SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
Sidnei Rodrigues de Faria.
R2- Infectologia- HEM.
Leishmania cutanea
americana
 Agente etiológico
 Gênero: Leishmania
 Subgênero: Vianniae Leishmania
 Espécies dermotrópicas em humanos:
L. (V.) braziliensis
L. (V.) guyanensis
L. (L.) amazonensis
L. (V.) lainsoni
L. (V.) naiffi
L. (V.) lindenberg
L. (V.) shawi
Período de incubação 2 a 3 meses
(2 semanas a 2 anos)
Apresentações clínicas:
•Infecção inaparente IDMN –positivo
Sem lesões
•Leishmaniose linfonodal Linfadenopatiana
ausência de lesão tegumentar
 Forma cutânea localizada
Lesão ulcerada franca
Bordas elevadas e infiltradas
Fundo granuloso
Forma cutânea localizada
Placa infiltrativa
Bordas crostosas
Áreas satélites (nódulos )
Placa infiltrativa com descamação central
Hipercromia ao redor
Forma cutânea disseminada
Raro: 2%
Disseminação linfática
Várias lesões –características clássica
Linfonodomegalia
Acometimento mucoso –30%
Sintomas sistêmicos:
Febre
Mal-estar
Dores musculares
Emagrecimento
Anorexia
HIV/Aids
Forma recidiva cútis
Forma cutânea difusa
L. (L.) amazonensis
Deficiência de resposta celular à Leishmania
Evolução insidiosa
Polimorfismo lesional
Montenegro –negativo
Difícil tratamento
Leishmaniose mucosa
ou mucocutânea
Acometimento de vias aéreas
superiores
Obstrução nasal
Eliminação de crostas
Epistaxe
Disfagia
Odinofagia
Rouquidão
Dispnéia
Tosse
Infecção secundária/ sinusite
Leishmaniose mucosa
ou mucocutânea
Forma mucosa concomitante
Forma mucosa contígua
Forma mucosa primária
Tratamento sistêmico
 Antimonial pentavalente:
Tempo de tto: 3-4 sem;
Dor local, artralgias e mialgias
Queixas gastrointestinais
possiveis arritmias: QT largo.
Toxicidade hepática e pancreática.
Tratamento sistêmico
 Miltefosine
Queixas gastrointestinais
Teratogênico;
 Anfotericina
Toxicidade renal e hepática
 80 pctes. Leishmania brasiliensis
 3 braços: Antimonial, crioterapia e placebo;
 Inclusão: Lesão unica, menor ou igual a
3cm, não ter acometimento de mucosa nasal
ou oral.
 Diagnóstico: parasitológico direto, cultura.
 Não ter tratado LC nos 3meses prévios.
 Fatores de confusão: Não ter doenças que
pudessem confundir o resultado do tratamento
Intralesional Antimony for Single Lesions of
Bolivian Cutaneous Leishmaniasis
Critérios de Falha do Tratamento
Primeiro Mês após o TTO: Lesão dobrar de tamanho.
<50% diminuição lesão no 3o mês de TTO
Recaída: aumento de tamanho após diminuição inicial
Não haver cura total 6 meses após o TTO.
For the IL Sb group, the mean total amount of Sb
administered was 503 mg (SD, 372 mg).
There was no statistical difference in the amounts for
the 21 cures (453 mg [SD, 278 mg]) vs the amounts for
the 9 noncures (618 mg [SD, 535 mg]; P = .61).
The mean weight of the IL Sb patients was 65 kg. if
had the patients been treated with the standard course
of antimony at 20 mg/kg/day for 20 days, the patients
would have received a mean dose of 26 000 mg.
The intralesionally administered dose was therefore
2% of the dose that would have been administered
intramuscularly. Menor risco de toxicidade.
Com que tratamento?
Tratamento de LC
Sistêmico Local
Ideal para lesão única e pequena
Altas taxas de cura Menor toxicidade
Eliminação de parasitas subclinícos Teoricamente inibe novas lesões or
processo imune ao eliminar a carga de
parasitas das lesões
Eficaz para L. brasiliensis Eficácia ainda duvidosa para L.
brasiliensis
Permite tratar lesões numerosas ou
deformantes
Cura espontanea: 2/25 pctes na
Guatemala
French recommendations for the therapy of cutaneous leishmaniasis
 135pctes: 128 LC localizada, 5 LCM, 1
LC disseminada, 1 LC pós Calazar.
 LC confirmada: PCR, cultura.
 26 pctes ecluidos, 06 pctes perdidos
The only important modification between 2006
and 2011 was the removal of oral
fluconazole as a first-line option for the
treatment of Leishmania major CL (at end
2006), when results obtained in French
travelers [17] did not confirm the previous
encouraging results in L. major CL from Saudi
Arabia.
26 excluidos por ter sido tratados sem seguir as recomendações;
14 receberam Fluconazol oral;
6 Perderam o seguimento durante o estudo.
23(92%) de 25 pactes: que receberam tto tópico obtiveram a cura: nenhum
imunodepremido, eram infectados por L. major or Leishmania mexicana
(84%;
47 pactes que receberam Cryo + IlSb 37 (79%): curados. Infectados L.
major ou L. mexicana (29 patients [62%]), ou com outra espécie do velho
mundo: Leishmania tropica, Leishmania aethiopica, or L. infantum.
Conclusão:
1- LC do velho mundo pode ser abordada com tratamento escalonado:
Observação/placebo, Tratamento local e se necessário tratamento
sistêmico.
2- Este estudo não pode ser aplicado a L. brasiliensis.
Fatores de confusão:
sobrepeso e doença circulatória
03 não responderam ao Fluconazol
They all received smaller doses and had
potentially confounding factors:
1- Woman(79) had a malleolar ulcer. Lesions at
this location are typically more difficult to treat
and take much longer to heal than lesions at
other locations.
Fatores de confusão
2- Man( 63) who had an ulcer over the left
Achilles tendon. He was overweight and had
severe cardiovascular disease.
3- The third patient was a 60-year-old diabetic
and overweight woman.
Conclusões
 LTA é uma doença negligenciada: necessita de mais
investimentos e investigações para tratamentos mais
efetivos;
 LC é atualmente uma doença de interesse mundial:
viagens internacionais e migrações;
 Tratamento local para LC não está ainda indicado para
pctes com L. brasiliens.
 O tratamento local com crioterapia e antimonial é doloroso
e necessita de equipamentos e especialistas.
 O tratamento sistemico deve ser aplicado para os pctes
que o tto local não responder.
 Trabalho feito com Fluconazol na dose 8mg/kg/dia teve
bons resultados para L. brasiliens e necessita ser testado
em um numero maior de pctes.
 A dose e a duração do tto com Fluconazol determinaram o
desfecho;
bibliografia
 http://download.journals.elsevierhealth.com
/pdfs/journals/1477-
8939/PIIS1477893906001025.pdf

