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Nome: ___________________Ano e Turma: _____ Data:___________
"O Cavaleiro da Dinam a r c a " (resumo da história)
Era uma vez um Cavaleiro que vivia na Dinam a r c a .
Aproxima- se o Natal e em sua cas a fazem- se os preparativos para o dia de Natal : é uma roda
viva em que os criados não param a ultimarem os últimos arranjos para que tudo esteja no lugar certo,
nesse dia. As crianç a s brincam e sonham entretanto, enquanto não chega o tão desejado dia! Assim,
finalmente chega a noite de Natal em que todos se sentam à mesa para cear e festejar: o Cavaleiro , a
mulher , os filhos , os par en t e s e os criado s (9). A ceia de Natal é passada com muita alegria, em
que todos contam as suas histórias e aventuras.
Nessa noite de Natal o Cavaleiro comunica à família , aos amig o s e e criado s , que vai
partir em pere g rin a ç ã o à Terra Sant a , à grut a onde Jesus nas c e u . Pensa chegar lá justament e
no dia de Natal do próximo ano (10 e 11).
O Cavaleiro parte na Primav e r a , deixando assim a sua família , a sua cas a e a sua flores t a .
Chega então à cidade mais próxima de sua casa que era um port o de mar . Aqui embarca e chega às
costas da Pale s tin a muito ant e s do Natal . Daqui segue com outros per e g rin o s para Jerus al é m - aí
visita todos os lugares santos: Monte do Calvário, Jardim das Oliveiras, águas do Jordão, Lago de
Tiberíade, etc. Anda também pelas ruas de Jerus al é m e caminha nos montes da Judeia .
No dia de Natal ao fim da tard e o Cavaleiro dirige- se à grut a de Belém , no local onde Jesus
nasceu e aí reza toda a noite pedindo a Deus :
* pelo fim das misérias e das guerras;
* pela paz;
* pela alegria do mundo;
* para que o (Cavaleiro) fizesse um Homem de boa- vontade e um Homem de vontade clara e direita,
capaz de amar os outros.
Pede também aos Anjos que o protejam e guiem na viagem de regresso a casa, para que ele
possa estar no pró xim o Natal com a família .
Passado o Natal ainda se demorou na Pale s tin a , 2 mes e s , continuando a visitar os lugares
santos (14).
Em fins de Fev e r eir o parte de Jerus al é m para o Port o de Jafa , com outros pere g rino s ,
entre os quais um Merca d o r de Veneza .
Embarcam no Porto de Jafa e no navio em que seguem sofrem uma tempestade. Passados 5
dias no mar alto, o tempo amainou (15) e entretanto chegam ao Porto da cidade de Raven a , na costa
do Adriático, em Itália . Aí admiram as suas belezas (igrejas, monumentos, etc).
Como o navio em que seguem viagem está todo desmantelado, o Merc a d o r de Venez a sugere
ao Cavaleiro que ele vá com ele até Venez a . E assim foi.
Chegam entretanto a Veneza , construída à beira do Mar Adriático e uma das cidad e s mais
poder o s a s do mundo , na altura. O Cavaleiro fica encantado com a beleza de Veneza e fica alojado
no palácio do Mercador. Este, dá muitas festas em sua honra. Em Veneza visita muitas igrejas,
mercados, etc., e à noite fazem grand e s ceia s (17/18).
Uma noite , depois da ceia, os dois amigos ficam a conversar à varanda e do outro do lado do
canal vê- se um belo palácio , ao qual o Cavaleiro interroga o amigo quem mora ali. Assim e a
propósito desse palácio, o Merc a d o r conta ao Cavaleiro a seguinte história:
"Era uma vez uma rapariga jovem, bela, com os cabelos loiros muito compridos, brilhantes e
perfumados, que vivia sem amor, num lindo palácio, e que se chamava Vanina . Ela era a rapariga
mais bonita de Veneza (20), órfã de pai e mãe, ficou a viver com o seu Tutor chamado Jacob Orso .
Quando ela era criança foi prometida em casamento a um seu parente chamado Arrigo , um velho
veneziano. Aos 18 anos recusou- se a casar com Arrigo porque o achava velho, feio e maçador. Deste
modo, Jacob Orso fechou- a em casa e ela só podia sair ao domingo para ir à missa. Durante a semana
suspirava e bordava. À noite , quando todos adormeciam, Vanina ía para a varand a do seu quar t o e
aí penteava os seus lindos cabelos loiros e perfumados. Os jovens rapazes de Veneza vinham ver
Vanina a pentear- se, mas nenhum se aproximava dela com medo do seu Tutor , pois ele se soubesse
de alguma coisa matá- los- ía certament e.
Um dia , chegou a Veneza um homem que não temia Jacob Orso , que se chamava
Guidobaldo e era capit ã o de um navio . O seu cabelo preto era azulado como a asa de um corvo, a
sua pele estava queimada pelo sol e pelo sal. Era um belo navegador, forte e destemido, com uma
capa escura.
Certa noite Guidobaldo passou de gôndola no canal em frente ao palácio de Vanina e sentiu
o maravilhoso perfume dos seus cabelos. Levantou a cabeça e viu-a a pentear os cabelos: disse- lhe
então que os seus cabelos mereciam um pente de oiro, ao que Vanina lhe atirou o seu pente de
marfim. Na noite seguinte, à mesma hora, Guidobaldo mandou- lhe um pente de oiro para ela se
pentear e assim ficaram namorados.
Ao fim de um mês , Guidobaldo pediu Vanina em casamento a Jacob Orso mas este recusou
e ameaçou matá- lo (com 7 homens e 7 punhais), dizendo- lhe também que só tinha um dia para sair da
cidade, até ao pôr-do-sol (24). Nessa noite de Outubro , Guidobaldo foi buscar Vanina ao palácio e
fugiram: antes de deixarem Veneza casaram na capela dos marinheiros e depois nunca mais ninguém
os viu.
