O METODO SINTETICO ESTABELECE UMA CORRESPONDENCIA ENTRE O SOM E A GRAFIA, ENTRE O ORAL E O ESCRITO, ATARVES DO APRENDIZADO POR LETRA, OU SILABA POR SILABA E PALAVRA POR PALAVRA
3. O método fônico é um método
de alfabetização que primeiro ensina
os sons de cada letra e então constrói a
mistura destes sons em conjunto para
alcançar a pronúncia completa da palavra.
Permitindo dessa forma que se consiga ler
toda e qualquer palavra.
6. • Método Sintético
O método sintético estabelece uma
correspondência entre o som e a grafia,
entre o oral e o escrito, através do
aprendizado por letra por letra, ou sílaba
por sílaba e palavra por palavra.
7. • Os métodos sintéticos podem ser
divididos em três tipos: o alfabético, o
fônico e o silábico. No alfabético, o
estudante aprende inicialmente as letras,
depois forma as sílabas juntando as
consoantes com as vogais, para, depois,
formar as palavras que constroem o texto.
8. • No fônico, também conhecido como
fonético, o aluno parte do som das letras,
unindo o som da consoante com o som da
vogal, pronunciando a sílaba formada. Já
no silábico, ou silabação, o estudante
aprende primeiro as sílabas para formar
as palavras.
9. • Por este método, a aprendizagem é feita
primeiro através de uma leitura mecânica
do texto, através da decifração das
palavras, vindo posteriormente a sua
leitura com compreensão.
10. • Neste método, as cartilhas são utilizadas
para orientar os alunos e professores no
aprendizado, apresentando um fonema e
seu grafema correspondente por vez,
evitando confusões auditivas e visuais.
11. • Como este aprendizado é feito de forma
mecânica, através da repetição, o método
sintético é tido pelos críticos como mais
cansativo e enfadonho para as crianças,
pois é baseado apenas na repetição e é
fora da realidade da criança, que não cria
nada, apenas age sem autonomia.
12. • Método Analítico
O método analítico, também conhecido
como “método olhar-e-dizer”, defende que
a leitura é um ato global e audiovisual.
Partindo deste princípio, os seguidores do
método começam a trabalhar a partir de
unidades completas de linguagem para
depois dividi-las em partes menores.
13. • Por exemplo, a criança parte da frase para
extrair as palavras e, depois, dividi-las em
unidades mais simples, as sílabas.
14. • Este método pode ser divido em
palavração, setenciação ou global. Na
palavração, como o próprio nome diz,
parte-se da palavra.
15. • Primeiro, existe o contato com os
vocábulos em uma sequência que
engloba todos os sons da língua e, depois
da aquisição de um certo número de
palavras, inicia-se a formação das frases.
16. • Na setenciação, a unidade inicial do
aprendizado é a frase, que é depois
dividida em palavras, de onde são
extraídos os elementos mais simples: as
sílabas.
17. • Já no global, também conhecido como
conto e estória, o método é composto por
várias unidades de leitura que têm
começo, meio e fim, sendo ligadas por
frases com sentido para formar um enredo
de interesse da criança. Os críticos deste
método dizem que a criança não aprende
a ler, apenas decora.
18. • Método Alfabético
Um dos mais antigos sistemas de
alfabetização, o método alfabético,
também conhecido como soletração, tem
como princípio de que a leitura parte da
decoração oral das letras do alfabeto,
depois, todas as suas combinações
silábicas e, em seguida, as palavras.
19. • A partir daí, a criança começa a ler
sentenças curtas e vai evoluindo até
conhecer histórias.
20. • Por este processo, a criança vai
soletrando as sílabas até decodificar a
palavra. Por exemplo, a palavra casa
soletra-se assim c, a, ca, s, a, sa, casa. O
método Alfabético permite a utilização de
cartilhas.
21. • As principais críticas a este método estão
relacionadas à repetição dos exercícios, o
que o tornaria tedioso para as crianças,
além de não respeitar os conhecimentos
adquiridos pelos alunos antes de eles
ingressarem na escola.
