SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
PROCESSO DE PRODUÇÃO
EM UM FRIGORIFICO BOVINO
Integrantes: Lucas Pinheiro, Gleidson Bezerra, Guilherme Escobar e
Hemily Ferreira
Turma: N13
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo descrever as etapas da produção da carne bovina
desde o transporte dos animais até a expedição do produto final, bem como
apresentar os procedimentos que devem ser adotados no processo de produção
da carne bovina.
1. TRANSPORTE DOS BOVINOS
Os bovinos são transportados em “caminhões boiadeiros”, com capacidade média
de 5 a 10 animais.
O transporte não deve ser realizado em condições desfavoráveis ao animal, feito
nas horas mais frescas do dia, para evitar estresse, contusão e até mesmo a
morte dos animais. Altas temperaturas e diminuição do espaço também são
problemas durante o transporte
2. RECEPÇÃO DOS BOVINOS
Ao chegar ao abatedouro os animais são descarregados nos currais de recepção
por meio de rampas adequadas, preferencialmente na mesma altura dos
caminhões, Nesse período é feita à inspeção ante-mortem, verificando vacinas,
sanidade, isolamento dos animais doentes, condições higiênicas dos currais e dos
animais, em seguida são separados por lotes de acordo com a procedência e
permanecem nos currais, em repouso e jejum.
3. DESCANSO E DIETA HÍDRICA
Para que ocorra a recuperação os animais devido ao transporte eles necessitam
passar por um período de descanso que melhora a qualidade da carne, pois os
níveis de adrenalina e de glicogênio presentes no sangue voltam ao normal. O
jejum reduz o conteúdo gástrico para facilitar a evisceração do animal. Os animais
devem ficar em descanso, jejum e dieta hídrica nos currais por 24 horas e esse
tempo poderão ser reduzidos em função da distância percorrida pelo animal até o
abatedouro.
4. LAVAGEM DOS ANIMAIS
Após o período de descanso, os animais são conduzidos por uma rampa ao boxe
de atordoamento e nessa rampa é feito a lavagem dos animais, por um banho de
aspersão. No final da rampa existe um afunilamento, permitindo a passagem de
um animal por vez, os chuveiros podem ser instalados direcionados de cima para
baixo, para as laterais dos animais e de baixo para cima, o que permite uma
lavagem melhor do esterco e de outras sujidades antes do abate. Essa lavagem é
realiza antes do abate para limpar a pele do animal, tendo assim uma esfola
higiênica. A limpeza dos cascos, região do ânus e extremidades deve ser feita no
curral, com mangueiras. Os animais devem permanecer um pequeno tempo na
rampa para que a pele seque e a esfola seja realizada corretamente.
5. INSENSIBILIZAÇÃO
Depois da lavagem é realizada a insensibilização que tem como objetivo deixar o
animal inconsciente até o fim da sangria, para que ele seja abatido sem causar dor
e sofrimento, de acordo com as leis de abate humanitário. Existe diversas maneira
de se realizar o atordoamento, como: marreta, martelo pneumático, não
perfurante, arma de fogo, pistola pneumática de penetração. O abate também
pode ser realizado pelo método Kosher e pela insensibilização por eletronarcose.
6. PENDURA
Após a insensibilização, a parede lateral do “box” é aberta e o animal atordoado
cai para um pátio, de onde é içado com auxílio de talha ou guincho e de uma
corrente presa a uma das patas traseiras, sendo pendurado em um trilho aéreo
(“nória”) é comum os animais vomitarem e normalmente, recebem um jato de água
para limpeza do vômito.
7. SANGRIA
Terminada a limpeza dos vômitos, os animais são levados através dos trilhos até a
calha da sangria. A sangria ocorre por meio de corte dos grandes vasos do
pescoço. O sangue escorre do animal suspenso, é coletado na calha e
direcionado para armazenamento em tanques, gerando de 15 a 20 litros de
sangue por animal. Os cortes são feitos por facas e após a sangria de cada animal
é necessário que estas sejam mergulhadas em caixas de esterilização. A morte
ocorre por falta de oxigenação no cérebro. Após a sangria, os chifres são serrados