http://cid.oxfordjournals.org/content/51/4/40
9.full.pdf+html

http://www.plosone.org/article/fetchObject.a
ction?uri=info%3Adoi%2F10.1371%2Fjour
nal.pone.0061843&representation=PDF
 Duvidas: Que tipo de tto tópico?
Placebo???
 pctes com L. brasiliensis curados sem
tto sistemico?

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Acidentes ofídicos. cuidados imediatos e tratamentos
Acidentes ofídicos. cuidados imediatos e tratamentosAcidentes ofídicos. cuidados imediatos e tratamentos
Acidentes ofídicos. cuidados imediatos e tratamentos
adrianomedico
 
Aula n° 4 leishmaniose
Aula n° 4   leishmanioseAula n° 4   leishmaniose
Aula n° 4 leishmaniose
Gildo Crispim
 

Mais procurados (20)

Leishmaniose - Leishmania
Leishmaniose - LeishmaniaLeishmaniose - Leishmania
Leishmaniose - Leishmania
 
Pneumonia rnc 2013
Pneumonia rnc 2013Pneumonia rnc 2013
Pneumonia rnc 2013
 
Tricomoníase
TricomoníaseTricomoníase
Tricomoníase
 
Meningite
MeningiteMeningite
Meningite
 
Histoplasmose (1)
Histoplasmose (1)Histoplasmose (1)
Histoplasmose (1)
 
Diarreia Aguda na Infância
Diarreia Aguda na InfânciaDiarreia Aguda na Infância
Diarreia Aguda na Infância
 
Leishmaniose
LeishmanioseLeishmaniose
Leishmaniose
 
Meningite - Vacinas
Meningite - VacinasMeningite - Vacinas
Meningite - Vacinas
 
Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceral
Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceralParasitologia - Leishmaniose cutânea e visceral
Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceral
 
