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Teste 1 Poesia Trovadoresca (Sequência 2)
Cantigas de amigo
Teste de avaliação sumativa
GRUPO I
A
Lê o poema seguinte. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado.
Que trist' oj' é meu amigo,
amiga, no seu coraçom!
ca non pôde falar migo
nen veer-m', e faz gram razom
meu amigo de trist' andar
pois m' el non vir e lh' eu nembrar.
Trist' anda, se Deus mi valha,
ca me non viu, e dereit' é,
e por esto faz sen falha
mui gram razom, per bõa fé,
meu amigo de trist' andar
pois m' el non vir e lh' eu nembrar.
D' andar triste faz guisado,
ca o non vi, nen vio el mi,
nen ar oío meu mandado,
e poren faz gram dereit' i
meu amigo de trist' andar
pois m' el non vir e lh' eu nembrar.
Mais, Deus, como pode durar
que já non morreu con pesar!
D. Dinis, n.os
157 do Cancioneiro da Vaticana e 554 do Cancioneiro Colocci-Brancuti.
Vocabulário
«oj’» (v. 1) – hoje; «é» (v. 1) – está, anda; «ca» (v. 3) – porque; «faz gram razom (…) de» (vv. 4
e 5) – tem toda a razão (…) para; «nembrar» (v. 6) – lembrar; «D’andar triste faz guisado»
(v. 13) – o seu estado é de tristeza; «nem ar oío meu mandado» (v. 15) – nem por certo
recebeu o meu recado; «poren» (v. 16) – por isso; «Mais» (v. 19) – Mas; «pesar» (v. 20) –
sofrimento
1
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Apresenta, de forma clara e bem estruturada, as tuas respostas aos itens que se seguem.
1. Indica, justificando, qual a relação entre o sujeito poético e a sua «amiga».
2. Elabora a caracterização psicológica do «amigo», justificando com elementos textuais
pertinentes.
3. Identifica uma marca de paralelismo presente no texto, justificando.
4. Tem em atenção o refrão. Explicita o desabafo da amiga relativo ao seu «amigo».
B
Nas cantigas de amigo, o sentimento amoroso da amiga encontra frequentemente na
natureza ou noutras amigas um consolo para as suas dúvidas e aflições.
Escreve um texto no qual comproves esta firmação com base na tua experiência de leitura.
O teu texto deve ter entre 120 e 150 palavras.
GRUPO II
Lê o texto seguinte.
O INÍCIO DA LITERATURA PORTUGUESA
OS TEXTOS
As primeiras manifestações históricas da literatura portuguesa (entende-se literatura como
a arte ou ofício de escrever de forma artística) verificáveis provêm de composições poéticas
datadas do século XII. São em verso os mais antigos textos de caráter literário escritos em
português. Acontece na literatura portuguesa o que aliás se verifica em quase todas as
literaturas antigas e modernas: a poesia toma a dianteira e, muito antes da prosa, alcança as
condições de mais completa maturidade literária.
Foi a poesia trovadoresca, na fala galaico-portuguesa que, por mais de um século se fez
ouvir em Portugal, que encontrou na escrita o apropriado meio de registo da arte lírica criada
por trovadores, e que deu inicio à expressão literária da língua portuguesa.
Esta poesia trovadoresca apresenta três modalidades, singularmente caracterizadas: a
“Cantiga de Amigo”, a mais antiga; a “Cantiga de amor”, mais complexa e mais culta; a
“Cantiga de Escárnio e de Maldizer” que, sem amenidades de linguagem, exprime uma outra
faceta da vida medieval, bastante mais vulgar mas também realista.
