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Métodos de Alfabetização: Método 
Global x Método Fônico 
 
 
   
1
"Métodos de Alfabetização. Método Global x Método Fônico." 4 dez. 2015, 
http://metodofonico.com.br/metodos-de-alfabetizacao-1/​. Acessado em 31 mai. 2018. 
 
1 
 
 
 
 
Os métodos de alfabetização podem ser divididos em 2 grandes grupos: métodos sintéticos e                           
métodos analíticos.  
Métodos Sintéticos 
 
Os ​Métodos sintéticos consideram das partes para o todo, privilegiam as correspondência                       
fonográficas, para este grupo de método, propõe-se um distanciamento da situação e do uso                           
do significado, para a promoção de estratégias de análises do sistema de escrita, espera-se                           
que a criança primeiramente aprenda a codificar e decodificar o código alfabético ​para                         
depois compreender o texto. 
​Esta vertente compreende: 
● Método alfabético​ – que toma como unidade a letra; 
● O método fônico​ – que toma como unidade o fonema 
● O Método Silábico -que toma como unidade um segmento fonológico mais facilmente                   
pronunciável, a sílaba. (Aqui devemos ressaltar que o nosso código de escrita é                         
alfabético e sua menor unidade é o fonema e não a sílaba). 
 
O Método Sintético consiste em sintetizar sequências, dados ou átomos componentes. O                       
método de recitação do bê-a-bá encaixa-se nesse tipo. Mostrar primeiro as letras e ensinar                           
suas correspondências com sons e depois ensinar a compor com elas sílabas e palavras. 
Método Analítico 
OS MÉTODOS ANALÍTICOS partem do todo para as partes e procuram romper radicalmente                         
com o princípio da decifração. São conhecidos como métodos globais: o da ​sentenciação e                           
o de ​palavração​. 
Assim nesta metodologia ​global espera-se que o processo de imersão, tomando como                       
unidades a palavra, a frase e o texto, as crianças possam realizar posteriormente uma análise                             
de unidades menores da língua. 
Este parte das sequências completas, sendo a tarefa da criança analisar e identificar os                           
átomos. 
 
2 
 
 
 
 
Mostrar primeiro palavras ou frases e ensinar a identificar nelas as unidades componentes, as                           
letras e os sons que lhes correspondem. 
3 Métodos Sintéticos 
Pesquisas históricas permitem supor que os primeiros métodos utilizados na alfabetização                     
eram os sintéticos. Vários são usados até os dias de hoje. 
Métodos sintéticos pressupõe que a compreensão do sistema de escrita se dá sintetizando –                           
juntando unidades menores relacionando a fala com a representação escrita. Dependendo                     
do método esta unidade pode ser a letra, a sílaba ou o fonema, que se juntam para formarem                                   
as palavras, o que leva a decodificação ou decifração (Frade 2005). 
1. Método Alfabético 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
Segundo Frade (2005), este é o mais antigo entre os métodos sintéticos usados no Brasil,                             
consiste em agrupar as letras do alfabeto formando as sílabas ou partes destas que                           
formariam as palavras. 
Os aprendizes teriam que decorar o alfabeto letra por letra para depois formar as ​sílabas ou                               
outro segmento da palavra, para depois compreenderem que estes poderiam se transformar                       
em palavras. 
Depois criou-se a soletração​, as crianças decoravam as combinações e cantavam ​(be-a-ba,                       
be-e-be, etc.)​ e soletrando para tentar decifrar a palavra bolo: ​“be-o-bo, ele-o-lo = bolo”. 
Este recurso era muito penoso, tente imaginar a abstração necessária ao aprendiz, para                         
retirar o excesso de sons na palavra que se soletra assim: ​“bê-a-ba, ene-a-na, ene-a-na =                             
banana”. 
2. Métodos Fônicos 
O Método Fônico parte do princípio de que é necessário ensinar às crianças as relações entre                               
grafemas e fonemas (letras e sons), para que se relacione a palavra falada com a escrita. No                                 
método fônico​ sua unidade mínima é o fonema. 
No método fônico ensina-se primeiro as vogais suas formas e seus sons. Depois as                           
consoantes, começando pelas consoantes fricativas nas suas formas regulares, aqueles que                     
podem ter seu som prolongado (F, G, J, Z,X e as nasais M , N). 
Cada letra é aprendida como um som e juntando este som com outro CV (consoante/vogal ou                               
vogal/vogal) que pode formar sílabas e palavras. Aprender a relação grafema/fonema é o                         
principal objetivo. 
Para Frade 2005, ​O Método fônico traz algumas vantagens e desvantagens. Nos casos em                           
que realmente há uma correspondência direta entre um fonema e sua representação escrita                         
os aprendizes irão decifrar rapidamente, desde que entendam esta relação e decore esta                         
correspondência, estas correspondências diretas seriam p e b, v e f, t e d. Estas letras                               
representam apenas um fonema e mais nenhum outro, não oferecendo maior dificuldade na                         
decodificação e codificação. 
O nosso alfabeto tem 28 letras e 32 fonemas, algumas letras podem representar mais de um                               
som (fonema) ou pode sofrer variação na pronúncia ou nuanças dependendo da região do                           
país. Por exemplo, a letra S corresponde a diferentes fonemas, conforme sua posição na                           
palavra ​(sapato, casa) ou o fonema pode ser representado por outras letras como o som de                               
 
