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Mose
Firmino
5F
Curso: Engenharia Civil
Disciplina: Saneamento Básico II
Prof. Mose FIRMINO
mose.firmino@gmail.com
Sistema de Abastecimento de Água
Mose
Firmino
5F
• Bibliografia Básica
• Tipos de Patologias
• Falhas de Projetos
• Falhas de Execução
• Falhas de Qualidade dos Matérias
• Uso das instalações
• Projetos
Conteúdo
Mose
Firmino
5F
• GOMES, PIMENTEL HEBER. Sistema de
Abastecimento de Água – Dimensionamento
Econômico e Operação de Redes e Elevatórias.
Ed. UFPB. 2004.
• AZEVEDO NETTO, J. M. de, et al. Manual de
Hidráulica. Edgard Blücher, 1999.
• PORTO, RODRIGO DE MELO. Hidráulica Básica. 4º
Edição. São Carlos: EESC-USP, 2004.
Bibliografia
Básica
3
Mose
Firmino
5F
Distribuição
Infraestrutura
• Sistema de Abastecimento de Água para Infraestrutura –
Unidades dos Sistema
manancial
captação
estação
elevatória de
água bruta
adutora de
água bruta
estação
tratamento
de água
adutora de
água tratada
Rede:
Ramificadas
Malhadas
Enterrados
Apoiados
Elevados
𝑄 𝑎𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟𝑎 = 𝑘1 ∙ 𝑘2 ∙
𝑃 ∙ 𝑞 𝑚
3600 ∙ ℎ
Reservatório
Mose
Firmino
5F
Distribuição
Infraestrutura
Sistema de abastecimento de água com captação em curso de água e com reservatório
apoiado
Fonte: Tsutiya, M. T, Abatecimento de água , Ed. Edusp. (2006)
Mose
Firmino
5F
Distribuição
Infraestrutura
Sistema de abastecimento de água com captação em curso de água e com reservatório
enterrado e elevado
Fonte: Tsutiya, M. T, Abatecimento de água , Ed. Edusp. (2006)
Mose
Firmino
5F
Distribuição
Infraestrutura
Sistema de abastecimento de água que atende a zona baixa e a zona
alta
Fonte: Orisini (1996) apud, Tsutiya, M. T, Abatecimento de água , Ed. Edusp. (2006)
Mose
Firmino
5F
Tipos de Rede
TipodeRede Malhada
Ramificada
Mista
Mose
Firmino
5F
Tipos de Rede
Rede malhada Rede ramificada
Rede mista
Mose
Firmino
5F
• Rede de distribuição de água para infraestrutura:
é o conjunto de tubulações, conexões, registros e
peças especais, destinados a distribuir a água de
forma contínua, a todos os usuários finais. O
traçado da rede são, basicamente de dois tipo
ramificada e malhada.
• Rede ramificada caracteriza por apresentar um
único sentido para o escoamento. A principal
vantagem desta rede é que o seu custo de
implantação é mais barato que a malhada.
• Rede malhada apresenta os seus trechos
interligados em forma de anéis, ou malhas,
fazendo com que o sentido das vazões possa
mudar, dependendo da demanda nos nós.
Tipos de Rede
Mose
Firmino
5F
Tipos de Rede
• Rede Ramificada:
- Possui uma tubulação tronco alimentada por um reservatório ou
estação elevatória;
- A distribuição da água é diretamente para os condutos
secundários;
- É conhecido o sentido da vazão em qualquer trecho;
- Único sentido de circulação da água;
- Comum em pequenas localidades;
- Um acidente que interrompa o escoamento em uma tubulação
compromete todo o abastecimento nas tubulações situadas a
jusante;
- É recomendada somente em casos em que a topografia não
permitam o traçado como rede malhada;
- Os nós são pontos de derivação de vazão e/ou mudanças de
diâmetro;
- Pode ser em espinha de peixe ou em grelha.
Mose
Firmino
5F
Tipos de Rede
• Rede Malhada:
- Constituídas por tubulações principais que formam anéis ou
blocos;
- Permite abastecer qualquer ponto do sistema por mais de um
caminho;
- Flexibilidade em satisfazer a demanda e manutenção na rede
com o mínimo de interrupção no fornecimento de água
- Pode ser em bloco ou anéis;
- Controle mais rigoroso de perda e mais preciso da pressão;
- Minimização da área desabastecida (acidente ou manutenção);
- Melhoria da eficiência na manutenção da rede.
- O sentido de circulação em cada trecho depende da diferença de
pressões em seus nós extremos;
- Os condutos formam verdadeiras malhas, nas quais a água pode
se deslocar num ou noutro sentido, dependendo do consumo;
- Adotado em quase todos os centros urbanos.
Mose
Firmino
5F
Distribuição
(Cálculo)
Variáveis
Vazão
Velocidade
Pressão
Perda de Carga
Mose
Firmino
5F
• O estudo de perda de carga é essencial
principalmente nos projetos de dimensionamento
de instalações prediais e distribuição de água.
• O dimensionamento das tubulações é necessário
que fiquem perfeitamente definidos, para cada
trecho da canalização, os quatro parâmetros
hidráulicos do escoamento: vazão, velocidade,
perda de carga e pressão.
• Quando um fluido escoa, existe um movimento
relativo entre suas partículas, resultante um atrito
entre elas. Essa energia interna é dissipada sob a
forma de calor, denominada de perda carga.
Distribuição
(Cálculo)
Mose
Firmino
5F
• Restrições de Dimensionamento
– Equação da Continuidade em cada Nó
QEntra = Q 𝑆𝑎𝑖
Onde:
𝑄 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎= é a vazão que entra em cada nó
𝑄 𝑆𝑎𝑖= é a vazão que sai no mesmo nó;
QEntra = Q 𝑆𝑎𝑖 → 𝑄1 = 𝑄2 + 𝑄5 + 𝑄 𝑎
𝑄1
𝑄2
𝑄3
𝑄 𝑎
Distribuição
(Cálculo)
Mose
Firmino
5F
• Restrições de Dimensionamento
– Diferença de perda de carga em um trecho
∆𝐽𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙= 𝑃𝑍1 − 𝑃𝑍2
𝑃𝑍1 = 𝐶𝑜𝑡𝑎1 + 𝑃𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙_1
Onde:
∆Jtotal: Perda de carga dinâmica máxima no trecho;
𝑃𝑍 𝑎: Cota piezométrica ou pressão piezométrica;
𝐶𝑜𝑡𝑎1: Cota (altura) do terreno;
𝑃𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙_1: Pressão disponível no ponto.