Ao registo lírico sucedeu-se a prosa medieval. Contrastando com a qualidade e volume da
produção poética, os primeiros documentos literários em prosa exibem, com a sua penúria,
uma forma de expressão ainda hesitante e confusa. Nos conventos, praticamente os únicos
focos de irradiação cultural da época, ensaiaram-se as primeiras tentativas de prosa literária:
obras de edificação moral e religiosa; breves anotações de acontecimentos; piedosas vidas de
santos e inúmeras traduções de obras latinas, normalmente destinadas à instrução ou à
edificação dos crentes. Além destas obras de intuitos religiosos e morais e de rudimentar
feição histórica, há a considerar os Livros de Linhagens ou Nobiliários que, embora tendo como
objetivo o registo genealógico das famílias nobres do reino, incluem, curiosamente, algumas
narrativas de lendas, constituindo pois também formas de literatura.
2
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A partir do século XIII impõe-se então a verdadeira prosa literária, de caráter ficcional e
romanesco, tendo como tema central a vida aventurosa dos cavaleiros. Estas tobras, que se
passaram a chamar “Romances de Cavalaria” nasceram no antigo reino de Provença, mas
depressa se espalharam por toda a Europa, e criaram aquilo que hoje se entende pelos Mitos
da Idade Média, ligados às aventuras de cavaleiros com seres fantásticos (como os Dragões), à
demanda de objectos sagrados (como o Santo Grall) ou à exaltação dos ideais de cavalaria
defendidos por cortes imaginárias (como a Corte do Rei Artur e da sua Távola Redonda). O
mais famoso romance é o Amadis de Gaula —, sobre o qual Portugal e Espanha disputam a
autoria.
OS AUTORES E DIVULGADORES DA LÌRICA MEDIEVAL
Por trovador entende-se todos os homens de arte que escreviam trovas (versos) e
compunham melodias para as cantar. Havia vários tipos de trovadores – segrel, menestrel ou
jogral são outros nomes para os praticantes da arte de “trovar”, a diferença do título estava na
própria condição social do trovador. De modo geral a designação de “trovador” aplicava-se
somente aos autores de origem nobre, pois os autores de origem plebeia, mas que também
tocavam nas cortes, tinham o nome de jogral; são de ambos os versos que sobreviveram até
aos dias de hoje, por meio do registo literário. Já os segréis eram trovadores de baixa condição
que vendiam a sua arte de compor músicas a troco de dinheiro quando alguém de algumas
posses precisava de animar os serões da sua própria casa. Os menestréis, por sua vez,
parecidos com os bardos que contavam histórias de vila em vila, eram trovadores errantes
que, de terra em terra, cantavam a troco de comida, muitas das vezes cantando os versos dos
trovadores das cortes, ajudando assim a popularizar determinada canção entre o povo.
http://www.luso-livros.net/idade-media
(Texto adaptado, consultado em 06.07.2015)
1. Para responder a cada um dos itens de 1.1 a 1.7, seleciona a opção que permite obter uma
afirmação correta.
1.1 Este texto tem como função principal
(A) distinguir entre lírica medieval e prosa medieval em Portugal.
(B) comparar a lírica medieval portuguesa com a de épocas posteriores.
(C) caracterizar os autores dos textos literários medievais portugueses.
(D) informar sobre as características gerais da literatura medieval portuguesa.
1.2 O início da literatura em Portugal caracteriza-se
(A) por não se distinguir dos inícios de outras literaturas.
(B) por se distinguir dos inícios de outras literaturas.
3
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(C) pela precedência da prosa em relação à poesia.
(D) pela ausência de poesia lírica.
1.3 A expressão «sem amenidades de linguagem», linha 12, que significa que a linguagem das
cantigas de escárnio e maldizer podia ser insultuosa e ofensiva, concretiza, por isso,
(A) um eufemismo.
(B) uma hipérbole.
(C) uma antítese.
(D) uma comparação.
1.4 O contraste referido no início do terceiro parágrafo relaciona
(A) duas culturas.
(B) dois espaços.
(C) duas formas de expressão literárias.
(D) dois documentos literários.
1.5 Os diferentes textos em prosa produzidos nos conventos medievais caracterizavam -se, no
que ao seu valor histórico diz respeito
(A) por apresentarem informação histórica de qualidade.
(B) por se referirem somente à história de Portugal e de Espanha.
(C) por apresentarem informação histórica praticamente irrelevante.
(D) por incluírem informações sobre a vida de alguns santos.
