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ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
Diagnóstico por Imagem
5º Período – 2018 / 1
FEPAR
Prof. Lucas Gennaro
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (CT)
 ULTRASSONOGRAFIA (US)
 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (MRI)
2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES
3 – ANATOMIA LOBAR
4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO
7 – CASOS CLÍNICOS
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (CT)
 ULTRASSONOGRAFIA (US)
 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (MRI)
2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES
3 – ANATOMIA LOBAR
4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO
7 – CASOS CLÍNICOS
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• RADIOGRAFIA :
SOBREPOSIÇÃO DE ESTRUTURAS (IMAGEM BIDIMENSIONAL OU DE PROJEÇÃO)
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• MÉTODOS TRANSVERSAIS – “FATIAS” QUE ELIMINAM A SOBREPOSIÇÃO E
POSSIBILITAM A VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL E EM DIFERENTES PLANOS.
a) Axial
b) Sagital
c) Coronal
d) Oblíqua
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• MÉTODOS TRANSVERSAIS – “FATIAS” QUE ELIMINAM A SOBREPOSIÇÃO E
POSSIBILITAM A VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL E EM DIFERENTES PLANOS.
Imagem – produto de leituras digitais individuais, de vários ângulos, sintetizado em uma imagem digital
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• MÉTODOS TRANSVERSAIS – “FATIAS” QUE ELIMINAM A SOBREPOSIÇÃO E
POSSIBILITAM A VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL E EM DIFERENTES PLANOS.
Imagem – produto de leituras digitais individuais, de vários ângulos, sintetizado em uma imagem digital
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• MÉTODOS TRANSVERSAIS – “FATIAS” QUE ELIMINAM A SOBREPOSIÇÃO E
POSSIBILITAM A VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL E EM DIFERENTES PLANOS.
Imagem – produto de leituras digitais individuais, de vários ângulos, sintetizado em uma imagem digital
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: obtidas no plano axial. Feixe de raios-x atinge pequenos
detectores na parede oposta ao gantry e passam em uma varredura contínua (helicoidal).
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• TOMOGRAFIA :
• Os dados obtidos são processados e as imagens geradas são produzidas no eixo axial.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• TOMOGRAFIA :
• Os mesmos dados digitais produzidos podem ser manipulados para otimizar o contrate entre estruturas.
No tórax, para detalhes do parênquima pulmonar, são criadas “janelas de pulmão” e detalhes de partes moles podem ser identificadas na
“janela de mediastino”. Além disso são possíveis reformatações para “janela óssea”.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
• Radiografias convencionais: 4 densidade (ar, gordura, partes moles e osso)
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
• TC por utilizar raios-x, por convenção as imagens sintetizadas são:
• Pulmão normal: preto (porque o pulmão é radioluscente / radiotransparente).
• Osso: branco (porque absorve mais radiação é radiodenso / radiopaco)
• Músculo / água / gordura: progressivamente tons mais escuros de cinza (porque absorvem
progressivamente menos radiação / melhor contraste para distinguir músculo, líquido e gordura).
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
• A densidade na tomografia é expressa em Unidades Hounsfield (U.H.)
• O aparelho é calibrado para que a água tenha 0 U.H. e o ar – 1000 U.H.
• Os valores típicos são:
Pulmão – 800 U.H. ; Gordura – 120 U.H.; Líquido 0 U.H.; Músculo 40 U.H. e Osso 350 - 1000 U.H.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
• Embora a TC tenha melhor discriminação de contraste, o coração, os vasos mediastinais e estruturas do
mediastino tem tons intermediários de cinza (“densidade de partes moles”).
• Por esse motivo o contraste pode ser administrado por via endovenosa para aumentar a radiodensidade
do sangue, que então passa a ser mais branco que as demais estruturas
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA :
• Em imagens axiais, pressupõe-se que estejamos vendo o paciente a partir de baixo. O lado direito do paciente está a sua esquerda.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA :
• Imagens tridimensionais a partir do conjunto de dados axiais originais que podem ser visualizados em qualquer
direção (ângulo). Inclusive podemos atribuir diferentes cores para valores diferentes na escala de densidade (U.H.)
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• Principais indicações de TOMOGRAFIA DE TÓRAX:
- Melhor caracterização dos achados identificados na radiografia de tórax
(Para detalhamento do parênquima, utiliza-se técnica de alta resolução - TCAR)
- Estadiamento do câncer de pulmão e esôfago
- Detecção de metástases de neoplasias extratorácicas
- Avaliação do nódulo pulmonar solitário
- Suspeita de massa hilar ou mediastinal
- Suspeita de tumor de origem pleural ou empiema
- Avaliação complementar para sinais / sintomas com achados inconclusivos ao exame físico e radiografia
de tórax (ex: hemoptise)
- Guias procedimentos diagnósticos e terapêuticos.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• Principais indicações de ANGIOTOMOGRAFIA DE TÓRAX:
- Suspeita de tromboembolismo pulmonar
- Suspeita de dissecção de aorta
- Sindrome da veia cava superior
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• Principais indicações de ANGIOTOMOGRAFIA DE TÓRAX:
- Suspeita de tromboembolismo pulmonar
- Suspeita de dissecção de aorta
- Sindrome da veia cava superior
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DE IMAGEM
• Radiografia e CT produzem imagens com base na absorção diferencial de radiação ionizante por diferentes tecidos.
• Ressonância magnética utiliza diferentes propriedades físicas para a produção de imagem a partir da exposição do
paciente a um campo magnético de alta intensidade, seguido de aplicação de pulsos de radiofrequência.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DE IMAGEM
• As imagens se formam a partir da absorção e emissão de energia de radiofrequência e diferentes tipos de pulsos
criam diferentes tipos de imagens.
• Esses diferentes tipos de imagem podem ser referidos como imagens ponderadas de acordo com cada sequência
de pulso (T1 e T2)
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DE IMAGEM
• A RM tem a vantagem de não utilizar radiação ionizante e contraste iodado. O contraste a base de gadolínio são
menos propensos a reações adversas. No entanto é contraindicada em determinados grupos de pacientes.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DE IMAGEM
• Cada sequencia de ressonância é relativamente demorada e várias sequencias não necessárias por exame . No
entanto a grande quantidade de sequencias utilizadas pode fornecer um melhor levantamento anatômico.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DE IMAGEM
• Como regra a imagem do parênquima pulmonar tem menor resolução e nitidez que a tomografia porque o ar
dentro do pulmão fornece relativamente pouco sinal.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• Principais indicações para RM de tórax:
- Avaliação de massa mediastinal
- Avaliação de doença cardíaca congênita e adquirida (RM Cardíaca)
- Estadiamento do câncer de pulmão quando TC aponta invasão do coração, grandes vasos,
parede torácica e diafragma.
