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FICHA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA 1
NOME: _____________________________________ N.º: ______ TURMA: _________ DATA: _________
GRUPO I
A
Leia o excerto do Capítulo IV do Sermão de Santo António que se apresenta de seguida.
5
10
15
20
A primeira cousa que me desedifica,1
peixes, de vós é que vos comeis uns aos outros. Grande escân-
dalo é este, mas a circunstância o faz ainda maior. Não só vos comeis uns aos outros, senão que os
grandes comem os pequenos. Se fora pelo contrário, era menos mal. Se os pequenos comeram os grandes,
bastara um grande para muitos pequenos; mas, como os grandes comem os pequenos, não bastam cem
peque- nos, nem mil, para um só grande. Olhai como estranha isto Santo Agostinho:2
Homines pravis,
praeversisque cupiditatibus facti sunt velut pisces invicem se devorantes: Os homens, com suas más e
perversas cobiças, vêm a ser como os peixes, que se comem uns aos outros. Tão alheia cousa é, não só da
razão, mas da mesma natureza, que, sendo todos criados no mesmo elemento, todos cidadãos da mesma
pátria e todos final- mente irmãos, vivais de vos comer! Santo Agostinho, que pregava aos homens, para
encarecer a fealdade deste escândalo, mostrou-lho nos peixes; e eu, que prego aos peixes, para que vejais
quão feio e abomi- nável é, quero que o vejais nos homens. Olhai, peixes, lá do mar para a terra. Não, não:
não é isso o que vos digo. Vós virais os olhos para os matos e para o Sertão? Para cá, para cá; para a Cidade
é que haveis de olhar. Cuidais que só os Tapuias3
se comem uns aos outros? Muito maior açougue4
é o de
cá, muito mais se comem os Brancos. Vedes vós todo aquele bulir,5
vedes todo aquele andar, vedes aquele
concorrer às praças e cruzar as ruas; vedes aquele subir e descer as calçadas, vedes aquele entrar e sair
sem quietação6
nem sossego? Pois tudo aquilo é andarem buscando os homens como hão de comer, e
como se hão de comer.
Morreu algum deles, vereis logo tantos sobre o miserável a despedaçá-lo e comê-lo. Comem-no os
herdeiros, comem-no os testamenteiros, comem-no os legatários,7
comem-no os credores;8
comem-no os
oficiais dos órfãos e os dos defuntos e ausentes; come-o o Médico, que o curou ou ajudou a morrer;
ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 11.º ano • Material fotocopiável • © Santillana
come- -o o sangrador9
que lhe tirou o sangue; come-o a mesma mulher, que de má vontade lhe dá para a
morta- lha10
o lençol mais velho da casa; come-o o que lhe abre a cova, o que lhe tange11
os sinos, e os
que, can- tando, o levam a enterrar; enfim, ainda o pobre defunto o não comeu a terra, e já o tem
comido toda a terra.12
Já se os homens se comeram somente depois de mortos, parece que era menos
horror e menos matéria de sentimento.
PADRE ANTÓNIO VIEIRA, Sermões, vol. II, ed. crítica
de Arnaldo do Espírito Santo (dir.), Lisboa, CEFi/IN-CM, 2008.
(1) desedifica: antónimo de «edifica»; escandaliza; ofende.
(2) Santo Agostinho: 350 - 430 d. C.; pensador cristão, doutor da Igreja, bispo de Hipona (na atual Argélia).
(3) Tapuias: tribo de índios do Norte do Brasil que, nos rituais fúnebres, devoravam os seus mortos.
(4) açougue: matadouro; carnificina; matança; metáfora para a exploração que os poderosos exercem sobre os
desfavorecidos.
(5) bulir: mudar de posição; mexer; movimentar.
(6) quietação: quietude; calma.
(7) legatários: herdeiros; pessoas que recebem o seu legado.
(8) credores: pessoas que emprestaram dinheiro.
(9) sangrador: pessoa que, como prática curativa, extraía o sangue a um doente.
(10) mortalha: lençol ou traje com que se cobre um cadáver.
(11) tange: toca.
(12) toda a terra: todas as pessoas.