1 2
Distribuição
(Cálculo)
Mose
Firmino
5F
• Exemplo 1: Dimensionar a rede de distribuição de
água de uma pequena comunidade, cuja planta e
topografia do terreno são mostrado na figura.
Determinar a cota do nível d’água no reservatório
para que a mínima carga de pressão dinâmica na
rede seja 15 mca. Determinar a máxima carga de
pressão dinâmica na rede. Sendo conhecidos=>
– Vazão adução igual a 20,83𝑙/𝑠
– Cota do terreno na figura;
– Comprimento dos trechos da rede;
– Diâmetro da rede para tubo ferro fundido novo (C=130,
Hazen-Williams) e pressão mínima de 15 m.c.a.
Determinar:
– Pressões disponível em cada nó.
Distribuição
(Cálculo)
Mose
Firmino
5F
Calcular
– Exemplo 1:
Legenda:
150 m 5
∅ 150 mm
Diâmetro do trecho
Número do trechoComprimento do trecho
Cota
450 m 150 m 100 m
80 m120 m
200m
150m
100m
85,00
60,20
76,00
81,00
70,00
72,00
72,5074,00
78,20
∅ 200mm ∅ 150mm ∅ 100mm
∅ 50mm∅ 50mm
∅100mm
∅75mm
∅50mm
Reservatório
Mose
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5F
Calcular
Exemplo 1: solução
– Vazão total na rede (𝑄 𝑚á𝑥)
𝑄 𝑚á𝑥 = 20,83𝑙/𝑠
– Extensão da rede: L= 1.350 m
– Cálculo da taxa de consumo linear
𝑞 𝑚 =
𝑄 𝑚á𝑥
𝐿
=
20,83
1350
= 0,0154 𝑙
𝑠 𝑚
Mose
Firmino
5F
Calcular
– Exemplo 1: Solução
Legenda:
150 m 5
∅ 150 mm
Diâmetro do trecho
Número do trechoComprimento do trecho
Cota
450 m 150 m 100 m
80 m120 m
200m
150m
100m
85,00
60,20
76,00
81,00
70,00
72,00
72,5074,00
78,20
13
2
4
56
7
8
Mose
Firmino
5F
Tabela – Planilha de Cálculo (Projeto de Rede de Abastecimento de Água
450 m 150 m 100 m
80 m120 m
200m
150m
100m
85,00
60,20
76,00
81,00
70,00
72,00
72,5074,00
78,20 13
2
4
56
7
8
Unitária Total Mont Jus Mont Jus Mont Jus
m (mm) (m²) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (m) (m) (m.c.a) (m.c.a)
1 100 0,00 1,54 1,54 0,89 50 0,0020 0,78 0,0064 0,64 70,0 81,0 96,64 96,00 26,64 15,00
2 100 1,54 1,54 3,08 2,31 100 0,0079 0,39 0,0013 0,13 72,0 70,0 96,77 96,64 24,77 26,64
3 150 0,00 2,31 2,31 1,33 75 0,0044 0,52 0,0019 0,28 72,0 76,0 96,77 96,49 24,77 20,49
4 150 5,39 2,31 7,70 6,55 150 0,0177 0,44 0,0012 0,18 78,2 72,0 96,96 96,77 18,76 24,77
5 80 0,00 1,23 1,23 0,71 50 0,0020 0,63 0,0043 0,34 74,0 72,5 96,03 95,69 22,03 23,19
6 120 0,00 1,85 1,85 1,07 50 0,0020 0,94 0,0090 1,08 74,0 60,2 96,03 94,95 22,03 34,75
7 200 3,08 3,08 6,16 4,62 100 0,0079 0,78 0,0046 0,93 78,2 74,0 96,96 96,03 18,76 22,03
8 450 13,86 6,93 20,79 17,33 200 0,0314 0,66 0,0018 0,82 85,0 78,2 97,78 96,96 12,78 18,76
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Diâmetro Área
Velo-
cidade
Perda de Carga Pressão Disponível
Jusante Marcha Montante Fictícia
Trecho
Extensão
Vazão (l/s) Cota PiezométricaCota Terreno
Nível mínimo para
o reservatório suspenso
Distribuição
(Cálculo)
Mose
Firmino
5F
• Coluna 1 – N0 trecho – os trechos da rede ou os nós devem
ser numerados, com um critério racional, partindo do
trecho mais afastado do reservatório, que recebe o número
1;
• Coluna 2 – Extensão L do trecho, em metros, medidos na
planta topográfica ou aerofotogramétrica;
• Coluna 3 - Vazão de jusante Qj, se na extremidade de um
ramal (ponta seca) Qj=0. Na extremidade de jusante de um
trecho T qualquer, Qj=SQm dos trechos abastecidos por T;
• Coluna 4 – Vazão em marcha igual a q.L, na qual q é a vazão
unitária de distribuição em marcha (l/(s.m)). O valor de q é
constante para todos os trechos da rede e igual à relação
entre a vazão de distribuição e o comprimento total da
rede, SLi.
Fonte: Porto, 2004 (Adaptado)
Distribuição
(Cálculo)
Mose
Firmino
5F
• Coluna 12 e 13 - Cotas topográficas do terreno, obtidas na
planta e relativas aos nós de montante e jusante do trecho;
• Coluna 14 e 15 - Cotas piezométricas de montante e
jusante, determinadas a partir da cota piezométrica fixada
para um ponto qualquer da rede, ou estabelece para o nível
d’água no reservatório um valor genérico X. A partir do
nível d’água X e com os valores das perdas de carga nos
trechos, todas as cotas piezométricas dos nós podem ser
calculadas em função de x;
• Coluna 16 e 17 – Cargas de pressão disponível em cada nó,
cota piezométrica menos cota do terreno, em função de X.
Para o ponto mais desfavorável, iguala-se ao valor de
15m.c.a, que é a mínima carga de pressão dinâmica
admitida no projeto.