- Na impossibilidade de realização de tomografia computadorizada por alergia grave ao
contraste iodado na suspeita de disseção de aorta ou TEP.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DE IMAGEM
• US : transdutor direciona as ondas sonoras de alta frequência  ondas refletem de maneira variada nos
deferentes tecidos  transdutor detecta as ondas refletidas e sintetiza as imagens.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DE IMAGEM
• Líquidos causam reflexão mínima, por isso aparecem como área homogênea de baixa ecogenicidade.
• As ondas sonoras se dispõem mal no osso e no ar, por isso, pulmões cheios de ar são difíceis de avaliar com US.
Além disso, interfaces entre ossos-tecidos e ar-tecidos são hiperreflexivas e muitas vezes causam artefatos.
US relativamente barato e portátil, podendo ser útil para
estudo do derrame pleural ou pericárdico, além de guiar
procedimentos terapêuticos.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
• FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DE IMAGEM
• Medicina nuclear:
• Cintilografias pulmonares são utilizadas para avaliar a ventilação e a perfusão pulmonar.
• Um radioisótopo (Tc99m) é marcado com albumina e administrado por via endovenosa. As partículas de albumina são
aprisionadas nos capilares pulmonares. Detectores mapeiam a distribuição do isótopo no interior do pulmão.
• Com utilização de outras partículas, avaliar-se também a ventilação pulmonar.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (CT)
 ULTRASSONOGRAFIA (US)
 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (MRI)
2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES
3 – ANATOMIA LOBAR
4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO
7 – CASOS CLÍNICOS
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES
- Exame tem inicio com uma visão geral chamada de escanograma ou scout view
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES
- Para avaliação do parênquima pulmonar utiliza-se a janela de pulmão
- Para avaliação do mediastino utiliza-se a janela de mediastino
- Para avaliação das estruturas ósseas utiliza-se a janela óssea.
- Em algumas situações, a avaliação das estruturas mediastinais podem ser melhor caracterizadas com a utilização do
meio de contraste endovenoso.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES
- Para avaliação do parênquima pulmonar utiliza-se a janela de pulmão
- Para avaliação do mediastino utiliza-se a janela de mediastino
- Para avaliação das estruturas ósseas utiliza-se a janela óssea.
- Em algumas situações, a avaliação das estruturas mediastinais podem ser melhor caracterizadas com a utilização do
meio de contraste endovenoso.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES
Pleura e o pericárdio : identificados na janela de mediastino.
Pleura: linha fina revestindo a cavidade torácica.
Pericárdio: situa-se entre duas camadas de gordura e envolve circunferencialmente o coração.
Habitualmente não há liquido visível no espaço pleural mas pode haver em pequena quantidade no espaço pericárdico.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES
Janela de pulmão
Nota: quando a imagem de TC está perpendicular a uma estrutura cilíndrica (vaso ou brônquio) ela aparece
como um círculo.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES
Para maximizar os detalhes anatômicos pulmonares e avaliar doença intersticial pulmonar, utilizamos
duas estratégias:
- Obtenção de cortes tomográficos mais finos (0,5 - 1,25mm em vez de 2,5 - 5mm), diminuindo a
sobreposição com os tecidos adjacentes (reduz o efeito de volume parcial)
- Usamos algoritmo de reconstrução a fim de aumentar a nitidez as interfaces (algoritmo de frequência
espacial alta ou ALTA RESOLUÇÃO).
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES
- As aquisições são feitas em apnéia e em inspiração máxima (reduz artefatos).
- Quando há suspeita de obstrução de pequenas vias aérea, as imagens podem ser obtidas também
em expiração
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (CT)
 ULTRASSONOGRAFIA (US)
 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (MRI)
2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES
3 – ANATOMIA LOBAR
4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO
7 – CASOS CLÍNICOS
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
3 – ANATOMIA LOBAR
Conhecer a anatomia lobar para compreender os padrões de doença pulmonar.
- Parede torácica interna – pleura parietal
- Lobo pulmonar – pleura visceral
- Espaço entre os lobos pulmonares – cissura interlobar
- Pulmão direito – 3 lobos (cisura menor ou horizontal – LS/LM; cisura maior ou obliqua LS e LM / LI)
- Pulmão esquerdo – 2 lobos (cisura maior, obliqua ou vertical)
ESPAÇO PLEURAL
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
3 – ANATOMIA LOBAR
Cisuras acessórias:
- Cisura do lobo (veia) azigus: desenvolvimento anômalo da veia azigus que migra através do lobo superior
direito medialmente
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
3 – ANATOMIA LOBAR
Cisuras acessórias:
- Cisura acessoria superior (no mesmo plano que a cissura horizontal)
- Cisura acessória inferior (no mesmo plano que a cissura da veia azigus)
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
3 – ANATOMIA LOBAR
Cisuras acessórias:
- Cisura acessoria superior (no mesmo plano que a cissura horizontal)
- Cisura acessória inferior (no mesmo plano que a cissura da veia azigus)
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
3 – ANATOMIA LOBAR
Estrutura das vias aéreas intrapulmonares:
- Alvéolos  Ácinos
- Interstício (Vasos, brônquios, linfáticos e tecido conjuntivo)
Didaticamente: interstício dividido em 3 componentes
1 – peribroncovascular
2 – subpleual ou periférico
3 – intralobular ou centrolobular
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
3 – ANATOMIA LOBAR
Lobulo pulmonar secundário – menor unidade estrutural pulmonar margeada por septos conectivos.
Contém:
- centro: ramo bronquiolar e arterial
- Ácinos
- Interstício intralobular
Limites: septos interlobulares (veias e linfáticos pulmonares)
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
3 – ANATOMIA LOBAR
Cada lobulo pulmonar secundário contem 3-12 ácinos
(Porção de parênquima pulmonar distal a um bronquíolo
terminal suprido por um bronquíolo de primeira ordem.)
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
3 – ANATOMIA LOBAR
Radiografia convencional: ramificações das artérias e veias são o único ponto de observação do
interstício e em geral não são mais visualizadas no terço externo do pulmão pois ultrapassam o limite da
resolução de imagem do método.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
3 – ANATOMIA LOBAR
TC: brônquios se distribuem do centro para a periferia , bifurcando-se e afilando-se progressivamente.
Usualmente não são visualizados nas proximidades da superfície pleural. Da mesma forma ocorre com as
artérias que, usualmente acompanham os brônquios
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
3 – ANATOMIA LOBAR
TC: brônquios se distribuem do centro para a periferia assim como as artérias e a relação artéria / brônquio
é igual a 1.
(As veias ao contrário das artérias não acompanham os brônquios e recebem tributárias em ângulo agudo,
direcionando-se para o átrio esquerdo. )
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (CT)
 ULTRASSONOGRAFIA (US)
 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (MRI)
2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES
3 – ANATOMIA LOBAR
4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO
7 – CASOS CLÍNICOS
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO:
Anormalidades do parênquima pulmonar podem ser dividias em 06 padrões básicos (de forma
semelhante a radiografia de tórax)
Está relacionada ao padrão de acometimento pulmonar: espaço aéreo x interstício.
