SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 44
“ ACIDENTES DO LITORAL”




           GEOGRAFIA

               7.º ANO
O que é o litoral?

É A PORÇÃO DE TERRITÓRIO, COM DIMENSÃO VARIÁVEL,
 ONDE O MAR E A TERRA INTERAGEM DANDO LUGAR A
 FORMAS DE RELEVO CARACTERÍSTICAS.
FAIXA LITORAL OU COSTEIRA
Zona de transição entre o domínio continental e o domínio
 marinho. É uma faixa complexa, dinâmica, mutável e que está
 sujeita a variados processos geológicos.

FACTORES MODELADORES
 - Acção mecânica das ondas, das correntes e das marés

 FACTORES TECTÓNICOS

VARIAÇÕES CLIMÁTICAS E OSCILAÇÕES DO NÍVEL DO
 MAR (regressões – costa de emersão e transgressões -
 costa de submersão )
FACTORES QUE CONDICIONAM A ABRASÃO
 A água do mar reage quimicamente com alguns materiais rochosos desgastando-
  os.
 A acção mecânica das águas faz-se sentir quando o mar atira contra a costa
  rochas de dimensões variáveis originando fracturas nas rochas do litoral.
  A acção que o mar exerce sobre os continentes faz-se sentir aos seguintes níveis
  desgaste, transporte e deposição.
 A acção de desgaste está condicionada pelos seguintes factores:
  a) reacções químicas entre a água e os materiais;
  b) acção mecânica da água;
  c) força e direcção das ondas;
  d) natureza das rochas - dureza, constituição química e coesão.
  O desgaste origina materiais soltos, de dimensões muito variáveis que as correntes
  marítimas transportam, por vezes, a grandes distâncias. Quando a velocidade e
  força das correntes diminuem os materiais transportados são depositados.
TIPOS DE COSTA
Ao longo do litoral
português aparecem
diversos tipos de costa:
A baixa arenosa -
  praias;

A costa alta rochosa –
 arribas ou falésias

A costa baixa rochosa
Tipos de costa
                                  COSTA ALTA – É escarpada e
COSTA BAIXA – É arenosa e         rochosa, recebendo a designação
baixa, designando-se por praia.   de arriba.
Tipos de costa alta
AS ARRIBAS PODEM SER CLASSIFICADAS DE DUAS FORMAS,
  CONSOANTE O CONTACTO QUE TÊM COM A ACÇÃO DO MAR:

 ARRIBAS VIVAS – QUANDO A FALÉSIA É ATINGIDA PELA ÁGUA
 DO MAR;



 ARRIBAS MORTAS OU FÓSSEIS – QUANDO AS ÁGUAS DO MAR
 JÁ NÃO AS CONSEGUEM ALCANÇAR, NEM MESMO DURANTE A
 MARÉ ALTA.
Características: costa alta




                     ALTITUDES ELEVADAS


                                                                 O
                                                              AÇÃ
                                                            IN
                                                          CL
                                                     IN
                                                 E
                                               ND
                                             RA
                                           G




COSTA ALENTEJANA
Características: costa alta rochosa / costa baixa rochosa

                                                            COSTA VICENTINA




 O MAR EXERCE UMA ELEVADA ACÇÃO
     EROSIVA

 PODEM FORMAR-SE PEQUENAS PRAIAS DE SEIXOS OU CALHAUS
Características: costa baixa




 É O RESULTADO DE MILHÕES DE ANOS DE EROSÃO DA COSTA ALTA;


 HABITUALMENTE EXISTEM DUNAS;


 POUCA INCLINAÇÃO;


  PRAIAS COM AREIA FINA.
Quais as principais formas de relevo litorais?
Principais formas de relevo
1 – PRAIA E DUNAS: Formas de acumulação de sedimentos (areias e conchas)

2 – TÔMBOLO: Cordão de areia que une uma ilha à costa vizinha
(acumulação de materiais)

