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Madalena Fernandes
ESPAN – 2013-14
Toda a ação constrói-se com uma grande história
acompanhada de outras histórias secundárias e intercalares
que a vão colorindo e mantendo o interesse do leitor.
Ação principal: A viagem do cavaleiro.
Dinamarca –
noite de natal
Palestina -
Jerusalém
Dinamarca –
noite de natal
 Ações secundárias: as ações
secundárias são todas aquelas que giram
à volta da ação principal – a viagem do
Cavaleiro.
A
viagem
A beleza de Ravena
enchia-o de espanto.
Não se cansava de
admirar as belas
igrejas, as altas
naves, …
O Mercador alojou o
Cavaleiro no seu
palácio e em sua honra
multiplicou as festas e
os divertimentos.
Procurou a casa do
banqueiro Averardo,
De dia percorria as ruas
e as praças e visitava os
conventos, os
palácios, as bibliotecas
e as igrejas.
Tremendo de febre, foi
bater à porta dum
convento.
O Cavaleiro dirigiu-se
para Antuérpia e aí
procurou o negociante
flamengo,
Etc.
 Introdução:
―A Dinamarca fica no Norte da Europa. Ali os Invernos são longos e rigorosos com noites muito compridas e dias
curtos, pálidos e gelados… Mas as coisas tantas vezes repetidas, e as histórias tantas vezes ouvidas pareciam cada
ano mais belas e mais misteriosas.‖
 Desenvolvimento:
―Até que certo Natal aconteceu naquela casa uma coisa que ninguém esperava. Pois terminada a ceia o
Cavaleiro voltou-se para a sua família, para os seus amigos e para os seus criados, e disse: ―…. até
… ― — Que maravilhosa fogueira — pensou o Cavaleiro —. Nunca vi fogueira tão bela.‖
 Desenlace ou conclusão:
―Mas quando chegou em frente da claridade viu que não era uma fogueira. Pois era ali a clareira de bétulas onde
ficava a sua casa. E ao lado da casa, o grande abeto escuro, a maior árvore da floresta, estava coberta de luzes.
Porque os anjos do Natal a tinham enfeitado com dezenas de pequeninas estrelas para guiar o Cavaleiro.‖
É uma narrativa fechada: conhecemos a
conclusão.
―Mas quando chegou em frente da claridade viu que
não era uma fogueira. Pois era ali a clareira de bétulas
onde ficava a sua casa. E ao lado da casa, o grande
abeto escuro, a maior árvore da floresta, estava
coberta de luzes.
Porque os anjos do Natal a tinham enfeitado com
dezenas de pequeninas estrelas para guiar o
Cavaleiro.‖
Encadeamento: as sequências sucedem-se segundo a
ordem cronológica dos acontecimentos.
Ex.:
“Visitou um por um os lugares santos. Rezou no Monte do Calvário e no Jardim das
Oliveiras, lavou a sua cara nas águas do Jordão e viu, no luminoso Inverno da Galileia,
as águas azuis do lago de Tiberíade. Procurou nas ruas de Jerusalém, no testemunho
mudo das pedras, o rasto de sangue e sofrimento que ali deixou o Filho do Homem
perseguido, humilhado e condenado. E caminhou nos montes da Judeia, que um dia
ouviram anunciar o mandamento novo do amor.”
visitou rezou lavou viu
Encaixe: uma acção é introduzida no meio
de outra.
Nota: pode ser uma ou várias ações. Essa
ação ou essas ações são chamadas de
ações intercalares.
Hist:2:
Giotto/Cimabué
Na viagem do
regresso, são
contadas várias
histórias:
Hist.1:
Vanina/Guidobaldo
Dante/Beatriz
Hist.3:
Hist.4:
Expedições
portuguesas
Relevo/papel:
Principal/protagonista/herói: O cavaleiro.
Secundárias: a mulher do Cavaleiro; os
filhos; o Mercador de Veneza; o Banqueiro
Averardo; o Negociante Flamengo;
Filippo e o Capitão do Navio.
Figurantes: os criados, os amigos, os
lenhadores, os moradores da
Povoação, os outros peregrinos, os
amigos do Banqueiro, os frades e os
capitães dos navios de Antuérpia.
O Cavaleiro, tal como o nome indica, representa uma época e uma
classe social. Não sabemos o seu nome nem a sua aparência. Só são
traçadas as linhas gerais da sua personalidade, a dos cavaleiros que
cruzavam e viviam na Europa naquele tempo.