A correta caracterização e a distribuição anatômica permite na maioria dos casos estreitar o leque
diagnóstico principalmente de doenças pulmonares difusas que podem ter etiologias diversas.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO:
a) Consolidação do espaço aéreo:
Aumento da atenuação pulmonar que obscurece o contorno das estruturas vasculares e paredes das vias aéreas – Broncogramas
podem estar presentes
Representa o preenchimento do espaço alveolar (liquido ou células).
Se não estiver associada a outros padrões de acometimento, deve-se especificar o tipo em lobar, difuso, subpleural ou focal.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO:
b) Opacidade em vidro fosco
Significa aumento da atenuação pulmonar sem, no entanto, obscurecer o contorno de estruturas vasculares e paredes brônquicas.
Pode ser causada por preenchimento parcial do espaço aéreo, colapso parcial dos alvéolos ou combinação de ambos.
Pode estar associado a outros padrões e representa um achado inespecífico
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO:
c) Padrão septal
Resulta do espessamento de septos interlobulares, que aparecem como opacidades lineares, que se estendem por até 2 cm.
Na periferia: distribuição perpendicular a superfície pleural
Nas porções centrais foram imagens poligonais
Ocorre no edema pulmonar hidrostático, infiltração dos vasos linfáticos por tumor (linfangite) e condições inflamatórias.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO:
c) Padrão septal
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO:
c) Padrão cístico:
Cistos – Espaços arredondados e com paredes definidas (≠ enfisema)
Em geral, se difuso está associado a um grupo definido de doenças (Histiocitose de Células de Langerhans,
Linfangioliomiomatose, pneumonia intersticial linfocítica e pneumocistose)
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO:
c) Padrão cístico:
Cistos – Espaços arredondados e com paredes definidas (≠ enfisema)
Em geral, se difuso está associado a um grupo definido de doenças (Histiocitose de Células de Langerhans,
Linfangioliomiomatose, pneumonia intersticial linfocítica e pneumocistose)
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO:
c) Padrão cístico:
Faveolamento e bronquiectasias císticas também são exemplos de lesões císticas (no entanto o aspecto de imagem
permite a diferenciação).
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO:
d) Padrão Reticular
Epessamento do interstício intralobular, configurando um aspecto rede.
Principalmente identificado em doenças crônicas que evoluem com fibrose e consequentemente distorção do parênquima
pulmonar associado a dilatação de brônquios (brinquiectasias de tração).
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO:
d) Padrão Reticular
De acordo com o padrão de acometimento (distribuição pulmonar) das alterações, o raciocínio diagnóstico é seguido
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO:
d) Padrão Reticular
Em alguns casos de doença pulmonar aguda o padrão reticular também pode ser observado, no entanto sem a presença
de fibrose (em geral associado ao espessamento interlobular).
Ex: pneumonia viral, edema pulmonar
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO:
d) Padrão nodular
Múltiplas opacidades nodulares menores que 1 cm.
A distribuição no parênquima pulmonar (e em relação a estrutura do lóbulo pulmonar
secundário) é o dado de maior valor para o diagnóstico:
- Perilinfático: nódulos que se distribuem pelo interstício peribroncovascular, septos
interlobulares e subpleural (sarcoidose, silicose e linfangite)
- Centrolobular: podem refletir anormalidades do espaço aéreo ou interstício –
reconhecidos como pequenos nódulos próximos a superfície pleural e septos
interlobulares sem tocá-los. (ex: bronquiolite infecciosa, tuberculose)
- Randômico: distribuídos de forma aleatória em relação ao lóbulo pulmonar secundário,
sem respeitar estruturas anatômicas. Neste caso, o envolvimento pulmonar tende a
ser bilateral e simétrico – relacionado a doenças que se disseminam por via
hematogênica. (ex: metástases e doenças granulomatosas miliares)
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA
RESOLUÇÃO:
d) Padrão nodular
- Perilinfático
- Centrolobular
- Randômico
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA
RESOLUÇÃO:
d) Padrão nodular
- Perilinfático / Centrolobular / Randômico
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO:
IMPORTANTE:
A correta definição da distribuição das anormalidades no parênquima pulmonar é de grande importância na
avaliação da doença pulmonar difusa. Apesar de não ser um dado específico, contribui para estreitar o diagnóstico.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS
 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (CT)
 ULTRASSONOGRAFIA (US)
 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (MRI)
2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES
3 – ANATOMIA LOBAR
4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO
7 – CASOS CLÍNICOS
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO:
Região anatômica situada entre os dois pulmões. Estende-se do esterno aos corpos vertebrais
Anteroposteriormente: do esterno aos corpos vertebrais
Limite superior: abertura torácica ao nível da 7ª vertebra cervical (C7),
Limite inferior: diafragma
Limites laterais: hilos pulmonares e folhetos pleurais.
1- VCS
2- AORTA ASCENDENTE
3- ATRIO DIREITO
4- V. BRAQUIOCEFÁLICA
5- ARCO AÓRTICO
6- TRONCO DA ARTÉRIA PULMONAR
7- VENTRÍCULO ESQUERDO
8- ÂNGULO CARDIOFRENICO
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO:
Llimites externos do mediastino (Tórax PA)
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO:
Llimites externos do mediastino (Tórax PERFIL)
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
ARCO AÓRTICO E AORTA DESCENDENTE
JANELA AORTOPULMONAR
VENTRÍCULO DIREITO
CORAÇÃO ESQUERDO – VENTRÍCULO E ATRIO
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO:
- Doenças do mediastino podem ser difíceis de detectar a radiografia de tórax pois a maioria das
lesões apresenta densidade de partes moles assim como as demais estruturas do mediastino.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO:
- O sinal mais frequente de doença do mediastino é alargamento mediastinal. A maioria das
massas causa alargamento FOCAL enquanto doenças infiltrativas, hemorragias ou infecção
normalmente ocasionam alargamento generalizado.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO:
- O sinal mais frequente de doença do mediastino é alargamento mediastinal. A maioria das
massas causa alrgamento FOCAL enquanto doenças infiltrativas, hemorragias ou infecção
normalmente ocasionam alargamento generalizado.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO:
- Massas medistinais também podem deslocar, comprimir ou invadir estruturas mediastinais
adjacentes.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (DIVISÃO):
Divisão feita com fins didáticos em três compartimentos
(anterior / pré-vascular ; médio / visceral ; posterior / paravertebral)
RADIOGRAFIA EM PERFIL:
ÚTIL NA IDENTIFICAÇÃO DE
QUAL COMPARTIMENTO
ESTÁ COMPROMETIDO
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (DIVISÃO):
Divisão feita com fins didáticos em três compartimentos
(anterior / pré-vascular ; médio / visceral ; posterior / paravertebral)
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (CONTEÚDO):
ESPAÇOS CONTEÚDO PRINCIPAIS LESÕES
PRE-VASCULAR Timo, gordura, linfonodos, V.
braquicefálica esquerda
Alterações do timo, linfoma /
linfonodomegalias, tumor de células
germinativas, bócio
VISCERAL Traqueia, esôfago, linfonodos, coração,
aorta ascendente, arco e descendente,
artérias pulmonares, VCS, Ducto
torácico
Alterações vasculares, linfonodos, cistos
mediastinais (Cisto broncogênico, cisto de
duplicação esofágico, cisto pericárdico).
