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Resumo
O cavaleiro da Dinamarca conta-nos a história de um nobre homem que vivia com a sua família numa
floresta da Dinamarca. Certo Natal, durante a ceia, quando toda a família estava reunida, deu-lhes a conhecer
o seu propósito: partir em peregrinação à Terra Santa, para rezar, no Natal seguinte, na gruta onde Jesus
nascera. Prometeu que dali a dois anos estariam juntos de novo a comemorar o nascimento de Jesus Cristo.
O cavaleiro partiu na Primavera, tendo chegado à Palestina muito antes do Natal. Seguiu viagem com
outros peregrinos para Jerusalém. Visitou os locais sagrados relacionados com a vida de Jesus, tal como tinha
idealizado. Na noite de Natal, o cavaleiro foi para a gruta onde nasceu Jesus e aí rezou toda a noite. Depois do
Natal, o Cavaleiro ainda ficou mais dois meses na Palestina, tendo visitado outros lugares santos.
Em finais de fevereiro, o Cavaleiro, na companhia de outros peregrinos, entre os quais se encontrava um
mercador de Veneza, iniciou a viagem de regresso. Esta foi marcada por alguns imprevistos, relacionados com
o mau tempo. Numa das paragens forçadas, os peregrinos tiveram que desembarcar em Itália. Lá, o mercador
de Veneza, convidou o cavaleiro a visitar a sua cidade. No palácio do mercador, em Veneza, o cavaleiro fica a
conhecer as histórias de amor entre Vanina e Guidobaldo, de Giotto e Cimabué, de como Dante escreveu a 'A
Divina Comédia' e das viagens dos navegadores portugueses por terras africanas.
Passado cerca de um mês, e apesar do convite do mercador ao cavaleiro para que este se lhe juntasse
nos seus negócios, o cavaleiro seguiu viagem chegando a Florença no início de maio. Lá, o cavaleiro procurou
o banqueiro Averardo que lhe tinha sido recomendado pelo mercador. O banqueiro recebeu o visitante da
melhor forma.
Depois de ter estado um mês na casa do banqueiro, o cavaleiro decidiu partir de novo, desta vez em
direção a Génova. Perto de Génova, o cavaleiro adoeceu e foi obrigado a pedir ajuda num convento, onde
permaneceu quase dois meses e meio. Quando chegou a Génova, em fins de setembro, já todos os navios em
direção à Flandres tinham partido, pelo que o cavaleiro decidiu ir a cavalo até Bruges e daí até à Dinamarca. O
cavaleiro estava consciente de que seria uma longa e dura viagem, através de toda a França em pleno
Inverno, mas tinha que cumprir a promessa que fizera à sua família.
Depois de ter atravessado França, o cavaleiro chegou a Flandres, onde ficou hospedado na casa de um
negociante flamengo, recomendado pelo banqueiro Averardo. Alguns dias depois, o cavaleiro partiu
finalmente para a sua terra natal: a Dinamarca.
No dia 23 de dezembro, o cavaleiro chegou a uma pequena povoação, bem perto da floresta onde
morava. Na noite seguinte, entrou na floresta e atravessou-a. Via os olhos assustadores de animais ferozes e
ouvia os ruídos por eles provocados. O cavaleiro pediu aos animais uma trégua, naquele dia santo, e eles
afastaram-se. Perante o perigo, o cavaleiro fechou os olhos e rezou a Deus. A alegria de estar perto de casa
deu-lhe coragem e ajudou-o a esquecer o cansaço e o frio. O cavaleiro viu uma luz brilhante. A princípio o
cavaleiro pensou que era uma fogueira, mas, quando chegou a casa, verificou que era o seu grande abeto que
os anjos tinham decorado com estrelas. Foi assim que nasceu a tradição do pinheiro de Natal, decorado e
iluminado, que a família do cavaleiro, em memória daquela ajuda divina, passou a fazer todos os anos. Este
costume espalhou-se da Dinamarca para o resto do mundo.