Na manh ã seg uin t e as aias foram avisar Jacob Orso que Vanina não estava e ele mandou
procurá- la em todos os lados. Mandou navios à sua procura para norte, sul, oriente e ocidente, mas
nunca mais os encontraram. E assim acabou a história de Vanina ".
Entretanto o Cavaleiro andou mais um mês em passeios e festas com o Merc a d o r de Venez a
(27). Este convidou- o para ser seu sócio nos negócios mas ele recusou por causa da família, amigos e
criados.
Passados 3 dias o Cavaleiro partiu montado num cavalo oferecido pelo seu amigo, em
direcção a Florença.
Em Abril , o Cavaleiro já tinha caminhado muito. Passou por Ferr a r a , Bolonh a e no princípio
de Maio chegou a Floren ç a (28). Em Floren ç a ficou hospedado em casa dum Banqu eiro de nome
Averar d o , que lhe tinha sido recomendado pelo Mercador de Veneza. Aí o Cavaleiro ficou espantado
com as histórias que ouviu em casa do banqueiro, pois na Dinam a r c a ele costumava procurar a
companhia de trovadores e viajantes que lhe contavam histórias lendárias e as suas aventuras, e, em
casa do banqueiro, os temas das conversas eram outros: os movimentos do Sol e da luz; os mistérios
do Céu e da Terra; a matemática, a astronomia, a filosofia, as estátuas antigas, as pinturas, o passado,
o presente, o futuro, a poesia, a música, a arquitectura, etc.
Na noite em que o Cavaleiro chegou a Floren ç a , à ceia, houve um amigo de Averar d o ,
Filippo , que contou várias histórias, entre as quais a do pinto r Giotto . Foi assim:
"Esta história passou- se há mais de 10 0 ano s (31) num a manh ã de Primav e r a , em Itália:
Cimabu é , o 1º pintor de Itália, quando voltava de uma viagem viu desenhos muito bonitos pintados
nas rochas/pedras/rochedos de uma colina. Encontrou então no meio do campo, a pintar, um pastor,
um rapazito com 12 anos que se chamava Giotto , e que vivia nos montes e guardava o seu rebanho,
as suas ovelhas.
Cimabu é gostou tanto daqueles desenhos que convidou o rapazito para ele vir com ele para
Floren ç a , ser seu discípulo e aprender a sua arte. O rapazito foi e assim se tornou o pintor mais
célebre daquele tempo, em Itália."
Em seguida, Filippo contou uma outra história sobre Dant e , um escritor, e que era amigo de
Giotto . Foi assim:
"Dant e era um rap az co m 9 ano s (34), amigo de Giotto, e que gostava de uma rapariga
chamada Bea t riz , jovem como ele. Ela era a criança mais bela de Florença. Passados uns anos Beatriz
morre e Dante teve um grande desgosto. Assim, para esquecer o desgosto começou uma vida de
loucuras e erros. Até que um dia, 8 de Abril de 13 0 0 , perdeu- se na floresta e viu à sua frente um
leopardo, um leão e uma loba. Entretanto viu passar uma sombra e chamou- a para lhe pedir ajuda.
Esta sombra era a sombra de Virgílio , o poe t a mort o há mais de mil ano s , e disse a Dant e que
vinha ali da parte de Beat riz para o guiar até ela. Então, Dant e seguiu Virgílio e passaram a port a
do Inferno onde viram muitas desgraças. A seguir passaram pelo Purg a t ó rio onde as almas rezavam
e estavam a caminho do Paraís o . Chegaram então ao Par aís o Terre s t r e que fica no cimo do Monte
do Purg a t ó ri o . Então aí encontrou Beat riz que o levou até ao décimo Céu e lhe disse para ele voltar
à Terra e ensinar os homens o Bem . E assim foi. Depois Dante escreveu um longo livro, como ela lhe
tinha pedido, chamado " A Divina Comédia " no qual contou a sua viagem através do reino dos
mort o s (39).
Depois de ter atravessado os 3 países da morte, Dante regressou a Florença, numa altura em
que a Itália estava em grandes lutas políticas: havia 2 partidos: os Gibelino s e os Guelfos . Dante era
Gibelino e em 1300 foi eleito para o Governo da cidade de Florença. Mais tarde, o seu partido foi
vencido e o poeta foi exilado. Foi condenado a ser queimado vivo e por esse motivo fugiu e viveu até
ao fim da sua vida noutras cidades de Itália. Separado de Beatriz pela morte e separado de Florença
pela injustiça dos Homens levou- o então a escrever o livro atrás referido."
O Cavaleiro durante a sua estadia em Floren ç a , passeava de dia na cidade e à noite ouvia as
sábias conversas dos amigos de Averard o (41/42). Este, convidou o Cavaleiro para se estabelec er
em Floren ç a mas ele recusou por causa da família e criados.
Passados 3 dias o Cavaleiro deixou Floren ç a e viajou até ao port o de Génov a para
embarcar num navio que subisse a Itália, seguisse até Bruges, Gand e Antuérpia.
Perto de Génov a adoeceu (do sol ou da água) e foi então recolhido num conv en t o pelos
frade s que o salvaram (43) pois ele já delirava e via coisas imaginárias. Entretanto a febre baixou e
nisto passaram- se dois meses e meio.
Dirigiu-se então, já no fim de Set e m b r o para Génov a . Seguidament e passou em Brug e s
(Bélgica), atravessou os Alpes , a Fran ç a e chegou à Flandr e s já no Inverno . Seguidament e foi para
Antuérpia e aí procurou um Nego cia n t e Flam e n g o que o Banqu eiro Averar d o lhe tinha
recomendado.
Foi ter a sua casa e ao jantar achou um sabor invulgar na comida pois a mesma estava
temperada com especiarias e ele nunca as tinha provado.