4 
 
 
 
 
/S/ em Cenoura, laço – e dígrafos como assar, descer, excelente. Para Frade 2005, nestas                             
condições o princípio da relação direta da fala com a escrita não se aplica a maioria dos                                 
casos. 
Para resolver este problema foram criados variações do método fônico, o que difere um                           
modelo de outro é maneira de apresentar os fonemas: a partir de uma palavra significativa,                             
uma palavra vinculada a uma imagem, que visava representar uma onomatopeia (por                       
exemplo, uma mangueira jorrando água, que tinha o formato da letra J), parte de figuras de                               
animais ou pessoas produzindo determinados sons e as palavras-chave, dando ênfase ao                       
som inicial​. Outras variantes apelam para a via auditiva para depois codificar cada som e sua                               
relação fonema/grafema. 
Aplicações mais recentes do método fônico preconizam a apresentação das vogais e, depois                         
as consoantes, com blocos de atividades específicas a ser apresentada após a exposição de                           
cada som, a repetição do seu nome e seu som. Por exemplo: no livro Método Fônico                               
(CAPOVILLA & SEABRA, 2007) trabalha com blocos de atividades para cada letra com palavras                           
e lacunas a serem completadas com a letra que está sendo trabalhada. 
Segundo (CAPOVILLA & SEABRA, 2007) o método fônico deve ser introduzido de modo                         
gradual com complexidade crescente, as letras devem ser introduzidas sempre enfatizando a                       
relação grafema/fonema. Para os autores é fundamental apresentar às crianças o nome e                         
sons das letras, pedindo para que elas repitam em voz alta. 
O Método Fônico mais eficaz ​é aquele que faz um trabalho de consciência fonológica,                           
quando somente no final do percurso paralelamente é apresentado às crianças o                       
alfabeto e sua relação grafema fonema, perfazendo todo um percurso pela via auditiva,                         
com jogos de escuta. 
 
 
5 
 
 
 
 
Como dito anteriormente no método fônico se inicia a apresentação das letras pela vogal A, 
apresentando suas várias formas de escrita (maiúscula, minúscula, bastão e cursiva).
 
O autor sugere que apresente à criança figuras de objetos que tem seu som inicial                             
relacionado com a letra a ser trabalhada: Amendoim, ovo, abridor, abajur, fósforo, gravata…                         
Conforme a ilustração. 
 
Exemplo de Atividades do Livro Alfabetização Fônica ALESSANDRA GOTUZO SEABRA                   
CAPOVILLA, FERNANDO CESAR CAPOVILLA. 
Outra atividade é pedir para que o aluno complete as palavras: 
 
6 
 
 
 
 
 
Atividades para completar – Método Fônico Capovilla 
Atividades como formas geométricas com palavras escrita dentro destes e pedir que o aluno                           
pinte a figura que contém a palavra que inicia com a letra que está sendo trabalhada. 
 
Nesta Atividade a Criança deve pintar o coração cuja palavra começa com a vogal A. 
3. Método Silábico 
O ​Método silábico integra os métodos sintéticos, que vai da parte para o todo, a silabação.                               
No ​Método silábico​, a principal unidade a ser trabalhada com a criança é a ​sílaba​. Em várias                                 
 
7 
 
 
 
 
cartilhas o trabalho inicial se concentra nas vogais e sua síntese com as demais letras do                               
alfabeto, também partindo do mais simples par ao mais complexo. 
As palavras são trabalhadas sistematicamente em famílias silábicas​, o método permite que                       
se formem palavras apenas com as sílabas apresentadas anteriormente, formando                   
posteriormente pequenos textos e frases. 
Veja abaixo um exemplo da​ ​Cartilha Caminho Suave​: 
 
 
LIMA, Branca Alves de. Caminho Suave. 76ªed., São Paulo: Editora Caminho Suave, 1974. 
A Cartilha Sodré trabalhava mais de uma sílaba em cada lição, tendo em comum com as                               
outras cartilhas textos que procuravam enfatizar as sílabas a ser trabalhadas. 
 
8 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de lição da Cartilha Sodré, de StahlSodré, SODRÉ, Benedita Stahl. Cartilha Sodré.                         
230ªed., São Paulo: Cia Ed. Nacional, 1965. 
No método silábico acredita-se que ele é um facilitador da aprendizagem, pois quando                         
falamos pronunciamos sílabas e não sons separados, assim suprime a necessidade do aluno                         
transformar letras ou fonemas em sílabas, como no método da soletração (alfabético) ou no                           
fônico. 
A ​consciência de sílabas a criança adquire com muita facilidade, isso não quer dizer que as                               
instruções fônicas, a consciência fonêmica com instruções explícitas deve ser ignorado                     
(FRADE, 2005). 
Seabra AG, Capovilla FC. 2010 relatam em suas observações que: 
Apesar das críticas ao ​método fônico por parte dos defensores dos métodos analíticos, em                           
especial o ​método global, métodos que partem do todo para as partes, estudos recentes                           
reforçam a eficácia do método fônico, portanto, no Brasil estes estudos são ignorados e                           
 
