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CLIPPING – 02/04/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
Bons preços do mercado evitam execução de contratos de opção de café
Conab - Assessoria de Imprensa
02/04/2014
Raimundo Estevam
Os 30 mil contratos de opção de venda café negociados pela Conab
entre setembro e outubro de 2013, com vencimento na última segunda-
feira (31), não foram exercidos. Os adquirentes dos títulos, dos estados
da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, que
poderiam vender o produto ao governo em caso de queda de preços,
conforme estabelece o programa, preferiram negociar o café no
mercado.
Os preços atuais estão em alta, segundo o setor de alimentos básicos da Conab, devido à seca que
atingiu as principais regiões produtoras. Com isso, não foi necessário vender o produto para o
governo. Os adquirentes – produtor rural ou cooperativa – tinham até o dia 31 de março para
depositar a mercadoria e comprovar a documentação do regulamento.
Os leilões de contratos de opção de venda movimentaram cerca de R$ 1 bilhão. As quatro ofertas -
três em setembro e uma em outubro - corresponderam a 180 mil toneladas do grão ou três milhões
de sacas de 60 kg.
A modalidade é uma forma de seguro de preços que dá ao produtor rural o direito de vender seu
produto para o governo, em uma data futura, a um preço previamente fixado. Serve para protegê-lo
contra os riscos de queda nos preços, enquanto permite ao governo federal formar estoques públicos
para regulação do mercado.
Cocapec se prepara para o 6º Simcafé
Ascom Cocapec
02/04/2014
Murilo Martins de Andrade
O Simcafé (Simpósio do Agronegócio Café da
Alta Mogiana), realizado pela Cocapec, e
direcionado aos seus cooperados, se consolida
como um dos principais eventos da cafeicultura
nacional. A 6ª edição será realizada nos dias 16 e
17 de abril, no espaço Villa Ventura, em
Franca/SP.
Serão mais de 50 expositores trazendo as principais novidades da cafeicultura, abrangendo de
máquinas e implementos, insumos, até sistema informatizado para gestão da propriedade rural. Este
ano, uma das novidades preparadas é a inclusão de workshops com diversos temas, em destaque o
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de Gestão Veterinária. Outro diferencial é o local das palestras, que este ano está mais amplo e
confortável.
As inscrições vão até o dia 9 de abril e podem ser feitas na Cocapec matriz, em Franca, ou em um
dos 4 núcleos da cooperativa (Pedregulho, Ibiraci, Claraval e Capetinga). Para mais informações
sobre o evento e sobre a programação, acesse www.simcafe.com.br.
Camda comemora 49 anos de fundação no dia 4 de abril
DeCom Camda
02/04/2014
Roberta Marchioti
A Camda comemora 49 anos de fundação
no próximo dia 4 de abril. Cumprindo sua
missão de ser âncora para os produtores,
cruzou muitas outras crises amparando seu
cooperado. Aliás, sua fundação se deu no
esforço conjunto em busca de melhores
condições na comercialização do café.
Depois de cada década, foram surgindo
alternativas: milho, gado, profissionalização
da cooperativa, qualidade nos produtos e
serviços e em cada um desses avanços a
Camda esteve à frente, balizando os
preços dos produtos, proporcionando
desenvolvimento tecnológico, garantindo renda e desenvolvimento social.
Fundação – A finalidade de constituir uma cooperativa surgiu inicialmente de um produtor rural -
Mário Matsuda. Este nasceu na cidade de Araçatuba e desde jovem, começou a batalhar para
conseguir um futuro promissor. No ano de 1958, depois de transitar por algumas cidades, seus pais
Chujiro Matsuda e Toshe Matsuda mudaram-se para o município de Adamantina.
E neste local Mário continuou a empreitada em busca de trabalho e progresso. Seus familiares, na
época, também cultivavam o café e por estarem em uma cidade do interior, dificuldades e dúvidas
apareceram: valor elevado na compra do produto, qual a melhor época para a venda, altas taxas
cobradas por cooperativas distintas entre outros.
Insatisfeito ante desta realidade surgiu o conceito de fundar uma cooperativa, no ano de 1964. Em
um bar, na avenida Rio Branco, Mário se reuniu com outras 11 pessoas e discutiram sobre organizar
uma sociedade cooperativa para terem preço melhor na venda do café e na compra de insumos em
geral.
Formalizada a constituição pela Ata lavrada em 4 de abril de 1965 começou a existir, então, a
Cooperativa Agrícola Mista de Adamantina – Camda, formada na época por apenas 23 associados,
com um capital inicial no valor de Cr$ 22 mil.
O objetivo era fortalecer a comercialização da produção, aquisição de insumos, mudas, sementes e
outros produtos necessários para o plantio e a colheita. Outra finalidade desta união era fundar uma
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representação firme e coesa aos órgãos governamentais da época, sendo que a importante tarefa
consistia em ser uma espécie de indicador da rota a adotar, o divulgador da mais moderna tecnologia
e criador de processos para o manuseio da terra.
Mário Matsuda, Amador de Oliveira Ramos, Benjamim de Amorim Ramos, Francisco Cavacini,
Geraldo Fernandes da Silva, João Miguel, José Maria da Silva, Octavio de Oliveira Ramos, João
Pereira da Silva, Tadatoshi Matsuda e Takeshi Matsuda foram os fundadores da Camda.
Outras pessoas associaram-se de imediato, perfazendo 23 associados fundadores; são eles: Arvino
Pereira da Silva, Akira Haga, Aureliano Fonseca, Chujiro Matsuda, Caio Minoru Haga, José Marcelino
Filho, José Miguel, Mario Miguel, Silvio Miguel, Shiguenobu Okita, Tadashi Matsuda e Tsuneo Okita.
Crescimento e consolidação – Ao longo desses 49 anos, a cooperativa Camda apresentou um
crescimento constante e seguro. Atualmente a diretoria está composta por Osvaldo Kunio Matsuda,
presidente; Waldomiro Teixeira de Carvalho Jr., superintendente e Gumercindo Fernandes da Silva,
secretário. No quadro de funcionários existem 635 profissionais de diversas áreas atuando sempre no
atendimento constante ao cooperado. A cooperativa Camda, atualmente, abrange – através de suas
filiais – cinco Estados brasileiros: São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerias, Goiás e Paraná. No
município de Adamantina (SP) fica situada a matriz (centro administrativo e loja), central de logística,
fazenda experimental, viveiro de mudas e laboratório de análises. As outras 34 unidades estão nas
cidades de Andradina (loja, silo e fábrica de suplemento mineral), Aquidauana, Araçatuba, Assis,
Bataguassu, Campo Grande, Coromandel, Coxim, Dourados, Dracena, Iturama, Jaú, Junqueirópolis,
Lavínia (silo e fábrica de ração), Lençois Paulista, Lins, Londrina, Macatuba, Naviraí, Nova Andradina,
Ourinhos, Pacaembu, Paranaíba, Penápolis, Presidente Prudente, Quirinópolis, Ribas do Rio Pardo,
Santa Fé do Sul, São José do Rio Preto, Três Lagoas e Uberlândia.
“A união de forças que se fez presente nos permite registrar mais uma vitória. Graças à confiança e
sintonia entre cooperados e cooperativa conseguimos chegar aos 49 anos fortes. Buscamos o
crescimento cada vez maior da Camda”, disse Osvaldo Kunio Matsuda, diretor presidente da Camda.
Saint Petesburgh (EUA) sedia primeira etapa do Projeto Formula Indy
P1 / Ascom BSCA
02/04/2014
Paulo A. C. Kawasaki
O Projeto Formula Indy 2014 teve início nos dias 29 e 30 de
março, durante a primeira corrida da temporada, realizada em
Saint Petesburgh (foto: Apex-Brasil), na Flórida (EUA). O
programa é uma plataforma de promoção de negócios e
imagem de produtos e serviços brasileiros coordenado pela
Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex-Brasil), que investe na visibilidade do
evento para promover encontros entre representantes de
empresas nacionais e estrangeiras.
Na etapa de Saint Petesburgh, o projeto teve a participação de dez indústrias brasileiras e 27
internacionais, que representaram os setores de alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos,
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casa e construção, tecnologia e saúde. De acordo com informações disponibilizadas pela Apex-Brasil,
um total de 70 convidados marcaram presença no evento.
