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CLASSES DE PRESSÃO DAS TUBAGENS
Constituição dos sistemas de abastecimento e de distribuição de água.
Princípios básicos de Hidráulica
Condutas adutoras gravíticas:
Altura piezométrica estática
■ Condutas adutoras por bombagem:
Altura piezométrica dinâmica
■
E-2
E-3
PN 6
PN 10
PN 16
PN 20
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Adução / Dimensionamento Hidráulico de Adutoras
Determinação das pressões de serviço das tubagens:
Características:
Duronil  Tubagens
Tubagem em PVC (policloreto de vinilo) rígida de parede compacta
fabricada por extrusão.
As tubagens de Duronil são apresentadas nas classes de pressão:
PN6 kgf/cm2
PN10 kgf/cm2
PN16 kgf/cm2
(0,6 MPa);
(1,0 MPa);
(1,6 MPa).
■
■
■
Diâmetros exteriores (mm):
63; 75; 90;110; 125; 140; 160; 200; 250; 315; 400; 500; 630
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Tubagens / Policloreto de Vinilo (PVC)
Características:
PEAD  Tubagens
A tubagem em PEAD de parede compacta é fabricada por extrusão.
As tubagens de PEAD são apresentadas nas classes de pressão de:
PN4 kgf/cm2 (0,4 MPa) a PN16 kgf/cm2 (1,6MPa)
Diâmetros exteriores (mm):
63; 75; 90;110; 125; 140; 160; 200; 250; 315; 400; 500; 630
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Tubagens / Polietileno de Alta Densidade (PEAD)
Características:
PRFV  Tubagens
As tubagens de PRFV são fabricadas através de um processo de centrifugação
automático.
A tubagem é formada por diversas camadas, variando as quantidades de
matérias primas usadas em cada uma.
No fabrico da tubagem entram quatro componentes:
■
■
Resina de poliester: actua como ligante e é formada por uma resina de poliester não
saturada e não dissolvente;
Filler (cabornato de sódio): mistura-se com a resina para melhorar a carga estrutural;
Areia de sílica: como carga estrutural para melhorar as suas propriedades mecânicas;
Fibra de vidro: como reforço da resina de poliester utilizam-se fibras de vidro de alta
qualidade.
■
■
As tubagens de PRFV são apresentadas nas classes de pressão de 0,2 MPa a 2,5 MPa
Diâmetros interiores (mm):
150; 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500; 600; 700; 800; 900; 1000; 1100;…; 2400
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Tubagens / Poliester Reforçado com Fibra de Vidro (PRFV)
Características:
FERRO FUNDIDO DÚCTIL
FFD  Tubagens
As tubagens de ferro fundido dúctil (FF) caracterizam-se por serem
tubagens de grande longevidade.
Podem ter vários revestimentos interiores.
As tubagens de FF são apresentadas nas classes de pressão de:
3,2 MPa a 4,0 MPa
Diâmetros interiores (mm):
150; 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500; 600; 700; 800; 900; 1000; …
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Tubagens / Ferro Fundido Dúctil (FFD)
Características:
Aço  Tubagens
Diâmetros interiores (mm):
150; 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500; 600; 700; 800; 900; 1000; …
As tubagens de aço podem ser dimensionadas com várias
espessuras e são normalmente utilizadas para trechos com
elevadas pressões e em trechos em que a tubagem não esteja
enterrada.
Podem ter vários revestimentos interiores.
As tubagens de aço são apresentadas nas classes de pressão de:
3,2 MPa a 4,0 MPa
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Tubagens / Aço
Fibrocimento
É um material em desuso, mas do qual existem extensões
significativas nas redes mais antigas.
Classes de pressão: CL6, CL12; CL18; CL24; CL30
Betão armado (pré-esforçado ou com alma de aço)
É um material competitivo nos grandes diâmetros com o ferro
fundido dúctil.
Outras tubagens plásticas:
Polipropileno
Resiste a altas pressões (20 kgf/cm2) e permite o escoamento e
fluidos a altas temperaturas.
Outros tipos  Tubagens
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Tubagens / Outros Tipos
9900
(ms1
)
a 
48,3  k
D
e
a – celeridade(m/s)
Vi – velocidade do escoamento (m/s)
k – constante, que depende do tipo de material
da tubagem (aço = 0,50; ferro fundido = 1,0;
betão = 5,0; plástico = 18)
e – espessura da conduta(m)
D – diâmetro da conduta (m)
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Adução / Dimensionamento Hidráulico de Adutoras
Sobrepressões provocadas pelo regime variável:
Redução instantâneas de velocidade.
H  a
(V0 V1 )
g
com
SOBREPRESSÕES E SUBPRESSÕES
PROVOCADA POR PARAGEM DE GRUPOS ELEVATÓRIOS
L – comprimento da conduta
U0 – velocidade do escoamento
Ht – altura de elevação
Tempo de anulação do caudal
Fórmula de Rosich (1970)
T  C 
K.L.U0
g.Ht
com
C – parâmetro que depende do declive da conduta elevatória:
Ht/L ≤ 20% => C = 1s
Ht/L > 40% => C = 0s
K – coeficiente adimensional, dependente do comprimento:
Saneamento [64]
L(m) <500 ~500 500<L<1500 ~1500 >1500
K(-) 2 1,75 1,5 1,25 1,0
SOBREPRESSÕES E SUBPRESSÕES
PROVOCADA POR PARAGEM DE GRUPOS ELEVATÓRIOS
Subpressão máxima (Michaud):
T 
2L
⇒ H  
a.U0
a g
T 
2L
⇒ H  
2L.U0
a g.T
Normalmente, é necessário proceder à protecção da conduta através de acessórios de
protecção contra os efeitos do golpe de aríete.
