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CULINARIA AFETIVA
HISTORIAS DE SABORES E AMOR
DAS MÃES DA RANCHARIA
ARARIPINA - PE
Professor : Janser Modesto Batista
Culinária
Afetiva
A Identidade Cultural é um conceito das áreas da
sociologia e antropologia, que indica a cultura em
que o indivíduo está inserido. Ou seja, a que ele
compartilha com outros membros do grupo, seja
tradições, crenças, preferências, dentre outros.
Além disso, determinados fatores de identidade são
decisivos para que um grupo faça parte de tal
cultura, por exemplo, a história, o local, a raça, a
etnia, o idioma e a crença religiosa.
A falta do convívio
social impacta na
nossa saúde
mental
A culinária
promove à
sociabilidade, a
integração, a
cooperação e
favorece a
autoestima
• Unidade temática: As pessoas e os grupos que compõem a
cidade e o Município
• Objeto (s) de conhecimento: O “Eu”, o “Outro” e os
diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os
municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde
vive
Perfil do Egresso: Ser capaz de reconhecer, promover
e investigar a diversidade cultural envolvendo os
aspectos linguísticos-sociais, posicionando-se, através
das mais diversas formas de expressão (verbal, corporal
e artística), na sua prática social de maneira crítica,
engajada, ética e solidária.
• Habilidade(s) da BNCC:
• (EM01HI03) Identificar e comparar pontos de vista em relação a
eventos significativos do local em que vive, aspectos relacionados
a condições sociais e à presença de diferentes grupos sociais e
culturais, com especial destaque para as culturas africanas,
indígenas e de imigrantes
• Investigação Científica - (EMIF01PE) Investigar e analisar
situações problemas envolvendo temas, variáveis e processos
que estão relacionados às diversas áreas de conhecimento,
considerando as informações disponíveis em diferentes mídias.
(EM13LP34PE) Produzir textos para a divulgação de
conhecimentos e de resultados de pesquisas, considerando o
contexto de produção, o gênero de divulgação científica
escolhido, de forma a engajar-se em processos significativos de
socialização.
Processos Criativos - (EMIF04PE) Propor e testar soluções
éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais,
considerando a aplicação dos conhecimentos das áreas e o uso
das tecnologias digitais, de modo a desenvolver novas
abordagens e estratégias para enfrentar novas situações.
Sobre o alcance das habilidades
Observar se os estudantes: apreendem os conceitos
abordados; discutem as problemáticas futuras existentes
entre os aspectos estudados; avaliam criticamente as
questões que envolvem este conteúdo; conseguem
identificar sua responsabilidade, da sociedade e do Estado
nessa questão
Ementa
Estudos/leituras de textos de diferentes gêneros/mídias com
o objetivo de compreensão/aprofundamento de conceitos,
significados, contextos históricos culturais e suas articulações com
a realidade dos jovens.
Estudo das temáticas de juventude, valores, cidadania e
pluralidade, cultura.
Desenvolvimento de projetos autorais e coletivos, tais como
campanhas publicitárias, criação de podcasts, aplicativos, vídeos,
jogos e programas culturais voltados para a construção de
soluções inovadoras para o enfrentamento de problemas
Palavras-Chave: Emoções, Afetividade,
Culinária Brasileira; Populações Indígenas;
Mandioca.
Objetivos Gerais:
• Realizar um trabalho onde , através da vivência de situações, movimentação e
manipulação de objetos, possam aprender a internalizar conceitos e modificar
comportamentos, além de adquirir, os conceitos de culinária e a utilização
correta dos alimentos;
• Estimular a partilha, o diálogo, o companheirismo, o cuidado com os alimentos,
bem como o prazer de cozinhar, a criatividade e o aproveitamento dos restos e
cascas de alimentos, como uma atividade ecológica;
• Estimular a capacidade de concentração e coordenação,
favorecendo a socialização, a criatividade e a descoberta dos
alimentos;
• Oportunizar a construção de conceitos e o desenvolvimento
de habilidades vinculadas à compreensão e ao conhecimento
da realidade;
• Envolver conteúdo das diversas áreas do conhecimento,
numa perspectiva de integração, uma vez que a cozinha
permite tal coisa;
1. Este plano está previsto para ser realizado em aulas de 50
minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do
trabalho com as habilidade do novo ensino médio, que
consta na BNCC do currículo de Pernambuco.
1. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de
todo o ano, você observará que ela não será contemplada
em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter
continuidade em aulas subsequentes.
Foco pedagógico
• Diagnóstico da realidade sobre a qual se pretende atuar, incluindo a busca de dados
oficiais e a escuta da comunidade local sobre questões históricas e socioculturais
vinculadas às culturas de matrizes africanas e dos povos indígenas presentes nas
produções culturais através de leitura, interpretação de textos, pesquisas, exposição de
conteúdos e seminários.
• Ampliação de conhecimentos sobre as produções e práticas culturais, literárias,
linguísticas, corporais, artísticas e religiosas de matriz africana e dos povos indígenas,
selecionando e mobilizando estes conhecimentos através de rodas de diálogos, mostras
culturais, oficinas, pesquisa de campo, entre outras que problematizam as relações
culturais étnico-raciais, grupos de idade e gerações, gêneros, organização social,
parentesco e a família.
• Superação de situações de estranheza, resistência, conflitos
interculturais, dentre outros possíveis obstáculos fazendo a (re)leitura de
linguagens (verbal, não-verbal, corporal e/ou artística) de matriz africana e dos povos
indígenas, através de leituras coletivas, pesquisas em grupos e elaboração de mostras
culturais.
• Planejamento, execução e avaliação de uma ação social e/ou ambiental
que responda de maneira efetiva, ética e consciente a valorização e
resgate histórico, da cultura, da territorialidade de modo a fortalecer as pautas
relevantes aos povos indígenas e de matrizes africanas. Desenvolvimento de ações
que deem visibilidade às questões étnico raciais com o apoio das comunidades
quilombolas e indígenas, considerando as particularidades e as reais necessidades dos
estudantes destas comunidades.
• Apresentação e difusão de uma ação, tais como obras e espetáculos
artísticos e culturais, entre outros produtos analógicos e digitais, que
demonstrem para outros colegas da comunidade escolar que a pluralidade de
saberes e culturas deve ser ferramenta para o combate a toda e qualquer
forma de ampliar o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os
recursos da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns), fortalecendo o convívio
democrático e respeitoso com a diversidade cultural e promovendo uma
consciência de justiça e igualdade social.
A culinária promove à sociabilidade, a
integração, a cooperação e favorece a
autoestima , que se sente útil, ao exibir e
servir o resultado de seu trabalho. Durante
a execução de uma receita, é possível
trabalhar temas relacionados a diversas
áreas do conhecimento, basta usar a
criatividade.
A interação social entre os seres humanos fez surgir as
diversas culturas, ou seja, o conjunto de costumes e
tradições de um povo os quais são transmitidas de
geração em geração.
O sentimento de pertencimento surge então, a partir das
experiências que os seres humanos desenvolvem durante
sua vida social, no entanto, e como já foi mencionado
acima, o local e a história de tais civilizações são
essenciais para compreender esse conceito.
Manifestações Culturais do Nordeste.
