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PATOLOGIA
 Patogenia é processo em que o agente etiológico percorre desde o contato,
até produzir sintomas
 Infecção é quando há bactérias
 Diagnóstico diferencial são as doenças semelhantes; são as doenças que
pensamos que podem ser, a partir dos sintomas observados
 Diagnostico morfológico é resumo da descrição da lesão
 Etiologia -> Lesões -> Patogenia -> Sinais clínicos
 O agente etiológico entra no organismo, causando lesões, o processo
tomado desde a entrada, até o surgimento de sinais clínicos é chamado
patogenia
 Pode haver mais de um agente etiológico no animal
 O ATP conduz as bombas de sódio e potássio, que é a chave para a
regulação do volume celular de água. Saem 03 moléculas de sódio para que
02 de potássio entrem
 Hipóxia é a diminuição de O2
 Fosforilação oxidativa é a produção de energia com uso de O2
 Sem ATP as bombas de sódio e potássio param de funcionar, fazendo com
que a célula encha de água, agredindo a célula num processo que chama
degeneração hidrópica, podendo morrer dependendo do grau de
degeneração
 Quando uma célula é agredida pode ocorrer 03 coisas: degeneração (pode
regenerar ou morrer), adaptação ou morte
 Existemmuitas causas para agressão celular, porém poucas consequências
 CAUSAS DA LESÃO CELULAR
 Lesão é a alteração funcional e estrutural de células e tecidos
 Intrínseca: vem de dentro do organismo
 Extrínseca: vem de fora do organismo (vírus, trauma)
 Pode correr intrínseco e extrínseco juntos
 As células podem ser lesadas por diversos tipos de causas, porém
tem poucas respostas, apenas degeneração, em que pode se
recuperar ou morrer, adaptação, ou morte
 As respostas dependem do agente causador, extensão, duração,
grau, tipo de célula afetada
 As lesões podem ser reversíveis ou irreversíveis
 DEFICIÊNCIA DE O2
 Hipóxia: redução parcial de oxigênio fornecido para as células e
tecidos
 Anóxia: é a completa redução do oxigênio na célula
 TUMEFAÇÃO CELULAR AGUDA ou DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA
 Tumefação significa inchaço
 Célula fica inchada pois houve uma degeneração hidrópica, em que
há entrada exagerada de água na célula, isso é acompanhado de
degeneração das organelas
 Degeneração balonesa é na pele e citotóxica é no sistema nervoso
central
 Degeneração hidrópica é diferente de hipertrofia!!!
 Pois a degeneração hidrópica ocorre por conta do excesso de
entrada de água na célula por conta da desregulação das
bombas de sódio e potássio, a tornando maior. Já a
hipertrofia é o aumento do tamanho da célula em
consequência de aumento da carga de trabalho,
aumentando o tamanho das organelas
 Aparência macroscópica é o órgão maior, mais pesado e mais pálido;
órgãos com cápsula, quando cortados na necropsia ocorre protrusão
 Aparência microscópica se nota o citoplasma todo vacuolizado e
células tumefeitas
 Prognóstico (previsão de diagnostico) depende do número de
células afetadas e da importância imediata de perda de função
 É uma lesão subletal reversível, a célula se degenera mas pode
voltar ao normal ou morrer
 LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL E MORTE CELULAR
 Temperaturas extremas, traumas diretos, etc
 Os dois principais tipos de morte celular são:
 Apoptose: é o “suicídio” da célula, onde não se tem
inflamação. É morte por retração; é programada e auto
induzida. Ocorre com o animal vivo, podendo ser fisiológico
ou patológico
 Necrose: é a morte da célula no animal vivo, causada por
lesão irreversível por hipóxia, isquemia ou lesão da
membrana; Tumefação aguda pode resultar em necrose ou
pode ser reversível
 Hipóxia é diferente de isquemia
 Hipóxia é a diminuição do O2 oferecido para a célula
 A isquemia é a diminuição do fluxo sanguíneo, e isso
consequentemente gera hipóxia.
 Qual a atuação do cálcio relacionado a morte célular? PROVA!
Quando eu tenho muito cálcio intracelular tem uma substancia
endógena que é ativada, essa substancia se chama fosfolipase
ligada a membrana, ou fosfolipase A, quando ela é ativada ocorre
degradação de mitocôndria, membrana celular, impossibilitando a
sobrevivência celular. Com isso é liberado ácido araquidônico, que é
um substrato para liberação de mediadores da inflamação. Isso quer
dizer que junto com a necrose, há um processo inflamatório atuando
juntamente.