Fonte: Porto, 2004 (Adaptado)
Distribuição
(Cálculo)
Mose
Firmino
5F
• A perda de energia interna causada pelo atrito foi
determinado experimentalmente como:
– Independente da pressão sob a qual a água escoa;
– Linearmente da proporcional ao comprimento do tubo
(𝐿);
– Inversamente proporcional a alguma força do
diâmetro do tubo (𝐷);
– Proporcional a alguma força de velocidade média (𝑣);
– Relacionada à rugosidade do tubo, se o fluxo for
turbulento.
Distribuição
(Cálculo)
Mose
Firmino
5F
Fonte: Tigre
Perda de
Carga
Distribuída
Localizada
Distribuição
(Cálculo)
Mose
Firmino
5F
• Distribuída: é aquela que ocorre ao longo da
tubulação, pelo atrito da água com as paredes do
tubo. Quanto maior o comprimento do tubo, maior
será a perda de carga. Quanto menor o diâmetro,
maior também será a perda de carga. Principal perda
de carga (energia) nas adutoras e sistema de
distribuição.
• Localizada: nos casos em que a água sofre mudanças
de direção como por exemplo nos joelhos, reduções,
tês, ocorre ali uma perda de carga chamada de
“localizada”. Isto é fácil de entender se pensarmos
que nestes locais, há uma grande turbulência
concentrada, a qual aumenta os choques entre as
partículas da água. Desprezíveis nas grandes
tubulações (sistema de distribuição de água para
abastecimento).
Distribuição
(Cálculo)
Mose
Firmino
5F
• As perdas de carga são perdas de energia hidráulica devidas à
viscosidade do fluido e ao seu atrito com as paredes internas das
tubulações. Dentre as suas principais consequência pode-se citar
uma queda de pressão global e um gasto de energia suplementar
com bombeamento, no recalque.
• A formula empírica (experimental) mais estudadas são:
– Universal;
– Hazen-Williams (Abastecimento de água - infraestrutura);
– Fair-Whipple-Hsiao (Pequenas tubulações predial);
– Flamant (Tubo de parede lisa, predial);
– Scobey (Rede de irrigação aspersão e gotejamento).
Distribuição
(Cálculo)
Mose
Firmino
5F
• A fórmula Universal (Darcy-Weisbach):
• Fórmula de Hazen-Williams (Em geral, tubulação maior que
4”)
Onde:
• 𝐽 é a perda de carga unitária, em metro por metro [m/m];
• 𝑄 é a vazão estimada na seção considerada, em metros cúbicos
por segundo [m³/s];
• 𝐷 é o diâmetro do tubo, em metros [m].
𝐽 =
8𝑓
𝜋²𝑔
𝑄2
𝐷5
𝐽 = 10,65
𝑄1,85
𝐶1,85 𝐷4,87
Distribuição
(Cálculo)
Mose
Firmino
5F
Fonte: http://www.engineeringtoolbox.com/hazen-williams-coefficients-d_798.html
Um dos métodos
frequentemente utilizados para
estimar as perdas de
cargas distribuídas é através da
Equação de Hazen-Williams.
Uma das principais vantagens
deste método é a sua
simplicidade, quando
comparado a outros métodos
presentes na literatura. Por
outro lado, ele não considera os
efeitos da variação da
temperatura e viscosidade do
fluido
Material Coeficiente C
Alumínio 130 - 150
Bronze 130 - 140
Ferro Fundido - Novo 130
Ferro Fundido - 20 anos 89 - 100
Ferro Fundido - 40 anos 64 - 83
Concreto 100 - 140
Cobre 130 - 140
Vidro 130
Plástico - PVC 130 - 150
Aço - Novo 140 - 150
Distribuição
(Cálculo)
Mose
Firmino
5F
• O dimensionamento é discutido na ABNT
12218/1994 e 594/77:
– A pressão estática máxima permitida em
tubulações distribuidoras será de 50m.c.a. e a
pressão dinâmica mínima será de 15m.c.a.
– Ramal principal:
• 75 mm população de projeto < 5000 habitantes.
• 100mm população de projeto ≥ 5000 habitantes.
• 150mm abastecendo zonas comerciais ou zonas
residenciais com densidade igual ou superior a 150
hab/km².
– Ramal secundário:
• O diâmetro interno mínimo  50 mm
Distribuição
(Cálculo)
Mose
Firmino
5F
• A velocidade mínima nas tubulações deve ser de
0,5 m/s, e a máxima, de 3,5 m/s; estes limites
referem-se às demandas máximas diárias no início
e no final da etapa de execução da rede;
Distribuição
(Cálculo)
Mose
Firmino
5F
• Exemplo 2: Dimensionar a rede de distribuição de
água de uma pequena comunidade, cuja planta e
topografia do terreno são mostrado na figura.
Determinar a cota do nível d’água no reservatório para
que a mínima carga de pressão dinâmica na rede seja
15 mca. Determinar a máxima carga de pressão
dinâmica na rede. Sendo conhecidos=>
– Vazão de adução igual a 9,44 𝑙/𝑠;
– Cota do terreno na figura;
– Comprimento dos trechos da rede;
– Diâmetro nominal mínimo de 100 mm;
– Diâmetro da rede para tubo ferro fundido novo (C=130,
Hazen-Williams);
– Pressão mínima igual 15 m.c.a.
Dicas: Começa a análise de cota piezométrica do ponto
hidráulico mais desfavorável, cota 113. Usar o diâmetro de 150
nos três primeiros trechos jusantes ao reservatório.