Tem fortes laços familiares, é um seguidor da fé, mas um ignorante
quanto à cultura nova italiana e dos movimentos da Europa, a nível
comercial e expedições. Vive no mundo restrito da sua floresta, da sua
casa.
É uma personagem plana.
E é também uma personagem-tipo, porque
representa um determinado grupo social –
os cavaleiros.
 Em relação ao Cavaleiro, temos uma caracterização indireta.
O leitor, a partir da sua leitura, deduz como é que é o Cavaleiro fisicamente e psicologicamente.
Ex.:
―Vou em peregrinação à Terra Santa…‖
―Rezou pelo fim das misérias e das guerras, rezou pela paz e pela alegria do mundo.‖
―A beleza de Ravena enchia-o de espanto.‖
―…o Cavaleiro mal podia acreditar naquilo que os seus olhos viam.‖
―- …Tenho de partir. Prometi à minha mulher, aos meus filhos, aos meus parentes e criados que
estaria com eles no próximo Natal.‖
―Caminhava ao acaso, levado por pura esperança, pois nada via e nada ouvia.‖
A partir destas frases, podemos deduzir que
o Cavaleiro é um grande
crente, bondoso, sensível, cumpridor, corajos
o, forte, curioso, leal, determinado, persistent
e, etc.
―Um velho de grandes barbas…‖ – um dos lenhadores.
―…penetrou na sala um homem alto e forte, de aspecto rude, pele
queimada pelo sol e andar baloiçado.
— Este é um dos capitães dos meus navios — disse o negociante —.
Voltou há dois dias duma viagem.‖ – o capitão.
―…um homem de belo aspecto e longos cabelos anelados que se chamava
Filippo…‖
Estes são alguns exemplos de caracterização direta.
 O tempo cronológico:
O Cavaleiro vai gastar 2 anos na sua peregrinação à Terra Santa.
 Marcas da passagem do tempo –
dia, mês, ano, estações, noites/dias, etc.
Ex.:
―certo Natal‖; ―Na Primavera‖; ―muito antes do Natal‖; ―Quando
chegou o dia de Natal, ao fim da tarde,‖; ―quando na torre das
Igrejas bateram as doze badaladas da meia-noite‖; ―dois meses‖;
―Depois, em fins de Fevereiro,‖; ―meados de Março‖; ―Mas passados
cinco dias‖; ―Durante o dia‖; ―À noite‖; ―Certa noite, terminada a ceia,‖;
―ao cabo desse mês‖; ―E daí a três dias,‖; ―Mas já no fim do caminho,‖;
―ao cabo de cinco semanas de descanso‖; ―Era o dia 24 de Dezembro‖;
―Antes da meia-noite,‖; ―Mas quando chegou em frente da claridade‖…
 O tempo histórico: é o tempo dos cavaleiros, das
expedições marítimas e de Pêro Dias . Por volta
do séc. XV/XVI
Ex.:
―Chegou o tempo das navegações, começou uma
era nova e os homens capazes de empreendimento
podem agora ganhar fortunas fabulosas. Associa-te
comigo. Viajarás nos meus navios. E talvez mesmo
um dia possas navegar para o Sul, para as novas
terras, nas caravelas dos portugueses.‖
 Tempo psicológico:
―Então desceu sobre ele uma grande paz e uma grande confiança e, chorando de
alegria, beijou as pedras da gruta.
Rezou muito, nessa noite, o Cavaleiro. Rezou pelo fim das misérias e das guerras, rezou pela
paz e pela alegria do mundo. Pediu a Deus que o fizesse um homem de boa vontade, um
homem de vontade clara e direita, capaz de amar os outros. E pediu também aos Anjos que o
protegessem e
guiassem na viagem de regresso, para que, daí a um ano, ele pudesse celebrar o Natal na
sua casa com os seus.‖
―E devagar anoiteceu mais.
As horas uma por uma foram passando e longamente o Cavaleiro avançou perdido na
escuridão.‖
―O Cavaleiro ouvia-os moverem-se em leves passos sobre a neve, sentia a sua respiração
ardente e ansiosa, adivinhava o branco cruel dos seus dentes agudos.‖
―Caminhava ao acaso, levado por pura esperança, pois nada via e nada ouvia.‖
Classificação quanto à sua presença:
No Cavaleiro da Dinamarca, o narrador é não
participante. A narração é feita na 3ª pessoa.