Toxoplasmose
ToxoplasmoseToxoplasmose
Toxoplasmose
 
Semninário Febre Amarela
Semninário Febre AmarelaSemninário Febre Amarela
Semninário Febre Amarela
 
Caso clínico sífilis
Caso clínico sífilisCaso clínico sífilis
Caso clínico sífilis
 
Histoplasmose
HistoplasmoseHistoplasmose
Histoplasmose
 
Acidentes ofídicos. cuidados imediatos e tratamentos
Acidentes ofídicos. cuidados imediatos e tratamentosAcidentes ofídicos. cuidados imediatos e tratamentos
Acidentes ofídicos. cuidados imediatos e tratamentos
 
Leishmaniose
LeishmanioseLeishmaniose
Leishmaniose
 
Febre Amarela - Saúde Coletiva II
Febre Amarela - Saúde Coletiva IIFebre Amarela - Saúde Coletiva II
Febre Amarela - Saúde Coletiva II
 
Gripe influenza
Gripe influenza Gripe influenza
Gripe influenza
 
Aula n° 4 leishmaniose
Aula n° 4   leishmanioseAula n° 4   leishmaniose
Aula n° 4 leishmaniose
 
Tuberculose slide
Tuberculose slideTuberculose slide
Tuberculose slide
 
Toxoplasmose
Toxoplasmose Toxoplasmose
Toxoplasmose
 

Semelhante a Tratamento tópico de lta

Aula de hanseníase
Aula de hanseníaseAula de hanseníase
Aula de hanseníase
Ismael Costa
 
PoluiçaoDOENÇAS CAUSADAS PELO DESMATAMENTO
PoluiçaoDOENÇAS CAUSADAS PELO DESMATAMENTOPoluiçaoDOENÇAS CAUSADAS PELO DESMATAMENTO
PoluiçaoDOENÇAS CAUSADAS PELO DESMATAMENTO
Tailane Alvim
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
Lia Lia
 
Doença de hodgkin
Doença de hodgkin Doença de hodgkin
Doença de hodgkin
Jorge Silva
 

Semelhante a Tratamento tópico de lta (20)

Efeitos Colaterais da Radioterapia do Cancro da Mama
Efeitos Colaterais da Radioterapia do Cancro da Mama Efeitos Colaterais da Radioterapia do Cancro da Mama
Efeitos Colaterais da Radioterapia do Cancro da Mama
 
SLIDE LEISMANIOSE.pptx
SLIDE LEISMANIOSE.pptxSLIDE LEISMANIOSE.pptx
SLIDE LEISMANIOSE.pptx
 
Aula de hanseníase
Aula de hanseníaseAula de hanseníase
Aula de hanseníase
 
Diaphragmatic function of sepsis
Diaphragmatic function of sepsisDiaphragmatic function of sepsis
Diaphragmatic function of sepsis
 
SIRS na CEC
SIRS na CECSIRS na CEC
SIRS na CEC
 
Doença de chagas
Doença de chagas Doença de chagas
Doença de chagas
 
+LCERAS DE PRESS+O (1) (01).pdf
+LCERAS DE PRESS+O (1) (01).pdf+LCERAS DE PRESS+O (1) (01).pdf
+LCERAS DE PRESS+O (1) (01).pdf
 
Leishmaniose visceral
Leishmaniose visceralLeishmaniose visceral
Leishmaniose visceral
 
Pse hanseniase
Pse hanseniasePse hanseniase
Pse hanseniase
 
Anais - I SPEED
Anais - I SPEEDAnais - I SPEED
Anais - I SPEED
 
PoluiçaoDOENÇAS CAUSADAS PELO DESMATAMENTO
PoluiçaoDOENÇAS CAUSADAS PELO DESMATAMENTOPoluiçaoDOENÇAS CAUSADAS PELO DESMATAMENTO
PoluiçaoDOENÇAS CAUSADAS PELO DESMATAMENTO
 
Doenas granulomatosas -_pdf
Doenas granulomatosas -_pdfDoenas granulomatosas -_pdf
Doenas granulomatosas -_pdf
 