e submetidos a uma fervura para a separação dos sabugos (suportes ósseos), e
depois de secos podem ser convertidos em farinha ou vendidos. A sangria feita de
forma correta deve remover 60% do sangue do animal e os 40% restante ficará
retido em músculos e vísceras. Uma sangria mal feita causa putrefação da carne.
8. ESFOLA
A esfola consiste na retirada do couro do animal. O método que o Brasil utiliza é o
sistema aéreo em que o animal é suspenso em um trilho, tornando o sistema mais
higiênico sanitário e tecnológico. A esfola inicia-se no corte dos chifres e das patas
dianteiras, abertura do pescoço onde é feito um corte longitudinal da pele do peito
ate o ânus e o corte das patas traseiras. Nesta fase acontece a retirada do couro e
desarticulação da cabeça, no momento da retirada do couro, deve se haver
cuidado para não existir a contaminação do couro e da carne pelas mãos e pela
faca, caso haja uma contaminação visível deve ser retirado com um corte
superficial com a faca, e nunca limpando com água. Para finalizar a separação da
pele nas extremidades do animal é feito mecanicamente por tração.
9. EVISCERAÇÃO
Saindo da esfola a carcaça parte para a evisceração, sendo feito uma abertura no
abdômen do bovino para a retirada de órgãos da cavidade pélvica, vísceras
abdominais, menos os rins, das vísceras torácicas, da traqueia e esôfago, nas
quais são conduzidas para inspeção pela mesa rolante. Essa etapa deve ser
realizada com extremo cuidado, pois é na etapa da evisceração onde existe maior
chance de contaminação da carcaça. O corte mal realizado pode ocasionar lesões
nos tratos gastrointestinal e urinário. A carcaça segue para lavagem, enquanto as
vísceras e órgãos vão para triparia.
10. CORTES DA CARCAÇA
Os cuidados e controles tomados na abertura das carcaças com serra elétrica ou
manualmente, seguindo o cordão espinhal; as serras recebem aspersão de água
para limpar os fragmentos de carne e ossos.
11. REFRIGERAÇÃO
As meias carcaças são resfriadas para diminuir possível crescimento microbiano
(conservação).Para reduzir a temperatura interna para menos de 7°C, elas são
resfriadas em câmaras frias com temperaturas entre 0 e 4°C. O tempo normal
deste resfriamento, para carcaças bovinas, fica entre 24 e 48 horas.
12. CORTES E DESOSSA
Nesta etapa ocorre o corte e a desossa das carcaças resfriadas, tendo duas
finalidades: serem divididas em porções menores para comercialização ou serem
processadas para produtos derivados
13. EMBALAGEM
Pra comercialização de produtos de origem animal devem ser considerados: os
tipos de embalagem e o mercado que será comercializado. Alguns tipos de
embalagem são em bandejas e a vácuo.
14. ESTOCAGEM
Para a estocagem de carnes a temperatura destas deve ser mantida até 7°C
(produtos resfriados) e até -8°C (produtos congelados). O local da estocagem não
deve ter condensação nas paredes e forro, pois o gotejamento em caixas de carne
danifica a embalagem e podendo causar danos ao produto.
15. EXPEDIÇÃO
O transporte deve estar em condições de preservar a segurança do produto, ou
seja, o veículo tem que estar limpo e higienizado, possuir um controle de
temperatura. O produto não pode permanecer muito tempo em estado de espera e
temperatura, o transporte deve ser adotado de sistema de refrigeração e
congelação, de acordo com o produto.
FLUXOGRAMA
ENTRADAS
 Agua
 Desinfetantes
 Sal
 Gelo
 Eletricidade
 Material para embalagem ( PVC / plásticos)
 Gases refrigeradores
SAÍDAS
 Esterco
 Efluentes líquidos
 Couro
 Vísceras não-comestíveis
 Ossos
CONCLUSÃO
Assim para um bom processamento da carne, deve ser feito um controle das
praticas de fabricação, para evitar perdas na produção e contaminação do
produto, partindo deste pressuposto, se faz necessário este estudo, pois mostra
não seguir os requisitos básicos de produção, pode gerar problemas com os
órgãos reguladores tanto nacionais quanto internacionais.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carneBovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carneKiller Max
 