A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) é a parceira do setor café nesse projeto. Na
primeira etapa, através da participação da empresa associada Ally Brazilian Coffee Merchants, a
entidade apresentou encartes explicativos sobre as características dos cafés especiais brasileiros,
enviou exemplares do produto e o barista Jed Baxter, da Ally, serviu a bebida aos presentes no
espaço oferecido pela Apex-Brasil.
“Entendemos essa iniciativa como uma excelente plataforma para a divulgação dos cafés brasileiros.
Sabemos que estamos aquém de concorrentes como a Colômbia nesse aspecto e que a imagem do
produto especial do Brasil ainda é muito nova no exterior, portanto precisamos explorar essa
oportunidade que a Apex-Brasil proporciona através de sua visão sobre como divulgar e promover os
produtos nacionais”, comentou André Santos, coffee trader da Ally, que participou do evento.
Segundo ele, a participação no Projeto Formula Indy, assim como no Projeto PGA (golfe) e no Projeto
PBR (rodeio), são possibilidades interessantes para a divulgação dos cafés especiais do Brasil nos
Estados Unidos, o maior consumidor mundial. “Essa plataforma permite o ingresso do produto
brasileiro em todas as classes sociais e em todas as faixas etárias norte-americanas. Sem dúvida o
trabalho da Apex-Brasil é excelente nesse sentido e temos que aproveitá-lo para difundir cada vez
mais o café brasileiro”, completa.
Na temporada 2013, o Projeto Fórmula Indy realizou mais de US$ 709 milhões em negócios para o
Brasil.
SOBRE A ALLY BRAZILIAN COFFEE MERCHANTS
Associada à BSCA, a Ally é uma importadora de cafés, sediada nos Estados Unidos, do grupo
Monsanto Tavares Participações e Empreendimentos S.A., que atua nas áreas de café e mogno,
dentro e fora do Brasil. No ano passado, em parceria com a Itochu Corporation, o grupo fundou a
Cafebras, exportadora especializada em cafés especais. No Brasil, são proprietários do Grupo
Sequoia, que possui fazendas cafeeiras na Bahia e no Triângulo e no Norte de Minas Gerais.
Café: OIC informa que exportação mundial subiu 4,3% em fevereiro
Agência Estado
02/04/2014
A exportação mundial de café apresentou elevação de 4,3% em
fevereiro passado, em comparação com o mesmo mês de 2013.
Foram embarcadas 9,00 milhões de sacas de 60 kg ante 8,63
milhões de sacas em fevereiro de 2013. A informação é da
Organização Internacional do Café (OIC).
A exportação mundial nos cinco primeiros mês do ano cafeeiro 2013/14 (outubro 2013 a fevereiro de
2014) apresentou redução de cerca de 6,6% em comparação com os cinco primeiros meses do
período anterior.
Nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro de 2014, a exportação de café arábica totalizou 68,73
milhões de sacas, em comparação com volume de 67,83 milhões de sacas no ano anterior. O
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embarque de robusta no período foi de 40,09 milhões de sacas, em comparação com 42,81 milhões
de sacas.
Escalada das commodities perdurou em março
Valor Econômico
02/04/2014
Por Fernando Lopes, Fernanda Pressinott, Camila Souza Ramos e Mariana Caetano
As oito principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior encerraram março com
cotações médias superiores às registradas em fevereiro em Nova York (açúcar, café, cacau, suco de
laranja e algodão) e Chicago (soja, milho e trigo), as bolsas americanas que referenciam o comércio
global desses produtos. Foi o segundo mês seguido de alta generalizada do grupo. Nos mercados de
açúcar, café, suco, soja e milho, os reflexos adversos da falta de chuvas no Centro-Sul do Brasil
sobre as ofertas domésticas voltaram a influenciar os ganhos.
Na comparação com médias de
dezembro de 2013, todas as variações
também passaram a ser positivas. Em
geral, o movimento tende a ser
benéfico para as receitas das
exportações brasileiras - exceto no
caso trigo, já que o país é um dos
maiores importadores do mundo do
cereal -, mas poderá significar maior
pressão dos alimentos nos índices
inflacionários em um momento em que
as oscilações de preços já preocupam
o governo federal e incomodam
consumidores.
Sob intensa volatilidade, o café
novamente registrou a maior
valorização entre as oito commodities,
conforme levantamento do Valor Data
baseado nos contratos futuros de
segunda posição de entrega
(normalmente os de maior liquidez). A espécie arábica fechou março com cotação média 21,84%
superior à do mês anterior, no maior patamar desde fevereiro de 2012. E, pelo menos entre os fundos
especulativos, as apostas abrem espaço para novas altas. Os gestores de recursos ("managed
money") encerraram a semana de 25 de março com uma posição líquida comprada de 43.416
contratos (entre futuros e opções) do grão em Nova York, 9% acima da semana anterior, conforme a
Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC).
Entre as "soft commodities" negociadas na bolsa nova-iorquina, a segunda maior valorização de
março foi a do açúcar. A média da segunda posição da commodity subiu 7,28% sobre fevereiro.
Como no café, os efeitos da seca no Centro-Sul brasileiro atraíram especuladores e estimularam a
escalada. Segundo a CFTC, na semana encerrada em 25 de março, a posição líquida comprada dos
fundos subiu para 114.438 contratos. Até meados de fevereiro, a previsão de um superávit mundial
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de quase 5 milhões de toneladas na safra internacional 2013/14 alimentava a expectativa de queda
dos preços, mas, de lá até o dia 25, as intempéries no Brasil impulsionaram um aumento de mais de
400% no saldo líquido de compra da commodity.
No mercado de algodão, a oferta restrita nos EUA, maior exportador global da fibra, também motivou
um aumento semanal de 0,65% na posição líquida de compra dos fundos, para 68.016 contratos. O
produto fechou março com cotação média 3,91% maior que a do mês anterior, e mesmo a projeção
do USDA de aumento de 6% da área plantada nos EUA em 2014/15, divulgada ontem, não foi
suficiente para provocar queda expressiva dos preços. Nessa comparação, o suco de laranja subiu
4,07%, ainda por conta da menor safra de laranja na Flórida em mais de duas décadas, e o cacau
registrou valorização de 1,37%, novamente por causa das estimativas de déficit global na safra
2013/14.
Em Chicago, as perdas provocadas pela seca no Sul do Brasil voltaram a influenciar sobretudo a alta
da soja, mas no quadro de fundamentos dos grãos as atenções voltaram a se concentrar nos EUA.
Ali, os baixos estoques da oleaginosa em uma época de demanda aquecida foram decisivos para a
variação positiva de 5,10% na comparação entre os preços médios de março e fevereiro.
É verdade que, conforme a CFTC, a posição líquida comprada dos fundos caiu 6,6% na semana até
25 de março, para 185.429 contratos. Isso ocorreu por conta da projeção de aumento da semeadura
de soja no país em 2014/15, confirmada ontem pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA),
que estimou alta de 6% na área plantada, que deve ser recorde. Mas os magros estoques ainda
oferecem sustentação às cotações. Nesse contexto, muitos analistas afirmam que os preços ainda
poderão subir mais antes de começar a retroceder.
Em contrapartida, aumentou a crença dos fundos na elevação das cotações do milho em Chicago,
em meio à expectativa, também confirmada ontem pelo USDA, de que os EUA vão reduzir a área da
commodity na próxima safra. O saldo líquido comprado ficou em 239.297 contratos na semana até 25
de março, segundo a CFTC, 5% mais que na semana anterior. Conforme o USDA, a queda no plantio
de milho nos EUA será de 4%, para o menor patamar desde o ciclo 2010/11. Nos cálculos do Valor
Data, a segunda posição do milho fechou março com valor médio 7,68% superior ao de fevereiro. Por
outro lado, os estoques americanos do produto, que em 1º de março estavam 30% superiores aos da
mesma época de 2013, exercem pressão baixista sobre os preços.
As preocupações com o tempo seco nas Grandes Planícies dos Estados Unidos também levaram os
fundos que especulam nos mercados agrícolas a ampliarem significativamente as apostas na
valorização do cereal em Chicago - onde o preço médio subiu 14,23% em março. Conforme as
informações da CFTC, os gestores de recursos encerraram a semana de 25 de março com posição
líquida comprada de 36.492 contratos de trigo brando na bolsa, alta de quase 52% em relação à
semana anterior.