Apresente, de forma clara e bem estruturada, as suas respostas aos itens que se seguem.
1. O excerto apresentado marca o início da apresentação dos defeitos gerais dos peixes.
Identifique o defeito dos peixes que é apresentado no excerto. Transcreva a expressão que se refere
diretamente ao defeito criticado.
Explique o simbolismo presente na apresentação do defeito identificado na questão anterior.
ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 11.º ano • Material fotocopiável • © Santillana
2. Considere a passagem do texto: «Cuidais que só os Tapuias se comem uns aos outros? Muito
maior açougue é o de cá, muito mais se comem os Brancos». (linhas 13-14)
Tendo em conta que o defeito dos peixes é exemplificado com a referência ao comportamento dos
homens, explique o valor semântico das formas verbais «comem» na frase transcrita.
3. Identifique o recurso estilístico presente nas linhas 14-16 e comente o seu valor expressivo.
B
Leia as estâncias 84-86 do Canto VII d’Os Lusíadas, de Luís de Camões.
84 Nem creiais, Ninfas, não, que fama desse
A quem ao bem comum e do seu Rei
Antepuser seu próprio interesse,
Imigo da divina e humana Lei.
Nenhum ambicioso que quisesse
Subir a altos cargos, cantarei,
Só por poder com torpes exercícios
Usar mais largamente de seus vícios;
85 Nenhum que use de seu poder bastante
Pera servir a seu desejo feio,
E que, por comprazer ao vulgo errante,
Se muda em mais figuras que Proteio.1
Nem, Camenas,2
também cuideis que cante
Quem, com hábito3
honesto e grave, veio,
Por contentar o Rei, no ofício novo,
A despir e roubar o pobre povo!
86 Nem quem acha que é justo e que é direito
Guardar-se a lei do Rei severamente,
E não acha que é justo e bom respeito
Que se pague o suor da servil gente;
Nem quem sempre, com pouco experto4
peito,
Razões aprende, e cuida que é prudente,
Pera taxar, com mão rapace e escassa,
Os trabalhos alheios que não passa.
LUÍS DE CAMÕES, Os Lusíadas, leitura, prefácio e notas de Álvaro Júlio
da Costa Pimpão, apresentação de Aníbal Pinto de Castro, 5.ª ed.,
Lisboa, Ministério dos Negócios Estrangeiros, Instituto Camões, 2003.
(1) Proteio: divindade marinha com a capacidade de se disfarçar.
(2) Camenas: musas.
(3) hábito: aspeto; aparência; imagem exterior.
(4) experto: experiente.
Apresente, de forma clara e bem estruturada, as suas respostas aos itens que se seguem.
1. Nas estâncias apresentadas, o Poeta enumera os comportamentos que não são dignos de serem
louvados pelo seu canto. Identifique os vários alvos da sua crítica.
2. Transcreva, das estâncias apresentadas, duas expressões utilizadas pelo Poeta para se referir à
camada da sociedade que é explorada e comente a expressividade dos adjetivos usados.
ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 11.º ano • Material fotocopiável • © Santillana
GRUPO II
Leia o texto seguinte. Se for necessário, consulte as notas.
EXORTAÇÃO APOSTÓLICA1
DO PAPA FRANCISCO
Uma crítica profunda ao capitalismo
5
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25
30
35
«Por isso, quero uma Igreja pobre para os pobres», escreve o Papa Francisco no parágrafo 198 da sua
primeira «Exortação Apostólica» intitulada Evangelii gaudium (ou, traduzido, A alegria do Evangelho). Este
documento não é um entre outros: constitui o programa da Igreja para os próximos anos, como o Papa tam-
bém diz, logo no primeiro parágrafo. Aliás, mais adiante, no n.º 25, Francisco afirma que este texto deve ser
entendido «num sentido programático e [com] consequências importantes.» Ora, do que este documento
trata é de reformas dentro da Igreja (que o Papa considera «inadiáveis» — n.º 27) e mudanças na
sociedade. Muito haveria a escrever sobre as reformas internas propostas por Francisco (espero poder
fazê-lo noutra ocasião).