Distribuição
(Cálculo)
Mose
Firmino
5F
– Exemplo 2:
Legenda:
150 m 5
∅ 150 mm
Diâmetro do trecho
Número do trechoComprimento do trecho
Cota
Distribuição
(Cálculo)
113,0
109,0
105,0
150 m 200 m
120m
115,0
95,0
85,095,0
100,0
102,5
150m
200 m
400 m 200 m
100,0
Reservatório
Mose
Firmino
5FExemplo 2: solução
– Vazão total na rede (𝑄 𝑚á𝑥)
𝑄 𝑚á𝑥 = 9,44𝑙/𝑠
– Extensão da rede com distribuição: L= 1.270 m
– Cálculo da taxa de consumo linear
𝑞 𝑚 =
𝑄 𝑚á𝑥
𝐿
=
9,44
1270
= 0,0074 𝑙
(𝑠 ∙ 𝑚)
Distribuição
(Cálculo)
Mose
Firmino
5F
Unitária Total Mont Jus Mont Jus Mont Jus
m (mm) (m²) (m/s) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (m) (m) (m.c.a) (m.c.a)
1 200 0,00 1,49 1,49 0,86 1,95 60 0,0035 0,43 0,69 0,00114 0,229 95,0 85,0 127,66 127,44 32,66 42,44
2 100 0,00 0,74 0,74 0,43 1,34 50 0,0021 0,36 0,68 0,00112 0,112 95,0 95,0 127,78 127,66 32,78 32,66
3 150 2,23 1,11 3,34 2,79 5,89 100 0,0101 0,33 0,75 0,00076 0,115 102,5 95,0 127,89 127,78 25,39 32,78
4 150 0,00 1,11 1,11 0,64 1,34 50 0,0021 0,54 0,68 0,00237 0,356 102,5 105,0 127,89 127,53 25,39 22,53
5 120 0,00 0,89 0,89 0,51 1,95 60 0,0035 0,26 0,69 0,00044 0,053 102,5 100,0 127,89 127,84 25,39 27,84
6 200 5,35 1,49 6,84 6,10 14,67 150 0,0209 0,33 0,83 0,00055 0,109 113,0 102,5 128,00 127,89 15,00 25,39
7 150 0,00 1,11 1,11 0,64 1,95 60 0,0035 0,32 0,69 0,00067 0,101 113,0 109,0 128,00 127,90 15,00 18,90
8 200 6,84 1,49 8,33 7,58 14,67 150 0,0209 0,40 0,83 0,00082 0,164 100,0 113,0 128,16 128,00 28,16 15,00
9 400 8,33 0,00 8,33 8,33 14,67 150 0,0209 0,40 0,83 0,00097 0,389 115,0 100,0 128,55 128,16 13,55 28,16
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Perda de Carga Cota Terreno Cota Piezométrica Pressão Disponível
Jusante Marcha Montante Fictícia
Vel-
máx
Velo-
cidadeTrecho
Extensão
Vazão (l/s)
Diâmetro Área
Máximo
Nível mínimo para
o reservatório suspenso
Tabela – Planilha de Cálculo (Projeto de Rede de Abastecimento de Água)
Solução com diâmetro interno para perda de carga
113,0
109,0
105,0
150 m 200 m
120m
115,0
95,0
85,0
95,0
100,0
102,5
150m
200 m
400 m 200 m
100,0
123
4
5
6
7
89
Distribuição
(Cálculo)
Mose
Firmino
5F
Adutora
• Adutoras interligam captação, estação de
tratamento e reservatórios e não distribuem a
água aos consumidores. Elas são canalizações dos
sistemas de abastecimento de água que
conduzem a água para as unidades que precedem
a rede de distribuição.
Mose
Firmino
5F
Adutora
• Vazão de Adução ou Distribuição: Em um sistema
público de abastecimento de água, a quantidade
de água consumida varia continuamente.
– Hábitos da população
– Variação temporal
– Condições climáticas
Mose
Firmino
5F
Adutora
Mose
Firmino
5F
Adutora
• Normas brasileira para elaboração de projetos de sistema
de abastecimento de água, junho de 1977 (P-NB- 587/77)
– Para populações futuras de até 10.000 habitantes: 150 a 200
l/hab/dia;
– Para populações futuras de entre 10.000 e 50.000 habitantes:
200 a 250 l/hab/dia;
– Para populações futuras de superior 50.000 habitantes: igual
ou superior 250 l/hab/dia;
– Para populações temporária: 100 l/hab/dia;
• Os projetos é baseado em histórico feito no SNIS - Sistema
Nacional de Informações Sobre Saneamento
Mose
Firmino
5F
Adutora
• Variação sazonal do consumo d’água
– Países tropicais têm maior consumo no verão;
– Em um mesmo mês, existem dias de semana com
maior consumo;
– Vazão em uma rede varia continuamente, tendo o seu
pico ao meio dia e menores valores no inicio da
madrugada;
• Tipo de Variação do consumo
– Mensais
– Diárias
– Horárias
– Instantâneas
Mose
Firmino
5F
Adutora
Fonte: Profª Gersina N.R.C. Junior
• Coeficientes de Variação de Consumo k1 e k2
Mose
Firmino
5F
Adutora
Variação de Vazão, Vazamento e Pressão Média (Fonte: Sabesp)
Mose
Firmino
5F
Adutora
• Correções em função da variação da demanda
– Coeficiente de reforço k1 é definido como coeficiente
do dia de maior consumo
• Relação entre o valor do consumo máximo diário ocorrido
em ano e o consumo médio diário;
• Assume valores entre 1,1 e 1,5 [Gomes] e 1,10 a 1,40
[Azevedo Netto];
• Menores valores de k1 encontrados em cidades com
pequenas variações climáticas.
• Em países com clima mais rigoroso e muito variável, os
valores de k1 são mais elevados.
Mose
Firmino
5F
Adutora
• Correções em função da variação da demanda
– Coeficiente de reforço k2 faz a correção para o hora de
maior consumo do dia de maior consumo
• Relação entre a maior vazão horária e a vazão média do dia
de maior consumo;
• Valores obtidos por meio de observações sistemáticas de
medidores a jusante dos reservatórios de distribuição
• Tem valor comum de 1,5 [Porto] e de 1,5 a 2,3 para projetos
[Azevedo Netto];
• Maiores valores de k2 ocorrem devido ao pequeno número
ou à inexistência de reservatório domiciliares.
Mose
Firmino
5F
Adutora
• Dimensionamento das diversas unidades de um
sistema público de abastecimento de água
𝑄 𝑚 =
𝑃 ∙ 𝑞 𝑚
3600 ∙ ℎ
– 𝑄 𝑚: Vazão média anual [l/s]
– 𝑃 : População a ser abastecida [hab]
– 𝑞 𝑚: Taxa ou cota de consumo per capita média da
comunidade [l/hab/dia]
– ℎ : Número de horas de operação
Mose
Firmino
5F
Adutora
• Dimensionamento das diversas unidades de um
sistema público de abastecimento de água
𝑄 𝑚 =
𝑃 ∙ 𝑞 𝑚
3600 ∙ ℎ
• Vazão dos dias de maior consumo e na hora de
maior demanda
𝑄 𝑎 = 𝑘1 ∙ 𝑘2 ∙ 𝑄 𝑚
• Vazão de distribuição
𝑄 𝑎 = 𝑘1 ∙ 𝑘2 ∙
𝑃 ∙ 𝑞 𝑚
3600 ∙ ℎ
Mose
Firmino
5F
mose.firmino@gmail.com
Não deixe que as pessoas te façam desistir
daquilo que você mais quer na vida.