3 – RESTINGA: Forma de acumulação de areias ou calhaus que crescem
a partir da costa


4 – LAGUNA: Porção de mar que ficou individualizada por uma restinga

5 – DELTA: Corresponde à deposição de materiais sólidos na desembocadura de
um curso de água

6 – ESTUÁRIO: É uma forma fluvio-marinha de erosão. Corresponde à secção
terminal de um rio até onde se fazem sentir as correntes de maré
FORMAS QUE RESULTAM DA EROSÃO


  Plataforma de abrasão
  Arriba
  Arriba Fóssil
  Cabo
  Baías/Enseadas
ARRIBA
Madeira            Esposende




Sagres, Algarve.   Costa Alentejana
Plataforma de
                                         acumulação




COSTA ROCHOSA - ARRIBAS




  Arriba ou Falésia
                      Zona de desgaste
Evolução da arriba



                      Zona anfíbia




Os fenómenos de abrasão são acelerados quando as ondas
 do mar transportam sedimentos, que chocam de encontro
 ao substrato rochoso e aumentam o seu desgaste,
 actuando como lixas.
EVOLUÇÃO de uma ARRIBA
ARRIBA FÓSSIL
FORMAS QUE RESULTAM DA ACUMULAÇÃO   :
Praia
Dunas
Cordão litoral/Restinga
Laguna/Ria/Haff Delta
Tômbolo
Dunas




NA COSTA DA CAPARICA.   NO BALEAL, PENICHE.




NO GUINCHO, CASCAIS.    EM ESPINHO.
COSTA BAIXA - PRAIAS




                                 praias




Praias São estruturas onde
ocorre a deposição de
sedimentos      de    variados
tamanhos e formas. São
locais muito frágeis, tanto do
vista ecológico, como ponto
de geológico
COSTA BAIXA ROCHOSA
Esposende.           Espinho.




Costa da Caparica.   Esmoriz, Ovar.
“OS ACIDENTES “ DO LITORAL”

     “Existem ao longo da costa alguns acidentes associados quer
     a reentrâncias, como baías, estuários e deltas, resultantes de
     antigos avanços do mar e ao assoreamento de antigos vales,
     quer a saliências, como cabos que estão associados à costa de
     arriba.”
    In Lobato, Cláudia – Geografia 10, Areal editores, Porto, 2007 OS ACIDENTES DO LITORAL, p.260
OS PRINCIPAIS “ACIDENTES “ DO LITORAL
Haff- delta Aveiro e Lido de Faro




                 “Lido de Faro”
“RIA de AVEIRO”
Ria de Aveiro: Haff- delta




 A Ria de Aveiro, ou Haff- Delta, é uma formação lagunar pouco profunda que
 resultou da regressão marinha e da acumulação de sedimentos transportados
 pelo rio Vouga e da deposição de areias pelas correntes marítimas Norte.
CONCHA DE S. MARTINHO




 A Concha de S. Martinho é uma pequena baía com uma estreita
  abertura para o mar limitada por vertentes abruptas. Esta resultou de
  um vasto golfo cujas dimensões foram sendo reduzidas devido à
  acumulação de sedimentos marinhos.
TÔMBOLO e CABEDELO/ RESTINGA
TÔMBOLO DE PENICHE




 O Tômbolo de Peniche é um istmo que se formou devido à acumulação de
  sedimentos arenosos transportados pelas correntes marítimas, existência de
  águas pouco profundas associadas a uma regressão marinha . Este uniu a
  pequena ilha , Peniche, ao continente
ESTUÁRIOS DO TEJO E DO SADO




  Estuário do Tejo                           Estuário do Sado

 Os estuários são áreas da foz dos rios que desaguam directamente no
  mar através de um único braço.
Estuário do Tejo e do Sado
Os estuários do Tejo e do Sado são os principais acidentes da costa
portuguesa juntamente com o estuário do Mondego. A sua importância
resulta:
Da sua dimensão, que permitiu o desenvolvimento das actividades
portuárias;