Volante de inércia Válvula de escape Reservatório de
ar comprimido
(RAC)
g 9,8

600x1,4
 85m
Fecho instantâneo:
H  
a.U0
Tempo de
anulação
do caudal
SOBREPRESSÕES E SUBPRESSÕES
PROVOCADA POR PARAGEM DE GRUPOS ELEVATÓRIOS
Exemplo:
Ht = 50 m
L = 1000m
V = 1,4 m/s
PEAD
g.Ht
T  C 
K.L.U0
 1
1,5x1000x1,4
 5,3s
a 600
2L 2x1000
 3,3s

T 
Subpressão
máxima
9,8x50
Logo
54m
2.L.U
H  0

gT
Corte de corrente no grupo electrobomba:
• Dispositivos de perda decarga.
• Exemplos de soluções alternativas.
CLASSES DE PRESSÃO DAS TUBAGENS
DISPOSITIVOS DE PERDA DECARGA
Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor
FUNÇÃO: Órgãos destinados a reduzir a cota piezométrica.
TIPOS:
Câmaras de Perda de Carga (CPC)
CPC
LEE
LED
VRP
Válvulas Redutoras de Pressão (VRP)
LEE
Saneamento [68]
LED
DISPOSITIVOS DE PERDA DECARGA
Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor
FACTORES QUE CONDICIONAM AINSTALAÇÃO:
❑ pressões bastantes elevadas devido ao grande desnível topográfico entre o ponto de
origem e o ponto de destino da conduta adutora;
❑ pressões exageradas emcertos troços da conduta adutora.
CPC
LEE
LED
VRP
LEE
LED
Saneamento [70]
Dispositivos de Perda de Carga
LEE
LED
CPC
Câmaras de perda de carga
FORMA DE FUNCIONAMENTO:
❑ um reservatório intermédio, em que uma parte da
energia hidráulica do escoamento é dissipada, à
entrada, através de uma válvula (perda de carga
localizada;
❑ a nova cota de partida para o jusante é a cota do
terreno.
Dispositivos de Perda de Carga
Válvulas Redutoras de Pressão (VRP)
VRP
LEE
LED
• Tipos de válvulas
– de mola, pistão e diafragma
FORMA DE FUNCIONAMENTO:
❑ destinam-se a manter uma dada pressão, a jusante, que
seja menor do que a de montante, quando esta exceda
determinado valor;
❑ Vantagem (em relação às CPC) de não perder a energia
toda a jusante.
Dispositivos de Perda de Carga
Válvulas redutoras de pressão(VRP)
• Modo de funcionamento
1. Estado activo - sempre que a pressão a jusante for demasiado elevada é accionado o
dispositivo de obturação da válvula, reduzindo o valor da pressão a jusante até ao HVRP
(carga de definição da válvula redutora de pressão), caso contrário abre ;
2. Estado passivo - se a pressão a montante for insuficiente e inferior à carga de definição
da VRP, a válvula abre totalmente, mantendo a montante e a jusante a mesma pressão;
3. Válvula fechada – se a pressão a jusante for superior à pressão a montante, a válvula
fecha totalmente funcionando como uma válvula de retenção (não permite a inversão do
escoamento).
H
Hm
VRP
L.E.
Q
VRP
Q=0
HVRP
Hm
VRP
Q
Estado activo Estado passivo Válvula fechada
VRP
Hj
Dispositivos de Perda de Carga
Válvulas redutoras de pressão(VRP)
• Tipos de Funcionamento
– VRP comcarga constante -mantéma pressãoconstante e igual a umdeterminado
valor;
– VRP comqueda constante -introduz umaperda de carga localizada constante
independente da pressãoa montante;
– VRP comcarga constante variávelno tempo-análogaà VRP comcarga constante
a jusante, masvariandode intervalo para intervalo;
– VRP comcarga ajustável automaticamente emfunção da variaçãodos consumos.
Hj
i+1
m
H i+1
m
H i
L.E.
L.E.
j
Hi
H
H
VRP
L.E.
HVRP
Hm
i
m
H i+1
VRP
Hm
i+1
Hj
i+1(ti+1)
m
H i
L.E.
m
H i+1
L.E.
j i
H i(t)
VRP
Hi+1(Q
j i+1)
m
H i
L.E.
Hm
i+1
L.E.
j i)
H i(Q )
VRP
Hj
i+2(Qi+2)
Hm
i+2
L.E.
Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor
Soluções Alternativas
Sistema puramente gravítico
LEE
LED
Dmenor
D2
LEE
LED
CPC
CPC
CPC
CPC
CPC
CPC
Cenário Base
Diâmetro mínimo
Combinação de Diâmetros
D1
Cenário Alternativo
1, 2, 3, 4 CPC
Cenário Base Cenário Alternativo
Alterar o diâmetro ou
LEE
D1
D2
1 ou 2 EE (2 ou 3 EE)
D1
LEE
D1
EE
Estação Elevatória
EE
D1
EE
Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor
Soluções Alternativas
Sistema elevatório
Diâmetro menor (D1)
Cenário Base Cenário Alternativo
Diâmetro maior (D2) que o do Cenário Base
Soluções Alternativas
Sistema misto
ESTUDO ECONÓMICO DE SISTEMAS DE ADUÇÃO E RESERVA
Custos de Instalação:
Tubagem
Levantamento e reposição de pavimentos;
Movimento de terras;
Fornecimento, instalação e montagem (incl. acessórios).
Estações elevatórias
Construção civil;
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Válvulas de seccionamento.
Reservatórios
Custos de exploração e manutenção:
Energia;
Encargos com pessoal;
Manutenção.
ESTUDO ECONÓMICODE SISTEMAS DE ADUÇÃO
Sistemas adutores gravíticos:
L11  L12  L1
L11.J11D11  L12.J12 D12  H1
 Ltotal
L1 L2
L1.J1D1  L2.J2 D2  H
L21  L22  L2
L21.J21D21  L22.J22 D22  H2
ESTUDO ECONÓMICODE SISTEMAS DE ADUÇÃO
Sistemas adutores com condutas elevatórias:
Determinação do diâmetro económico
0 1 2 3 .... n .... HP
C0 .... C0
1 / (1+ta) n
1 / (1+ta) 3
C0 C0 C0 C0 ....
1 / (1+ta) HP
• Análise a preços constantes
– Os preços unitários são constantes ao longo da vida do projecto
(não há inflação, ti=0);
– Os custos emcada ano só podem ser somados quando actualizados a um
ano de referência (ano 0) através da taxa de actualização ou juro (ta);
– Utilizada para comparar soluções alternativas.
Cactualizado_ano 0 = C0 / (1+ta)n
ESTUDO ECONÓMICO DESOLUÇÕES
0 1 2 3 n ....
Cn .... CHP
1 / (1+ta) n
1 / (1+ta) 3
C0 C1 C2 C3 ....
1 / (1+ta) HP
• Análise a preços correntes
– Os preços unitários aumentam emcada ano com a taxa de inflação (ti);
– Os custos emcada ano só podem ser somados quando actualizados a um
ano de referência (ano 0) através da taxa de actualização ou juro (ta);
Cn = C0 * (1+ti)n
Cactualizado_ano 0 = CN / (1+ta)n
....
(1+ti) n
HP
(1+ta) HP
ESTUDO ECONÓMICO DESOLUÇÕES
ESTUDO ECONÓMICO DE SISTEMAS DE ADUÇÃO E RESERVA
Custos com energia:

t
i
i
 .V.H
E 
Energia consumida no ano i:
Custo da energia no ano i:
Volume elevado no ano i:
Preço unitário da energia
i
i t
i p  K.V
CE 

 .V.H p

K 
.Ht
Vi  Popi .Capi .365dias
Elevam-se volumes diferentes ao longo do período de projecto;
■
Para calcular o total da energia anual não é necessário conhecer o tempo médio de
bombagem em cada ano.
■
ESTUDO ECONÓMICO DE SISTEMAS DE ADUÇÃO E RESERVA
Actualização dos encargos com energia:
Custo total da energia actualizada
Ano Valor no ano Valor actualizado
1 K.V1 K.V1/(1 ta )
2 K.V2
K.V /(1 t )2
2 a
3 K.V3 K.V /(1 t )3
3 a
: :
N K.VN
N
K.VN /(1 ta)
∑
N
i1
K.V /(1 t )i
i a
∑
N
i
i1
K.V
ACTUALIZAÇÃO DOS ENCARGOS COMENERGIA
Custo total da energia actualizada
Hipótese:
Os volumes elevados anualmente crescem de acordo com uma lei geométrica.