No caso do trigo duro, o avanço foi de cerca de 16%, para um saldo comprado de 42.952 contratos.
Ainda assim, previsões indicam a volta das chuvas às regiões americanas produtoras de trigo nos
próximos dias, o que pode reduzir o apetite dos fundos pela commodity. Os estoques nos EUA em 1º
de março, de acordo com o USDA, ajudam a explicar a sustentação. Em 1º de março, o patamar era
15% menor que no mesmo dia de 2013. Já a área plantada total naquele país, somadas todas as
safras, será 1% menor em 2014/15 do que na temporada 2013/14.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3501612/escalada-das-commodities-perdurou-em-
marco#ixzz2xkBWsW8J
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Café: Brasil embarca 2,556 mi de sacas em março, informa MDIC
Agência Estado
02/04/2014
A exportação brasileira de café em março passado (19 dias úteis) alcançou 2,556 milhões de sacas
de 60 kg, o que corresponde uma elevação de 11,3% em relação ao mesmo mês do ano passado
(2,297 milhão de sacas). Em termos de receita cambial, houve queda de 3,4% no período, para US$
409,3 milhões em comparação com US$ 423,6 milhões em março de 2013.
Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Quando comparada com o mês anterior, a exportação de café em março apresenta pequena queda
de 1,8% em termos de volume, pois em fevereiro passado o País embarcou 2,603 milhões de sacas.
A receita cambial foi 13% maior, considerando faturamento de US$ 362,1 milhões em fevereiro.
No acumulado do primeiro trimestre, houve diminuição 11,5% na receita cambial com exportação de
café em grão. O Brasil faturou US$ 1,111 bilhão em comparação com US$ 1,255 bilhão no mesmo
período de 2013. O volume embarcado, no entanto, avançou 17,7%, de 6,547 milhões de sacas para
7,705 milhões de sacas no primeiro trimestre deste ano.
Entrevista - Café: a Bahia não pode ficar isolada
Jornal A Tarde
02/04/2014
Confira entrevista concedida por Silvio Leite (foto: Paulo A. C. Kawasaki), especialista em
classificação, degustação e controle de qualidade de café e sócio-fundador da Agricafé, ao jornal A
Tarde, durante o 15º Agrocafé – Simpósio Nacional do Agronegócio Café.
A Tarde – O café tem subido há mais de um mês, acumulando alta de
72%. Que dica você dá ao produtor para aproveitar essa
oportunidade?
Silvio Leite – Desde 20 de janeiro, em decorrência de uma seca que
acontece em Minas, há uma alta substancial no mercado. O produtor
estava vendendo café de R$ 250 a R$ 300, entre os cafés mais
baixos e os melhores. O próprio custo (médio) de produção (na Bahia)
já é de R$ 250, R$ 260, então o cara tava na linha d'água, perdendo,
na maioria dos lotes, na venda. Porque os melhores valem R$ 300,
mas é uma pequena quantidade, a maioria vale R$ 250 ou um pouco
menos. Quando ocorreu essa seca, rapidamente detectou-se que vai
haver falta no mercado porque o preço subiu. "O que eu faço? Eu não
tenho café ou tenho um pouco". Se tem, realize. "Ah, mas pode subir
mais". Se você tem café, venda uma parte. Isso ajuda muito a dar sustentação ao negócio. Porque,
se você garante um ganho, você garante para o futuro. Mas se você diz que não tem café, que ainda
vai colher, hoje tem empresa que compra no mercado futuro, ela não te adianta, mas garante. Indico
ao produtor que garanta os seus negócios, porque depois ele pode dizer: "hum, eu não aproveitei e
agora voltou a R$ 250".
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A Tarde – Você falou em uma palestra sobre o crescimento do mercado de robusta. Por que essa
valorização?
Silvio Leite – Os robustas são mais resistentes e produtivos (que os arábica). Mesmo com
adversidade, ele produz muito, num custo de produção mais baixo. O grande problema do robusta
tem sido mão de obra na colheita. ainda estão sendo desenvolvidas tecnologias para colher. A gente
viu, em um cenário de dez anos, que o robusta tem garantido maior rentabilidade para o produtor. O
custo (direto) de produção do arábica (na Bahia) está em torno de R$ 250. O robusta tem um custo
30%, 40% menor, mas também o preço 30%, 40% menor. Sendo mais rústico, ele demanda menos,
deixa um melhor resultado e produz mais por hectare; ele está mais interessante em produção.
Falando em Bahia, vejo cenários importantes. A área da Chapada, que tem uma alta qualidade; o
oeste, região de cerrado, que dá um sabor definido; e, depois, temos o sul da Bahia com o robusta.
A Tarde – O presidente da Assocafé, João Lopes Araújo, disse que o crescimento do robusta é uma
oportunidade para a Bahia, já que o maior produtor nacional, o Espírito Santo, não tem muita área
para expandir e os produtores poderão vir pra cá.
Silvio Leite – Exato. O Vietnã cresceu muito em volume de robusta. Nós ainda temos demanda
porque temos espaço para exportação e também na nossa mistura.
A Tarde – Como isso vai impactar para o produtor de arábica, já que esse café é 75% da produção
nacional?
Silvio Leite – Boa pergunta. Por quê? A produção de arábica, em montanha, está ficando muito cara.
Na montanha não dá para mecanizar e mão de obra não tem. Essas áreas devem ser ocupadas por
outras culturas. Então, o que vai acontecer? Os arábicas vão para terrenos mais planos,
consequentemente com mais área de crescimento. O oeste da Bahia tem muito espaço crescimento.
E, para o robusta, você tem área do lado de cá ainda. Quando faz a triangulação, existe a capacidade
de ter as duas coisas (arábica e robusta) a preços competitivos.
A Tarde – Você falou, durante a palestra, que é importante investir na certificação. Por quê?
Silvio Leite – No mercado mundial, as empresas que mostrei correspondem a 75% do mercado de
compra e elas estão buscando algum tipo de certificação.
Café: comercialização da safra 2013 do Paraná atinge 86%, aponta Deral
Agência Safras
02/04/2014
Fabio Rübenich
Conforme relatório semanal de acompanhamento das culturas do Departamento de Economia Rural
(Deral), do Paraná, o índice de produção de café da safra 2013 já comercializada alcança 86% até 31
de março, contra 84% no dia 24 de março.
Segundo o Deral, a produção de café na safra 2013 atingiu 99.747 toneladas (1,662 milhão de sacas
de 60 quilos), crescimento de 9% contra as 91.897 toneladas (1,531 milhão de sacas de 60 quilos)
colhidas em 2012.
A área de café colhida foi de 65.146 hectares, recuo de 3% contra os 67.070 hectares de 2012. A
produtividade média obtida atingiu 1.531 quilogramas por hectare, elevação de 12% ante os 1.370
quilogramas/hectare de 2012.
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Revista científica da cafeicultura, Coffee Science, tem novas edições
Gerência de Transferência de Tecnologia
02/04/2014
Flávia Bessa
Editada pela Universidade Federal de Lavras – Ufla, a revista Coffee Science,
publicação científica especializada em cafeicultura do Consórcio Pesquisa Café,
coordenado pela Embrapa Café, disponibiliza na internet três edições mais recentes. A
edição Volume 9, Número 1, 2014 pode ser acessada na página da Embrapa Café,
bem como as demais edições V. 8, Nº. 3 e Nº. 4, ambas de 2013. A publicação é a
única revista técnico-científica da cafeicultura brasileira de publicação e distribuição
gratuita. Além da versão impressa, disponibiliza em versão on line, tradução integral
dos artigos para o inglês, tornando seu conteúdo acessível a pesquisadores e interessados do
mundo. Atualmente, cerca de 150 países acessam a revista via internet. Confira o resumo de alguns
artigos publicados nesses números:
Simulação de estoque de carbono do solo sob impacto do conilon – O estudo simulou o impacto
do cultivo do café conilon sobre os estoques de carbono no solo na região Sul do Estado do Espírito
Santo. Com base nos cenários descritos no relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas – IPCC, foi estimado o impacto da variação da temperatura na região sobre os estoques
de carbono no solo. Para a simulação da dinâmica da matéria orgânica e nutriente do solo foram
utilizados dados climáticos, de manejo, adubação e produção da área estudada. Com a variação da
média da temperatura ambiental, houve alteração significativa nos estoques de carbono, tanto para o
acréscimo quanto para o decréscimo da média da temperatura, apresentando variação de 3,7% e
2,7%, respectivamente.