Acredite. Lute. Conquiste. E acima de tudo,
seja feliz!
Autor desconhecido
Mose Firmino
Mose Firmino
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  • 1. Mose Firmino 5F Curso: Engenharia Civil Disciplina: Saneamento Básico II Prof. Mose FIRMINO mose.firmino@gmail.com Sistema de Abastecimento de Água
  • 2. Mose Firmino 5F • Bibliografia Básica • Tipos de Patologias • Falhas de Projetos • Falhas de Execução • Falhas de Qualidade dos Matérias • Uso das instalações • Projetos Conteúdo
  • 3. Mose Firmino 5F • GOMES, PIMENTEL HEBER. Sistema de Abastecimento de Água – Dimensionamento Econômico e Operação de Redes e Elevatórias. Ed. UFPB. 2004. • AZEVEDO NETTO, J. M. de, et al. Manual de Hidráulica. Edgard Blücher, 1999. • PORTO, RODRIGO DE MELO. Hidráulica Básica. 4º Edição. São Carlos: EESC-USP, 2004. Bibliografia Básica 3
  • 4. Mose Firmino 5F Distribuição Infraestrutura • Sistema de Abastecimento de Água para Infraestrutura – Unidades dos Sistema manancial captação estação elevatória de água bruta adutora de água bruta estação tratamento de água adutora de água tratada Rede: Ramificadas Malhadas Enterrados Apoiados Elevados 𝑄 𝑎𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟𝑎 = 𝑘1 ∙ 𝑘2 ∙ 𝑃 ∙ 𝑞 𝑚 3600 ∙ ℎ Reservatório
  • 5. Mose Firmino 5F Distribuição Infraestrutura Sistema de abastecimento de água com captação em curso de água e com reservatório apoiado Fonte: Tsutiya, M. T, Abatecimento de água , Ed. Edusp. (2006)
  • 6. Mose Firmino 5F Distribuição Infraestrutura Sistema de abastecimento de água com captação em curso de água e com reservatório enterrado e elevado Fonte: Tsutiya, M. T, Abatecimento de água , Ed. Edusp. (2006)
  • 7. Mose Firmino 5F Distribuição Infraestrutura Sistema de abastecimento de água que atende a zona baixa e a zona alta Fonte: Orisini (1996) apud, Tsutiya, M. T, Abatecimento de água , Ed. Edusp. (2006)
  • 8. Mose Firmino 5F Tipos de Rede TipodeRede Malhada Ramificada Mista
  • 9. Mose Firmino 5F Tipos de Rede Rede malhada Rede ramificada Rede mista
  • 10. Mose Firmino 5F • Rede de distribuição de água para infraestrutura: é o conjunto de tubulações, conexões, registros e peças especais, destinados a distribuir a água de forma contínua, a todos os usuários finais. O traçado da rede são, basicamente de dois tipo ramificada e malhada. • Rede ramificada caracteriza por apresentar um único sentido para o escoamento. A principal vantagem desta rede é que o seu custo de implantação é mais barato que a malhada. • Rede malhada apresenta os seus trechos interligados em forma de anéis, ou malhas, fazendo com que o sentido das vazões possa mudar, dependendo da demanda nos nós. Tipos de Rede
  • 11. Mose Firmino 5F Tipos de Rede • Rede Ramificada: - Possui uma tubulação tronco alimentada por um reservatório ou estação elevatória; - A distribuição da água é diretamente para os condutos secundários; - É conhecido o sentido da vazão em qualquer trecho; - Único sentido de circulação da água; - Comum em pequenas localidades; - Um acidente que interrompa o escoamento em uma tubulação compromete todo o abastecimento nas tubulações situadas a jusante; - É recomendada somente em casos em que a topografia não permitam o traçado como rede malhada; - Os nós são pontos de derivação de vazão e/ou mudanças de diâmetro; - Pode ser em espinha de peixe ou em grelha.
  • 12. Mose Firmino 5F Tipos de Rede • Rede Malhada: - Constituídas por tubulações principais que formam anéis ou blocos; - Permite abastecer qualquer ponto do sistema por mais de um caminho; - Flexibilidade em satisfazer a demanda e manutenção na rede com o mínimo de interrupção no fornecimento de água - Pode ser em bloco ou anéis; - Controle mais rigoroso de perda e mais preciso da pressão; - Minimização da área desabastecida (acidente ou manutenção); - Melhoria da eficiência na manutenção da rede. - O sentido de circulação em cada trecho depende da diferença de pressões em seus nós extremos; - Os condutos formam verdadeiras malhas, nas quais a água pode se deslocar num ou noutro sentido, dependendo do consumo; - Adotado em quase todos os centros urbanos.
