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Centro Cirúrgico
Profª Ms. Ana célia C. Lima
CONCEITO
• Centro Cirúrgico é um lugar
especial dentro do hospital,
convenientemente preparado
segundo um conjunto de
requisitos que o tornam apto à
prática da cirurgia.
OBJETIVOS
• Prestar assistência integral ao
paciente cirúrgico em todo o período
perioperatório
• Proporcionar recursos humanos e
materiais para que o ato cirúrgico
seja realizado dentro de condições
ideais, técnicas e assépticas;
OBJETIVOS
• Favorecer o ensino, a fim de
contribuir para a formação e
aperfeiçoamento de recursos humanos;
• Propiciar condições favoráveis ao
desenvolvimento de pesquisas, no
sentido de aprimorar conhecimento
técnico-científico e melhorar a assistência
prestada.
LOCALIZAÇÃO
• Deve ocupar área independente
da circulação geral, ficando, assim,
livre do trânsito de pessoas e materiais
estranhos ao serviço;
• Deve possibilitar o acesso livre e fácil
de pacientes provenientes das
unidades de internação cirúrgicas,
pronto socorro e terapia intensiva.
ESTRUTURA FÍSICA
RDC nº 50 da ANVISA 21/02/2002
• Área crítica: são os ambientes onde existe
maior probabilidade de infecção, onde se
realizam procedimentos.
• Área semi-crítica: são todas os
compartimentos ocupados por pacientes com
doenças infecciosas de baixa
transmissibilidade e doenças não infecciosas.
• Área não crítica: são todos os demais
compartimentos não ocupados por pacientes,
onde não se realizam procedimentos de risco.
ESTRUTURA FÍSICA
• Vestiários;
• Sala administrativa;
• Área de recepção
de paciente;
• Sala de espera;
• Área de escovação
ou lavabo;
• Sala de cirurgia;
• Sala para guarda de
medicamentos;
• Sala para guarda de
material de anestesia;
• Sala para estocagem
de material
esterilizado;
ESTRUTURA FÍSICA
• Sala de depósito de
cilindros de gases;
• Sala de guarda de
aparelhos e
equipamentos;
• Rouparia;
• Sala para material
de limpeza;
• Sala de expurgo;
• Sala de estar para
funcionários;
• Copa;
• Sala de
recuperação pós-
anestésica;
ESTRUTURA FÍSICA
SALA DE CIRURGIA
• O tamanho da sala cirúrgica,
metros quadrados, varia de acordo
com a especialidade a que é
destinada. (Pelo menos 36m2)
ESTRUTURA FÍSICA
SALA DE CIRURGIA
• Sala de cirurgia é a área destinada
à realização de intervenções
cirúrgicas e endoscópicas.
Preconizam-se duas salas para
cada 50 leitos não especificados
ou para cada 15 leitos cirúrgicos.
ESTRUTURA FÍSICA
SALA DE CIRURGIA
• Paredes:
 cantos arredondadas,
 revestimento de material resistente,
 superfície lisa e lavável;
• Piso:
 resistente ao uso de água e desinfetantes,
 Não poroso e de superfície lisa e de fácil
limpeza;
ESTRUTURA FÍSICA
SALA DE CIRURGIA
• Janelas
Deve estar localizadas de modo a
permitir a entrada de luz natural em
todo o ambiente, deve ser lacrada
e provida de vidro fosco,
possibilitando a limpeza.
Estrutura física
Sala de Cirurgia
• Portas
 Devem ser amplas;
 Portas vai e vem;
 Revestidas de material lavável;
 Cor neutra;
 Providas de visor.
Estrutura física
Sala de cirurgia
• Instalações elétricas
As tomadas devem estar localizadas
a 1,5 m do piso, devendo possuir
sistema de aterramento para prevenir
choque e queimaduras no paciente e
equipe.
SALA DE CIRURGIA
ILUMINAÇÃO
• A iluminação artificial da sala de
cirurgia é feita por intermédio da luz
geral de teto, com lâmpada
fluorescente e luz direta.
