Coronary intervention for persistent occlusion after myocardial infarction
FFR reduz mortalidade e IAM em 2 anos em DAC multiarterial submetida à ACTP
1.
2. Com o advento dos stents farmacológicos, cada vez
mais pacientes com DAC multiarterial são
submetidos aACTP.
Identificar quais lesões causam isquemia e
necessitam revascularização pode ser difícil.
Angiografia ainda é a técnica padrão, porém pode
subesmtimar ou superestimar a gravidade da lesão.
3. FFR – Índice de significância fisiológica da
estenose coronariana.
Definido como o fluxo máximo em artéria
estenótica, medido durante o cateterismo, em
relação ao máximo fluxo normal (Pd/Pa).
4. Medida da pressão coronariana distal à lesão,
com o uso de catéter, em relação à pressão
aórtica simultaneamente durante hiperemia
máxima.
FLUXO SANGÜÍNEO MÁXIMO
PROPORCIONADO POR UMA
ARTÉRIA ESTENÓTICA COMO
FRAÇÃO DO SEU FLUXO MÁXIMO
NORMAL
5.
6.
7.
8. VALOR DE FFR < 0.8
INDICA ESTENOSE
CORONARIANA
RESPONSÁVEL POR
ISQUEMIA COM
ACURÁCIA SUPERIOR
A 90%
9. Comparar o tratamento baseado no FFR +
angiografia à pratica atual (angiografia
isoladamente) em pacientes com DAC
multiarterial, propícios para angioplastia.
10. Janeiro de 2006 a Setembro de
2007 – 20 centros dos EUA e
Europa.
DAC multiarterial definida
como estenose >50% em 2 de 3
coronárias epicárdicas
principais.
Pacientes com IAMCSSST
poderiam ser incluídos se o
mesmo ocorreu até 5 dias
antes.
Pacientes com ACTP prévia
poderiam ser incluídos.
11.
12.
13. Reserva fracionada de fluxo aferida com catéter de
pressão intra-coronária, após indução de hiperemia
máxima com Adenosina 140 μg/kg/min, por acesso
central.
Angioplastia foi executada de acordo com a técnica
padrão.
Todos os pacientes foram tratados por 1 ano com
AAS+ Clopidogrel.
14. MACE – Morte, IAM ou qualquer
revascularização.
Desfecho primário = taxa de MACE em 1 ano.
Morte = morte por qualquer causa.
IAM = aumento de 3x ou mais de CK-MB, ou
Aparecimento de ondas Q em 2 ou mais derivações
contíguas ao ECG.
15. Morte, IAM, MACE e seus componentes individualmente em 2 anos.
Tempo de procedimento.
Quantidade de contraste utilizado.
Classe funcional em 1 e 2 anos.
Número de medicações anti-anginosas.
Custo-efetividade
16. MACE –
REDUÇÃO DE
30% NO
GRUPO FFR.
Sobrevida livre
de angina com
redução
similar.
17.
18. A análise do desfecho combinado de morte +
IAM não foi previamente citada, porém é
clinicamente significativa.
19.
20.
21. Desfechos favoráveis comACTP guiada por FFR após 2 anos.
Embora não tenha havido diferença estatisticamente
significativa no desfecho composto de morte + IAM +
necessidade de revascularização entre os grupos, a diferença
absoluta na taxa de eventos se mantém similar à que foi
demonstrada em 1 ano, a favor do grupo FFR.
A alta taxa de pacientes livres de angina se mantém em 2
anos.
Classe funcional foi mantida, se não melhorada.
22. Adiar ACTP em lesões com FFR >0.80 mostrou
ser uma estratégia segura.
Incidência de eventos no estudo foi baixa.
Redução de risco absoluto de MACE de 4.5%
Uso de FFR em 22 pacientes para previnir 1 evento.
23. Reestenose ou trombose de stent X Risco de
eventos isquêmicos
Aferição sistemática de FFR pode discriminar as
lesões em que a revascularização seria benéfica.
.
24. Inclusão “liberal” e poucos critérios de exclusão – Refletem o
mundo real dos pacientes com DAC multiarterial encaminhados
para ACTP.
Maioria das estenoses era proximal ou medial.
Em até 40% dos pacientes a ADA era um dos vasos-alvo.
Pacientes com ACTP prévia não eram excluídos, como na
maioria dos estudos de DAC multiarterial.
25. A alta taxa de pacientes livres de angina em 2 anos
demonstra que a ACTP, especialmente quando aplicada
apropriadamente, é um meio efetivo de eliminar isquemia e
melhorar a qualidade de vida.
As baixas taxas de IAM e revascularizãção tardia para lesões
não tratadas (FFR>0.80) demonstra que essa é uma
estratégia segura para DAC multiarterial.
26. COURAGE –ACTP x tratamento clínico
SYNTAX –ACTP x CRM
Resultados diferentes se ACTP guiada por FFR?
ACTP guiada por variáveis fisiológicas e não
anatômicas.
27. Lesões de 50 a 70% - viés do estudo?
Análise apenas dessas lesões – 1174 de 2764 – pior
correlação anatomo-fisiológica.
Analisadas apenas por angiografia 35% das lesões não
seriam tratadas – hemodinamicamente significativas.
28. Não aumentou a duração do procedimento.
Necessidade de acesso venoso central.
Dados restritos a dois anos de evolução.
29. Em pacientes com DAC multiarterial submetidos
à ACTP com stents farmacológicos, a aferição
rotineira de FFR comparada à ACTP guiada por
angiografia isoladamente resulta em redução
significatia nas taxas de mortalidade e IAM em 2
anos.