22. • O método alfabético, apesar de não ser o
indicado pelos Parâmetros Curriculares
Nacionais, ainda é muito utilizado em
diversas cidades do interior do Nordeste e
Norte do país, já que é mais simples de
ser aplicado por professores leigos,
através da repetição das Cartas de ABC, e
na alfabetização doméstica.
24. • O método fônico consiste no aprendizado
através da associação entre fonemas e
grafemas, ou seja, sons e letras.
25. • Esse método de ensino permite primeiro
descobrir o princípio alfabético e,
progressivamente, dominar o
conhecimento ortográfico próprio de sua
língua, através de textos produzidos
especificamente para este fim.
27. • O método é baseado no ensino do código
alfabético de forma dinâmica, ou seja, as
relações entre sons e letras devem ser
feitas através do planejamento de
atividades lúdicas para levar as crianças a
aprender a codificar a fala em escrita e a
decodificar a escrita no fluxo da fala e do
pensamento.
28. • O método fônico nasceu como uma crítica
ao método da soletração ou alfabético.
Primeiro são ensinadas as formas e os
sons das vogais.
29. • Depois são ensinadas as consoantes,
sendo, aos poucos, estabelecidas
relações mais complexas.
30. • Cada letra é aprendida como um fonema
que, juntamente com outro, forma sílabas
e palavras. São ensinadas primeiro as
sílabas mais simples e depois as mais
complexas.
31. • Visando aproximar os alunos de algum
significado é que foram criadas variações
do método fônico.
32. • O que difere uma modalidade da outra é a
maneira de apresentar os sons: seja a
partir de uma palavra significativa, de uma
palavra vinculada à imagem e som, de um
personagem associado a um fonema, de
uma onomatopéia ou de uma história para
dar sentido à apresentação dos fonemas.
33. • Um exemplo deste método é o professor
que escreve uma letra no quadro e
apresenta imagens de objetos que
comecem com esta letra.
34. • Em seguida, escreve várias palavras no
quadro e pede para os alunos apontarem
a letra inicialmente apresentada.
35. • A partir do conhecimento já adquirido, o
aluno pode apresentar outras palavras
com esta letra.
36. • Os especialistas dizem que este método
alfabetiza crianças, em média, no período
de quatro a seis meses. Este é o método
mais recomendado nas diretrizes
curriculares dos países desenvolvidos que
utilizam a linguagem alfabética.
37. • A maior crítica a este método é que não
serve para trabalhar com as muitas
exceções da língua portuguesa. Por
exemplo, como explicar que cassa e caça
têm a mesma pronúncia e se escrevem de
maneira diferente?
38. O método nasceu como uma crítica
ao método da soletração ou método
alfabético, usado no Brasil até a década de
1980.
39. O método fônico diferentemente do método
Paulo Freire é indicado para crianças mais
jovens e recomendado ser introduzido logo
no início da alfabetização.
41. • Antes de ser dado a criança um livro para
ler, elas aprendem os sons das
letras, fonemas. Depois que algumas
desses já foram aprendidos, ai então se
ensina a combiná-las de modo a formar
palavras (FEITELSON, 1988).
42. • Sons das letras. A introdução inicial dos
fonemas, sons das letras, geralmente dá-
se por meio de historinhas criadas para
que elas identifiquem a relação
grafema/fonema, letra/som, estuda.
43. • Podemos citar a "História da Abelhinha" e
a História da Casa Feliz"; ou seguindo
sugestão de (CAPOVILA, 2007) o/a
professor(a) mostra a letra e pronuncia o
som da mesma, depois dá exemplos de
coisas, conhecidas das crianças, que
iniciam com o som “a” e pede que repitam
as palavras pronunciadas; escreve-as no
quadro destacando a letra trabalhada.
44. • Combinando sons. O aluno pode começar
o intento de combinar os sons antes de
dominar todo o alfabeto.
45. • Após já terem aprendidos alguns
fonemas, como: /u/ /a/ /o/ /t/ e /p/, usa-se
um alfabeto móvel e solicita que as
crianças formem palavras com essas
letras; elas formarão algumas palavras:
pata, pato, tato, tatu, tapa, topo, etc;
46. • Depois disso elas são incentivadas a
pronunciar o som de cada letra uma por
uma e em seguida combina-os para gerar
a pronúncia da palavra.