Aula aids 2005 ok
Aula   aids 2005 okAula   aids 2005 ok
Aula aids 2005 ok
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
LNH - Linfoma não-Hodgkin
LNH - Linfoma não-HodgkinLNH - Linfoma não-Hodgkin
LNH - Linfoma não-Hodgkin
 
Endemias e epidemias brasileiras: hanseníase.
Endemias e epidemias brasileiras: hanseníase.Endemias e epidemias brasileiras: hanseníase.
Endemias e epidemias brasileiras: hanseníase.
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
CBC com Margem.pdf
CBC com Margem.pdfCBC com Margem.pdf
CBC com Margem.pdf
 
Sessão jose carlos
Sessão  jose carlosSessão  jose carlos
Sessão jose carlos
 
Doença de hodgkin
Doença de hodgkin Doença de hodgkin
Doença de hodgkin
 

Mais de Sidnei Rodrigues de Faria (6)

Dsts para leigos sidnei
Dsts para leigos sidneiDsts para leigos sidnei
Dsts para leigos sidnei
 
Apresentação meningites
Apresentação meningitesApresentação meningites
Apresentação meningites
 
Carbapenemases
CarbapenemasesCarbapenemases
Carbapenemases
 
Alteraçoes neurocognitivas no paciente hiv positivo. AIDS Dementia, HAND. Neu...
Alteraçoes neurocognitivas no paciente hiv positivo. AIDS Dementia, HAND. Neu...Alteraçoes neurocognitivas no paciente hiv positivo. AIDS Dementia, HAND. Neu...
Alteraçoes neurocognitivas no paciente hiv positivo. AIDS Dementia, HAND. Neu...
 
Coqueluxe remergência
Coqueluxe remergênciaCoqueluxe remergência
Coqueluxe remergência
 
