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Assuade Almeida
Fátima Maússe
Orlando Nhanombe
Raúl Mabunda
 A Cotonicultura, surge dentro da avicultura e é entendida
como sendo um ramo da avicultura que se dedica na criação
de codornas.
 Além de ser uma alternativa para a alimentação humana, é
uma atividade que possibilita uma rápida reversão de capital
investido.
 Seus principais produtos são a carne, os ovos que são cada
vez mais apreciados.
 Socialmente torna-se uma alternativa na produção animal,
pela rapidez no retorno de capital, baixo investimento,
utilização de pequenas áreas e baixos gastos com mão-de-
obra.
 A codorna vem-se destacando, nos últimos tempos, como promissora
criação de aves adaptada às condições de exploração doméstica.
 A criação de codornas teve sua origem na Ásia. O Japão foi um dos
primeiros países a iniciar uma criação comercial, por volta dos anos
1900. Do Japão espalhou-se pela China e logo chegou a Europa.
 A codorna pertence a ordem das Galináceas, família das Faisánidas,
subfamilia dos perdicinae e do gênero Coturnix, existindo grandes
quantidades de espécies, as mais conhecida e difundida é a Coturnix
Coturnix, conhecida como codorna européia ou selvagem.
 De maneira geral, as codornas apresentam grande produção de ovos,
precocidade sexual, fácil manuseio, carne considerada exótica.
 A cabeça possui grande mobilidade porque o pescoço, curto,
permite uma rotação quase que completa.
 Os ossos são frágeis, o tronco é redondo e resistente, mal
desenvolvido nas fêmeas.
 Quando adulta, a ave mede de 11 a 13 centímetros de altura.
 As penas têm tonalidade cinzento-acastanhada e castanho
esbranquiçada.
 Pela coloração das penas peitorais é possível definir o sexo da ave:
Macho fêmea
 apresenta coloração relativamente
uniforme;
 peso menor das fêmeas em relação as
fêmeas;
 Ligeiramente branca, com pintas
pretas no peito (isto observa-se aos 14
dias);
 peso maior das fêmeas em relação aos
machos;
As codornas ainda apresentam as seguintes características:
 Crescimento rápido - em poucas semanas atinge peso adulto;
 Precocidade sexual - decorrente de seu rápido crescimento, a codorna atinge a
mturidade sexual com aproximadamente 40 dias de vida, ou seja inicia a fase de
postura com idade precoce, o que é vantajoso economicamente;
 Alta postura – para fins comerciais recomenda – se uma vida útil para as codornas de
1 ano;
 Dentre deste período, a produção de ovos pode chegar a valores superiores a 300
ovos/ave, quando bem maneadas e alojadas.
 Alta rusticidade – são consideradas aves de boa resistência a uma grande diversidade
de doenças;
 porém em caso de criações comerciais, devido ao grande número de animais alojados
num mesmo local, a possibilidade de propagação de doenças é muito grande, por isso
deve – se realizar adequadamente as medidas profiláticas, que devem conter:
vacinações, higienização, fornecimento de alimentos e água de boa procedência.
 porém em caso de criações comerciais, devido ao grande número de
animais alojados num mesmo local, a possibilidade de propagação de
doenças é muito grande;
 por isso deve – se realizar adequadamente as medidas profiláticas, que
devem conter: vacinações, higienização, fornecimento de alimentos e
água de boa qualidade;
 Baixo consumo alimentar - visto que um animal adulto consome em média
de 23 a 25 gramas de ração por dia.
 CARACTERISTICAS DO OVO DA CODORNA
Peso.........................9,50 g
Gema e Clara..............7,80 g
Proteína.......................12%
Gordura........................14%
Do lado técnico-econômico, torna-se ainda mais atrativa, ao verificar-se o seu
rápido crescimento e atingimento da idade de postura, a sua elevada
prolificidade e o seu pequeno consumo de ração, conforme os dados
zootécnicos que se seguem:
· Peso do pinto ao nascer: 10 gramas
· Peso da ave adulta: fêmea 150 gramas - macho 120 gramas
· Início de postura: 45 dias
· Período de produção: 10 meses
· Percentagem de postura: até 80%
· Ovos por ave por ciclo produtivo: 250 a 300 ovos
· Peso médio do ovo: 10 a 12 gramas
· Período de incubação: 16 dias
· Idade para abate: 45 dias
· Peso médio de abate: 120 gramas
· Consumo de alimento até o abate: 500 gramas
· A criação racional de codornas segue regras básicas de manejo, alimentação,
sanidade e instalações.