Concentrar-me-ei, contudo, aqui, apenas na crítica profunda que o Papa faz às sociedades capitalistas,
de consumo, e ao próprio capitalismo. E começarei por dizer que me parece importante destacar que o
Papa não perspetiva as suas críticas à sociedade capitalista e de consumo no quadro de um pensamento
que não põe em causa o próprio sistema. Por isso, será, no mínimo, redutor e «silenciador» da novidade
do documento dizer que Francisco se limita a repetir o que a Igreja, na sua Doutrina Social, diz desde Leão
XIII2
, ou que é «maravilhoso» termos tido uma sequência de Papas que vêm sempre dizendo o mesmo.
Perdoar-me-ão o facto de este texto ser tão abundante em citações do documento (1). Faço-o deli-
beradamente, como um pequeno contributo para divulgar a radicalidade de um pensamento que será,
provavelmente, incómodo para alguns (se não muitos), incluindo dentro da Igreja Católica.
É que do que Francisco fala é da necessidade de mudar o sistema estruturalmente. Aliás, a referência
a esta necessidade aparece cinco vezes no documento, desde logo, numa sequência de «nãos»: «não
à economia da exclusão» (n.º 53), que mata, porque serve a lógica do mais forte, na qual os excluídos
«sobram»; «não à nova idolatria do dinheiro» (n.º 55), que nega a primazia do ser humano sobre o consumo
(contexto, aliás, no qual o Papa refere a dívida e os seus interesses como impossibilitando os países de
via- bilizar as suas economias e destituindo os cidadãos do poder aquisitivo real): «não ao dinheiro que
governa em lugar de servir» (n.º 57), isto é, a uma lógica que se esquece de que «não partilhar com os
pobres os próprios bens é roubá-los e tirar-lhes a vida», porque «os bens que possuímos não são nossos,
são deles»; «não à iniquidade que gera violência» (n.º 59), quer dizer, não à violência gerada por um
sistema social injusto.
Face a tudo isto, o Papa afirma: «A necessidade de resolver as causas estruturais da pobreza não pode
esperar» (n.º 202). […]
Este documento programático, por muito que a dureza da sua linguagem custe, inclusivamente a
muitos católicos, afirma claramente que o lugar dos crentes ao lado dos pobres não é facultativo — é o sinal
de uma fé autêntica: «Uma fé autêntica — que nunca é cómoda e individualista — implica sempre um
profundo desejo de mudar o mundo» (n.º 183), isto é, «a Igreja não pode nem deve ficar à margem na luta
pela justiça» (idem). […]
ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 11.º ano • Material fotocopiável • © Santillana
Rush Limbaugh, uma das figuras de proa do Tea Party3
já veio acusar o Papa de ser marxista, por criticar
radicalmente o capitalismo. Segundo o Huffington Post, corre neste momento uma petição entre os cató-
licos americanos exigindo que Rush Limbaugh peça desculpa. A petição intitula-se: «Tell Rush Limbaugh:
We Support Pope Francis»4
. Até agora, tenho visto pouca reação dos católicos portugueses ao
documento. Curiosamente, algumas das que tenho visto, criticam as leituras ao mesmo tempo que
realçam a contun- dência do Papa no apelo às mudanças estruturais que aqui referi. Curioso, no mínimo…
(1) Cito a partir da versão espanhola do texto, disponível no site do Vaticano. A tradução é minha. [nota da autora]
TERESA TOLDY, «Uma crítica profunda ao capitalismo», Jornal de Letras,
11 a 24 de dezembro de 2013, pp. 28 e 29 (com adaptações).
(1) Exortação Apostólica: documento publicado por um Papa para esclarecer a sua comunidade de fiéis.
(2) Leão XIII: Papa de 1878 a 1903.
(3) O Tea Partyé um movimento político de natureza populista e conservadora que surgiu em 2009 nos Estados Unidos.
(4) Tradução: «Digam a Rush Limbaugh: nós apoiamos o Papa Francisco.»
ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 11.º ano • Material fotocopiável • © Santillana
1. Para responder a cada um dos itens, de 1.1 a 1.7, selecione a opção correta. Escreva, na folha de
respostas, o número de cada item e a letra que identifica a opção escolhida.