Chegou entretanto um dos Capitã e s dos navio s do neg o ci a n t e flamen g o , com 3 cofre s
cheios de pérola s , ouro e pimen t a . Entretanto cada um começou a contar as suas viagens pelo
mundo fora, à conquista de novos mundos, em caravelas e na companhia de portu g u e s e s (Pêro Dias)
- (48 à 57).
Uma vez mais o neg o ci a n t e flame n g o propôs ao Cavaleiro que ele ficasse em Antuérpia e
viajar nos seus navios, mas ele, uma vez mais, recusou.
No dia seguinte, o Cavaleiro , já no mês de Novembr o , partiu à viagem.
Caminhou durante long a s sem a n a s e na ant ev é s p e r a do Natal , ao fim da tarde, chegou a
uma pequena povoação, perto da sua floresta e aí foi recebido com muita alegria.
Na madrugada do dia seguinte, dia 24 de Dezem br o , partiu novamente. Ao fim de percorrer 3
km entrou na grand e flores t a . Passou por uma aldeia de lenhad o r e s (63) onde foi também muito
bem recebido. Continuou sempre a caminhar no seu cavalo, através da floresta, mas já com grande
dificuldade, por causa do frio e do cansaço. Rezou então em direcção ao Céu, a Oraç ã o dos Anjos .
Quando chegou, viu o grande pinheiro ao lado da sua casa todo iluminado e enfeitado com pequeninas
estrelas: tudo isto foi feito para ele se poder guiar.
Esta história foi contada de boca em boca nos paíse s do Norte e é por isso que na noite de
Natal se ilumina m os pinheiro s (73).

A Dinamarca
Dinamarca
Ano de adesão à União Europeia: 1973
Sistema político: Monarquia Constitucional
Capital: Copenhaga
Superfície: 43 094 km²
População: 5.4 milhões de habitantes
Moeda: coroa dinamarquesa
Língua oficial: Dinamarquês
O território da Dinamarca é constituído pela península da
Jutlândia (Jylland) e cerca de 400 ilhas, 82 das quais são
habitadas, sendo Funen (Fyn) e a Zelândia (Sjælland) as maiores

A Dinamarca possui um importante sector da pesca e uma grande frota mercante.
As suas principais indústrias concentram- se nos sectores alimentar, químico, de
maquinaria, da metalurgia, dos equipamentos electrónico e de transporte, da
cerveja, do papel e da madeira. O turismo ocupa também um lugar importante na
actividade
económica
do
país.
Do século VIII ao século X, os dinamarques es, então conhecidos por Viquingues,
juntament e com os norueguese s e os suecos, colonizaram, invadiram e
praticaram o comércio nos quatro cantos da Europa. Hoje, os dinamarques es
orgulham- se de viver num Estado que assegura uma sólida protecção social a todos os seus cidadãos.
A Dinamarca é uma monarquia constitucional regida pela Constituição de 1953. O
Parlamento unicamaral, ou Folketing, é composto por 179
deputados
eleitos.
Entre os mais célebres dinamarques es contam- se o famoso
escritor de contos infantis, Hans Christian Andersen(O
patinho feio; O soldadinho de chumbo, A pequena sereia,
entre muitos outros), a escritora Karen Blixen e o designer
Arne Jacobsen. O cinema dinamarquês ganhou fama
internacional graças ao realizador de cinema experimental,
Lars von Trier. Entre as especialidades culinárias, refira- se, por exemplo, smørrebrød
(uma espécie de canapés), as batatas cozidas ou caramelizadas, a couve- rouxa e os assados de carne
de porco ou de pato.

O Cavaleiro da Dinam a r c a - resu m o
O Caval eiro da Dinam ar c a conta a história de um nobre
dinamarquês que vivia naquele frio e gélido país do Norte da
Europa. Numa noite de Natal, o Cavaleiro, reunido com toda a sua
família à volta da lareira, anunciou que tinha decidido partir em
peregrinação até Jerusalém, na Terra Santa. A longa viagem, que
começaria na Primavera, não permitiria ao Cavaleiro passar o
Natal seguinte, em casa. A mulher, os filhos e os criados,
que muito o estimavam, ficaram muito tristes por essa longa ausência. Então, o
Cavaleiro prometeu que, realizada a viagem, voltaria, dali a dois anos, a tempo
da noite de Natal. O Cavaleiro partiu de barco. Ao longo da sua viagem por
várias terras, teve muitas experiências e aventuras, durante as quais lhe foram
oferecidas riquezas e adquiriu conhecimento, ouvindo histórias e visitando
lugares maravilhosos.

Chegando a Jerusalém, rezou nos Jardim das Oliveiras, banhou- se nas margens do rio Jordão e passou
a noite de Natal na gruta de Belém, demorando- se cerca de dois meses na Palestina.
No regresso, conheceu um mercador de Veneza com quem fez amizade. Juntos
visitaram as maravilhosas cidades do mar Mediterrâneo, entre as quais Jaffa e
Ravena, antes de chegarem a Veneza, onde o Cavaleiro ficou
hospedado, durante algum tempo, no palácio do mercador. O
Cavaleiro deliciou- se com os muitos monumentos da linda cidade e
com as mercadorias mais exóticas de todo o mundo que ali
passavam. Um dia, num jantar entre amigos, o mercador contoulhes a história de Jacob Orso e da sua pupila Vanina, com quem o
tutor queria casar um dos seus familiares. Mas quis o destino que
Vanina se apaixonass e, numa noite de lua cheia, por Guidobaldo, um capitão de um
navio. Este, que passava de gôndola, vendo, durante algum tempo, Vanina pentear o
seu longo cabelo dourado na varanda, elogiou- lhe a sua beleza. Em agradecimento, Vanina atirou- lhe
o seu pente de marfim e, mais tarde, fugiram juntos num navio, rumo à felicidade. Passado alguns
dias, o Cavaleiro decidiu partir e o mercador ofereceu- lhe um cavalo que o levou pelo Norte de Itália.
