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O PERFIL DO(A) EDUCADOR(A) INFANTIL
Facilitadora: Conceição Martins - Pedagoga
1. RESGATANDO UM POUCO DA
HISTÓRIA
1.1 Origens da Educação Infantil:
- creches
- pré-escolas
1.2 Denominações e exigências diversas das profissionais
responsáveis pelo cuidado e educação das crianças:
pajem, monitora, jardineira, mestra, tia...
2. REFLEXÕES INICIAIS
 O significado de denominações como “tia” ou
“meninas”, a que são submetidas as professoras,
pode influenciar a visão que elas têm de si
mesmas, de sua autoridade e poder. (KRAMER);
 Quando uma expressão é materializada mediante a
linguagem, ela exerce um efeito reversivo sobre a
atividade mental. Assim, o mundo exterior vai
sendo adaptado às possibilidades da expressão,
suas tendências e orientações, processo que vai
constituindo a “ideologia do cotidiano” (BAKHTIN)
2. REFLEXÕES INICIAIS (cont.)
 Paulo Freire defende com veemência que ensinar é
uma tarefa que envolve militância e especificidade no
seu cumprimento e que ser tia é viver uma relação de
parentesco, e, por isso, nunca poderia ser uma
profissão.
 O termo “tias” carrega uma ideologia de “boas moças”,
que não brigam, não resistem, não se rebelam, não
fazem greve. Assim, o uso da expressão tia para
designar uma professora pode ser maléfico em função
da questão político-ideológica que se esconde por trás
do termo.
(Livro : PROFESSORA, SIM; TIA, NÃO: CARTAS A
QUEM OUSA ENSINAR)
Quem é esse(a) educador(a)?
Como capacitá-lo(a)?
Que conhecimentos e aptidões serão
necessários à sua formação?
Que adulto queremos formar com a
participação desse(a) educador(a)?
EDUCADOR(A) INFANTIL
Sendo a Educação Infantil a fase inicial da vida escolar
da criança, necessário se faz que os profissionais
envolvidos neste processo – especialmente
educadores(as) - apresentem aspectos condizentes à
realidade em questão. Certas características devem ser
observadas ao se contratar este profissional e
eticamente falando - ao assumir a responsabilidade de
se trabalhar com crianças. Foram elencadas abaixo
vinte dicas e características que um profissional deve ter
para realizar um trabalho prazeroso e significativo com
crianças pequenas, de acordo com a Psicopedagoga Adriana
Ângela de Almeida Lima:
1- GOSTAR DE CRIANÇAS, é imprescindível que o profissional goste de
crianças, afinal nesta fase elas exigem paciência e amor a todo momento.
Pressupõe-se que quem gosta de crianças, goste também de trabalhar
com elas. O trabalho com pequenos requer disposição, carinho,
responsabilidade e uma energia imensa provenientes somente de quem
gostam do que faz.
2- AGILIDADE é uma característica de peso considerável, pois a
criança corre, pula, cai, levanta, descarrega energia e se envolve em
situações repentinas de risco, onde a agilidade do profissional pode
evitar acidentes graves com os pequenos.
3- BOM PREPARO FÍSICO, nesta fase a maioria das brincadeiras são
realizadas no chão, em rodas de conversa ou em círculos programados
para as atividades, para tanto o profissional necessita de boa disposição
física para sentar, levantar, pular, engatinhar, enfim participar de todas as
atividades que propõe à criança. Além do que, os pequenos adoram
presenciar adultos executando as mesmas atividades que eles.
4- SER ÉTICO, assuntos relacionados à instituição e suas famílias devem
ser preservados. Nesta fase é comum crianças comentarem intimidades
das famílias - estes casos ajudam os profissionais a conhecerem a
realidade de vida da criança - e também alguém da família procurar
apoio, confiando seus problemas a pessoas que trabalham na
Instituição. Todavia, estes fatos somente poderão ser comentados em
casos extremos- a pessoas especializadas ( Pedagogos,
Psicopedagogos, Psicólogos e Assistentes Sociais) e com a aprovação
da Equipe dirigente da Instituição. Tratar aos colegas com respeito e
cordialidade, evitando brincadeiras desnecessárias e abusivas, afinal a
criança observa o(a) professor(a) e o(a) imita a todo momento.