1.1. O excerto apresentado centra-se na apreciação ao documento A alegria do Evangelho, escrito
pelo Papa Francisco, e que constitui
(A) o programa da Igreja Católica.
(B) uma Exortação Apostólica.
(C) uma listagem de mudanças de atitude por parte da Igreja.
(D) um resumo da doutrina social da Igreja.
1.2. O subtítulo do artigo tem a intenção de
(A) enfatizar que o autor da Exortação repreende a alta finança e os países capitalistas.
(B) mostrar que o documento apreciado pela autora constitui uma censura ao modelo económico
capitalista.
(C) mostrar que os documentos da autoria do Papa Francisco constituem uma clara e estruturada
crítica à classe dos banqueiros.
(D) mostrar que os documentos da autoria do Papa Francisco não se dirigem aos fiéis da Igreja.
1.3. O primeiro parágrafo do texto
(A) é marcado pela explicação do título da Exortação apostólica.
(B) tem uma natureza objetiva.
(C) não contém citações diretas da Exortação apostólica.
(D) expõe os dois temas que o documento do Papa desenvolve.
1.4. O segundo parágrafo do texto sublinha que
(A) a apreciação da autora apenas se centrará nas observações que o Papa dedica às
sociedades capitalistas e ao capitalismo enquanto sistema.
(B) o documento do Papa nada tem de inovador.
(C) o documento do Papa se inspira em escritos de Leão XIII.
(D) as críticas do Papa não põem em causa o sistema capitalista.
1.5. O advérbio «deliberadamente» (linhas 15-16) refere-se
(A) ao facto de o Papa estabelecer uma crítica incómoda.
(B) ao facto de existirem muitas citações no texto de Teresa Toldy.
(C) ao facto de a abundância de citações no texto de Teresa Toldy ser intencional.
(D) à vontade que Teresa Toldy tem de ser propositadamente incómoda com o seu texto.
1.6. A expressão «sequência de “nãos”» (linha 19) alude
(A) a frases de forma negativa que surgem na Exortação apostólica.
(B) a várias críticas apresentadas na Exortação apostólica, relacionadas essencialmente com a
atitude consumista dos cidadãos europeus.
(C) a cinco citações da Exortação apostólica que se referem à necessidade de mudança de
sistema estrutural apresentada pelo Papa Francisco.
(D) à enumeração que é feita pela autora de expressões negativas utilizadas na Exortação
apostólica.
1.7. O texto apresentado pode enquadrar-se no género
(A) narrativo.
(B) descritivo.
(C) expositivo.
(D) argumentativo.
2. Identifique a função sintática desempenhada pelos constituintes seguintes.
a) «logo no primeiro parágrafo» (linha 4)
b) «do documento» (linha 15)
c) «Curiosamente» (linha 39)
ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 11.º ano • Material fotocopiável • © Santillana
3. Identifique os processos fonológicos envolvidos na evolução dos vocábulos seguintes.
a) evangelium > evangelho
b) gaudium > gáudio
4. Classifique as orações subordinadas que se apresentam.
a) «que não põe em causa o próprio sistema» (linha 12)
b) «porque serve a lógica do mais forte» (linha 20)
GRUPO III
«[Padre António Vieira] Irrompeu na Tribuna Sagrada em torrentes de grande violência profética, a mostrar
que a palavra de Deus revelada, a fim de ser expressão de verdade, não podia ser agrilhoada, mas
libertadora. […] A agudeza das perífrases, antíteses, bem como a beleza das metáforas e alegorias e a
precisão vocabular — tudo que na imensidade do arsenal do estilo barroco se podia forragear —, a juntar a
filões doutrinários e argumentativos surpreendentes, fazem dos Sermões um tesouro cultural, retórico e
religioso único da língua portuguesa.»
JOÃO FRANCISCO MARQUES, Jornal de Letras, 17 a 30 de abril de 2013, p. 26.
