito   de   segurança   passiva,   de   prevenção.   Ela   faz   o   planejamento   e   presta   assessoria,   treina   os   funcionários   dos   clientes   e   pode,  assim,  evitar  gastos  desnecessários.  Temos  condições  de  viabilizar,  com  nossa  consultoria   empresarial,  muitos  negócios  de  um  mercado  globalizado  e  com  muita  demanda  no  setor.   Disponível  em:  hdp://www.empresario.com.br/memoria/entrevista.php3?pic_me=73  
  • 9. BIBLIOGRAFIA o depoimento ABAURRE,   Maria   Luiza   M.,   ABAURRE,   Maria   Bernadete   M.   Produção   de   texto;   interlocução   e   gêneros.  São  Paulo:  Moderna,  2007.   COSTA,  Sérgio  Roberto.  Dicionário  de  gêneros  textuais.  Belo  Horizonte:  Autên9ca,  2008.