 Da sua humidade e riqueza ecológica que permitem a constituição de
reservas naturais. São ambientes únicos que servem de local de desova e
crescimento de espécies de peixe e marisco, habitat de aves aquáticas;

 Da sua capacidade de limpar poluentes, contribuindo para a melhoria
da qualidade da água.
LIDO DE FARO




  O Lido de Faro é uma zona lagunar, constituída por numerosas
   ilhotas arenosas, rodeadas por extensos cordões de areia (restinga),
   envolvidos por canais que ligam ao mar e que permitem a passagem
   das embarcações. A formação das ilhotas relaciona-se com a deposição
   de sedimentos marinhos arrancados à costa alta do Barlavento e
   transportados pelas correntes marítimas para o Sotavento. O cabo de
   Sta Maria dificulta a sua progressão para Este permitindo assim a
   deposição.
LIDO DE FARO – RIA FORMOSA
-Pesca
-Indústria
 -Turismo
-Desporto
Madeira




Pesca desportiva   Açores
Refinaria da Petrogal, Sines.       Petrogal, Matosinhos.




Extracção de Petróleo, Austrália.   Porto de cargas, Leixões.
Figueira da Foz   Algarve




Ericeira          Marina de Cascais
Kite-surf   Remo




Surf        Windsurf

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos PeixesSermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos PeixesPaula Oliveira Cruz
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricasacbaptista
 
Potencialidades do litoral (1)
Potencialidades do litoral (1)Potencialidades do litoral (1)
Potencialidades do litoral (1)Ilda Bicacro
 
Especificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsEspecificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsIlda Bicacro
 
Geografia A 10 ano - Recursos Hídricos
Geografia A 10 ano - Recursos HídricosGeografia A 10 ano - Recursos Hídricos
Geografia A 10 ano - Recursos HídricosRaffaella Ergün
 
Geografia A 10 ano - Radiação Solar
Geografia A 10 ano - Radiação SolarGeografia A 10 ano - Radiação Solar
Geografia A 10 ano - Radiação SolarRaffaella Ergün
 
Principais acidentes da costa portuguesa
Principais acidentes da costa portuguesaPrincipais acidentes da costa portuguesa
Principais acidentes da costa portuguesaThepatriciamartins12
 
Costa portuguesa_características e evolução
Costa portuguesa_características e evoluçãoCosta portuguesa_características e evolução
Costa portuguesa_características e evoluçãoIdalina Leite
 
Potencialidades do litoral
Potencialidades do litoralPotencialidades do litoral
Potencialidades do litoralIlda Bicacro
 
Testes geografia a
Testes geografia aTestes geografia a
Testes geografia aAidaCunha73
 
Gil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraGil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraDavid Caçador
 
Conceitos subsolo 10ºse
Conceitos subsolo 10ºseConceitos subsolo 10ºse
Conceitos subsolo 10ºsemariajosantos
 
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)Ilda Bicacro
 
Predicativo do complemento direto
Predicativo do complemento diretoPredicativo do complemento direto
Predicativo do complemento diretoquintaldasletras
 
Teste3 10ºano 10-11-correção
Teste3 10ºano 10-11-correçãoTeste3 10ºano 10-11-correção
Teste3 10ºano 10-11-correçãoCarlos Ferreira
 
Variabilidade da radiação solar
Variabilidade da radiação solarVariabilidade da radiação solar
Variabilidade da radiação solarIlda Bicacro
 

Mais procurados (20)

Sermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos PeixesSermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos Peixes
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricas
 
Potencialidades do litoral (1)
Potencialidades do litoral (1)Potencialidades do litoral (1)
Potencialidades do litoral (1)
 
Especificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsEspecificidade do clima português
Especificidade do clima português
 