PARAVERTEBRAL Partes moles paravertebrais e coluna
torácica
Tumores de origem neurogênica e infecções
relacionadas ao espaço paravertebral.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (PRINCIPAIS LESÕES):
- MEDIASTINO ANTERIOR – “4 Ts”
Bócio (tireóide)
Tumor de células germinativas (teratoma)
Tumor de origem do timo (timoma)
Linfonodomegalia / “Terrivel” Linfoma
- MEDIASTINO MÉDIO
Maioria das massas de mediastino médio são decorrentes de linfadenopatias
Em pacientes jovens podem estar relacionados a doenças granulomatosas (sarcoidose, TB); pacientes mais
velhos, câncer de pulmão; e processos linfoproliferativos em diferentes faixas etárias
- MEDIASTINO POSTERIOR
Maioria originária de estruturas nervosas (neurofibromas, menigocele) em pacientes mais jovens. O mieloma
múltiplo e doenças metastáticas da coluna são mais comuns em pacientes mais velhos.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (PRINCIPAIS LESÕES):
Embora lesões primárias da traquéia sejam raras, muitas vezes ela funciona como reparo
anatômico de lesões mediastinais por estar desviada ou afilada.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (PRINCIPAIS LESÕES):
Infecções, hemorragias ou tumor infiltrativo (incluindo múltiplas linfonodomegalias) podem envolver vários
compartimentos do mediastino. Isso faz com que haja um alargamento generalizado.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR):
Coração e grandes vasos – 3 protuberâncias (arcos)
5- ARCO AÓRTICO (1 / Arco superior)
6- TRONCO DA ARTÉRIA PULMONAR (2 / Arco médio)
7- VENTRÍCULO ESQUERDO (3 / Arco inferior)
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR):
Borda cardíaca direita – Átrio direito
Borda cardíaca esquerda – Ventrículo esquerdo
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR):
Borda cardíaca anterior – Ventrículo direito
Borda cardíaca posterior – Átrio e Ventrículo esquerdo
Coração anterior DIREITO
Coração posterior ESQUERDO
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR):
Índice cardiotorácico – baseado em padrões populacionais
Maior diâmetro do coração / Maior diâmetro interno do tórax < 0,5
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR):
Índice cardiotorácico
Coração pode parecer ampliado por doença cardíaca intrínseca ou devido a líquido pericárdico
circundando-o (derrame pericárdico) – Por esse motivo falamos em “SILHUETA CARDÍACA” ou
área cardíaca.
(Considerando-se exame radiográfico feito em PA, inspiração máxima e em ortostase)
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR):
Aumento atrial esquerdo
(Doença Valvar mitral de origem reumática / cardiopatias congênitas)
- Sinal mais precoce: deslocamento
posterior do esôfago
- Aumento à direita : duplo contorno
atrial
- Aumento à esquerda: abaulamento
entre o tronco da artéria pulmonar
e o VE – “4º arco cardíaco”
- Aumento superior: aumento do
ângulo da carina traqueal (>90°) -
normal = 60°
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR):
Aumento atrial esquerdo
(Doença Valvar mitral de origem reumática / cardiopatias congênitas)
- Sinal mais precoce: deslocamento
posterior do esôfago
- Aumento à direita : duplo contorno
atrial
- Aumento à esquerda: abaulamento
entre o tronco da artéria pulmonar
e o VE – “4º arco cardíaco”
- Aumento superior: aumento do
ângulo da carina traqueal (>90°) -
normal = 60°
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR):
Aumento atrial esquerdo
(Doença Valvar mitral de origem reumática / cardiopatias congênitas)
- Sinal mais precoce: deslocamento
posterior do esôfago
- Aumento à direita : duplo contorno
atrial
- Aumento à esquerda: abaulamento
entre o tronco da artéria pulmonar
e o VE – “4º arco cardíaco”
- Aumento superior: aumento do
ângulo da carina traqueal (>90°) -
normal = 60°
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR):
Aumento ventricular esquerdo
(HAS / Doença Valvar aórtica : insuficiência / estenose)
- Arredondamento do ápice sem
aumento do diâmetro (hipertrofia
concêntrica)
- Aumento à esquerda: aumento do
diâmetro transverso.
- Ápice cardíaco pode deslocar-se
para baixo.
- Aumento posterior promove
ocupação do espaço retrocardíaco,
sem determinar compressão
esofagiana.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR):
Aumento atrial direito
(Defeitos do septo atrial / estenose e insuficiência tricúspide / Insuf VE)
- Difícil avaliação na radiografia
mesmo quando bastante
aumentada.
- Afasta a borda cardíaca para mais à
direita da coluna.
- Pode alterar o ângulo cardiofrênico
direito
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR):
Aumento atrial direito
(Defeitos do septo atrial / estenose e insuficiência tricúspide / Insuf VE)
- Difícil avaliação na radiografia
mesmo quando bastante
aumentada.
- Afasta a borda cardíaca para mais à
direita da coluna.
- Pode alterar o ângulo cardiofrênico
direito
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR):
Aumento ventricular direito
(HAP / estenose de valva pulmonar / cardiopatias congênitas )
- No perfil: aumento da superfície de
contato com o esterno, diminuindo o
espaço hipertransparente retroesternal
(Normlamente o VD deve torcar no
máximo 1/3 do esterno na porção inferior)
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR):
Aumento ventricular direito
(HAP / estenose de valva pulmonar / cardiopatias congênitas )
- Aumentos mais significativos:
elevação do ápice cardíaco
(“sinal do tamanco holandês”)
- Grandes dilatações do VD há
aumento do diâmetro transverso
do coração, simulando aumento de
VE
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR):
Aumento ventricular direito
(HAP / estenose de valva pulmonar / cardiopatias congênitas )
- Aumentos mais significativos:
elevação do ápice cardíaco
(“Sinal do tamanco holandês”)
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR):
Aumento ventricular direito
(HAP / estenose de valva pulmonar / cardiopatias congênitas )
- Grandes dilatações do VD há
aumento do diâmetro transverso do
coração, simulando aumento de VE
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX
(AULA 2)
OBRIGADO!