Quando há muito cálcio dentro da célula, por conta de uma falha de
permeabilidade célula, a fosfolipase ligada a membrana, ou
fosfolipase A é ativada. Quando ela é ativada ocorre degradação de
mitocôndrias e até de membrana plasmática, impossibilitando a
sobrevivência celular. Com isso é liberado o ácido araquidônico, que
é um substrato para liberação de mediadores da inflamação. Junto
com a necrose, há um processo inflamatório ocorrendo juntamente
 ALTERAÇÕES NUCLEARES DAS CÉLULAS MORTAS PROVA!
 Picnose: núcleo retraído, homogêneo, escuro e arredondado
 Cariorrexia: membrana do núcleo se rompe e fragmentos do núcleo
são liberados no citoplasma
 Cariólise: núcleo fica pálido por conta da dissolução da cromatina
 Ausência de núcleo: núcleo totalmente dissolvido
 TIPOS DE NECROSE PROVA!
 Coagulação, caseificação, liquefativa, gangrena e necrose de
gordura.
 NECROSE DE COAGULAÇÃO:
 O contorno básico das células necrosadas é preservado
 O citoplasma fica homogêneo e eosinofílico
 Várias características no núcleo: picnose, cariorrexia,
cariólise ou ausência de núcleo*
 Pode ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive no
sistema nervoso
 Sugere lesão celular por hipóxia
 Infarto é uma necrose de coagulação; células do coração não
se regeneram
 NECROSE DE CASEIFICAÇÃO (CASEOSA):
 Conversão das células mortas por uma massa granulosa
grosseira, friável (esfarela), semelhante ao queijo cottage
 É lesão clínica de tuberculose
 Os focos necróticos são os debris (restos) celulares e
citoplasmáticos
 Qualquer tecido pode ser afetado
 Lesão crônica
 Origem bacteriana de difícil degradação
 NECROSE LIQUEFATIVA:
 Tipo comum que ocorre no sistema nervoso central
 Ocorre hipóxia, causando rápida dissolução enzimática do
neurópilo (alongamento do neurônio)
 Cavidade preenchida com debris e vasos sanguíneos
 As células Gitter são responsáveis pela “limpeza”, pois são
macrófagos que fagocitamcélulas mortas
 Abscesso é uma necrose liquefativa com presença de pus
 NECROSE EM GANGRENA (animal vivo)
 A lesão inicial é uma necrose de coagulação, tanto na úmida,
quanto na seca e na gasosa
 Na gangrena úmida a área do tecido necrótico é degradada
por bactérias saprófitas, causando putrefação. Tecido macio,
úmido, coloração castanho avermelhado
 Na gangrena seca tem depleção de água, ocorre mumificação
de tecido. Pode ser causado por frio intenso ou ingestão de
toxinas. Nesse caso não há bactérias. Tecido retraído e seco,
coloração amarronzada, ocorre desprendimento das partes
afetadas
 Gangrena gasosa há proliferação de bactérias anaeróbicas
que produzem toxinas no tecido necrótico. Há acumulo de
gás e exsudato líquido que pode conter sangue
 NECROSE DE GORDURA
 Na necrose gordurosa enzimática/pancreática o pâncreas
produz algumas lipases para o intestino, que podem vazar do
pâncreas e cair na cavidade abdominal, quebrando gorduras
e causando necrose
 Na necrose gordurosa traumática a gordura é esmagada,
fazendo com que falte O2 e a gordura entre em necrose
 Gordura esbranquiçada e dura
 Necrose pode causar reações inflamatórias, hiperemia, regeneração
e cicatrização
 Apoptose não tem inflamação, apenas necrose
 ADAPTAÇÃO
 ATROFIA
 Diminuição do tamanho das células que já atingiram seu
desenvolvimento completo. É uma adaptação a alteração no
ambiente celular
 Ocorre por diminuição de atividade celular, ou fontes de
nutrição ou estímulo são retirados
 Atrofia por desuso; neurogênica (fibras musculares
diminuem); endócrina (uso prolongado glicocorticoides);
vascular; por compressão; senil; caquexia; decorrente de