 Há uma série de fatores que irão influenciar nos custos a serem
empregados, e muitas delas irão depender de suas escolhas, pois dependerá
de sua localização, de mão-de-obra, de capital, entre outras;
 Numa primeira fase, o criador deve especificar o que deseja, se postura, se
corte ou se postura e corte;
 Localização, esta deve ser próxima do mercado consumidor, geralmente os
grandes centros são os locais de melhor aceitação do produto;
 Ainda deve – se considerar o número de gaiolas de arame galvanizado,
geralmente são de 100 cm X 30 cm ou de 100 cm X 40 cm, com 2 ou três
repartições internas;
 Sendo que o número de aves por gaiola dependerá da largura, a gaiola de
30cm comporta até 30 aves e a de 40cm até 40 aves,
 Deve – se considerar ainda o gasto com bebedouros (mais usual o do tipo
nipple) e os comedouros, que geralmente já vem com a gaiola;
 Aquisição das aves para iniciar, o ideal seria começar com 1000 aves, para
assim adquirir conhecimentos de manejo e assim não correr grandes riscos
econômicos;
 Recomenda – se ainda que as aves tenham aproximadamente 30 dias de
vida visto que a vida produtiva de uma codorna é de no máximo um ano e
meio e que apresentem características de aves jovens, para isso compre de
criadores reconhecidas;
 mão-de-obra, considerar aqui salário e demais vínculos empregatícios;
 Alimentação das aves, incluir aqui os custo com a ração que deve ser de boa
qualidade, o que garantirá boa produtividade e característica dos ovos.
 Em suma, são vários fatores, que criador deverá levar em conta para
poder calcular o investimento a ser feito, tem fatores aqui expressados
que dependerão da sua escolha por isso é difícil passar um orçamento
fechado.
 Para iniciar sua criação é necessário em primeiro lugar viabilizar as
instalações;
 Estas devem estar em local bem arejado sem ocorrência de ventos fortes;
 O terreno ser seco com fácil drenagem;
 A água deve ser em abundância e de boa qualidade, possibilidade de
energia elétrica, e de preferência longe de núcleos urbanos e outras
explorações avícolas.
Recomenda-se sempre a quem vai iniciar uma criação que comece com um
lote pequeno pelas seguintes razões:
 ganhar experiência na criação, se cometer algum erro não vai lhe custar
tão caro;
 conhecer os segrêdos do mercado e achar o seu nicho.
 Cada codorna, macho ou fêmea, deve ser mantida em uma gaiola individual
de 20x15cm e 13cm de altura, com piso de tela de arame com malha de
1cm para deixar passar os excrementos.
 Nas gaiolas das fêmeas, o piso deve ter uma inclinação de 2cm e medir
mais 8cm do que o comprimento da gaiola, para servir de coletor de ovos.
 Essas gaiolas são construídas formando conjuntos. Uma bateria comum,
ocupando um espaço de 1m x 65m aloja 84 codornas.
 O local em que são mantidas deve ser iluminado durante toda à noite, para
que elas se alimentem durante esse período, se desenvolvam melhor e
aumentem a produção.
 Em nosso meio, são encontradas rações comerciais fareladas de uso
exclusivo de codornas;
 O pintinho de codorna, após a eclosão, deve ser mantido em jejum durante
24 horas;
 A partir deste período receberá ração à vontade, que contém 26% de
proteína bruta deverá ser oferecida à ave até a idade de 45 dias, quando é
levada ao abate ou para a produção de ovos;
 O consumo estimado no período é de 500 gramas por aves;
 A partir de 45 dias, as fêmeas receberão a ração de postura com cerca de
23% de proteína bruta.
 Devem ser oferecidos diariamente entre 30 a 35 gramas desta ração por
ave, a água potável deve ser ilimitada.
 A ração deve ser armazenada em local seco e fresco, não ter contato direto
da embalagem com o piso e não ser guardada por período superior a 30
dias. Deve-se evitar, ainda, que seja atacada por roedores.
1- Maneio da Reprodução
 As codornas de reprodução devem, preferentemente, ser mantidas em
gaiolas coletivas de macho e fêmea.