PROF. LUCAS GENNARO
lcsgennaro@gmail.com

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TORAX_AULA_2.pdf

  • 1. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) Diagnóstico por Imagem 5º Período – 2018 / 1 FEPAR Prof. Lucas Gennaro
  • 2. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS  TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (CT)  ULTRASSONOGRAFIA (US)  RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (MRI) 2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES 3 – ANATOMIA LOBAR 4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO 7 – CASOS CLÍNICOS
  • 3. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS  TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (CT)  ULTRASSONOGRAFIA (US)  RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (MRI) 2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES 3 – ANATOMIA LOBAR 4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO 7 – CASOS CLÍNICOS
  • 4. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • RADIOGRAFIA : SOBREPOSIÇÃO DE ESTRUTURAS (IMAGEM BIDIMENSIONAL OU DE PROJEÇÃO)
  • 5. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • MÉTODOS TRANSVERSAIS – “FATIAS” QUE ELIMINAM A SOBREPOSIÇÃO E POSSIBILITAM A VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL E EM DIFERENTES PLANOS. a) Axial b) Sagital c) Coronal d) Oblíqua
  • 6. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • MÉTODOS TRANSVERSAIS – “FATIAS” QUE ELIMINAM A SOBREPOSIÇÃO E POSSIBILITAM A VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL E EM DIFERENTES PLANOS. Imagem – produto de leituras digitais individuais, de vários ângulos, sintetizado em uma imagem digital
  • 7. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • MÉTODOS TRANSVERSAIS – “FATIAS” QUE ELIMINAM A SOBREPOSIÇÃO E POSSIBILITAM A VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL E EM DIFERENTES PLANOS. Imagem – produto de leituras digitais individuais, de vários ângulos, sintetizado em uma imagem digital
  • 8. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • MÉTODOS TRANSVERSAIS – “FATIAS” QUE ELIMINAM A SOBREPOSIÇÃO E POSSIBILITAM A VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL E EM DIFERENTES PLANOS. Imagem – produto de leituras digitais individuais, de vários ângulos, sintetizado em uma imagem digital
  • 9. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: obtidas no plano axial. Feixe de raios-x atinge pequenos detectores na parede oposta ao gantry e passam em uma varredura contínua (helicoidal).
  • 10. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • TOMOGRAFIA : • Os dados obtidos são processados e as imagens geradas são produzidas no eixo axial.
  • 11. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • TOMOGRAFIA : • Os mesmos dados digitais produzidos podem ser manipulados para otimizar o contrate entre estruturas. No tórax, para detalhes do parênquima pulmonar, são criadas “janelas de pulmão” e detalhes de partes moles podem ser identificadas na “janela de mediastino”. Além disso são possíveis reformatações para “janela óssea”.
  • 12. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: • Radiografias convencionais: 4 densidade (ar, gordura, partes moles e osso)
  • 13. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: • TC por utilizar raios-x, por convenção as imagens sintetizadas são: • Pulmão normal: preto (porque o pulmão é radioluscente / radiotransparente). • Osso: branco (porque absorve mais radiação é radiodenso / radiopaco) • Músculo / água / gordura: progressivamente tons mais escuros de cinza (porque absorvem progressivamente menos radiação / melhor contraste para distinguir músculo, líquido e gordura).
  • 14. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: • A densidade na tomografia é expressa em Unidades Hounsfield (U.H.) • O aparelho é calibrado para que a água tenha 0 U.H. e o ar – 1000 U.H. • Os valores típicos são: Pulmão – 800 U.H. ; Gordura – 120 U.H.; Líquido 0 U.H.; Músculo 40 U.H. e Osso 350 - 1000 U.H.
  • 15. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: • Embora a TC tenha melhor discriminação de contraste, o coração, os vasos mediastinais e estruturas do mediastino tem tons intermediários de cinza (“densidade de partes moles”). • Por esse motivo o contraste pode ser administrado por via endovenosa para aumentar a radiodensidade do sangue, que então passa a ser mais branco que as demais estruturas
  • 16. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
  • 17. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
  • 18. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA : • Em imagens axiais, pressupõe-se que estejamos vendo o paciente a partir de baixo. O lado direito do paciente está a sua esquerda.
  • 19. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA : • Imagens tridimensionais a partir do conjunto de dados axiais originais que podem ser visualizados em qualquer direção (ângulo). Inclusive podemos atribuir diferentes cores para valores diferentes na escala de densidade (U.H.)
  • 20. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • Principais indicações de TOMOGRAFIA DE TÓRAX: - Melhor caracterização dos achados identificados na radiografia de tórax (Para detalhamento do parênquima, utiliza-se técnica de alta resolução - TCAR) - Estadiamento do câncer de pulmão e esôfago - Detecção de metástases de neoplasias extratorácicas - Avaliação do nódulo pulmonar solitário - Suspeita de massa hilar ou mediastinal - Suspeita de tumor de origem pleural ou empiema - Avaliação complementar para sinais / sintomas com achados inconclusivos ao exame físico e radiografia de tórax (ex: hemoptise) - Guias procedimentos diagnósticos e terapêuticos.
  • 21. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • Principais indicações de ANGIOTOMOGRAFIA DE TÓRAX: - Suspeita de tromboembolismo pulmonar - Suspeita de dissecção de aorta - Sindrome da veia cava superior
  • 22. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • Principais indicações de ANGIOTOMOGRAFIA DE TÓRAX: - Suspeita de tromboembolismo pulmonar - Suspeita de dissecção de aorta - Sindrome da veia cava superior
  • 23. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DE IMAGEM • Radiografia e CT produzem imagens com base na absorção diferencial de radiação ionizante por diferentes tecidos. • Ressonância magnética utiliza diferentes propriedades físicas para a produção de imagem a partir da exposição do paciente a um campo magnético de alta intensidade, seguido de aplicação de pulsos de radiofrequência.
  • 24. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DE IMAGEM • As imagens se formam a partir da absorção e emissão de energia de radiofrequência e diferentes tipos de pulsos criam diferentes tipos de imagens. • Esses diferentes tipos de imagem podem ser referidos como imagens ponderadas de acordo com cada sequência de pulso (T1 e T2)
  • 25. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DE IMAGEM • A RM tem a vantagem de não utilizar radiação ionizante e contraste iodado. O contraste a base de gadolínio são menos propensos a reações adversas. No entanto é contraindicada em determinados grupos de pacientes.
  • 26. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DE IMAGEM • Cada sequencia de ressonância é relativamente demorada e várias sequencias não necessárias por exame . No entanto a grande quantidade de sequencias utilizadas pode fornecer um melhor levantamento anatômico.
  • 27. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DE IMAGEM • Como regra a imagem do parênquima pulmonar tem menor resolução e nitidez que a tomografia porque o ar dentro do pulmão fornece relativamente pouco sinal.
  • 28. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • Principais indicações para RM de tórax: - Avaliação de massa mediastinal - Avaliação de doença cardíaca congênita e adquirida (RM Cardíaca) - Estadiamento do câncer de pulmão quando TC aponta invasão do coração, grandes vasos, parede torácica e diafragma. - Na impossibilidade de realização de tomografia computadorizada por alergia grave ao contraste iodado na suspeita de disseção de aorta ou TEP.
  • 29. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DE IMAGEM • US : transdutor direciona as ondas sonoras de alta frequência  ondas refletem de maneira variada nos deferentes tecidos  transdutor detecta as ondas refletidas e sintetiza as imagens.