5- SABER OUVIR OS RELATOS INFANTIS, nestes momentos o
profissional poderá detectar possíveis problemas de várias naturezas,
pelos quais a criança poderá estar passando, ou até mesmo sobre sua
personalidade.
6- SER FIRME E AMÁVEL AO MESMO TEMPO, a criança testa o adulto
a todo instante e quando percebe que está vencendo, se torna
indisciplinada e resistente às regras de convivência. Porém, a
amabilidade deve ser cultivada, assim a criança se sentirá segura, afinal
está em um ambiente onde todos são estranhos a ela. Então, caberá ao
educador conciliar ambos aspectos, ponderando suas atitudes e
conscientizando a criança sobre seus deveres, sempre que necessário.
7- RECEBER BEM OS PEQUENOS E SEUS FAMILIARES, os pais
precisam se sentir seguros em relação ao local e às pessoas em que
estão confiando seus filhos. Portanto, o profissional deve recebê-los
sempre com cordialidade, esclarecendo suas dúvidas, tranquilizando-os
em seus anseios, se disponibilizando a atendê-los quando
necessitarem e utilizando estratégias que motivem a criança a gostar de
ir para a instituição.
8- SER CRIATIVO, o planejamento pedagógico deverá nortear o trabalho
do(a) educador(a), todavia, poderá ser alterado sempre que a atividade
proposta não estiver despertando o interesse da turma, para isso o
profissional deverá ser criativo e tornar a atividade em questão mais
prazerosa ou até mesmo lançar mão de outra atividade. Elaborar um
plano de aula focado em situações cotidianas das crianças ou da
Instituição, encontrando ou criando músicas, histórias, jogos, atividades e
brincadeiras que enfatizem o tema do planejamento é uma ótima
estratégia para um trabalho diversificado.
9- QUERER APRENDER, a todo momento surgem fatos inesperados
quando o assunto é criança, e nem sempre o profissional está preparado
para resolver tudo o que acontecer, portanto, deverá ter humildade para
pedir ajuda e querer aprender com os mais experientes.
10- UTILIZAR ROUPAS ADEQUADAS, caso a instituição não adote
uniforme, o ideal é camiseta e calça de malha ou jeans - mais largo - para
não prejudicar o desempenho das atividades, e tênis ou sandálias
rasteirinhas. Roupas decotadas, saias, sandálias de salto, roupas
apertadas, transparentes, miniblusas ou tomara que caia devem ser
evitados, pois além de inibir o trabalho do profissional, desperta a atenção
de pais, colabores, profissionais e demais pessoas envolvidas no
processo.
11- NÃO DEIXAR AS CRIANÇAS SOZINHAS, ter consciência de que as
crianças não podem ficar sozinhas em nenhum momento, caso tenha
necessidade de se ausentar do espaço onde se encontra com a turma,
peça a uma criança que chame outro profissional para assumir seu lugar
temporariamente. Um segundo sozinhas, os pequenos cometem atitudes
inesperadas.
12- JAMAIS DÊ AS COSTAS ÀS CRIANÇAS, ao falar com alguém na
porta da sala - ou em qualquer outro espaço - jamais dê as costas às
crianças, em fração de segundos acontecem muitos problemas sem que
o educador esteja vendo.
13- TRABALHAR SEU TOM DE VOZ, não falar em tom áspero, irônico
e volume alto - assim a criança só compreenderá suas solicitações
quando as mesmas forem feitas com gritos. O ideal é manter um tom
baixo e calmo, todavia caso haja necessidade de uma alteração, que não
haja grito e sim mudança na tonalidade da voz.
14- GOSTAR DE MÚSICA, nesta fase a musicalidade é muito utilizada. O
profissional deverá gostar, conhecer e querer aprender mais e mais
músicas, de preferência acompanhadas de gestos que ajudam muito no
desenvolvimento infantil.
15- SABER CONTAR HISTÓRIAS, sim pois contar histórias não é ler o
livro - é contar com emoção, despertando a curiosidade e a imaginação da
criança.