 Semanalmente, o macho de um abrigo deve ser trocado de lugar com o
macho do abrigo vizinho e assim sucessivamente. Recomenda-se um macho
para cada2 a 3 fêmeas.
 Devido à grande sensibilidade das codornas à consanguinidade, com
marcados efeitos nocivos, recomenda-se evitar os cruzamentos entre
parentes parentes próximos.
 Os ovos férteis de codornas podem ser incubados naturalmente com
galinhas anãs ou pombas, muito embora seja um método de pouca
eficiência, devido às grandes perdas.
 O mais recomendável é através da incubação artificial.
2. Maneio do Pintinho
 Decorridas as primeiras 24 horas da eclosão, os pintinhos devem receber
aquecimento, ração e água à vontade.
 A temperatura inicial de criação deve ser 38ºC. A partir do terceiro dia de
vida, procede-se à redução diária de 1ºC até que a temperatura se torne
ambiente.
 piso da criadeira é forrado com papel durante os três primeiros dias de
vida.
 A ração será distribuída na própria forração de papel por sobre o piso, nos
três primeiros dias.
 Depois oferecida em cochos do tipo bandeja.
 Os bebedouros devem ser lavados e sua água trocada, no mínimo, duas
vezes ao dia.
3. Maneio da recria
 A recria compreende o período entre 16 e 45 dias de idade. Nesta época, as
aves continuam recebendo ração e água à vontade.
4. Maneio da postura
 A quantidade de ração por ave deve ser de 30 a 35 gramas, e a água deverá
ser fornecida a vontade.
 Para um índice elevado de postura, o ambiente da criação das codornas em
produção deve ser iluminado na base de uma lâmpada incandescente de 15
WATTS para cada 5 metros quadrados de galpão.
 Recomenda-se do dia seja prolongado para 17 horas, através da associação
de luz natural com luz artificial, estabelecendo-se um esquema de
acendimento das lâmpadas pela madrugada e à noite.
 Exemplo: ligar às 4 horas e desligar às 6 horas e 30 minutos.
 Ligar novamente às 17 horas e 30 minutos e desligar às 21 horas.
5. Maneio dos ovos
 Os ovos serão colhidos duas vezes ao dia. A primeira coleta
realizada pela manhã e a outra, à tarde.
 Eles devem ser acondicionados nos pentes próprios,
mantidos sobre refrigeração, para que as suas qualidades
nutritivas sejam conservadas.
 Os ovos destinados à incubação serão mantidos em ambiente
fresco, arejado e nunca por um período superior a 7 dias.
 Constituem-se práticas que contribuem para a saúde das codornas a
limpeza e a higienização do ambiente da criação, a limpeza frequente dos
bebedouros e comedouros, assim como, a retirada periódica das fezes nas
bandejas coletoras.
 Deve-se lavar e desinfetar a bateria ou a gaiola toda vez que dela for
retirado um lote.
1- Vacinação
 As codornas devem ser vacinadas contra as doenças de Newcastle e Coriza,
por se constituírem naquelas de maior importância econômica.
Vacinação de Newcastle:
 1a. dose - aos 21 dias de idade, vacina vírus vivo, amostra La Sota.
 via ocular, instilando-se uma gota de vacina no olho.
 2a. dose - aos 45 dias de idade, vacina vírus morto, oleosa.
 via injetável, no músculo do peito, ou subcutânea, na dose de 0,5 ml (meio
 mililitro)
Vacinação de Coriza Infecciosa:
 1a. dose - aos 28 anos de idade, vacina amostra morta, a absorvida em
hidróxido de alumínio.
 via injetável, no músculo do peito ou subcutânea, na dose de 0,5ml.
 2a. dose - aos 45 dias de idade, vacina amostra morta, emulsão oleosa.
 via injetável, no músculo do peito ou subcutânea, na dose de 0,5 ml.
Vermifugação
 Aos 30 dias de idade, vermifugar as aves, através da ração, com
drogas à base de mebendazole.
 Repetir a medicação 3 semanas após. A dosagem deverá ser o dobro
daquela recomendada a galinhas.
COLIBACILOSE:
 É uma doença provocada por um agente bacteriano com numerosas
variedades, algumas sem causar um mal maior, pois convivem normalmente
nos intestinos das aves e de outros patogenas, e que também são
resistentes aos antibióticos comuns vendidos na maioria das lojas
agropecuárias.