inflamação
 HIPERTROFIA
 Aumento do tamanho da célula por conta do aumento de
trabalho. Não há aumento no NÚMERO de células, isso é
hiperplasia¹
 Ocorre no estriado cardíaco também por conta de bloqueio
de válvula
 Dietas ricas emcalorias e lipídeos podem causar hipertrofia
do fígado
 HIPERPLASIA¹
 Aumento no número de células no tecido
 Pode haver hipertrofia e hiperplasia no mesmo tecido
simultaneamente, porém são coisas diferentes
 Células lábeis (maior poder de replicação)
 A causa mais comum é a irritação crônica
 Fatores endócrinos: útero gravídico
 Processo regenerativo: fígado
 Lesão mecânica: parasitas
 METAPLASIA
 Substituição de tipos celulares adultos
 Reversível até certo ponto
 Há reprodução constante do novo tipo celular e é pré
cancerígeno
 ACÚMULOS INTRACELULARES
 Podem ser transitórias ou permanentes
 A substância acumulada pode se acumular tanto no núcleo como no
citoplasma
 Se o acumulo é decorrente de um transtorno sistêmico e puder ser
controlado, a sobrecarga é reversível
 Com o acúmulo progressivo, podem se tornar tão sobrecarregadas
que sofrem lesões secundárias que levam a morte do tecido e do
paciente
 ACÚMULO DE LIPÍDEOS
 É muito comum no fígado, pois ele que faz o metabolismo de
lipídeos
 Lipidose hepática, fígado gorduroso, alteração gordurosa,
são sinônimos de acúmulo de lipídeos
 Pode haver em outros órgãos, porém o fígado é o mais
comum
 O fígado fica amarelo, gorduroso, aumentado, macio, friável
(que se desmancha com facilidade), e sente oleoso com a
faca, e as bordas ficam arredondadas. Corte de 1cm pode
boiar no formol
 Microscopicamente no acúmulo de lipídeos são vacuolizados
e as bordas dos vacúolos são delineados
 Infiltração gordurosa é quando tem o acúmulo de adipócitos
em excesso entre as células do órgão
 ACÚMULO DE GLICOGÊNIO
 A quantidade de glicogênio presente no fígado depende do
horário da última refeição do animal e a hora do corte da
amostra
 Ocorre por falha no metabolismo da glicose
 Um exemplo é a diabetes que causa acumulo de glicogênio
nos hepatocitos
 O aumento de cortisol estimula a produção de glicogênio
(gliconeogenese), causando o acúmulo
 Fígado fica aumentado e pálido
 Pode ocorrer no fígado e em músculos
 Microscopicamente tem vacúolos, porém não são delineados
como no acúmulo de lipídeos, não empurram o núcleo, se vê
espaços claros irregulares com contornos pouco definidos
 ACÚMULO DE PROTEÍNAS
 Proteínas hialinas que são acumuladas
 A proteína fica com coloração rosa no microscópio
 O glomérulo forma o filtrado glomerular, que tem proteínas. As
células epiteliais as reabsorvemquando o glomérulo tem
deficiência, pois passa muita proteína e causa o acumulo
 Proteínas que não passampor dobramento, ou passampor defeitos
nesse processo
 OUTROS ACÚMULOS
 Vacúolos autofágicos: São para eliminação de organelas
danificadas, quando há deficiência, há acúmulo no
citoplasma
 Corpúsculos de inclusão de proteína no citoplasma
 Corpúsculos de inclusão viral no núcleo ou citoplasma,
depende se é RNA vírus ou DNA vírus
 Corpúsculos de inclusão de chumbo no núcleo
 ACÚMULOS EXTRACELULARES
 AMILOIDES
 Se acumulam e comprimem células adjacentes levando a
isquemia
 Sistêmica é quando afeta sistemas e localizado é quando é
especifico a um órgão por exemplo
 Primária é quando a amiloide já é o problema principal, e
secundária é quando é consequência de algumoutro
distúrbio
 OUTROS ACUMULOS
 Acúmulo de fibrina nos vasos, proteínas na parede do vaso
pelo lado de fora e geralmente acompanhado de necrose é
chamado de alteração fibrinoide
 CALCIFICAÇÃO PATOLÓGICA PROVA!