As manifestações culturais que mais se
destacam na região nordeste do Brasil são:
festas juninas, Reisado, poesia popular,
artesanato, capoeira, frevo, culinária e muitas
manifestações religiosas cristãs e afro-
brasileiras.
A estrutura social era, basicamente,
formada pelos senhores de engenho (os
proprietários dos latifúndios), sua família e
os trabalhadores, alguns assalariados, mas a
maioria escravos. O plantio da cana-de-
açúcar foi a primeira atividade econômica
após o processo de colonização do
Nordeste.
A trilha Diversidade Cultural e Territórios
mobiliza conceitos como democracia,
cidadania, diversidade, protagonismo e
ética.
Conceitos esses que se articulam para
construção da identidade do
estudante sob a ótica da cultura e da
territorialidade.
Dessa forma, compreende-se que a democracia
garante o exercício da cidadania, promove o respeito
à diversidade cultural e linguística, fomenta o
protagonismo e a ética.
Esses últimos integram ações propostas por um
estudante que, ciente de sua identidade, intervenha na
realidade, visando a mudança da sua história e da
coletividade
Conhecimentos em ação, com significado para a
vida, expressas em práticas cognitivas, profissionais e
socioemocionais, atitudes e valores continuamente
mobilizados, articulados e integrados para resolver
demandas complexas da vida cotidiana, do exercício da
cidadania e da atuação no mundo do trabalho.
(DCNEM, 2018, p. 03)
COLETIVIDADE
Comunidade; conjunto de seres que
constituem o corpo coletivo,
partilhando os mesmos hábitos,
costumes e interesses: as
coletividades não procedem como os
indivíduos.
A culinária brasileira se
originou de uma mistura de
heranças e tradições culturais de
diferentes povos, indígenas,
africanos e europeus. Por isso,
ela é tão diversificada e saborosa.
geração a
geração.
Cada estado brasileiro possui
seus pratos típicos que são
preparados a partir das
tradições que são repassadas
de geração a geração.
Já aconteceu de você sentir o cheiro ou
saborear um delicioso prato e surgir
lembranças afetivas? Existem sabores que nos
fazem recordar do tempero da vovó, do
divertido aniversário de um amigo da infância,
de um momento romântico e entre outros
diversos. Muitos não sabem que essa
sensação recebe o nome de comida
afetiva.
Objetivo levar a
boas memórias
Comida afetiva ou gastronomia afeita é uma
vertente da gastronomia que tem como objetivo
levar a boas memórias, até mesmo da infância, por
meio de receitas simples e saborosas que passam
longe da sofisticação de restaurantes renomados.
É o ato de experimentar um prato e associá-lo, de
imediato, a uma memória.
Uma das bases da gastronomia afetiva é a cozinha
caseira, que em geral traz lembranças familiares.
São marcadas por receitas tradicionais como, por
exemplo, aquele mingau de milho ou a
macarronada de domingo. A comida afetiva não é
marcado por um prato específico, ou seja, a
culinária pode ser qualquer receita capaz de
remeter a um momento especial da vida.
• Bolinho de chuva;
• Bolo de milho;
• Mingau de tapioca;
• Biscoito de polvilho;
• Arroz doce;
• Bolo de fubá;
• Pão de queijo;
• Frango assado com batata;
• Sopa de legumes com macarrão.
• Etc
Além de ser importante para a nossa
alimentação, a comida envolve um ritual.
Muitas pessoas consideram o ato de se
alimentar sagrado. Sentar à mesa com a
família significa um momento de
comunhão e de fortalecimento dos laços
afetivos.
Muitas pessoas, principalmente as que residem no
interior, ainda mantêm o hábito de retirar o
chapéu na hora de se alimentar e colocar a camisa.
Estas ações simbolizam o respeito a esse momento.
• Dessa forma, notamos a importância de
valorizar a culinária do nosso povo, pois
ela faz parte do cotidiano de todos os
brasileiros
PLANO DE AULA – CULINÁRIA
TRADICIONAL BRASILEIRA
Professor:
TEMA: A culinária tradicional brasileira
DURAÇÃO: 3 aulas de 50 minutos cada.
OBJETIVOS:
Mostrar a importância do ato de se alimentar;
Valorizar a comida;
Explicar o que são pratos típicos;
Evidenciar que cada região do país possui seu prato típico;
Promover o respeito às tradições culinárias de todas as regiões;
Desenvolver a memória, linguagem, escrita e criatividade.
RECURSOS DIDÁTICOS:
Quadro ou lousa;
Giz ou pincel;
Imagens;
Para reproduzir as imagens: projetor de vídeo,
notebook, TV, computador;
Folha branca;
Lápis de colorir e de escrever.
SUGESTÃO AULA 1
Qual é sua comida
preferida.
DESENVOLVIMENTO:
Sugestão Aula 1
• Inicie a aula dizendo à turma qual é sua comida preferida. Neste momento,
seria importante você citar um prato brasileiro. Em seguida, escreva no
quadro os ingredientes e o modo de preparo do prato, de forma bastante
breve e objetiva.
• Feito isso, pergunte aos estudantes qual é o prato preferido deles. Deixe os
estudantes que souberem os ingredientes e o modo de preparo dos seus
pratos preferidos narrarem, assim, estarão exercitando a memória.
• É provável que muitos citem pratos brasileiros. Os que citarem comida
japonesa, por exemplo, peça para que eles digam algum prato típico do
nosso país.
• Caso nenhum estudante cite pratos estrangeiros, faça a
seguinte pergunta: “Vocês sabiam que todos os pratos que
vocês citaram são típicos do nosso país?”. Explique o
significado da palavra “típico”.
• Em seguida, fale brevemente sobre a história da culinária
tradicional brasileira, como ela foi construída. Quando
você for narrar a história da culinária do nosso país,
saliente que cada região possui seu prato típico específico.
• Nesse momento, seria interessante você pegar um mapa
do Brasil e mostrar à turma o quanto nosso país é grande,
por isso, nem todas as regiões possuem o hábito de
comer as mesmas coisas.
• Feito isso, selecione algumas imagens de pratos típicos da
culinária de cada região e reproduza para a turma.
Selecionamos algumas:
REGIÃO CENTRO-OESTE
REGIÃO NORDESTE
REGIÃO NORTE
REGIÃO SUDESTE
REGIÃO SUL
NORDESTE /PERNAMBUCO
ARARIPINA/RANCHARIA
• No momento em que estiver reproduzindo as
imagens, conte a história da construção de
cada prato. Pergunte à turma se alguém já
comeu algum destes pratos.
• Em seguida, repasse as imagens novamente e
solicite que eles escrevam no caderno os
ingredientes que eles conseguiram identificar.
SUGESTÃO AULA 1I
A cultura de um povo por
meio dos alimentos
AULA 2 Orientações: Organize a turma em círculo
1- Pergunte sobre as comidas que aparecem nas imagens.
Vocês já comeram?
Qual dos alimentos comeram?
Gostaram do sabor?
2 - Explique que são alimentos muito apreciados em uma região brasileira, a
região nordeste. Mas que também são consumidos em outros cantos do
Brasil.
3 - Faça outros questionamentos:
Você sabe a origem desses alimentos?
Qual a importância deles para as pessoas da região onde são mais
consumidos?