Geografia A 10 ano - Recursos Hídricos
Geografia A 10 ano - Recursos HídricosGeografia A 10 ano - Recursos Hídricos
Geografia A 10 ano - Recursos Hídricos
 
Geografia A 10 ano - Radiação Solar
Geografia A 10 ano - Radiação SolarGeografia A 10 ano - Radiação Solar
Geografia A 10 ano - Radiação Solar
 
Frei Luís de Sousa
Frei Luís de Sousa  Frei Luís de Sousa
Frei Luís de Sousa
 
Principais acidentes da costa portuguesa
Principais acidentes da costa portuguesaPrincipais acidentes da costa portuguesa
Principais acidentes da costa portuguesa
 
Costa portuguesa_características e evolução
Costa portuguesa_características e evoluçãoCosta portuguesa_características e evolução
Costa portuguesa_características e evolução
 
Potencialidades do litoral
Potencialidades do litoralPotencialidades do litoral
Potencialidades do litoral
 
Testes geografia a
Testes geografia aTestes geografia a
Testes geografia a
 
Gil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraGil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereira
 
Conceitos subsolo 10ºse
Conceitos subsolo 10ºseConceitos subsolo 10ºse
Conceitos subsolo 10ºse
 
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
 
Predicativo do complemento direto
Predicativo do complemento diretoPredicativo do complemento direto
Predicativo do complemento direto
 
Recursos expressivos
Recursos expressivosRecursos expressivos
Recursos expressivos
 
Geografia11ºano
Geografia11ºanoGeografia11ºano
Geografia11ºano
 
Teste3 10ºano 10-11-correção
Teste3 10ºano 10-11-correçãoTeste3 10ºano 10-11-correção
Teste3 10ºano 10-11-correção
 
Cantigas de amigo
Cantigas de amigoCantigas de amigo
Cantigas de amigo
 
Variabilidade da radiação solar
Variabilidade da radiação solarVariabilidade da radiação solar
Variabilidade da radiação solar
 

Semelhante a Formas do litoral

Ap carina e joanas
Ap carina e joanasAp carina e joanas
Ap carina e joanasjpeuromat
 
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atualLitoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atualIdalina Leite
 
1235584346 apresentacao litoral
1235584346 apresentacao litoral1235584346 apresentacao litoral
1235584346 apresentacao litoralPelo Siro
 
O relevo litoral
O relevo litoralO relevo litoral
O relevo litoralclaudiamf11
 
As potencialidades do litoral(5774)
As potencialidades do litoral(5774)As potencialidades do litoral(5774)
As potencialidades do litoral(5774)martinha1700
 
Dinâmica dolitoral powerpoint
Dinâmica dolitoral powerpointDinâmica dolitoral powerpoint
Dinâmica dolitoral powerpointGeografias Geo
 
Rede bacia hidrográfica - acidentes do litoral
Rede   bacia hidrográfica - acidentes do litoralRede   bacia hidrográfica - acidentes do litoral
Rede bacia hidrográfica - acidentes do litoralabarros
 
B1 - Relevo- litoral.pptx
B1 - Relevo- litoral.pptxB1 - Relevo- litoral.pptx
B1 - Relevo- litoral.pptxSusana Azevedo
 
Pp potencialidades do litoral
Pp potencialidades do litoralPp potencialidades do litoral
Pp potencialidades do litoralmariasilva3851
 
Pp potencialidades do litoral
Pp potencialidades do litoralPp potencialidades do litoral
Pp potencialidades do litoralmariasilva3851
 
Situacoesmeteorologicastipicasdeportugal
SituacoesmeteorologicastipicasdeportugalSituacoesmeteorologicastipicasdeportugal
Situacoesmeteorologicastipicasdeportugaljeldomingues
 
Formas de relevo no literal de portugal
Formas de relevo no literal de portugalFormas de relevo no literal de portugal
Formas de relevo no literal de portugalMariana Saraiva
 
Aspectosdacosta maria teresa
Aspectosdacosta maria teresaAspectosdacosta maria teresa
Aspectosdacosta maria teresaIsildaMourato
 
Aspectos do litoral_1
Aspectos do litoral_1Aspectos do litoral_1
Aspectos do litoral_1Idalina Leite
 
Dinâmica do litoral
Dinâmica do litoralDinâmica do litoral
Dinâmica do litoralMayjö .
 

