3. MECANISMOS DE RESPOSTA CELULAR
AO ESTRESSE / SOBRECARGA
Adaptação celular
Acúmulos intracelulares
4. Alteração do tamanho/volume celular
• Hipertrofia
• Atrofia
Alteração do número de células
• Hiperplasia
• Atrofia
Alteração da diferenciação celular
• Metaplasia
Alteração da proliferação e diferenciação
• Displasia
ADAPTAÇÃO CELULAR
5. HIPERTROFIA
Aumento no tamanho das células devido a aumento
dos componentes nucleares e citoplasmáticos,
levando a aumento do tamanho / peso do órgão;
Resultado de aumento da DEMANDA FUNCIONAL
ou de aumento da ESTIMULAÇÃO HORMONAL
fisiológica x patológica
Processo reversível (quando cessado o estímulo).
6. HIPERPLASIA
Aumento no número de células devido a aumento
da taxa de proliferação celular, resultando
no aumento do tamanho / peso do órgão;
Processo reversível (quando cessado o estímulo).
Resultado de aumento da DEMANDA FUNCIONAL
ou de aumento da ESTIMULAÇÃO HORMONAL :
fisiológica x patológica
18. ATROFIA
Redução do tamanho e do número de células devido
à perda de substância celular, resultando na
redução do tamanho / peso do órgão.
Causas:
1. Redução da DEMANDA FUNCIONAL (desuso)
2. Redução da ESTIMULAÇÃO HORMONAL
3. Redução do SUPRIMENTO SANGUÍNEO (isquemia)
4. ENVELHECIMENTO (atrofia senil)
5. COMPRESSÃO TECIDUAL
6. DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL
7. DESNERVAÇÃO
Quando muito intensa, pode levar à morte celular.
24. METAPLASIA
Substituição de um tipo celular diferenciado (epitelial
ou mesenquimal) por outro tipo celular diferenciado
da mesma linhagem.
Resultado de ESTRESSE PERSISTENTE que induz
ao surgimento de um tecido mais resistente,
podendo ser reversível.
Ocorre devido a REPROGRAMAÇÃO GENÉTICA de
células indiferenciadas (CÉLULAS-TRONCO)
presentes na maioria dos tecidos.
28. Esôfago de Barrett: epitélio estratificado escamoso x
epitélio colunar intestinal
METAPLASIA ESCAMOSO COLUNAR
29. Esôfago de Barrett: epitélio estratificado escamoso x
epitélio colunar intestinal
METAPLASIA ESCAMOSO COLUNAR
30. Alterações de proliferação e diferenciação celular,
podendo ser precursoras de neoplasias malignas
(pré-cancerosas):
• Aumento e hipercromasia nuclear
• Pleomorfismo nuclear;
• Mitoses frequentes e de localização anômala;
• Desordem arquitetural.
DISPLASIA
Localizações mais frequentes: colo uterino, mucosa
gástrica, epitélio brônquico, ácino prostático.
35. ACÚMULOS INTRACELULARES
Acúmulo em quantidades anormais:
1. Constituinte celular normal
(água, CHOs, lipídeos, proteínas)
2. Substância anormal
A. Endógena – produto de síntese anormal
B. Exógena
Podem ser acúmulos transitórios ou permanentes,
tóxicos ou inofensivos, e localizar-se no
citoplasma (lisossomas) ou no núcleo.
36. 1. Substância endógena normal é produzida
em qtde. normal ou aumentada, e a taxa de
metabolismo é insuficiente para a removê-la.
ACÚMULOS INTRACELULARES
37. ACÚMULO DE LÍPIDOS
Triglicerídeos – esteatose
• Ocorre no fígado (ppte.), coração, rim e músculos;
• Causas: obesidade, diabetes, etilismo, anóxia,
desnutrição protéica.
Colesterol e ésteres de colesterol
• Surge na aterosclerose (macrófagos e músc. liso
na camada íntima de grandes artérias) e em
xantomas (macrófagos na pele e tendões).
46. 3. Substância endógena anormal (produto de
mutação gênica) se acumula por distúrbio em
seu transporte, excreção ou degradação.
ACÚMULOS INTRACELULARES
52. ACÚMULO DE PIGMENTOS ENDÓGENOS
• Lipofuscina (pigmento de envelhecimento) –
é sinal de agressão da membrana celular por
radicais livres e peroxidação lipídica;
• Hemossiderina – depósito de grandes
quantidades de ferro;
• Bilirrubina – produto do metabolismo da
hemoglobina, o acúmulo resulta em icterícia.