N
o ∑i1
(1 t )i
/(1 t )i

g a
K.V
Ano Volume elevado no ano Custo da energia actualizado
1 V1 V0 (1tg ) K.V0 (1 tg ) /(1ta )
2 V  V (1 t )2
2 0 g
K.V (1 t )2
/(1 t )2
0 g a
3 V  V (1 t )3
3 0 g
K.V (1 t )3
/(1 t )3
0 g a
: :
N V  V (1 t )N
N 0 g
K.V (1 t )N
/(1 t )N
0 g a
N
a
a g 1 t
o
(t  t )
(1 t ) 1 t
 K.V g
1 g
Custo total do sistema de abastecimento de água
Análise a Preços constantes
• Custo total =
= Investimento em Capital fixo + Encargos de exploração
• Investimento em capital fixo
– Condutas adutoras ……….. Ano 0
– Reservatórios ………… Ano 0
– Construção civil EE ………… Ano 0
– Equip. electromecânico EE ……...... Anos 0 e 20
– CPC
• Encargos de Exploração
………… Ano 0
– Operação e manutenção
• Condutas adutoras
………… 1 - 40 anos
• Reservatórios
• Construção civil EE
• Equipamento electromecânico EE
– Energia (de bombagem) ………… 1 - 40 anos
Custo total do sistema de abastecimento de água
Análise a Preços constantes
Investimento em capital fixo
• Condutas
– definido por metro linear
de conduta
(QUADRO A.1 – Enunciado)
• Reservatórios
– definidos por m3
C =1 400 .Vol0,75
Diâmetro
nominal
(mm)
FFD
Aço
revestido
PVC PEAD
PN6 PN10 PN16 PN6 PN10 PN16
60 53.97
63 27.64 27.98 28.99 28.89 30.24 32.02
75 30.42 31.43 34.51 29.54 31.03 33.06
80 57.97 71.32
…
100 64.45 77.66
800 536.33 513.44 490.70 740.88 425.33 572.35
Custo total do sistema de abastecimento de água
Análise a Preços constantes
Investimento em capital fixo
• Estações elevatórias
– Definidos emfunção do caudal de dimensionamento e altura de elevação
Construção civil
Equipamento
Ccc(€) = 2580 x Q 0,250 x H 0,212
Ceq (€) = 1740 x Q 0,504 x H 0,279
Sendo Q – caudal (l/s) e H – altura de elevação (m)
– O custo da construção civil
• adquirida no ano 0 é calculado com Qdim40e Hdim40
– O custo do equipamento
• adquirido no ano 0 é calculado com Qdim20e Hdim20
• adquirido no ano 20 é calculado com Qdim40 e Hdim40
e deverá ser actualizado ao ano 0 multiplicando o valor
por 1 / (1+ ta) 20
• Câmaras de perda de carga
– Custo unitário = 10 000€
Custo total do sistema de abastecimento de água
Saneamento [92]
Análise a Preços constantes
Encargos de Exploração
• Operação e manutenção
– Definidos em percentagem do Investimento por ano
• Condutas adutoras com ligações por juntas ………
• Condutas adutoras com ligações por soldadura …..
• Reservatórios e CPC ………………….
• Construção civil EE………………………………..
• Equip. electromecânico EE …….. ………………..
1% Inv /ano
0.75% Inv /ano
1% Inv /ano
1% Inv /ano
2.5% Inv /ano
– Têm de ser calculados ano a ano ao longo de 40 anos (anos 1 a 40) e actualizados ao ano 0:
Custo actualizado_ano_0 = Custo ano_n * 1 / (1+ ta)n
sendo
ta = taxa de actualização (e.g. 6%)
Custo total do sistema de abastecimento de água
Análise a Preços constantes
Encargos de Exploração (continuação)
• Energia (1º Processo decálculo)
–Deverá ser calculado ano a ano, ao longo de 40 anos (anos 1 a 40), e actualizado ao ano 0
• Energia anual consumida no ano i - Sousa (2001) – Adução, p.32
–Eano_i = Potência * Tempo_Func_ano_i
= (  * Qdim * Hdim /  ) * Tempo_Func_ano_i
= (  * Hdim /  ) * (Qdim *Tempo_Func_ano_i)
= (  * Hdim /   Vmda_ano_i
• Custo da energia anual consumida no ano i
–CEano_i (€) = Eano_i (kWh) * preço_unitário (€/kWh)
• Custo da energia anual consumida no ano i actualizada ao ano 0
–CEactualizado_ano_0 (€) = CEano_i (€) * 1/(1+ta)i
Nota: Atenção à conversão de unidades: 1 joule = W.s
Constante: do ano 1 ao 20 (Hdim20)
do ano 21 ao 40 (Hdim40)
Variável do ano i = Popano i * Capano i
Custo total do sistema de abastecimento de água
Análise a Preços constantes
Encargos de Exploração (continuação)
• Energia (2º Processo decálculo)
– Poderá ser calculada como a soma de n termos de uma progressão geométrica:
• Sn = U1 * ( 1-Rn) / (1-R)
– U1 corresponde ao 1º termo
– R corresponde à razão do da progressão geométrica
– Corresponderá a duas somas
• 1-20 anos e de 21-40 anos
– Por exemplo de 1-20 anos temos
– Sendo tg1 = taxa geométrica de crescimento do volume consumido de 1-20 anos dada por:
tg1 = (V20/V0)(1/20) -1
na expressão homóloga para o período de 21 a 40 esta taxa será dada por:
tg2 = (V40/V20)(1/20) -1
20
)
a
a g1
g1
1 g1
(1a20)act _ano0
1 t
o
(t t ) 1 t
(1t
dim 20
.p.V
CE 

.H
Custo total do sistema de abastecimento de água
Análise a Preços constantes
Encargos de Exploração (continuação)
• Custo Total Actualizado dum Sistema Elevatório para um dado diâmetro D1:
20
20
CE(21a40)act _ ano20
EEeq _ ano40
(1ta )
CE(1a20)act _ ano0 
(1ta )
C _ Sist.Elev.D1act _ ano0  Ctubagem  EEcc _ ano40  EEeq _ ano20 
em que:

20
)
a
a g1
g1
1 g1
(1a20)act _ ano0
1 t
o
(t t ) 1 t
(1t
dim 20
.p.V
CE

.H

20
1
)
a
g 2
a g2
g2
(21 a40)act _ ano20
1 t
t ) 1 t
20
(t
(1t
dim 40
.p.V
CE

.H
20 termos (ano 1 a ano 20) actualizados ao ano
imediatamente anterior ao início da série (ano 0)
20 termos (ano 21 a ano 40) actualizados ao ano
imediatamente anterior ao início da série (ano 20)
O mesmo cálculo terá que ser efectuado para o D2 (se existir).
