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Kurt Lewin
Kurt Lewin (1890-1947)
• Dinâmica de grupo;
• “A psicologia do comportamento e das
emoções”;
• Fundou o centro de pesquisas em
dinâmicas de grupo (MIT);
• Impacto na psicologia organizacional.
Dinâmica de grupo
• O funcionamento do grupo se explica pelo sistema de
interdependência específico daquele grupo em tempos específicos;
• Seja para o funcionamento interno ou à ação sobre a realidade
exterior;
• Residindo nisso, o seu sistema de forças que o impulsiona (sua
dinâmica).
Dinâmica de grupo
• Investigação da unidade do grupo e sua permanência como
totalidade dinâmica;
• Pesquisa experimental da dinâmica de grupo;
• Grupos: democráticos, autocráticos e liberal-laissez-faire
Grupos democráticos
• A originalidade dos indivíduos, o sentimento de nós e a cooperação entre
seus membros é grande;
• A reunião dos membros se dá de maneira espontânea e o tempo é
duradouro;
• Não chegam a apresentar um nível quantitativo de produção tão elevado,
porém a qualidade é alta;
• Há satisfação, integração grupal, responsabilidade e comprometimento
entre as pessoas.
Grupos democráticos
• O líder dá auxílio técnico e as tarefas ganham novas dimensões com
os debates;
• A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e os membros
tem liberdade de escolher com quem vai trabalhar;
• O líder tenta ser um membro do grupo, é objetivo e elogia ou critica
as ações do grupo (formato estrela).
Grupos autocráticos
• Os participantes só se reúnem em subgrupos quando se lhes é ordenado
pelo líder;
• Há maior volume de trabalho produzido e sinais de tensão, frustração e
agressividade;
• Apenas o líder decide e fixa as ações sem consultar qualquer membro do
grupo;
• As tarefas ocorrem cada uma por vez, sempre que necessário e de maneira
imprevisível aos membros do grupo.
Grupos autocráticos
• O líder determina qual tarefa cada membro irá executar e qual o seu
companheiro de trabalho;
• O líder é pessoal e dominador nos seus elogios e críticas;
• Formato losango.
Grupos liberais-laissez-faire
• Há total liberdade para a tomada de decisão grupal ou individual, sem
qualquer interferência do líder;
• O líder apresenta alternativas variadas e fornece informações apenas
se lhe pedem;
• A divisão das tarefas e a escolhas dos companheiros fica a critério dos
membro, sem qualquer interferência do líder.
Grupos liberais-laissez-faire
• O líder não avalia ou regula o curso das coisas;
• Formato circular.
• O líder pode utilizar os três estilos de acordo com a situação, as
pessoas e a tarefas a serem executadas;
• A principal problemática da liderança é saber quando aplicar e dentro
de que circunstâncias;
• As reações agressivas variam de acordo com os climas grupais que
dependem do estilo de coordenação.
Dinâmica de grupo
• Nos grupos democráticos, a agressão é descarregada de maneira
gradual ao invés de ocorrer o acúmulo de agressão e produção de
apatia ou explosões como nos demais grupos.
Dinâmica de grupo
• O grupo é um todo cujas propriedades são diferentes das somas das
partes;
• Seu ambiente constitui um campo social dinâmico, cujos principais
elementos são os sub-grupos, os membros, os canais de comunicação, as
barreiras e que modificando um elemento pode se modificar a estrutura;
• Resultante de um campo de força antagônico formado pelas forças que
constituem as partes em um todo e pelas forças que tendem a desintegrar
o conjunto.
Dinâmica de grupo
• Os fenômenos grupais só se tornam inteligíveis ao observador se há
participação da vivência grupal;
• Só podendo ser observado “do exterior” e sem fragmentação a ser
examinada a posteriori (pesquisa-ação);
• Estudos realizados no contexto dos pequenos grupos.
Dinâmica de grupo
• As configurações de grupos pequenos permitem que os participantes do
grupo existam psicologicamente uns para os outros;
• Haveria uma unidade experimental de referência para a formulação de
hipóteses plausíveis de serem comparadas com os resultados de outros
grupos;
• Nessas condições, as ações e percepções dos membros são elementos de
uma estrutura mais complexa.
Dinâmica de grupo
• A integração de um grupo só se dará quando as relações interpessoais
estiverem baseadas na autenticidade de suas comunicações e essa
autenticidade é uma atitude passível de aprendizado no e pelo grupo.