Higiene na industria_de_alimentos
Higiene na industria_de_alimentosHigiene na industria_de_alimentos
Higiene na industria_de_alimentosDANIELLE BORGES
 
Microbiologia dos alimentos aula 1
Microbiologia dos alimentos aula 1Microbiologia dos alimentos aula 1
Microbiologia dos alimentos aula 1Clelia Picinin
 
Microbiologia de Alimentos
Microbiologia de AlimentosMicrobiologia de Alimentos
Microbiologia de AlimentosLORRANE BRANDÃO
 
Pasteurização de frutas e hortaliças
Pasteurização de frutas e hortaliçasPasteurização de frutas e hortaliças
Pasteurização de frutas e hortaliçasGeraldo Henrique
 
Abate humanitário de suínos!
Abate humanitário de suínos!Abate humanitário de suínos!
Abate humanitário de suínos!Raquel Jóia
 
Processos de conservação dos alimentos
Processos de conservação dos alimentosProcessos de conservação dos alimentos
Processos de conservação dos alimentosTânia Reis
 
Aula 2 -_principais_m_a_todos_de_conservaa_a_o_ddos_alimentos
Aula 2 -_principais_m_a_todos_de_conservaa_a_o_ddos_alimentosAula 2 -_principais_m_a_todos_de_conservaa_a_o_ddos_alimentos
Aula 2 -_principais_m_a_todos_de_conservaa_a_o_ddos_alimentosAdriano Gajo
 
Manipulação e preparo de alimentos: Microbiologia dos alimentos
Manipulação e preparo de alimentos: Microbiologia dos alimentosManipulação e preparo de alimentos: Microbiologia dos alimentos
Manipulação e preparo de alimentos: Microbiologia dos alimentosKetlenBatista
 
UTILIZAÇÃO DE APPCC NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
UTILIZAÇÃO DE APPCC NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOSUTILIZAÇÃO DE APPCC NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
UTILIZAÇÃO DE APPCC NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOSanaflaviaciriaco
 
ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)
ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)
ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)Nuno Correia
 
Relatorio de carnes
Relatorio de carnesRelatorio de carnes
Relatorio de carnesLuiz Lima
 
Aula 01 embalagem e rotulagem de alimentos
Aula 01 embalagem e rotulagem de alimentosAula 01 embalagem e rotulagem de alimentos
Aula 01 embalagem e rotulagem de alimentosCristianeSantos249889
 
Aula 01 conceitos embalagens 1
Aula 01  conceitos embalagens 1Aula 01  conceitos embalagens 1
Aula 01 conceitos embalagens 1andreiafaion
 

Mais procurados (20)

Aula boas praticas fabricação
Aula boas praticas fabricaçãoAula boas praticas fabricação
Aula boas praticas fabricação
 
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carneBovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
 
Aula 1-carneos fermentados
Aula 1-carneos fermentadosAula 1-carneos fermentados
Aula 1-carneos fermentados
 
Inspeção de bovinos.curso
Inspeção de bovinos.cursoInspeção de bovinos.curso
Inspeção de bovinos.curso
 
Higiene na industria_de_alimentos
Higiene na industria_de_alimentosHigiene na industria_de_alimentos
Higiene na industria_de_alimentos
 
Microbiologia dos alimentos aula 1
Microbiologia dos alimentos aula 1Microbiologia dos alimentos aula 1
Microbiologia dos alimentos aula 1
 
Microbiologia de Alimentos
Microbiologia de AlimentosMicrobiologia de Alimentos
Microbiologia de Alimentos
 
Pasteurização de frutas e hortaliças
Pasteurização de frutas e hortaliçasPasteurização de frutas e hortaliças
Pasteurização de frutas e hortaliças
 
Abate humanitário de suínos!
Abate humanitário de suínos!Abate humanitário de suínos!
Abate humanitário de suínos!
 