  • 30. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DE IMAGEM • Líquidos causam reflexão mínima, por isso aparecem como área homogênea de baixa ecogenicidade. • As ondas sonoras se dispõem mal no osso e no ar, por isso, pulmões cheios de ar são difíceis de avaliar com US. Além disso, interfaces entre ossos-tecidos e ar-tecidos são hiperreflexivas e muitas vezes causam artefatos. US relativamente barato e portátil, podendo ser útil para estudo do derrame pleural ou pericárdico, além de guiar procedimentos terapêuticos.
  • 31. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS • FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DE IMAGEM • Medicina nuclear: • Cintilografias pulmonares são utilizadas para avaliar a ventilação e a perfusão pulmonar. • Um radioisótopo (Tc99m) é marcado com albumina e administrado por via endovenosa. As partículas de albumina são aprisionadas nos capilares pulmonares. Detectores mapeiam a distribuição do isótopo no interior do pulmão. • Com utilização de outras partículas, avaliar-se também a ventilação pulmonar.
  • 32. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS  TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (CT)  ULTRASSONOGRAFIA (US)  RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (MRI) 2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES 3 – ANATOMIA LOBAR 4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO 7 – CASOS CLÍNICOS
  • 33. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES - Exame tem inicio com uma visão geral chamada de escanograma ou scout view
  • 34. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES - Para avaliação do parênquima pulmonar utiliza-se a janela de pulmão - Para avaliação do mediastino utiliza-se a janela de mediastino - Para avaliação das estruturas ósseas utiliza-se a janela óssea. - Em algumas situações, a avaliação das estruturas mediastinais podem ser melhor caracterizadas com a utilização do meio de contraste endovenoso.
  • 35. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES - Para avaliação do parênquima pulmonar utiliza-se a janela de pulmão - Para avaliação do mediastino utiliza-se a janela de mediastino - Para avaliação das estruturas ósseas utiliza-se a janela óssea. - Em algumas situações, a avaliação das estruturas mediastinais podem ser melhor caracterizadas com a utilização do meio de contraste endovenoso.
  • 36. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES Pleura e o pericárdio : identificados na janela de mediastino. Pleura: linha fina revestindo a cavidade torácica. Pericárdio: situa-se entre duas camadas de gordura e envolve circunferencialmente o coração. Habitualmente não há liquido visível no espaço pleural mas pode haver em pequena quantidade no espaço pericárdico.
  • 37. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES Janela de pulmão Nota: quando a imagem de TC está perpendicular a uma estrutura cilíndrica (vaso ou brônquio) ela aparece como um círculo.
  • 38. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES Para maximizar os detalhes anatômicos pulmonares e avaliar doença intersticial pulmonar, utilizamos duas estratégias: - Obtenção de cortes tomográficos mais finos (0,5 - 1,25mm em vez de 2,5 - 5mm), diminuindo a sobreposição com os tecidos adjacentes (reduz o efeito de volume parcial) - Usamos algoritmo de reconstrução a fim de aumentar a nitidez as interfaces (algoritmo de frequência espacial alta ou ALTA RESOLUÇÃO).
  • 39. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES - As aquisições são feitas em apnéia e em inspiração máxima (reduz artefatos). - Quando há suspeita de obstrução de pequenas vias aérea, as imagens podem ser obtidas também em expiração
  • 40. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS  TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (CT)  ULTRASSONOGRAFIA (US)  RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (MRI) 2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES 3 – ANATOMIA LOBAR 4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO 7 – CASOS CLÍNICOS
  • 41. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 3 – ANATOMIA LOBAR Conhecer a anatomia lobar para compreender os padrões de doença pulmonar. - Parede torácica interna – pleura parietal - Lobo pulmonar – pleura visceral - Espaço entre os lobos pulmonares – cissura interlobar - Pulmão direito – 3 lobos (cisura menor ou horizontal – LS/LM; cisura maior ou obliqua LS e LM / LI) - Pulmão esquerdo – 2 lobos (cisura maior, obliqua ou vertical) ESPAÇO PLEURAL
  • 42. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 3 – ANATOMIA LOBAR Cisuras acessórias: - Cisura do lobo (veia) azigus: desenvolvimento anômalo da veia azigus que migra através do lobo superior direito medialmente
  • 43. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 3 – ANATOMIA LOBAR Cisuras acessórias: - Cisura acessoria superior (no mesmo plano que a cissura horizontal) - Cisura acessória inferior (no mesmo plano que a cissura da veia azigus)
  • 44. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 3 – ANATOMIA LOBAR Cisuras acessórias: - Cisura acessoria superior (no mesmo plano que a cissura horizontal) - Cisura acessória inferior (no mesmo plano que a cissura da veia azigus)
  • 45. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 3 – ANATOMIA LOBAR Estrutura das vias aéreas intrapulmonares: - Alvéolos  Ácinos - Interstício (Vasos, brônquios, linfáticos e tecido conjuntivo) Didaticamente: interstício dividido em 3 componentes 1 – peribroncovascular 2 – subpleual ou periférico 3 – intralobular ou centrolobular
  • 46. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 3 – ANATOMIA LOBAR Lobulo pulmonar secundário – menor unidade estrutural pulmonar margeada por septos conectivos. Contém: - centro: ramo bronquiolar e arterial - Ácinos - Interstício intralobular Limites: septos interlobulares (veias e linfáticos pulmonares)
  • 47. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 3 – ANATOMIA LOBAR Cada lobulo pulmonar secundário contem 3-12 ácinos (Porção de parênquima pulmonar distal a um bronquíolo terminal suprido por um bronquíolo de primeira ordem.)
  • 48. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 3 – ANATOMIA LOBAR Radiografia convencional: ramificações das artérias e veias são o único ponto de observação do interstício e em geral não são mais visualizadas no terço externo do pulmão pois ultrapassam o limite da resolução de imagem do método.
  • 49. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 3 – ANATOMIA LOBAR TC: brônquios se distribuem do centro para a periferia , bifurcando-se e afilando-se progressivamente. Usualmente não são visualizados nas proximidades da superfície pleural. Da mesma forma ocorre com as artérias que, usualmente acompanham os brônquios
  • 50. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 3 – ANATOMIA LOBAR TC: brônquios se distribuem do centro para a periferia assim como as artérias e a relação artéria / brônquio é igual a 1. (As veias ao contrário das artérias não acompanham os brônquios e recebem tributárias em ângulo agudo, direcionando-se para o átrio esquerdo. )
  • 51. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS  TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (CT)  ULTRASSONOGRAFIA (US)  RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (MRI) 2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES 3 – ANATOMIA LOBAR 4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO 7 – CASOS CLÍNICOS
  • 52. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO: Anormalidades do parênquima pulmonar podem ser dividias em 06 padrões básicos (de forma semelhante a radiografia de tórax) Está relacionada ao padrão de acometimento pulmonar: espaço aéreo x interstício. A correta caracterização e a distribuição anatômica permite na maioria dos casos estreitar o leque diagnóstico principalmente de doenças pulmonares difusas que podem ter etiologias diversas.
