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Associação entre a Fibrose Atrial Detectada por Realce Tardio na
Ressonância Magnética e a Presença de Áreas de Baixa Voltagem
Joao Mesquita1, Antonio M. Ferreira2, Carlos Lovatto1, Sara Guerreiro2, Francisco M. Costa1,Pedro Carmo1, Joao
Abecasis1, Diogo Cavaco1, Francisco Morgado1, Pedro Adragão1
Fellow intercâmbio SOBRAC/IPRC – Hospital de Santa Cruz
1 – Hospital de Santa Cruz, Serviço de Cardiologia (Carnaxide, Portugal)
2 – Hospital de Santa Cruz, Serviço de Radiologia (Carnaxide, Portugal)
Fibrose atrial
Melhor método para a avaliação desta associação?
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Presença de áreas de baixa voltagem
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Avaliar o grau de correlação entre as zonas de realce tardio atrial (RTA) na
ressonância (RM) cardíaca e áreas de baixa voltagem identificadas no
mapeamento electroanatômico.
Desenho do estudo e características da população
Doentes submetidos a ablação de FA com
realização prévia de RM cardíaca (RTA)
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Estudo retrospectivo, unicêntrico (HSC), com inclusão de doentes entre OUT 2015-SET 2016:
Má qualidade de imagem na RMN: n=11 (10%)
✖ mapa de voltagem: n=84 (74%)
Excluídos: n=95 (84%)
População analisada
n=18
RM cardíaca (protocolo técnico):
 Aparelho 1.5 Tesla Siemens Avanto
 Sequência de realce tardio 3D (IR-GRE fat-sat) com navigator respiratório (± 10 min resp.
livre)
 Cerca de 15-20 min após injeção de 0,2 mmol/kg de contraste paramagnético (Gadovist)
 Tempo de inversão escolhido individualmente (geralmente entre 270-310 ms)
 Gating ECG: 65-80% do ciclo cardíaco para doentes em RS; 47-59% para doentes em FA
RM cardíaca:
RM cardíaca: Identificação de Realce Tardio:
 Software CMR42 (Circle Imaging)
 Contornos endocárdico e epicárdico da AE
definidos manualmente corte a corte
 Se contorno endocárdico mal definido:
assumida espessura parietal ±2mm
 Realce tardio definido como áreas onde a
intensidade de sinal da parede atrial fosse
superior à intensidade de sinal média do
pool de sangue auricular + 3 DP
Verde/Vermelho: epicárdio/endocárdio
Azul: Blood pool
RM cardíaca:
Segmentação atrial esquerda:
1 – teto
4 – parede anterior/septo superior
5 - parede antero-inferior/septo inferior
6 – parede lateral
2 – parede posterior
3 – parede póstero-inferior
Mapa electroanatômico de voltagem:
 Sistema CARTO®
 Cateter de mapeamento multipolar (Lasso® ou Pentaray®)
 Critério de voltagem: <0.5mV
 Fill & Colour treshold: 10
 N.º de pontos mapeados (>200)
 Inclusão/exclusão de segmentos:
 Área do segmento
 Dados de voltagem (área cor > 70%)
Comparar a presença de fibrose atrial na RM
com o reconhecimento de áreas de baixa voltagem no mapeamento.
Caracterização da população:
Variável População total (n=18)
Idade — mediana (IIQ) 62 (49-68)
Sexo masculino — n (%) 14 (78)
HTA — n (%) 12 (67)
Diabetes — n (%) 2 (11)
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IMC (kg/m2) — mediana (IIQ) 28 (26-30)
Volume AE/ASC (ml/m2) — mediana (IIQ) 55 (45-66)
CHA2DS2-Vasc — mediana (IIQ) 1 (1-2)
FA paroxística — n (%) 14 (78%)
Re-ablação de FA — n (%) 13 (72%)
Avaliação por RM cardíaca:
Variável População total (n=18)
Fibrose auricular esquerda (%) — mediana (IIQ)
UTAH I (<5%) — n (%)
UTAH II (5-20%) — n (%)
UTAH III (20-35%) — n (%)
UTAH IV (>35%) — n (%)
11 (8-18)
2 (11)
14 (78)
2 (11)
0
Fibrose auricular – análise segmentar
1 (tecto) — n (%)
2 (parede posterior) — n (%)