Dinâmica de grupo
• Mais fácil mudar um hábito de um grupo do que de um indivíduo
isoladamente;
• Determinadas pessoas desempenham o papel de facilitadores da
mudança;
• O novo só é aceito a partir do momento em que se integra no
equilíbrio do campo psicológico do grupo.
Dinâmica de grupo
• Descristalização: Explicação, informação e sensibilização;
• Mudança: Deslocamento das resistências e redução das tensões;
• Recristalização: Criação de um novo estado de equilíbrio satisfatório
para todos os membros do grupo, permitindo a consolidação desse
estado.
Gestalt
• A sua aplicação à fisiologia e à neurofisiologia;
• Dentre os processos psíquicos e psicofísicos correspondentes, são
comuns certas propriedades formais que não apresentam qualidades
concretas;
• Ex.: Figura fundo, etc.
Teoria de campo
• Técnicas de laboratório social;
• Pesquisa-ação.
Teoria do campo
Explicação do comportamento humano
• C = f (P.M);
• C é igual à função (f) ou resultado da interação entre a pessoa (P) e o
meio ambiente (M) que a rodeia.
Teoria do campo
• Um grupo é um conjunto de pessoas reunidas por razões
experimentais ou de sua vida diária, para realizar algo em comum e
que estabelecem relações entre si, constituindo desse modo uma
totalidade que produz maiores efeitos que os mesmos indivíduos
isolados.
Teoria do campo
• O ambiente Psicológico (ou comportamental) é tal como é percebido
e interpretado pela pessoa, relacionado com as atuais necessidades
do indivíduo;
• Objetos, pessoas ou situações adquirem para o indivíduo uma
valência positiva (atrai) ou valência negativa (repele);
Desenvolvimento
• Crescimento e amadurecimento;
• Ultrapassando dos estágios mais baixos;
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elevados.
Desenvolvimento
Obedecem a duas necessidades
• Vegetativas: Alimentação, sono, exercício físico, satisfação sexual,
abrigo e proteção contra os elementos e de segurança física contra os
perigos;
• Psicológicas: exclusivas do ser humano são aprendidas e adquiridas
no decorrer da vida e representam um padrão mais elevado e
complexo de necessidades.
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Kurt Lewin: Pai da Dinâmica de Grupo

  • 2. Kurt Lewin (1890-1947) • Dinâmica de grupo; • “A psicologia do comportamento e das emoções”; • Fundou o centro de pesquisas em dinâmicas de grupo (MIT); • Impacto na psicologia organizacional.
  • 3. Dinâmica de grupo • O funcionamento do grupo se explica pelo sistema de interdependência específico daquele grupo em tempos específicos; • Seja para o funcionamento interno ou à ação sobre a realidade exterior; • Residindo nisso, o seu sistema de forças que o impulsiona (sua dinâmica).
  • 4. Dinâmica de grupo • Investigação da unidade do grupo e sua permanência como totalidade dinâmica; • Pesquisa experimental da dinâmica de grupo; • Grupos: democráticos, autocráticos e liberal-laissez-faire
  • 5. Grupos democráticos • A originalidade dos indivíduos, o sentimento de nós e a cooperação entre seus membros é grande; • A reunião dos membros se dá de maneira espontânea e o tempo é duradouro; • Não chegam a apresentar um nível quantitativo de produção tão elevado, porém a qualidade é alta; • Há satisfação, integração grupal, responsabilidade e comprometimento entre as pessoas.
  • 6. Grupos democráticos • O líder dá auxílio técnico e as tarefas ganham novas dimensões com os debates; • A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e os membros tem liberdade de escolher com quem vai trabalhar; • O líder tenta ser um membro do grupo, é objetivo e elogia ou critica as ações do grupo (formato estrela).
  • 7. Grupos autocráticos • Os participantes só se reúnem em subgrupos quando se lhes é ordenado pelo líder; • Há maior volume de trabalho produzido e sinais de tensão, frustração e agressividade; • Apenas o líder decide e fixa as ações sem consultar qualquer membro do grupo; • As tarefas ocorrem cada uma por vez, sempre que necessário e de maneira imprevisível aos membros do grupo.
  • 8. Grupos autocráticos • O líder determina qual tarefa cada membro irá executar e qual o seu companheiro de trabalho; • O líder é pessoal e dominador nos seus elogios e críticas; • Formato losango.
  • 9. Grupos liberais-laissez-faire • Há total liberdade para a tomada de decisão grupal ou individual, sem qualquer interferência do líder; • O líder apresenta alternativas variadas e fornece informações apenas se lhe pedem; • A divisão das tarefas e a escolhas dos companheiros fica a critério dos membro, sem qualquer interferência do líder.