Visitou Ferrara, Bolonha e Florença, onde ficou hospedado em casa do banqueiro Averardo e onde
escutou as maravilhosas histórias do pintor Giotto, do seu mestre Cimabue e de Dante, e do amor
deste por Beatriz, prematuramente falecida e que o poeta encontrou, em sonhos, no Paraíso. Em
seguida, o Cavaleiro tentou tomar um navio em Génova, mas ficou doente, antes de
chegar a esta cidade, recolhendo- se num convento, onde foi tratado pelos monges com
ervas e plantas naturais. Quando conseguiu chegar a Génova, já todos os barcos
tinham partido. O Cavaleiro decidiu então retomar, a cavalo, a sua viagem de regresso,
em direcção ao norte.
Em Antuérpia, foi recebido por um banqueiro amigo de Averardo e, num jantar,
conheceu um capitão que lhe mostrou três cofres: um, com pérolas, outro, com ouro, e
outro, com pimenta, cofres trazidos de uma viagem da rota dos Portugueses pela África. No dia
seguinte, o Cavaleiro, já muito atrasado, partiu a cavalo e, no dia 24 de Dezembro, véspera de Natal,
chegou à região onde ficava a sua casa. Aqueceu- se na casa de uns lenhadores, na floresta e, quando
já estava a anoitecer, partiu com intenção de cumprir a sua promessa. Mas o escuro e a neve, que
entretanto tinham caído, apagaram todos os trilhos dos caminhos e o Cavaleiro perdeu- se. Numa noite
escura, onde apenas se distinguiam os olhos dos lobos e se ouvia o som de um urso que se
aproximava, o Cavaleiro pediu aos animais uma trégua, naquele dia santo, e eles afastaram- se. Por
isso, o Cavaleiro fechou os olhos e rezou a Deus.
Quando os abriu, viu ao longe uma claridade que pensou ser uma fogueira feita
por algum lenhador. Mais animado, prosseguiu a viagem e, ao aproximar- se,
verificou que a claridade, que se tornava cada vez mais intensa, iluminava tudo à
sua volta. Foi, então, que o Cavaleiro deparou, muito surpreendido, com a sua
casa e com o grande pinheiro do seu jardim iluminado, que os anjos tinham
enfeitado com milhares de estrelas para lhe mostrar o caminho.Foi assim que
nasceu a tradição do pinheiro de Natal, decorado e iluminado, que a família do
Cavaleiro, em memória daquela ajuda divina, passou a fazer todos os anos. Da Dinamarca, este
costume espalhou- se para o resto do mundo.
No regresso, conheceu um mercador de Veneza com quem fez amizade. Juntos
visitaram as maravilhosas cidades do mar Mediterrâneo, entre as quais Jaffa e
Ravena, antes de chegarem a Veneza, onde o Cavaleiro ficou
hospedado, durante algum tempo, no palácio do mercador. O
Cavaleiro deliciou- se com os muitos monumentos da linda cidade e
com as mercadorias mais exóticas de todo o mundo que ali
passavam. Um dia, num jantar entre amigos, o mercador contoulhes a história de Jacob Orso e da sua pupila Vanina, com quem o
tutor queria casar um dos seus familiares. Mas quis o destino que
Vanina se apaixonass e, numa noite de lua cheia, por Guidobaldo, um capitão de um
navio. Este, que passava de gôndola, vendo, durante algum tempo, Vanina pentear o
seu longo cabelo dourado na varanda, elogiou- lhe a sua beleza. Em agradecimento, Vanina atirou- lhe
o seu pente de marfim e, mais tarde, fugiram juntos num navio, rumo à felicidade. Passado alguns
dias, o Cavaleiro decidiu partir e o mercador ofereceu- lhe um cavalo que o levou pelo Norte de Itália.
Visitou Ferrara, Bolonha e Florença, onde ficou hospedado em casa do banqueiro Averardo e onde
escutou as maravilhosas histórias do pintor Giotto, do seu mestre Cimabue e de Dante, e do amor
deste por Beatriz, prematuramente falecida e que o poeta encontrou, em sonhos, no Paraíso. Em
seguida, o Cavaleiro tentou tomar um navio em Génova, mas ficou doente, antes de
chegar a esta cidade, recolhendo- se num convento, onde foi tratado pelos monges com
ervas e plantas naturais. Quando conseguiu chegar a Génova, já todos os barcos
tinham partido. O Cavaleiro decidiu então retomar, a cavalo, a sua viagem de regresso,
em direcção ao norte.
Em Antuérpia, foi recebido por um banqueiro amigo de Averardo e, num jantar,
conheceu um capitão que lhe mostrou três cofres: um, com pérolas, outro, com ouro, e
outro, com pimenta, cofres trazidos de uma viagem da rota dos Portugueses pela África. No dia
seguinte, o Cavaleiro, já muito atrasado, partiu a cavalo e, no dia 24 de Dezembro, véspera de Natal,
chegou à região onde ficava a sua casa. Aqueceu- se na casa de uns lenhadores, na floresta e, quando
já estava a anoitecer, partiu com intenção de cumprir a sua promessa. Mas o escuro e a neve, que
entretanto tinham caído, apagaram todos os trilhos dos caminhos e o Cavaleiro perdeu- se. Numa noite
escura, onde apenas se distinguiam os olhos dos lobos e se ouvia o som de um urso que se
aproximava, o Cavaleiro pediu aos animais uma trégua, naquele dia santo, e eles afastaram- se. Por
isso, o Cavaleiro fechou os olhos e rezou a Deus.
