O documento discute a importância de se trabalhar a pluralidade cultural na escola para promover a inclusão e o respeito às diferenças. Ele explica que a escola deve valorizar todas as culturas em vez de privilegiar apenas a cultura eurocêntrica, combatendo assim o preconceito. Também ressalta que é papel do professor tratar todos os alunos de maneira igual e respeitar suas diversidades culturais.
1. Parâmetros Curriculares
Nacionais - Temas Transversais
Pluralidade Cultural
Grupo 07
Elaine Honorato Silva
Fabiana Calazans de Brito Rosa
Franciene Daniela Rodrigues Ferreira
Marcelo Rosa Vieira
Lucilene Angélica da Silva Ferreira
2. Pluralidade Cultural
Quando falamos sobre
interdisciplinaridade, a consideramos
como propulsora de novas idéias,
novas concepções de ensinar e
aprender. Temos noção da
interdisciplinaridade nas mais
variadas formas, partindo do princípio
de que todo conhecimento mantém
um diálogo permanente com os outros
conhecimentos.
3. Pluralidade Cultural
Os temas transversais como a
Ética, a Pluralidade Cultural, Meio
Ambiente, Saúde e Orientação
Sexual são propostos pelos PCNs
para serem incorporados na prática
educacional de forma integrada
com os conteúdos curriculares.
4. Pluralidade Cultural
De acordo com os PCNs, trabalhar
com a pluralidade cultural na
escola é promover meios de
inclusão das diferenças na
sociedade. Uma educação voltada
para a cidadania deve promover
um trabalho de reconhecimento,
respeito e valorização da
diversidade cultural, de superação
da discriminação e do preconceito,
contribuindo para a construção de
uma sociedade mais justa e
democrática.
5. Pluralidade Cultural
A escola tem papel essencial no combate ao preconceito e à descriminação étnico-social,
pois participa diretamente do processo de formação dos indivíduos, acrescentando-lhes
valores para o bom exercício da cidadania.
6. Pluralidade Cultural
Mas esta escola promove, às vezes
involuntariamente, a exclusão e a discriminação
das diversas culturas diferentes da que a
sociedade imputa como modelo, como
padrão. Geralmente embasada em uma
cultura eurocêntrica, que elege como padrão
o estilo e as características de vida
européias, a escola tende a incorporar no
seu cotidiano de trabalho algumas práticas
que privilegiam os alunos que se enquadram
nestas características, em detrimento
daqueles que fogem dos padrões, os quais
passam a ser considerados inferiores, tanto
no nível intelectual quanto no cultural.
7. Pluralidade Cultural
Culturas provenientes das
consideradas minorias étnicas,
como índios e negros, das classes
mais pobres da sociedade
brasileira, ou que ocupam cargos
de baixa renda ou posições
sociais desprivilegiadas, são, em
sua maioria, as principais vítimas
deste preconceito instalado nas
escolas e manifesto em várias
atitudes discriminatórias entre
alunos, educadores e funcionários
administrativos
8. Pluralidade Cultural
Como a sociedade elege uma
só manifestação cultural, na
medida em que ela tem valor no
meio social e proporciona à
pessoa que a detém certas
vantagens materiais e
simbólicas, acaba
supervalorizando-a como se ela
fosse a única cultura aceitável e
normal; assim, tomando como
referência esta cultura
específica, todas as outras
culturas são julgadas,
discriminadas, reduzidas à
condição de inferiores
9. Pluralidade Cultural
Segundo o texto dos PCNs a prática do
nivelamento cultural é decisiva na superação da
discriminação. Exige do professor discernimento,
sensibilidade, intencionalidade, informação, de
modo a tratar indiscriminadamente cada aluno,
independentemente do meio social de onde
provém. Cabe ao professor desenvolver uma
atitude de solidariedade com aqueles que sofrem
tratamento depreciativo com relação à sua
cultura, mas sem expor em demasia o aluno, isto
é, dar a ele um tratamento idêntico aos demais,
respeitando suas diferenças, e permitindo que os
estudantes se relacionem entre si, com a
finalidade de obter, trocar experiências com
pessoas de grupos diferentes daquele em que se
está inserido.
10. Pluralidade Cultural
O tema do nosso projeto será Pluralidade Cultural, com
enfoque nas relações étnico-raciais, com o objetivo de
desenvolver nos alunos a capacidade de reconhecer e
respeitar a diversidade cultural. De acordo com os
PCNs, tratar da diversidade cultural na escola é
reconhecer e valorizar as diferenças, apontando
caminhos para mudar a realidade de preconceito e
discriminação.
Uma educação voltada para a cidadania deve promover
um trabalho de reconhecimento e valorização da
diversidade cultural, de superação da discriminação e
promoção da inclusão contribuindo para a construção
de uma sociedade mais justa e democrática. Com
profissionais bem formados a escola pode contribuir
com a formação de novas mentes, porque é na escola
que a dirsidade convive, que a criança conhece a
realidade plural do nosso país, é lá que a criança pode
aprender regras para uma convivência respeitosa e
mudar sua atitude em relação às diferenças.
11. Pluralidade Cultural
A partir deste objetivo, iremos
trabalhar com a história “A cor
da cultura: Bruna e a Galinha
D'Angola”, porque é uma
excelente proposta para ser
abordada nas séries iniciais,
além de instigar os alunos a
conhecerem a cultura afro
através da música de Vinicius
de Moraes e da narração da
história, dando enfoque a seus
costumes e valores
12. Pluralidade Cultural
É atribuição da escola tratar as diversidades presentes no
ambiente escolar bem como discriminações e preconceitos
nos diversos âmbitos sócioeconômico, étnico e cultural,
desenvolvendo princípios de dignidade, respeito e justiça
estabelecendo assim uma relação de proximidade e
compromisso étnico com as diversidades à nossa volta. A
escola e o educador são os grandes responsáveis em
transmitir conhecimentos e valores sobre as temáticas
abordadas, mas nos atentamos para o fato de que é
necessário que haja uma maior preocupação em preparar
os educadores para aplicarem os temas transversais nos
conteúdos do currículo escolar, pois este procedimento
estabelece um elo de relação positiva entre a
aprendizagem e a formação do cidadão.
13. Referências:
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : pluralidade cultural, orientação
sexual / Secretaria de Educação. Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997.