Processos de conservação dos alimentos
Processos de conservação dos alimentosProcessos de conservação dos alimentos
Processos de conservação dos alimentos
 
Aula 2 -_principais_m_a_todos_de_conservaa_a_o_ddos_alimentos
Aula 2 -_principais_m_a_todos_de_conservaa_a_o_ddos_alimentosAula 2 -_principais_m_a_todos_de_conservaa_a_o_ddos_alimentos
Aula 2 -_principais_m_a_todos_de_conservaa_a_o_ddos_alimentos
 
Aula 1 controle de qualidade na ind. de alimentos
Aula 1   controle de qualidade na ind. de alimentosAula 1   controle de qualidade na ind. de alimentos
Aula 1 controle de qualidade na ind. de alimentos
 
Manipulação e preparo de alimentos: Microbiologia dos alimentos
Manipulação e preparo de alimentos: Microbiologia dos alimentosManipulação e preparo de alimentos: Microbiologia dos alimentos
Manipulação e preparo de alimentos: Microbiologia dos alimentos
 
UTILIZAÇÃO DE APPCC NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
UTILIZAÇÃO DE APPCC NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOSUTILIZAÇÃO DE APPCC NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
UTILIZAÇÃO DE APPCC NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
 
ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)
ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)
ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)
 
Relatorio de carnes
Relatorio de carnesRelatorio de carnes
Relatorio de carnes
 
tecnologia alimentos
tecnologia alimentostecnologia alimentos
tecnologia alimentos
 
Abate animal
Abate animalAbate animal
Abate animal
 
Aula 01 embalagem e rotulagem de alimentos
Aula 01 embalagem e rotulagem de alimentosAula 01 embalagem e rotulagem de alimentos
Aula 01 embalagem e rotulagem de alimentos
 
Aula 01 conceitos embalagens 1
Aula 01  conceitos embalagens 1Aula 01  conceitos embalagens 1
Aula 01 conceitos embalagens 1
 

Semelhante a FLUXOGRAMA.pptx

abatehumanitriodesunos-140928135553-phpapp01.pdf
abatehumanitriodesunos-140928135553-phpapp01.pdfabatehumanitriodesunos-140928135553-phpapp01.pdf
abatehumanitriodesunos-140928135553-phpapp01.pdfAndriadeOliveira6
 
Conservas animais
Conservas animaisConservas animais
Conservas animaisJoyce Muzy
 
Pré-abate e Abate de aves.pptx
Pré-abate e Abate de aves.pptxPré-abate e Abate de aves.pptx
Pré-abate e Abate de aves.pptxGiulianeSantos2
 
Maneio e bem_estar animal.ppt
Maneio e bem_estar animal.pptManeio e bem_estar animal.ppt
Maneio e bem_estar animal.pptMaria Silva
 
Abate e Inspeção de aves Tecnlogia e inspeção de alimentos de origem animal
Abate e Inspeção de aves  Tecnlogia e inspeção de alimentos de origem animalAbate e Inspeção de aves  Tecnlogia e inspeção de alimentos de origem animal
Abate e Inspeção de aves Tecnlogia e inspeção de alimentos de origem animalhelidaleao
 
Inspeção e abate de aves. Alimentos e insepção
Inspeção e abate de aves. Alimentos e insepçãoInspeção e abate de aves. Alimentos e insepção
Inspeção e abate de aves. Alimentos e insepçãohelidaleao
 
7-maneio e bem_estar animal.ppt
7-maneio e bem_estar animal.ppt7-maneio e bem_estar animal.ppt
7-maneio e bem_estar animal.pptMaria Silva
 
Abatedouro Industrial UFPB
Abatedouro Industrial UFPBAbatedouro Industrial UFPB
Abatedouro Industrial UFPBWeysser Felipe
 
Boas Práticas de Ordenha.pptx
Boas Práticas de Ordenha.pptxBoas Práticas de Ordenha.pptx
Boas Práticas de Ordenha.pptxJulioGarcia972475
 
Criacao e maneio de codornas
Criacao e maneio de codornasCriacao e maneio de codornas
Criacao e maneio de codornasNDINHO
 
