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LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
AMERICANA
Matéria: Estudos Regionais
Prof: Taís de Jesus
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
Doença infecciosa, causada por protozoário do gênero Leishmania, de transmissão
vetorial, que acomete pele e mucosas; primariamente infecção zoológica, afetando
o homem secundariamente.
LEISHMANIOSE NO MUNDO
LEISHMANIOSE NO MUNDO
• 88 países
• prevalência: 14 milhões de LT e LV
• Casos: 2 milhões
casos/ano (1,5 LT e 0,5 LV)
• 59.000 mortes/ano
Situação no Brasil
 Presente em todos os Estados
 Média anual 21 novos casos últimos 5 anos
 Surtos epidêmicos: SE, CO, NE e Amazônica
 Região Norte: Coeficientes mais elevados (46,4/100 mil hab)
 Apresenta-se em fase de expansão .
LEISHMANIOSES: Importância em Saúde Pública
• Elevado número de casos;
• Ampla expansão geográfica;
• Emergente: a urbanização e co-infecção;
• Deformidades e mutilações graves;
• Acomete principalmente população pobre;
• Difícil controle com as ferramentas existentes.
Leishmania: Agente etiológico
Gênero Leishmania
Formas Amastigotas – Leishmania sp
Promastigota: hospedeiro invertebrado/
Amastigota: Mamífero
Leishmania
Forma Promastigota
AGENTE ETIOLÓGICO
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
Leishmania (Viannia) braziliensis
L. (V.) guyanensis
L. (V.) lainsoni
L. (V.) naiffi
L. (V.) shawi
L. (V.) lindenberg
L. (Leishmania) amazonesis
VETORES
 Ordem: Diptera
 Família: Psychodidae
 Sub-família:Phlebotominae
 Gênero: Lutzomyia e Psychodopygus (Américas) Phlebotomus (Europa, Ásia e África)
 Atividade: Crepuscular e noturna
 Podem se apresentar: - silvestres
- silvestre e semidoméstico
 Criadouros:solo úmido, rico em detritos e matéria orgânica
 30 espécies apresentam importância epidemiológica.
Vetores
 Gênero: Lutzomyia
 Espécies: L. intermedia
• L. Whitman
• L. migonei
• L. flaviscutellata
• L. complexa
• L. fischeri
• L. ayrosai
PERÍODO DE INCUBAÇÃO:
• HOMEM: média 2 meses, podendo apresentar períodos mais curto
(2 semanas) e mais longo (2 anos)
• VETOR: 2 a 5 dias, média 4 dias
Leishmaniose
DOENÇA METAXÊNICA
Vetor
Reservatório Hospedeiro
susceptível
Alterações Geográficas
físicos
Fatores
humanos ou sociais biológicos
Lutzomyia
Silvestre
Hospedeiro
susceptível
Dados estatísticos
Dados estatísticos
Dados estatísticos
Dados estatísticos
Dados estatísticos
Dados estatísticos
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LTA BRASIL
 Puramente silvestre: surtos epidêmicos associados
à derrubadas das matas
 Silvestre modificada: surtos sazonais, em áreas com pequenos focos
residuais de mata primária, interface mata e peridomicílio
 Periurbana: ocorre de forma endemo-epidêmica no
ambiente domiciliar com envolvimento animais domésticos
Leishmaniose Tegumentar
Vigilância Casos Humanos
•  Doença de notificação compulsória
Leishmaniose Tegumentar
Vigilância Casos Humanos
Definição de casos suspeitos:
• Leishmaniose cutânea: indivíduo com presença de
úlcera cutânea, com fundo granuloso e bordas
infiltradas em moldura.
• Leishmaniose mucosa: indivíduo com presença
de úlcera na mucosa nasal, com ou sem perfuração,
ou perda do septo nasal, podendo atingir lábios,
pálato e nasofaringe.
Leishmaniose Tegumentar – Formas clínicas
Leishmaniose Tegumentar
Definição de caso:
• Critério clínico laboratorial: Confirmação casos clinicamente
suspeitos com um dos critérios abaixo:
• residência, procedência ou deslocamento em/para área com
confirmação de transmissão e encontro do parasito nos exames
parasitológicos diretos e/ou indireto;
• residência ...e intradermorreação de Montenegro (IRM) positiva;
• residência ...e outros métodos diagnósticos positivos
Leishmaniose Tegumentar
Definição de caso:
• Critério clínico epidemiológico:
• Paciente de área com transmissão de LTA, com suspeita
clínica sem acesso diagnóstico laboratorial.