Será que sempre foram preparados dessa forma?
Os alimentos podem fazer parte da história de grupos e comunidades?
4 - Converse rapidamente com o grupo, a fim de que eles
compreendam que há como saber da cultura de um povo
por meio dos alimentos. As comunidades herdam hábitos
alimentares de seus antepassados e transmitem a forma
como preparam seus alimentos, por exemplo, para as
gerações futuras. Transmitem também a forma de cultivo, as
receitas, o modo de conservação.
É por meio da memória que a forma de preparo de muitos
pratos foi passada de geração em geração, conservando
assim as histórias e tradições de famílias e comunidades de
Araripina / Rancharia
SUGESTÃO AULA 1II
A origem da
mandioca
AULA 3 Questione o grupo sobre a origem da mandioca.
1. Na cultura dos não indígenas essa é uma história
conhecida?
2. Qual significado você acha que ela tem para os povos
indígenas?
3. O alimento (mandioca) parece algo valioso para os
indígenas? Por quê?
4. Como essas histórias chegaram às mais diferentes
comunidades, inclusive os não indígenas?
5. Oriente as respostas e faça intervenções de modo a
valorizar a tradição oral dos indígenas. Neste momento é
importante valorizar as narrativas míticas, pois essa é
uma forma das comunidades indígenas manifestarem
1. Valorize o modo como essa tradição oral marca parte
importante da cultura indígena. Instigue o grupo a
conhecer outras lendas e mitos, veja nas sugestões e
material complementar. Pode ser que os alunos
questionem se mito é realmente verdadeiro. Nesse
momento esclareça que essas narrativas são
consideradas verdades, de acordo com a crença de
cada povo. Elas são construídas baseadas em suas
tradições.
- Questione o grupo:
1. A mandioca é apreciada em muitos lugares?
2. O que pode ser feito com ela?
3. Com a narrativa indígena é possível saber da sua
Deixe que os alunos levantem hipóteses.
É provável que conheçam outras histórias e relacionem
o cultivo da mandioca aos indígenas.
1 - Ainda em círculo, os alunos farão a leitura de textos
(a critério do professor ) que mostra a influência
indígena na culinária nordestina, com foco a culinária na
Pernambucana.
A partir da leitura, é preciso orientar o grupo para
que entendam como os povos de etnias diferentes se
unem por meio da manutenção de costumes comuns,
como pratos da culinária regional, por exemplo. É
importante ressaltar como esses alimentos são
modificados pelas comunidades locais, e seu uso continua
sendo valorizado e reconhecido como herança indígena.
É interessante ressaltar com os alunos que pratos
derivados da mandioca, na atualidade, são apreciados em
todo o Brasil.
No Pernambuco, além da forte influência indígena, eles também somaram
à sua culinária a forte influência africana.
Após as discussões, questione o grupo:
? Com base nos textos lidos, podemos afirmar que os hábitos alimentares
das populações do Pernambuco sofreram influência indígena? Como?
? Como foi a troca cultural entre a população indígena e não indígena do
Pernambuco?
? Como os Pernambucanos passaram a usar alimentos de origem indígena?
Houve variações na forma de usar tal alimento?
ATIVIDADE EM GRUPO
• Ao final das discussões, entregue uma folha a4 para cada dupla
de alunos. Em círculos, eles viram-se uns para os outros,
formando duplas, e recebem o desafio da produção de uma
história em quadrinhos que conte a história da mandioca no
Brasil.
• Devem explicar, por meio de uma tirinha, a origem do
alimento e como ele é consumido ainda hoje, sobretudo na
cultura do Pernambuco
SUGESTÃO AULA 1V
Pratos típicos específicos
da sua região
PERNAMBUCO
Aula
• Para esta aula, selecione outras imagens de pratos
típicos específicos da sua região e siga a mesma
metodologia, conte a história dos mesmos.
• Em seguida, proponha à turma que eles criem seus
próprios pratos. Esta atividade deve conter os
ingredientes, modo de preparo e um desenho do prato
finalizado. Não se esqueçam de nomear os pratos!
DEBATE :Solicite que eles escrevam no
caderno e leia para os colegas a comida
afetiva da sua família, quais familiares comem
e fazem essa comida e se eles conhecem os
os ingredientes e conseguiriam identificar a
historia dos mesmos.
• PESQUISA:
Montar um questionário sobre
comidas afetivas com os
familiares de primeiro grau
Durante a execução de uma receita, é possível
trabalhar temas relacionados a diversas áreas do
conhecimento, basta usar a criatividade. Temas como
alimentação e saúde, por exemplo, podem ser
explorados na classificação dos alimentos e na análise da
transformação dos ingredientes durante os processos
químicos culinários. O aprendiz de cozinheiro passa a
reconhecer características e propriedades nutritivas e a
importância de uma alimentação saudável e balanceada.
SUGESTÃO AULA V
Palestras e mesas redondas
O projeto também envolve
docentes, familiares e chefs
profissionais que visitam a escola
à convite da professora (o).
Palestras e mesas redondas
Para o projeto dar certo é essencial a
disponibilidade do tempo, , o
entrosamento entre os professores e,
principalmente, o interesse dos próprios
adolescentes: “Precisamos ouvir e acolher
os alunos.
Eles têm ideias incríveis!”.
SUGESTÃO AULA VI
Cozinha de Afeto:
Histórias e receitas de mulheres
do distrito da Rancharia
Em todos os lugares do mundo, existem
milhares de receitas em cada seio familiar. Na
bagagem, cada família traz marcas profundas de
sua cultura e da terra natal em um hábito
singular: a culinária.
Cozinha de afeto – Histórias e receitas de
mulheres imigrantes da rancharia que resgata
receitas de família carregadas de carinho e
saudades.
Se a gente parar para pensar um caderno
de receitas tem o poder de fazer coisas
incríveis, capazes de satisfazer não só a
fome, mas também a alma.
Porque as receitas ajudam a eternizar as histórias,
marcar gerações, lembrar de momentos felizes.
Afinal, dificilmente a gente coloca nele uma
receita que não deu certo.
EXEMPLO :No meu caderno de receitas:
1. Anoto o nome do prato e de quem me passou a receita,
como, por exemplo, o bolo de fécula da Silvana, a torta
holandesa do Luis, a bolacha da memória da dra. Eloísa
(essa receita ando precisando fazer mais vezes).
1. Vou colecionando receitas e histórias por aí.
1. Aliás, o meu caderno foi um presente de uma querida
amiga chamada Tânia, um pouco antes de eu me casar.
Meu
caderno
de
receitas:
O Projeto propicia, também, uma
abordagem voltada para a Linguagem
oral e escrita, que é estimulada pela
leitura e interpretação das receitas e pelas
histórias e músicas relacionadas à culinária,
bem como, noções de matemática, através
das medidas e pesos.
Como sugestão, listo aqui um conjunto de atividades
que podem ser desenvolvidas a partir de uma cozinha.
Isso não significa que esgotamos tal proposta; ao contrário,
demonstramos apenas alguns caminhos. Além disso, voltamos a
afirmar a necessidade de um trabalho integrado com outros
conteúdos e a necessidade dessa atividade não se fechar aqui,
mas estender-se para outros temas,
por exemplo: o alimento no corpo humano, as proteínas,
carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais, uma
alimentação saudável, a subnutrição e outros conjuntos de
questões que podem surgir.