Manejo racional de bovinos de leite e corte em confinamento
Manejo racional de bovinos de leite e corte em confinamentoManejo racional de bovinos de leite e corte em confinamento
Manejo racional de bovinos de leite e corte em confinamentoIngrid Carvalho
 
Noções de anatomia das aves i semestre 2014
Noções de anatomia  das aves i semestre 2014Noções de anatomia  das aves i semestre 2014
Noções de anatomia das aves i semestre 2014Tiago Merlo
 
Para quem come Carne: Os Abatedouros
Para quem come Carne: Os AbatedourosPara quem come Carne: Os Abatedouros
Para quem come Carne: Os AbatedourosPPS Fã
 

Semelhante a FLUXOGRAMA.pptx (20)

Abatedouro Aves.ppt
Abatedouro Aves.pptAbatedouro Aves.ppt
Abatedouro Aves.ppt
 
abatehumanitriodesunos-140928135553-phpapp01.pdf
abatehumanitriodesunos-140928135553-phpapp01.pdfabatehumanitriodesunos-140928135553-phpapp01.pdf
abatehumanitriodesunos-140928135553-phpapp01.pdf
 
Conservas animais
Conservas animaisConservas animais
Conservas animais
 
Pré-abate e Abate de aves.pptx
Pré-abate e Abate de aves.pptxPré-abate e Abate de aves.pptx
Pré-abate e Abate de aves.pptx
 
Coturnicultura
Coturnicultura Coturnicultura
Coturnicultura
 
Maneio e bem_estar animal.ppt
Maneio e bem_estar animal.pptManeio e bem_estar animal.ppt
Maneio e bem_estar animal.ppt
 
Abate e Inspeção de aves Tecnlogia e inspeção de alimentos de origem animal
Abate e Inspeção de aves  Tecnlogia e inspeção de alimentos de origem animalAbate e Inspeção de aves  Tecnlogia e inspeção de alimentos de origem animal
Abate e Inspeção de aves Tecnlogia e inspeção de alimentos de origem animal
 
Inspeção e abate de aves. Alimentos e insepção
Inspeção e abate de aves. Alimentos e insepçãoInspeção e abate de aves. Alimentos e insepção
Inspeção e abate de aves. Alimentos e insepção
 
7-maneio e bem_estar animal.ppt
7-maneio e bem_estar animal.ppt7-maneio e bem_estar animal.ppt
7-maneio e bem_estar animal.ppt
 
Abatedouro Industrial UFPB
Abatedouro Industrial UFPBAbatedouro Industrial UFPB
Abatedouro Industrial UFPB
 
Abatedouros
AbatedourosAbatedouros
Abatedouros
 
Boas Práticas de Ordenha.pptx
Boas Práticas de Ordenha.pptxBoas Práticas de Ordenha.pptx
Boas Práticas de Ordenha.pptx
 
Consumo de carnes
Consumo de carnesConsumo de carnes
Consumo de carnes
 
Consumo De Carnes
Consumo De CarnesConsumo De Carnes
Consumo De Carnes
 
Criacao e maneio de codornas
Criacao e maneio de codornasCriacao e maneio de codornas
Criacao e maneio de codornas
 
Manejo racional de bovinos de leite e corte em confinamento
Manejo racional de bovinos de leite e corte em confinamentoManejo racional de bovinos de leite e corte em confinamento
Manejo racional de bovinos de leite e corte em confinamento
 
Noções de anatomia das aves i semestre 2014
Noções de anatomia  das aves i semestre 2014Noções de anatomia  das aves i semestre 2014
Noções de anatomia das aves i semestre 2014
 
Para quem come Carne: Os Abatedouros
Para quem come Carne: Os AbatedourosPara quem come Carne: Os Abatedouros
Para quem come Carne: Os Abatedouros
 
Afigranja
AfigranjaAfigranja
Afigranja
 
Poedeiras
PoedeirasPoedeiras
Poedeiras
 

Último

2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 

Último (20)