Aplicação de esgoto doméstico tratado para fertilidade do solo cultivado com café conilon –
Para avaliar as entradas de nutrientes e a fertilidade do solo após aplicação de esgoto doméstico
tratado em solo cultivado com café conilon, experimento em condições de casa de vegetação foi
conduzido de novembro de 2010 até janeiro de 2011. Avaliou-se o aporte de nutrientes no solo pela
água residuária e seu efeito na fertilidade do solo. O resultado foi o incremento da salinidade do solo;
todavia, houve aumento de magnésio, potássio, saturação por bases e da soma de bases do solo no
solo com aplicação da água residuária tratada. Ficou demonstrado que o esgoto doméstico tratado
pode reduzir os gastos com fertilizantes na fase inicial de cultivo do cafeeiro conilon.
Controle químico da broca-do-café com cyantranilipole – Hypothenemus hampei é praga da
cafeicultura mundial. É considerada a primeira em importância para Coffea canephora e a segunda
para C. arabica no Brasil. O método de controle mais eficiente é o químico, e o produto considerado
mais eficaz é o endosulfan, cujo uso foi proibido no Brasil a partir de julho de 2013. O estudo teve o
objetivo de conhecer a eficiência do inseticida cyantraniliprole 100 OD em pulverização no controle da
broca, em comparação com o inseticida endosulfan 350 EC. Os resultados concluíram que o
cyantraniliprole 100 OD é eficiente no controle de H. hampei nas dosagens entre 1,75 e 2,0 litros/ha,
em duas pulverizações.
Qualidade da semente de café pelo retardamento do processamento pós-colheita – O
procedimento rotineiro de produção de sementes de café baseia-se no despolpamento,
imediatamente após a colheita de frutos cereja, com a finalidade de evitar fermentações e possíveis
prejuízos à qualidade. Entretanto, existem argumentos de degustadores de cafés especiais naturais
(com casca durante a secagem) que tal procedimento origina bebidas encorpadas, doces e com
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acidez moderada. Assim, o estudo teve o objetivo de verificar possíveis modificações na qualidade de
sementes de café devido à permanência da casca e da mucilagem até o descascamento. Os
resultados mostraram que a permanência da casca e da mucilagem dos frutos de café até o sétimo
dia após a colheita não prejudica a qualidade da semente.
Revista Coffee Science: avanços e consolidação – A partir de 2013, a Coffee Science passou a
ser publicada com periodicidade trimestral, ampliando sua inserção com artigos de grande interesse
da comunidade acadêmica que trata da temática caféé. Em suas versões impressa e eletrônica, a
Coffee Science publica artigos originais completos elaborados por membros da comunidade científica
nacional e internacional que têm contribuído para o desenvolvimento da cafeicultura nas áreas de
Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Ciência dos Alimentos e Ciências Sociais Aplicadas. A
publicação é a única revista técnico-científica de cafeicultura brasileira de publicação de notícias e
distribuição gratuita.
Histórico e indexação – A revista Coffee Science foi criada por pesquisadores do Consórcio
Pesquisa Café, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
(Fapemig) e do Polo de Excelência do Café (PEC/Café). Hoje está indexada ao AGRIS-FAO
(International Information System for the Agricultural Sciencesand Technology), AGROBASE-IBICT
(Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia), Latindex (Sistema Regional de
Informaciónen Línea para Revistas Científicas de América Latina, Caribe, España y Portugal), CAB
Abstracts (CABI – Common wealth Agricultural Bureaux International), Scientific Commons (University
of St. Gallen – Switzerland), Scopus-Elsevier, Periódicos Capes, Agricola (USDA – National
Agricultural Library) e na Wageningen UR Digital Library.
Rede Social do Café completará 10 milhões de acessos
Rede Social do Café
02/04/2014
Daniela Novaes
A Rede Social do Café (www.redesocialdocafe.com.br), criada em 2006, está prestes a
atingir a marca histórica de 10 milhões de acessos na próxima semana. Hospedada na
plataforma Peabirus (www.peabirus.com.br), atua na construção coletiva e difusão de
conhecimento no sistema agroindustrial do café. Está no ar antes que outras
plataformas de mídias sociais como Facebook e Twitter ganhassem projeção na
internet.
Voltada ao setor cafeeiro, a Rede possui mais de 4600 membros, atingindo números expressivos de
postagens, participações e inserção de novos adeptos. O desempenho da Rede é acompanhado pelo
Google Analytics, programa estatístico que possibilita a construção de gráficos e indicadores de
crescimento. Desde sua criação, foi acessada a partir de 141 países, dos cinco continentes, além de
receber visitas de mais de 930 cidades brasileiras.
O sucesso da Rede Social do Café se justifica pela troca dinâmica de informações que incentiva o
debate acerca das tecnologias geradas pela pesquisa, o contexto vivenciado pela atividade e as
diferentes visões dos setores voltados ao agronegócio café.
Sob a mediação de Sérgio Parreiras Pereira, pesquisador do Instituto Agronômico - IAC, a Rede
Social do Café se consolida no cenário tecnológico com o diferencial de ser a rede que reúne num só
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lugar, as informações necessárias para quem atua no setor cafeeiro. Desse modo, a Rede tornou-se
um canal inovador de comunicação do café, aproximando cafeicultores, pesquisadores,
extensionistas, torrefadores, exportadores e apaixonados por café.
Conteúdo – A rede é atualizada diariamente com notícias e vídeos referentes ao clima, cotação,
comercialização e agroindústria, manejo de pragas e doenças, colheita, pós-colheita e mecanização.
Tratando de temas relevantes para a cafeicultura, conta com a contribuição e a colaboração de
pesquisadores, professores, produtores, empreendedores rurais, entre outros.
Debates – Os debates na Rede Social do Café são o “carro-chefe” da página. À medida que surgem
assuntos de relevância, os membros interagem entre si por meio de postagens de textos, imagens e
vídeos, trazendo aos participantes um grande número de dados e informações sobre o setor cafeeiro.
A edição das postagens e das noticias ocorre de forma livre entre os integrantes, tornando-os não
apenas leitores, mas, geradores de conteúdos e debatedores.
CaféWebTV – Parte da Rede Social do Café, o programa CaféWebTV apresenta conteúdo
audiovisual de entrevistas e variedades ligado ao ramo cafeeiro. A equipe atua na cobertura de
eventos de destaque e na produção do “cardápio de palestras”, outra inovação da Rede que
disponibiliza conteúdos no formato de vídeos para que todos tenham acesso a novas tecnologias e
produtos, democratizando a informação.
Apoiadores – A Rede Social do Café é uma inciativa sem fins lucrativos e conta com o apoio
institucional de várias entidades, dentre as quais se destacam o Instituto Agronômico – IAC, a
Universidade Federal de Lavras – UFLA e a Embrapa Café. A Rede possui o apoio do Consórcio
Pesquisa Café, Polo de Excelência do Café (Secretaria de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior do
Estado de Minas Gerais) e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café – INCT Café (CNPq e
Fapemig).
Peru é líder mundial nas exportações de café comércio justo
CaféPoint
02/04/2014
O Peru encabeça a lista de países que produzem e exportam café de comércio justo,
sistema solidário que leva em consideração a qualidade do produto, que esse seja
cultivado em harmonia com a natureza e que assuma boas práticas de responsabilidade
social. O gerente geral da Junta Nacional de Café, Lorenzo Castillo, disse que em 2013 o
país exportou 650 mil quintais (quase 500 mil sacas de 60 quilos) de café de comércio
justo, o que implicou em uma receita de US$ 118 milhões.
Ele disse que 94 organizações de produtores de café estão certificadas com esse selo solidário,
agrupando cerca de 40 mil pequenos e médios agricultores que cultivam 105 mil hectares de café. A
Área de Gestão Empresarial e Assistência Gremial da JNC organizou um seminário sobre Manejo de
Riscos Comerciais e Financeiros que capacitará gerentes de 35 organizações de todas as regiões
produtoras.
“Metade da produção de café do ano passado foi para o comércio justo. Isso é muito importante, mas
temos que seguir trabalhando para que os consumidores sigam apostando nesse produto, que reúne
a opção pela qualidade e compromisso social”, disse Castillo. “As organizações avaliarão como
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desenvolver uma estratégia para fortalecer o posicionamento do café peruano nos países
consumidores, sobretudo indo a eventos onde se podem promover o café de comércio justo”.