Poc sidnei
Poc sidneiPoc sidnei
Poc sidnei
 

Tratamento tópico de lta

  • 1. Sidnei Rodrigues de Faria. R2- Infectologia- HEM.
  • 2. Leishmania cutanea americana  Agente etiológico  Gênero: Leishmania  Subgênero: Vianniae Leishmania  Espécies dermotrópicas em humanos: L. (V.) braziliensis L. (V.) guyanensis L. (L.) amazonensis L. (V.) lainsoni L. (V.) naiffi L. (V.) lindenberg L. (V.) shawi
  • 3.
  • 4. Período de incubação 2 a 3 meses (2 semanas a 2 anos) Apresentações clínicas: •Infecção inaparente IDMN –positivo Sem lesões •Leishmaniose linfonodal Linfadenopatiana ausência de lesão tegumentar
  • 5.  Forma cutânea localizada Lesão ulcerada franca Bordas elevadas e infiltradas Fundo granuloso
  • 6. Forma cutânea localizada Placa infiltrativa Bordas crostosas Áreas satélites (nódulos ) Placa infiltrativa com descamação central Hipercromia ao redor
  • 7. Forma cutânea disseminada Raro: 2% Disseminação linfática Várias lesões –características clássica Linfonodomegalia Acometimento mucoso –30% Sintomas sistêmicos: Febre Mal-estar Dores musculares Emagrecimento Anorexia HIV/Aids
  • 9. Forma cutânea difusa L. (L.) amazonensis Deficiência de resposta celular à Leishmania Evolução insidiosa Polimorfismo lesional Montenegro –negativo Difícil tratamento
  • 10. Leishmaniose mucosa ou mucocutânea Acometimento de vias aéreas superiores Obstrução nasal Eliminação de crostas Epistaxe Disfagia Odinofagia Rouquidão Dispnéia Tosse Infecção secundária/ sinusite
  • 11. Leishmaniose mucosa ou mucocutânea Forma mucosa concomitante Forma mucosa contígua Forma mucosa primária
  • 12. Tratamento sistêmico  Antimonial pentavalente: Tempo de tto: 3-4 sem; Dor local, artralgias e mialgias Queixas gastrointestinais possiveis arritmias: QT largo. Toxicidade hepática e pancreática.
  • 13. Tratamento sistêmico  Miltefosine Queixas gastrointestinais Teratogênico;  Anfotericina Toxicidade renal e hepática
  • 14.
  • 15.  80 pctes. Leishmania brasiliensis  3 braços: Antimonial, crioterapia e placebo;  Inclusão: Lesão unica, menor ou igual a 3cm, não ter acometimento de mucosa nasal ou oral.  Diagnóstico: parasitológico direto, cultura.  Não ter tratado LC nos 3meses prévios.  Fatores de confusão: Não ter doenças que pudessem confundir o resultado do tratamento
  • 16. Intralesional Antimony for Single Lesions of Bolivian Cutaneous Leishmaniasis Critérios de Falha do Tratamento Primeiro Mês após o TTO: Lesão dobrar de tamanho. <50% diminuição lesão no 3o mês de TTO Recaída: aumento de tamanho após diminuição inicial Não haver cura total 6 meses após o TTO.
  • 17. For the IL Sb group, the mean total amount of Sb administered was 503 mg (SD, 372 mg). There was no statistical difference in the amounts for the 21 cures (453 mg [SD, 278 mg]) vs the amounts for the 9 noncures (618 mg [SD, 535 mg]; P = .61). The mean weight of the IL Sb patients was 65 kg. if had the patients been treated with the standard course of antimony at 20 mg/kg/day for 20 days, the patients would have received a mean dose of 26 000 mg. The intralesionally administered dose was therefore 2% of the dose that would have been administered intramuscularly. Menor risco de toxicidade.
  • 18.
  • 19. Com que tratamento? Tratamento de LC Sistêmico Local Ideal para lesão única e pequena Altas taxas de cura Menor toxicidade Eliminação de parasitas subclinícos Teoricamente inibe novas lesões or processo imune ao eliminar a carga de parasitas das lesões Eficaz para L. brasiliensis Eficácia ainda duvidosa para L. brasiliensis Permite tratar lesões numerosas ou deformantes Cura espontanea: 2/25 pctes na Guatemala
  • 20.
  • 21. French recommendations for the therapy of cutaneous leishmaniasis
  • 22.  135pctes: 128 LC localizada, 5 LCM, 1 LC disseminada, 1 LC pós Calazar.  LC confirmada: PCR, cultura.  26 pctes ecluidos, 06 pctes perdidos
  • 23. The only important modification between 2006 and 2011 was the removal of oral fluconazole as a first-line option for the treatment of Leishmania major CL (at end 2006), when results obtained in French travelers [17] did not confirm the previous encouraging results in L. major CL from Saudi Arabia.
  • 24.
  • 25. 26 excluidos por ter sido tratados sem seguir as recomendações; 14 receberam Fluconazol oral; 6 Perderam o seguimento durante o estudo. 23(92%) de 25 pactes: que receberam tto tópico obtiveram a cura: nenhum imunodepremido, eram infectados por L. major or Leishmania mexicana (84%; 47 pactes que receberam Cryo + IlSb 37 (79%): curados. Infectados L. major ou L. mexicana (29 patients [62%]), ou com outra espécie do velho mundo: Leishmania tropica, Leishmania aethiopica, or L. infantum. Conclusão: 1- LC do velho mundo pode ser abordada com tratamento escalonado: Observação/placebo, Tratamento local e se necessário tratamento sistêmico. 2- Este estudo não pode ser aplicado a L. brasiliensis.
  • 26.
  • 27.
  • 28. Fatores de confusão: sobrepeso e doença circulatória 03 não responderam ao Fluconazol They all received smaller doses and had potentially confounding factors: 1- Woman(79) had a malleolar ulcer. Lesions at this location are typically more difficult to treat and take much longer to heal than lesions at other locations.
  • 29. Fatores de confusão 2- Man( 63) who had an ulcer over the left Achilles tendon. He was overweight and had severe cardiovascular disease. 3- The third patient was a 60-year-old diabetic and overweight woman.
  • 30. Conclusões  LTA é uma doença negligenciada: necessita de mais investimentos e investigações para tratamentos mais efetivos;  LC é atualmente uma doença de interesse mundial: viagens internacionais e migrações;  Tratamento local para LC não está ainda indicado para pctes com L. brasiliens.  O tratamento local com crioterapia e antimonial é doloroso e necessita de equipamentos e especialistas.  O tratamento sistemico deve ser aplicado para os pctes que o tto local não responder.  Trabalho feito com Fluconazol na dose 8mg/kg/dia teve bons resultados para L. brasiliens e necessita ser testado em um numero maior de pctes.  A dose e a duração do tto com Fluconazol determinaram o desfecho;
  • 32.  Duvidas: Que tipo de tto tópico? Placebo???  pctes com L. brasiliensis curados sem tto sistemico?