9 
 
 
 
 
combatidos, tanto na graduação quanto na pós-graduação e o método global é difundido                         
como eficaz e moderno. 
Estudos têm evidenciado a superioridade do método fônico, Gersten et al relatam os                         
benefícios de longo prazo em uma alfabetização com instruções fônicas, os benefícios foram                         
evidenciados em termos de menor repetência ao longo das séries escolares e maior aceitação                           
no ensino superior. 
A decodificação fonológica proporciona ao aluno o autoensino, após dominar esta habilidade                       
básica de decodificação, a qual é pré-requisito para com a prática se tornar um leitor                             
autônomo e fluente. 
Métodos Analíticos 
Estes métodos partem do todo para as partes, estes métodos priorizam a compreensão,                         
trabalham com diversos pressupostos. Frade 2005 destaca ​5 pontos comuns entre os                       
defensores dos métodos analíticos: 
1. A linguagem funciona como um todo;  
2. Existe um princípio de sincretismo no pensamento infantil: primeiro percebe-se o                       
todo para depois se observar as partes;  
3. Os métodos de alfabetização devem priorizar a compreensão; 
4. No ato da leitura, o leitor se utiliza de estratégias globais de reconhecimento; 
5. O aprendizado da escrita não pode ser feito por fragmentos de palavras, mas por                             
seu significado, que é muito importante para o aprendiz; 
6. A escola tem que acompanhar os interesses, a linguagem e o universo infantil e,                             
portanto, as palavras percebidas globalmente também devem ser familiares e ter                     
valor afetivo para a criança. 
Vemos, então, por que os métodos analíticos priorizam como unidade a palavra, a frase ou o                               
texto. 
Método Global 
No método globa​l ou ​ideovisual, pressupõe que aquisição da leitura e da escrita se dê pela                               
identificação visual da palavra. Apesar de haver outros métodos analíticos, como o de                         
palavração e sentenciação, o global ou ideovisual é o mais difundido, desenvolvido                       
provavelmente no século XVII. 
 
10 
 
 
 
 
Esta metodologia pressupõe que é mais fácil ensinar a palavra como um todo, sem focalizar                             
unidades menores, pressupõe que a forma global das palavras fornece dicas importantes aos                         
leitores iniciante. 
Para os defensores do método global, o conhecimento da relação ​grafema/fonema seria                       
adquirido naturalmente pelo aprendiz, após o reconhecimento total da palavra estar                     
estabelecido. 
Nas concepções de Bem Goodman e Frank Smith, considera-se que a aquisição da leitura e                             
da escrita só pode ocorrer a partir de unidades que sejam significativas à criança. 
Em geral métodos globais ou ideovisuais partem de unidades como: 
● Palavras; 
● Textos; 
● Parágrafos; 
● Sentenças (frases); 
● Ou palavras-chave (como o método Paulo Freire). 
A partir destas unidades maiores espera-se que o aprendiz chegue à compreensão de                         
unidades menores sem a necessidade de uma instrução ​explícita​. 
Seabra AG, Capovilla FC. 2010 elencam alguns dos princípios do método global: 
1. A leitura é compreendida como atribuição de sentido e interação entre o leitor e texto;                             
a leitura não deve ser focada na decifração; 
2. A leitura é um “​jogo de adivinhação psicolinguística​“. As crianças devem ser                         
estimuladas a adivinhar o que está escrito a partir de pistas contextuais; 
3. A aprendizagem da leitura deve ocorrer a partir de unidades maiores que sejam                           
significativas para a criança (palavras, sentenças, textos), com incentivo à associação                     
direta entre palavras e significados, palavras e imagens. 
Método de palavração e de Sentenciação 
O ​Método de palavração enfatiza a palavra, neste método a palavra é decomposta em                           
sílabas. 
Este método se difere do método silábico, as palavras são aprendidas globalmente, as                         
palavras são trabalhadas em contexto, não obedece ao princípio de complexidade - do mais                           
fácil para o mais difícil- o importante é que a palavra tenha significado para o aluno. 
 
11 
 
 
 
 
Neste método as crianças aprendem a reconhecer as palavras pela visualização e por sua                           
forma gráfica. Defendem a memorização da palavra. São apresentadas às crianças figuras                       
com as palavras correspondentes para facilitar a memorização. 
Apresenta como principal desvantagem as dificuldades para reconhecer palavras novas. 
No Método de sentenciação, a unidade é a sentença, que depois de reconhecida globalmente                           
e compreendida e decomposta em palavras e depois em sílabas. 
Método Global de contos 
Neste método a unidade tomada como partida é o texto, cada lição é composta por um texto                                 
completo, parte do reconhecimento global do texto que memorizado e “lido” durante um                         
período, para o reconhecimento de sentenças, seguido do reconhecimento de expressões, de                       
palavras, e finalmente de sílabas. 
O processo é guiado por várias lições, depois de um convívio maior com o texto é que viria a                                     
fragmentação deste em frases e posteriormente a palavração da 1ª lição, evitava-se chegar                         
de forma abrupta a unidades menores ou sem sentido para o aluno. 
Este tipo de aprendizagem analítica tem foco na memorização global, pode possibilitar que o                           
aluno leia palavras conhecidas com rapidez. Porém se o aluno não aprender a decodificar                           
não poderá ler palavras novas ou saber se o aluno está lendo ou apenas recitando palavras e                                 
textos decorados​(Frade 2005).  
Entre os métodos fônicos Brasileiros Podemos Citar: 
As Aventuras de VIVI de Leonor Scliar-Cabral 
Instituto Alfa e Beto 
Casinha Feliz – Método Iracema Meireles – Eloisa Meireles 
Críticas de 4 especialistas aos métodos globais: 
José Morais refuta fortemente este pressuposto de que a criança é capaz de adquirir                           
naturalmente a relação entre grafema fonema em seu livro​ ​Criar Leitores​, 
E ainda ironiza esta abordagem:  
 