O diâmetro mais económico é o que apresentar o C_Sist.Elev.act_ano0 menor

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classes

  • 1. CLASSES DE PRESSÃO DAS TUBAGENS Constituição dos sistemas de abastecimento e de distribuição de água. Princípios básicos de Hidráulica
  • 2. Condutas adutoras gravíticas: Altura piezométrica estática ■ Condutas adutoras por bombagem: Altura piezométrica dinâmica ■ E-2 E-3 PN 6 PN 10 PN 16 PN 20 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Adução / Dimensionamento Hidráulico de Adutoras Determinação das pressões de serviço das tubagens:
  • 3. Características: Duronil Tubagens Tubagem em PVC (policloreto de vinilo) rígida de parede compacta fabricada por extrusão. As tubagens de Duronil são apresentadas nas classes de pressão: PN6 kgf/cm2 PN10 kgf/cm2 PN16 kgf/cm2 (0,6 MPa); (1,0 MPa); (1,6 MPa). ■ ■ ■ Diâmetros exteriores (mm): 63; 75; 90;110; 125; 140; 160; 200; 250; 315; 400; 500; 630 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Tubagens / Policloreto de Vinilo (PVC)
  • 4. Características: PEAD Tubagens A tubagem em PEAD de parede compacta é fabricada por extrusão. As tubagens de PEAD são apresentadas nas classes de pressão de: PN4 kgf/cm2 (0,4 MPa) a PN16 kgf/cm2 (1,6MPa) Diâmetros exteriores (mm): 63; 75; 90;110; 125; 140; 160; 200; 250; 315; 400; 500; 630 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Tubagens / Polietileno de Alta Densidade (PEAD)
  • 5. Características: PRFV Tubagens As tubagens de PRFV são fabricadas através de um processo de centrifugação automático. A tubagem é formada por diversas camadas, variando as quantidades de matérias primas usadas em cada uma. No fabrico da tubagem entram quatro componentes: ■ ■ Resina de poliester: actua como ligante e é formada por uma resina de poliester não saturada e não dissolvente; Filler (cabornato de sódio): mistura-se com a resina para melhorar a carga estrutural; Areia de sílica: como carga estrutural para melhorar as suas propriedades mecânicas; Fibra de vidro: como reforço da resina de poliester utilizam-se fibras de vidro de alta qualidade. ■ ■ As tubagens de PRFV são apresentadas nas classes de pressão de 0,2 MPa a 2,5 MPa Diâmetros interiores (mm): 150; 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500; 600; 700; 800; 900; 1000; 1100;…; 2400 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Tubagens / Poliester Reforçado com Fibra de Vidro (PRFV)
  • 6. Características: FERRO FUNDIDO DÚCTIL FFD Tubagens As tubagens de ferro fundido dúctil (FF) caracterizam-se por serem tubagens de grande longevidade. Podem ter vários revestimentos interiores. As tubagens de FF são apresentadas nas classes de pressão de: 3,2 MPa a 4,0 MPa Diâmetros interiores (mm): 150; 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500; 600; 700; 800; 900; 1000; … SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Tubagens / Ferro Fundido Dúctil (FFD)
  • 7. Características: Aço Tubagens Diâmetros interiores (mm): 150; 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500; 600; 700; 800; 900; 1000; … As tubagens de aço podem ser dimensionadas com várias espessuras e são normalmente utilizadas para trechos com elevadas pressões e em trechos em que a tubagem não esteja enterrada. Podem ter vários revestimentos interiores. As tubagens de aço são apresentadas nas classes de pressão de: 3,2 MPa a 4,0 MPa SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Tubagens / Aço
  • 8. Fibrocimento É um material em desuso, mas do qual existem extensões significativas nas redes mais antigas. Classes de pressão: CL6, CL12; CL18; CL24; CL30 Betão armado (pré-esforçado ou com alma de aço) É um material competitivo nos grandes diâmetros com o ferro fundido dúctil. Outras tubagens plásticas: Polipropileno Resiste a altas pressões (20 kgf/cm2) e permite o escoamento e fluidos a altas temperaturas. Outros tipos Tubagens SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Tubagens / Outros Tipos
  • 9. 9900 (ms1 ) a  48,3  k D e a – celeridade(m/s) Vi – velocidade do escoamento (m/s) k – constante, que depende do tipo de material da tubagem (aço = 0,50; ferro fundido = 1,0; betão = 5,0; plástico = 18) e – espessura da conduta(m) D – diâmetro da conduta (m) SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Adução / Dimensionamento Hidráulico de Adutoras Sobrepressões provocadas pelo regime variável: Redução instantâneas de velocidade. H  a (V0 V1 ) g com