―Naquele tempo as viagens eram longas, perigosas e difíceis, e ir da Dinamarca à
Palestina era uma grande aventura. Quem partia poucas notícias podia mandar
e, muitas vezes, não voltava. Por isso a mulher do Cavaleiro ficou aflita e inquieta com a
notícia. Mas não tentou convencer o marido a ficar, pois ninguém deve impedir um
peregrino de partir.
Na Primavera o Cavaleiro deixou a sua floresta e dirigiu-se para a cidade mais
próxima, que era um porto de mar. Nesse porto embarcou, e, levado por bom vento
que soprava do Norte para o Sul, chegou muito antes do Natal às costas da Palestina.
Dali seguiu com outros peregrinos para Jerusalém.‖
Os narradores mudam de acordo com a
história que é narrada.
A viagem é narrada
na 3ªp.
A história de Vanina é
narrada pelo Mercador
de Veneza.
A história de Giotto e de
Cimabué é narrada pelo
Filippo.
A história de Pêro Dias
é narrada pelo Capitão
A história de Dante
e de Beatriz é
narrada pelo
Filippo.
•Descrição:
―A Dinamarca fica no Norte da Europa.‖ – Presente do Indicativo .
―Nessa floresta morava com a sua família um cavaleiro.‖ – Pretérito
Imperfeito do Indicativo.
Na descrição, também aprecem os adjetivos e os recursos expressivos.
•Narração:
―Mas um dia chegou a Veneza um homem que não temia Orso.‖ -
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• Diálogo:
―Vanina sacudiu os cabelos e disse-lhe:
- Hoje não me posso pentear porque não tenho pente.
- Tens este que eu te trago e que mesmo feito de oiro brilha menos do
que o teu cabelo.‖
• Monólogo:
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 Comparação:
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  • 2. Toda a ação constrói-se com uma grande história acompanhada de outras histórias secundárias e intercalares que a vão colorindo e mantendo o interesse do leitor. Ação principal: A viagem do cavaleiro. Dinamarca – noite de natal Palestina - Jerusalém Dinamarca – noite de natal
  • 3.  Ações secundárias: as ações secundárias são todas aquelas que giram à volta da ação principal – a viagem do Cavaleiro.
  • 4. A viagem A beleza de Ravena enchia-o de espanto. Não se cansava de admirar as belas igrejas, as altas naves, … O Mercador alojou o Cavaleiro no seu palácio e em sua honra multiplicou as festas e os divertimentos. Procurou a casa do banqueiro Averardo, De dia percorria as ruas e as praças e visitava os conventos, os palácios, as bibliotecas e as igrejas. Tremendo de febre, foi bater à porta dum convento. O Cavaleiro dirigiu-se para Antuérpia e aí procurou o negociante flamengo, Etc.
  • 5.  Introdução: ―A Dinamarca fica no Norte da Europa. Ali os Invernos são longos e rigorosos com noites muito compridas e dias curtos, pálidos e gelados… Mas as coisas tantas vezes repetidas, e as histórias tantas vezes ouvidas pareciam cada ano mais belas e mais misteriosas.‖  Desenvolvimento: ―Até que certo Natal aconteceu naquela casa uma coisa que ninguém esperava. Pois terminada a ceia o Cavaleiro voltou-se para a sua família, para os seus amigos e para os seus criados, e disse: ―…. até … ― — Que maravilhosa fogueira — pensou o Cavaleiro —. Nunca vi fogueira tão bela.‖  Desenlace ou conclusão: ―Mas quando chegou em frente da claridade viu que não era uma fogueira. Pois era ali a clareira de bétulas onde ficava a sua casa. E ao lado da casa, o grande abeto escuro, a maior árvore da floresta, estava coberta de luzes. Porque os anjos do Natal a tinham enfeitado com dezenas de pequeninas estrelas para guiar o Cavaleiro.‖
  • 6. É uma narrativa fechada: conhecemos a conclusão. ―Mas quando chegou em frente da claridade viu que não era uma fogueira. Pois era ali a clareira de bétulas onde ficava a sua casa. E ao lado da casa, o grande abeto escuro, a maior árvore da floresta, estava coberta de luzes. Porque os anjos do Natal a tinham enfeitado com dezenas de pequeninas estrelas para guiar o Cavaleiro.‖
  • 7. Encadeamento: as sequências sucedem-se segundo a ordem cronológica dos acontecimentos. Ex.: “Visitou um por um os lugares santos. Rezou no Monte do Calvário e no Jardim das Oliveiras, lavou a sua cara nas águas do Jordão e viu, no luminoso Inverno da Galileia, as águas azuis do lago de Tiberíade. Procurou nas ruas de Jerusalém, no testemunho mudo das pedras, o rasto de sangue e sofrimento que ali deixou o Filho do Homem perseguido, humilhado e condenado. E caminhou nos montes da Judeia, que um dia ouviram anunciar o mandamento novo do amor.”