3 (parede póstero-inferior) — n (%)
4 (parede anterior/septo superior) — n (%)
5 (parede ântero-inferior/septo inferior) — n (%)
6 (parede lateral) — n (%)
9 (50)
16 (89)
8 (44)
11 (61)
5 (28)
4 (22)
Rácio intensidade de sinal AE/VE — mediana (IIQ) 3 (2-4)
Mapeamento electroanatómico de voltagem:
Variável População total (n=18)
Adequada caracterização segmentar — n segmentos (%) 69 (64%)
Pontos colhidos — mediana (IIQ) 242 (210-598)
Áreas de baixa voltagem – análise segmentar
1 (tecto) — n (%)
2 (parede posterior) — n (%)
3 (parede póstero-inferior) — n (%)
4 (parede anterior/septo superior) — n (%)
5 (parede ântero-inferior/septo inferior) — n (%)
6 (parede lateral) — n (%)
10 (56)
15 (83)
6 (33)
9 (50)
8 (44)
4 (22)
Relação entre mapa de voltagem e fibrose auricular (RTA)
1 2 3 4 5 6
MV RM MV RM MV RM MV RM MV RM MV RM
1 1 1 1 — 0 1 — —
— 1 1 1 1 — — 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1
1 1 1 1 — — — —
0 0 — 0 1 1 1 — —
— 1 1 0 0 1 1 0 0 —
— 1 1 — 1 1 — —
— 1 1 — 1 1 — —
0 0 0 1 1 1 1 1 0 1 —
1 1 1 1 1 1 — 1 1 1 1
1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0
1 1 — — — 1 0 —
1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 —
1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1
0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0
1 1 1 1 — 1 1 — —
— 1 1 — — — —
1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 —
Relação entre mapa de voltagem e fibrose auricular (RTA)
Relação entre mapa de voltagem e fibrose auricular (RTA)
DOENÇA
(área de baixa voltagem)
TESTE
(RTA)
Presente Ausente Total
Positivo 47 6 53
Negativo 5 11 16
Total 52 17
Sensibilidade = 90% (IC 79-97%)
Especificidade = 65% (IC 38-86%)
VPP = 89% (IC 80-94%)
VPN = 69% (47-85%)
 Amostra reduzida
 Mapeamento de voltagem com intuito clínico
 Processo moroso (✖ prática clínica de rotina)
 Não caracterização da % de fibrose em cada segmento
 Validação externa do algoritmo de detecção de realce tardio atrial
A detecção de fibrose auricular por realce tardio na RM, apresenta boa sensibilidade e razoável
especificidade para a presença de zonas de baixa voltagem nos respectivos segmentos
Associação entre a Fibrose Auricular Detectada por Realce Tardio na
Ressonância Magnética e a Presença de Áreas de Baixa Voltagem
Joao Mesquita1, Antonio M. Ferreira2, Carlos Lovatto1, Sara Guerreiro2, Francisco M. Costa1,Pedro Carmo1, Joao
Abecasis1, Diogo Cavaco1, Francisco Morgado1, Pedro Adragão1
1 – Hospital de Santa Cruz, Serviço de Cardiologia (Carnaxide, Portugal)
2 – Hospital de Santa Cruz, Serviço de Radiologia (Carnaxide, Portugal)

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Associação RM-mapeamento voltagem

  • 1. Associação entre a Fibrose Atrial Detectada por Realce Tardio na Ressonância Magnética e a Presença de Áreas de Baixa Voltagem Joao Mesquita1, Antonio M. Ferreira2, Carlos Lovatto1, Sara Guerreiro2, Francisco M. Costa1,Pedro Carmo1, Joao Abecasis1, Diogo Cavaco1, Francisco Morgado1, Pedro Adragão1 Fellow intercâmbio SOBRAC/IPRC – Hospital de Santa Cruz 1 – Hospital de Santa Cruz, Serviço de Cardiologia (Carnaxide, Portugal) 2 – Hospital de Santa Cruz, Serviço de Radiologia (Carnaxide, Portugal)
  • 2. Fibrose atrial Melhor método para a avaliação desta associação? Modificação de substrato Presença de áreas de baixa voltagem  vulnerabilidade para a ocorrência de fibrilhação atrial (FA)
  • 3. Avaliar o grau de correlação entre as zonas de realce tardio atrial (RTA) na ressonância (RM) cardíaca e áreas de baixa voltagem identificadas no mapeamento electroanatômico.