Além disso, o vice-ministro de Comércio Exterior, Edgar Vásquez, disse que o Peru é o país com o
maior volume de vendas de café de comércio justo e um dos primeiros de café orgânico. Ele disse
também que as exportações de café nos últimos anos superaram US$ 700 milhões, convertendo-se
em um produto importante da cesta exportadora. A reportagem é do http://www.larepublica.pe,
adaptada pelo CaféPoint.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 02/04/2014 Acesse: www.cncafe.com.br Bons preços do mercado evitam execução de contratos de opção de café Conab - Assessoria de Imprensa 02/04/2014 Raimundo Estevam Os 30 mil contratos de opção de venda café negociados pela Conab entre setembro e outubro de 2013, com vencimento na última segunda- feira (31), não foram exercidos. Os adquirentes dos títulos, dos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, que poderiam vender o produto ao governo em caso de queda de preços, conforme estabelece o programa, preferiram negociar o café no mercado. Os preços atuais estão em alta, segundo o setor de alimentos básicos da Conab, devido à seca que atingiu as principais regiões produtoras. Com isso, não foi necessário vender o produto para o governo. Os adquirentes – produtor rural ou cooperativa – tinham até o dia 31 de março para depositar a mercadoria e comprovar a documentação do regulamento. Os leilões de contratos de opção de venda movimentaram cerca de R$ 1 bilhão. As quatro ofertas - três em setembro e uma em outubro - corresponderam a 180 mil toneladas do grão ou três milhões de sacas de 60 kg. A modalidade é uma forma de seguro de preços que dá ao produtor rural o direito de vender seu produto para o governo, em uma data futura, a um preço previamente fixado. Serve para protegê-lo contra os riscos de queda nos preços, enquanto permite ao governo federal formar estoques públicos para regulação do mercado. Cocapec se prepara para o 6º Simcafé Ascom Cocapec 02/04/2014 Murilo Martins de Andrade O Simcafé (Simpósio do Agronegócio Café da Alta Mogiana), realizado pela Cocapec, e direcionado aos seus cooperados, se consolida como um dos principais eventos da cafeicultura nacional. A 6ª edição será realizada nos dias 16 e 17 de abril, no espaço Villa Ventura, em Franca/SP. Serão mais de 50 expositores trazendo as principais novidades da cafeicultura, abrangendo de máquinas e implementos, insumos, até sistema informatizado para gestão da propriedade rural. Este ano, uma das novidades preparadas é a inclusão de workshops com diversos temas, em destaque o
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck de Gestão Veterinária. Outro diferencial é o local das palestras, que este ano está mais amplo e confortável. As inscrições vão até o dia 9 de abril e podem ser feitas na Cocapec matriz, em Franca, ou em um dos 4 núcleos da cooperativa (Pedregulho, Ibiraci, Claraval e Capetinga). Para mais informações sobre o evento e sobre a programação, acesse www.simcafe.com.br. Camda comemora 49 anos de fundação no dia 4 de abril DeCom Camda 02/04/2014 Roberta Marchioti A Camda comemora 49 anos de fundação no próximo dia 4 de abril. Cumprindo sua missão de ser âncora para os produtores, cruzou muitas outras crises amparando seu cooperado. Aliás, sua fundação se deu no esforço conjunto em busca de melhores condições na comercialização do café. Depois de cada década, foram surgindo alternativas: milho, gado, profissionalização da cooperativa, qualidade nos produtos e serviços e em cada um desses avanços a Camda esteve à frente, balizando os preços dos produtos, proporcionando desenvolvimento tecnológico, garantindo renda e desenvolvimento social. Fundação – A finalidade de constituir uma cooperativa surgiu inicialmente de um produtor rural - Mário Matsuda. Este nasceu na cidade de Araçatuba e desde jovem, começou a batalhar para conseguir um futuro promissor. No ano de 1958, depois de transitar por algumas cidades, seus pais Chujiro Matsuda e Toshe Matsuda mudaram-se para o município de Adamantina. E neste local Mário continuou a empreitada em busca de trabalho e progresso. Seus familiares, na época, também cultivavam o café e por estarem em uma cidade do interior, dificuldades e dúvidas apareceram: valor elevado na compra do produto, qual a melhor época para a venda, altas taxas cobradas por cooperativas distintas entre outros. Insatisfeito ante desta realidade surgiu o conceito de fundar uma cooperativa, no ano de 1964. Em um bar, na avenida Rio Branco, Mário se reuniu com outras 11 pessoas e discutiram sobre organizar uma sociedade cooperativa para terem preço melhor na venda do café e na compra de insumos em geral. Formalizada a constituição pela Ata lavrada em 4 de abril de 1965 começou a existir, então, a Cooperativa Agrícola Mista de Adamantina – Camda, formada na época por apenas 23 associados, com um capital inicial no valor de Cr$ 22 mil. O objetivo era fortalecer a comercialização da produção, aquisição de insumos, mudas, sementes e outros produtos necessários para o plantio e a colheita. Outra finalidade desta união era fundar uma
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck representação firme e coesa aos órgãos governamentais da época, sendo que a importante tarefa consistia em ser uma espécie de indicador da rota a adotar, o divulgador da mais moderna tecnologia e criador de processos para o manuseio da terra. Mário Matsuda, Amador de Oliveira Ramos, Benjamim de Amorim Ramos, Francisco Cavacini, Geraldo Fernandes da Silva, João Miguel, José Maria da Silva, Octavio de Oliveira Ramos, João Pereira da Silva, Tadatoshi Matsuda e Takeshi Matsuda foram os fundadores da Camda. Outras pessoas associaram-se de imediato, perfazendo 23 associados fundadores; são eles: Arvino Pereira da Silva, Akira Haga, Aureliano Fonseca, Chujiro Matsuda, Caio Minoru Haga, José Marcelino Filho, José Miguel, Mario Miguel, Silvio Miguel, Shiguenobu Okita, Tadashi Matsuda e Tsuneo Okita. Crescimento e consolidação – Ao longo desses 49 anos, a cooperativa Camda apresentou um crescimento constante e seguro. Atualmente a diretoria está composta por Osvaldo Kunio Matsuda, presidente; Waldomiro Teixeira de Carvalho Jr., superintendente e Gumercindo Fernandes da Silva, secretário. No quadro de funcionários existem 635 profissionais de diversas áreas atuando sempre no atendimento constante ao cooperado. A cooperativa Camda, atualmente, abrange – através de suas filiais – cinco Estados brasileiros: São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerias, Goiás e Paraná. No município de Adamantina (SP) fica situada a matriz (centro administrativo e loja), central de logística, fazenda experimental, viveiro de mudas e laboratório de análises. As outras 34 unidades estão nas cidades de Andradina (loja, silo e fábrica de suplemento mineral), Aquidauana, Araçatuba, Assis, Bataguassu, Campo Grande, Coromandel, Coxim, Dourados, Dracena, Iturama, Jaú, Junqueirópolis, Lavínia (silo e fábrica de ração), Lençois Paulista, Lins, Londrina, Macatuba, Naviraí, Nova Andradina, Ourinhos, Pacaembu, Paranaíba, Penápolis, Presidente Prudente, Quirinópolis, Ribas do Rio Pardo, Santa Fé do Sul, São José do Rio Preto, Três Lagoas e Uberlândia. “A união de forças que se fez presente nos permite registrar mais uma vitória. Graças à confiança e sintonia entre cooperados e cooperativa conseguimos chegar aos 49 anos fortes. Buscamos o crescimento cada vez maior da Camda”, disse Osvaldo Kunio Matsuda, diretor presidente da Camda. Saint Petesburgh (EUA) sedia primeira etapa do Projeto Formula Indy P1 / Ascom BSCA 02/04/2014 Paulo A. C. Kawasaki O Projeto Formula Indy 2014 teve início nos dias 29 e 30 de março, durante a primeira corrida da temporada, realizada em Saint Petesburgh (foto: Apex-Brasil), na Flórida (EUA). O programa é uma plataforma de promoção de negócios e imagem de produtos e serviços brasileiros coordenado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que investe na visibilidade do evento para promover encontros entre representantes de empresas nacionais e estrangeiras. Na etapa de Saint Petesburgh, o projeto teve a participação de dez indústrias brasileiras e 27 internacionais, que representaram os setores de alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos,