  • 53. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO: a) Consolidação do espaço aéreo: Aumento da atenuação pulmonar que obscurece o contorno das estruturas vasculares e paredes das vias aéreas – Broncogramas podem estar presentes Representa o preenchimento do espaço alveolar (liquido ou células). Se não estiver associada a outros padrões de acometimento, deve-se especificar o tipo em lobar, difuso, subpleural ou focal.
  • 54. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO: b) Opacidade em vidro fosco Significa aumento da atenuação pulmonar sem, no entanto, obscurecer o contorno de estruturas vasculares e paredes brônquicas. Pode ser causada por preenchimento parcial do espaço aéreo, colapso parcial dos alvéolos ou combinação de ambos. Pode estar associado a outros padrões e representa um achado inespecífico
  • 55. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO: c) Padrão septal Resulta do espessamento de septos interlobulares, que aparecem como opacidades lineares, que se estendem por até 2 cm. Na periferia: distribuição perpendicular a superfície pleural Nas porções centrais foram imagens poligonais Ocorre no edema pulmonar hidrostático, infiltração dos vasos linfáticos por tumor (linfangite) e condições inflamatórias.
  • 56. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO: c) Padrão septal
  • 57. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO: c) Padrão cístico: Cistos – Espaços arredondados e com paredes definidas (≠ enfisema) Em geral, se difuso está associado a um grupo definido de doenças (Histiocitose de Células de Langerhans, Linfangioliomiomatose, pneumonia intersticial linfocítica e pneumocistose)
  • 58. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO: c) Padrão cístico: Cistos – Espaços arredondados e com paredes definidas (≠ enfisema) Em geral, se difuso está associado a um grupo definido de doenças (Histiocitose de Células de Langerhans, Linfangioliomiomatose, pneumonia intersticial linfocítica e pneumocistose)
  • 59. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO: c) Padrão cístico: Faveolamento e bronquiectasias císticas também são exemplos de lesões císticas (no entanto o aspecto de imagem permite a diferenciação).
  • 60. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO: d) Padrão Reticular Epessamento do interstício intralobular, configurando um aspecto rede. Principalmente identificado em doenças crônicas que evoluem com fibrose e consequentemente distorção do parênquima pulmonar associado a dilatação de brônquios (brinquiectasias de tração).
  • 61. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO: d) Padrão Reticular De acordo com o padrão de acometimento (distribuição pulmonar) das alterações, o raciocínio diagnóstico é seguido
  • 62. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO: d) Padrão Reticular Em alguns casos de doença pulmonar aguda o padrão reticular também pode ser observado, no entanto sem a presença de fibrose (em geral associado ao espessamento interlobular). Ex: pneumonia viral, edema pulmonar
  • 63. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO: d) Padrão nodular Múltiplas opacidades nodulares menores que 1 cm. A distribuição no parênquima pulmonar (e em relação a estrutura do lóbulo pulmonar secundário) é o dado de maior valor para o diagnóstico: - Perilinfático: nódulos que se distribuem pelo interstício peribroncovascular, septos interlobulares e subpleural (sarcoidose, silicose e linfangite) - Centrolobular: podem refletir anormalidades do espaço aéreo ou interstício – reconhecidos como pequenos nódulos próximos a superfície pleural e septos interlobulares sem tocá-los. (ex: bronquiolite infecciosa, tuberculose) - Randômico: distribuídos de forma aleatória em relação ao lóbulo pulmonar secundário, sem respeitar estruturas anatômicas. Neste caso, o envolvimento pulmonar tende a ser bilateral e simétrico – relacionado a doenças que se disseminam por via hematogênica. (ex: metástases e doenças granulomatosas miliares)
  • 64. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO: d) Padrão nodular - Perilinfático - Centrolobular - Randômico
  • 65. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO: d) Padrão nodular - Perilinfático / Centrolobular / Randômico
  • 66. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO: IMPORTANTE: A correta definição da distribuição das anormalidades no parênquima pulmonar é de grande importância na avaliação da doença pulmonar difusa. Apesar de não ser um dado específico, contribui para estreitar o diagnóstico.
  • 67. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 1 – TÉCNICAS DE IMAGENS TRANSVERSAIS  TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (CT)  ULTRASSONOGRAFIA (US)  RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (MRI) 2 – TOMOGRAFIA DE TÓRAX E TÉCNICA DE ALTA RESOLUÇÃO DOS PULMÕES 3 – ANATOMIA LOBAR 4 – PADRÕES BÁSICOS NA TOMOGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO 7 – CASOS CLÍNICOS
  • 68. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO: Região anatômica situada entre os dois pulmões. Estende-se do esterno aos corpos vertebrais Anteroposteriormente: do esterno aos corpos vertebrais Limite superior: abertura torácica ao nível da 7ª vertebra cervical (C7), Limite inferior: diafragma Limites laterais: hilos pulmonares e folhetos pleurais.
  • 69. 1- VCS 2- AORTA ASCENDENTE 3- ATRIO DIREITO 4- V. BRAQUIOCEFÁLICA 5- ARCO AÓRTICO 6- TRONCO DA ARTÉRIA PULMONAR 7- VENTRÍCULO ESQUERDO 8- ÂNGULO CARDIOFRENICO 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO: Llimites externos do mediastino (Tórax PA) ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2)
  • 70. 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO: Llimites externos do mediastino (Tórax PERFIL) ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) ARCO AÓRTICO E AORTA DESCENDENTE JANELA AORTOPULMONAR VENTRÍCULO DIREITO CORAÇÃO ESQUERDO – VENTRÍCULO E ATRIO
  • 71. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO: - Doenças do mediastino podem ser difíceis de detectar a radiografia de tórax pois a maioria das lesões apresenta densidade de partes moles assim como as demais estruturas do mediastino.
  • 72. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO: - O sinal mais frequente de doença do mediastino é alargamento mediastinal. A maioria das massas causa alargamento FOCAL enquanto doenças infiltrativas, hemorragias ou infecção normalmente ocasionam alargamento generalizado.
  • 73. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO: - O sinal mais frequente de doença do mediastino é alargamento mediastinal. A maioria das massas causa alrgamento FOCAL enquanto doenças infiltrativas, hemorragias ou infecção normalmente ocasionam alargamento generalizado.
  • 74. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO: - Massas medistinais também podem deslocar, comprimir ou invadir estruturas mediastinais adjacentes.