Quando os abriu, viu ao longe uma claridade que pensou ser uma fogueira feita
por algum lenhador. Mais animado, prosseguiu a viagem e, ao aproximar- se,
verificou que a claridade, que se tornava cada vez mais intensa, iluminava tudo à
sua volta. Foi, então, que o Cavaleiro deparou, muito surpreendido, com a sua
casa e com o grande pinheiro do seu jardim iluminado, que os anjos tinham
enfeitado com milhares de estrelas para lhe mostrar o caminho.Foi assim que
nasceu a tradição do pinheiro de Natal, decorado e iluminado, que a família do
Cavaleiro, em memória daquela ajuda divina, passou a fazer todos os anos. Da Dinamarca, este
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O Cavaleiro da Dinamarca

  • 1. Escola André de Resende Português Nome: ___________________Ano e Turma: _____ Data:___________ "O Cavaleiro da Dinam a r c a " (resumo da história) Era uma vez um Cavaleiro que vivia na Dinam a r c a . Aproxima- se o Natal e em sua cas a fazem- se os preparativos para o dia de Natal : é uma roda viva em que os criados não param a ultimarem os últimos arranjos para que tudo esteja no lugar certo, nesse dia. As crianç a s brincam e sonham entretanto, enquanto não chega o tão desejado dia! Assim, finalmente chega a noite de Natal em que todos se sentam à mesa para cear e festejar: o Cavaleiro , a mulher , os filhos , os par en t e s e os criado s (9). A ceia de Natal é passada com muita alegria, em que todos contam as suas histórias e aventuras. Nessa noite de Natal o Cavaleiro comunica à família , aos amig o s e e criado s , que vai partir em pere g rin a ç ã o à Terra Sant a , à grut a onde Jesus nas c e u . Pensa chegar lá justament e no dia de Natal do próximo ano (10 e 11). O Cavaleiro parte na Primav e r a , deixando assim a sua família , a sua cas a e a sua flores t a . Chega então à cidade mais próxima de sua casa que era um port o de mar . Aqui embarca e chega às costas da Pale s tin a muito ant e s do Natal . Daqui segue com outros per e g rin o s para Jerus al é m - aí visita todos os lugares santos: Monte do Calvário, Jardim das Oliveiras, águas do Jordão, Lago de Tiberíade, etc. Anda também pelas ruas de Jerus al é m e caminha nos montes da Judeia . No dia de Natal ao fim da tard e o Cavaleiro dirige- se à grut a de Belém , no local onde Jesus nasceu e aí reza toda a noite pedindo a Deus : * pelo fim das misérias e das guerras; * pela paz; * pela alegria do mundo; * para que o (Cavaleiro) fizesse um Homem de boa- vontade e um Homem de vontade clara e direita, capaz de amar os outros. Pede também aos Anjos que o protejam e guiem na viagem de regresso a casa, para que ele possa estar no pró xim o Natal com a família . Passado o Natal ainda se demorou na Pale s tin a , 2 mes e s , continuando a visitar os lugares santos (14). Em fins de Fev e r eir o parte de Jerus al é m para o Port o de Jafa , com outros pere g rino s , entre os quais um Merca d o r de Veneza . Embarcam no Porto de Jafa e no navio em que seguem sofrem uma tempestade. Passados 5 dias no mar alto, o tempo amainou (15) e entretanto chegam ao Porto da cidade de Raven a , na costa do Adriático, em Itália . Aí admiram as suas belezas (igrejas, monumentos, etc). Como o navio em que seguem viagem está todo desmantelado, o Merc a d o r de Venez a sugere ao Cavaleiro que ele vá com ele até Venez a . E assim foi. Chegam entretanto a Veneza , construída à beira do Mar Adriático e uma das cidad e s mais poder o s a s do mundo , na altura. O Cavaleiro fica encantado com a beleza de Veneza e fica alojado no palácio do Mercador. Este, dá muitas festas em sua honra. Em Veneza visita muitas igrejas, mercados, etc., e à noite fazem grand e s ceia s (17/18). Uma noite , depois da ceia, os dois amigos ficam a conversar à varanda e do outro do lado do canal vê- se um belo palácio , ao qual o Cavaleiro interroga o amigo quem mora ali. Assim e a propósito desse palácio, o Merc a d o r conta ao Cavaleiro a seguinte história: "Era uma vez uma rapariga jovem, bela, com os cabelos loiros muito compridos, brilhantes e perfumados, que vivia sem amor, num lindo palácio, e que se chamava Vanina . Ela era a rapariga mais bonita de Veneza (20), órfã de pai e mãe, ficou a viver com o seu Tutor chamado Jacob Orso . Quando ela era criança foi prometida em casamento a um seu parente chamado Arrigo , um velho veneziano. Aos 18 anos recusou- se a casar com Arrigo porque o achava velho, feio e maçador. Deste modo, Jacob Orso fechou- a em casa e ela só podia sair ao domingo para ir à missa. Durante a semana suspirava e bordava. À noite , quando todos adormeciam, Vanina ía para a varand a do seu quar t o e aí penteava os seus lindos cabelos loiros e perfumados. Os jovens rapazes de Veneza vinham ver Vanina a pentear- se, mas nenhum se aproximava dela com medo do seu Tutor , pois ele se soubesse de alguma coisa matá- los- ía certament e. Um dia , chegou a Veneza um homem que não temia Jacob Orso , que se chamava Guidobaldo e era capit ã o de um navio . O seu cabelo preto era azulado como a asa de um corvo, a sua pele estava queimada pelo sol e pelo sal. Era um belo navegador, forte e destemido, com uma capa escura.