 Acúmulo de sais de cálcio em tecidos normais, que estão morrendo
ou mortas
 Pode ser distróficas ou metastática
 CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA
 Ocorre apenas em tecidos mortos (necrosados), ocorrendo
com menos frequência na necrose liquefativa
 É um problema quando ocorre em válvulas, mas dependendo
do local é apenas um indicativo de necrose
 Quando ocorre na pele se chama calcinose
 Macroscopicamente o tecido fica esbranquiçado com
sensação de material arenoso quando cortado
 Microscopicamente o cálcio cora de azul

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PATOLOGIA p1.docx

  • 1. PATOLOGIA  Patogenia é processo em que o agente etiológico percorre desde o contato, até produzir sintomas  Infecção é quando há bactérias  Diagnóstico diferencial são as doenças semelhantes; são as doenças que pensamos que podem ser, a partir dos sintomas observados  Diagnostico morfológico é resumo da descrição da lesão  Etiologia -> Lesões -> Patogenia -> Sinais clínicos  O agente etiológico entra no organismo, causando lesões, o processo tomado desde a entrada, até o surgimento de sinais clínicos é chamado patogenia  Pode haver mais de um agente etiológico no animal  O ATP conduz as bombas de sódio e potássio, que é a chave para a regulação do volume celular de água. Saem 03 moléculas de sódio para que 02 de potássio entrem  Hipóxia é a diminuição de O2  Fosforilação oxidativa é a produção de energia com uso de O2  Sem ATP as bombas de sódio e potássio param de funcionar, fazendo com que a célula encha de água, agredindo a célula num processo que chama degeneração hidrópica, podendo morrer dependendo do grau de degeneração  Quando uma célula é agredida pode ocorrer 03 coisas: degeneração (pode regenerar ou morrer), adaptação ou morte  Existemmuitas causas para agressão celular, porém poucas consequências  CAUSAS DA LESÃO CELULAR  Lesão é a alteração funcional e estrutural de células e tecidos  Intrínseca: vem de dentro do organismo  Extrínseca: vem de fora do organismo (vírus, trauma)  Pode correr intrínseco e extrínseco juntos  As células podem ser lesadas por diversos tipos de causas, porém tem poucas respostas, apenas degeneração, em que pode se recuperar ou morrer, adaptação, ou morte  As respostas dependem do agente causador, extensão, duração, grau, tipo de célula afetada  As lesões podem ser reversíveis ou irreversíveis  DEFICIÊNCIA DE O2  Hipóxia: redução parcial de oxigênio fornecido para as células e tecidos  Anóxia: é a completa redução do oxigênio na célula
  • 2.  TUMEFAÇÃO CELULAR AGUDA ou DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA  Tumefação significa inchaço  Célula fica inchada pois houve uma degeneração hidrópica, em que há entrada exagerada de água na célula, isso é acompanhado de degeneração das organelas  Degeneração balonesa é na pele e citotóxica é no sistema nervoso central  Degeneração hidrópica é diferente de hipertrofia!!!  Pois a degeneração hidrópica ocorre por conta do excesso de entrada de água na célula por conta da desregulação das bombas de sódio e potássio, a tornando maior. Já a hipertrofia é o aumento do tamanho da célula em consequência de aumento da carga de trabalho, aumentando o tamanho das organelas  Aparência macroscópica é o órgão maior, mais pesado e mais pálido; órgãos com cápsula, quando cortados na necropsia ocorre protrusão  Aparência microscópica se nota o citoplasma todo vacuolizado e células tumefeitas  Prognóstico (previsão de diagnostico) depende do número de células afetadas e da importância imediata de perda de função  É uma lesão subletal reversível, a célula se degenera mas pode voltar ao normal ou morrer  LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL E MORTE CELULAR  Temperaturas extremas, traumas diretos, etc  Os dois principais tipos de morte celular são:  Apoptose: é o “suicídio” da célula, onde não se tem inflamação. É morte por retração; é programada e auto induzida. Ocorre com o animal vivo, podendo ser fisiológico ou patológico  Necrose: é a morte da célula no animal vivo, causada por lesão irreversível por hipóxia, isquemia ou lesão da membrana; Tumefação aguda pode resultar em necrose ou pode ser reversível  Hipóxia é diferente de isquemia  Hipóxia é a diminuição do O2 oferecido para a célula  A isquemia é a diminuição do fluxo sanguíneo, e isso consequentemente gera hipóxia.  Qual a atuação do cálcio relacionado a morte célular? PROVA! Quando eu tenho muito cálcio intracelular tem uma substancia endógena que é ativada, essa substancia se chama fosfolipase ligada a membrana, ou fosfolipase A, quando ela é ativada ocorre degradação de mitocôndria, membrana celular, impossibilitando a sobrevivência celular. Com isso é liberado ácido araquidônico, que é