Semelhante a Formas do litoral (20)

geo o litoral
geo o litoralgeo o litoral
geo o litoral
 
Ap carina e joanas
Ap carina e joanasAp carina e joanas
Ap carina e joanas
 
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atualLitoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
 
1235584346 apresentacao litoral
1235584346 apresentacao litoral1235584346 apresentacao litoral
1235584346 apresentacao litoral
 
O relevo litoral
O relevo litoralO relevo litoral
O relevo litoral
 
Dinamica litoral
Dinamica litoralDinamica litoral
Dinamica litoral
 
As potencialidades do litoral(5774)
As potencialidades do litoral(5774)As potencialidades do litoral(5774)
As potencialidades do litoral(5774)
 
Dinâmica dolitoral powerpoint
Dinâmica dolitoral powerpointDinâmica dolitoral powerpoint
Dinâmica dolitoral powerpoint
 
Rede bacia hidrográfica - acidentes do litoral
Rede   bacia hidrográfica - acidentes do litoralRede   bacia hidrográfica - acidentes do litoral
Rede bacia hidrográfica - acidentes do litoral
 
B1 - Relevo- litoral.pptx
B1 - Relevo- litoral.pptxB1 - Relevo- litoral.pptx
B1 - Relevo- litoral.pptx
 
Pp potencialidades do litoral
Pp potencialidades do litoralPp potencialidades do litoral
Pp potencialidades do litoral
 
Pp potencialidades do litoral
Pp potencialidades do litoralPp potencialidades do litoral
Pp potencialidades do litoral
 
Trabalho final
Trabalho finalTrabalho final
Trabalho final
 
Situacoesmeteorologicastipicasdeportugal
SituacoesmeteorologicastipicasdeportugalSituacoesmeteorologicastipicasdeportugal
Situacoesmeteorologicastipicasdeportugal
 
Oceanos2010 11
Oceanos2010 11Oceanos2010 11
Oceanos2010 11
 
Oceanos2010 11
Oceanos2010 11Oceanos2010 11
Oceanos2010 11
 
Formas de relevo no literal de portugal
Formas de relevo no literal de portugalFormas de relevo no literal de portugal
Formas de relevo no literal de portugal
 
Aspectosdacosta maria teresa
Aspectosdacosta maria teresaAspectosdacosta maria teresa
Aspectosdacosta maria teresa
 
Aspectos do litoral_1
Aspectos do litoral_1Aspectos do litoral_1
Aspectos do litoral_1
 
