2.
Incluído nos currículos na década de 70, com
o objetivo de considerar a sexualidade como
algo pertencente a vida e a saúde, o respeito
por si e pelo outro, as discriminações e
estereótipos atribuídos e vivenciados em
relacionamentos, a AIDS, gravidez indesejada
entre outros assuntos atuais e preocupantes
a este respeito.
3. Mas foi a partir da década de 80, que se
intensificou este assunto nas escolas, muito
se questionava o que a família acharia disso,
mas ao serem abordados descobriu-se que
muitos pais acreditavam na importância
deste assunto ser abordado na escola, por
muitos deles não terem coragem de falar
sobre isto com seus filhos.
4. A Orientação Sexual na escola deve ser
entendida como um processo de intervenção
pedagógica tendo como objetivo transmitir
informações e problematizar questões
relacionadas a sexualidade, incluindo
posturas, crenças, tabus e valores a ela
relacionados.
5. O trabalho de Orientação Sexual visa
propiciar aos jovens possibilidade do
exercício de sua sexualidade de forma
responsável e prazerosa.
6. Seu desenvolvimento deve oferecer critérios
para o discernimento de comportamentos
ligados a sexualidade que demandam
privacidade e intimidade, assim como
reconhecimento das manifestações de
sexualidade passíveis de serem expressa na
escola. O trabalho sistemático de Orientação
Sexual dentro da escola articula-se, portanto,
como promoção da saúde das crianças e dos
adolescentes
7. Possibilitando também a realização de ações
preventivas às doenças sexualmente
transmissíveis como a AIDS por exemplo.
Esse trabalho contribui para a prevenção de
problemas graves como o abuso sexual e a
gravidez indesejada. As informações corretas
aliadas ao trabalho de autoconhecimento e de
reflexão sobre a própria sexualidade ampliam
a consciência e os cuidados necessários que
se deve ter em relação a esse problema.
8. O respeito ao próprio corpo e ao corpo do
outro; o respeito aos colegas que apresentam
desenvolvimento físico e emocional
diferentes.
9. As mudanças na puberdade,amadurecimento
das funções sexuais e reprodutivas;
aparecimento de caracteres sexuais
secundários; variação de idade em que se
inicia a puberdade; transformações que
decorrem do crescimento físico acelerado.
10. O fortalecimento da auto estima.
A tranqüilidade em relação à sexualidade.
11. Realmente em relação a puberdade e também
essas mudanças que ocorrem incluindo
alterações hormonais que, muitas vezes,
provocam também estados de excitação
difíceis de controlar, intensifica-se a
atividade masturbatória e instala-se a
genitalidade.
12. É a fase de novas descobertas e novas
experimentações, podendo ocorrer as
explorações da atração e das fantasias
sexuais com pessoas do mesmo sexo e do
outro sexo. A experimentação dos vínculos
tem relação com a rapidez e intensidade da
formação e da separação dos grandes amores
entre os adolescentes.
13. Como o educador deve agir então? É de
conhecimento de todo educador e até mesmo
dos pais que não existe uma receita pronta para
formar bons alunos ou bons filhos.
Mas, enquanto mediadores do conhecimento, o
educador deve buscar aperfeiçoar nesta área,
buscando o maior número de informações e
experiências que possam ser passadas para o
aluno de forma que venha enriquecer as
informações dele a respeito do assunto.