47. • Use no início palavras simples, com até 4
letras, até os alunos se sentirem
confortáveis com o processo, depois
palavras maiores, palavras com dígrafos
/ch/ /tr/ e por ultimo as exceções fonéticas,
casa /kaza/ hospital /ospital/.
48. • A cada nova relação som/letra ensinado
revise as já aprendidas usando as
mesmas para formar novas palavras.
Desta forma estará gradativamente
ampliando a capacidade leitora de seus
alunos.
49. • Montando frases. Quando os alunos já
poderem a pronunciar várias palavras
confortavelmente, monte frases com
essas palavras e incentive-os a lê-las e
depois a criarem suas próprias frases.
50. • Assim a criança constrói a pronuncia por
si própria.
51. • Muitas das correspondências som-letra,
incluindo consoantes e vogais e dígrafos,
podem ser ensinados num espaço de
poucos meses, desse modo as crianças
são alfabetizadas num período de quatro
a seis meses, quando passam a ler textos
cada vez mais complexos e variados.
52. • Isso significa que as crianças poderão ler
muitas das palavras desconhecidas que
elas mesmas encontram nos textos, sem
o auxilio do professor para tal.
54. • O método fônico é inteligente, lúdico e
nada mecânico. As crianças são
alfabetizadas muito bem, num período de
quatro a seis meses, quando passam a ler
textos cada vez mais complexos e
variados.
55. • O método fônico é mais eficaz na
compreensão e na produção de textos,
porque, de modo sistemático e lúdico,
favorece a autonomia de leitura e fortalece
o raciocínio e a inteligência verbal.
56. • O método fônico mais atual e conhecido
no Brasil é o Método Iracema Meireles.
Este método baseia o aprendizado na
associação das letras com figuras do
universo das crianças, facilitando assim o
domínio das relações grafema-fonema.
57. • Usa de início textos produzidos
especialmente para a alfabetização e
permite aos alunos, em menos de um ano
letivo, chegar à leitura corrente de
qualquer tipo de texto.
59. • Iracema Furtado Soares de Meireles,
nasceu a 17 de março de 1907, em Recife
e morreu a 9 de março de 1982, no Rio de
Janeiro. Filha de Tito Lívio da Silva e
Maria Joana Guerra da Silva. Foi casada
com Silo Furtado Soares de Meireles, teve
2 filhos e 6 netos.
60. • Passou a infância em Recife com seu
irmão Luiz. Tinha saúde frágil, razão pela
qual aprendeu a ler em casa e só
frequentou escola a partir dos oito anos.
61. • Estudou na Academia de Santa
Gertrudes, em Olinda, e no Colégio das
Damas, em Recife. Com a mudança de
sua família para Salvador, Iracema ali
continuou seus estudos formando-se
professora pelo Instituto Normal, em 1926.
62. • De volta a Recife, fez o Curso Pedagógico
- equivalente hoje ao de Pedagogia – no
Colégio Pritaneu.
63. • Ainda jovem, conheceu a Europa,
morando na França, na Alemanha e em
Portugal. Lecionava na rede pública de
Pernambuco e também particularmente.
64. • Embora de família católica e educada em
colégio de freiras, entusiasmou-se com as
idéias socialistas e aproximou-se do
Partido Comunista, onde estavam muitos
dos seus amigos.
65. • Engajou-se na luta por justiça social, mas
sem ser radical, lutou por uma democracia
que contemplasse os prismas políticos,
econômicos e sociais.
66. • Assim conheceu Silo Meireles - que era
um dos chefes da revolução de 1935 em
Recife – com quem viria mais tarde a se
casar. Com a eclosão e o fracasso do
movimento, Silo foi preso e Iracema
demitida do serviço público do seu estado.
67. • Cursando então a Faculdade de Medicina,
Iracema interrompeu seus estudos e se
envolveu nas lutas pela garantia de vida
dos presos políticos.