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  • 1. Resumo O cavaleiro da Dinamarca conta-nos a história de um nobre homem que vivia com a sua família numa floresta da Dinamarca. Certo Natal, durante a ceia, quando toda a família estava reunida, deu-lhes a conhecer o seu propósito: partir em peregrinação à Terra Santa, para rezar, no Natal seguinte, na gruta onde Jesus nascera. Prometeu que dali a dois anos estariam juntos de novo a comemorar o nascimento de Jesus Cristo. O cavaleiro partiu na Primavera, tendo chegado à Palestina muito antes do Natal. Seguiu viagem com outros peregrinos para Jerusalém. Visitou os locais sagrados relacionados com a vida de Jesus, tal como tinha idealizado. Na noite de Natal, o cavaleiro foi para a gruta onde nasceu Jesus e aí rezou toda a noite. Depois do Natal, o Cavaleiro ainda ficou mais dois meses na Palestina, tendo visitado outros lugares santos. Em finais de fevereiro, o Cavaleiro, na companhia de outros peregrinos, entre os quais se encontrava um mercador de Veneza, iniciou a viagem de regresso. Esta foi marcada por alguns imprevistos, relacionados com o mau tempo. Numa das paragens forçadas, os peregrinos tiveram que desembarcar em Itália. Lá, o mercador de Veneza, convidou o cavaleiro a visitar a sua cidade. No palácio do mercador, em Veneza, o cavaleiro fica a conhecer as histórias de amor entre Vanina e Guidobaldo, de Giotto e Cimabué, de como Dante escreveu a 'A Divina Comédia' e das viagens dos navegadores portugueses por terras africanas. Passado cerca de um mês, e apesar do convite do mercador ao cavaleiro para que este se lhe juntasse nos seus negócios, o cavaleiro seguiu viagem chegando a Florença no início de maio. Lá, o cavaleiro procurou o banqueiro Averardo que lhe tinha sido recomendado pelo mercador. O banqueiro recebeu o visitante da melhor forma. Depois de ter estado um mês na casa do banqueiro, o cavaleiro decidiu partir de novo, desta vez em direção a Génova. Perto de Génova, o cavaleiro adoeceu e foi obrigado a pedir ajuda num convento, onde permaneceu quase dois meses e meio. Quando chegou a Génova, em fins de setembro, já todos os navios em
  • 2. direção à Flandres tinham partido, pelo que o cavaleiro decidiu ir a cavalo até Bruges e daí até à Dinamarca. O cavaleiro estava consciente de que seria uma longa e dura viagem, através de toda a França em pleno Inverno, mas tinha que cumprir a promessa que fizera à sua família. Depois de ter atravessado França, o cavaleiro chegou a Flandres, onde ficou hospedado na casa de um negociante flamengo, recomendado pelo banqueiro Averardo. Alguns dias depois, o cavaleiro partiu finalmente para a sua terra natal: a Dinamarca. No dia 23 de dezembro, o cavaleiro chegou a uma pequena povoação, bem perto da floresta onde morava. Na noite seguinte, entrou na floresta e atravessou-a. Via os olhos assustadores de animais ferozes e ouvia os ruídos por eles provocados. O cavaleiro pediu aos animais uma trégua, naquele dia santo, e eles afastaram-se. Perante o perigo, o cavaleiro fechou os olhos e rezou a Deus. A alegria de estar perto de casa deu-lhe coragem e ajudou-o a esquecer o cansaço e o frio. O cavaleiro viu uma luz brilhante. A princípio o cavaleiro pensou que era uma fogueira, mas, quando chegou a casa, verificou que era o seu grande abeto que os anjos tinham decorado com estrelas. Foi assim que nasceu a tradição do pinheiro de Natal, decorado e iluminado, que a família do cavaleiro, em memória daquela ajuda divina, passou a fazer todos os anos. Este costume espalhou-se da Dinamarca para o resto do mundo.