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck casa e construção, tecnologia e saúde. De acordo com informações disponibilizadas pela Apex-Brasil, um total de 70 convidados marcaram presença no evento. A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) é a parceira do setor café nesse projeto. Na primeira etapa, através da participação da empresa associada Ally Brazilian Coffee Merchants, a entidade apresentou encartes explicativos sobre as características dos cafés especiais brasileiros, enviou exemplares do produto e o barista Jed Baxter, da Ally, serviu a bebida aos presentes no espaço oferecido pela Apex-Brasil. “Entendemos essa iniciativa como uma excelente plataforma para a divulgação dos cafés brasileiros. Sabemos que estamos aquém de concorrentes como a Colômbia nesse aspecto e que a imagem do produto especial do Brasil ainda é muito nova no exterior, portanto precisamos explorar essa oportunidade que a Apex-Brasil proporciona através de sua visão sobre como divulgar e promover os produtos nacionais”, comentou André Santos, coffee trader da Ally, que participou do evento. Segundo ele, a participação no Projeto Formula Indy, assim como no Projeto PGA (golfe) e no Projeto PBR (rodeio), são possibilidades interessantes para a divulgação dos cafés especiais do Brasil nos Estados Unidos, o maior consumidor mundial. “Essa plataforma permite o ingresso do produto brasileiro em todas as classes sociais e em todas as faixas etárias norte-americanas. Sem dúvida o trabalho da Apex-Brasil é excelente nesse sentido e temos que aproveitá-lo para difundir cada vez mais o café brasileiro”, completa. Na temporada 2013, o Projeto Fórmula Indy realizou mais de US$ 709 milhões em negócios para o Brasil. SOBRE A ALLY BRAZILIAN COFFEE MERCHANTS Associada à BSCA, a Ally é uma importadora de cafés, sediada nos Estados Unidos, do grupo Monsanto Tavares Participações e Empreendimentos S.A., que atua nas áreas de café e mogno, dentro e fora do Brasil. No ano passado, em parceria com a Itochu Corporation, o grupo fundou a Cafebras, exportadora especializada em cafés especais. No Brasil, são proprietários do Grupo Sequoia, que possui fazendas cafeeiras na Bahia e no Triângulo e no Norte de Minas Gerais. Café: OIC informa que exportação mundial subiu 4,3% em fevereiro Agência Estado 02/04/2014 A exportação mundial de café apresentou elevação de 4,3% em fevereiro passado, em comparação com o mesmo mês de 2013. Foram embarcadas 9,00 milhões de sacas de 60 kg ante 8,63 milhões de sacas em fevereiro de 2013. A informação é da Organização Internacional do Café (OIC). A exportação mundial nos cinco primeiros mês do ano cafeeiro 2013/14 (outubro 2013 a fevereiro de 2014) apresentou redução de cerca de 6,6% em comparação com os cinco primeiros meses do período anterior. Nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro de 2014, a exportação de café arábica totalizou 68,73 milhões de sacas, em comparação com volume de 67,83 milhões de sacas no ano anterior. O
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck embarque de robusta no período foi de 40,09 milhões de sacas, em comparação com 42,81 milhões de sacas. Escalada das commodities perdurou em março Valor Econômico 02/04/2014 Por Fernando Lopes, Fernanda Pressinott, Camila Souza Ramos e Mariana Caetano As oito principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior encerraram março com cotações médias superiores às registradas em fevereiro em Nova York (açúcar, café, cacau, suco de laranja e algodão) e Chicago (soja, milho e trigo), as bolsas americanas que referenciam o comércio global desses produtos. Foi o segundo mês seguido de alta generalizada do grupo. Nos mercados de açúcar, café, suco, soja e milho, os reflexos adversos da falta de chuvas no Centro-Sul do Brasil sobre as ofertas domésticas voltaram a influenciar os ganhos. Na comparação com médias de dezembro de 2013, todas as variações também passaram a ser positivas. Em geral, o movimento tende a ser benéfico para as receitas das exportações brasileiras - exceto no caso trigo, já que o país é um dos maiores importadores do mundo do cereal -, mas poderá significar maior pressão dos alimentos nos índices inflacionários em um momento em que as oscilações de preços já preocupam o governo federal e incomodam consumidores. Sob intensa volatilidade, o café novamente registrou a maior valorização entre as oito commodities, conforme levantamento do Valor Data baseado nos contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez). A espécie arábica fechou março com cotação média 21,84% superior à do mês anterior, no maior patamar desde fevereiro de 2012. E, pelo menos entre os fundos especulativos, as apostas abrem espaço para novas altas. Os gestores de recursos ("managed money") encerraram a semana de 25 de março com uma posição líquida comprada de 43.416 contratos (entre futuros e opções) do grão em Nova York, 9% acima da semana anterior, conforme a Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC). Entre as "soft commodities" negociadas na bolsa nova-iorquina, a segunda maior valorização de março foi a do açúcar. A média da segunda posição da commodity subiu 7,28% sobre fevereiro. Como no café, os efeitos da seca no Centro-Sul brasileiro atraíram especuladores e estimularam a escalada. Segundo a CFTC, na semana encerrada em 25 de março, a posição líquida comprada dos fundos subiu para 114.438 contratos. Até meados de fevereiro, a previsão de um superávit mundial
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck de quase 5 milhões de toneladas na safra internacional 2013/14 alimentava a expectativa de queda dos preços, mas, de lá até o dia 25, as intempéries no Brasil impulsionaram um aumento de mais de 400% no saldo líquido de compra da commodity. No mercado de algodão, a oferta restrita nos EUA, maior exportador global da fibra, também motivou um aumento semanal de 0,65% na posição líquida de compra dos fundos, para 68.016 contratos. O produto fechou março com cotação média 3,91% maior que a do mês anterior, e mesmo a projeção do USDA de aumento de 6% da área plantada nos EUA em 2014/15, divulgada ontem, não foi suficiente para provocar queda expressiva dos preços. Nessa comparação, o suco de laranja subiu 4,07%, ainda por conta da menor safra de laranja na Flórida em mais de duas décadas, e o cacau registrou valorização de 1,37%, novamente por causa das estimativas de déficit global na safra 2013/14. Em Chicago, as perdas provocadas pela seca no Sul do Brasil voltaram a influenciar sobretudo a alta da soja, mas no quadro de fundamentos dos grãos as atenções voltaram a se concentrar nos EUA. Ali, os baixos estoques da oleaginosa em uma época de demanda aquecida foram decisivos para a variação positiva de 5,10% na comparação entre os preços médios de março e fevereiro. É verdade que, conforme a CFTC, a posição líquida comprada dos fundos caiu 6,6% na semana até 25 de março, para 185.429 contratos. Isso ocorreu por conta da projeção de aumento da semeadura de soja no país em 2014/15, confirmada ontem pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), que estimou alta de 6% na área plantada, que deve ser recorde. Mas os magros estoques ainda oferecem sustentação às cotações. Nesse