Tratamento
DROGA DE PRIMEIRA ESCOLHA:
Antimoniato de N-metil glucamina
Gestante - Anfotericina B
Outras Drogas de escolha:
Anfotericina B
 Isotionato de Pentamidina
VIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA LTA
OBJETIVO GERAL
Levantar informações quantitativas e qualitativas sobre os
flebotomíneos em áreas de transmissão e sem transmissão de forma a
obter novos conhecimentos da bioecologia das espécies de
flebotomíneos de importância médico-sanitária.
LTA: Vigilância Entomológica
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer as espécies de flebotomíneos áreas de LTA
 Estabelecer curvas de sazonalidade
 Monitorar as alterações de comportamento em relação
a diferentes ecótopos
 Identificar outras espécies ambiente antrópico
 Indicar ações de prevenção e controle
 Avaliar impacto das ações
Técnicas de Coleta
 Animais silvestres e domésticos
Leishmaniose Tegumentar
Vigilância e Controle de Reservatórios e Hospedeiros
Leishmaniose Tegumentar
Medidas de Controle
ANIMAIS
DOMÉSTICOS
Eutanásia: Somente para animais doentes que apresentam lesões
cutâneas com surgimento de lesões mucosas e infecções
secundárias levando sofrimento do animal.
 Tratamento:
Não é medida aceita para o controle.
LTA: MEDIDAS DE CONTROLE
Homem: Diagnóstico e tratamento precoce
Uso de repelentes e roupas de proteção
Reservatórios: Mantê-los afastados das residências
Destino adequado lixo doméstico
Vetores: Peridomicílio: manter quintais limpos e com incidência
solar
Intradomicílio: uso de inseticida de ação
residual, telagem portas e janelas
Ambiental: Construção de casas distantes 400 a 500 m
da mata
Leishmaniose Tegumentar
Medidas de Controle
Controle Químico
Controle químico :
Recomendado para áreas:
 Com ocorrência de mais de um caso humano de LTA,
num período de seis meses do início dos sintomas, em
áreas novas ou em surto associado a evidências de
transmissão domiciliar.
LTA: Informação e Educação
Referências Bibliográficas:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual
de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana. Brasília: Ministério
da Saúde, 2º ed, 2007. 189p. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_leishmanios
e_tegumentar _americana.pd
www.cve.saude.sp.gov.br
www.saude.gov.br/svs: guia de Vigilância em Saúde, Volume único, 3ª
Edição, 2019

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  • 2. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA Doença infecciosa, causada por protozoário do gênero Leishmania, de transmissão vetorial, que acomete pele e mucosas; primariamente infecção zoológica, afetando o homem secundariamente.
  • 4. LEISHMANIOSE NO MUNDO • 88 países • prevalência: 14 milhões de LT e LV • Casos: 2 milhões casos/ano (1,5 LT e 0,5 LV) • 59.000 mortes/ano
  • 5. Situação no Brasil  Presente em todos os Estados  Média anual 21 novos casos últimos 5 anos  Surtos epidêmicos: SE, CO, NE e Amazônica  Região Norte: Coeficientes mais elevados (46,4/100 mil hab)  Apresenta-se em fase de expansão .
  • 6. LEISHMANIOSES: Importância em Saúde Pública • Elevado número de casos; • Ampla expansão geográfica; • Emergente: a urbanização e co-infecção; • Deformidades e mutilações graves; • Acomete principalmente população pobre; • Difícil controle com as ferramentas existentes.
  • 7. Leishmania: Agente etiológico Gênero Leishmania Formas Amastigotas – Leishmania sp Promastigota: hospedeiro invertebrado/ Amastigota: Mamífero Leishmania Forma Promastigota
  • 8. AGENTE ETIOLÓGICO LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA Leishmania (Viannia) braziliensis L. (V.) guyanensis L. (V.) lainsoni L. (V.) naiffi L. (V.) shawi L. (V.) lindenberg L. (Leishmania) amazonesis
  • 9. VETORES  Ordem: Diptera  Família: Psychodidae  Sub-família:Phlebotominae  Gênero: Lutzomyia e Psychodopygus (Américas) Phlebotomus (Europa, Ásia e África)  Atividade: Crepuscular e noturna  Podem se apresentar: - silvestres - silvestre e semidoméstico  Criadouros:solo úmido, rico em detritos e matéria orgânica  30 espécies apresentam importância epidemiológica.