2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 

FLUXOGRAMA.pptx

  • 1. PROCESSO DE PRODUÇÃO EM UM FRIGORIFICO BOVINO Integrantes: Lucas Pinheiro, Gleidson Bezerra, Guilherme Escobar e Hemily Ferreira Turma: N13
  • 2. INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo descrever as etapas da produção da carne bovina desde o transporte dos animais até a expedição do produto final, bem como apresentar os procedimentos que devem ser adotados no processo de produção da carne bovina.
  • 3. 1. TRANSPORTE DOS BOVINOS Os bovinos são transportados em “caminhões boiadeiros”, com capacidade média de 5 a 10 animais. O transporte não deve ser realizado em condições desfavoráveis ao animal, feito nas horas mais frescas do dia, para evitar estresse, contusão e até mesmo a morte dos animais. Altas temperaturas e diminuição do espaço também são problemas durante o transporte
  • 4. 2. RECEPÇÃO DOS BOVINOS Ao chegar ao abatedouro os animais são descarregados nos currais de recepção por meio de rampas adequadas, preferencialmente na mesma altura dos caminhões, Nesse período é feita à inspeção ante-mortem, verificando vacinas, sanidade, isolamento dos animais doentes, condições higiênicas dos currais e dos animais, em seguida são separados por lotes de acordo com a procedência e permanecem nos currais, em repouso e jejum.
  • 5. 3. DESCANSO E DIETA HÍDRICA Para que ocorra a recuperação os animais devido ao transporte eles necessitam passar por um período de descanso que melhora a qualidade da carne, pois os níveis de adrenalina e de glicogênio presentes no sangue voltam ao normal. O jejum reduz o conteúdo gástrico para facilitar a evisceração do animal. Os animais devem ficar em descanso, jejum e dieta hídrica nos currais por 24 horas e esse tempo poderão ser reduzidos em função da distância percorrida pelo animal até o abatedouro.
  • 6. 4. LAVAGEM DOS ANIMAIS Após o período de descanso, os animais são conduzidos por uma rampa ao boxe de atordoamento e nessa rampa é feito a lavagem dos animais, por um banho de aspersão. No final da rampa existe um afunilamento, permitindo a passagem de um animal por vez, os chuveiros podem ser instalados direcionados de cima para baixo, para as laterais dos animais e de baixo para cima, o que permite uma lavagem melhor do esterco e de outras sujidades antes do abate. Essa lavagem é realiza antes do abate para limpar a pele do animal, tendo assim uma esfola higiênica. A limpeza dos cascos, região do ânus e extremidades deve ser feita no curral, com mangueiras. Os animais devem permanecer um pequeno tempo na rampa para que a pele seque e a esfola seja realizada corretamente.
  • 7. 5. INSENSIBILIZAÇÃO Depois da lavagem é realizada a insensibilização que tem como objetivo deixar o animal inconsciente até o fim da sangria, para que ele seja abatido sem causar dor e sofrimento, de acordo com as leis de abate humanitário. Existe diversas maneira de se realizar o atordoamento, como: marreta, martelo pneumático, não perfurante, arma de fogo, pistola pneumática de penetração. O abate também pode ser realizado pelo método Kosher e pela insensibilização por eletronarcose.
  • 8. 6. PENDURA Após a insensibilização, a parede lateral do “box” é aberta e o animal atordoado cai para um pátio, de onde é içado com auxílio de talha ou guincho e de uma corrente presa a uma das patas traseiras, sendo pendurado em um trilho aéreo (“nória”) é comum os animais vomitarem e normalmente, recebem um jato de água para limpeza do vômito.
  • 9. 7. SANGRIA Terminada a limpeza dos vômitos, os animais são levados através dos trilhos até a calha da sangria. A sangria ocorre por meio de corte dos grandes vasos do pescoço. O sangue escorre do animal suspenso, é coletado na calha e direcionado para armazenamento em tanques, gerando de 15 a 20 litros de sangue por animal. Os cortes são feitos por facas e após a sangria de cada animal é necessário que estas sejam mergulhadas em caixas de esterilização. A morte ocorre por falta de oxigenação no cérebro. Após a sangria, os chifres são serrados e submetidos a uma fervura para a separação dos sabugos (suportes ósseos), e depois de secos podem ser convertidos em farinha ou vendidos. A sangria feita de forma correta deve remover 60% do sangue do animal e os 40% restante ficará retido em músculos e vísceras. Uma sangria mal feita causa putrefação da carne.