Escreva uma exposição em que mostre que o estilo e a linguagem do Sermão de Santo António aos
peixes se enquadram perfeitamente na retórica barroca. Construa um texto bem estruturado (introdução,
desenvolvimento e conclusão), com um mínimo de cento e trinta (130) e um máximo de cento e setenta (170)
palavras.
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Uma crítica profunda ao capitalismo

  • 1. FICHA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA 1 NOME: _____________________________________ N.º: ______ TURMA: _________ DATA: _________ GRUPO I A Leia o excerto do Capítulo IV do Sermão de Santo António que se apresenta de seguida. 5 10 15 20 A primeira cousa que me desedifica,1 peixes, de vós é que vos comeis uns aos outros. Grande escân- dalo é este, mas a circunstância o faz ainda maior. Não só vos comeis uns aos outros, senão que os grandes comem os pequenos. Se fora pelo contrário, era menos mal. Se os pequenos comeram os grandes, bastara um grande para muitos pequenos; mas, como os grandes comem os pequenos, não bastam cem peque- nos, nem mil, para um só grande. Olhai como estranha isto Santo Agostinho:2 Homines pravis, praeversisque cupiditatibus facti sunt velut pisces invicem se devorantes: Os homens, com suas más e perversas cobiças, vêm a ser como os peixes, que se comem uns aos outros. Tão alheia cousa é, não só da razão, mas da mesma natureza, que, sendo todos criados no mesmo elemento, todos cidadãos da mesma pátria e todos final- mente irmãos, vivais de vos comer! Santo Agostinho, que pregava aos homens, para encarecer a fealdade deste escândalo, mostrou-lho nos peixes; e eu, que prego aos peixes, para que vejais quão feio e abomi- nável é, quero que o vejais nos homens. Olhai, peixes, lá do mar para a terra. Não, não: não é isso o que vos digo. Vós virais os olhos para os matos e para o Sertão? Para cá, para cá; para a Cidade é que haveis de olhar. Cuidais que só os Tapuias3 se comem uns aos outros? Muito maior açougue4 é o de cá, muito mais se comem os Brancos. Vedes vós todo aquele bulir,5 vedes todo aquele andar, vedes aquele concorrer às praças e cruzar as ruas; vedes aquele subir e descer as calçadas, vedes aquele entrar e sair sem quietação6 nem sossego? Pois tudo aquilo é andarem buscando os homens como hão de comer, e como se hão de comer. Morreu algum deles, vereis logo tantos sobre o miserável a despedaçá-lo e comê-lo. Comem-no os herdeiros, comem-no os testamenteiros, comem-no os legatários,7 comem-no os credores;8 comem-no os oficiais dos órfãos e os dos defuntos e ausentes; come-o o Médico, que o curou ou ajudou a morrer; ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 11.º ano • Material fotocopiável • © Santillana
  • 2. come- -o o sangrador9 que lhe tirou o sangue; come-o a mesma mulher, que de má vontade lhe dá para a morta- lha10 o lençol mais velho da casa; come-o o que lhe abre a cova, o que lhe tange11 os sinos, e os que, can- tando, o levam a enterrar; enfim, ainda o pobre defunto o não comeu a terra, e já o tem comido toda a terra.12 Já se os homens se comeram somente depois de mortos, parece que era menos horror e menos matéria de sentimento. PADRE ANTÓNIO VIEIRA, Sermões, vol. II, ed. crítica de Arnaldo do Espírito Santo (dir.), Lisboa, CEFi/IN-CM, 2008. (1) desedifica: antónimo de «edifica»; escandaliza; ofende. (2) Santo Agostinho: 350 - 430 d. C.; pensador cristão, doutor da Igreja, bispo de Hipona (na atual Argélia). (3) Tapuias: tribo de índios do Norte do Brasil que, nos rituais fúnebres, devoravam os seus mortos. (4) açougue: matadouro; carnificina; matança; metáfora para a exploração que os poderosos exercem sobre os desfavorecidos. (5) bulir: mudar de posição; mexer; movimentar. (6) quietação: quietude; calma. (7) legatários: herdeiros; pessoas que recebem o seu legado. (8) credores: pessoas que emprestaram dinheiro. (9) sangrador: pessoa que, como prática curativa, extraía o sangue a um doente. (10) mortalha: lençol ou traje com que se cobre um cadáver. (11) tange: toca. (12) toda a terra: todas as pessoas. Apresente, de forma clara e bem estruturada, as suas respostas aos itens que se seguem. 