Questionamentos
Conhecimentos a
serem desenvolvidos
Detalhamento
1 – Grupo Social
Qual o objetivo deles –
alunos e professores –
estarem reunidos
naquele momento?
Qual será o papel de
cada um na atividade
proposta?
Organização de grupo
Desempenho de
papeis
Grupos se organizam
em função de critérios
e objetivos comuns.
Em um grupo social, as
pessoas
desempenham papéis
específicos e
estabelecem múltiplas
relações entre si.
2 – Espaço
Qual é a função da cozinha?
As coisas que existem na cozinha
estarão dispostas na melhor
posição para serem usadas?
Quem organizou a cozinha
daquele jeito?
Como se pode representar a
cozinha?
O que está situado ao lado do
fogão? Em cima da mesa? Abaixo
de…? Em frente de…?
Função dos espaços
Organização de elementos em
determinado espaço.
Homem como responsável pelo
espaço físico.
Representação espacial.
Posição e orientação em relação
a pontos de referência
Os espaços físicos
desempenham funções
específicas e um mesmo espaço
pode desempenhar funções
diferentes, dependendo das
circunstâncias.
Os elementos são organizados,
em determinado espaço, em
decorrência das funções desse
espaço, de critérios e objetivos
definidos.
As pessoas organizam os
espaços que utilizam, em função
de suas necessidades e objetivos.
O espaço físico pode ser
representado através de
maquetes e mapas.
É possível definir a localização de
pessoas e objetos em um
determinado espaço,
considerando a posição que
3 – Tempo:
Qual a ordem de utilização
dos ingredientes e o
porquê dessa ordem?
Por que a massa de pão ou
de bolo deve ficar parada
um certo tempo?
O que está acontecendo
em outros locais, enquanto
eles estão fazendo aquela
receita?
Como registrar a sequência
dos acontecimentos
(colocação dos
ingredientes/desenvolvime
nto das atividades)?
Ordenação/
Sequenciação
Duração
Simultaneidade
Registro do Tempo
Fatos e situações
acontecem, obedecida a
determinada ordem de
ocorrências.
Fatos e situações tem um
início e um fim,
desenrolam-se durante um
certo tempo: tem um tempo
de duração.
Fatos e situações podem
acontecer ao mesmo
tempo, num mesmo lugar
ou em lugares diferentes :
são simultâneos.
Os tempos em que os fatos
e situações acontecem
podem ser registrados em
instrumentos específicos,
5 trabalho :
O que fazem as pessoas
envolvidas na produção
dos ingredientes e na
produção da própria
receita?
Que instrumentos foram
utilizados na produção da
receita e dos ingredientes?
Caso os alunos não
estivessem fazendo a
receita, haveria algo para
comer mais tarde?
Formas de trabalho e
relações no trabalho.
Instrumentos culturais.
Trabalho como garantidor
da existência da
sociedade.
O homem realiza
diferentes tipos de trabalho
e estabelece com os
demais, na execução da
tarefa, diversas formas de
relação.
O homem constrói e/ou
utiliza instrumentos, de
acordo com sua cultura, na
execução de diferentes
trabalhos.
O trabalho é o elemento
propulsor do progresso e
do desenvolvimento da
sociedade.
Meio ambiente:
Qual a origem dos ingredientes
(naturais) produzidos pelo
homem.
Quais as fontes de energia
utilizadas na produção daqueles
ingredientes e na própria receita?
Biodiversidade e tecnologia.
Equilíbrio ecológico.
Recursos naturais renováveis.
Recursos naturais não-
renováveis.
Existe na natureza uma variedade
enorme de elementos vegetais,
minerais, animais e outros que
podem ser aproveitados pelo homem
para sua sobrevivência.
O homem, usando os recursos
tecnológicos disponíveis, transforma
os elementos da natureza em bens
para seu uso e bem-estar.
O homem, ao usar a natureza em
seu favor, deve procurar manter o
equilíbrio do meio ambiente, criando
condições de desenvolvimento
autossustentável.
O tipo de ação do homem é
fundamental na preservação do meio
ambiente.
Ao utilizar recursos naturais
renováveis, o homem deve ter
presente a necessidade de fazer
reposição desses recursos.
Os recursos naturais não-renováveis
devem obedecer a um programa
nacional de utilização e de uso de
Na cozinha os jovens serão desafiadas a desenvolver
habilidades culinárias, criatividade e aproveitamento de
alimentos. As atividades serão realizadas através de:
1. Elaboração técnica do projeto: Culinária, providenciando os
utensílios culinários e preparando o ambiente para a aula;
2. Leitura e interpretação das receitas;
3. Preparo de pratos simples;
4. Cartazes e figuras de alimentos;
5. Músicas relacionadas à alimentação.
6. Comida afetiva
Aula de culinária possibilita:
1. Trabalhar de forma multidisciplinar diversos conteúdos escolares;
1. Elevar a autoestima do aluno (sentir-se útil ao preparar uma receita);
1. Trabalhar em equipe (aprender e respeitar as regras de convívio);
1. Aprender bons modos à mesa (mas nada substitui a família);
1. Transmitir a aprendizagem de sala de aula para os familiares;
1. Aprender a experimentar.
Leitura/ Linguagem
1. Leitura e interpretação das receitas;
1. Aprimorar a capacidade da criança em ler;
1. Ampliar e enriquecer o vocabulário;
1. Dependendo da turma, trabalhar com singular e plural,
aumentativo e diminutivo, verbos, substantivos, adjetivos
(regras gramaticais), etc.
Matemática
1. Trabalhar conceitos matemáticos: adição, subtração, multiplicação
e divisão;
1. Fração (pizza);
1. Medidas (de massa, volume, capacidade, temperatura);
1. Sequenciar (o que vem em 1º , 2º , 3º , etc.);
2. Resolução de problemas;
1. Valor monetário.
Ciências
1. Origem dos alimentos (animal, vegetal e mineral);
2. Estados físicos: gasoso, líquido e sólido;
3. Alterações dos alimentos durante o cozimento (ovo, legumes, etc.);
4. Desenvolver os 5 sentidos: paladar, tato, audição, visão e olfato;
5. Observar processos de fermentação, fervura, etc.;
6. Trabalhar resíduos recicláveis e orgânicos;
7. Componentes dos alimentos industrializados (conservantes, acidulantes,
corantes, etc.);
8. Data de fabricação, validade.
História
1. Origem da receita: associar o período em que a receita foi criada com
fatos históricos da época;
2. Como era a vida das pessoas que viviam naquele local (práticas, costumes,
etc.);
3. Estudos sobre imigração a partir de uma receita de origem estrangeira;
4. Diferenças nos hábitos alimentares entre culturas (países e estados).
Geografia
1. Receitas típicas regionais (utilizar mapas e mostrar onde se localiza da cada
país, estados, etc.);
2. Geografia da região (tipo de solo, vegetação, hidrografia).
Outros pontos a serem trabalhados
1. Alimentação saudável;
2. Fast food X Confort food;
3. Poder nutritivo dos alimentos (vitaminas,
carboidratos, gorduras, etc,);
4. Saúde (obesidade, anemia, anorexia).
CULMINÂNCIA:
CONVIDAR AS FAMILIAS E CONFECCIONAR
O CADERNO DE RECEITAS
Culminância:
A escolha do professor.