  • 10. Grupos liberais-laissez-faire • O líder não avalia ou regula o curso das coisas; • Formato circular.
  • 11. • O líder pode utilizar os três estilos de acordo com a situação, as pessoas e a tarefas a serem executadas; • A principal problemática da liderança é saber quando aplicar e dentro de que circunstâncias; • As reações agressivas variam de acordo com os climas grupais que dependem do estilo de coordenação.
  • 12. Dinâmica de grupo • Nos grupos democráticos, a agressão é descarregada de maneira gradual ao invés de ocorrer o acúmulo de agressão e produção de apatia ou explosões como nos demais grupos.
  • 13. Dinâmica de grupo • O grupo é um todo cujas propriedades são diferentes das somas das partes; • Seu ambiente constitui um campo social dinâmico, cujos principais elementos são os sub-grupos, os membros, os canais de comunicação, as barreiras e que modificando um elemento pode se modificar a estrutura; • Resultante de um campo de força antagônico formado pelas forças que constituem as partes em um todo e pelas forças que tendem a desintegrar o conjunto.
  • 14. Dinâmica de grupo • Os fenômenos grupais só se tornam inteligíveis ao observador se há participação da vivência grupal; • Só podendo ser observado “do exterior” e sem fragmentação a ser examinada a posteriori (pesquisa-ação); • Estudos realizados no contexto dos pequenos grupos.
  • 15. Dinâmica de grupo • As configurações de grupos pequenos permitem que os participantes do grupo existam psicologicamente uns para os outros; • Haveria uma unidade experimental de referência para a formulação de hipóteses plausíveis de serem comparadas com os resultados de outros grupos; • Nessas condições, as ações e percepções dos membros são elementos de uma estrutura mais complexa.
  • 16. Dinâmica de grupo • A integração de um grupo só se dará quando as relações interpessoais estiverem baseadas na autenticidade de suas comunicações e essa autenticidade é uma atitude passível de aprendizado no e pelo grupo.
  • 17. Dinâmica de grupo • Mais fácil mudar um hábito de um grupo do que de um indivíduo isoladamente; • Determinadas pessoas desempenham o papel de facilitadores da mudança; • O novo só é aceito a partir do momento em que se integra no equilíbrio do campo psicológico do grupo.
  • 18. Dinâmica de grupo • Descristalização: Explicação, informação e sensibilização; • Mudança: Deslocamento das resistências e redução das tensões; • Recristalização: Criação de um novo estado de equilíbrio satisfatório para todos os membros do grupo, permitindo a consolidação desse estado.
  • 19. Gestalt • A sua aplicação à fisiologia e à neurofisiologia; • Dentre os processos psíquicos e psicofísicos correspondentes, são comuns certas propriedades formais que não apresentam qualidades concretas; • Ex.: Figura fundo, etc.
  • 20. Teoria de campo • Técnicas de laboratório social; • Pesquisa-ação.
  • 21. Teoria do campo Explicação do comportamento humano • C = f (P.M); • C é igual à função (f) ou resultado da interação entre a pessoa (P) e o meio ambiente (M) que a rodeia.
  • 22. Teoria do campo • Um grupo é um conjunto de pessoas reunidas por razões experimentais ou de sua vida diária, para realizar algo em comum e que estabelecem relações entre si, constituindo desse modo uma totalidade que produz maiores efeitos que os mesmos indivíduos isolados.
  • 23. Teoria do campo • O ambiente Psicológico (ou comportamental) é tal como é percebido e interpretado pela pessoa, relacionado com as atuais necessidades do indivíduo; • Objetos, pessoas ou situações adquirem para o indivíduo uma valência positiva (atrai) ou valência negativa (repele);
  • 24. Desenvolvimento • Crescimento e amadurecimento; • Ultrapassando dos estágios mais baixos; • Desenvolvimento de necessidades de níveis gradativamente mais elevados.
  • 25. Desenvolvimento Obedecem a duas necessidades • Vegetativas: Alimentação, sono, exercício físico, satisfação sexual, abrigo e proteção contra os elementos e de segurança física contra os perigos; • Psicológicas: exclusivas do ser humano são aprendidas e adquiridas no decorrer da vida e representam um padrão mais elevado e complexo de necessidades.
  • 26. Necessidades Psicológicas • De segurança íntima; • De participação; • De autoconfiança; • De afeição; • De auto-realização; • De expressão criativa.