1. O excerto apresentado marca o início da apresentação dos defeitos gerais dos peixes. Identifique o defeito dos peixes que é apresentado no excerto. Transcreva a expressão que se refere diretamente ao defeito criticado. Explique o simbolismo presente na apresentação do defeito identificado na questão anterior. ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 11.º ano • Material fotocopiável • © Santillana
  • 3. 2. Considere a passagem do texto: «Cuidais que só os Tapuias se comem uns aos outros? Muito maior açougue é o de cá, muito mais se comem os Brancos». (linhas 13-14) Tendo em conta que o defeito dos peixes é exemplificado com a referência ao comportamento dos homens, explique o valor semântico das formas verbais «comem» na frase transcrita. 3. Identifique o recurso estilístico presente nas linhas 14-16 e comente o seu valor expressivo. B Leia as estâncias 84-86 do Canto VII d’Os Lusíadas, de Luís de Camões. 84 Nem creiais, Ninfas, não, que fama desse A quem ao bem comum e do seu Rei Antepuser seu próprio interesse, Imigo da divina e humana Lei. Nenhum ambicioso que quisesse Subir a altos cargos, cantarei, Só por poder com torpes exercícios Usar mais largamente de seus vícios; 85 Nenhum que use de seu poder bastante Pera servir a seu desejo feio, E que, por comprazer ao vulgo errante, Se muda em mais figuras que Proteio.1 Nem, Camenas,2 também cuideis que cante Quem, com hábito3 honesto e grave, veio, Por contentar o Rei, no ofício novo, A despir e roubar o pobre povo! 86 Nem quem acha que é justo e que é direito Guardar-se a lei do Rei severamente, E não acha que é justo e bom respeito Que se pague o suor da servil gente; Nem quem sempre, com pouco experto4 peito, Razões aprende, e cuida que é prudente, Pera taxar, com mão rapace e escassa, Os trabalhos alheios que não passa. LUÍS DE CAMÕES, Os Lusíadas, leitura, prefácio e notas de Álvaro Júlio da Costa Pimpão, apresentação de Aníbal Pinto de Castro, 5.ª ed., Lisboa, Ministério dos Negócios Estrangeiros, Instituto Camões, 2003. (1) Proteio: divindade marinha com a capacidade de se disfarçar. (2) Camenas: musas. (3) hábito: aspeto; aparência; imagem exterior. (4) experto: experiente. Apresente, de forma clara e bem estruturada, as suas respostas aos itens que se seguem. 1. Nas estâncias apresentadas, o Poeta enumera os comportamentos que não são dignos de serem louvados pelo seu canto. Identifique os vários alvos da sua crítica. 2. Transcreva, das estâncias apresentadas, duas expressões utilizadas pelo Poeta para se referir à camada da sociedade que é explorada e comente a expressividade dos adjetivos usados. ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 11.º ano • Material fotocopiável • © Santillana
  • 4. GRUPO II Leia o texto seguinte. Se for necessário, consulte as notas. EXORTAÇÃO APOSTÓLICA1 DO PAPA FRANCISCO Uma crítica profunda ao capitalismo 5 10 15 20 25 30 35 «Por isso, quero uma Igreja pobre para os pobres», escreve o Papa Francisco no parágrafo 198 da sua primeira «Exortação Apostólica» intitulada Evangelii gaudium (ou, traduzido, A alegria do Evangelho). Este documento não é um entre outros: constitui o programa da Igreja para os próximos anos, como o Papa tam- bém diz, logo no primeiro parágrafo. Aliás, mais adiante, no n.º 25, Francisco afirma que este texto deve ser entendido «num sentido programático e [com] consequências importantes.» Ora, do que este documento trata é de reformas dentro da Igreja (que o Papa considera «inadiáveis» — n.