O documento discute a avaliação do comportamento motor através de medidas de desempenho e aprendizagem. É explicado como medir aspectos do sistema motor como resultado, produção, erros e curvas de desempenho para avaliar a aquisição e retenção de habilidades. Diferentes métodos como análise cinemática, cinética, eletromiografia e imageamento cerebral são apresentados para coletar medidas durante a execução de movimentos.
2. POR QUE AVALIAR OPOR QUE AVALIAR O
COMPORTAMENTO MOTOR ?COMPORTAMENTO MOTOR ?
ESTADO ATUALESTADO ATUAL
MUDANÇAMUDANÇA
3. COMO AVALIAR OCOMO AVALIAR O
COMPORTAMENTO MOTOR ?COMPORTAMENTO MOTOR ?
POR MEIO DO DESEMPENHO NAPOR MEIO DO DESEMPENHO NA
EXECUÇÃO DE HABILIDADES MOTORASEXECUÇÃO DE HABILIDADES MOTORAS
– DESEMPENHO NO AMBIENTEDESEMPENHO NO AMBIENTE
– DESEMPENHO NO CORPODESEMPENHO NO CORPO
MUSCULARMUSCULAR
ARTICULARARTICULAR
NEURALNEURAL
4. COMO AVALIAR OCOMO AVALIAR O
COMPORTAMENTO MOTOR ?COMPORTAMENTO MOTOR ?
O QUE MEDIRO QUE MEDIR
COMO ADQUIRIR A MEDIDACOMO ADQUIRIR A MEDIDA
COMO INTERPRETAR A MEDIDACOMO INTERPRETAR A MEDIDA
5. MEDIDASMEDIDAS
CATEGORIAS RELACIONADASCATEGORIAS RELACIONADAS
AO NÍVEL DE OBSERVAÇÃOAO NÍVEL DE OBSERVAÇÃO
– RESULTADORESULTADO DO MOVIMENTO:DO MOVIMENTO:
indica o resultado obtido aoindica o resultado obtido ao
realizar uma habilidade motorarealizar uma habilidade motora
– PRODUÇÃOPRODUÇÃO DO MOVIMENTO:DO MOVIMENTO:
indica o desempenho deindica o desempenho de
aspectos específicos do sistemaaspectos específicos do sistema
de controle motorde controle motor
6. MEDIDASMEDIDAS
Descreva duas medidas de desempenho paraDescreva duas medidas de desempenho para
cada uma das situações abaixocada uma das situações abaixo
Salto em distânciaSalto em distância
Em pé parado com apoio unipedalEm pé parado com apoio unipedal
Arremesso no lance-livreArremesso no lance-livre
Cortada no voleibolCortada no voleibol
Saque no tênis de campoSaque no tênis de campo
Arremesso de dardosArremesso de dardos
Defesas realizadas por um goleiroDefesas realizadas por um goleiro
Chutes a gol de um atacante durante um campeonatoChutes a gol de um atacante durante um campeonato
Ficar em pé e driblarFicar em pé e driblar
8. MEDIDAS DE RESULTADOMEDIDAS DE RESULTADO
Tempo para completar uma respostaTempo para completar uma resposta
– Ex: Tempo gasto para correr 100 mEx: Tempo gasto para correr 100 m
DistânciaDistância
– Ex: Distância saltadaEx: Distância saltada
Porcentagem de errosPorcentagem de erros
– Ex: Número de lances-livres erradosEx: Número de lances-livres errados
Número de tentativas bem-sucedidasNúmero de tentativas bem-sucedidas
– Ex: Número de vezes que o dardo atinge o alvoEx: Número de vezes que o dardo atinge o alvo
9. MEDIDAS DE RESULTADOMEDIDAS DE RESULTADO
Tentativas a serem completadasTentativas a serem completadas
– Ex: Número de ataques necessários para anotarEx: Número de ataques necessários para anotar
20 pontos no basquetebol20 pontos no basquetebol
Tempo em equilíbrioTempo em equilíbrio
– Ex: Tempo de permanência em apoio unipedalEx: Tempo de permanência em apoio unipedal
Tempo dentro/fora do alvoTempo dentro/fora do alvo
– Ex: Tempo em que uma canetaEx: Tempo em que uma caneta
permanece em contato com o alvopermanece em contato com o alvo
Tempo de ReaçãoTempo de Reação
Erro cometido no desempenho do movimentoErro cometido no desempenho do movimento
10. Acurácia X PrecisãoAcurácia X Precisão
AcuráciaAcurácia
– Grau de veracidadeGrau de veracidade
Erro sistemáticoErro sistemático
PrecisãoPrecisão
– Grau de reprodutibilidadeGrau de reprodutibilidade
Erro de reprodutibilidadeErro de reprodutibilidade
11. Acurácia X PrecisãoAcurácia X Precisão
> acurácia e < precisão> acurácia e < precisão < acurácia e > precisão< acurácia e > precisão
13. MEDIDAS DE ERROSMEDIDAS DE ERROS
Sequência de tentativasSequência de tentativas
Acurácia, precisão e viésAcurácia, precisão e viés
14. Erro Absoluto (EA)Erro Absoluto (EA)
EA = Σ |xi – T| / n
xi: valor produzido na tentativa i
T: valor alvo
n: número de tentativas
• Diferença absoluta entre o desempenho real em cada
tentativa e a meta
• Medida de acurácia (relacionado ao alcance da meta)
• EA = Erro radial (para alvos bidimensionais) e Erro
quadrático médio (para alvos de perseguição)
15. Erro Constante (EC)Erro Constante (EC)
EC = Σ (EC = Σ (xxii - T) /- T) / nn
xxii: valor produzido na tentativa: valor produzido na tentativa ii
T: valor alvoT: valor alvo
nn: número de tentativas: número de tentativas