  • 3. um substrato para liberação de mediadores da inflamação. Isso quer dizer que junto com a necrose, há um processo inflamatório atuando juntamente. Quando há muito cálcio dentro da célula, por conta de uma falha de permeabilidade célula, a fosfolipase ligada a membrana, ou fosfolipase A é ativada. Quando ela é ativada ocorre degradação de mitocôndrias e até de membrana plasmática, impossibilitando a sobrevivência celular. Com isso é liberado o ácido araquidônico, que é um substrato para liberação de mediadores da inflamação. Junto com a necrose, há um processo inflamatório ocorrendo juntamente  ALTERAÇÕES NUCLEARES DAS CÉLULAS MORTAS PROVA!  Picnose: núcleo retraído, homogêneo, escuro e arredondado  Cariorrexia: membrana do núcleo se rompe e fragmentos do núcleo são liberados no citoplasma  Cariólise: núcleo fica pálido por conta da dissolução da cromatina  Ausência de núcleo: núcleo totalmente dissolvido  TIPOS DE NECROSE PROVA!  Coagulação, caseificação, liquefativa, gangrena e necrose de gordura.  NECROSE DE COAGULAÇÃO:  O contorno básico das células necrosadas é preservado  O citoplasma fica homogêneo e eosinofílico  Várias características no núcleo: picnose, cariorrexia, cariólise ou ausência de núcleo*  Pode ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive no sistema nervoso  Sugere lesão celular por hipóxia  Infarto é uma necrose de coagulação; células do coração não se regeneram  NECROSE DE CASEIFICAÇÃO (CASEOSA):  Conversão das células mortas por uma massa granulosa grosseira, friável (esfarela), semelhante ao queijo cottage  É lesão clínica de tuberculose  Os focos necróticos são os debris (restos) celulares e citoplasmáticos  Qualquer tecido pode ser afetado  Lesão crônica  Origem bacteriana de difícil degradação  NECROSE LIQUEFATIVA:  Tipo comum que ocorre no sistema nervoso central  Ocorre hipóxia, causando rápida dissolução enzimática do neurópilo (alongamento do neurônio)  Cavidade preenchida com debris e vasos sanguíneos
  • 4.  As células Gitter são responsáveis pela “limpeza”, pois são macrófagos que fagocitamcélulas mortas  Abscesso é uma necrose liquefativa com presença de pus  NECROSE EM GANGRENA (animal vivo)  A lesão inicial é uma necrose de coagulação, tanto na úmida, quanto na seca e na gasosa  Na gangrena úmida a área do tecido necrótico é degradada por bactérias saprófitas, causando putrefação. Tecido macio, úmido, coloração castanho avermelhado  Na gangrena seca tem depleção de água, ocorre mumificação de tecido. Pode ser causado por frio intenso ou ingestão de toxinas. Nesse caso não há bactérias. Tecido retraído e seco, coloração amarronzada, ocorre desprendimento das partes afetadas  Gangrena gasosa há proliferação de bactérias anaeróbicas que produzem toxinas no tecido necrótico. Há acumulo de gás e exsudato líquido que pode conter sangue  NECROSE DE GORDURA  Na necrose gordurosa enzimática/pancreática o pâncreas produz algumas lipases para o intestino, que podem vazar do pâncreas e cair na cavidade abdominal, quebrando gorduras e causando necrose  Na necrose gordurosa traumática a gordura é esmagada, fazendo com que falte O2 e a gordura entre em necrose  Gordura esbranquiçada e dura  Necrose pode causar reações inflamatórias, hiperemia, regeneração e cicatrização  Apoptose não tem inflamação, apenas necrose  ADAPTAÇÃO  ATROFIA  Diminuição do tamanho das células que já atingiram seu desenvolvimento completo. É uma adaptação a alteração no ambiente celular  Ocorre por diminuição de atividade celular, ou fontes de nutrição ou estímulo são retirados  Atrofia por desuso; neurogênica (fibras musculares diminuem); endócrina (uso prolongado glicocorticoides); vascular; por compressão; senil; caquexia; decorrente de inflamação  HIPERTROFIA  Aumento do tamanho da célula por conta do aumento de trabalho. Não há aumento no NÚMERO de células, isso é hiperplasia¹