  • 10. Vetores  Gênero: Lutzomyia  Espécies: L. intermedia • L. Whitman • L. migonei • L. flaviscutellata • L. complexa • L. fischeri • L. ayrosai
  • 11. PERÍODO DE INCUBAÇÃO: • HOMEM: média 2 meses, podendo apresentar períodos mais curto (2 semanas) e mais longo (2 anos) • VETOR: 2 a 5 dias, média 4 dias
  • 12. Leishmaniose DOENÇA METAXÊNICA Vetor Reservatório Hospedeiro susceptível Alterações Geográficas físicos Fatores humanos ou sociais biológicos Lutzomyia Silvestre Hospedeiro susceptível
  • 19. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LTA BRASIL  Puramente silvestre: surtos epidêmicos associados à derrubadas das matas  Silvestre modificada: surtos sazonais, em áreas com pequenos focos residuais de mata primária, interface mata e peridomicílio  Periurbana: ocorre de forma endemo-epidêmica no ambiente domiciliar com envolvimento animais domésticos
  • 20.
  • 21.
  • 22. Leishmaniose Tegumentar Vigilância Casos Humanos •  Doença de notificação compulsória
  • 23. Leishmaniose Tegumentar Vigilância Casos Humanos Definição de casos suspeitos: • Leishmaniose cutânea: indivíduo com presença de úlcera cutânea, com fundo granuloso e bordas infiltradas em moldura. • Leishmaniose mucosa: indivíduo com presença de úlcera na mucosa nasal, com ou sem perfuração, ou perda do septo nasal, podendo atingir lábios, pálato e nasofaringe.
  • 24. Leishmaniose Tegumentar – Formas clínicas
  • 25. Leishmaniose Tegumentar Definição de caso: • Critério clínico laboratorial: Confirmação casos clinicamente suspeitos com um dos critérios abaixo: • residência, procedência ou deslocamento em/para área com confirmação de transmissão e encontro do parasito nos exames parasitológicos diretos e/ou indireto; • residência ...e intradermorreação de Montenegro (IRM) positiva; • residência ...e outros métodos diagnósticos positivos
  • 26. Leishmaniose Tegumentar Definição de caso: • Critério clínico epidemiológico: • Paciente de área com transmissão de LTA, com suspeita clínica sem acesso diagnóstico laboratorial.
  • 27. Tratamento DROGA DE PRIMEIRA ESCOLHA: Antimoniato de N-metil glucamina Gestante - Anfotericina B Outras Drogas de escolha: Anfotericina B  Isotionato de Pentamidina
  • 28. VIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA LTA OBJETIVO GERAL Levantar informações quantitativas e qualitativas sobre os flebotomíneos em áreas de transmissão e sem transmissão de forma a obter novos conhecimentos da bioecologia das espécies de flebotomíneos de importância médico-sanitária.
  • 29. LTA: Vigilância Entomológica OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conhecer as espécies de flebotomíneos áreas de LTA  Estabelecer curvas de sazonalidade  Monitorar as alterações de comportamento em relação a diferentes ecótopos  Identificar outras espécies ambiente antrópico  Indicar ações de prevenção e controle  Avaliar impacto das ações
  • 31.  Animais silvestres e domésticos Leishmaniose Tegumentar Vigilância e Controle de Reservatórios e Hospedeiros
  • 32. Leishmaniose Tegumentar Medidas de Controle ANIMAIS DOMÉSTICOS
  • 33. Eutanásia: Somente para animais doentes que apresentam lesões cutâneas com surgimento de lesões mucosas e infecções secundárias levando sofrimento do animal.  Tratamento: Não é medida aceita para o controle.
  • 34. LTA: MEDIDAS DE CONTROLE Homem: Diagnóstico e tratamento precoce Uso de repelentes e roupas de proteção Reservatórios: Mantê-los afastados das residências Destino adequado lixo doméstico Vetores: Peridomicílio: manter quintais limpos e com incidência solar Intradomicílio: uso de inseticida de ação residual, telagem portas e janelas Ambiental: Construção de casas distantes 400 a 500 m da mata
  • 35. Leishmaniose Tegumentar Medidas de Controle Controle Químico Controle químico : Recomendado para áreas:  Com ocorrência de mais de um caso humano de LTA, num período de seis meses do início dos sintomas, em áreas novas ou em surto associado a evidências de transmissão domiciliar.
  • 36. LTA: Informação e Educação
  • 37. Referências Bibliográficas: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana. Brasília: Ministério da Saúde, 2º ed, 2007. 189p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_leishmanios e_tegumentar _americana.pd www.cve.saude.sp.gov.br www.saude.gov.br/svs: guia de Vigilância em Saúde, Volume único, 3ª Edição, 2019