Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Diversidade na escola
1.
2. O termo diversidade diz respeito à variedade e
convivência de idéias, características ou
elementos diferentes entre si, em determinado
assunto, situação ou ambiente.
3. • A escola é um espaço público para a
convivência fora da vida privada;
• A escola como esfera pública
democrática;
4. Reconhecimento:
• Tratar da diversidade humana na escola;
• O reconhecimento pelos outros é uma
necessidade humana;
• Um falso reconhecimento é uma forma
de opressão;
5. O que é necessário para que haja
respeito à diversidade na escola ?
6.
7.
8. •
Valorizar diferentes raças e gêneros e pessoas
com deficiência é trabalho para todo dia. Materiais
adequados são um bom aliado nessa tarefa
“Volta ao mundo”
9.
10. • Entre 10 professores/coordenadores de
colégios particulares, apenas 2
concordam para ser entrevistados;
• Entre os alunos, conclui-se que
homossexualidade aparece muitas vezes
como um problema no ambiente escolar;
11. • Encarar a orientação como uma questão
PARA SER ENFRENTADA e não deixada
de lado.
• Homo e Heterossexualidade são
diferenças que PRECISAM ser
reconhecidas.
12. “Não precisa necessariamente ser um
tópico específico, mas pode ser um tema
paralelo em qualquer aula que fale de
Ética e de relacionamento. É preciso
respeitar o outro da forma que ele é.”
13.
14. “Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade...”
Brasil.
Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988
15. Onde pode se encontrar a discriminação?
• Nos materiais didáticos:
1. Invisibilidade dos negros e indígenas ou apresentados como
minoria;
2. Omissão da identidade racial de personalidades históricas ou
fictícias;
3. Negros sem identidade, sem nome, sem família;
4. Associação de negros a trabalhos braçais e posições
subservientes;
5. Comparação de um indivíduo com toda uma raça, cultura,
religião, cor etc.;
6. Personagens negros como objetos de desejo sexual (sedutores,
feiticeiros, corpos esculturais, desproporção física);
7. Estigmatização de papéis sociais específicos (cantores,
jogadores de futebol, sambistas, rappers etc.);
8. Traços brutalizados, animalizados e coisificados (assemelhados
a macacos, bonecas de pano etc.);
9. Negros como sinônimo de escravo;
10. Negros associados a violência e mazelas sociais (roubos,
tráfico, epidemias)
16. • Nas atitudes:
1. Piadas racistas;
2. Conflitos étnico-raciais;
3. Vocabulário racista;
4. Responsabilizam negros e índios pela própria discriminação
(modo de falar, de vestir, de agir)
• Em relação aos indígenas especificadamente:
1. Indígenas como peça de museu;
2. Apresentação de todos os povos indígenas como se fossem
iguais, sob a nomenclatura de “índios”;
3. São apresentados como ingênuos e atrasados;
4. Quando surgem em contextos urbanos, universitários e
políticos, não são mais considerados índios, por terem perdido
sua imagem selvagem e a incapacidade de falar sozinho
17.
18.
19.
20. Políticas sobre a diversidade:
• Políticas públicas sobre o tema;
• Programas e ações;
• Inclusão da diversidade ao currículo escolar;
• Criação de mais materiais didáticos que abordem o tema