  • 5.  Ocorre no estriado cardíaco também por conta de bloqueio de válvula  Dietas ricas emcalorias e lipídeos podem causar hipertrofia do fígado  HIPERPLASIA¹  Aumento no número de células no tecido  Pode haver hipertrofia e hiperplasia no mesmo tecido simultaneamente, porém são coisas diferentes  Células lábeis (maior poder de replicação)  A causa mais comum é a irritação crônica  Fatores endócrinos: útero gravídico  Processo regenerativo: fígado  Lesão mecânica: parasitas  METAPLASIA  Substituição de tipos celulares adultos  Reversível até certo ponto  Há reprodução constante do novo tipo celular e é pré cancerígeno  ACÚMULOS INTRACELULARES  Podem ser transitórias ou permanentes  A substância acumulada pode se acumular tanto no núcleo como no citoplasma  Se o acumulo é decorrente de um transtorno sistêmico e puder ser controlado, a sobrecarga é reversível  Com o acúmulo progressivo, podem se tornar tão sobrecarregadas que sofrem lesões secundárias que levam a morte do tecido e do paciente  ACÚMULO DE LIPÍDEOS  É muito comum no fígado, pois ele que faz o metabolismo de lipídeos  Lipidose hepática, fígado gorduroso, alteração gordurosa, são sinônimos de acúmulo de lipídeos  Pode haver em outros órgãos, porém o fígado é o mais comum  O fígado fica amarelo, gorduroso, aumentado, macio, friável (que se desmancha com facilidade), e sente oleoso com a faca, e as bordas ficam arredondadas. Corte de 1cm pode boiar no formol  Microscopicamente no acúmulo de lipídeos são vacuolizados e as bordas dos vacúolos são delineados  Infiltração gordurosa é quando tem o acúmulo de adipócitos em excesso entre as células do órgão  ACÚMULO DE GLICOGÊNIO
  • 6.  A quantidade de glicogênio presente no fígado depende do horário da última refeição do animal e a hora do corte da amostra  Ocorre por falha no metabolismo da glicose  Um exemplo é a diabetes que causa acumulo de glicogênio nos hepatocitos  O aumento de cortisol estimula a produção de glicogênio (gliconeogenese), causando o acúmulo  Fígado fica aumentado e pálido  Pode ocorrer no fígado e em músculos  Microscopicamente tem vacúolos, porém não são delineados como no acúmulo de lipídeos, não empurram o núcleo, se vê espaços claros irregulares com contornos pouco definidos  ACÚMULO DE PROTEÍNAS  Proteínas hialinas que são acumuladas  A proteína fica com coloração rosa no microscópio  O glomérulo forma o filtrado glomerular, que tem proteínas. As células epiteliais as reabsorvemquando o glomérulo tem deficiência, pois passa muita proteína e causa o acumulo  Proteínas que não passampor dobramento, ou passampor defeitos nesse processo  OUTROS ACÚMULOS  Vacúolos autofágicos: São para eliminação de organelas danificadas, quando há deficiência, há acúmulo no citoplasma  Corpúsculos de inclusão de proteína no citoplasma  Corpúsculos de inclusão viral no núcleo ou citoplasma, depende se é RNA vírus ou DNA vírus  Corpúsculos de inclusão de chumbo no núcleo  ACÚMULOS EXTRACELULARES  AMILOIDES  Se acumulam e comprimem células adjacentes levando a isquemia  Sistêmica é quando afeta sistemas e localizado é quando é especifico a um órgão por exemplo  Primária é quando a amiloide já é o problema principal, e secundária é quando é consequência de algumoutro distúrbio  OUTROS ACUMULOS  Acúmulo de fibrina nos vasos, proteínas na parede do vaso pelo lado de fora e geralmente acompanhado de necrose é chamado de alteração fibrinoide  CALCIFICAÇÃO PATOLÓGICA PROVA!
  • 7.  Acúmulo de sais de cálcio em tecidos normais, que estão morrendo ou mortas  Pode ser distróficas ou metastática  CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA  Ocorre apenas em tecidos mortos (necrosados), ocorrendo com menos frequência na necrose liquefativa  É um problema quando ocorre em válvulas, mas dependendo do local é apenas um indicativo de necrose  Quando ocorre na pele se chama calcinose  Macroscopicamente o tecido fica esbranquiçado com sensação de material arenoso quando cortado  Microscopicamente o cálcio cora de azul