 O sintoma apresentado tanto nos jovens como nos adultos é uma diarréia
frequente e mal cheirosa.
 Os filhotes falecem entre o 4 e 10 dia de vida.
 O animal deve então ser levado a um profissional Médico-Veterinário,
especialista em aves de cativeiro urbano, para que se faça exames
laboratoriais específicos para confirmar o diagnóstico e também
individualizar os antibióticos mais indicados para a cura da doença, pois
existem medicamentos que só agem nos intestinos e outros, em todo o
organismo. O tratamento dura em média uns 10 dias.
SALMONELOSE:
 É provocada por um grupo de numerosas espécies de bactérias que atingem
todas as aves, principalmente os passiformes.
 Não existem sintomas específicos, mas sim aqueles normalmente
individualizados nos pássaros doentes. Vamos observar a plumagem fofa,
asas caídas, olhos semifechados e uma dificuldade respiratória.
 Os jovens atingidos se apresentam com o abdome edemaciado e inflamado,
fezes mal cheirosas e líquidas que muitas vezes aderem à cloaca.
 A doença é mais comum nos adultos do que nos jovens.
 Na forma aguda, a morte pode ocorrer de 1 a 4 dias.
 Devido ao excesso de uratos, as fezes diarréicas são esbranquiçadas. O
proprietário deve ter uma higiene pessoal muito boa e uma desinfecção do
ambiente bem rígida, pois se trata de uma Zoonose, isto é, doença comum
ao homem e ao animal. Em animais necropsiados, observou-se muitas
lesões nos órgãos internos, tais como: pulmões, rins, fígado e outro.
PROVENTRICULITE:
 É inflamação do papo causada por fungos, é encontrada com
grande facilidade nos passiformes, principalmente nos canários de
cativeiro urbano, provocando uma altíssima mortalidade nos
jovens, em torno de 100%, normalmente entre 8 e o 9 dia de vida.
 Nos adultos não tem apresentado sintomas, só sendo grave nos
jovens.
 No exame de necropsia, eles apresentam o Proventrículo cheio de
alimentos não digeridos, na mucosa interna do órgão, uma
secreção esbranquiçada que normalmente se encontra
contaminada por infecções secundárias bacterianas.
ISOSPOROSE:
 É causada por um coccídeo, um parasita intestinal pertencente ao gênero
Isospora sp que provoca nas aves uma dilatação e congestão dos intestinos,
produzindo um conteúdo esbranquiçado, onde se encontra os Oocistos.
 As aves apresentam diarréia com sangue ou diarréias esbranquiçadas; ficam
prostadas, debilitadas, com as plumagens fofas e o abdome dilatado e
congesto.
 Os músculos peitorais atrofiados, sonolentos, cambaleantes, com paralisias,
paraplegias e tremores. Aves tratadas continuam eliminando os Oocistos por
algum período, e por isso devem ser isoladas das outras aves.
 Desinfecções diárias nas gaiolas ou aviários: deve-se eliminar a areia, pois a
mesmo pode facilitar o desenvolvimento dos Oocistos.
 O tratamento deverá ser escolhido pelo profissional Médico-Veterinário e
deve durar em torno de 4 e 5 dias, com repetição após uma semana.
TOXOPLASMOSE:
 é uma doença causada por um protozoário, um ser unicelular que
possui locomoção própria, isto é, é um flagelado.
 Seu nome é Toxoplasma gondui. É uma doença perigosa para os
humanos, pois se trata de uma Zoonose. A contaminação pode se
dar através da ingestão de carnes malpassadas, ou manipulando
animais infectados.
 O gato é o principal transmissor da doença através das suas fezes.
 Então, devemos ter higiene pessoal após lidarmos com esses
excrementos ou objetos contaminados.
 Infelizmente, existem os hospedeiros intermediários que se
contaminaram através do gato, que é o hospedeiro definitivo.
 Estes hospedeiros infelizmente são os homens, mamíferos, várias
espécies de pássaros e de répteis e alguns roedores.
 O parasita passa dos hospedeiros definitivos, os felinos, aos
hospedeiros intermediários e vice-versa; passa de um
hospedeiro definitivo a outro sem intermediário. As espécies
de aves mais atingidas são: passiformes, columbiformes e
falconiformes.
 Entre as pequenas espécies, encontramos nos canários,
pardais, diamantes e outros.