12 
 
 
 
 
É Impossível imaginar que a criança aprenda por si só a chave do enigma e imaginar que haja                                   
alguém que defenda que aprendizagem da leitura não necessita de ensino, argumentando                       
que a criança, senhora de uma inteligência ativa, construtora de hipóteses, rapidamente                       
descobre, sem ajuda de professor, qual é o elo que liga o alfabeto à fala. Na verdade esse elo                                     
é altamente abstrato. (Moraes, 2013 pág. 31). 
  
Livro Os Neurônios da Leitura: 
DEHAENE, Stanislas. Os neurônios da leitura – como a ciência explica a nossa capacidade de                             
ler. Porto Alegre: Penso, 2012. 
Convenhamos, se a criança tiver que decorar todas as palavras do nosso vocábulo ela sofrerá 
uma sobrecarga cognitiva, ocorrerá uma leitura com dificuldade, não compreenderá o que lê, 
o típico analfabeto funcional. 
O método global apesar da sua difusão e quase unanimidade no Brasil em outros países esta                               
metodologia foi erradicada depois de amargar frequentes fracassos na alfabetização. 
Para ​Capovilla e Seabra (2010) ​o MEC institucionalizou a desorientação da alfabetização e                         
descarrilou de vez a população escolar brasileira, fazendo-a perder de vez o rumo da história.                             
Enquanto Inglaterra, Estados Unidos, Austrália, Finlândia e França entre tantos outros, já                       
reconheceram estas evidências e recomendaram o ​método fônico​ em suas diretrizes oficiais. 
Já o ​Professor Luiz Carlos Faria da Silva é mais radical, para ele os pais devem assumir a                                     
responsabilidade de alfabetizar seus filhos 
[…] Quais são os resultados das tomadas de decisões nas escolas hoje? Os resultados são                             
bons? São Favoráveis? 
Não são. 
Então nós temos que assumir esta responsabilidade. 
Hoje no Brasil, nós temos pouquíssimos materiais de alfabetização sequenciados, materiais                     
completos com exercícios bem sequenciados, para treinar todas as habilidades necessárias e                       
capacidades cognitivas e organizadas conforme os bons princípios da pedagogia. 
Temos poucos materiais que se enquadram nesta caracterização […]. 
 
13 
 
 
 
 
Citei acima 3 ou 4 materiais fônicos, ​o melhor material, o material e o percurso que é mais                                   
rico hoje é aquele que contempla de forma mais bem fundada, tanto as exigências da                             
pedagogia eficaz quanto às exigências de um conhecimento aprofundado e atualizado do                       
lado linguístico da aprendizagem, quanto o lado cognitivo envolvendo atividades de                     
consciência fonológica e fônica. 
Veja mais detalhes no Seminário organizado pelo IAB (Instituto Alfa e Beto)  
 
 
14 
 
 
 
 
  
15 
 
 
 
 
Referências: 
CAPOVILLA, Fernando; SEABRA, Alessandra G. Alfabetização: Método Fônico. 5. ed. São Paulo:                       
Memmon, 2010. 
“Estratégias metacognitivas e metalinguísticas em         
leitura.”​http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/anais/IICILLIJ/10/Artigo-Estrategiasmetacognitivasemetalig
uisticasemleitura.pdf​. Acessado em 17 abr. 2017. 
FRADE, Isabel Cristina A. S. Métodos e didáticas de alfabetização: história, características e modos de                             
fazer de professores. Caderno do Formador, Belo Horizonte: Ceale/FaE/UFMG, 2005. 
FREITAS, Patricia Gomes de. Um Olhar Sobre O Método Fônico. Londrina, 2011. Disponível em:                           
http://www.uel.br/ceca/pedagogia/pages/arquivos/PATRICIA%20GOMES%20DE%20FREITAS.pdf .   
Acesso em: 13 out. 2015. 
“Gersten et al 2001 reading comprehension leanring disabilities.pdf.”               
http://edci6300introresearch.pbworks.com/f/Gersten+et+al+2001+reading+comprehension+leanring+
disabilities.pdf​. Acessado em 17 abr. 2017. 
MORAIS, José. Criar leitores: para professores e educadores. São Paulo: Manole, 2013. 
SEABRA, Alessandra Gotuzo; DIAS, Natália Martins. Métodos de alfabetização: delimitação de                     
procedimentos e considerações para uma prática eficaz. Rev. psicopedag.​, São Paulo , v. 28, n. 87,                               
2011 . Disponível em       
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862011000300011&lng=pt&nr
m=iso>. Acessado em 03 ago. 2015. 
   
