Primeiro conjunto de diapositivos sobre os rios portugueses. Em esquema, o perfil longitudinal e os perfis transversais. Juntam-se várias fotos retiradas do blog "Terceira Dimensão - Fotografia Aérea" de Duarte Fernandes Pinto
2. Fases do Ciclo Erosivo do Perfil Longitudinal do rio
A - Fase da Juventude B - Fase da Maturidade C - Fase da Velhice
Curso superior Curso médio Curso inferior
Vale em V fechado Vale em V aberto Vale em caleira aluvial
5. Rio Homem – Fase da Juventude
Nasce na Sª do
Gerês. Inicia o seu
percurso de forma
selvagem
exercendo um
forte poder
erosivo: as rochas
graníticas
arredondadas que
se vêem resultam
da longa batalha
entre o rio – um rio
“jovem” - e as
rochas que lhe
servem de leito.
7. Rio Homem Rio Cávado
Curso superior dos rios – predomínio do desgaste
8. Barragem da Caniçada
Localizada no vale do Rio Cávado, a construção da barragem originou
uma extensa albufeira, a montante, um lugar de lazer e desporto para
além da produção de hidroeletricidade .
Albufeira
Canal de escoamento
9. Albufeira da Caniçada (Gerês)
Belíssima perspectiva da Albufeira da Caniçada e do enquadramento paisagístico que
a envolve. Um relevo vigoroso, de rochas graníticas pertencentes ao Maciço Antigo,
fortemente fraturadas e falhadas . Com o enrugamento alpino, os blocos falhados que
se soergueram deram origem às montanhas de fratura e falha de orientação NE/SW.
10. Barragem de Vilarinho das Furnas
Barragem localizada no curso do Rio Homem na bacia hidrográfica do Rio Cávado. A
planura nos cimos das Serras é a prova da erosão sofrida pelo Maciço Antigo durante a
Era Secundária e a formação, então, de uma meseta. Esta forma aplanada, foi depois
rejuvenescida pela orogenia alpina.
albufeira
11. Rio Cávado – passagem por Barcelos
Rio Cávado na sua passagem por Barcelos e já perto de Esposende onde
se localiza a sua foz. A sedimentação nas margens é visível.
12. Rio Cávado – Foz
Foz do Cávado, restinga de areia que separa o rio do mar. Em segundo plano,
a arriba fóssil com uma orientação paralela à linha de costa, N/S.
13. Vista aérea do Curso terminal do Rio Cávado
Ofir
Esposende
Foz
Fão
Paisagem completamente plana – planície aluvionar – um testemunho das
oscilações do nível do mar. Toda a área representada esteve submersa
durante a fase glaciar
14. O contacto com o mar visto do lado do Oceano Atlântico. À esquerda,
território espanhol. O vale fluvial é amplo e discordante com a linha de
costa permitindo a entrada das massas de ar que se deslocam de Oeste
para Este.
Rio Minho – foz em Caminha
15. Rio Ave – Póvoa de Lanhoso
Rio Ave - Nascente
O Rio Ave:
- é português:
- nasce na Sª da Cabreira
(Vieira do Minho)
- segue uma orientação alpina,
NE/SW
- desagua em Vila do Conde
- está fortemente poluído
devido aos efluentes
domésticos e industriais
(atravessa uma das áreas
grande produtora de têxteis)
18. Rio Lima – Barragem do Alto Lindoso e Albufeira do Rio Lima
Paisagem belíssima do Alto Lindoso, um relevo vigoroso, granítico,
rejuvenescido pela orogenia alpina. O Rio Lima irá terminar o seu curso num
vale aberto, discordante com a linha de costa.
19. Rio Lima - Foz
Rio Lima em Viana do Castelo, perto da foz: são notórias as “ilhotas” de areia
resultantes da forte sedimentação.
Oceano Atlântico
Estuário
E
20. Rio Sabor – afluente do Rio Douro
Uma das últimas barragens construídas em Portugal e que tem suscitado muitas
reações adversas . “O problema está a montante: nas águas que sobem e se
preparam para submergir um dos últimos vales selvagens de Portugal e inundar uma
área equivalente a um terço da cidade de Lisboa. "O rio tem pouco mais de cem
quilómetros. Para cima de 40 vão ser destruídos“.
21. Rio Douro – “Canhão” talhado no planalto mirandês
O planalto mirandês é uma forma de relevo resultante da erosão
do Maciço Antigo durante a Era Secundária. Trata-se, portanto, de
uma parte bem conservada da Meseta Ibérica setentrional.
22. Rio Douro – Curso Médio
Vila de Pinhão. Localizada na margem direita, é o centro da região demarcada
do Vinho do Porto e o local onde se situam as mais famosas "Quintas"
produtoras das uvas que fazem o famoso néctar.
23. “Obrigado” a traçar o seu vale em rochas de elevada dureza (granitos e
xistos), o Douro mantém-se apertado entre arribas até muito perto da
sua foz.
Rio Douro – curso inferior
24. Rio Douro – Foz
http://aturmadapequenada.blogspot.pt/2011/03/o-local-de-contacto-entre-terra-e-o-mar.html
Vista aérea do cabedelo, formação em forma de península que resulta
da forte sedimentação estuarina. O cabedelo da foz do Douro está
ligado à margem esquerda e faz parte da Reserva Natural Local do
Estuário do Douro.
25. Estuário do Rio Douro
http://www.infopedia.pt/$cabedelo-porto
O cabedelo conta também com a
colaboração da ação erosiva do
mar.