 Os jovens são mais sensíveis do que os adultos. O
hemoparasita pode também ser transmitido por insetos
hematófagos = mosquitos, pernilongos, ácaros e outros. A
doença muitas vezes é subclínica, isto é, inaparente.
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Criação de codornas

  • 2.
  • 3.  A Cotonicultura, surge dentro da avicultura e é entendida como sendo um ramo da avicultura que se dedica na criação de codornas.  Além de ser uma alternativa para a alimentação humana, é uma atividade que possibilita uma rápida reversão de capital investido.  Seus principais produtos são a carne, os ovos que são cada vez mais apreciados.  Socialmente torna-se uma alternativa na produção animal, pela rapidez no retorno de capital, baixo investimento, utilização de pequenas áreas e baixos gastos com mão-de- obra.
  • 4.  A codorna vem-se destacando, nos últimos tempos, como promissora criação de aves adaptada às condições de exploração doméstica.  A criação de codornas teve sua origem na Ásia. O Japão foi um dos primeiros países a iniciar uma criação comercial, por volta dos anos 1900. Do Japão espalhou-se pela China e logo chegou a Europa.  A codorna pertence a ordem das Galináceas, família das Faisánidas, subfamilia dos perdicinae e do gênero Coturnix, existindo grandes quantidades de espécies, as mais conhecida e difundida é a Coturnix Coturnix, conhecida como codorna européia ou selvagem.  De maneira geral, as codornas apresentam grande produção de ovos, precocidade sexual, fácil manuseio, carne considerada exótica.
  • 5.  A cabeça possui grande mobilidade porque o pescoço, curto, permite uma rotação quase que completa.  Os ossos são frágeis, o tronco é redondo e resistente, mal desenvolvido nas fêmeas.  Quando adulta, a ave mede de 11 a 13 centímetros de altura.  As penas têm tonalidade cinzento-acastanhada e castanho esbranquiçada.  Pela coloração das penas peitorais é possível definir o sexo da ave: Macho fêmea  apresenta coloração relativamente uniforme;  peso menor das fêmeas em relação as fêmeas;  Ligeiramente branca, com pintas pretas no peito (isto observa-se aos 14 dias);  peso maior das fêmeas em relação aos machos;
  • 6. As codornas ainda apresentam as seguintes características:  Crescimento rápido - em poucas semanas atinge peso adulto;  Precocidade sexual - decorrente de seu rápido crescimento, a codorna atinge a mturidade sexual com aproximadamente 40 dias de vida, ou seja inicia a fase de postura com idade precoce, o que é vantajoso economicamente;  Alta postura – para fins comerciais recomenda – se uma vida útil para as codornas de 1 ano;  Dentre deste período, a produção de ovos pode chegar a valores superiores a 300 ovos/ave, quando bem maneadas e alojadas.  Alta rusticidade – são consideradas aves de boa resistência a uma grande diversidade de doenças;  porém em caso de criações comerciais, devido ao grande número de animais alojados num mesmo local, a possibilidade de propagação de doenças é muito grande, por isso deve – se realizar adequadamente as medidas profiláticas, que devem conter: vacinações, higienização, fornecimento de alimentos e água de boa procedência.
  • 7.  porém em caso de criações comerciais, devido ao grande número de animais alojados num mesmo local, a possibilidade de propagação de doenças é muito grande;  por isso deve – se realizar adequadamente as medidas profiláticas, que devem conter: vacinações, higienização, fornecimento de alimentos e água de boa qualidade;  Baixo consumo alimentar - visto que um animal adulto consome em média de 23 a 25 gramas de ração por dia.  CARACTERISTICAS DO OVO DA CODORNA Peso.........................9,50 g Gema e Clara..............7,80 g Proteína.......................12% Gordura........................14%
  • 8. Do lado técnico-econômico, torna-se ainda mais atrativa, ao verificar-se o seu rápido crescimento e atingimento da idade de postura, a sua elevada prolificidade e o seu pequeno consumo de ração, conforme os dados zootécnicos que se seguem: · Peso do pinto ao nascer: 10 gramas · Peso da ave adulta: fêmea 150 gramas - macho 120 gramas · Início de postura: 45 dias · Período de produção: 10 meses · Percentagem de postura: até 80% · Ovos por ave por ciclo produtivo: 250 a 300 ovos · Peso médio do ovo: 10 a 12 gramas · Período de incubação: 16 dias · Idade para abate: 45 dias · Peso médio de abate: 120 gramas · Consumo de alimento até o abate: 500 gramas · A criação racional de codornas segue regras básicas de manejo, alimentação, sanidade e instalações.