  • 9. Encaixe: uma acção é introduzida no meio de outra. Nota: pode ser uma ou várias ações. Essa ação ou essas ações são chamadas de ações intercalares.
  • 10. Hist:2: Giotto/Cimabué Na viagem do regresso, são contadas várias histórias: Hist.1: Vanina/Guidobaldo Dante/Beatriz Hist.3: Hist.4: Expedições portuguesas
  • 11. Relevo/papel: Principal/protagonista/herói: O cavaleiro. Secundárias: a mulher do Cavaleiro; os filhos; o Mercador de Veneza; o Banqueiro Averardo; o Negociante Flamengo; Filippo e o Capitão do Navio.
  • 12. Figurantes: os criados, os amigos, os lenhadores, os moradores da Povoação, os outros peregrinos, os amigos do Banqueiro, os frades e os capitães dos navios de Antuérpia.
  • 13. O Cavaleiro, tal como o nome indica, representa uma época e uma classe social. Não sabemos o seu nome nem a sua aparência. Só são traçadas as linhas gerais da sua personalidade, a dos cavaleiros que cruzavam e viviam na Europa naquele tempo. Tem fortes laços familiares, é um seguidor da fé, mas um ignorante quanto à cultura nova italiana e dos movimentos da Europa, a nível comercial e expedições. Vive no mundo restrito da sua floresta, da sua casa.
  • 14. É uma personagem plana. E é também uma personagem-tipo, porque representa um determinado grupo social – os cavaleiros.
  • 15.  Em relação ao Cavaleiro, temos uma caracterização indireta. O leitor, a partir da sua leitura, deduz como é que é o Cavaleiro fisicamente e psicologicamente. Ex.: ―Vou em peregrinação à Terra Santa…‖ ―Rezou pelo fim das misérias e das guerras, rezou pela paz e pela alegria do mundo.‖ ―A beleza de Ravena enchia-o de espanto.‖ ―…o Cavaleiro mal podia acreditar naquilo que os seus olhos viam.‖ ―- …Tenho de partir. Prometi à minha mulher, aos meus filhos, aos meus parentes e criados que estaria com eles no próximo Natal.‖ ―Caminhava ao acaso, levado por pura esperança, pois nada via e nada ouvia.‖ A partir destas frases, podemos deduzir que o Cavaleiro é um grande crente, bondoso, sensível, cumpridor, corajos o, forte, curioso, leal, determinado, persistent e, etc.
  • 16. ―Um velho de grandes barbas…‖ – um dos lenhadores. ―…penetrou na sala um homem alto e forte, de aspecto rude, pele queimada pelo sol e andar baloiçado. — Este é um dos capitães dos meus navios — disse o negociante —. Voltou há dois dias duma viagem.‖ – o capitão. ―…um homem de belo aspecto e longos cabelos anelados que se chamava Filippo…‖ Estes são alguns exemplos de caracterização direta.