  • 4. Desenho do estudo e características da população Doentes submetidos a ablação de FA com realização prévia de RM cardíaca (RTA) n=113 Estudo retrospectivo, unicêntrico (HSC), com inclusão de doentes entre OUT 2015-SET 2016: Má qualidade de imagem na RMN: n=11 (10%) ✖ mapa de voltagem: n=84 (74%) Excluídos: n=95 (84%) População analisada n=18
  • 5. RM cardíaca (protocolo técnico):  Aparelho 1.5 Tesla Siemens Avanto  Sequência de realce tardio 3D (IR-GRE fat-sat) com navigator respiratório (± 10 min resp. livre)  Cerca de 15-20 min após injeção de 0,2 mmol/kg de contraste paramagnético (Gadovist)  Tempo de inversão escolhido individualmente (geralmente entre 270-310 ms)  Gating ECG: 65-80% do ciclo cardíaco para doentes em RS; 47-59% para doentes em FA
  • 7. RM cardíaca: Identificação de Realce Tardio:  Software CMR42 (Circle Imaging)  Contornos endocárdico e epicárdico da AE definidos manualmente corte a corte  Se contorno endocárdico mal definido: assumida espessura parietal ±2mm  Realce tardio definido como áreas onde a intensidade de sinal da parede atrial fosse superior à intensidade de sinal média do pool de sangue auricular + 3 DP Verde/Vermelho: epicárdio/endocárdio Azul: Blood pool
  • 9. Segmentação atrial esquerda: 1 – teto 4 – parede anterior/septo superior 5 - parede antero-inferior/septo inferior 6 – parede lateral 2 – parede posterior 3 – parede póstero-inferior
  • 10. Mapa electroanatômico de voltagem:  Sistema CARTO®  Cateter de mapeamento multipolar (Lasso® ou Pentaray®)  Critério de voltagem: <0.5mV  Fill & Colour treshold: 10  N.º de pontos mapeados (>200)  Inclusão/exclusão de segmentos:  Área do segmento  Dados de voltagem (área cor > 70%) Comparar a presença de fibrose atrial na RM com o reconhecimento de áreas de baixa voltagem no mapeamento.
  • 11. Caracterização da população: Variável População total (n=18) Idade — mediana (IIQ) 62 (49-68) Sexo masculino — n (%) 14 (78) HTA — n (%) 12 (67) Diabetes — n (%) 2 (11) Dislipidemia — n (%) 9 (50) Tabagismo — n (%) 3 (17) IMC (kg/m2) — mediana (IIQ) 28 (26-30) Volume AE/ASC (ml/m2) — mediana (IIQ) 55 (45-66) CHA2DS2-Vasc — mediana (IIQ) 1 (1-2) FA paroxística — n (%) 14 (78%) Re-ablação de FA — n (%) 13 (72%)
  • 12. Avaliação por RM cardíaca: Variável População total (n=18) Fibrose auricular esquerda (%) — mediana (IIQ) UTAH I (<5%) — n (%) UTAH II (5-20%) — n (%) UTAH III (20-35%) — n (%) UTAH IV (>35%) — n (%) 11 (8-18) 2 (11) 14 (78) 2 (11) 0 Fibrose auricular – análise segmentar 1 (tecto) — n (%) 2 (parede posterior) — n (%) 3 (parede póstero-inferior) — n (%) 4 (parede anterior/septo superior) — n (%) 5 (parede ântero-inferior/septo inferior) — n (%) 6 (parede lateral) — n (%) 9 (50) 16 (89) 8 (44) 11 (61) 5 (28) 4 (22) Rácio intensidade de sinal AE/VE — mediana (IIQ) 3 (2-4)
  • 13. Mapeamento electroanatómico de voltagem: Variável População total (n=18) Adequada caracterização segmentar — n segmentos (%) 69 (64%) Pontos colhidos — mediana (IIQ) 242 (210-598) Áreas de baixa voltagem – análise segmentar 1 (tecto) — n (%) 2 (parede posterior) — n (%) 3 (parede póstero-inferior) — n (%) 4 (parede anterior/septo superior) — n (%) 5 (parede ântero-inferior/septo inferior) — n (%) 6 (parede lateral) — n (%) 10 (56) 15 (83) 6 (33) 9 (50) 8 (44) 4 (22)
  • 14. Relação entre mapa de voltagem e fibrose auricular (RTA) 1 2 3 4 5 6 MV RM MV RM MV RM MV RM MV RM MV RM 1 1 1 1 — 0 1 — — — 1 1 1 1 — — 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 — — — — 0 0 — 0 1 1 1 — — — 1 1 0 0 1 1 0 0 — — 1 1 — 1 1 — — — 1 1 — 1 1 — — 0 0 0 1 1 1 1 1 0 1 — 1 1 1 1 1 1 — 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 — — — 1 0 — 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 — 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 1 — 1 1 — — — 1 1 — — — — 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 —
  • 15. Relação entre mapa de voltagem e fibrose auricular (RTA)
  • 16. Relação entre mapa de voltagem e fibrose auricular (RTA) DOENÇA (área de baixa voltagem) TESTE (RTA) Presente Ausente Total Positivo 47 6 53 Negativo 5 11 16 Total 52 17 Sensibilidade = 90% (IC 79-97%) Especificidade = 65% (IC 38-86%) VPP = 89% (IC 80-94%) VPN = 69% (47-85%)
  • 17.  Amostra reduzida  Mapeamento de voltagem com intuito clínico  Processo moroso (✖ prática clínica de rotina)  Não caracterização da % de fibrose em cada segmento  Validação externa do algoritmo de detecção de realce tardio atrial
  • 18. A detecção de fibrose auricular por realce tardio na RM, apresenta boa sensibilidade e razoável especificidade para a presença de zonas de baixa voltagem nos respectivos segmentos