  • 10. 8. ESFOLA A esfola consiste na retirada do couro do animal. O método que o Brasil utiliza é o sistema aéreo em que o animal é suspenso em um trilho, tornando o sistema mais higiênico sanitário e tecnológico. A esfola inicia-se no corte dos chifres e das patas dianteiras, abertura do pescoço onde é feito um corte longitudinal da pele do peito ate o ânus e o corte das patas traseiras. Nesta fase acontece a retirada do couro e desarticulação da cabeça, no momento da retirada do couro, deve se haver cuidado para não existir a contaminação do couro e da carne pelas mãos e pela faca, caso haja uma contaminação visível deve ser retirado com um corte superficial com a faca, e nunca limpando com água. Para finalizar a separação da pele nas extremidades do animal é feito mecanicamente por tração.
  • 11. 9. EVISCERAÇÃO Saindo da esfola a carcaça parte para a evisceração, sendo feito uma abertura no abdômen do bovino para a retirada de órgãos da cavidade pélvica, vísceras abdominais, menos os rins, das vísceras torácicas, da traqueia e esôfago, nas quais são conduzidas para inspeção pela mesa rolante. Essa etapa deve ser realizada com extremo cuidado, pois é na etapa da evisceração onde existe maior chance de contaminação da carcaça. O corte mal realizado pode ocasionar lesões nos tratos gastrointestinal e urinário. A carcaça segue para lavagem, enquanto as vísceras e órgãos vão para triparia.
  • 12. 10. CORTES DA CARCAÇA Os cuidados e controles tomados na abertura das carcaças com serra elétrica ou manualmente, seguindo o cordão espinhal; as serras recebem aspersão de água para limpar os fragmentos de carne e ossos.
  • 13. 11. REFRIGERAÇÃO As meias carcaças são resfriadas para diminuir possível crescimento microbiano (conservação).Para reduzir a temperatura interna para menos de 7°C, elas são resfriadas em câmaras frias com temperaturas entre 0 e 4°C. O tempo normal deste resfriamento, para carcaças bovinas, fica entre 24 e 48 horas.
  • 14. 12. CORTES E DESOSSA Nesta etapa ocorre o corte e a desossa das carcaças resfriadas, tendo duas finalidades: serem divididas em porções menores para comercialização ou serem processadas para produtos derivados
  • 15. 13. EMBALAGEM Pra comercialização de produtos de origem animal devem ser considerados: os tipos de embalagem e o mercado que será comercializado. Alguns tipos de embalagem são em bandejas e a vácuo.
  • 16. 14. ESTOCAGEM Para a estocagem de carnes a temperatura destas deve ser mantida até 7°C (produtos resfriados) e até -8°C (produtos congelados). O local da estocagem não deve ter condensação nas paredes e forro, pois o gotejamento em caixas de carne danifica a embalagem e podendo causar danos ao produto.
  • 17. 15. EXPEDIÇÃO O transporte deve estar em condições de preservar a segurança do produto, ou seja, o veículo tem que estar limpo e higienizado, possuir um controle de temperatura. O produto não pode permanecer muito tempo em estado de espera e temperatura, o transporte deve ser adotado de sistema de refrigeração e congelação, de acordo com o produto.
  • 19. ENTRADAS  Agua  Desinfetantes  Sal  Gelo  Eletricidade  Material para embalagem ( PVC / plásticos)  Gases refrigeradores
  • 20. SAÍDAS  Esterco  Efluentes líquidos  Couro  Vísceras não-comestíveis  Ossos
  • 21. CONCLUSÃO Assim para um bom processamento da carne, deve ser feito um controle das praticas de fabricação, para evitar perdas na produção e contaminação do produto, partindo deste pressuposto, se faz necessário este estudo, pois mostra não seguir os requisitos básicos de produção, pode gerar problemas com os órgãos reguladores tanto nacionais quanto internacionais.