16- CONHECER AS ÁREAS DO CONHECIMENTO A SEREM
TRABALHADAS: Raciocínio lógico matemático, Linguagem oral e
escrita, Psicomotricidade, Áreas Perceptivas, Conhecimento Social,
Áreas de expressão artística e cultural, Valores Humanos,Religiosidade,
Consciência Ecológica e Conhecimento físico - elaborando seu plano de
aula enfatizando todas as áreas.
17- LER E EXECUTAR A PROPOSTA PEDAGÓGICA E O REGIMENTO
DA INSTITUÇÃO, assim o trabalho do profissional terá embasamento
teórico e sustentabilidade pedagógica.
18- SABER ELABORAR PROJETOS DE AÇÃO PEDAGÓGICA
envolvendo temas atuais, o trabalho com projetos facilita o trabalho do(a)
educador(a), porém, estes projetos devem ser executados com
criatividade envolvendo temas de interesse das crianças e ao mesmo
tempo objetivando uma conscientização sobre o tema proposto. Os
projetos devem ser constantemente avaliados, caso contrário, não terão
significado ao processo educacional.
19- DECORAR E REDECORAR O AMBIENTE SEMPRE QUE
NECESSÁRIO, os olhos da criança se cansam com facilidade de
determinadas decorações, para evitar esta situação, o ideal é utilizar cores
claras, tons pastéis e desenhos acompanhados de paisagens,
passarinhos, vales, árvores e flores, pois acalmam os pequenos.
20- RESERVAR UM ESPAÇO NA SALA PARA EXPOSIÇÃO DAS
PRODUÇÕES DAS CRIANÇAS e convidar os demais profissionais da
Instituição, bem como os familiares dos pequenos, para visitarem a
exposição de trabalhos delas. Pode-se colocar um nome na exposição e
um pseudônimo para o autor da obra. Expor trabalhos nos corredores de
entrada da Instituição - de forma criativa, sempre identificados e
relatando os objetivos- também apresenta bons resultados.
“É importante ressaltar que não há receita
pronta para se trabalhar em nenhum nível
educacional, mas a troca de experiências tem
garantido excelentes resultados aos
profissionais. Entretanto, a chave do sucesso
de qualquer trabalho consiste em gostar do que
faz. Quando se faz o que se gosta, as barreiras
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O perfil-doa-educadora-infantil

  • 1. O PERFIL DO(A) EDUCADOR(A) INFANTIL Facilitadora: Conceição Martins - Pedagoga
  • 2. 1. RESGATANDO UM POUCO DA HISTÓRIA 1.1 Origens da Educação Infantil: - creches - pré-escolas 1.2 Denominações e exigências diversas das profissionais responsáveis pelo cuidado e educação das crianças: pajem, monitora, jardineira, mestra, tia...
  • 3. 2. REFLEXÕES INICIAIS  O significado de denominações como “tia” ou “meninas”, a que são submetidas as professoras, pode influenciar a visão que elas têm de si mesmas, de sua autoridade e poder. (KRAMER);  Quando uma expressão é materializada mediante a linguagem, ela exerce um efeito reversivo sobre a atividade mental. Assim, o mundo exterior vai sendo adaptado às possibilidades da expressão, suas tendências e orientações, processo que vai constituindo a “ideologia do cotidiano” (BAKHTIN)
  • 4. 2. REFLEXÕES INICIAIS (cont.)  Paulo Freire defende com veemência que ensinar é uma tarefa que envolve militância e especificidade no seu cumprimento e que ser tia é viver uma relação de parentesco, e, por isso, nunca poderia ser uma profissão.  O termo “tias” carrega uma ideologia de “boas moças”, que não brigam, não resistem, não se rebelam, não fazem greve. Assim, o uso da expressão tia para designar uma professora pode ser maléfico em função da questão político-ideológica que se esconde por trás do termo. (Livro : PROFESSORA, SIM; TIA, NÃO: CARTAS A QUEM OUSA ENSINAR)
  • 5. Quem é esse(a) educador(a)? Como capacitá-lo(a)? Que conhecimentos e aptidões serão necessários à sua formação? Que adulto queremos formar com a participação desse(a) educador(a)? EDUCADOR(A) INFANTIL
  • 6. Sendo a Educação Infantil a fase inicial da vida escolar da criança, necessário se faz que os profissionais envolvidos neste processo – especialmente educadores(as) - apresentem aspectos condizentes à realidade em questão. Certas características devem ser observadas ao se contratar este profissional e eticamente falando - ao assumir a responsabilidade de se trabalhar com crianças. Foram elencadas abaixo vinte dicas e características que um profissional deve ter para realizar um trabalho prazeroso e significativo com crianças pequenas, de acordo com a Psicopedagoga Adriana Ângela de Almeida Lima:
  • 7. 1- GOSTAR DE CRIANÇAS, é imprescindível que o profissional goste de crianças, afinal nesta fase elas exigem paciência e amor a todo momento. Pressupõe-se que quem gosta de crianças, goste também de trabalhar com elas. O trabalho com pequenos requer disposição, carinho, responsabilidade e uma energia imensa provenientes somente de quem gostam do que faz. 2- AGILIDADE é uma característica de peso considerável, pois a criança corre, pula, cai, levanta, descarrega energia e se envolve em situações repentinas de risco, onde a agilidade do profissional pode evitar acidentes graves com os pequenos.