  • 14. Mose Firmino 5F • O estudo de perda de carga é essencial principalmente nos projetos de dimensionamento de instalações prediais e distribuição de água. • O dimensionamento das tubulações é necessário que fiquem perfeitamente definidos, para cada trecho da canalização, os quatro parâmetros hidráulicos do escoamento: vazão, velocidade, perda de carga e pressão. • Quando um fluido escoa, existe um movimento relativo entre suas partículas, resultante um atrito entre elas. Essa energia interna é dissipada sob a forma de calor, denominada de perda carga. Distribuição (Cálculo)
  • 15. Mose Firmino 5F • Restrições de Dimensionamento – Equação da Continuidade em cada Nó QEntra = Q 𝑆𝑎𝑖 Onde: 𝑄 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎= é a vazão que entra em cada nó 𝑄 𝑆𝑎𝑖= é a vazão que sai no mesmo nó; QEntra = Q 𝑆𝑎𝑖 → 𝑄1 = 𝑄2 + 𝑄5 + 𝑄 𝑎 𝑄1 𝑄2 𝑄3 𝑄 𝑎 Distribuição (Cálculo)
  • 16. Mose Firmino 5F • Restrições de Dimensionamento – Diferença de perda de carga em um trecho ∆𝐽𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙= 𝑃𝑍1 − 𝑃𝑍2 𝑃𝑍1 = 𝐶𝑜𝑡𝑎1 + 𝑃𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙_1 Onde: ∆Jtotal: Perda de carga dinâmica máxima no trecho; 𝑃𝑍 𝑎: Cota piezométrica ou pressão piezométrica; 𝐶𝑜𝑡𝑎1: Cota (altura) do terreno; 𝑃𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙_1: Pressão disponível no ponto. 1 2 Distribuição (Cálculo)
  • 17. Mose Firmino 5F • Exemplo 1: Dimensionar a rede de distribuição de água de uma pequena comunidade, cuja planta e topografia do terreno são mostrado na figura. Determinar a cota do nível d’água no reservatório para que a mínima carga de pressão dinâmica na rede seja 15 mca. Determinar a máxima carga de pressão dinâmica na rede. Sendo conhecidos=> – Vazão adução igual a 20,83𝑙/𝑠 – Cota do terreno na figura; – Comprimento dos trechos da rede; – Diâmetro da rede para tubo ferro fundido novo (C=130, Hazen-Williams) e pressão mínima de 15 m.c.a. Determinar: – Pressões disponível em cada nó. Distribuição (Cálculo)
  • 18. Mose Firmino 5F Calcular – Exemplo 1: Legenda: 150 m 5 ∅ 150 mm Diâmetro do trecho Número do trechoComprimento do trecho Cota 450 m 150 m 100 m 80 m120 m 200m 150m 100m 85,00 60,20 76,00 81,00 70,00 72,00 72,5074,00 78,20 ∅ 200mm ∅ 150mm ∅ 100mm ∅ 50mm∅ 50mm ∅100mm ∅75mm ∅50mm Reservatório
  • 19. Mose Firmino 5F Calcular Exemplo 1: solução – Vazão total na rede (𝑄 𝑚á𝑥) 𝑄 𝑚á𝑥 = 20,83𝑙/𝑠 – Extensão da rede: L= 1.350 m – Cálculo da taxa de consumo linear 𝑞 𝑚 = 𝑄 𝑚á𝑥 𝐿 = 20,83 1350 = 0,0154 𝑙 𝑠 𝑚
  • 20. Mose Firmino 5F Calcular – Exemplo 1: Solução Legenda: 150 m 5 ∅ 150 mm Diâmetro do trecho Número do trechoComprimento do trecho Cota 450 m 150 m 100 m 80 m120 m 200m 150m 100m 85,00 60,20 76,00 81,00 70,00 72,00 72,5074,00 78,20 13 2 4 56 7 8
  • 21. Mose Firmino 5F Tabela – Planilha de Cálculo (Projeto de Rede de Abastecimento de Água 450 m 150 m 100 m 80 m120 m 200m 150m 100m 85,00 60,20 76,00 81,00 70,00 72,00 72,5074,00 78,20 13 2 4 56 7 8 Unitária Total Mont Jus Mont Jus Mont Jus m (mm) (m²) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (m) (m) (m.c.a) (m.c.a) 1 100 0,00 1,54 1,54 0,89 50 0,0020 0,78 0,0064 0,64 70,0 81,0 96,64 96,00 26,64 15,00 2 100 1,54 1,54 3,08 2,31 100 0,0079 0,39 0,0013 0,13 72,0 70,0 96,77 96,64 24,77 26,64 3 150 0,00 2,31 2,31 1,33 75 0,0044 0,52 0,0019 0,28 72,0 76,0 96,77 96,49 24,77 20,49 4 150 5,39 2,31 7,70 6,55 150 0,0177 0,44 0,0012 0,18 78,2 72,0 96,96 96,77 18,76 24,77 5 80 0,00 1,23 1,23 0,71 50 0,0020 0,63 0,0043 0,34 74,0 72,5 96,03 95,69 22,03 23,19 6 120 0,00 1,85 1,85 1,07 50 0,0020 0,94 0,0090 1,08 74,0 60,2 96,03 94,95 22,03 34,75 7 200 3,08 3,08 6,16 4,62 100 0,0079 0,78 0,0046 0,93 78,2 74,0 96,96 96,03 18,76 22,03 8 450 13,86 6,93 20,79 17,33 200 0,0314 0,66 0,0018 0,82 85,0 78,2 97,78 96,96 12,78 18,76 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 Diâmetro Área Velo- cidade Perda de Carga Pressão Disponível Jusante Marcha Montante Fictícia Trecho Extensão Vazão (l/s) Cota PiezométricaCota Terreno Nível mínimo para o reservatório suspenso Distribuição (Cálculo)
  • 22. Mose Firmino 5F • Coluna 1 – N0 trecho – os trechos da rede ou os nós devem ser numerados, com um critério racional, partindo do trecho mais afastado do reservatório, que recebe o número 1; • Coluna 2 – Extensão L do trecho, em metros, medidos na planta topográfica ou aerofotogramétrica; • Coluna 3 - Vazão de jusante Qj, se na extremidade de um ramal (ponta seca) Qj=0. Na extremidade de jusante de um trecho T qualquer, Qj=SQm dos trechos abastecidos por T; • Coluna 4 – Vazão em marcha igual a q.L, na qual q é a vazão unitária de distribuição em marcha (l/(s.m)). O valor de q é constante para todos os trechos da rede e igual à relação entre a vazão de distribuição e o comprimento total da rede, SLi. Fonte: Porto, 2004 (Adaptado) Distribuição (Cálculo)