68. • A repressão se intensificava, inclusive
com ameaça de fuzilamento dos líderes
da revolução. Silo permaneceu preso e
incomunicável por dois anos.
69. • Neste período, Iracema acompanhou-o de
longe, como pôde, levando a ele e a seus
companheiros, pequenas encomendas e
muitas mensagens disfarçadas.
70. • Depois de dois anos em cela úmida e
escura, Silo encontrava-se com a saúde
abalada. Transferido para uma prisão no
Rio de Janeiro, e com o estado de saúde
agravado, foi, depois de algum tempo,
removido para uma prisão hospitalar, onde
Iracema então passou a acompanhá-lo na
condição de esposa.
71. • Mais tarde, já em liberdade, Silo aceita o
convite de João Alberto Lins de Barros
para trabalhar na Fundação Brasil Central
em Caiapônia em Goiás e Iracema, já com
dois filhos, o acompanha.
72. • Nesta ocasião, volta a trabalhar em
Educação, num grupo escolar da cidade,
atuando voluntariamente. Silo é
transferido para Uberlândia em Minas
Gerais. Nesta cidade, moram numa
chácara afastada do centro.
73. • Iracema passa a lecionar em casa e
alfabetiza a filha mais velha. A família
volta a residir no Rio de Janeiro, em 1948.
Nessa época dava aulas de matemática
para filhos de amigos e de familiares.
74. • Certo dia chegou André, com 12 anos,
analfabeto. Desanimado, parecia
indiferente a tudo e tristemente
conformado com a condição de incapaz.
75. • Iracema começou a conversar com ele e
da conversa, saiu o projeto de construir
um parque. Idas ao Jardim Zoológico da
cidade, as compras de material, a serrinha
tico-tico não parava de subir e descer. Os
bichos iam surgindo das mãos de Iracema
e André.
76. • As conversas intermináveis iam dando em
frases, que iam dando em palavras. As
palavras eram partidas em sílabas. As
sílabas iam sendo selecionadas para
formarem novas palavras.
77. • A maquete do zoológico estava quase
pronta, Iracema inventava situações de
leitura e escrita e o menino aprendeu a ler,
a escrever e a gostar de estudar. Para
André, o problema estava resolvido.
78. • Com aulas particulares, ele venceu a
defasagem idade/série. Tratava-se de
uma dislexia, depois identificada. Para
Iracema, entretanto, o “problema” apenas
começava.
79. • Ela, que adorava desafios, ficou
extremamente motivada diante daquele
“desafio pedagógico”: alfabetização de
pessoas que não aprendiam na escola
como todo mundo.
80. • O caso de André em particular e o
analfabetismo existente no país, problema
que sempre a preocupara, colocaram,
deste momento em diante, a alfabetização
no centro dos seus interesses
pedagógicos.
81. • Lia tudo a respeito, acompanhava as
atividades da Escola Guatemala, a escola
pública do Rio de Janeiro, onde se
realizavam as experiências e os estudos
pedagógicos mais avançados da época
(anos 50).
82. • Em 1952 colaborou na fundação do
Instituto Santa Inez, no Rio de Janeiro.
Nesta escola, começa a desenvolver
algumas ideias próprias, que põe em
prática em pequenos grupos de crianças e
a partir de suas observações em sala de
aula começa a esboçar o que será seu
futuro método.
83. • Com base nas observações do MEC, a
professora Carmen Teixeira, diretora do
Centro Educacional Carneiro Ribeiro em
Salvador, decidiu utilizar o novo método
nas Escolas-classe.
84. • Como consequência desta experiência ,
em outubro de 1963, a pedido do
professor Anísio Teixeira, foi feita a
primeira edição da cartilha, com o nome
de História da Casinha Feliz.
85. • Seu trabalho se expande. Leva para
diferentes lugares a Casinha Feliz e seus
moradores- bonecos e letras, e vai
contando suas histórias e ensinando a ler
e escrever.
86. • Assim Iracema chega às favelas,
alfabetiza crianças repetentes com
distúrbios de conduta, estende seu
trabalho aos adultos e doentes de
tuberculose, começa a ser convidada para
outros estados e viaja por quase todo o
país, alfabetizando e ensinando a
alfabetizar.