º 27) e mudanças na sociedade. Muito haveria a escrever sobre as reformas internas propostas por Francisco (espero poder fazê-lo noutra ocasião). Concentrar-me-ei, contudo, aqui, apenas na crítica profunda que o Papa faz às sociedades capitalistas, de consumo, e ao próprio capitalismo. E começarei por dizer que me parece importante destacar que o Papa não perspetiva as suas críticas à sociedade capitalista e de consumo no quadro de um pensamento que não põe em causa o próprio sistema. Por isso, será, no mínimo, redutor e «silenciador» da novidade do documento dizer que Francisco se limita a repetir o que a Igreja, na sua Doutrina Social, diz desde Leão XIII2 , ou que é «maravilhoso» termos tido uma sequência de Papas que vêm sempre dizendo o mesmo. Perdoar-me-ão o facto de este texto ser tão abundante em citações do documento (1). Faço-o deli- beradamente, como um pequeno contributo para divulgar a radicalidade de um pensamento que será, provavelmente, incómodo para alguns (se não muitos), incluindo dentro da Igreja Católica. É que do que Francisco fala é da necessidade de mudar o sistema estruturalmente. Aliás, a referência a esta necessidade aparece cinco vezes no documento, desde logo, numa sequência de «nãos»: «não à economia da exclusão» (n.º 53), que mata, porque serve a lógica do mais forte, na qual os excluídos «sobram»; «não à nova idolatria do dinheiro» (n.º 55), que nega a primazia do ser humano sobre o consumo (contexto, aliás, no qual o Papa refere a dívida e os seus interesses como impossibilitando os países de via- bilizar as suas economias e destituindo os cidadãos do poder aquisitivo real): «não ao dinheiro que governa em lugar de servir» (n.º 57), isto é, a uma lógica que se esquece de que «não partilhar com os pobres os próprios bens é roubá-los e tirar-lhes a vida», porque «os bens que possuímos não são nossos, são deles»; «não à iniquidade que gera violência» (n.º 59), quer dizer, não à violência gerada por um sistema social injusto. Face a tudo isto, o Papa afirma: «A necessidade de resolver as causas estruturais da pobreza não pode esperar» (n.º 202). […] Este documento programático, por muito que a dureza da sua linguagem custe, inclusivamente a muitos católicos, afirma claramente que o lugar dos crentes ao lado dos pobres não é facultativo — é o sinal de uma fé autêntica: «Uma fé autêntica — que nunca é cómoda e individualista — implica sempre um profundo desejo de mudar o mundo» (n.º 183), isto é, «a Igreja não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça» (idem). […] ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 11.º ano • Material fotocopiável • © Santillana
  • 5. Rush Limbaugh, uma das figuras de proa do Tea Party3 já veio acusar o Papa de ser marxista, por criticar radicalmente o capitalismo. Segundo o Huffington Post, corre neste momento uma petição entre os cató- licos americanos exigindo que Rush Limbaugh peça desculpa. A petição intitula-se: «Tell Rush Limbaugh: We Support Pope Francis»4 . Até agora, tenho visto pouca reação dos católicos portugueses ao documento. Curiosamente, algumas das que tenho visto, criticam as leituras ao mesmo tempo que realçam a contun- dência do Papa no apelo às mudanças estruturais que aqui referi. Curioso, no mínimo… (1) Cito a partir da versão espanhola do texto, disponível no site do Vaticano. A tradução é minha. [nota da autora] TERESA TOLDY, «Uma crítica profunda ao capitalismo», Jornal de Letras, 11 a 24 de dezembro de 2013, pp. 28 e 29 (com adaptações). (1) Exortação Apostólica: documento publicado por um Papa para esclarecer a sua comunidade de fiéis. (2) Leão XIII: Papa de 1878 a 1903. (3) O Tea Partyé um movimento político de natureza populista e conservadora que surgiu em 2009 nos Estados Unidos. (4) Tradução: «Digam a Rush Limbaugh: nós apoiamos o Papa Francisco.» ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 11.º ano • Material fotocopiável • © Santillana