  • 75. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (DIVISÃO): Divisão feita com fins didáticos em três compartimentos (anterior / pré-vascular ; médio / visceral ; posterior / paravertebral) RADIOGRAFIA EM PERFIL: ÚTIL NA IDENTIFICAÇÃO DE QUAL COMPARTIMENTO ESTÁ COMPROMETIDO
  • 76. 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (DIVISÃO): Divisão feita com fins didáticos em três compartimentos (anterior / pré-vascular ; médio / visceral ; posterior / paravertebral) ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2)
  • 77. 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (CONTEÚDO): ESPAÇOS CONTEÚDO PRINCIPAIS LESÕES PRE-VASCULAR Timo, gordura, linfonodos, V. braquicefálica esquerda Alterações do timo, linfoma / linfonodomegalias, tumor de células germinativas, bócio VISCERAL Traqueia, esôfago, linfonodos, coração, aorta ascendente, arco e descendente, artérias pulmonares, VCS, Ducto torácico Alterações vasculares, linfonodos, cistos mediastinais (Cisto broncogênico, cisto de duplicação esofágico, cisto pericárdico). PARAVERTEBRAL Partes moles paravertebrais e coluna torácica Tumores de origem neurogênica e infecções relacionadas ao espaço paravertebral. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2)
  • 78. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (PRINCIPAIS LESÕES): - MEDIASTINO ANTERIOR – “4 Ts” Bócio (tireóide) Tumor de células germinativas (teratoma) Tumor de origem do timo (timoma) Linfonodomegalia / “Terrivel” Linfoma - MEDIASTINO MÉDIO Maioria das massas de mediastino médio são decorrentes de linfadenopatias Em pacientes jovens podem estar relacionados a doenças granulomatosas (sarcoidose, TB); pacientes mais velhos, câncer de pulmão; e processos linfoproliferativos em diferentes faixas etárias - MEDIASTINO POSTERIOR Maioria originária de estruturas nervosas (neurofibromas, menigocele) em pacientes mais jovens. O mieloma múltiplo e doenças metastáticas da coluna são mais comuns em pacientes mais velhos.
  • 79. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (PRINCIPAIS LESÕES): Embora lesões primárias da traquéia sejam raras, muitas vezes ela funciona como reparo anatômico de lesões mediastinais por estar desviada ou afilada.
  • 80. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (PRINCIPAIS LESÕES): Infecções, hemorragias ou tumor infiltrativo (incluindo múltiplas linfonodomegalias) podem envolver vários compartimentos do mediastino. Isso faz com que haja um alargamento generalizado.
  • 81. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR): Coração e grandes vasos – 3 protuberâncias (arcos) 5- ARCO AÓRTICO (1 / Arco superior) 6- TRONCO DA ARTÉRIA PULMONAR (2 / Arco médio) 7- VENTRÍCULO ESQUERDO (3 / Arco inferior)
  • 82. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR): Borda cardíaca direita – Átrio direito Borda cardíaca esquerda – Ventrículo esquerdo
  • 83. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR): Borda cardíaca anterior – Ventrículo direito Borda cardíaca posterior – Átrio e Ventrículo esquerdo Coração anterior DIREITO Coração posterior ESQUERDO
  • 84. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR): Índice cardiotorácico – baseado em padrões populacionais Maior diâmetro do coração / Maior diâmetro interno do tórax < 0,5
  • 85. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR): Índice cardiotorácico Coração pode parecer ampliado por doença cardíaca intrínseca ou devido a líquido pericárdico circundando-o (derrame pericárdico) – Por esse motivo falamos em “SILHUETA CARDÍACA” ou área cardíaca. (Considerando-se exame radiográfico feito em PA, inspiração máxima e em ortostase)
  • 86. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR): Aumento atrial esquerdo (Doença Valvar mitral de origem reumática / cardiopatias congênitas) - Sinal mais precoce: deslocamento posterior do esôfago - Aumento à direita : duplo contorno atrial - Aumento à esquerda: abaulamento entre o tronco da artéria pulmonar e o VE – “4º arco cardíaco” - Aumento superior: aumento do ângulo da carina traqueal (>90°) - normal = 60°
  • 87. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR): Aumento atrial esquerdo (Doença Valvar mitral de origem reumática / cardiopatias congênitas) - Sinal mais precoce: deslocamento posterior do esôfago - Aumento à direita : duplo contorno atrial - Aumento à esquerda: abaulamento entre o tronco da artéria pulmonar e o VE – “4º arco cardíaco” - Aumento superior: aumento do ângulo da carina traqueal (>90°) - normal = 60°
  • 88. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR): Aumento atrial esquerdo (Doença Valvar mitral de origem reumática / cardiopatias congênitas) - Sinal mais precoce: deslocamento posterior do esôfago - Aumento à direita : duplo contorno atrial - Aumento à esquerda: abaulamento entre o tronco da artéria pulmonar e o VE – “4º arco cardíaco” - Aumento superior: aumento do ângulo da carina traqueal (>90°) - normal = 60°
  • 89. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR): Aumento ventricular esquerdo (HAS / Doença Valvar aórtica : insuficiência / estenose) - Arredondamento do ápice sem aumento do diâmetro (hipertrofia concêntrica) - Aumento à esquerda: aumento do diâmetro transverso. - Ápice cardíaco pode deslocar-se para baixo. - Aumento posterior promove ocupação do espaço retrocardíaco, sem determinar compressão esofagiana.
  • 90. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR): Aumento atrial direito (Defeitos do septo atrial / estenose e insuficiência tricúspide / Insuf VE) - Difícil avaliação na radiografia mesmo quando bastante aumentada. - Afasta a borda cardíaca para mais à direita da coluna. - Pode alterar o ângulo cardiofrênico direito
  • 91. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR): Aumento atrial direito (Defeitos do septo atrial / estenose e insuficiência tricúspide / Insuf VE) - Difícil avaliação na radiografia mesmo quando bastante aumentada. - Afasta a borda cardíaca para mais à direita da coluna. - Pode alterar o ângulo cardiofrênico direito
  • 92. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR): Aumento ventricular direito (HAP / estenose de valva pulmonar / cardiopatias congênitas ) - No perfil: aumento da superfície de contato com o esterno, diminuindo o espaço hipertransparente retroesternal (Normlamente o VD deve torcar no máximo 1/3 do esterno na porção inferior)
  • 93. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR): Aumento ventricular direito (HAP / estenose de valva pulmonar / cardiopatias congênitas ) - Aumentos mais significativos: elevação do ápice cardíaco (“sinal do tamanco holandês”) - Grandes dilatações do VD há aumento do diâmetro transverso do coração, simulando aumento de VE
  • 94. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR): Aumento ventricular direito (HAP / estenose de valva pulmonar / cardiopatias congênitas ) - Aumentos mais significativos: elevação do ápice cardíaco (“Sinal do tamanco holandês”)
  • 95. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) 5 – ENTENDENDO O MEDIASTINO (APARELHO CARDIOVASCULAR): Aumento ventricular direito (HAP / estenose de valva pulmonar / cardiopatias congênitas ) - Grandes dilatações do VD há aumento do diâmetro transverso do coração, simulando aumento de VE
  • 96. ESTUDO RADIOLÓGICO DO TORAX (AULA 2) OBRIGADO! PROF. LUCAS GENNARO lcsgennaro@gmail.com