  • 17.  O tempo cronológico: O Cavaleiro vai gastar 2 anos na sua peregrinação à Terra Santa.  Marcas da passagem do tempo – dia, mês, ano, estações, noites/dias, etc. Ex.: ―certo Natal‖; ―Na Primavera‖; ―muito antes do Natal‖; ―Quando chegou o dia de Natal, ao fim da tarde,‖; ―quando na torre das Igrejas bateram as doze badaladas da meia-noite‖; ―dois meses‖; ―Depois, em fins de Fevereiro,‖; ―meados de Março‖; ―Mas passados cinco dias‖; ―Durante o dia‖; ―À noite‖; ―Certa noite, terminada a ceia,‖; ―ao cabo desse mês‖; ―E daí a três dias,‖; ―Mas já no fim do caminho,‖; ―ao cabo de cinco semanas de descanso‖; ―Era o dia 24 de Dezembro‖; ―Antes da meia-noite,‖; ―Mas quando chegou em frente da claridade‖…
  • 18.  O tempo histórico: é o tempo dos cavaleiros, das expedições marítimas e de Pêro Dias . Por volta do séc. XV/XVI Ex.: ―Chegou o tempo das navegações, começou uma era nova e os homens capazes de empreendimento podem agora ganhar fortunas fabulosas. Associa-te comigo. Viajarás nos meus navios. E talvez mesmo um dia possas navegar para o Sul, para as novas terras, nas caravelas dos portugueses.‖
  • 19.  Tempo psicológico: ―Então desceu sobre ele uma grande paz e uma grande confiança e, chorando de alegria, beijou as pedras da gruta. Rezou muito, nessa noite, o Cavaleiro. Rezou pelo fim das misérias e das guerras, rezou pela paz e pela alegria do mundo. Pediu a Deus que o fizesse um homem de boa vontade, um homem de vontade clara e direita, capaz de amar os outros. E pediu também aos Anjos que o protegessem e guiassem na viagem de regresso, para que, daí a um ano, ele pudesse celebrar o Natal na sua casa com os seus.‖ ―E devagar anoiteceu mais. As horas uma por uma foram passando e longamente o Cavaleiro avançou perdido na escuridão.‖ ―O Cavaleiro ouvia-os moverem-se em leves passos sobre a neve, sentia a sua respiração ardente e ansiosa, adivinhava o branco cruel dos seus dentes agudos.‖ ―Caminhava ao acaso, levado por pura esperança, pois nada via e nada ouvia.‖
  • 20. Classificação quanto à sua presença: No Cavaleiro da Dinamarca, o narrador é não participante. A narração é feita na 3ª pessoa. ―Naquele tempo as viagens eram longas, perigosas e difíceis, e ir da Dinamarca à Palestina era uma grande aventura. Quem partia poucas notícias podia mandar e, muitas vezes, não voltava. Por isso a mulher do Cavaleiro ficou aflita e inquieta com a notícia. Mas não tentou convencer o marido a ficar, pois ninguém deve impedir um peregrino de partir. Na Primavera o Cavaleiro deixou a sua floresta e dirigiu-se para a cidade mais próxima, que era um porto de mar. Nesse porto embarcou, e, levado por bom vento que soprava do Norte para o Sul, chegou muito antes do Natal às costas da Palestina. Dali seguiu com outros peregrinos para Jerusalém.‖
  • 21. Os narradores mudam de acordo com a história que é narrada. A viagem é narrada na 3ªp. A história de Vanina é narrada pelo Mercador de Veneza. A história de Giotto e de Cimabué é narrada pelo Filippo. A história de Pêro Dias é narrada pelo Capitão A história de Dante e de Beatriz é narrada pelo Filippo.
  • 22. •Descrição: ―A Dinamarca fica no Norte da Europa.‖ – Presente do Indicativo . ―Nessa floresta morava com a sua família um cavaleiro.‖ – Pretérito Imperfeito do Indicativo. Na descrição, também aprecem os adjetivos e os recursos expressivos. •Narração: ―Mas um dia chegou a Veneza um homem que não temia Orso.‖ - Pretérito Perfeito do Indicativo.
  • 23. • Diálogo: ―Vanina sacudiu os cabelos e disse-lhe: - Hoje não me posso pentear porque não tenho pente. - Tens este que eu te trago e que mesmo feito de oiro brilha menos do que o teu cabelo.‖ • Monólogo: ―- Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.‖
  • 24.  Adjetivação: ―… quando Vanina chegou aos dezoito anos não quis casar com Arrigo porque o achava velho, feio e maçador. ―  Enumeração: ― (…) uma grande floresta de pinheiros, tílias, abetos e carvalhos‖.  Personificação: ―Então a neve desaparecia e o degelo soltava as águas do rio que corria ali perto e cuja corrente recomeçava a cantar noite e dia entre ervas, musgos e pedras.‖
  • 25.  Comparação: ―a floresta era como um labirinto sem fim onde os caminhos andavam à roda e se cruzavam e desapareciam‖  Metáfora: ―… de novo a floresta ficava imóvel e muda presa em seus vestidos de neve e gelo.‖  Hipérbole: Os seus cabelos ―…eram tão perfumados que de longe se sentia na brisa o seu aroma.‖