  • 2. Certa noite Guidobaldo passou de gôndola no canal em frente ao palácio de Vanina e sentiu o maravilhoso perfume dos seus cabelos. Levantou a cabeça e viu-a a pentear os cabelos: disse- lhe então que os seus cabelos mereciam um pente de oiro, ao que Vanina lhe atirou o seu pente de marfim. Na noite seguinte, à mesma hora, Guidobaldo mandou- lhe um pente de oiro para ela se pentear e assim ficaram namorados. Ao fim de um mês , Guidobaldo pediu Vanina em casamento a Jacob Orso mas este recusou e ameaçou matá- lo (com 7 homens e 7 punhais), dizendo- lhe também que só tinha um dia para sair da cidade, até ao pôr-do-sol (24). Nessa noite de Outubro , Guidobaldo foi buscar Vanina ao palácio e fugiram: antes de deixarem Veneza casaram na capela dos marinheiros e depois nunca mais ninguém os viu. Na manh ã seg uin t e as aias foram avisar Jacob Orso que Vanina não estava e ele mandou procurá- la em todos os lados. Mandou navios à sua procura para norte, sul, oriente e ocidente, mas nunca mais os encontraram. E assim acabou a história de Vanina ". Entretanto o Cavaleiro andou mais um mês em passeios e festas com o Merc a d o r de Venez a (27). Este convidou- o para ser seu sócio nos negócios mas ele recusou por causa da família, amigos e criados. Passados 3 dias o Cavaleiro partiu montado num cavalo oferecido pelo seu amigo, em direcção a Florença. Em Abril , o Cavaleiro já tinha caminhado muito. Passou por Ferr a r a , Bolonh a e no princípio de Maio chegou a Floren ç a (28). Em Floren ç a ficou hospedado em casa dum Banqu eiro de nome Averar d o , que lhe tinha sido recomendado pelo Mercador de Veneza. Aí o Cavaleiro ficou espantado com as histórias que ouviu em casa do banqueiro, pois na Dinam a r c a ele costumava procurar a companhia de trovadores e viajantes que lhe contavam histórias lendárias e as suas aventuras, e, em casa do banqueiro, os temas das conversas eram outros: os movimentos do Sol e da luz; os mistérios do Céu e da Terra; a matemática, a astronomia, a filosofia, as estátuas antigas, as pinturas, o passado, o presente, o futuro, a poesia, a música, a arquitectura, etc. Na noite em que o Cavaleiro chegou a Floren ç a , à ceia, houve um amigo de Averar d o , Filippo , que contou várias histórias, entre as quais a do pinto r Giotto . Foi assim: "Esta história passou- se há mais de 10 0 ano s (31) num a manh ã de Primav e r a , em Itália: Cimabu é , o 1º pintor de Itália, quando voltava de uma viagem viu desenhos muito bonitos pintados nas rochas/pedras/rochedos de uma colina. Encontrou então no meio do campo, a pintar, um pastor, um rapazito com 12 anos que se chamava Giotto , e que vivia nos montes e guardava o seu rebanho, as suas ovelhas. Cimabu é gostou tanto daqueles desenhos que convidou o rapazito para ele vir com ele para Floren ç a , ser seu discípulo e aprender a sua arte. O rapazito foi e assim se tornou o pintor mais célebre daquele tempo, em Itália." Em seguida, Filippo contou uma outra história sobre Dant e , um escritor, e que era amigo de Giotto . Foi assim: "Dant e era um rap az co m 9 ano s (34), amigo de Giotto, e que gostava de uma rapariga chamada Bea t riz , jovem como ele. Ela era a criança mais bela de Florença. Passados uns anos Beatriz morre e Dante teve um grande desgosto. Assim, para esquecer o desgosto começou uma vida de loucuras e erros. Até que um dia, 8 de Abril de 13 0 0 , perdeu- se na floresta e viu à sua frente um leopardo, um leão e uma loba. Entretanto viu passar uma sombra e chamou- a para lhe pedir ajuda. Esta sombra era a sombra de Virgílio , o poe t a mort o há mais de mil ano s , e disse a Dant e que vinha ali da parte de Beat riz para o guiar até ela. Então, Dant e seguiu Virgílio e passaram a port a do Inferno onde viram muitas desgraças. A seguir passaram pelo Purg a t ó rio onde as almas rezavam e estavam a caminho do Paraís o . Chegaram então ao Par aís o Terre s t r e que fica no cimo do Monte do Purg a t ó ri o . Então aí encontrou Beat riz que o levou até ao décimo Céu e lhe disse para ele voltar à Terra e ensinar os homens o Bem . E assim foi. Depois Dante escreveu um longo livro, como ela lhe tinha pedido, chamado " A Divina Comédia " no qual contou a sua viagem através do reino dos mort o s (39). Depois de ter atravessado os 3 países da morte, Dante regressou a Florença, numa altura em que a Itália estava em grandes lutas políticas: havia 2 partidos: os Gibelino s e os Guelfos . Dante era Gibelino e em 1300 foi eleito para o Governo da cidade de Florença. Mais tarde, o seu partido foi vencido e o poeta foi exilado. Foi condenado a ser queimado vivo e por esse motivo fugiu e viveu até ao fim da sua vida noutras cidades de Itália. Separado de Beatriz pela morte e separado de Florença pela injustiça dos Homens levou- o então a escrever o livro atrás referido." O Cavaleiro durante a sua estadia em Floren ç a , passeava de dia na cidade e à noite ouvia as sábias conversas dos amigos de Averard o (41/42). Este, convidou o Cavaleiro para se estabelec er em Floren ç a mas ele recusou por causa da família e criados. Passados 3 dias o Cavaleiro deixou Floren ç a e viajou até ao port o de Génov a para embarcar num navio que subisse a Itália, seguisse até Bruges, Gand e Antuérpia.