Eleger as receitas preferidas da classe e criar um livro de
receitas que pode ser ilustrado com desenhos e fotos,
durante as atividades. Cada receita ter o nome da mãe de
um aluno
Um lanche e apresentação dos pratos não pode faltar!
CONVIDAR AS FAMILIAS E CONFECCIONAR O
CADERNO DE RECEITAS
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  • 1. CULINARIA AFETIVA HISTORIAS DE SABORES E AMOR DAS MÃES DA RANCHARIA ARARIPINA - PE Professor : Janser Modesto Batista
  • 3.
  • 4.
  • 5. A Identidade Cultural é um conceito das áreas da sociologia e antropologia, que indica a cultura em que o indivíduo está inserido. Ou seja, a que ele compartilha com outros membros do grupo, seja tradições, crenças, preferências, dentre outros. Além disso, determinados fatores de identidade são decisivos para que um grupo faça parte de tal cultura, por exemplo, a história, o local, a raça, a etnia, o idioma e a crença religiosa.
  • 6.
  • 7. A falta do convívio social impacta na nossa saúde mental
  • 8. A culinária promove à sociabilidade, a integração, a cooperação e favorece a autoestima
  • 9.
  • 10. • Unidade temática: As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o Município • Objeto (s) de conhecimento: O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive
  • 11. Perfil do Egresso: Ser capaz de reconhecer, promover e investigar a diversidade cultural envolvendo os aspectos linguísticos-sociais, posicionando-se, através das mais diversas formas de expressão (verbal, corporal e artística), na sua prática social de maneira crítica, engajada, ética e solidária.
  • 12. • Habilidade(s) da BNCC: • (EM01HI03) Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos significativos do local em que vive, aspectos relacionados a condições sociais e à presença de diferentes grupos sociais e culturais, com especial destaque para as culturas africanas, indígenas e de imigrantes • Investigação Científica - (EMIF01PE) Investigar e analisar situações problemas envolvendo temas, variáveis e processos que estão relacionados às diversas áreas de conhecimento, considerando as informações disponíveis em diferentes mídias.
  • 13. (EM13LP34PE) Produzir textos para a divulgação de conhecimentos e de resultados de pesquisas, considerando o contexto de produção, o gênero de divulgação científica escolhido, de forma a engajar-se em processos significativos de socialização. Processos Criativos - (EMIF04PE) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais, considerando a aplicação dos conhecimentos das áreas e o uso das tecnologias digitais, de modo a desenvolver novas abordagens e estratégias para enfrentar novas situações.
  • 14. Sobre o alcance das habilidades Observar se os estudantes: apreendem os conceitos abordados; discutem as problemáticas futuras existentes entre os aspectos estudados; avaliam criticamente as questões que envolvem este conteúdo; conseguem identificar sua responsabilidade, da sociedade e do Estado nessa questão
  • 15. Ementa Estudos/leituras de textos de diferentes gêneros/mídias com o objetivo de compreensão/aprofundamento de conceitos, significados, contextos históricos culturais e suas articulações com a realidade dos jovens. Estudo das temáticas de juventude, valores, cidadania e pluralidade, cultura. Desenvolvimento de projetos autorais e coletivos, tais como campanhas publicitárias, criação de podcasts, aplicativos, vídeos, jogos e programas culturais voltados para a construção de soluções inovadoras para o enfrentamento de problemas
  • 16. Palavras-Chave: Emoções, Afetividade, Culinária Brasileira; Populações Indígenas; Mandioca.
  • 17. Objetivos Gerais: • Realizar um trabalho onde , através da vivência de situações, movimentação e manipulação de objetos, possam aprender a internalizar conceitos e modificar comportamentos, além de adquirir, os conceitos de culinária e a utilização correta dos alimentos; • Estimular a partilha, o diálogo, o companheirismo, o cuidado com os alimentos, bem como o prazer de cozinhar, a criatividade e o aproveitamento dos restos e cascas de alimentos, como uma atividade ecológica;
  • 18. • Estimular a capacidade de concentração e coordenação, favorecendo a socialização, a criatividade e a descoberta dos alimentos; • Oportunizar a construção de conceitos e o desenvolvimento de habilidades vinculadas à compreensão e ao conhecimento da realidade; • Envolver conteúdo das diversas áreas do conhecimento, numa perspectiva de integração, uma vez que a cozinha permite tal coisa;
  • 19. 1. Este plano está previsto para ser realizado em aulas de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com as habilidade do novo ensino médio, que consta na BNCC do currículo de Pernambuco. 1. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
  • 20. Foco pedagógico • Diagnóstico da realidade sobre a qual se pretende atuar, incluindo a busca de dados oficiais e a escuta da comunidade local sobre questões históricas e socioculturais vinculadas às culturas de matrizes africanas e dos povos indígenas presentes nas produções culturais através de leitura, interpretação de textos, pesquisas, exposição de conteúdos e seminários. • Ampliação de conhecimentos sobre as produções e práticas culturais, literárias, linguísticas, corporais, artísticas e religiosas de matriz africana e dos povos indígenas, selecionando e mobilizando estes conhecimentos através de rodas de diálogos, mostras culturais, oficinas, pesquisa de campo, entre outras que problematizam as relações culturais étnico-raciais, grupos de idade e gerações, gêneros, organização social, parentesco e a família.
  • 21. • Superação de situações de estranheza, resistência, conflitos interculturais, dentre outros possíveis obstáculos fazendo a (re)leitura de linguagens (verbal, não-verbal, corporal e/ou artística) de matriz africana e dos povos indígenas, através de leituras coletivas, pesquisas em grupos e elaboração de mostras culturais. • Planejamento, execução e avaliação de uma ação social e/ou ambiental que responda de maneira efetiva, ética e consciente a valorização e resgate histórico, da cultura, da territorialidade de modo a fortalecer as pautas relevantes aos povos indígenas e de matrizes africanas. Desenvolvimento de ações que deem visibilidade às questões étnico raciais com o apoio das comunidades quilombolas e indígenas, considerando as particularidades e as reais necessidades dos estudantes destas comunidades.
  • 22. • Apresentação e difusão de uma ação, tais como obras e espetáculos artísticos e culturais, entre outros produtos analógicos e digitais, que demonstrem para outros colegas da comunidade escolar que a pluralidade de saberes e culturas deve ser ferramenta para o combate a toda e qualquer forma de ampliar o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns), fortalecendo o convívio democrático e respeitoso com a diversidade cultural e promovendo uma consciência de justiça e igualdade social.
  • 23. A culinária promove à sociabilidade, a integração, a cooperação e favorece a autoestima , que se sente útil, ao exibir e servir o resultado de seu trabalho. Durante a execução de uma receita, é possível trabalhar temas relacionados a diversas áreas do conhecimento, basta usar a criatividade.
  • 24.
  • 25. A interação social entre os seres humanos fez surgir as diversas culturas, ou seja, o conjunto de costumes e tradições de um povo os quais são transmitidas de geração em geração. O sentimento de pertencimento surge então, a partir das experiências que os seres humanos desenvolvem durante sua vida social, no entanto, e como já foi mencionado acima, o local e a história de tais civilizações são essenciais para compreender esse conceito.