 
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Métodos de alfabetização: Método Global x Método Fônico x Construtivismo s lshare

  • 1.   ​metodofonico.com.br  1 BOLETIM INFORMATIVO  19-25 minutos  Métodos de Alfabetização: Método  Global x Método Fônico          1 "Métodos de Alfabetização. Método Global x Método Fônico." 4 dez. 2015,  http://metodofonico.com.br/metodos-de-alfabetizacao-1/​. Acessado em 31 mai. 2018.    1   
  • 2.       Os métodos de alfabetização podem ser divididos em 2 grandes grupos: métodos sintéticos e                            métodos analíticos.   Métodos Sintéticos    Os ​Métodos sintéticos consideram das partes para o todo, privilegiam as correspondência                        fonográficas, para este grupo de método, propõe-se um distanciamento da situação e do uso                            do significado, para a promoção de estratégias de análises do sistema de escrita, espera-se                            que a criança primeiramente aprenda a codificar e decodificar o código alfabético ​para                          depois compreender o texto.  ​Esta vertente compreende:  ● Método alfabético​ – que toma como unidade a letra;  ● O método fônico​ – que toma como unidade o fonema  ● O Método Silábico -que toma como unidade um segmento fonológico mais facilmente                    pronunciável, a sílaba. (Aqui devemos ressaltar que o nosso código de escrita é                          alfabético e sua menor unidade é o fonema e não a sílaba).    O Método Sintético consiste em sintetizar sequências, dados ou átomos componentes. O                        método de recitação do bê-a-bá encaixa-se nesse tipo. Mostrar primeiro as letras e ensinar                            suas correspondências com sons e depois ensinar a compor com elas sílabas e palavras.  Método Analítico  OS MÉTODOS ANALÍTICOS partem do todo para as partes e procuram romper radicalmente                          com o princípio da decifração. São conhecidos como métodos globais: o da ​sentenciação e                            o de ​palavração​.  Assim nesta metodologia ​global espera-se que o processo de imersão, tomando como                        unidades a palavra, a frase e o texto, as crianças possam realizar posteriormente uma análise                              de unidades menores da língua.  Este parte das sequências completas, sendo a tarefa da criança analisar e identificar os                            átomos.    2   
  • 3.       Mostrar primeiro palavras ou frases e ensinar a identificar nelas as unidades componentes, as                            letras e os sons que lhes correspondem.  3 Métodos Sintéticos  Pesquisas históricas permitem supor que os primeiros métodos utilizados na alfabetização                      eram os sintéticos. Vários são usados até os dias de hoje.  Métodos sintéticos pressupõe que a compreensão do sistema de escrita se dá sintetizando –                            juntando unidades menores relacionando a fala com a representação escrita. Dependendo                      do método esta unidade pode ser a letra, a sílaba ou o fonema, que se juntam para formarem                                    as palavras, o que leva a decodificação ou decifração (Frade 2005).  1. Método Alfabético          3   
  • 4.       Segundo Frade (2005), este é o mais antigo entre os métodos sintéticos usados no Brasil,                              consiste em agrupar as letras do alfabeto formando as sílabas ou partes destas que                            formariam as palavras.  Os aprendizes teriam que decorar o alfabeto letra por letra para depois formar as ​sílabas ou                                outro segmento da palavra, para depois compreenderem que estes poderiam se transformar                        em palavras.  Depois criou-se a soletração​, as crianças decoravam as combinações e cantavam ​(be-a-ba,                        be-e-be, etc.)​ e soletrando para tentar decifrar a palavra bolo: ​“be-o-bo, ele-o-lo = bolo”.  Este recurso era muito penoso, tente imaginar a abstração necessária ao aprendiz, para                          retirar o excesso de sons na palavra que se soletra assim: ​“bê-a-ba, ene-a-na, ene-a-na =                              banana”.  2. Métodos Fônicos  O Método Fônico parte do princípio de que é necessário ensinar às crianças as relações entre                                grafemas e fonemas (letras e sons), para que se relacione a palavra falada com a escrita. No                                  método fônico​ sua unidade mínima é o fonema.  No método fônico ensina-se primeiro as vogais suas formas e seus sons. Depois as                            consoantes, começando pelas consoantes fricativas nas suas formas regulares, aqueles que                      podem ter seu som prolongado (F, G, J, Z,X e as nasais M , N).  Cada letra é aprendida como um som e juntando este som com outro CV (consoante/vogal ou                                vogal/vogal) que pode formar sílabas e palavras. Aprender a relação grafema/fonema é o                          principal objetivo.  Para Frade 2005, ​O Método fônico traz algumas vantagens e desvantagens. Nos casos em                            que realmente há uma correspondência direta entre um fonema e sua representação escrita                          os aprendizes irão decifrar rapidamente, desde que entendam esta relação e decore esta                          correspondência, estas correspondências diretas seriam p e b, v e f, t e d. Estas letras                                representam apenas um fonema e mais nenhum outro, não oferecendo maior dificuldade na                          decodificação e codificação.  O nosso alfabeto tem 28 letras e 32 fonemas, algumas letras podem representar mais de um                                som (fonema) ou pode sofrer variação na pronúncia ou nuanças dependendo da região do                            país. Por exemplo, a letra S corresponde a diferentes fonemas, conforme sua posição na                            palavra ​(sapato, casa) ou o fonema pode ser representado por outras letras como o som de                                  4   