1.6 A prosa literária portuguesa caracteriza-se, a partir do século XIII, por apresentar temáticas
de natureza
(A) social e religiosa.
(B) religiosa e fantástica.
(C) fantástica e mítica.
(D) aventurosa e fantástica.
4
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1.7 A distinção entre os diferentes tipos de trovadores estabelecia-se a partir de fatores de
natureza
(A) cultural.
(B) estética.
(C) artística.
(D) social.
2. Responde, de forma correta aos itens apresentados.
Tem em atenção o Texto do Grupo I.
2.1 Indica o processo fonológico de alteração que se verifica na evolução da palavra latina
<amicu> para a palavra portuguesa <amigo, v.1>.
Tem em atenção o Texto do Grupo II.
2.2 Indica a função sintática desempenhada pelo primeiro pronome pessoal átono present no
último parágrafo.
2.3 Classifica a oração subordinada sublinhada em «Os menestréis, por sua vez, parecidos com
os bardos que contavam histórias de vila em vila, eram trovadores errantes».
GRUPO III
Escreve um texto no qual aprecies criticamente um livro recentemente lido ou um filme
visto há pouco.
O teu texto deve ter um mínimo de 200 e um máximo de 300 palavras.
5
©Edições ASA  2015  Entre Palavras 10  António Vilas-Boas e Manuel Vieira
1.7 A distinção entre os diferentes tipos de trovadores estabelecia-se a partir de fatores de
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Cantigas Amigo Trovadoresca

  • 1. Teste 1 Poesia Trovadoresca (Sequência 2) Cantigas de amigo Teste de avaliação sumativa GRUPO I A Lê o poema seguinte. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado. Que trist' oj' é meu amigo, amiga, no seu coraçom! ca non pôde falar migo nen veer-m', e faz gram razom meu amigo de trist' andar pois m' el non vir e lh' eu nembrar. Trist' anda, se Deus mi valha, ca me non viu, e dereit' é, e por esto faz sen falha mui gram razom, per bõa fé, meu amigo de trist' andar pois m' el non vir e lh' eu nembrar. D' andar triste faz guisado, ca o non vi, nen vio el mi, nen ar oío meu mandado, e poren faz gram dereit' i meu amigo de trist' andar pois m' el non vir e lh' eu nembrar. Mais, Deus, como pode durar que já non morreu con pesar! D. Dinis, n.os 157 do Cancioneiro da Vaticana e 554 do Cancioneiro Colocci-Brancuti. Vocabulário «oj’» (v. 1) – hoje; «é» (v. 1) – está, anda; «ca» (v. 3) – porque; «faz gram razom (…) de» (vv. 4 e 5) – tem toda a razão (…) para; «nembrar» (v. 6) – lembrar; «D’andar triste faz guisado» (v. 13) – o seu estado é de tristeza; «nem ar oío meu mandado» (v. 15) – nem por certo recebeu o meu recado; «poren» (v. 16) – por isso; «Mais» (v. 19) – Mas; «pesar» (v. 20) – sofrimento 1 ©Edições ASA  2015  Entre Palavras 10  António Vilas-Boas e Manuel Vieira
  • 2. Apresenta, de forma clara e bem estruturada, as tuas respostas aos itens que se seguem. 1. Indica, justificando, qual a relação entre o sujeito poético e a sua «amiga». 2. Elabora a caracterização psicológica do «amigo», justificando com elementos textuais pertinentes. 3. Identifica uma marca de paralelismo presente no texto, justificando. 4. Tem em atenção o refrão. Explicita o desabafo da amiga relativo ao seu «amigo». B Nas cantigas de amigo, o sentimento amoroso da amiga encontra frequentemente na natureza ou noutras amigas um consolo para as suas dúvidas e aflições. Escreve um texto no qual comproves esta firmação com base na tua experiência de leitura. O teu texto deve ter entre 120 e 150 palavras. GRUPO II Lê o texto seguinte. O INÍCIO DA LITERATURA PORTUGUESA OS TEXTOS As primeiras manifestações históricas da literatura portuguesa (entende-se literatura como a arte ou ofício de escrever de forma artística) verificáveis provêm de composições poéticas datadas do século XII. São em verso os mais antigos textos de caráter literário