  • 23. Mose Firmino 5F • Coluna 12 e 13 - Cotas topográficas do terreno, obtidas na planta e relativas aos nós de montante e jusante do trecho; • Coluna 14 e 15 - Cotas piezométricas de montante e jusante, determinadas a partir da cota piezométrica fixada para um ponto qualquer da rede, ou estabelece para o nível d’água no reservatório um valor genérico X. A partir do nível d’água X e com os valores das perdas de carga nos trechos, todas as cotas piezométricas dos nós podem ser calculadas em função de x; • Coluna 16 e 17 – Cargas de pressão disponível em cada nó, cota piezométrica menos cota do terreno, em função de X. Para o ponto mais desfavorável, iguala-se ao valor de 15m.c.a, que é a mínima carga de pressão dinâmica admitida no projeto. Fonte: Porto, 2004 (Adaptado) Distribuição (Cálculo)
  • 24. Mose Firmino 5F • A perda de energia interna causada pelo atrito foi determinado experimentalmente como: – Independente da pressão sob a qual a água escoa; – Linearmente da proporcional ao comprimento do tubo (𝐿); – Inversamente proporcional a alguma força do diâmetro do tubo (𝐷); – Proporcional a alguma força de velocidade média (𝑣); – Relacionada à rugosidade do tubo, se o fluxo for turbulento. Distribuição (Cálculo)
  • 26. Mose Firmino 5F • Distribuída: é aquela que ocorre ao longo da tubulação, pelo atrito da água com as paredes do tubo. Quanto maior o comprimento do tubo, maior será a perda de carga. Quanto menor o diâmetro, maior também será a perda de carga. Principal perda de carga (energia) nas adutoras e sistema de distribuição. • Localizada: nos casos em que a água sofre mudanças de direção como por exemplo nos joelhos, reduções, tês, ocorre ali uma perda de carga chamada de “localizada”. Isto é fácil de entender se pensarmos que nestes locais, há uma grande turbulência concentrada, a qual aumenta os choques entre as partículas da água. Desprezíveis nas grandes tubulações (sistema de distribuição de água para abastecimento). Distribuição (Cálculo)
  • 27. Mose Firmino 5F • As perdas de carga são perdas de energia hidráulica devidas à viscosidade do fluido e ao seu atrito com as paredes internas das tubulações. Dentre as suas principais consequência pode-se citar uma queda de pressão global e um gasto de energia suplementar com bombeamento, no recalque. • A formula empírica (experimental) mais estudadas são: – Universal; – Hazen-Williams (Abastecimento de água - infraestrutura); – Fair-Whipple-Hsiao (Pequenas tubulações predial); – Flamant (Tubo de parede lisa, predial); – Scobey (Rede de irrigação aspersão e gotejamento). Distribuição (Cálculo)
  • 28. Mose Firmino 5F • A fórmula Universal (Darcy-Weisbach): • Fórmula de Hazen-Williams (Em geral, tubulação maior que 4”) Onde: • 𝐽 é a perda de carga unitária, em metro por metro [m/m]; • 𝑄 é a vazão estimada na seção considerada, em metros cúbicos por segundo [m³/s]; • 𝐷 é o diâmetro do tubo, em metros [m]. 𝐽 = 8𝑓 𝜋²𝑔 𝑄2 𝐷5 𝐽 = 10,65 𝑄1,85 𝐶1,85 𝐷4,87 Distribuição (Cálculo)
  • 29. Mose Firmino 5F Fonte: http://www.engineeringtoolbox.com/hazen-williams-coefficients-d_798.html Um dos métodos frequentemente utilizados para estimar as perdas de cargas distribuídas é através da Equação de Hazen-Williams. Uma das principais vantagens deste método é a sua simplicidade, quando comparado a outros métodos presentes na literatura. Por outro lado, ele não considera os efeitos da variação da temperatura e viscosidade do fluido Material Coeficiente C Alumínio 130 - 150 Bronze 130 - 140 Ferro Fundido - Novo 130 Ferro Fundido - 20 anos 89 - 100 Ferro Fundido - 40 anos 64 - 83 Concreto 100 - 140 Cobre 130 - 140 Vidro 130 Plástico - PVC 130 - 150 Aço - Novo 140 - 150 Distribuição (Cálculo)
  • 30. Mose Firmino 5F • O dimensionamento é discutido na ABNT 12218/1994 e 594/77: – A pressão estática máxima permitida em tubulações distribuidoras será de 50m.c.a. e a pressão dinâmica mínima será de 15m.c.a. – Ramal principal: • 75 mm população de projeto < 5000 habitantes. • 100mm população de projeto ≥ 5000 habitantes. • 150mm abastecendo zonas comerciais ou zonas residenciais com densidade igual ou superior a 150 hab/km². – Ramal secundário: • O diâmetro interno mínimo  50 mm Distribuição (Cálculo)
  • 31. Mose Firmino 5F • A velocidade mínima nas tubulações deve ser de 0,5 m/s, e a máxima, de 3,5 m/s; estes limites referem-se às demandas máximas diárias no início e no final da etapa de execução da rede; Distribuição (Cálculo)
  • 32. Mose Firmino 5F • Exemplo 2: Dimensionar a rede de distribuição de água de uma pequena comunidade, cuja planta e topografia do terreno são mostrado na figura. Determinar a cota do nível d’água no reservatório para que a mínima carga de pressão dinâmica na rede seja 15 mca. Determinar a máxima carga de pressão dinâmica na rede. Sendo conhecidos=> – Vazão de adução igual a 9,44 𝑙/𝑠; – Cota do terreno na figura; – Comprimento dos trechos da rede; – Diâmetro nominal mínimo de 100 mm; – Diâmetro da rede para tubo ferro fundido novo (C=130, Hazen-Williams); – Pressão mínima igual 15 m.c.a. Dicas: Começa a análise de cota piezométrica do ponto hidráulico mais desfavorável, cota 113. Usar o diâmetro de 150 nos três primeiros trechos jusantes ao reservatório. Distribuição (Cálculo)
  • 33. Mose Firmino 5F – Exemplo 2: Legenda: 150 m 5 ∅ 150 mm Diâmetro do trecho Número do trechoComprimento do trecho Cota Distribuição (Cálculo) 113,0 109,0 105,0 150 m 200 m 120m 115,0 95,0 85,095,0 100,0 102,5 150m 200 m 400 m 200 m 100,0 Reservatório
  • 34. Mose Firmino 5FExemplo 2: solução – Vazão total na rede (𝑄 𝑚á𝑥) 𝑄 𝑚á𝑥 = 9,44𝑙/𝑠 – Extensão da rede com distribuição: L= 1.270 m – Cálculo da taxa de consumo linear 𝑞 𝑚 = 𝑄 𝑚á𝑥 𝐿 = 9,44 1270 = 0,0074 𝑙 (𝑠 ∙ 𝑚) Distribuição (Cálculo)