  • 5.       /S/ em Cenoura, laço – e dígrafos como assar, descer, excelente. Para Frade 2005, nestas                              condições o princípio da relação direta da fala com a escrita não se aplica a maioria dos                                  casos.  Para resolver este problema foram criados variações do método fônico, o que difere um                            modelo de outro é maneira de apresentar os fonemas: a partir de uma palavra significativa,                              uma palavra vinculada a uma imagem, que visava representar uma onomatopeia (por                        exemplo, uma mangueira jorrando água, que tinha o formato da letra J), parte de figuras de                                animais ou pessoas produzindo determinados sons e as palavras-chave, dando ênfase ao                        som inicial​. Outras variantes apelam para a via auditiva para depois codificar cada som e sua                                relação fonema/grafema.  Aplicações mais recentes do método fônico preconizam a apresentação das vogais e, depois                          as consoantes, com blocos de atividades específicas a ser apresentada após a exposição de                            cada som, a repetição do seu nome e seu som. Por exemplo: no livro Método Fônico                                (CAPOVILLA & SEABRA, 2007) trabalha com blocos de atividades para cada letra com palavras                            e lacunas a serem completadas com a letra que está sendo trabalhada.  Segundo (CAPOVILLA & SEABRA, 2007) o método fônico deve ser introduzido de modo                          gradual com complexidade crescente, as letras devem ser introduzidas sempre enfatizando a                        relação grafema/fonema. Para os autores é fundamental apresentar às crianças o nome e                          sons das letras, pedindo para que elas repitam em voz alta.  O Método Fônico mais eficaz ​é aquele que faz um trabalho de consciência fonológica,                            quando somente no final do percurso paralelamente é apresentado às crianças o                        alfabeto e sua relação grafema fonema, perfazendo todo um percurso pela via auditiva,                          com jogos de escuta.      5   
  • 6.       Como dito anteriormente no método fônico se inicia a apresentação das letras pela vogal A,  apresentando suas várias formas de escrita (maiúscula, minúscula, bastão e cursiva).   O autor sugere que apresente à criança figuras de objetos que tem seu som inicial                              relacionado com a letra a ser trabalhada: Amendoim, ovo, abridor, abajur, fósforo, gravata…                          Conforme a ilustração.    Exemplo de Atividades do Livro Alfabetização Fônica ALESSANDRA GOTUZO SEABRA                    CAPOVILLA, FERNANDO CESAR CAPOVILLA.  Outra atividade é pedir para que o aluno complete as palavras:    6   
  • 7.         Atividades para completar – Método Fônico Capovilla  Atividades como formas geométricas com palavras escrita dentro destes e pedir que o aluno                            pinte a figura que contém a palavra que inicia com a letra que está sendo trabalhada.    Nesta Atividade a Criança deve pintar o coração cuja palavra começa com a vogal A.  3. Método Silábico  O ​Método silábico integra os métodos sintéticos, que vai da parte para o todo, a silabação.                                No ​Método silábico​, a principal unidade a ser trabalhada com a criança é a ​sílaba​. Em várias                                    7   
  • 8.       cartilhas o trabalho inicial se concentra nas vogais e sua síntese com as demais letras do                                alfabeto, também partindo do mais simples par ao mais complexo.  As palavras são trabalhadas sistematicamente em famílias silábicas​, o método permite que                        se formem palavras apenas com as sílabas apresentadas anteriormente, formando                    posteriormente pequenos textos e frases.  Veja abaixo um exemplo da​ ​Cartilha Caminho Suave​:      LIMA, Branca Alves de. Caminho Suave. 76ªed., São Paulo: Editora Caminho Suave, 1974.  A Cartilha Sodré trabalhava mais de uma sílaba em cada lição, tendo em comum com as                                outras cartilhas textos que procuravam enfatizar as sílabas a ser trabalhadas.    8   
  • 9.           Exemplo de lição da Cartilha Sodré, de StahlSodré, SODRÉ, Benedita Stahl. Cartilha Sodré.                          230ªed., São Paulo: Cia Ed. Nacional, 1965.  No método silábico acredita-se que ele é um facilitador da aprendizagem, pois quando                          falamos pronunciamos sílabas e não sons separados, assim suprime a necessidade do aluno                          transformar letras ou fonemas em sílabas, como no método da soletração (alfabético) ou no                            fônico.  A ​consciência de sílabas a criança adquire com muita facilidade, isso não quer dizer que as                                instruções fônicas, a consciência fonêmica com instruções explícitas deve ser ignorado                      (FRADE, 2005).  Seabra AG, Capovilla FC. 2010 relatam em suas observações que:  Apesar das críticas ao ​método fônico por parte dos defensores dos métodos analíticos, em                            especial o ​método global, métodos que partem do todo para as partes, estudos recentes                            reforçam a eficácia do método fônico, portanto, no Brasil estes estudos são ignorados e                              9   