  • 10. SOBREPRESSÕES E SUBPRESSÕES PROVOCADA POR PARAGEM DE GRUPOS ELEVATÓRIOS L – comprimento da conduta U0 – velocidade do escoamento Ht – altura de elevação Tempo de anulação do caudal Fórmula de Rosich (1970) T  C  K.L.U0 g.Ht com C – parâmetro que depende do declive da conduta elevatória: Ht/L ≤ 20% => C = 1s Ht/L > 40% => C = 0s K – coeficiente adimensional, dependente do comprimento: Saneamento [64] L(m) <500 ~500 500<L<1500 ~1500 >1500 K(-) 2 1,75 1,5 1,25 1,0
  • 11. SOBREPRESSÕES E SUBPRESSÕES PROVOCADA POR PARAGEM DE GRUPOS ELEVATÓRIOS Subpressão máxima (Michaud): T  2L ⇒ H   a.U0 a g T  2L ⇒ H   2L.U0 a g.T Normalmente, é necessário proceder à protecção da conduta através de acessórios de protecção contra os efeitos do golpe de aríete. Volante de inércia Válvula de escape Reservatório de ar comprimido (RAC)
  • 12. g 9,8  600x1,4  85m Fecho instantâneo: H   a.U0 Tempo de anulação do caudal SOBREPRESSÕES E SUBPRESSÕES PROVOCADA POR PARAGEM DE GRUPOS ELEVATÓRIOS Exemplo: Ht = 50 m L = 1000m V = 1,4 m/s PEAD g.Ht T  C  K.L.U0  1 1,5x1000x1,4  5,3s a 600 2L 2x1000  3,3s  T  Subpressão máxima 9,8x50 Logo 54m 2.L.U H  0  gT Corte de corrente no grupo electrobomba:
  • 13. • Dispositivos de perda decarga. • Exemplos de soluções alternativas. CLASSES DE PRESSÃO DAS TUBAGENS
  • 14. DISPOSITIVOS DE PERDA DECARGA Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor FUNÇÃO: Órgãos destinados a reduzir a cota piezométrica. TIPOS: Câmaras de Perda de Carga (CPC) CPC LEE LED VRP Válvulas Redutoras de Pressão (VRP) LEE Saneamento [68] LED
  • 15. DISPOSITIVOS DE PERDA DECARGA Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor FACTORES QUE CONDICIONAM AINSTALAÇÃO: ❑ pressões bastantes elevadas devido ao grande desnível topográfico entre o ponto de origem e o ponto de destino da conduta adutora; ❑ pressões exageradas emcertos troços da conduta adutora. CPC LEE LED VRP LEE LED
  • 16. Saneamento [70] Dispositivos de Perda de Carga LEE LED CPC Câmaras de perda de carga FORMA DE FUNCIONAMENTO: ❑ um reservatório intermédio, em que uma parte da energia hidráulica do escoamento é dissipada, à entrada, através de uma válvula (perda de carga localizada; ❑ a nova cota de partida para o jusante é a cota do terreno.
  • 17. Dispositivos de Perda de Carga Válvulas Redutoras de Pressão (VRP) VRP LEE LED • Tipos de válvulas – de mola, pistão e diafragma FORMA DE FUNCIONAMENTO: ❑ destinam-se a manter uma dada pressão, a jusante, que seja menor do que a de montante, quando esta exceda determinado valor; ❑ Vantagem (em relação às CPC) de não perder a energia toda a jusante.
  • 18. Dispositivos de Perda de Carga Válvulas redutoras de pressão(VRP) • Modo de funcionamento 1. Estado activo - sempre que a pressão a jusante for demasiado elevada é accionado o dispositivo de obturação da válvula, reduzindo o valor da pressão a jusante até ao HVRP (carga de definição da válvula redutora de pressão), caso contrário abre ; 2. Estado passivo - se a pressão a montante for insuficiente e inferior à carga de definição da VRP, a válvula abre totalmente, mantendo a montante e a jusante a mesma pressão; 3. Válvula fechada – se a pressão a jusante for superior à pressão a montante, a válvula fecha totalmente funcionando como uma válvula de retenção (não permite a inversão do escoamento). H Hm VRP L.E. Q VRP Q=0 HVRP Hm VRP Q Estado activo Estado passivo Válvula fechada VRP Hj
  • 19. Dispositivos de Perda de Carga Válvulas redutoras de pressão(VRP) • Tipos de Funcionamento – VRP comcarga constante -mantéma pressãoconstante e igual a umdeterminado valor; – VRP comqueda constante -introduz umaperda de carga localizada constante independente da pressãoa montante; – VRP comcarga constante variávelno tempo-análogaà VRP comcarga constante a jusante, masvariandode intervalo para intervalo; – VRP comcarga ajustável automaticamente emfunção da variaçãodos consumos. Hj i+1 m H i+1 m H i L.E. L.E. j Hi H H VRP L.E. HVRP Hm i m H i+1 VRP Hm i+1 Hj i+1(ti+1) m H i L.E. m H i+1 L.E. j i H i(t) VRP Hi+1(Q j i+1) m H i L.E. Hm i+1 L.E. j i) H i(Q ) VRP Hj i+2(Qi+2) Hm i+2 L.E.