  • 3. Perto de Génov a adoeceu (do sol ou da água) e foi então recolhido num conv en t o pelos frade s que o salvaram (43) pois ele já delirava e via coisas imaginárias. Entretanto a febre baixou e nisto passaram- se dois meses e meio. Dirigiu-se então, já no fim de Set e m b r o para Génov a . Seguidament e passou em Brug e s (Bélgica), atravessou os Alpes , a Fran ç a e chegou à Flandr e s já no Inverno . Seguidament e foi para Antuérpia e aí procurou um Nego cia n t e Flam e n g o que o Banqu eiro Averar d o lhe tinha recomendado. Foi ter a sua casa e ao jantar achou um sabor invulgar na comida pois a mesma estava temperada com especiarias e ele nunca as tinha provado. Chegou entretanto um dos Capitã e s dos navio s do neg o ci a n t e flamen g o , com 3 cofre s cheios de pérola s , ouro e pimen t a . Entretanto cada um começou a contar as suas viagens pelo mundo fora, à conquista de novos mundos, em caravelas e na companhia de portu g u e s e s (Pêro Dias) - (48 à 57). Uma vez mais o neg o ci a n t e flame n g o propôs ao Cavaleiro que ele ficasse em Antuérpia e viajar nos seus navios, mas ele, uma vez mais, recusou. No dia seguinte, o Cavaleiro , já no mês de Novembr o , partiu à viagem. Caminhou durante long a s sem a n a s e na ant ev é s p e r a do Natal , ao fim da tarde, chegou a uma pequena povoação, perto da sua floresta e aí foi recebido com muita alegria. Na madrugada do dia seguinte, dia 24 de Dezem br o , partiu novamente. Ao fim de percorrer 3 km entrou na grand e flores t a . Passou por uma aldeia de lenhad o r e s (63) onde foi também muito bem recebido. Continuou sempre a caminhar no seu cavalo, através da floresta, mas já com grande dificuldade, por causa do frio e do cansaço. Rezou então em direcção ao Céu, a Oraç ã o dos Anjos . Quando chegou, viu o grande pinheiro ao lado da sua casa todo iluminado e enfeitado com pequeninas estrelas: tudo isto foi feito para ele se poder guiar. Esta história foi contada de boca em boca nos paíse s do Norte e é por isso que na noite de Natal se ilumina m os pinheiro s (73). A Dinamarca
  • 4. Dinamarca Ano de adesão à União Europeia: 1973 Sistema político: Monarquia Constitucional Capital: Copenhaga Superfície: 43 094 km² População: 5.4 milhões de habitantes Moeda: coroa dinamarquesa Língua oficial: Dinamarquês O território da Dinamarca é constituído pela península da Jutlândia (Jylland) e cerca de 400 ilhas, 82 das quais são habitadas, sendo Funen (Fyn) e a Zelândia (Sjælland) as maiores A Dinamarca possui um importante sector da pesca e uma grande frota mercante. As suas principais indústrias concentram- se nos sectores alimentar, químico, de maquinaria, da metalurgia, dos equipamentos electrónico e de transporte, da cerveja, do papel e da madeira. O turismo ocupa também um lugar importante na actividade económica do país. Do século VIII ao século X, os dinamarques es, então conhecidos por Viquingues, juntament e com os norueguese s e os suecos, colonizaram, invadiram e praticaram o comércio nos quatro cantos da Europa. Hoje, os dinamarques es orgulham- se de viver num Estado que assegura uma sólida protecção social a todos os seus cidadãos. A Dinamarca é uma monarquia constitucional regida pela Constituição de 1953. O Parlamento unicamaral, ou Folketing, é composto por 179 deputados eleitos. Entre os mais célebres dinamarques es contam- se o famoso escritor de contos infantis, Hans Christian Andersen(O patinho feio; O soldadinho de chumbo, A pequena sereia, entre muitos outros), a escritora Karen Blixen e o designer Arne Jacobsen. O cinema dinamarquês ganhou fama internacional graças ao realizador de cinema experimental, Lars von Trier. Entre as especialidades culinárias, refira- se, por exemplo, smørrebrød (uma espécie de canapés), as batatas cozidas ou caramelizadas, a couve- rouxa e os assados de carne de porco ou de pato. O Cavaleiro da Dinam a r c a - resu m o O Caval eiro da Dinam ar c a conta a história de um nobre dinamarquês que vivia naquele frio e gélido país do Norte da Europa. Numa noite de Natal, o Cavaleiro, reunido com toda a sua família à volta da lareira, anunciou que tinha decidido partir em peregrinação até Jerusalém, na Terra Santa. A longa viagem, que começaria na Primavera, não permitiria ao Cavaleiro passar o Natal seguinte, em casa. A mulher, os filhos e os criados, que muito o estimavam, ficaram muito tristes por essa longa ausência. Então, o Cavaleiro prometeu que, realizada a viagem, voltaria, dali a dois anos, a tempo da noite de Natal. O Cavaleiro partiu de barco. Ao longo da sua viagem por várias terras, teve muitas experiências e aventuras, durante as quais lhe foram oferecidas riquezas e adquiriu conhecimento, ouvindo histórias e visitando lugares maravilhosos. Chegando a Jerusalém, rezou nos Jardim das Oliveiras, banhou- se nas margens do rio Jordão e passou a noite de Natal na gruta de Belém, demorando- se cerca de dois meses na Palestina.