  • 6. 1. Para responder a cada um dos itens, de 1.1 a 1.7, selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o número de cada item e a letra que identifica a opção escolhida. 1.1. O excerto apresentado centra-se na apreciação ao documento A alegria do Evangelho, escrito pelo Papa Francisco, e que constitui (A) o programa da Igreja Católica. (B) uma Exortação Apostólica. (C) uma listagem de mudanças de atitude por parte da Igreja. (D) um resumo da doutrina social da Igreja. 1.2. O subtítulo do artigo tem a intenção de (A) enfatizar que o autor da Exortação repreende a alta finança e os países capitalistas. (B) mostrar que o documento apreciado pela autora constitui uma censura ao modelo económico capitalista. (C) mostrar que os documentos da autoria do Papa Francisco constituem uma clara e estruturada crítica à classe dos banqueiros. (D) mostrar que os documentos da autoria do Papa Francisco não se dirigem aos fiéis da Igreja. 1.3. O primeiro parágrafo do texto (A) é marcado pela explicação do título da Exortação apostólica. (B) tem uma natureza objetiva. (C) não contém citações diretas da Exortação apostólica. (D) expõe os dois temas que o documento do Papa desenvolve. 1.4. O segundo parágrafo do texto sublinha que (A) a apreciação da autora apenas se centrará nas observações que o Papa dedica às sociedades capitalistas e ao capitalismo enquanto sistema. (B) o documento do Papa nada tem de inovador. (C) o documento do Papa se inspira em escritos de Leão XIII. (D) as críticas do Papa não põem em causa o sistema capitalista. 1.5. O advérbio «deliberadamente» (linhas 15-16) refere-se (A) ao facto de o Papa estabelecer uma crítica incómoda. (B) ao facto de existirem muitas citações no texto de Teresa Toldy. (C) ao facto de a abundância de citações no texto de Teresa Toldy ser intencional. (D) à vontade que Teresa Toldy tem de ser propositadamente incómoda com o seu texto. 1.6. A expressão «sequência de “nãos”» (linha 19) alude (A) a frases de forma negativa que surgem na Exortação apostólica. (B) a várias críticas apresentadas na Exortação apostólica, relacionadas essencialmente com a atitude consumista dos cidadãos europeus. (C) a cinco citações da Exortação apostólica que se referem à necessidade de mudança de sistema estrutural apresentada pelo Papa Francisco. (D) à enumeração que é feita pela autora de expressões negativas utilizadas na Exortação apostólica. 1.7. O texto apresentado pode enquadrar-se no género (A) narrativo. (B) descritivo. (C) expositivo. (D) argumentativo. 2. Identifique a função sintática desempenhada pelos constituintes seguintes. a) «logo no primeiro parágrafo» (linha 4) b) «do documento» (linha 15) c) «Curiosamente» (linha 39) ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 11.º ano • Material fotocopiável • © Santillana
  • 7. 3. Identifique os processos fonológicos envolvidos na evolução dos vocábulos seguintes. a) evangelium > evangelho b) gaudium > gáudio 4. Classifique as orações subordinadas que se apresentam. a) «que não põe em causa o próprio sistema» (linha 12) b) «porque serve a lógica do mais forte» (linha 20) GRUPO III «[Padre António Vieira] Irrompeu na Tribuna Sagrada em torrentes de grande violência profética, a mostrar que a palavra de Deus revelada, a fim de ser expressão de verdade, não podia ser agrilhoada, mas libertadora. […] A agudeza das perífrases, antíteses, bem como a beleza das metáforas e alegorias e a precisão vocabular — tudo que na imensidade do arsenal do estilo barroco se podia forragear —, a juntar a filões doutrinários e argumentativos surpreendentes, fazem dos Sermões um tesouro cultural, retórico e religioso único da língua portuguesa.» JOÃO FRANCISCO MARQUES, Jornal de Letras, 17 a 30 de abril de 2013, p. 26. Escreva uma exposição em que mostre que o estilo e a linguagem do Sermão de Santo António aos peixes se enquadram perfeitamente na retórica barroca. Construa um texto bem estruturado (introdução, desenvolvimento e conclusão), com um mínimo de cento e trinta (130) e um máximo de cento e setenta (170) palavras. ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 11.º ano • Material fotocopiável • © Santillana