  • 9.  Há uma série de fatores que irão influenciar nos custos a serem empregados, e muitas delas irão depender de suas escolhas, pois dependerá de sua localização, de mão-de-obra, de capital, entre outras;  Numa primeira fase, o criador deve especificar o que deseja, se postura, se corte ou se postura e corte;  Localização, esta deve ser próxima do mercado consumidor, geralmente os grandes centros são os locais de melhor aceitação do produto;  Ainda deve – se considerar o número de gaiolas de arame galvanizado, geralmente são de 100 cm X 30 cm ou de 100 cm X 40 cm, com 2 ou três repartições internas;  Sendo que o número de aves por gaiola dependerá da largura, a gaiola de 30cm comporta até 30 aves e a de 40cm até 40 aves,  Deve – se considerar ainda o gasto com bebedouros (mais usual o do tipo nipple) e os comedouros, que geralmente já vem com a gaiola;
  • 10.  Aquisição das aves para iniciar, o ideal seria começar com 1000 aves, para assim adquirir conhecimentos de manejo e assim não correr grandes riscos econômicos;  Recomenda – se ainda que as aves tenham aproximadamente 30 dias de vida visto que a vida produtiva de uma codorna é de no máximo um ano e meio e que apresentem características de aves jovens, para isso compre de criadores reconhecidas;  mão-de-obra, considerar aqui salário e demais vínculos empregatícios;  Alimentação das aves, incluir aqui os custo com a ração que deve ser de boa qualidade, o que garantirá boa produtividade e característica dos ovos.  Em suma, são vários fatores, que criador deverá levar em conta para poder calcular o investimento a ser feito, tem fatores aqui expressados que dependerão da sua escolha por isso é difícil passar um orçamento fechado.
  • 11.  Para iniciar sua criação é necessário em primeiro lugar viabilizar as instalações;  Estas devem estar em local bem arejado sem ocorrência de ventos fortes;  O terreno ser seco com fácil drenagem;  A água deve ser em abundância e de boa qualidade, possibilidade de energia elétrica, e de preferência longe de núcleos urbanos e outras explorações avícolas. Recomenda-se sempre a quem vai iniciar uma criação que comece com um lote pequeno pelas seguintes razões:  ganhar experiência na criação, se cometer algum erro não vai lhe custar tão caro;  conhecer os segrêdos do mercado e achar o seu nicho.
  • 12.  Cada codorna, macho ou fêmea, deve ser mantida em uma gaiola individual de 20x15cm e 13cm de altura, com piso de tela de arame com malha de 1cm para deixar passar os excrementos.  Nas gaiolas das fêmeas, o piso deve ter uma inclinação de 2cm e medir mais 8cm do que o comprimento da gaiola, para servir de coletor de ovos.  Essas gaiolas são construídas formando conjuntos. Uma bateria comum, ocupando um espaço de 1m x 65m aloja 84 codornas.  O local em que são mantidas deve ser iluminado durante toda à noite, para que elas se alimentem durante esse período, se desenvolvam melhor e aumentem a produção.
  • 13.  Em nosso meio, são encontradas rações comerciais fareladas de uso exclusivo de codornas;  O pintinho de codorna, após a eclosão, deve ser mantido em jejum durante 24 horas;  A partir deste período receberá ração à vontade, que contém 26% de proteína bruta deverá ser oferecida à ave até a idade de 45 dias, quando é levada ao abate ou para a produção de ovos;  O consumo estimado no período é de 500 gramas por aves;  A partir de 45 dias, as fêmeas receberão a ração de postura com cerca de 23% de proteína bruta.  Devem ser oferecidos diariamente entre 30 a 35 gramas desta ração por ave, a água potável deve ser ilimitada.  A ração deve ser armazenada em local seco e fresco, não ter contato direto da embalagem com o piso e não ser guardada por período superior a 30 dias. Deve-se evitar, ainda, que seja atacada por roedores.