FOCOS manopla
Foco de teto
Foco
frontal
Foco
auxiliar
VENTILAÇÃO
Ar como via de transmissão de
bactérias e fonte de contaminação
Fonte de microrganismos: pessoas
na sala cirúrgica
• Gotículas de ar expirado
• Descamação de cels. da pele
• Partículas transportadas nos
sapatos
VENTILAÇÃO
 Função de exaustão: remoção de
odores, calor e gases
anestésicos voláteis
 Controle bacteriológico
 Filtragem do ar:
• Retirar e impedir entrada de
partículas contaminantes
• Troca de ar a cada 10-20 x / hora
EQUIPAMENTOS DE UMA
SALA DE OPERAÇÃO
• Equipamentos fixos:
 Foco central;
 Negatoscópio;
 Sistema de canalização de ar e gases;
 Prateleira (podendo estar ou não presentes;
 Suporte de soro fixo;
 Ar condicionados;
EQUIPAMENTOS DE UMA
SALA DE CIRURGIA
• Equipamentos móveis:
 Mesa cirúrgica e acessórios;
 Aparelho de anestesia;
 Mesas auxiliares;
 Bisturi elétrico;
 Aspirador de secreções;
 Foco auxiliar;
 Banco giratório;
Equipamentos de uma
sala de cirurgia
 Balde inoxidável com rodízio;
 Suportes: de braço, hamper
 Escada de dois degraus;
 Aparelhos monitores;
 Carro ou mesa para material estéreis;
 Equipamentos utilizados para ajuda no
posicionamento do paciente: coxins de
espuma ou areia de diferentes tamanhos e
talas.
VESTUÁRIO
Pessoal como principal fonte exógena
de bactérias
Entrada sempre pelo vestiário
Indumentária própria
• Gorro, máscara, camisa, calça e propés
Não estéril, lavado especial com água quente
Circulação restrita ao centro cirúrgico
VESTUÁRIO
 Gorro
• Cobrir os cabelos
 Máscaras
• Cobrir boca e nariz
• Função de filtro:
prevenir escape de
gotículas expiradas
VESTUÁRIO
• Camisas
Tecido de malha densa
Manga curta: facilitar anti-sepsia dos braços
Por dentro das calças
• Calças
Fechada nos tornozelos por tubo de malha
Saias para mulheres
VESTUÁRIO
 Propés
• Diminuir contaminação vinda
dos sapatos
• Tecido, papel ou plástico
• Uso restrito ao centro cirúrgico
• Abolido em alguns lugares
EQUIPE QUE ATUAM NO CC
 Equipe cirúrgica;
 Anestesia;
 Equipe de enfermagem;
 Equipe de higiene,
 Equipe Administrativa.
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  • 1. Centro Cirúrgico Profª Ms. Ana célia C. Lima
  • 2. CONCEITO • Centro Cirúrgico é um lugar especial dentro do hospital, convenientemente preparado segundo um conjunto de requisitos que o tornam apto à prática da cirurgia.
  • 3. OBJETIVOS • Prestar assistência integral ao paciente cirúrgico em todo o período perioperatório • Proporcionar recursos humanos e materiais para que o ato cirúrgico seja realizado dentro de condições ideais, técnicas e assépticas;
  • 4. OBJETIVOS • Favorecer o ensino, a fim de contribuir para a formação e aperfeiçoamento de recursos humanos; • Propiciar condições favoráveis ao desenvolvimento de pesquisas, no sentido de aprimorar conhecimento técnico-científico e melhorar a assistência prestada.
  • 5. LOCALIZAÇÃO • Deve ocupar área independente da circulação geral, ficando, assim, livre do trânsito de pessoas e materiais estranhos ao serviço; • Deve possibilitar o acesso livre e fácil de pacientes provenientes das unidades de internação cirúrgicas, pronto socorro e terapia intensiva.
  • 6. ESTRUTURA FÍSICA RDC nº 50 da ANVISA 21/02/2002 • Área crítica: são os ambientes onde existe maior probabilidade de infecção, onde se realizam procedimentos. • Área semi-crítica: são todas os compartimentos ocupados por pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas. • Área não crítica: são todos os demais compartimentos não ocupados por pacientes, onde não se realizam procedimentos de risco.