  • 8. 3- BOM PREPARO FÍSICO, nesta fase a maioria das brincadeiras são realizadas no chão, em rodas de conversa ou em círculos programados para as atividades, para tanto o profissional necessita de boa disposição física para sentar, levantar, pular, engatinhar, enfim participar de todas as atividades que propõe à criança. Além do que, os pequenos adoram presenciar adultos executando as mesmas atividades que eles. 4- SER ÉTICO, assuntos relacionados à instituição e suas famílias devem ser preservados. Nesta fase é comum crianças comentarem intimidades das famílias - estes casos ajudam os profissionais a conhecerem a realidade de vida da criança - e também alguém da família procurar apoio, confiando seus problemas a pessoas que trabalham na Instituição. Todavia, estes fatos somente poderão ser comentados em casos extremos- a pessoas especializadas ( Pedagogos, Psicopedagogos, Psicólogos e Assistentes Sociais) e com a aprovação da Equipe dirigente da Instituição. Tratar aos colegas com respeito e cordialidade, evitando brincadeiras desnecessárias e abusivas, afinal a criança observa o(a) professor(a) e o(a) imita a todo momento.
  • 9. 5- SABER OUVIR OS RELATOS INFANTIS, nestes momentos o profissional poderá detectar possíveis problemas de várias naturezas, pelos quais a criança poderá estar passando, ou até mesmo sobre sua personalidade. 6- SER FIRME E AMÁVEL AO MESMO TEMPO, a criança testa o adulto a todo instante e quando percebe que está vencendo, se torna indisciplinada e resistente às regras de convivência. Porém, a amabilidade deve ser cultivada, assim a criança se sentirá segura, afinal está em um ambiente onde todos são estranhos a ela. Então, caberá ao educador conciliar ambos aspectos, ponderando suas atitudes e conscientizando a criança sobre seus deveres, sempre que necessário.
  • 10. 7- RECEBER BEM OS PEQUENOS E SEUS FAMILIARES, os pais precisam se sentir seguros em relação ao local e às pessoas em que estão confiando seus filhos. Portanto, o profissional deve recebê-los sempre com cordialidade, esclarecendo suas dúvidas, tranquilizando-os em seus anseios, se disponibilizando a atendê-los quando necessitarem e utilizando estratégias que motivem a criança a gostar de ir para a instituição. 8- SER CRIATIVO, o planejamento pedagógico deverá nortear o trabalho do(a) educador(a), todavia, poderá ser alterado sempre que a atividade proposta não estiver despertando o interesse da turma, para isso o profissional deverá ser criativo e tornar a atividade em questão mais prazerosa ou até mesmo lançar mão de outra atividade. Elaborar um plano de aula focado em situações cotidianas das crianças ou da Instituição, encontrando ou criando músicas, histórias, jogos, atividades e brincadeiras que enfatizem o tema do planejamento é uma ótima estratégia para um trabalho diversificado.