contexto, muitos analistas afirmam que os preços ainda poderão subir mais antes de começar a retroceder. Em contrapartida, aumentou a crença dos fundos na elevação das cotações do milho em Chicago, em meio à expectativa, também confirmada ontem pelo USDA, de que os EUA vão reduzir a área da commodity na próxima safra. O saldo líquido comprado ficou em 239.297 contratos na semana até 25 de março, segundo a CFTC, 5% mais que na semana anterior. Conforme o USDA, a queda no plantio de milho nos EUA será de 4%, para o menor patamar desde o ciclo 2010/11. Nos cálculos do Valor Data, a segunda posição do milho fechou março com valor médio 7,68% superior ao de fevereiro. Por outro lado, os estoques americanos do produto, que em 1º de março estavam 30% superiores aos da mesma época de 2013, exercem pressão baixista sobre os preços. As preocupações com o tempo seco nas Grandes Planícies dos Estados Unidos também levaram os fundos que especulam nos mercados agrícolas a ampliarem significativamente as apostas na valorização do cereal em Chicago - onde o preço médio subiu 14,23% em março. Conforme as informações da CFTC, os gestores de recursos encerraram a semana de 25 de março com posição líquida comprada de 36.492 contratos de trigo brando na bolsa, alta de quase 52% em relação à semana anterior. No caso do trigo duro, o avanço foi de cerca de 16%, para um saldo comprado de 42.952 contratos. Ainda assim, previsões indicam a volta das chuvas às regiões americanas produtoras de trigo nos próximos dias, o que pode reduzir o apetite dos fundos pela commodity. Os estoques nos EUA em 1º de março, de acordo com o USDA, ajudam a explicar a sustentação. Em 1º de março, o patamar era 15% menor que no mesmo dia de 2013. Já a área plantada total naquele país, somadas todas as safras, será 1% menor em 2014/15 do que na temporada 2013/14. Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3501612/escalada-das-commodities-perdurou-em- marco#ixzz2xkBWsW8J
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Café: Brasil embarca 2,556 mi de sacas em março, informa MDIC Agência Estado 02/04/2014 A exportação brasileira de café em março passado (19 dias úteis) alcançou 2,556 milhões de sacas de 60 kg, o que corresponde uma elevação de 11,3% em relação ao mesmo mês do ano passado (2,297 milhão de sacas). Em termos de receita cambial, houve queda de 3,4% no período, para US$ 409,3 milhões em comparação com US$ 423,6 milhões em março de 2013. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Quando comparada com o mês anterior, a exportação de café em março apresenta pequena queda de 1,8% em termos de volume, pois em fevereiro passado o País embarcou 2,603 milhões de sacas. A receita cambial foi 13% maior, considerando faturamento de US$ 362,1 milhões em fevereiro. No acumulado do primeiro trimestre, houve diminuição 11,5% na receita cambial com exportação de café em grão. O Brasil faturou US$ 1,111 bilhão em comparação com US$ 1,255 bilhão no mesmo período de 2013. O volume embarcado, no entanto, avançou 17,7%, de 6,547 milhões de sacas para 7,705 milhões de sacas no primeiro trimestre deste ano. Entrevista - Café: a Bahia não pode ficar isolada Jornal A Tarde 02/04/2014 Confira entrevista concedida por Silvio Leite (foto: Paulo A. C. Kawasaki), especialista em classificação, degustação e controle de qualidade de café e sócio-fundador da Agricafé, ao jornal A Tarde, durante o 15º Agrocafé – Simpósio Nacional do Agronegócio Café. A Tarde – O café tem subido há mais de um mês, acumulando alta de 72%. Que dica você dá ao produtor para aproveitar essa oportunidade? Silvio Leite – Desde 20 de janeiro, em decorrência de uma seca que acontece em Minas, há uma alta substancial no mercado. O produtor estava vendendo café de R$ 250 a R$ 300, entre os cafés mais baixos e os melhores. O próprio custo (médio) de produção (na Bahia) já é de R$ 250, R$ 260, então o cara tava na linha d'água, perdendo, na maioria dos lotes, na venda. Porque os melhores valem R$ 300, mas é uma pequena quantidade, a maioria vale R$ 250 ou um pouco menos. Quando ocorreu essa seca, rapidamente detectou-se que vai haver falta no mercado porque o preço subiu. "O que eu faço? Eu não tenho café ou tenho um pouco". Se tem, realize. "Ah, mas pode subir mais". Se você tem café, venda uma parte. Isso ajuda muito a dar sustentação ao negócio. Porque, se você garante um ganho, você garante para o futuro. Mas se você diz que não tem café, que ainda vai colher, hoje tem empresa que compra no mercado futuro, ela não te adianta, mas garante. Indico ao produtor que garanta os seus negócios, porque depois ele pode dizer: "hum, eu não aproveitei e agora voltou a R$ 250".
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A Tarde – Você falou em uma palestra sobre o crescimento do mercado de robusta. Por que essa valorização? Silvio Leite – Os robustas são mais resistentes e produtivos (que os arábica). Mesmo com adversidade, ele produz muito, num custo de produção mais baixo. O grande problema do robusta tem sido mão de obra na colheita. ainda estão sendo desenvolvidas tecnologias para colher. A gente viu, em um cenário de dez anos, que o robusta tem garantido maior rentabilidade para o produtor. O custo (direto) de produção do arábica (na Bahia) está em torno de R$ 250. O robusta tem um custo 30%, 40% menor, mas também o preço 30%, 40% menor. Sendo mais rústico, ele demanda menos, deixa um melhor resultado e produz mais por hectare; ele está mais interessante em produção. Falando em Bahia, vejo cenários importantes. A área da Chapada, que tem uma alta qualidade; o oeste, região de cerrado, que dá um sabor definido; e, depois, temos o sul da Bahia com o robusta. A Tarde – O presidente da Assocafé, João Lopes Araújo, disse que o crescimento do robusta é uma oportunidade para a Bahia, já que o maior produtor nacional, o Espírito Santo, não tem muita área para expandir e os produtores poderão vir pra cá. Silvio Leite – Exato. O Vietnã cresceu muito em volume de robusta. Nós ainda temos demanda porque temos espaço para exportação e também na nossa mistura. A Tarde – Como isso vai impactar para o produtor de arábica, já que esse café é 75% da produção nacional? Silvio Leite – Boa pergunta. Por quê? A produção de arábica, em montanha, está ficando muito cara. Na montanha não dá para mecanizar e mão de obra não tem. Essas áreas devem ser ocupadas por outras culturas. Então, o que vai acontecer? Os arábicas vão para terrenos mais planos, consequentemente com mais área de crescimento. O oeste da Bahia tem muito espaço crescimento. E, para o robusta, você tem área do lado de cá ainda. Quando faz a triangulação, existe a capacidade de ter as duas coisas (arábica e robusta) a preços competitivos. A Tarde – Você falou, durante a palestra, que é importante investir na certificação. Por quê? Silvio Leite – No mercado mundial, as empresas que mostrei correspondem a 75% do mercado de compra e elas estão buscando algum tipo de certificação. Café: comercialização da safra 2013 do Paraná atinge 86%, aponta Deral Agência Safras 02/04/2014 Fabio Rübenich Conforme relatório semanal de acompanhamento das culturas do Departamento de Economia Rural (Deral), do Paraná, o índice de produção de café da safra 2013 já comercializada alcança 86% até 31 de março, contra 84% no dia 24 de março. Segundo o Deral, a produção de café na safra 2013 atingiu 99.747 toneladas (1,662 milhão de sacas de 60 quilos), crescimento de 9% contra as 91.897 toneladas (1,531 milhão de sacas de 60 quilos) colhidas em 2012. A área de café colhida foi de 65.146 hectares, recuo de 3% contra os 67.070 hectares de 2012. A produtividade média obtida atingiu 1.531 quilogramas por hectare, elevação de 12% ante os 1.370 quilogramas/hectare de 2012.