  • 10.       combatidos, tanto na graduação quanto na pós-graduação e o método global é difundido                          como eficaz e moderno.  Estudos têm evidenciado a superioridade do método fônico, Gersten et al relatam os                          benefícios de longo prazo em uma alfabetização com instruções fônicas, os benefícios foram                          evidenciados em termos de menor repetência ao longo das séries escolares e maior aceitação                            no ensino superior.  A decodificação fonológica proporciona ao aluno o autoensino, após dominar esta habilidade                        básica de decodificação, a qual é pré-requisito para com a prática se tornar um leitor                              autônomo e fluente.  Métodos Analíticos  Estes métodos partem do todo para as partes, estes métodos priorizam a compreensão,                          trabalham com diversos pressupostos. Frade 2005 destaca ​5 pontos comuns entre os                        defensores dos métodos analíticos:  1. A linguagem funciona como um todo;   2. Existe um princípio de sincretismo no pensamento infantil: primeiro percebe-se o                        todo para depois se observar as partes;   3. Os métodos de alfabetização devem priorizar a compreensão;  4. No ato da leitura, o leitor se utiliza de estratégias globais de reconhecimento;  5. O aprendizado da escrita não pode ser feito por fragmentos de palavras, mas por                              seu significado, que é muito importante para o aprendiz;  6. A escola tem que acompanhar os interesses, a linguagem e o universo infantil e,                              portanto, as palavras percebidas globalmente também devem ser familiares e ter                      valor afetivo para a criança.  Vemos, então, por que os métodos analíticos priorizam como unidade a palavra, a frase ou o                                texto.  Método Global  No método globa​l ou ​ideovisual, pressupõe que aquisição da leitura e da escrita se dê pela                                identificação visual da palavra. Apesar de haver outros métodos analíticos, como o de                          palavração e sentenciação, o global ou ideovisual é o mais difundido, desenvolvido                        provavelmente no século XVII.    10   
  • 11.       Esta metodologia pressupõe que é mais fácil ensinar a palavra como um todo, sem focalizar                              unidades menores, pressupõe que a forma global das palavras fornece dicas importantes aos                          leitores iniciante.  Para os defensores do método global, o conhecimento da relação ​grafema/fonema seria                        adquirido naturalmente pelo aprendiz, após o reconhecimento total da palavra estar                      estabelecido.  Nas concepções de Bem Goodman e Frank Smith, considera-se que a aquisição da leitura e                              da escrita só pode ocorrer a partir de unidades que sejam significativas à criança.  Em geral métodos globais ou ideovisuais partem de unidades como:  ● Palavras;  ● Textos;  ● Parágrafos;  ● Sentenças (frases);  ● Ou palavras-chave (como o método Paulo Freire).  A partir destas unidades maiores espera-se que o aprendiz chegue à compreensão de                          unidades menores sem a necessidade de uma instrução ​explícita​.  Seabra AG, Capovilla FC. 2010 elencam alguns dos princípios do método global:  1. A leitura é compreendida como atribuição de sentido e interação entre o leitor e texto;                              a leitura não deve ser focada na decifração;  2. A leitura é um “​jogo de adivinhação psicolinguística​“. As crianças devem ser                          estimuladas a adivinhar o que está escrito a partir de pistas contextuais;  3. A aprendizagem da leitura deve ocorrer a partir de unidades maiores que sejam                            significativas para a criança (palavras, sentenças, textos), com incentivo à associação                      direta entre palavras e significados, palavras e imagens.  Método de palavração e de Sentenciação  O ​Método de palavração enfatiza a palavra, neste método a palavra é decomposta em                            sílabas.  Este método se difere do método silábico, as palavras são aprendidas globalmente, as                          palavras são trabalhadas em contexto, não obedece ao princípio de complexidade - do mais                            fácil para o mais difícil- o importante é que a palavra tenha significado para o aluno.    11   
  • 12.       Neste método as crianças aprendem a reconhecer as palavras pela visualização e por sua                            forma gráfica. Defendem a memorização da palavra. São apresentadas às crianças figuras                        com as palavras correspondentes para facilitar a memorização.  Apresenta como principal desvantagem as dificuldades para reconhecer palavras novas.  No Método de sentenciação, a unidade é a sentença, que depois de reconhecida globalmente                            e compreendida e decomposta em palavras e depois em sílabas.  Método Global de contos  Neste método a unidade tomada como partida é o texto, cada lição é composta por um texto                                  completo, parte do reconhecimento global do texto que memorizado e “lido” durante um                          período, para o reconhecimento de sentenças, seguido do reconhecimento de expressões, de                        palavras, e finalmente de sílabas.  O processo é guiado por várias lições, depois de um convívio maior com o texto é que viria a                                      fragmentação deste em frases e posteriormente a palavração da 1ª lição, evitava-se chegar                          de forma abrupta a unidades menores ou sem sentido para o aluno.  