  • 14. 1- Maneio da Reprodução  As codornas de reprodução devem, preferentemente, ser mantidas em gaiolas coletivas de macho e fêmea.  Semanalmente, o macho de um abrigo deve ser trocado de lugar com o macho do abrigo vizinho e assim sucessivamente. Recomenda-se um macho para cada2 a 3 fêmeas.  Devido à grande sensibilidade das codornas à consanguinidade, com marcados efeitos nocivos, recomenda-se evitar os cruzamentos entre parentes parentes próximos.  Os ovos férteis de codornas podem ser incubados naturalmente com galinhas anãs ou pombas, muito embora seja um método de pouca eficiência, devido às grandes perdas.  O mais recomendável é através da incubação artificial.
  • 15. 2. Maneio do Pintinho  Decorridas as primeiras 24 horas da eclosão, os pintinhos devem receber aquecimento, ração e água à vontade.  A temperatura inicial de criação deve ser 38ºC. A partir do terceiro dia de vida, procede-se à redução diária de 1ºC até que a temperatura se torne ambiente.  piso da criadeira é forrado com papel durante os três primeiros dias de vida.  A ração será distribuída na própria forração de papel por sobre o piso, nos três primeiros dias.  Depois oferecida em cochos do tipo bandeja.  Os bebedouros devem ser lavados e sua água trocada, no mínimo, duas vezes ao dia.
  • 16. 3. Maneio da recria  A recria compreende o período entre 16 e 45 dias de idade. Nesta época, as aves continuam recebendo ração e água à vontade. 4. Maneio da postura  A quantidade de ração por ave deve ser de 30 a 35 gramas, e a água deverá ser fornecida a vontade.  Para um índice elevado de postura, o ambiente da criação das codornas em produção deve ser iluminado na base de uma lâmpada incandescente de 15 WATTS para cada 5 metros quadrados de galpão.  Recomenda-se do dia seja prolongado para 17 horas, através da associação de luz natural com luz artificial, estabelecendo-se um esquema de acendimento das lâmpadas pela madrugada e à noite.  Exemplo: ligar às 4 horas e desligar às 6 horas e 30 minutos.  Ligar novamente às 17 horas e 30 minutos e desligar às 21 horas.
  • 17. 5. Maneio dos ovos  Os ovos serão colhidos duas vezes ao dia. A primeira coleta realizada pela manhã e a outra, à tarde.  Eles devem ser acondicionados nos pentes próprios, mantidos sobre refrigeração, para que as suas qualidades nutritivas sejam conservadas.  Os ovos destinados à incubação serão mantidos em ambiente fresco, arejado e nunca por um período superior a 7 dias.
  • 18.  Constituem-se práticas que contribuem para a saúde das codornas a limpeza e a higienização do ambiente da criação, a limpeza frequente dos bebedouros e comedouros, assim como, a retirada periódica das fezes nas bandejas coletoras.  Deve-se lavar e desinfetar a bateria ou a gaiola toda vez que dela for retirado um lote. 1- Vacinação  As codornas devem ser vacinadas contra as doenças de Newcastle e Coriza, por se constituírem naquelas de maior importância econômica. Vacinação de Newcastle:  1a. dose - aos 21 dias de idade, vacina vírus vivo, amostra La Sota.  via ocular, instilando-se uma gota de vacina no olho.  2a. dose - aos 45 dias de idade, vacina vírus morto, oleosa.  via injetável, no músculo do peito, ou subcutânea, na dose de 0,5 ml (meio  mililitro)
  • 19. Vacinação de Coriza Infecciosa:  1a. dose - aos 28 anos de idade, vacina amostra morta, a absorvida em hidróxido de alumínio.  via injetável, no músculo do peito ou subcutânea, na dose de 0,5ml.  2a. dose - aos 45 dias de idade, vacina amostra morta, emulsão oleosa.  via injetável, no músculo do peito ou subcutânea, na dose de 0,5 ml. Vermifugação  Aos 30 dias de idade, vermifugar as aves, através da ração, com drogas à base de mebendazole.  Repetir a medicação 3 semanas após. A dosagem deverá ser o dobro daquela recomendada a galinhas.