  • 7. ESTRUTURA FÍSICA • Vestiários; • Sala administrativa; • Área de recepção de paciente; • Sala de espera; • Área de escovação ou lavabo; • Sala de cirurgia; • Sala para guarda de medicamentos; • Sala para guarda de material de anestesia; • Sala para estocagem de material esterilizado;
  • 8. ESTRUTURA FÍSICA • Sala de depósito de cilindros de gases; • Sala de guarda de aparelhos e equipamentos; • Rouparia; • Sala para material de limpeza; • Sala de expurgo; • Sala de estar para funcionários; • Copa; • Sala de recuperação pós- anestésica;
  • 9. ESTRUTURA FÍSICA SALA DE CIRURGIA • O tamanho da sala cirúrgica, metros quadrados, varia de acordo com a especialidade a que é destinada. (Pelo menos 36m2)
  • 10. ESTRUTURA FÍSICA SALA DE CIRURGIA • Sala de cirurgia é a área destinada à realização de intervenções cirúrgicas e endoscópicas. Preconizam-se duas salas para cada 50 leitos não especificados ou para cada 15 leitos cirúrgicos.
  • 11. ESTRUTURA FÍSICA SALA DE CIRURGIA • Paredes:  cantos arredondadas,  revestimento de material resistente,  superfície lisa e lavável; • Piso:  resistente ao uso de água e desinfetantes,  Não poroso e de superfície lisa e de fácil limpeza;
  • 12. ESTRUTURA FÍSICA SALA DE CIRURGIA • Janelas Deve estar localizadas de modo a permitir a entrada de luz natural em todo o ambiente, deve ser lacrada e provida de vidro fosco, possibilitando a limpeza.
  • 13. Estrutura física Sala de Cirurgia • Portas  Devem ser amplas;  Portas vai e vem;  Revestidas de material lavável;  Cor neutra;  Providas de visor.
  • 14. Estrutura física Sala de cirurgia • Instalações elétricas As tomadas devem estar localizadas a 1,5 m do piso, devendo possuir sistema de aterramento para prevenir choque e queimaduras no paciente e equipe.
  • 15. SALA DE CIRURGIA ILUMINAÇÃO • A iluminação artificial da sala de cirurgia é feita por intermédio da luz geral de teto, com lâmpada fluorescente e luz direta.
  • 16. FOCOS manopla Foco de teto Foco frontal Foco auxiliar
  • 17. VENTILAÇÃO Ar como via de transmissão de bactérias e fonte de contaminação Fonte de microrganismos: pessoas na sala cirúrgica • Gotículas de ar expirado • Descamação de cels. da pele • Partículas transportadas nos sapatos
  • 18. VENTILAÇÃO  Função de exaustão: remoção de odores, calor e gases anestésicos voláteis  Controle bacteriológico  Filtragem do ar: • Retirar e impedir entrada de partículas contaminantes • Troca de ar a cada 10-20 x / hora
  • 19. EQUIPAMENTOS DE UMA SALA DE OPERAÇÃO • Equipamentos fixos:  Foco central;  Negatoscópio;  Sistema de canalização de ar e gases;  Prateleira (podendo estar ou não presentes;  Suporte de soro fixo;  Ar condicionados;
  • 20. EQUIPAMENTOS DE UMA SALA DE CIRURGIA • Equipamentos móveis:  Mesa cirúrgica e acessórios;  Aparelho de anestesia;  Mesas auxiliares;  Bisturi elétrico;  Aspirador de secreções;  Foco auxiliar;  Banco giratório;
  • 21. Equipamentos de uma sala de cirurgia  Balde inoxidável com rodízio;  Suportes: de braço, hamper  Escada de dois degraus;  Aparelhos monitores;  Carro ou mesa para material estéreis;  Equipamentos utilizados para ajuda no posicionamento do paciente: coxins de espuma ou areia de diferentes tamanhos e talas.
  • 22. VESTUÁRIO Pessoal como principal fonte exógena de bactérias Entrada sempre pelo vestiário Indumentária própria • Gorro, máscara, camisa, calça e propés Não estéril, lavado especial com água quente Circulação restrita ao centro cirúrgico
  • 23. VESTUÁRIO  Gorro • Cobrir os cabelos  Máscaras • Cobrir boca e nariz • Função de filtro: prevenir escape de gotículas expiradas
  • 24. VESTUÁRIO • Camisas Tecido de malha densa Manga curta: facilitar anti-sepsia dos braços Por dentro das calças • Calças Fechada nos tornozelos por tubo de malha Saias para mulheres
  • 25. VESTUÁRIO  Propés • Diminuir contaminação vinda dos sapatos • Tecido, papel ou plástico • Uso restrito ao centro cirúrgico • Abolido em alguns lugares
  • 26.
  • 27. EQUIPE QUE ATUAM NO CC  Equipe cirúrgica;  Anestesia;  Equipe de enfermagem;  Equipe de higiene,  Equipe Administrativa.