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Grupo I
A
1. Estas portas da muralha da cidade cercada, embora abertas todo o dia, estavam guardadas por pessoas aguerridas; por
outro lado, estas pessoas tinham de verificar bem quem pretendia entrar e sair.
2. No terceiro parágrafo, ocorrem referências ao Mestre de Avis. Pelas informações que Fernão Lopes faculta, pode
concluir-se que o Mestre era uma pessoa previdente, pois tratou de providenciar certos modos de defesa, ao saber do
cerco que se aproximava.
3. Os destinatários externos da cantiga são, certamente, os que cercavam Lisboa: a cantiga tinha como função desmoralizá-
los, ao mandá-los embora; os internos são, evidentemente, os lisboetas cercados: a cantiga tinha como função alentá-los.
4. A personagem coletiva é a cidade de Lisboa cercada – que age como um todo – «os da cidade», l. 17.
Grupo II
1. 1.1 (B); 1.2 (A); 1.3 (C); 1.4 (C); 1.5 (A)
2. 2.1 Sinérese – as duas vogais contíguas /ee/, em hiato, dão lugar ao ditongo /ei/ por semivocalização de uma delas.
2.2 Sujeito
2.3 Oração coordenada disjuntiva [«ou anunciando a decisão de uma passagem à acção
Grupo I
A
1. A cidade é apresentada como uma personagem coletiva, uma força que age como um todo; comprovam-no expressões
como «Toda a cidade», l. 1, «nenhuũ non mostrava», l. 5, que mostram essa unidade.
2. O desejo da morte por parte de habitantes da cidade cercada surge nas ll. 12-13, quando o narrador informa que algumas
pessoas a desejavam sob pretexto de, desse modo, deixar de testemunhar o conjunto de desgraças que tinham caído sobre
Lisboa – ll. 12-16.
3. Os responsáveis políticos e o Mestre de Avis sabiam do sofrimento do povo e condoíam-se com ele, mas como nada
podiam fazer, tornaram-se indiferentes às queixas populares – cf. O quarto parágrafo.
4. A palavra «guerras» refere-se a duas realidades: por um lado, a verdadeira guerra, com os castelhanos que cercavam
Lisboa: (a palavra está aqui no sentido denotativo) mas ocorre também no sentido conotativo, significando o sofrimento
de que padeciam por não terem de comer – l. 24. Trata-se, por isso, de uma metáfora desse sofrimento.
Grupo II
1. 1.1 (C); 1.2 (B); 1.3 (A); 1.4 (C); 1.5 (D)
2. 2.1 Metátese – transposição de segmentos ou de sílabas no interior de uma palavra.
2.2 Modificador do nome restritivo
2.3 Oração subordinada adjetiva relativa restritiva [«que se sucedem ao longo de vários milénios»; tem a função sintática
de modificador do nome restritivo «residências imperiais», o seu elemento subordinante].

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  • 1. Grupo I A 1. Estas portas da muralha da cidade cercada, embora abertas todo o dia, estavam guardadas por pessoas aguerridas; por outro lado, estas pessoas tinham de verificar bem quem pretendia entrar e sair. 2. No terceiro parágrafo, ocorrem referências ao Mestre de Avis. Pelas informações que Fernão Lopes faculta, pode concluir-se que o Mestre era uma pessoa previdente, pois tratou de providenciar certos modos de defesa, ao saber do cerco que se aproximava. 3. Os destinatários externos da cantiga são, certamente, os que cercavam Lisboa: a cantiga tinha como função desmoralizá- los, ao mandá-los embora; os internos são, evidentemente, os lisboetas cercados: a cantiga tinha como função alentá-los. 4. A personagem coletiva é a cidade de Lisboa cercada – que age como um todo – «os da cidade», l. 17. Grupo II 1. 1.1 (B); 1.2 (A); 1.3 (C); 1.4 (C); 1.5 (A) 2. 2.1 Sinérese – as duas vogais contíguas /ee/, em hiato, dão lugar ao ditongo /ei/ por semivocalização de uma delas. 2.2 Sujeito 2.3 Oração coordenada disjuntiva [«ou anunciando a decisão de uma passagem à acção Grupo I A 1. A cidade é apresentada como uma personagem coletiva, uma força que age como um todo; comprovam-no expressões como «Toda a cidade», l. 1, «nenhuũ non mostrava», l. 5, que mostram essa unidade. 2. O desejo da morte por parte de habitantes da cidade cercada surge nas ll. 12-13, quando o narrador informa que algumas pessoas a desejavam sob pretexto de, desse modo, deixar de testemunhar o conjunto de desgraças que tinham caído sobre Lisboa – ll. 12-16. 3. Os responsáveis políticos e o Mestre de Avis sabiam do sofrimento do povo e condoíam-se com ele, mas como nada podiam fazer, tornaram-se indiferentes às queixas populares – cf. O quarto parágrafo. 4. A palavra «guerras» refere-se a duas realidades: por um lado, a verdadeira guerra, com os castelhanos que cercavam Lisboa: (a palavra está aqui no sentido denotativo) mas ocorre também no sentido conotativo, significando o sofrimento de que padeciam por não terem de comer – l. 24. Trata-se, por isso, de uma metáfora desse sofrimento. Grupo II 1. 1.1 (C); 1.2 (B); 1.3 (A); 1.4 (C); 1.5 (D) 2. 2.1 Metátese – transposição de segmentos ou de sílabas no interior de uma palavra. 2.2 Modificador do nome restritivo 2.3 Oração subordinada adjetiva relativa restritiva [«que se sucedem ao longo de vários milénios»; tem a função sintática de modificador do nome restritivo «residências imperiais», o seu elemento subordinante].