  • 20. COLIBACILOSE:  É uma doença provocada por um agente bacteriano com numerosas variedades, algumas sem causar um mal maior, pois convivem normalmente nos intestinos das aves e de outros patogenas, e que também são resistentes aos antibióticos comuns vendidos na maioria das lojas agropecuárias.  O sintoma apresentado tanto nos jovens como nos adultos é uma diarréia frequente e mal cheirosa.  Os filhotes falecem entre o 4 e 10 dia de vida.  O animal deve então ser levado a um profissional Médico-Veterinário, especialista em aves de cativeiro urbano, para que se faça exames laboratoriais específicos para confirmar o diagnóstico e também individualizar os antibióticos mais indicados para a cura da doença, pois existem medicamentos que só agem nos intestinos e outros, em todo o organismo. O tratamento dura em média uns 10 dias.
  • 21. SALMONELOSE:  É provocada por um grupo de numerosas espécies de bactérias que atingem todas as aves, principalmente os passiformes.  Não existem sintomas específicos, mas sim aqueles normalmente individualizados nos pássaros doentes. Vamos observar a plumagem fofa, asas caídas, olhos semifechados e uma dificuldade respiratória.  Os jovens atingidos se apresentam com o abdome edemaciado e inflamado, fezes mal cheirosas e líquidas que muitas vezes aderem à cloaca.  A doença é mais comum nos adultos do que nos jovens.  Na forma aguda, a morte pode ocorrer de 1 a 4 dias.  Devido ao excesso de uratos, as fezes diarréicas são esbranquiçadas. O proprietário deve ter uma higiene pessoal muito boa e uma desinfecção do ambiente bem rígida, pois se trata de uma Zoonose, isto é, doença comum ao homem e ao animal. Em animais necropsiados, observou-se muitas lesões nos órgãos internos, tais como: pulmões, rins, fígado e outro.
  • 22. PROVENTRICULITE:  É inflamação do papo causada por fungos, é encontrada com grande facilidade nos passiformes, principalmente nos canários de cativeiro urbano, provocando uma altíssima mortalidade nos jovens, em torno de 100%, normalmente entre 8 e o 9 dia de vida.  Nos adultos não tem apresentado sintomas, só sendo grave nos jovens.  No exame de necropsia, eles apresentam o Proventrículo cheio de alimentos não digeridos, na mucosa interna do órgão, uma secreção esbranquiçada que normalmente se encontra contaminada por infecções secundárias bacterianas.
  • 23. ISOSPOROSE:  É causada por um coccídeo, um parasita intestinal pertencente ao gênero Isospora sp que provoca nas aves uma dilatação e congestão dos intestinos, produzindo um conteúdo esbranquiçado, onde se encontra os Oocistos.  As aves apresentam diarréia com sangue ou diarréias esbranquiçadas; ficam prostadas, debilitadas, com as plumagens fofas e o abdome dilatado e congesto.  Os músculos peitorais atrofiados, sonolentos, cambaleantes, com paralisias, paraplegias e tremores. Aves tratadas continuam eliminando os Oocistos por algum período, e por isso devem ser isoladas das outras aves.  Desinfecções diárias nas gaiolas ou aviários: deve-se eliminar a areia, pois a mesmo pode facilitar o desenvolvimento dos Oocistos.  O tratamento deverá ser escolhido pelo profissional Médico-Veterinário e deve durar em torno de 4 e 5 dias, com repetição após uma semana.
  • 24. TOXOPLASMOSE:  é uma doença causada por um protozoário, um ser unicelular que possui locomoção própria, isto é, é um flagelado.  Seu nome é Toxoplasma gondui. É uma doença perigosa para os humanos, pois se trata de uma Zoonose. A contaminação pode se dar através da ingestão de carnes malpassadas, ou manipulando animais infectados.  O gato é o principal transmissor da doença através das suas fezes.  Então, devemos ter higiene pessoal após lidarmos com esses excrementos ou objetos contaminados.  Infelizmente, existem os hospedeiros intermediários que se contaminaram através do gato, que é o hospedeiro definitivo.  Estes hospedeiros infelizmente são os homens, mamíferos, várias espécies de pássaros e de répteis e alguns roedores.
  • 25.  O parasita passa dos hospedeiros definitivos, os felinos, aos hospedeiros intermediários e vice-versa; passa de um hospedeiro definitivo a outro sem intermediário. As espécies de aves mais atingidas são: passiformes, columbiformes e falconiformes.  Entre as pequenas espécies, encontramos nos canários, pardais, diamantes e outros.  Os jovens são mais sensíveis do que os adultos. O hemoparasita pode também ser transmitido por insetos hematófagos = mosquitos, pernilongos, ácaros e outros. A doença muitas vezes é subclínica, isto é, inaparente.