Este tipo de aprendizagem analítica tem foco na memorização global, pode possibilitar que o                            aluno leia palavras conhecidas com rapidez. Porém se o aluno não aprender a decodificar                            não poderá ler palavras novas ou saber se o aluno está lendo ou apenas recitando palavras e                                  textos decorados​(Frade 2005).   Entre os métodos fônicos Brasileiros Podemos Citar:  As Aventuras de VIVI de Leonor Scliar-Cabral  Instituto Alfa e Beto  Casinha Feliz – Método Iracema Meireles – Eloisa Meireles  Críticas de 4 especialistas aos métodos globais:  José Morais refuta fortemente este pressuposto de que a criança é capaz de adquirir                            naturalmente a relação entre grafema fonema em seu livro​ ​Criar Leitores​,  E ainda ironiza esta abordagem:     12   
  • 13.       É Impossível imaginar que a criança aprenda por si só a chave do enigma e imaginar que haja                                    alguém que defenda que aprendizagem da leitura não necessita de ensino, argumentando                        que a criança, senhora de uma inteligência ativa, construtora de hipóteses, rapidamente                        descobre, sem ajuda de professor, qual é o elo que liga o alfabeto à fala. Na verdade esse elo                                      é altamente abstrato. (Moraes, 2013 pág. 31).     Livro Os Neurônios da Leitura:  DEHAENE, Stanislas. Os neurônios da leitura – como a ciência explica a nossa capacidade de                              ler. Porto Alegre: Penso, 2012.  Convenhamos, se a criança tiver que decorar todas as palavras do nosso vocábulo ela sofrerá  uma sobrecarga cognitiva, ocorrerá uma leitura com dificuldade, não compreenderá o que lê,  o típico analfabeto funcional.  O método global apesar da sua difusão e quase unanimidade no Brasil em outros países esta                                metodologia foi erradicada depois de amargar frequentes fracassos na alfabetização.  Para ​Capovilla e Seabra (2010) ​o MEC institucionalizou a desorientação da alfabetização e                          descarrilou de vez a população escolar brasileira, fazendo-a perder de vez o rumo da história.                              Enquanto Inglaterra, Estados Unidos, Austrália, Finlândia e França entre tantos outros, já                        reconheceram estas evidências e recomendaram o ​método fônico​ em suas diretrizes oficiais.  Já o ​Professor Luiz Carlos Faria da Silva é mais radical, para ele os pais devem assumir a                                      responsabilidade de alfabetizar seus filhos  […] Quais são os resultados das tomadas de decisões nas escolas hoje? Os resultados são                              bons? São Favoráveis?  Não são.  Então nós temos que assumir esta responsabilidade.  Hoje no Brasil, nós temos pouquíssimos materiais de alfabetização sequenciados, materiais                      completos com exercícios bem sequenciados, para treinar todas as habilidades necessárias e                        capacidades cognitivas e organizadas conforme os bons princípios da pedagogia.  Temos poucos materiais que se enquadram nesta caracterização […].    13   
  • 14.       Citei acima 3 ou 4 materiais fônicos, ​o melhor material, o material e o percurso que é mais                                    rico hoje é aquele que contempla de forma mais bem fundada, tanto as exigências da                              pedagogia eficaz quanto às exigências de um conhecimento aprofundado e atualizado do                        lado linguístico da aprendizagem, quanto o lado cognitivo envolvendo atividades de                      consciência fonológica e fônica.  Veja mais detalhes no Seminário organizado pelo IAB (Instituto Alfa e Beto)       14   
  • 16.       Referências:  CAPOVILLA, Fernando; SEABRA, Alessandra G. Alfabetização: Método Fônico. 5. ed. São Paulo:                        Memmon, 2010.  “Estratégias metacognitivas e metalinguísticas em          leitura.”​http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/anais/IICILLIJ/10/Artigo-Estrategiasmetacognitivasemetalig uisticasemleitura.pdf​. Acessado em 17 abr. 2017.  FRADE, Isabel Cristina A. S. Métodos e didáticas de alfabetização: história, características e modos de                              fazer de professores. Caderno do Formador, Belo Horizonte: Ceale/FaE/UFMG, 2005.  FREITAS, Patricia Gomes de. Um Olhar Sobre O Método Fônico. Londrina, 2011. Disponível em:                            http://www.uel.br/ceca/pedagogia/pages/arquivos/PATRICIA%20GOMES%20DE%20FREITAS.pdf .    Acesso em: 13 out. 2015.  “Gersten et al 2001 reading comprehension leanring disabilities.pdf.”                http://edci6300introresearch.pbworks.com/f/Gersten+et+al+2001+reading+comprehension+leanring+ disabilities.pdf​. Acessado em 17 abr. 2017.  MORAIS, José. Criar leitores: para professores e educadores. São Paulo: Manole, 2013.  SEABRA, Alessandra Gotuzo; DIAS, Natália Martins. Métodos de alfabetização: delimitação de                      procedimentos e considerações para uma prática eficaz. Rev. psicopedag.​, São Paulo , v. 28, n. 87,                                2011 . Disponível em        <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862011000300011&lng=pt&nr m=iso>. Acessado em 03 ago. 2015.        16   
  • 17.       Se você não tem muita clareza por onde começar a ensinar seu filho a ler as dicas  e vantagens descritas neste E-BOOK poderão te ajudar de várias formas.  Leitor Adiantado: 5 Motivos Para Você Ensinar seu Filho a Ler em Casa    Baixe o e-Book Leitor Adiantado: 5 Motivos Para Você Ensinar seu Filho a Ler em Casa                                      17