  • 20. Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor Soluções Alternativas Sistema puramente gravítico LEE LED Dmenor D2 LEE LED CPC CPC CPC CPC CPC CPC Cenário Base Diâmetro mínimo Combinação de Diâmetros D1 Cenário Alternativo 1, 2, 3, 4 CPC
  • 21. Cenário Base Cenário Alternativo Alterar o diâmetro ou LEE D1 D2 1 ou 2 EE (2 ou 3 EE) D1 LEE D1 EE Estação Elevatória EE D1 EE Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor Soluções Alternativas Sistema elevatório
  • 22. Diâmetro menor (D1) Cenário Base Cenário Alternativo Diâmetro maior (D2) que o do Cenário Base Soluções Alternativas Sistema misto
  • 23. ESTUDO ECONÓMICO DE SISTEMAS DE ADUÇÃO E RESERVA Custos de Instalação: Tubagem Levantamento e reposição de pavimentos; Movimento de terras; Fornecimento, instalação e montagem (incl. acessórios). Estações elevatórias Construção civil; Equipamento electromecânico. Órgãos acessórios Dispositivos redutores de pressão (CPC ou VRP); Ventosas; Descargas de fundo; Válvulas de seccionamento. Reservatórios Custos de exploração e manutenção: Energia; Encargos com pessoal; Manutenção.
  • 24. ESTUDO ECONÓMICODE SISTEMAS DE ADUÇÃO Sistemas adutores gravíticos: L11  L12  L1 L11.J11D11  L12.J12 D12  H1  Ltotal L1 L2 L1.J1D1  L2.J2 D2  H L21  L22  L2 L21.J21D21  L22.J22 D22  H2
  • 25. ESTUDO ECONÓMICODE SISTEMAS DE ADUÇÃO Sistemas adutores com condutas elevatórias: Determinação do diâmetro económico
  • 26. 0 1 2 3 .... n .... HP C0 .... C0 1 / (1+ta) n 1 / (1+ta) 3 C0 C0 C0 C0 .... 1 / (1+ta) HP • Análise a preços constantes – Os preços unitários são constantes ao longo da vida do projecto (não há inflação, ti=0); – Os custos emcada ano só podem ser somados quando actualizados a um ano de referência (ano 0) através da taxa de actualização ou juro (ta); – Utilizada para comparar soluções alternativas. Cactualizado_ano 0 = C0 / (1+ta)n ESTUDO ECONÓMICO DESOLUÇÕES
  • 27. 0 1 2 3 n .... Cn .... CHP 1 / (1+ta) n 1 / (1+ta) 3 C0 C1 C2 C3 .... 1 / (1+ta) HP • Análise a preços correntes – Os preços unitários aumentam emcada ano com a taxa de inflação (ti); – Os custos emcada ano só podem ser somados quando actualizados a um ano de referência (ano 0) através da taxa de actualização ou juro (ta); Cn = C0 * (1+ti)n Cactualizado_ano 0 = CN / (1+ta)n .... (1+ti) n HP (1+ta) HP ESTUDO ECONÓMICO DESOLUÇÕES
  • 28. ESTUDO ECONÓMICO DE SISTEMAS DE ADUÇÃO E RESERVA Custos com energia:  t i i  .V.H E  Energia consumida no ano i: Custo da energia no ano i: Volume elevado no ano i: Preço unitário da energia i i t i p  K.V CE    .V.H p  K  .Ht Vi  Popi .Capi .365dias Elevam-se volumes diferentes ao longo do período de projecto; ■ Para calcular o total da energia anual não é necessário conhecer o tempo médio de bombagem em cada ano. ■
  • 29. ESTUDO ECONÓMICO DE SISTEMAS DE ADUÇÃO E RESERVA Actualização dos encargos com energia: Custo total da energia actualizada Ano Valor no ano Valor actualizado 1 K.V1 K.V1/(1 ta ) 2 K.V2 K.V /(1 t )2 2 a 3 K.V3 K.V /(1 t )3 3 a : : N K.VN N K.VN /(1 ta) ∑ N i1 K.V /(1 t )i i a ∑ N i i1 K.V
  • 30. ACTUALIZAÇÃO DOS ENCARGOS COMENERGIA Custo total da energia actualizada Hipótese: Os volumes elevados anualmente crescem de acordo com uma lei geométrica. N o ∑i1 (1 t )i /(1 t )i  g a K.V Ano Volume elevado no ano Custo da energia actualizado 1 V1 V0 (1tg ) K.V0 (1 tg ) /(1ta ) 2 V  V (1 t )2 2 0 g K.V (1 t )2 /(1 t )2 0 g a 3 V  V (1 t )3 3 0 g K.V (1 t )3 /(1 t )3 0 g a : : N V  V (1 t )N N 0 g K.V (1 t )N /(1 t )N 0 g a N a a g 1 t o (t  t ) (1 t ) 1 t  K.V g 1 g
  • 31. Custo total do sistema de abastecimento de água Análise a Preços constantes • Custo total = = Investimento em Capital fixo + Encargos de exploração • Investimento em capital fixo – Condutas adutoras ……….. Ano 0 – Reservatórios ………… Ano 0 – Construção civil EE ………… Ano 0 – Equip. electromecânico EE ……...... Anos 0 e 20 – CPC • Encargos de Exploração ………… Ano 0 – Operação e manutenção • Condutas adutoras ………… 1 - 40 anos • Reservatórios • Construção civil EE • Equipamento electromecânico EE – Energia (de bombagem) ………… 1 - 40 anos