87. • Foi condecorada em 1971 com a Medalha
do Pacificador, conferida pelo Ministério
do Exército, em virtude dos relevantes
serviços prestados à alfabetização de
adultos.
88. • Ao caminhar pelo Brasil, marcou uma
trajetória de iniciativas e ações dedicadas
à educação e à questão social. Lutou
tenazmente pela dignidade do ser humano
que precisava tornar-se um leitor
consciente e participativo nas mudanças
do seu país.
89. • Criou um método de alfabetização
completamente original, profético em
vários sentidos.
90. • O Método Iracema Meireles foi aplicado
no Brasil e no exterior por mais de meio
século e em 1997 foi substituído pelos
métodos de alfabetização construtivista,
contudo sua experiência marcou a
infância de muitas pessoas que se
alfabetizaram de maneira prazerosa e
lúdica.
92. Alfabetização fônica – Plano
de aulas
Sequência de atividades para apresentação
dos sons.
93. • 1- Professora mostra a letra e pronuncia o
som da mesma:
--“
Vamos conhecer o som da letra.
Repitam comigo: A. Agora você.......Agora
você...
94. • 2- Dar exemplos de coisas, conhecidas
das crianças, que iniciam com o som “
a”
.
Pedir que repitam as palavras
pronunciadas, desenhar no quadro ou
mostrar figuras das mesmas.
95. • 3- Escrever ao lado de cada desenho o
nome e destacar a letra a.
4- Escrever as diferentes formas que esta
letra pode ser representada. Maiúscula,
minúscula, de máquina e manuscrita.
96. • 5- Escrever o nome dos alunos e analisar
se existe o som trabalhado nele. Destacar.
6- Vamos ler um texto sobre esta letra. A
professora lê o texto podendo escrevê-lo
no quadro ou dar uma folha com o texto
digitado. (obs: explicar o que significa
cada palavra nova apresentada)
97. • A
Ela está no astronauta
a nas asa do avião.
Na andorinha, na arara,
na amizade e no azulão.
Pintar as figuras da folha apresentada
destacando a letra A.
98. • Aula 2
1- Recordar o som A trabalhado na aula
anterior;(auditivo, visual e falado)
Mostrar a forma manuscrita e gráfica.
99. • 2- Oferecer uma folha com a letra A e
várias figuras (sem os nomes) onde os
alunos irão apontar, circular e pintar as
que iniciam com o som trabalhado.
Sugestão de figuras: Amendoim, alfinete,
agulha, alho, abajur, arara, avião, gravata,
sapato, fósforo.
100. • 3- Após esta atividade feita a professora
escreve o nome destas figuras e o aluno
aponta e destaca a letra no início da
palavra com uma cor e no meio e no final
com outra cor.
101. • 4- Apresentar uma folha com figuras e
seus respectivos nomes onde falta a letra
a.
• Pedir aos alunos que completem as
palavras com a letra A (caixa alta).
102. • Aula 3
1- Representar a letra no quadro em
manuscrito;
2- Representar a letra em tamanho
aumentado para que cada aluno possa
experimentar o movimento correto da
letra;
103. • 3- Solicitar que os alunos,
individualmente, vão até a lousa e
escrevam a letra com giz; (trabalho 100%
acompanhado pela professora e
observado pelos colegas)
104. • 4- Distribuir uma folha com a letra a em
manuscrito .Fazer o movimento da letra
na folha dada; (com cola, tinta, colagem,
etc)
105. • 5- Em folha branca treinar o movimento da
letra livremente;
6- Cantar a música da D. Aranha.
Distribuir uma folha com letra em
manuscrito e pedir que circulem as letras
a encontradas. Colorir as figuras.
106. • 7- Estar sempre com os seus nomes à
vista para que estejam em contato com as
letras de seus nomes;
107. • Aula 4
1- Distribuir folha com vários nomes
escritos e pedir que pintem somente os
que iniciam com o som a.