escritos em português. Acontece na literatura portuguesa o que aliás se verifica em quase todas as literaturas antigas e modernas: a poesia toma a dianteira e, muito antes da prosa, alcança as condições de mais completa maturidade literária. Foi a poesia trovadoresca, na fala galaico-portuguesa que, por mais de um século se fez ouvir em Portugal, que encontrou na escrita o apropriado meio de registo da arte lírica criada por trovadores, e que deu inicio à expressão literária da língua portuguesa. Esta poesia trovadoresca apresenta três modalidades, singularmente caracterizadas: a “Cantiga de Amigo”, a mais antiga; a “Cantiga de amor”, mais complexa e mais culta; a “Cantiga de Escárnio e de Maldizer” que, sem amenidades de linguagem, exprime uma outra faceta da vida medieval, bastante mais vulgar mas também realista. Ao registo lírico sucedeu-se a prosa medieval. Contrastando com a qualidade e volume da produção poética, os primeiros documentos literários em prosa exibem, com a sua penúria, uma forma de expressão ainda hesitante e confusa. Nos conventos, praticamente os únicos focos de irradiação cultural da época, ensaiaram-se as primeiras tentativas de prosa literária: obras de edificação moral e religiosa; breves anotações de acontecimentos; piedosas vidas de santos e inúmeras traduções de obras latinas, normalmente destinadas à instrução ou à edificação dos crentes. Além destas obras de intuitos religiosos e morais e de rudimentar feição histórica, há a considerar os Livros de Linhagens ou Nobiliários que, embora tendo como objetivo o registo genealógico das famílias nobres do reino, incluem, curiosamente, algumas narrativas de lendas, constituindo pois também formas de literatura. 2 ©Edições ASA  2015  Entre Palavras 10  António Vilas-Boas e Manuel Vieira
  • 3. A partir do século XIII impõe-se então a verdadeira prosa literária, de caráter ficcional e romanesco, tendo como tema central a vida aventurosa dos cavaleiros. Estas tobras, que se passaram a chamar “Romances de Cavalaria” nasceram no antigo reino de Provença, mas depressa se espalharam por toda a Europa, e criaram aquilo que hoje se entende pelos Mitos da Idade Média, ligados às aventuras de cavaleiros com seres fantásticos (como os Dragões), à demanda de objectos sagrados (como o Santo Grall) ou à exaltação dos ideais de cavalaria defendidos por cortes imaginárias (como a Corte do Rei Artur e da sua Távola Redonda). O mais famoso romance é o Amadis de Gaula —, sobre o qual Portugal e Espanha disputam a autoria. OS AUTORES E DIVULGADORES DA LÌRICA MEDIEVAL Por trovador entende-se todos os homens de arte que escreviam trovas (versos) e compunham melodias para as cantar. Havia vários tipos de trovadores – segrel, menestrel ou jogral são outros nomes para os praticantes da arte de “trovar”, a diferença do título estava na própria condição social do trovador. De modo geral a designação de “trovador” aplicava-se somente aos autores de origem nobre, pois os autores de origem plebeia, mas que também tocavam nas cortes, tinham o nome de jogral; são de ambos os versos que sobreviveram até aos dias de hoje, por meio do registo literário. Já os segréis eram trovadores de baixa condição que vendiam a sua arte de compor músicas a troco de dinheiro quando alguém de algumas posses precisava de animar os serões da sua própria casa. Os menestréis, por sua vez, parecidos com os bardos que contavam histórias de vila em vila, eram trovadores errantes que, de terra em terra, cantavam a troco de comida, muitas das vezes cantando os versos dos trovadores das cortes, ajudando assim a popularizar determinada canção entre o povo. http://www.luso-livros.net/idade-media (Texto adaptado, consultado em 06.07.2015) 1. Para responder a cada um dos itens de 1.1 a 1.7, seleciona a opção que permite obter uma afirmação correta. 