Dinâmica do litoral
Dinâmica do litoralDinâmica do litoral
Dinâmica do litoral
 

Formas do litoral

  • 1. “ ACIDENTES DO LITORAL” GEOGRAFIA 7.º ANO
  • 2. O que é o litoral? É A PORÇÃO DE TERRITÓRIO, COM DIMENSÃO VARIÁVEL, ONDE O MAR E A TERRA INTERAGEM DANDO LUGAR A FORMAS DE RELEVO CARACTERÍSTICAS.
  • 3. FAIXA LITORAL OU COSTEIRA Zona de transição entre o domínio continental e o domínio marinho. É uma faixa complexa, dinâmica, mutável e que está sujeita a variados processos geológicos. FACTORES MODELADORES - Acção mecânica das ondas, das correntes e das marés  FACTORES TECTÓNICOS VARIAÇÕES CLIMÁTICAS E OSCILAÇÕES DO NÍVEL DO MAR (regressões – costa de emersão e transgressões - costa de submersão )
  • 4. FACTORES QUE CONDICIONAM A ABRASÃO  A água do mar reage quimicamente com alguns materiais rochosos desgastando- os.  A acção mecânica das águas faz-se sentir quando o mar atira contra a costa rochas de dimensões variáveis originando fracturas nas rochas do litoral. A acção que o mar exerce sobre os continentes faz-se sentir aos seguintes níveis desgaste, transporte e deposição.  A acção de desgaste está condicionada pelos seguintes factores: a) reacções químicas entre a água e os materiais; b) acção mecânica da água; c) força e direcção das ondas; d) natureza das rochas - dureza, constituição química e coesão. O desgaste origina materiais soltos, de dimensões muito variáveis que as correntes marítimas transportam, por vezes, a grandes distâncias. Quando a velocidade e força das correntes diminuem os materiais transportados são depositados.
  • 5. TIPOS DE COSTA Ao longo do litoral português aparecem diversos tipos de costa: A baixa arenosa - praias; A costa alta rochosa – arribas ou falésias A costa baixa rochosa
  • 6. Tipos de costa COSTA ALTA – É escarpada e COSTA BAIXA – É arenosa e rochosa, recebendo a designação baixa, designando-se por praia. de arriba.
  • 7. Tipos de costa alta AS ARRIBAS PODEM SER CLASSIFICADAS DE DUAS FORMAS, CONSOANTE O CONTACTO QUE TÊM COM A ACÇÃO DO MAR:  ARRIBAS VIVAS – QUANDO A FALÉSIA É ATINGIDA PELA ÁGUA DO MAR;  ARRIBAS MORTAS OU FÓSSEIS – QUANDO AS ÁGUAS DO MAR JÁ NÃO AS CONSEGUEM ALCANÇAR, NEM MESMO DURANTE A MARÉ ALTA.
  • 8.
  • 9. Características: costa alta  ALTITUDES ELEVADAS O AÇÃ IN CL IN E ND RA G COSTA ALENTEJANA
  • 10. Características: costa alta rochosa / costa baixa rochosa COSTA VICENTINA  O MAR EXERCE UMA ELEVADA ACÇÃO EROSIVA  PODEM FORMAR-SE PEQUENAS PRAIAS DE SEIXOS OU CALHAUS
  • 11. Características: costa baixa  É O RESULTADO DE MILHÕES DE ANOS DE EROSÃO DA COSTA ALTA;  HABITUALMENTE EXISTEM DUNAS;  POUCA INCLINAÇÃO;  PRAIAS COM AREIA FINA.
  • 12. Quais as principais formas de relevo litorais?
  • 13. Principais formas de relevo 1 – PRAIA E DUNAS: Formas de acumulação de sedimentos (areias e conchas) 2 – TÔMBOLO: Cordão de areia que une uma ilha à costa vizinha (acumulação de materiais) 3 – RESTINGA: Forma de acumulação de areias ou calhaus que crescem a partir da costa 4 – LAGUNA: Porção de mar que ficou individualizada por uma restinga 5 – DELTA: Corresponde à deposição de materiais sólidos na desembocadura de um curso de água 6 – ESTUÁRIO: É uma forma fluvio-marinha de erosão. Corresponde à secção terminal de um rio até onde se fazem sentir as correntes de maré
  • 14. FORMAS QUE RESULTAM DA EROSÃO  Plataforma de abrasão  Arriba  Arriba Fóssil  Cabo  Baías/Enseadas
  • 15.
  • 17. Madeira Esposende Sagres, Algarve. Costa Alentejana