  • 35. Mose Firmino 5F Unitária Total Mont Jus Mont Jus Mont Jus m (mm) (m²) (m/s) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (m) (m) (m.c.a) (m.c.a) 1 200 0,00 1,49 1,49 0,86 1,95 60 0,0035 0,43 0,69 0,00114 0,229 95,0 85,0 127,66 127,44 32,66 42,44 2 100 0,00 0,74 0,74 0,43 1,34 50 0,0021 0,36 0,68 0,00112 0,112 95,0 95,0 127,78 127,66 32,78 32,66 3 150 2,23 1,11 3,34 2,79 5,89 100 0,0101 0,33 0,75 0,00076 0,115 102,5 95,0 127,89 127,78 25,39 32,78 4 150 0,00 1,11 1,11 0,64 1,34 50 0,0021 0,54 0,68 0,00237 0,356 102,5 105,0 127,89 127,53 25,39 22,53 5 120 0,00 0,89 0,89 0,51 1,95 60 0,0035 0,26 0,69 0,00044 0,053 102,5 100,0 127,89 127,84 25,39 27,84 6 200 5,35 1,49 6,84 6,10 14,67 150 0,0209 0,33 0,83 0,00055 0,109 113,0 102,5 128,00 127,89 15,00 25,39 7 150 0,00 1,11 1,11 0,64 1,95 60 0,0035 0,32 0,69 0,00067 0,101 113,0 109,0 128,00 127,90 15,00 18,90 8 200 6,84 1,49 8,33 7,58 14,67 150 0,0209 0,40 0,83 0,00082 0,164 100,0 113,0 128,16 128,00 28,16 15,00 9 400 8,33 0,00 8,33 8,33 14,67 150 0,0209 0,40 0,83 0,00097 0,389 115,0 100,0 128,55 128,16 13,55 28,16 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Perda de Carga Cota Terreno Cota Piezométrica Pressão Disponível Jusante Marcha Montante Fictícia Vel- máx Velo- cidadeTrecho Extensão Vazão (l/s) Diâmetro Área Máximo Nível mínimo para o reservatório suspenso Tabela – Planilha de Cálculo (Projeto de Rede de Abastecimento de Água) Solução com diâmetro interno para perda de carga 113,0 109,0 105,0 150 m 200 m 120m 115,0 95,0 85,0 95,0 100,0 102,5 150m 200 m 400 m 200 m 100,0 123 4 5 6 7 89 Distribuição (Cálculo)
  • 36. Mose Firmino 5F Adutora • Adutoras interligam captação, estação de tratamento e reservatórios e não distribuem a água aos consumidores. Elas são canalizações dos sistemas de abastecimento de água que conduzem a água para as unidades que precedem a rede de distribuição.
  • 37. Mose Firmino 5F Adutora • Vazão de Adução ou Distribuição: Em um sistema público de abastecimento de água, a quantidade de água consumida varia continuamente. – Hábitos da população – Variação temporal – Condições climáticas
  • 39. Mose Firmino 5F Adutora • Normas brasileira para elaboração de projetos de sistema de abastecimento de água, junho de 1977 (P-NB- 587/77) – Para populações futuras de até 10.000 habitantes: 150 a 200 l/hab/dia; – Para populações futuras de entre 10.000 e 50.000 habitantes: 200 a 250 l/hab/dia; – Para populações futuras de superior 50.000 habitantes: igual ou superior 250 l/hab/dia; – Para populações temporária: 100 l/hab/dia; • Os projetos é baseado em histórico feito no SNIS - Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento
  • 40. Mose Firmino 5F Adutora • Variação sazonal do consumo d’água – Países tropicais têm maior consumo no verão; – Em um mesmo mês, existem dias de semana com maior consumo; – Vazão em uma rede varia continuamente, tendo o seu pico ao meio dia e menores valores no inicio da madrugada; • Tipo de Variação do consumo – Mensais – Diárias – Horárias – Instantâneas
  • 41. Mose Firmino 5F Adutora Fonte: Profª Gersina N.R.C. Junior • Coeficientes de Variação de Consumo k1 e k2
  • 42. Mose Firmino 5F Adutora Variação de Vazão, Vazamento e Pressão Média (Fonte: Sabesp)
  • 43. Mose Firmino 5F Adutora • Correções em função da variação da demanda – Coeficiente de reforço k1 é definido como coeficiente do dia de maior consumo • Relação entre o valor do consumo máximo diário ocorrido em ano e o consumo médio diário; • Assume valores entre 1,1 e 1,5 [Gomes] e 1,10 a 1,40 [Azevedo Netto]; • Menores valores de k1 encontrados em cidades com pequenas variações climáticas. • Em países com clima mais rigoroso e muito variável, os valores de k1 são mais elevados.
  • 44. Mose Firmino 5F Adutora • Correções em função da variação da demanda – Coeficiente de reforço k2 faz a correção para o hora de maior consumo do dia de maior consumo • Relação entre a maior vazão horária e a vazão média do dia de maior consumo; • Valores obtidos por meio de observações sistemáticas de medidores a jusante dos reservatórios de distribuição • Tem valor comum de 1,5 [Porto] e de 1,5 a 2,3 para projetos [Azevedo Netto]; • Maiores valores de k2 ocorrem devido ao pequeno número ou à inexistência de reservatório domiciliares.
  • 45. Mose Firmino 5F Adutora • Dimensionamento das diversas unidades de um sistema público de abastecimento de água 𝑄 𝑚 = 𝑃 ∙ 𝑞 𝑚 3600 ∙ ℎ – 𝑄 𝑚: Vazão média anual [l/s] – 𝑃 : População a ser abastecida [hab] – 𝑞 𝑚: Taxa ou cota de consumo per capita média da comunidade [l/hab/dia] – ℎ : Número de horas de operação
  • 46. Mose Firmino 5F Adutora • Dimensionamento das diversas unidades de um sistema público de abastecimento de água 𝑄 𝑚 = 𝑃 ∙ 𝑞 𝑚 3600 ∙ ℎ • Vazão dos dias de maior consumo e na hora de maior demanda 𝑄 𝑎 = 𝑘1 ∙ 𝑘2 ∙ 𝑄 𝑚 • Vazão de distribuição 𝑄 𝑎 = 𝑘1 ∙ 𝑘2 ∙ 𝑃 ∙ 𝑞 𝑚 3600 ∙ ℎ
  • 47. Mose Firmino 5F mose.firmino@gmail.com Não deixe que as pessoas te façam desistir daquilo que você mais quer na vida. Acredite. Lute. Conquiste. E acima de tudo, seja feliz! Autor desconhecido Mose Firmino Mose Firmino Obrigado!!! Bons Estudos