  • 5. No regresso, conheceu um mercador de Veneza com quem fez amizade. Juntos visitaram as maravilhosas cidades do mar Mediterrâneo, entre as quais Jaffa e Ravena, antes de chegarem a Veneza, onde o Cavaleiro ficou hospedado, durante algum tempo, no palácio do mercador. O Cavaleiro deliciou- se com os muitos monumentos da linda cidade e com as mercadorias mais exóticas de todo o mundo que ali passavam. Um dia, num jantar entre amigos, o mercador contoulhes a história de Jacob Orso e da sua pupila Vanina, com quem o tutor queria casar um dos seus familiares. Mas quis o destino que Vanina se apaixonass e, numa noite de lua cheia, por Guidobaldo, um capitão de um navio. Este, que passava de gôndola, vendo, durante algum tempo, Vanina pentear o seu longo cabelo dourado na varanda, elogiou- lhe a sua beleza. Em agradecimento, Vanina atirou- lhe o seu pente de marfim e, mais tarde, fugiram juntos num navio, rumo à felicidade. Passado alguns dias, o Cavaleiro decidiu partir e o mercador ofereceu- lhe um cavalo que o levou pelo Norte de Itália. Visitou Ferrara, Bolonha e Florença, onde ficou hospedado em casa do banqueiro Averardo e onde escutou as maravilhosas histórias do pintor Giotto, do seu mestre Cimabue e de Dante, e do amor deste por Beatriz, prematuramente falecida e que o poeta encontrou, em sonhos, no Paraíso. Em seguida, o Cavaleiro tentou tomar um navio em Génova, mas ficou doente, antes de chegar a esta cidade, recolhendo- se num convento, onde foi tratado pelos monges com ervas e plantas naturais. Quando conseguiu chegar a Génova, já todos os barcos tinham partido. O Cavaleiro decidiu então retomar, a cavalo, a sua viagem de regresso, em direcção ao norte. Em Antuérpia, foi recebido por um banqueiro amigo de Averardo e, num jantar, conheceu um capitão que lhe mostrou três cofres: um, com pérolas, outro, com ouro, e outro, com pimenta, cofres trazidos de uma viagem da rota dos Portugueses pela África. No dia seguinte, o Cavaleiro, já muito atrasado, partiu a cavalo e, no dia 24 de Dezembro, véspera de Natal, chegou à região onde ficava a sua casa. Aqueceu- se na casa de uns lenhadores, na floresta e, quando já estava a anoitecer, partiu com intenção de cumprir a sua promessa. Mas o escuro e a neve, que entretanto tinham caído, apagaram todos os trilhos dos caminhos e o Cavaleiro perdeu- se. Numa noite escura, onde apenas se distinguiam os olhos dos lobos e se ouvia o som de um urso que se aproximava, o Cavaleiro pediu aos animais uma trégua, naquele dia santo, e eles afastaram- se. Por isso, o Cavaleiro fechou os olhos e rezou a Deus. Quando os abriu, viu ao longe uma claridade que pensou ser uma fogueira feita por algum lenhador. Mais animado, prosseguiu a viagem e, ao aproximar- se, verificou que a claridade, que se tornava cada vez mais intensa, iluminava tudo à sua volta. Foi, então, que o Cavaleiro deparou, muito surpreendido, com a sua casa e com o grande pinheiro do seu jardim iluminado, que os anjos tinham enfeitado com milhares de estrelas para lhe mostrar o caminho.Foi assim que nasceu a tradição do pinheiro de Natal, decorado e iluminado, que a família do Cavaleiro, em memória daquela ajuda divina, passou a fazer todos os anos. Da Dinamarca, este costume espalhou- se para o resto do mundo.
  • 6. No regresso, conheceu um mercador de Veneza com quem fez amizade. Juntos visitaram as maravilhosas cidades do mar Mediterrâneo, entre as quais Jaffa e Ravena, antes de chegarem a Veneza, onde o Cavaleiro ficou hospedado, durante algum tempo, no palácio do mercador. O Cavaleiro deliciou- se com os muitos monumentos da linda cidade e com as mercadorias mais exóticas de todo o mundo que ali passavam. Um dia, num jantar entre amigos, o mercador contoulhes a história de Jacob Orso e da sua pupila Vanina, com quem o tutor queria casar um dos seus familiares. Mas quis o destino que Vanina se apaixonass e, numa noite de lua cheia, por Guidobaldo, um capitão de um navio. Este, que passava de gôndola, vendo, durante algum tempo, Vanina pentear o seu longo cabelo dourado na varanda, elogiou- lhe a sua beleza. Em agradecimento, Vanina atirou- lhe o seu pente de marfim e, mais tarde, fugiram juntos num navio, rumo à felicidade. Passado alguns dias, o Cavaleiro decidiu partir e o mercador ofereceu- lhe um cavalo que o levou pelo Norte de Itália. Visitou Ferrara, Bolonha e Florença, onde ficou hospedado em casa do banqueiro Averardo e onde escutou as maravilhosas histórias do pintor Giotto, do seu mestre Cimabue e de Dante, e do amor deste por Beatriz, prematuramente falecida e que o poeta encontrou, em sonhos, no Paraíso. Em seguida, o Cavaleiro tentou tomar um navio em Génova, mas ficou doente, antes de chegar a esta cidade, recolhendo- se num convento, onde foi tratado pelos monges com ervas e plantas naturais. Quando conseguiu chegar a Génova, já todos os barcos tinham partido. O Cavaleiro decidiu então retomar, a cavalo, a sua viagem de regresso, em direcção ao norte. Em Antuérpia, foi recebido por um banqueiro amigo de Averardo e, num jantar, conheceu um capitão que lhe mostrou três cofres: um, com pérolas, outro, com ouro, e outro, com pimenta, cofres trazidos de uma viagem da rota dos Portugueses pela África. No dia seguinte, o Cavaleiro, já muito atrasado, partiu a cavalo e, no dia 24 de Dezembro, véspera de Natal, chegou à região onde ficava a sua casa. Aqueceu- se na casa de uns lenhadores, na floresta e, quando já estava a anoitecer, partiu com intenção de cumprir a sua promessa. Mas o escuro e a neve, que entretanto tinham caído, apagaram todos os trilhos dos caminhos e o Cavaleiro perdeu- se. Numa noite escura, onde apenas se distinguiam os olhos dos lobos e se ouvia o som de um urso que se aproximava, o Cavaleiro pediu aos animais uma trégua, naquele dia santo, e eles afastaram- se. Por isso, o Cavaleiro fechou os olhos e rezou a Deus. Quando os abriu, viu ao longe uma claridade que pensou ser uma fogueira feita por algum lenhador. Mais animado, prosseguiu a viagem e, ao aproximar- se, verificou que a claridade, que se tornava cada vez mais intensa, iluminava tudo à sua volta. Foi, então, que o Cavaleiro deparou, muito surpreendido, com a sua casa e com o grande pinheiro do seu jardim iluminado, que os anjos tinham enfeitado com milhares de estrelas para lhe mostrar o caminho.Foi assim que nasceu a tradição do pinheiro de Natal, decorado e iluminado, que a família do Cavaleiro, em memória daquela ajuda divina, passou a fazer todos os anos. Da Dinamarca, este costume espalhou- se para o resto do mundo.