• Desvio em relação à meta: mesmo cálculo do EA, masDesvio em relação à meta: mesmo cálculo do EA, mas
mantendo os sinais algébricosmantendo os sinais algébricos
• Predisposição em ficar além ou aquém da metaPredisposição em ficar além ou aquém da meta
• Medida de viés/direção (pode estar relacionado aMedida de viés/direção (pode estar relacionado a
problemas de adaptação à situação)problemas de adaptação à situação)
16. Erro Variável (EV)Erro Variável (EV)
EV = √Σ (xi – M)2
/ n
xxii: valor produzido na tentativa: valor produzido na tentativa ii
M: valor médio produzidoM: valor médio produzido
nn: número de tentativas: número de tentativas
• Desvio-padrão dos ECs para a série de tentativasDesvio-padrão dos ECs para a série de tentativas
• Consistência/Variabilidade do desempenho paraConsistência/Variabilidade do desempenho para
uma série de tentativasuma série de tentativas
• Medida de precisão (pode estar relacionado aMedida de precisão (pode estar relacionado a
problemas no padrão de movimento)problemas no padrão de movimento)
17. ERROS (UM EXEMPLO)ERROS (UM EXEMPLO)
EAf = | xi – 20 |EAf = | xi – 20 |
EAd = | xi – 35 |EAd = | xi – 35 |
ECf = (xi – 20 )ECf = (xi – 20 )
ECd = (xi – 35 )ECd = (xi – 35 )
EVf = | xi – ME |EVf = | xi – ME |
EVd = | xi – ME |EVd = | xi – ME |
xi é o resultado obtido em cada tentativaxi é o resultado obtido em cada tentativa
ME é o valor médio do total de tentativas.ME é o valor médio do total de tentativas.
24. IMAGEAMENTO CEREBRALIMAGEAMENTO CEREBRAL
http://www.cerebromente.org.br/n01/pet/pet_port.htm
• Tomografia por emissãoTomografia por emissão
de pósitronsde pósitrons
• Detecta alterações noDetecta alterações no
fluxo sangüíneofluxo sangüíneo
cerebralcerebral
• Regiões cerebraisRegiões cerebrais
mais ativas implicammais ativas implicam
em um maiorem um maior
consumo energéticoconsumo energético
(maior demanda de(maior demanda de
OO22))
31. CARACTERÍSTICAS DOCARACTERÍSTICAS DO
DESEMPENHO QUE REFLETEMDESEMPENHO QUE REFLETEM
APRENDIZAGEMAPRENDIZAGEM
AperfeiçoamentoAperfeiçoamento
ConsistênciaConsistência
PersistênciaPersistência
AdaptabilidadeAdaptabilidade
32. AVALIAÇÃO DAAVALIAÇÃO DA
APRENDIZAGEM MOTORAAPRENDIZAGEM MOTORA
Curvas de desempenhoCurvas de desempenho
Testes de aprendizagemTestes de aprendizagem
– RetençãoRetenção
– TransferênciaTransferência
33. TESTES DE APRENDIZAGEMTESTES DE APRENDIZAGEM
Retenção (persistência)Retenção (persistência)
Transferência (adaptabilidade)Transferência (adaptabilidade)
34. TESTE DE RETENÇÃOTESTE DE RETENÇÃO
Permanência ou persistência do nível dePermanência ou persistência do nível de
desempenho alcançado durante a fase dedesempenho alcançado durante a fase de
práticaprática
Condições idênticas às da fase de prática ou deCondições idênticas às da fase de prática ou de
aquisiçãoaquisição
Período sem prática: intervalo suficientementePeríodo sem prática: intervalo suficientemente
longo para permitir a dissipação de fatoreslongo para permitir a dissipação de fatores
alheiosalheios
Comparação com primeira sessão de práticaComparação com primeira sessão de prática
35. TESTE DE TRANSFERÊNCIATESTE DE TRANSFERÊNCIA
Adaptabilidade a uma nova situaçãoAdaptabilidade a uma nova situação
Contexto: feedback, ambiente físico, pressãoContexto: feedback, ambiente físico, pressão
Tarefa: variação da habilidadeTarefa: variação da habilidade
38. Fase de transferência/retenção
(padrão de movimento)
190
200
210
220
230
240
250
BL12
TR1
TR2
TR3
TR4
TR5
TR6
TR7
RET
Sessões
(Blocos de 12 tentativas)
Escores
GA
GB
CURVAS DE DESEMPENHOCURVAS DE DESEMPENHO
39. CURVAS DE DESEMPENHOCURVAS DE DESEMPENHO
Ilustrações gráficas do processo de desempenho na tarefa motoraIlustrações gráficas do processo de desempenho na tarefa motora
Aperfeiçoamento e ConsistênciaAperfeiçoamento e Consistência
Eixos: X e YEixos: X e Y
Traçados: linear, exponencial, STraçados: linear, exponencial, S
Mudanças rápidas no início e mais graduais depoisMudanças rápidas no início e mais graduais depois
Fase de prática ou de aquisiçãoFase de prática ou de aquisição
Traçadas a partir da performance individual ou da média dasTraçadas a partir da performance individual ou da média das
tentativas de práticatentativas de prática
Não são curvas de aprendizagemNão são curvas de aprendizagem
Limitações: encobrem diferenças individuais e mascaram aLimitações: encobrem diferenças individuais e mascaram a
variabilidade entre os sujeitosvariabilidade entre os sujeitos
Platôs de desempenhoPlatôs de desempenho