  • 26. Manifestações Culturais do Nordeste. As manifestações culturais que mais se destacam na região nordeste do Brasil são: festas juninas, Reisado, poesia popular, artesanato, capoeira, frevo, culinária e muitas manifestações religiosas cristãs e afro- brasileiras.
  • 27. A estrutura social era, basicamente, formada pelos senhores de engenho (os proprietários dos latifúndios), sua família e os trabalhadores, alguns assalariados, mas a maioria escravos. O plantio da cana-de- açúcar foi a primeira atividade econômica após o processo de colonização do Nordeste.
  • 28. A trilha Diversidade Cultural e Territórios mobiliza conceitos como democracia, cidadania, diversidade, protagonismo e ética. Conceitos esses que se articulam para construção da identidade do estudante sob a ótica da cultura e da territorialidade.
  • 29. Dessa forma, compreende-se que a democracia garante o exercício da cidadania, promove o respeito à diversidade cultural e linguística, fomenta o protagonismo e a ética. Esses últimos integram ações propostas por um estudante que, ciente de sua identidade, intervenha na realidade, visando a mudança da sua história e da coletividade
  • 30. Conhecimentos em ação, com significado para a vida, expressas em práticas cognitivas, profissionais e socioemocionais, atitudes e valores continuamente mobilizados, articulados e integrados para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do exercício da cidadania e da atuação no mundo do trabalho. (DCNEM, 2018, p. 03)
  • 32. Comunidade; conjunto de seres que constituem o corpo coletivo, partilhando os mesmos hábitos, costumes e interesses: as coletividades não procedem como os indivíduos.
  • 33. A culinária brasileira se originou de uma mistura de heranças e tradições culturais de diferentes povos, indígenas, africanos e europeus. Por isso, ela é tão diversificada e saborosa.
  • 34.
  • 35.
  • 37. Cada estado brasileiro possui seus pratos típicos que são preparados a partir das tradições que são repassadas de geração a geração.
  • 38.
  • 39. Já aconteceu de você sentir o cheiro ou saborear um delicioso prato e surgir lembranças afetivas? Existem sabores que nos fazem recordar do tempero da vovó, do divertido aniversário de um amigo da infância, de um momento romântico e entre outros diversos. Muitos não sabem que essa sensação recebe o nome de comida afetiva.
  • 41. Comida afetiva ou gastronomia afeita é uma vertente da gastronomia que tem como objetivo levar a boas memórias, até mesmo da infância, por meio de receitas simples e saborosas que passam longe da sofisticação de restaurantes renomados. É o ato de experimentar um prato e associá-lo, de imediato, a uma memória.
  • 42. Uma das bases da gastronomia afetiva é a cozinha caseira, que em geral traz lembranças familiares. São marcadas por receitas tradicionais como, por exemplo, aquele mingau de milho ou a macarronada de domingo. A comida afetiva não é marcado por um prato específico, ou seja, a culinária pode ser qualquer receita capaz de remeter a um momento especial da vida.
  • 43.
  • 44. • Bolinho de chuva; • Bolo de milho; • Mingau de tapioca; • Biscoito de polvilho; • Arroz doce; • Bolo de fubá; • Pão de queijo; • Frango assado com batata; • Sopa de legumes com macarrão. • Etc
  • 45. Além de ser importante para a nossa alimentação, a comida envolve um ritual. Muitas pessoas consideram o ato de se alimentar sagrado. Sentar à mesa com a família significa um momento de comunhão e de fortalecimento dos laços afetivos.
  • 46. Muitas pessoas, principalmente as que residem no interior, ainda mantêm o hábito de retirar o chapéu na hora de se alimentar e colocar a camisa. Estas ações simbolizam o respeito a esse momento. • Dessa forma, notamos a importância de valorizar a culinária do nosso povo, pois ela faz parte do cotidiano de todos os brasileiros
  • 47.
  • 48. PLANO DE AULA – CULINÁRIA TRADICIONAL BRASILEIRA Professor:
  • 49. TEMA: A culinária tradicional brasileira DURAÇÃO: 3 aulas de 50 minutos cada. OBJETIVOS: Mostrar a importância do ato de se alimentar; Valorizar a comida; Explicar o que são pratos típicos; Evidenciar que cada região do país possui seu prato típico; Promover o respeito às tradições culinárias de todas as regiões; Desenvolver a memória, linguagem, escrita e criatividade.
  • 50. RECURSOS DIDÁTICOS: Quadro ou lousa; Giz ou pincel; Imagens; Para reproduzir as imagens: projetor de vídeo, notebook, TV, computador; Folha branca; Lápis de colorir e de escrever.
  • 51. SUGESTÃO AULA 1 Qual é sua comida preferida.
  • 52. DESENVOLVIMENTO: Sugestão Aula 1 • Inicie a aula dizendo à turma qual é sua comida preferida. Neste momento, seria importante você citar um prato brasileiro. Em seguida, escreva no quadro os ingredientes e o modo de preparo do prato, de forma bastante breve e objetiva. • Feito isso, pergunte aos estudantes qual é o prato preferido deles. Deixe os estudantes que souberem os ingredientes e o modo de preparo dos seus pratos preferidos narrarem, assim, estarão exercitando a memória. • É provável que muitos citem pratos brasileiros. Os que citarem comida japonesa, por exemplo, peça para que eles digam algum prato típico do nosso país.
  • 53. • Caso nenhum estudante cite pratos estrangeiros, faça a seguinte pergunta: “Vocês sabiam que todos os pratos que vocês citaram são típicos do nosso país?”. Explique o significado da palavra “típico”. • Em seguida, fale brevemente sobre a história da culinária tradicional brasileira, como ela foi construída. Quando você for narrar a história da culinária do nosso país, saliente que cada região possui seu prato típico específico.
  • 54. • Nesse momento, seria interessante você pegar um mapa do Brasil e mostrar à turma o quanto nosso país é grande, por isso, nem todas as regiões possuem o hábito de comer as mesmas coisas. • Feito isso, selecione algumas imagens de pratos típicos da culinária de cada região e reproduza para a turma. Selecionamos algumas:
  • 62. • No momento em que estiver reproduzindo as imagens, conte a história da construção de cada prato. Pergunte à turma se alguém já comeu algum destes pratos. • Em seguida, repasse as imagens novamente e solicite que eles escrevam no caderno os ingredientes que eles conseguiram identificar.
  • 63.
  • 64. SUGESTÃO AULA 1I A cultura de um povo por meio dos alimentos
  • 65. AULA 2 Orientações: Organize a turma em círculo 1- Pergunte sobre as comidas que aparecem nas imagens. Vocês já comeram? Qual dos alimentos comeram? Gostaram do sabor? 2 - Explique que são alimentos muito apreciados em uma região brasileira, a região nordeste. Mas que também são consumidos em outros cantos do Brasil. 3 - Faça outros questionamentos: Você sabe a origem desses alimentos? Qual a importância deles para as pessoas da região onde são mais consumidos? Será que sempre foram preparados dessa forma? Os alimentos podem fazer parte da história de grupos e comunidades?