  • 32. Custo total do sistema de abastecimento de água Análise a Preços constantes Investimento em capital fixo • Condutas – definido por metro linear de conduta (QUADRO A.1 – Enunciado) • Reservatórios – definidos por m3 C =1 400 .Vol0,75 Diâmetro nominal (mm) FFD Aço revestido PVC PEAD PN6 PN10 PN16 PN6 PN10 PN16 60 53.97 63 27.64 27.98 28.99 28.89 30.24 32.02 75 30.42 31.43 34.51 29.54 31.03 33.06 80 57.97 71.32 … 100 64.45 77.66 800 536.33 513.44 490.70 740.88 425.33 572.35
  • 33. Custo total do sistema de abastecimento de água Análise a Preços constantes Investimento em capital fixo • Estações elevatórias – Definidos emfunção do caudal de dimensionamento e altura de elevação Construção civil Equipamento Ccc(€) = 2580 x Q 0,250 x H 0,212 Ceq (€) = 1740 x Q 0,504 x H 0,279 Sendo Q – caudal (l/s) e H – altura de elevação (m) – O custo da construção civil • adquirida no ano 0 é calculado com Qdim40e Hdim40 – O custo do equipamento • adquirido no ano 0 é calculado com Qdim20e Hdim20 • adquirido no ano 20 é calculado com Qdim40 e Hdim40 e deverá ser actualizado ao ano 0 multiplicando o valor por 1 / (1+ ta) 20 • Câmaras de perda de carga – Custo unitário = 10 000€
  • 34. Custo total do sistema de abastecimento de água Saneamento [92] Análise a Preços constantes Encargos de Exploração • Operação e manutenção – Definidos em percentagem do Investimento por ano • Condutas adutoras com ligações por juntas ……… • Condutas adutoras com ligações por soldadura ….. • Reservatórios e CPC …………………. • Construção civil EE……………………………….. • Equip. electromecânico EE …….. ……………….. 1% Inv /ano 0.75% Inv /ano 1% Inv /ano 1% Inv /ano 2.5% Inv /ano – Têm de ser calculados ano a ano ao longo de 40 anos (anos 1 a 40) e actualizados ao ano 0: Custo actualizado_ano_0 = Custo ano_n * 1 / (1+ ta)n sendo ta = taxa de actualização (e.g. 6%)
  • 35. Custo total do sistema de abastecimento de água Análise a Preços constantes Encargos de Exploração (continuação) • Energia (1º Processo decálculo) –Deverá ser calculado ano a ano, ao longo de 40 anos (anos 1 a 40), e actualizado ao ano 0 • Energia anual consumida no ano i - Sousa (2001) – Adução, p.32 –Eano_i = Potência * Tempo_Func_ano_i = (  * Qdim * Hdim /  ) * Tempo_Func_ano_i = (  * Hdim /  ) * (Qdim *Tempo_Func_ano_i) = (  * Hdim /   Vmda_ano_i • Custo da energia anual consumida no ano i –CEano_i (€) = Eano_i (kWh) * preço_unitário (€/kWh) • Custo da energia anual consumida no ano i actualizada ao ano 0 –CEactualizado_ano_0 (€) = CEano_i (€) * 1/(1+ta)i Nota: Atenção à conversão de unidades: 1 joule = W.s Constante: do ano 1 ao 20 (Hdim20) do ano 21 ao 40 (Hdim40) Variável do ano i = Popano i * Capano i
  • 36. Custo total do sistema de abastecimento de água Análise a Preços constantes Encargos de Exploração (continuação) • Energia (2º Processo decálculo) – Poderá ser calculada como a soma de n termos de uma progressão geométrica: • Sn = U1 * ( 1-Rn) / (1-R) – U1 corresponde ao 1º termo – R corresponde à razão do da progressão geométrica – Corresponderá a duas somas • 1-20 anos e de 21-40 anos – Por exemplo de 1-20 anos temos – Sendo tg1 = taxa geométrica de crescimento do volume consumido de 1-20 anos dada por: tg1 = (V20/V0)(1/20) -1 na expressão homóloga para o período de 21 a 40 esta taxa será dada por: tg2 = (V40/V20)(1/20) -1 20 ) a a g1 g1 1 g1 (1a20)act _ano0 1 t o (t t ) 1 t (1t dim 20 .p.V CE   .H
  • 37. Custo total do sistema de abastecimento de água Análise a Preços constantes Encargos de Exploração (continuação) • Custo Total Actualizado dum Sistema Elevatório para um dado diâmetro D1: 20 20 CE(21a40)act _ ano20 EEeq _ ano40 (1ta ) CE(1a20)act _ ano0  (1ta ) C _ Sist.Elev.D1act _ ano0  Ctubagem  EEcc _ ano40  EEeq _ ano20  em que:  20 ) a a g1 g1 1 g1 (1a20)act _ ano0 1 t o (t t ) 1 t (1t dim 20 .p.V CE  .H  20 1 ) a g 2 a g2 g2 (21 a40)act _ ano20 1 t t ) 1 t 20 (t (1t dim 40 .p.V CE  .H 20 termos (ano 1 a ano 20) actualizados ao ano imediatamente anterior ao início da série (ano 0) 20 termos (ano 21 a ano 40) actualizados ao ano imediatamente anterior ao início da série (ano 20) O mesmo cálculo terá que ser efectuado para o D2 (se existir). O diâmetro mais económico é o que apresentar o C_Sist.Elev.act_ano0 menor