A "Reserva Natural Local do
Estuário do Douro é uma reserva
ornitológica onde se cruzam
diversas espécies migradoras.
26. Aproveitamento das águas fluviais – as BARRAGENS
As barragens são construções que visam o aproveitamento dos
cursos fluviais para, por exemplo,
• reterem grandes quantidades de água
• abastecerem de água áreas residenciais, agrícolas ou industriais
• produzirem energia
• ajudarem à regularização
dos caudais.
Trata-se de autênticas
barreiras artificiais mais
largas em baixo devido ao
aumento de pressão da água
em relação à profundidade.
Barragem de Picote – Miranda do Douro
27. A água é indispensável ao desenvolvimento e bem-estar de
qualquer região, podendo em muitos casos revelar-se um
factor condicionante desse mesmo desenvolvimento. À
medida que as necessidades de água aumentam, cresce a
competição entre os diferentes utilizadores e tornam-se mais
graves os problemas sociais, económicos e ambientais
resultantes do excesso ou da falta de água, ou ainda da sua
má qualidade.
Nestas condições, revela-se indispensável um conhecimento
dos recursos hídricos disponíveis, quer em termos de
quantidade quer em termos de qualidade, como base de um
planeamento realista e coerente que possibilite um
desenvolvimento sustentado e harmonioso, tendo em conta as
incidências socio-económicas e ambientais.
http://www.prot.ccdr-alg.pt/Storage/pdfs/Volume_II_ANEXO_H.pdf
28. A rede hidrográfica do Algarve é constituída pelo sistema do rio
Guadiana, no seu troço internacional inferior, e pelos cursos de água
que desaguam directamente no mar e que se denominam Ribeiras do
Algarve.
É na Serra, particularmente nas serras de Monchique e Espinhaço de
Cão … e do Caldeirão … que nascem os principais cursos de água da
região … A maior parte dos cursos de água possui um regime torrencial
com caudais nulos ou muito reduzidos durante uma parte do ano,
correspondente ao período de estiagem.
Das características dos perfis longitudinais dos cursos de água,
sobressai o declive relativamente acentuado … Tratam-se de cursos de
água onde ocorrem cheias com alguma frequência, sempre que se
verificam precipitações intensas na Serra de Monchique. Tal facto deve-
se ao acentuado declive do trecho montanhoso destas ribeiras, ao
substrato rochoso que é pouco permeável e à extensão do trecho final,
que é plano. Acresce ainda o facto das cabeceiras se encontrarem
expostas a Sudoeste, de onde provêm os principais temporais que
atingem a região.
29. Rio Gilão
Um dos poucos rios do Algarve, banha Tavira e desagua na Ria Formosa. Com
nascente na Serra do Caldeirão o seu percurso é curto até alcançar a foz. Na
imagem observam-se as três subregiões algarvias: Serra, Barrocal e Litoral.
30. Ribeira da Asseca – Algarve
Pego do Inferno
uma das quedas de água algarvias – a cerca de 7 Km de Tavira
31. Barragem de Odeleite
A barragem de Odeleite interliga-se com a barragem do Beliche para o
abastecimento de água às populações e ao regadio dos concelhos do Sotavento
Algarvio.
32. Na região do Algarve, as águas subterrâneas sempre assumiram um
papel de extrema importância nas disponibilidades hídricas regionais
como origem para o abastecimento às populações, ao sector industrial
e grande parte da rega, apesar de, desde 1998, o abastecimento
público ter passado, gradualmente, a ser feito a partir de águas
superficiais.
Apesar da referida importância dos recursos hídricos subterrâneos, tem
havido nalguns casos … sobreexploração temporária devido a elevadas
extracções em períodos de escassez de água.
Além disso, é de referir a degradação da qualidade destes recursos por
poluição de origem antrópica (nitratos) ou natural (… intrusão marinha
nalgumas zonas costeiras) que tornam a água de um número
significativo de captações imprópria para o consumo humano ou
mesmo agrícola. No entanto, estes aquíferos continuam a suportar a
maioria do auto-abastecimento de populações dispersas, e constituem,
nalguns casos, a principal origem de abastecimento para rega de
campos de golfe e terrenos agrícolas.
33. Ribeiro do Tronco, nasce na Serra de Monte Figo e desagua na Ria Formosa, Aqui, percurso na
serra.
Fonte da Silva, a norte de São Brás de Alportel, no inverno. No verão, seca.
34. "Ponte Ferroviária de Portimão" por Patrícia Nunes - Obra do próprio.
Rio Arade no seu curso terminal. É notório o resultado da forte sedimentação
decorrente da pouca velocidade das águas do rio. Este assoreamento é a
razão pela qual, atualmente, o rio só é navegável até Silves por pequenos
barcos. Na época dos Descobrimentos, ainda, era possível navegar até esta
localidade sem impedimentos sedimentares.
35. S
Marina de Portimão junto à foz do Rio Arade. A costa algarvia tem uma
orientação este-oeste. Os cursos de água que nascem na Serra – Sª do
Caldeirão, Sª de Espinhaço de Cão e Sª de Monchique – traçam a sua curta
extensão desaguando, na maioria dos casos, no Oceano Atlântico, a Sul. É
este o caso do Rio Arade.
36. A Barragem do Arade situa-se no concelho de Silves. Destina-se à rega e a
sua construção data de 1955. Localiza-se na bacia hidrográfica do Arade. Na
imagem pode-se verificar que, no momento, prece indiciar que se registava
uma descida do nível das águas acumuladas.