  • 66. 4 - Converse rapidamente com o grupo, a fim de que eles compreendam que há como saber da cultura de um povo por meio dos alimentos. As comunidades herdam hábitos alimentares de seus antepassados e transmitem a forma como preparam seus alimentos, por exemplo, para as gerações futuras. Transmitem também a forma de cultivo, as receitas, o modo de conservação. É por meio da memória que a forma de preparo de muitos pratos foi passada de geração em geração, conservando assim as histórias e tradições de famílias e comunidades de Araripina / Rancharia
  • 67. SUGESTÃO AULA 1II A origem da mandioca
  • 68. AULA 3 Questione o grupo sobre a origem da mandioca. 1. Na cultura dos não indígenas essa é uma história conhecida? 2. Qual significado você acha que ela tem para os povos indígenas? 3. O alimento (mandioca) parece algo valioso para os indígenas? Por quê? 4. Como essas histórias chegaram às mais diferentes comunidades, inclusive os não indígenas? 5. Oriente as respostas e faça intervenções de modo a valorizar a tradição oral dos indígenas. Neste momento é importante valorizar as narrativas míticas, pois essa é uma forma das comunidades indígenas manifestarem
  • 69. 1. Valorize o modo como essa tradição oral marca parte importante da cultura indígena. Instigue o grupo a conhecer outras lendas e mitos, veja nas sugestões e material complementar. Pode ser que os alunos questionem se mito é realmente verdadeiro. Nesse momento esclareça que essas narrativas são consideradas verdades, de acordo com a crença de cada povo. Elas são construídas baseadas em suas tradições. - Questione o grupo: 1. A mandioca é apreciada em muitos lugares? 2. O que pode ser feito com ela? 3. Com a narrativa indígena é possível saber da sua
  • 70. Deixe que os alunos levantem hipóteses. É provável que conheçam outras histórias e relacionem o cultivo da mandioca aos indígenas. 1 - Ainda em círculo, os alunos farão a leitura de textos (a critério do professor ) que mostra a influência indígena na culinária nordestina, com foco a culinária na Pernambucana.
  • 71. A partir da leitura, é preciso orientar o grupo para que entendam como os povos de etnias diferentes se unem por meio da manutenção de costumes comuns, como pratos da culinária regional, por exemplo. É importante ressaltar como esses alimentos são modificados pelas comunidades locais, e seu uso continua sendo valorizado e reconhecido como herança indígena. É interessante ressaltar com os alunos que pratos derivados da mandioca, na atualidade, são apreciados em todo o Brasil.
  • 72. No Pernambuco, além da forte influência indígena, eles também somaram à sua culinária a forte influência africana. Após as discussões, questione o grupo: ? Com base nos textos lidos, podemos afirmar que os hábitos alimentares das populações do Pernambuco sofreram influência indígena? Como? ? Como foi a troca cultural entre a população indígena e não indígena do Pernambuco? ? Como os Pernambucanos passaram a usar alimentos de origem indígena? Houve variações na forma de usar tal alimento?
  • 73. ATIVIDADE EM GRUPO • Ao final das discussões, entregue uma folha a4 para cada dupla de alunos. Em círculos, eles viram-se uns para os outros, formando duplas, e recebem o desafio da produção de uma história em quadrinhos que conte a história da mandioca no Brasil. • Devem explicar, por meio de uma tirinha, a origem do alimento e como ele é consumido ainda hoje, sobretudo na cultura do Pernambuco
  • 74. SUGESTÃO AULA 1V Pratos típicos específicos da sua região PERNAMBUCO
  • 75. Aula • Para esta aula, selecione outras imagens de pratos típicos específicos da sua região e siga a mesma metodologia, conte a história dos mesmos. • Em seguida, proponha à turma que eles criem seus próprios pratos. Esta atividade deve conter os ingredientes, modo de preparo e um desenho do prato finalizado. Não se esqueçam de nomear os pratos!
  • 76. DEBATE :Solicite que eles escrevam no caderno e leia para os colegas a comida afetiva da sua família, quais familiares comem e fazem essa comida e se eles conhecem os os ingredientes e conseguiriam identificar a historia dos mesmos.
  • 77. • PESQUISA: Montar um questionário sobre comidas afetivas com os familiares de primeiro grau
  • 78. Durante a execução de uma receita, é possível trabalhar temas relacionados a diversas áreas do conhecimento, basta usar a criatividade. Temas como alimentação e saúde, por exemplo, podem ser explorados na classificação dos alimentos e na análise da transformação dos ingredientes durante os processos químicos culinários. O aprendiz de cozinheiro passa a reconhecer características e propriedades nutritivas e a importância de uma alimentação saudável e balanceada.
  • 79. SUGESTÃO AULA V Palestras e mesas redondas
  • 80. O projeto também envolve docentes, familiares e chefs profissionais que visitam a escola à convite da professora (o). Palestras e mesas redondas
  • 81. Para o projeto dar certo é essencial a disponibilidade do tempo, , o entrosamento entre os professores e, principalmente, o interesse dos próprios adolescentes: “Precisamos ouvir e acolher os alunos. Eles têm ideias incríveis!”.
  • 82. SUGESTÃO AULA VI Cozinha de Afeto: Histórias e receitas de mulheres do distrito da Rancharia
  • 83. Em todos os lugares do mundo, existem milhares de receitas em cada seio familiar. Na bagagem, cada família traz marcas profundas de sua cultura e da terra natal em um hábito singular: a culinária. Cozinha de afeto – Histórias e receitas de mulheres imigrantes da rancharia que resgata receitas de família carregadas de carinho e saudades.
  • 84. Se a gente parar para pensar um caderno de receitas tem o poder de fazer coisas incríveis, capazes de satisfazer não só a fome, mas também a alma. Porque as receitas ajudam a eternizar as histórias, marcar gerações, lembrar de momentos felizes. Afinal, dificilmente a gente coloca nele uma receita que não deu certo.
  • 85. EXEMPLO :No meu caderno de receitas: 1. Anoto o nome do prato e de quem me passou a receita, como, por exemplo, o bolo de fécula da Silvana, a torta holandesa do Luis, a bolacha da memória da dra. Eloísa (essa receita ando precisando fazer mais vezes). 1. Vou colecionando receitas e histórias por aí. 1. Aliás, o meu caderno foi um presente de uma querida amiga chamada Tânia, um pouco antes de eu me casar.
  • 87. O Projeto propicia, também, uma abordagem voltada para a Linguagem oral e escrita, que é estimulada pela leitura e interpretação das receitas e pelas histórias e músicas relacionadas à culinária, bem como, noções de matemática, através das medidas e pesos.
  • 88. Como sugestão, listo aqui um conjunto de atividades que podem ser desenvolvidas a partir de uma cozinha. Isso não significa que esgotamos tal proposta; ao contrário, demonstramos apenas alguns caminhos. Além disso, voltamos a afirmar a necessidade de um trabalho integrado com outros conteúdos e a necessidade dessa atividade não se fechar aqui, mas estender-se para outros temas, por exemplo: o alimento no corpo humano, as proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais, uma alimentação saudável, a subnutrição e outros conjuntos de questões que podem surgir.