  • 11. 9- QUERER APRENDER, a todo momento surgem fatos inesperados quando o assunto é criança, e nem sempre o profissional está preparado para resolver tudo o que acontecer, portanto, deverá ter humildade para pedir ajuda e querer aprender com os mais experientes. 10- UTILIZAR ROUPAS ADEQUADAS, caso a instituição não adote uniforme, o ideal é camiseta e calça de malha ou jeans - mais largo - para não prejudicar o desempenho das atividades, e tênis ou sandálias rasteirinhas. Roupas decotadas, saias, sandálias de salto, roupas apertadas, transparentes, miniblusas ou tomara que caia devem ser evitados, pois além de inibir o trabalho do profissional, desperta a atenção de pais, colabores, profissionais e demais pessoas envolvidas no processo.
  • 12. 11- NÃO DEIXAR AS CRIANÇAS SOZINHAS, ter consciência de que as crianças não podem ficar sozinhas em nenhum momento, caso tenha necessidade de se ausentar do espaço onde se encontra com a turma, peça a uma criança que chame outro profissional para assumir seu lugar temporariamente. Um segundo sozinhas, os pequenos cometem atitudes inesperadas. 12- JAMAIS DÊ AS COSTAS ÀS CRIANÇAS, ao falar com alguém na porta da sala - ou em qualquer outro espaço - jamais dê as costas às crianças, em fração de segundos acontecem muitos problemas sem que o educador esteja vendo.
  • 13. 13- TRABALHAR SEU TOM DE VOZ, não falar em tom áspero, irônico e volume alto - assim a criança só compreenderá suas solicitações quando as mesmas forem feitas com gritos. O ideal é manter um tom baixo e calmo, todavia caso haja necessidade de uma alteração, que não haja grito e sim mudança na tonalidade da voz. 14- GOSTAR DE MÚSICA, nesta fase a musicalidade é muito utilizada. O profissional deverá gostar, conhecer e querer aprender mais e mais músicas, de preferência acompanhadas de gestos que ajudam muito no desenvolvimento infantil.
  • 14. 15- SABER CONTAR HISTÓRIAS, sim pois contar histórias não é ler o livro - é contar com emoção, despertando a curiosidade e a imaginação da criança. 16- CONHECER AS ÁREAS DO CONHECIMENTO A SEREM TRABALHADAS: Raciocínio lógico matemático, Linguagem oral e escrita, Psicomotricidade, Áreas Perceptivas, Conhecimento Social, Áreas de expressão artística e cultural, Valores Humanos,Religiosidade, Consciência Ecológica e Conhecimento físico - elaborando seu plano de aula enfatizando todas as áreas.
  • 15. 17- LER E EXECUTAR A PROPOSTA PEDAGÓGICA E O REGIMENTO DA INSTITUÇÃO, assim o trabalho do profissional terá embasamento teórico e sustentabilidade pedagógica. 18- SABER ELABORAR PROJETOS DE AÇÃO PEDAGÓGICA envolvendo temas atuais, o trabalho com projetos facilita o trabalho do(a) educador(a), porém, estes projetos devem ser executados com criatividade envolvendo temas de interesse das crianças e ao mesmo tempo objetivando uma conscientização sobre o tema proposto. Os projetos devem ser constantemente avaliados, caso contrário, não terão significado ao processo educacional.
  • 16. 19- DECORAR E REDECORAR O AMBIENTE SEMPRE QUE NECESSÁRIO, os olhos da criança se cansam com facilidade de determinadas decorações, para evitar esta situação, o ideal é utilizar cores claras, tons pastéis e desenhos acompanhados de paisagens, passarinhos, vales, árvores e flores, pois acalmam os pequenos. 20- RESERVAR UM ESPAÇO NA SALA PARA EXPOSIÇÃO DAS PRODUÇÕES DAS CRIANÇAS e convidar os demais profissionais da Instituição, bem como os familiares dos pequenos, para visitarem a exposição de trabalhos delas. Pode-se colocar um nome na exposição e um pseudônimo para o autor da obra. Expor trabalhos nos corredores de entrada da Instituição - de forma criativa, sempre identificados e relatando os objetivos- também apresenta bons resultados.
  • 17. “É importante ressaltar que não há receita pronta para se trabalhar em nenhum nível educacional, mas a troca de experiências tem garantido excelentes resultados aos profissionais. Entretanto, a chave do sucesso de qualquer trabalho consiste em gostar do que faz. Quando se faz o que se gosta, as barreiras se tornam transponíveis e as amarras mais frouxas.”