108. • 2- Sugestão de música e brincadeiras
para desenvolver a percepção auditiva:
- O sapo não lava o pé; ( cantar trocando
as vogais)
- Repetir palavras trocando as vogais,
- Completar frases com palavras que
terminem com som parecido;
109. • 3- Apresentar a vogal escrita em tarja;
4- Desenhar a tarja no quadro e solicitar
que cada um venha escrever a letra com o
movimento correto;
110. • 5- Após a criança escrever no quadro dar
a ela o seu caderno de tarja com a lição já
preparada para que ela escreva; (elaborar
atividades de escrita e de percepção
visual e auditiva).
111. • Dicas:
· Executar o mesmo processo para as
demais vogais;
· É importante criar uma rotina e um ritmo
para o desenvolvimento das atividades;
112. • · Não esquecer de associação
grafema/fonema;
· Solicitar aos alunos o apontamento do
está sendo trabalhado em momentos fora
das aulas de alfabetização para que o
aluno fora do contexto de sala aprimore
sua aprendizagem.
113. Resumo do Método Fônico
• No método fônico, a alfabetização se dá
através da associação entre símbolo e
som. Para que a criança se torne capaz
de decifrar milhares de palavras, ela
aprende a reconhecer o som de cada
letra.
114. • De outra forma, ela teria que memorizar
visualmente todo o léxico, algo ineficiente
do ponto de vista dos defensores do
método fônico. O método parte da regra
para a exceção.
115. • Quando se usa o método fônico se
melhora a compreensão do texto. No
método ideovisual, onde o professor dá
logo o texto, o que acontece é que a
criança tende a memorizar as palavras.
Porém, o código alfabético não se presta
à memorização fácil porque as letras são
muito parecidas.
116. • Com isso, o que acontece é que a criança
troca as palavras quando lê (paralexia) e
troca palavras na escrita (paragrafia).
Esses erros ocorrem porque o alfabeto
não se presta à memorização visual. Ele
tem que ser decodificado.
117. • Ele foi inventado pelos Fenícios para
mapear sons da fala, por isso é eficiente.
Se você sabe decodificar não precisa
memorizar.
118. • Quem opta por ser alfabetizador o faz por
amor, por idealismo. Uma pessoa idealista
é a primeira a se apaixonar pelo seu
trabalho quando ele funciona.
119. • O método fônico produz resultados
extraordinários. Em três meses uma
criança está lendo o que não lia em dois
anos sob o método ideovisual. As
professoras que empregam o método
fônico ficam maravilhadas com sua
eficácia.
120. • Para aprender é necessário decodificar.
Decodificar nada mais é do que converter
os grafemas em fonemas. Aprender a
pronunciar a palavra em presença da
escrita.
121. • Quando pensamos em palavras usamos
nossa voz interna. Quando lemos em voz
baixa escutamos nossa voz. Isto é o
processo fônico: a invocação da fala
interna em presença do texto.
122. • O método ideovisual desestimula esta fala
interna. Ele tenta estimular a leitura visual
direta, portanto, a memorização. Só que
não é possível memorizar
ideograficamente todas essas palavras. A
forma correta é aprender a decodificar.
123. • Quando fazemos isso, naturalmente se
consegue produzir a fala e entender o que
se está lendo.
• Para alfabetizar, a criança deve ser levada
a participar da linguagem escrita. Para
isso, é necessário um diagnóstico prévio
que aponte qual é a relação do sujeito
com o texto.
124. • Assim, podem-se definir estratégias e
exercícios que façam o aluno ler e
escrever.
125. Programas no Método Fônico
• Existe no Brasil:
• A "História da Abelhinha" de Almira
Sampaio Brasil da Silva, também
conhecido como "Método da Abelhinha"
126. • A "História da Casinha Feliz" de Iracema
Meireles, popularmente chamada de
"Método Iracema Meireles"
127. • O Livro "Alfabetização: método fônico"
de Alessandra G. S. Capovilla, Professora
da USP
• O Livro "Alfabetização com as Boquinhas"
de Renata Jardini.
128. Leituras Recomendadas
• CAPOVILLA, Alessandra G. S.;
CAPOVILLA, Fernando C. Alfabetização :
método fônico. 4. ed – São Paulo:
Memnon, 2007