  • 89. Questionamentos Conhecimentos a serem desenvolvidos Detalhamento 1 – Grupo Social Qual o objetivo deles – alunos e professores – estarem reunidos naquele momento? Qual será o papel de cada um na atividade proposta? Organização de grupo Desempenho de papeis Grupos se organizam em função de critérios e objetivos comuns. Em um grupo social, as pessoas desempenham papéis específicos e estabelecem múltiplas relações entre si.
  • 90. 2 – Espaço Qual é a função da cozinha? As coisas que existem na cozinha estarão dispostas na melhor posição para serem usadas? Quem organizou a cozinha daquele jeito? Como se pode representar a cozinha? O que está situado ao lado do fogão? Em cima da mesa? Abaixo de…? Em frente de…? Função dos espaços Organização de elementos em determinado espaço. Homem como responsável pelo espaço físico. Representação espacial. Posição e orientação em relação a pontos de referência Os espaços físicos desempenham funções específicas e um mesmo espaço pode desempenhar funções diferentes, dependendo das circunstâncias. Os elementos são organizados, em determinado espaço, em decorrência das funções desse espaço, de critérios e objetivos definidos. As pessoas organizam os espaços que utilizam, em função de suas necessidades e objetivos. O espaço físico pode ser representado através de maquetes e mapas. É possível definir a localização de pessoas e objetos em um determinado espaço, considerando a posição que
  • 91. 3 – Tempo: Qual a ordem de utilização dos ingredientes e o porquê dessa ordem? Por que a massa de pão ou de bolo deve ficar parada um certo tempo? O que está acontecendo em outros locais, enquanto eles estão fazendo aquela receita? Como registrar a sequência dos acontecimentos (colocação dos ingredientes/desenvolvime nto das atividades)? Ordenação/ Sequenciação Duração Simultaneidade Registro do Tempo Fatos e situações acontecem, obedecida a determinada ordem de ocorrências. Fatos e situações tem um início e um fim, desenrolam-se durante um certo tempo: tem um tempo de duração. Fatos e situações podem acontecer ao mesmo tempo, num mesmo lugar ou em lugares diferentes : são simultâneos. Os tempos em que os fatos e situações acontecem podem ser registrados em instrumentos específicos,
  • 92. 5 trabalho : O que fazem as pessoas envolvidas na produção dos ingredientes e na produção da própria receita? Que instrumentos foram utilizados na produção da receita e dos ingredientes? Caso os alunos não estivessem fazendo a receita, haveria algo para comer mais tarde? Formas de trabalho e relações no trabalho. Instrumentos culturais. Trabalho como garantidor da existência da sociedade. O homem realiza diferentes tipos de trabalho e estabelece com os demais, na execução da tarefa, diversas formas de relação. O homem constrói e/ou utiliza instrumentos, de acordo com sua cultura, na execução de diferentes trabalhos. O trabalho é o elemento propulsor do progresso e do desenvolvimento da sociedade.
  • 93. Meio ambiente: Qual a origem dos ingredientes (naturais) produzidos pelo homem. Quais as fontes de energia utilizadas na produção daqueles ingredientes e na própria receita? Biodiversidade e tecnologia. Equilíbrio ecológico. Recursos naturais renováveis. Recursos naturais não- renováveis. Existe na natureza uma variedade enorme de elementos vegetais, minerais, animais e outros que podem ser aproveitados pelo homem para sua sobrevivência. O homem, usando os recursos tecnológicos disponíveis, transforma os elementos da natureza em bens para seu uso e bem-estar. O homem, ao usar a natureza em seu favor, deve procurar manter o equilíbrio do meio ambiente, criando condições de desenvolvimento autossustentável. O tipo de ação do homem é fundamental na preservação do meio ambiente. Ao utilizar recursos naturais renováveis, o homem deve ter presente a necessidade de fazer reposição desses recursos. Os recursos naturais não-renováveis devem obedecer a um programa nacional de utilização e de uso de
  • 94. Na cozinha os jovens serão desafiadas a desenvolver habilidades culinárias, criatividade e aproveitamento de alimentos. As atividades serão realizadas através de: 1. Elaboração técnica do projeto: Culinária, providenciando os utensílios culinários e preparando o ambiente para a aula; 2. Leitura e interpretação das receitas; 3. Preparo de pratos simples; 4. Cartazes e figuras de alimentos; 5. Músicas relacionadas à alimentação. 6. Comida afetiva
  • 95. Aula de culinária possibilita: 1. Trabalhar de forma multidisciplinar diversos conteúdos escolares; 1. Elevar a autoestima do aluno (sentir-se útil ao preparar uma receita); 1. Trabalhar em equipe (aprender e respeitar as regras de convívio); 1. Aprender bons modos à mesa (mas nada substitui a família); 1. Transmitir a aprendizagem de sala de aula para os familiares; 1. Aprender a experimentar.
  • 96. Leitura/ Linguagem 1. Leitura e interpretação das receitas; 1. Aprimorar a capacidade da criança em ler; 1. Ampliar e enriquecer o vocabulário; 1. Dependendo da turma, trabalhar com singular e plural, aumentativo e diminutivo, verbos, substantivos, adjetivos (regras gramaticais), etc.
  • 97. Matemática 1. Trabalhar conceitos matemáticos: adição, subtração, multiplicação e divisão; 1. Fração (pizza); 1. Medidas (de massa, volume, capacidade, temperatura); 1. Sequenciar (o que vem em 1º , 2º , 3º , etc.); 2. Resolução de problemas; 1. Valor monetário.
  • 98. Ciências 1. Origem dos alimentos (animal, vegetal e mineral); 2. Estados físicos: gasoso, líquido e sólido; 3. Alterações dos alimentos durante o cozimento (ovo, legumes, etc.); 4. Desenvolver os 5 sentidos: paladar, tato, audição, visão e olfato; 5. Observar processos de fermentação, fervura, etc.; 6. Trabalhar resíduos recicláveis e orgânicos; 7. Componentes dos alimentos industrializados (conservantes, acidulantes, corantes, etc.); 8. Data de fabricação, validade.
  • 99. História 1. Origem da receita: associar o período em que a receita foi criada com fatos históricos da época; 2. Como era a vida das pessoas que viviam naquele local (práticas, costumes, etc.); 3. Estudos sobre imigração a partir de uma receita de origem estrangeira; 4. Diferenças nos hábitos alimentares entre culturas (países e estados). Geografia 1. Receitas típicas regionais (utilizar mapas e mostrar onde se localiza da cada país, estados, etc.); 2. Geografia da região (tipo de solo, vegetação, hidrografia).
  • 100. Outros pontos a serem trabalhados 1. Alimentação saudável; 2. Fast food X Confort food; 3. Poder nutritivo dos alimentos (vitaminas, carboidratos, gorduras, etc,); 4. Saúde (obesidade, anemia, anorexia).
  • 101. CULMINÂNCIA: CONVIDAR AS FAMILIAS E CONFECCIONAR O CADERNO DE RECEITAS
  • 102. Culminância: A escolha do professor. Eleger as receitas preferidas da classe e criar um livro de receitas que pode ser ilustrado com desenhos e fotos, durante as atividades. Cada receita ter o nome da mãe de um aluno Um lanche e apresentação dos pratos não pode faltar! CONVIDAR AS FAMILIAS E CONFECCIONAR O CADERNO DE RECEITAS