1.1 Este texto tem como função principal (A) distinguir entre lírica medieval e prosa medieval em Portugal. (B) comparar a lírica medieval portuguesa com a de épocas posteriores. (C) caracterizar os autores dos textos literários medievais portugueses. (D) informar sobre as características gerais da literatura medieval portuguesa. 1.2 O início da literatura em Portugal caracteriza-se (A) por não se distinguir dos inícios de outras literaturas. (B) por se distinguir dos inícios de outras literaturas. 3 ©Edições ASA  2015  Entre Palavras 10  António Vilas-Boas e Manuel Vieira
  • 4. (C) pela precedência da prosa em relação à poesia. (D) pela ausência de poesia lírica. 1.3 A expressão «sem amenidades de linguagem», linha 12, que significa que a linguagem das cantigas de escárnio e maldizer podia ser insultuosa e ofensiva, concretiza, por isso, (A) um eufemismo. (B) uma hipérbole. (C) uma antítese. (D) uma comparação. 1.4 O contraste referido no início do terceiro parágrafo relaciona (A) duas culturas. (B) dois espaços. (C) duas formas de expressão literárias. (D) dois documentos literários. 1.5 Os diferentes textos em prosa produzidos nos conventos medievais caracterizavam -se, no que ao seu valor histórico diz respeito (A) por apresentarem informação histórica de qualidade. (B) por se referirem somente à história de Portugal e de Espanha. (C) por apresentarem informação histórica praticamente irrelevante. (D) por incluírem informações sobre a vida de alguns santos. 1.6 A prosa literária portuguesa caracteriza-se, a partir do século XIII, por apresentar temáticas de natureza (A) social e religiosa. (B) religiosa e fantástica. (C) fantástica e mítica. (D) aventurosa e fantástica. 4 ©Edições ASA  2015  Entre Palavras 10  António Vilas-Boas e Manuel Vieira
  • 5. 1.7 A distinção entre os diferentes tipos de trovadores estabelecia-se a partir de fatores de natureza (A) cultural. (B) estética. (C) artística. (D) social. 2. Responde, de forma correta aos itens apresentados. Tem em atenção o Texto do Grupo I. 2.1 Indica o processo fonológico de alteração que se verifica na evolução da palavra latina <amicu> para a palavra portuguesa <amigo, v.1>. Tem em atenção o Texto do Grupo II. 2.2 Indica a função sintática desempenhada pelo primeiro pronome pessoal átono present no último parágrafo. 2.3 Classifica a oração subordinada sublinhada em «Os menestréis, por sua vez, parecidos com os bardos que contavam histórias de vila em vila, eram trovadores errantes». GRUPO III Escreve um texto no qual aprecies criticamente um livro recentemente lido ou um filme visto há pouco. O teu texto deve ter um mínimo de 200 e um máximo de 300 palavras. 5 ©Edições ASA  2015  Entre Palavras 10  António Vilas-Boas e Manuel Vieira
  • 6. 1.7 A distinção entre os diferentes tipos de trovadores estabelecia-se a partir de fatores de natureza (A) cultural. (B) estética. (C) artística. (D) social. 2. Responde, de forma correta aos itens apresentados. Tem em atenção o Texto do Grupo I. 2.1 Indica o processo fonológico de alteração que se verifica na evolução da palavra latina <amicu> para a palavra portuguesa <amigo, v.1>. Tem em atenção o Texto do Grupo II. 2.2 Indica a função sintática desempenhada pelo primeiro pronome pessoal átono present no último parágrafo. 2.3 Classifica a oração subordinada sublinhada em «Os menestréis, por sua vez, parecidos com os bardos que contavam histórias de vila em vila, eram trovadores errantes». GRUPO III Escreve um texto no qual aprecies criticamente um livro recentemente lido ou um filme visto há pouco. O teu texto deve ter um mínimo de 200 e um máximo de 300 palavras. 5 ©Edições ASA  2015  Entre Palavras 10  António Vilas-Boas e Manuel Vieira