  • 9. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Revista científica da cafeicultura, Coffee Science, tem novas edições Gerência de Transferência de Tecnologia 02/04/2014 Flávia Bessa Editada pela Universidade Federal de Lavras – Ufla, a revista Coffee Science, publicação científica especializada em cafeicultura do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, disponibiliza na internet três edições mais recentes. A edição Volume 9, Número 1, 2014 pode ser acessada na página da Embrapa Café, bem como as demais edições V. 8, Nº. 3 e Nº. 4, ambas de 2013. A publicação é a única revista técnico-científica da cafeicultura brasileira de publicação e distribuição gratuita. Além da versão impressa, disponibiliza em versão on line, tradução integral dos artigos para o inglês, tornando seu conteúdo acessível a pesquisadores e interessados do mundo. Atualmente, cerca de 150 países acessam a revista via internet. Confira o resumo de alguns artigos publicados nesses números: Simulação de estoque de carbono do solo sob impacto do conilon – O estudo simulou o impacto do cultivo do café conilon sobre os estoques de carbono no solo na região Sul do Estado do Espírito Santo. Com base nos cenários descritos no relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – IPCC, foi estimado o impacto da variação da temperatura na região sobre os estoques de carbono no solo. Para a simulação da dinâmica da matéria orgânica e nutriente do solo foram utilizados dados climáticos, de manejo, adubação e produção da área estudada. Com a variação da média da temperatura ambiental, houve alteração significativa nos estoques de carbono, tanto para o acréscimo quanto para o decréscimo da média da temperatura, apresentando variação de 3,7% e 2,7%, respectivamente. Aplicação de esgoto doméstico tratado para fertilidade do solo cultivado com café conilon – Para avaliar as entradas de nutrientes e a fertilidade do solo após aplicação de esgoto doméstico tratado em solo cultivado com café conilon, experimento em condições de casa de vegetação foi conduzido de novembro de 2010 até janeiro de 2011. Avaliou-se o aporte de nutrientes no solo pela água residuária e seu efeito na fertilidade do solo. O resultado foi o incremento da salinidade do solo; todavia, houve aumento de magnésio, potássio, saturação por bases e da soma de bases do solo no solo com aplicação da água residuária tratada. Ficou demonstrado que o esgoto doméstico tratado pode reduzir os gastos com fertilizantes na fase inicial de cultivo do cafeeiro conilon. Controle químico da broca-do-café com cyantranilipole – Hypothenemus hampei é praga da cafeicultura mundial. É considerada a primeira em importância para Coffea canephora e a segunda para C. arabica no Brasil. O método de controle mais eficiente é o químico, e o produto considerado mais eficaz é o endosulfan, cujo uso foi proibido no Brasil a partir de julho de 2013. O estudo teve o objetivo de conhecer a eficiência do inseticida cyantraniliprole 100 OD em pulverização no controle da broca, em comparação com o inseticida endosulfan 350 EC. Os resultados concluíram que o cyantraniliprole 100 OD é eficiente no controle de H. hampei nas dosagens entre 1,75 e 2,0 litros/ha, em duas pulverizações. Qualidade da semente de café pelo retardamento do processamento pós-colheita – O procedimento rotineiro de produção de sementes de café baseia-se no despolpamento, imediatamente após a colheita de frutos cereja, com a finalidade de evitar fermentações e possíveis prejuízos à qualidade. Entretanto, existem argumentos de degustadores de cafés especiais naturais (com casca durante a secagem) que tal procedimento origina bebidas encorpadas, doces e com
  • 10. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck acidez moderada. Assim, o estudo teve o objetivo de verificar possíveis modificações na qualidade de sementes de café devido à permanência da casca e da mucilagem até o descascamento. Os resultados mostraram que a permanência da casca e da mucilagem dos frutos de café até o sétimo dia após a colheita não prejudica a qualidade da semente. Revista Coffee Science: avanços e consolidação – A partir de 2013, a Coffee Science passou a ser publicada com periodicidade trimestral, ampliando sua inserção com artigos de grande interesse da comunidade acadêmica que trata da temática caféé. Em suas versões impressa e eletrônica, a Coffee Science publica artigos originais completos elaborados por membros da comunidade científica nacional e internacional que têm contribuído para o desenvolvimento da cafeicultura nas áreas de Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Ciência dos Alimentos e Ciências Sociais Aplicadas. A publicação é a única revista técnico-científica de cafeicultura brasileira de publicação de notícias e distribuição gratuita. Histórico e indexação – A revista Coffee Science foi criada por pesquisadores do Consórcio Pesquisa Café, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e do Polo de Excelência do Café (PEC/Café). Hoje está indexada ao AGRIS-FAO (International Information System for the Agricultural Sciencesand Technology), AGROBASE-IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia), Latindex (Sistema Regional de Informaciónen Línea para Revistas Científicas de América Latina, Caribe, España y Portugal), CAB Abstracts (CABI – Common wealth Agricultural Bureaux International), Scientific Commons (University of St. Gallen – Switzerland), Scopus-Elsevier, Periódicos Capes, Agricola (USDA – National Agricultural Library) e na Wageningen UR Digital Library. Rede Social do Café completará 10 milhões de acessos Rede Social do Café 02/04/2014 Daniela Novaes A Rede Social do Café (www.redesocialdocafe.com.br), criada em 2006, está prestes a atingir a marca histórica de 10 milhões de acessos na próxima semana. Hospedada na plataforma Peabirus (www.peabirus.com.br), atua na construção coletiva e difusão de conhecimento no sistema agroindustrial do café. Está no ar antes que outras plataformas de mídias sociais como Facebook e Twitter ganhassem projeção na internet. Voltada ao setor cafeeiro, a Rede possui mais de 4600 membros, atingindo números expressivos de postagens, participações e inserção de novos adeptos. O desempenho da Rede é acompanhado pelo Google Analytics, programa estatístico que possibilita a construção de gráficos e indicadores de crescimento. Desde sua criação, foi acessada a partir de 141 países, dos cinco continentes, além de receber visitas de mais de 930 cidades brasileiras. O sucesso da Rede Social do Café se justifica pela troca dinâmica de informações que incentiva o debate acerca das tecnologias geradas pela pesquisa, o contexto vivenciado pela atividade e as diferentes visões dos setores voltados ao agronegócio café. Sob a mediação de Sérgio Parreiras Pereira, pesquisador do Instituto Agronômico - IAC, a Rede Social do Café se consolida no cenário tecnológico com o diferencial de ser a rede que reúne num só
  • 11. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck lugar, as informações necessárias para quem atua no setor cafeeiro. Desse modo, a Rede tornou-se um canal inovador de comunicação do café, aproximando cafeicultores, pesquisadores, extensionistas, torrefadores, exportadores e apaixonados por café. Conteúdo – A rede é atualizada diariamente com notícias e vídeos referentes ao clima, cotação, comercialização e agroindústria, manejo de pragas e doenças, colheita, pós-colheita e mecanização. Tratando de temas relevantes para a cafeicultura, conta com a contribuição e a colaboração de pesquisadores, professores, produtores, empreendedores rurais, entre outros. Debates – Os debates na Rede Social do Café são o “carro-chefe” da página. À medida que surgem assuntos de relevância, os membros interagem entre si por meio de postagens de textos, imagens e vídeos, trazendo aos participantes um grande número de dados e informações sobre o setor cafeeiro. A edição das postagens e das noticias ocorre de forma livre entre os integrantes, tornando-os não apenas leitores, mas, geradores de conteúdos e debatedores. CaféWebTV – Parte da Rede Social do Café, o programa CaféWebTV apresenta conteúdo audiovisual de entrevistas e variedades ligado ao ramo cafeeiro. A equipe atua na cobertura de eventos de destaque e na produção do “cardápio de palestras”, outra inovação da Rede que disponibiliza conteúdos no formato de vídeos para que todos tenham acesso a novas tecnologias e produtos, democratizando a informação. Apoiadores – A Rede Social do Café é uma inciativa sem fins lucrativos e conta com o apoio institucional de várias entidades, dentre as quais se destacam o Instituto Agronômico – IAC, a Universidade Federal de Lavras – UFLA e a Embrapa Café. A Rede possui o apoio do Consórcio Pesquisa Café, Polo de Excelência do Café (Secretaria de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior do Estado de Minas Gerais) e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café – INCT Café (CNPq e Fapemig). Peru é líder mundial nas exportações de café comércio justo CaféPoint 02/04/2014 O Peru encabeça a lista de países que produzem e exportam café de comércio justo, sistema solidário que leva em consideração a qualidade do produto, que esse seja cultivado em harmonia com a natureza e que assuma boas práticas de responsabilidade social. O gerente geral da Junta Nacional de Café, Lorenzo Castillo, disse que em 2013 o país exportou 650 mil quintais (quase 500 mil sacas de 60 quilos) de café de comércio justo, o que implicou em uma receita de US$ 118 milhões. Ele disse que 94 organizações de produtores de café estão certificadas com esse selo solidário, agrupando cerca de 40 mil pequenos e médios agricultores que cultivam 105 mil hectares de café. A Área de Gestão Empresarial e Assistência Gremial da JNC organizou um seminário sobre Manejo de Riscos Comerciais e Financeiros que capacitará gerentes de 35 organizações de todas as regiões produtoras. “Metade da produção de café do ano passado foi para o comércio justo. Isso é muito importante, mas temos que seguir trabalhando para que os consumidores sigam apostando nesse produto, que reúne a opção pela qualidade e compromisso social”, disse Castillo. “As organizações avaliarão como
  • 12. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck desenvolver uma estratégia para fortalecer o posicionamento do café peruano nos países consumidores, sobretudo indo a eventos onde se podem promover o café de comércio justo”. Além disso, o vice-ministro de Comércio Exterior, Edgar Vásquez, disse que o Peru é o país com o maior volume de vendas de café de comércio justo e um dos primeiros de café orgânico. Ele disse também que as exportações de café nos últimos anos superaram US$ 700 milhões, convertendo-se em um produto importante da cesta exportadora. A reportagem é do http://www.larepublica.pe, adaptada pelo CaféPoint.