  • 18. Plataforma de acumulação COSTA ROCHOSA - ARRIBAS Arriba ou Falésia Zona de desgaste
  • 19. Evolução da arriba Zona anfíbia Os fenómenos de abrasão são acelerados quando as ondas do mar transportam sedimentos, que chocam de encontro ao substrato rochoso e aumentam o seu desgaste, actuando como lixas.
  • 22. FORMAS QUE RESULTAM DA ACUMULAÇÃO : Praia Dunas Cordão litoral/Restinga Laguna/Ria/Haff Delta Tômbolo
  • 23. Dunas NA COSTA DA CAPARICA. NO BALEAL, PENICHE. NO GUINCHO, CASCAIS. EM ESPINHO.
  • 24. COSTA BAIXA - PRAIAS praias Praias São estruturas onde ocorre a deposição de sedimentos de variados tamanhos e formas. São locais muito frágeis, tanto do vista ecológico, como ponto de geológico
  • 26. Esposende. Espinho. Costa da Caparica. Esmoriz, Ovar.
  • 27. “OS ACIDENTES “ DO LITORAL” “Existem ao longo da costa alguns acidentes associados quer a reentrâncias, como baías, estuários e deltas, resultantes de antigos avanços do mar e ao assoreamento de antigos vales, quer a saliências, como cabos que estão associados à costa de arriba.” In Lobato, Cláudia – Geografia 10, Areal editores, Porto, 2007 OS ACIDENTES DO LITORAL, p.260
  • 28. OS PRINCIPAIS “ACIDENTES “ DO LITORAL
  • 29. Haff- delta Aveiro e Lido de Faro “Lido de Faro”
  • 31. Ria de Aveiro: Haff- delta A Ria de Aveiro, ou Haff- Delta, é uma formação lagunar pouco profunda que resultou da regressão marinha e da acumulação de sedimentos transportados pelo rio Vouga e da deposição de areias pelas correntes marítimas Norte.
  • 32. CONCHA DE S. MARTINHO  A Concha de S. Martinho é uma pequena baía com uma estreita abertura para o mar limitada por vertentes abruptas. Esta resultou de um vasto golfo cujas dimensões foram sendo reduzidas devido à acumulação de sedimentos marinhos.
  • 34. TÔMBOLO DE PENICHE  O Tômbolo de Peniche é um istmo que se formou devido à acumulação de sedimentos arenosos transportados pelas correntes marítimas, existência de águas pouco profundas associadas a uma regressão marinha . Este uniu a pequena ilha , Peniche, ao continente
  • 35. ESTUÁRIOS DO TEJO E DO SADO Estuário do Tejo Estuário do Sado  Os estuários são áreas da foz dos rios que desaguam directamente no mar através de um único braço.
  • 36. Estuário do Tejo e do Sado Os estuários do Tejo e do Sado são os principais acidentes da costa portuguesa juntamente com o estuário do Mondego. A sua importância resulta: Da sua dimensão, que permitiu o desenvolvimento das actividades portuárias;  Da sua humidade e riqueza ecológica que permitem a constituição de reservas naturais. São ambientes únicos que servem de local de desova e crescimento de espécies de peixe e marisco, habitat de aves aquáticas;  Da sua capacidade de limpar poluentes, contribuindo para a melhoria da qualidade da água.
  • 37. LIDO DE FARO  O Lido de Faro é uma zona lagunar, constituída por numerosas ilhotas arenosas, rodeadas por extensos cordões de areia (restinga), envolvidos por canais que ligam ao mar e que permitem a passagem das embarcações. A formação das ilhotas relaciona-se com a deposição de sedimentos marinhos arrancados à costa alta do Barlavento e transportados pelas correntes marítimas para o Sotavento. O cabo de Sta Maria dificulta a sua progressão para Este permitindo assim a deposição.
  • 38. LIDO DE FARO – RIA FORMOSA
  • 39.
  • 42. Refinaria da Petrogal, Sines. Petrogal, Matosinhos. Extracção de Petróleo, Austrália. Porto de cargas, Leixões.
  • 43. Figueira da Foz Algarve Ericeira Marina de Cascais
  • 44. Kite-surf Remo Surf Windsurf