  • 19. Associação entre a Fibrose Auricular Detectada por Realce Tardio na Ressonância Magnética e a Presença de Áreas de Baixa Voltagem Joao Mesquita1, Antonio M. Ferreira2, Carlos Lovatto1, Sara Guerreiro2, Francisco M. Costa1,Pedro Carmo1, Joao Abecasis1, Diogo Cavaco1, Francisco Morgado1, Pedro Adragão1 1 – Hospital de Santa Cruz, Serviço de Cardiologia (Carnaxide, Portugal) 2 – Hospital de Santa Cruz, Serviço de Radiologia (Carnaxide, Portugal)

Notas do Editor

  1. Atrial fibrillation is the most common sustained cardiac arrhythmia, and contributes greatly to cardiovascular morbidity and mortality. Many aspects of the management of atrial fibrillation remain controversial Since the initial description of triggers in the pulmonary veins that initiate paroxysmal AF, catheter ablation of AF has developed from a specialized, experimental procedure into a common treatment to prevent recurrent AF. This is primarily achieved through isolation of the pulmonary veins, probably requiring complete isolation for full effectiveness, and additional ablation in the posterior left atrial wall. (ESC16) The basis for catheter ablation as a first-line therapy in AF is derived from an increasing body of research demonstrating superiority of catheter ablation over antiarrhythmic drug therapy in maintaining sinus rhythm. For example, multiple clinical trials report arrhythmia free survival of 50-75% at 1-year post ablation in contrast to only 10-30% with antiarrhythmic drugs (1-6). Unfortunately, the differences in outcomes between catheter ablation and medications that prompted tremendous initial enthusiasm appear to be worse than previously reported (7,8).
  2. É apenas uma estudo como prova de conceito apenas com intuito de relacionar imagens de RM e MEA sem intuito de prognostico ou mudanca de conduta. Prova de conceito.
  3. Perda de 10% devido muita irregularidade do Cliclo cardiaco durante aquisicao de imagens e muita irregularidade respiratoria.
  4. Casos de Redo 72 % apenas nesse trabalho. Isso nao reflete a quantidade de Redo do centro de HSC. Foram incluidos mais casos de Redo uma vez que o mapa de voltagem é mais usado nesse tipo de caso. Em first do geralmente nao é feito mapa de voltagem,
  5. Segmentação auricular esquerda: 1 – tecto, 2 – parede posterior, 3 – parede póstero-inferior, 4 – parede anterior/septo superior, 5 - parede antero-inferior/septo inferior, 6 – parede lateral. A classificacao de UTAH é um pouco diferente. Eles nao levam em consideracao o Pool de sangue como referencia para analisar realce tardio.
  6. Segmentação auricular esquerda: 1 – tecto, 2 – parede posterior, 3 – parede póstero-inferior, 4 – parede anterior/septo superior, 5 - parede antero-inferior/septo inferior, 6 – parede lateral.
  7. Segmentação auricular esquerda: 1 – tecto, 2 – parede posterior, 3 – parede póstero-inferior, 4 – parede anterior/septo superior, 5 - parede antero-inferior/septo inferior, 6 – parede lateral. ( - ) Sem MEA
  8. Sensitivity and specificity are statistical measures of the performance of a binary classification test, also known in statistics as classification function: Sensitivity (also called the true positive rate, the recall, or probability of detection[1] in some fields) measures the proportion of positives that are correctly identified as such (i.e. the percentage of sick people who are correctly identified as having the condition). Specificity (also called the true negative rate) measures the proportion of negatives that are correctly identified as such (i.e., the percentage of healthy people who are correctly identified as not having the condition). Sensibilidade = VP/ (VP + FN) Especificidade= VN / (VN + FP) VPP = VP / (VP + FP) VPN = VN / (VN + FN)
  9. Sensitivity and specificity are statistical measures of the performance of a binary classification test, also known in statistics as classification function: Sensitivity (also called the true positive rate, the recall, or probability of detection[1] in some fields) measures the proportion of positives that are correctly identified as such (i.e. the percentage of sick people who are correctly identified as having the condition). Specificity (also called the true negative rate) measures the proportion of negatives that are correctly identified as such (i.e., the percentage of healthy people who are correctly identified as not having the condition). Sensibilidade = VP/ (VP + FN) Especificidade= VN / (VN + FP) VPP = VP / (VP + FP) VPN = VN / (VN + FN)