A Federação dos Cafeicultores do Cerrado lançou uma campanha para combater a broca do café na região, promovendo a remoção total dos grãos após a colheita para eliminar o local onde a broca se aloja e se reproduz, além de capacitações e pesquisas sobre o manejo da praga. A FECOM superou as expectativas e movimentou R$ 97 milhões em negócios de defensivos e fertilizantes. Cafés especiais naturais de 10 regiões brasileiras foram selecionados para disputar o título do Cup
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CLIPPING – 25/09/2017
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Federação dos Cafeicultores do Cerrado lança campanha de combate à broca do café
Ascom Federação dos Cafeicultores do Cerrado
25/09/2017
Café produzido com
Atitude! Seguindo seu lema,
em uma iniciativa pioneira a
Federação dos
Cafeicultores do Cerrado,
entidade que controla,
promove e representa a
Denominação de Origem
Região do Cerrado Mineiro,
e atenta as necessidades
que partem do campo e a
sustentabilidade da Região
reuniu as cooperativas,
associações e parceiros para desenvolver um estratégia visando combater a broca do café,
que nos últimos anos vem trazendo prejuízo aos produtores da Região. Por meio de união de
esforços foi estruturada então, a campanha de combate a broca do café, que trará ações
visando o manejo sustentável da broca focando principalmente na retirada dos grãos
remanescentes na planta após a colheita, que é o Vazio Sanitário da Broca do Café.
A broca do café é um besouro que se aloja, alimenta e reproduz nos grãos de café que não são
retirados dos pés no momento da colheita. Segundo o Coordenador de Pesquisa e
Desenvolvimento da Fundaccer – Fundação de Desenvolvimento do Cerrado Mineiro que é o
braço da pesquisa da Federação, Dr. João Paulo Felicori Carvalho, a broca sobrevive nos
grãos que restaram e atacará os grãos da próxima safra, causando prejuízos para os
produtores. Segundo o pesquisador a retirada total dos grãos é uma das práticas de manejo
que auxiliarão no controle broca, diminuindo a população inicial na próxima safra.
“O problema da broca do café é sério e traz grandes prejuízos para todos nós cafeicultores.
Precisamos nos unir e nos conscientizar da importância da retirada total dos grãos da lavoura.
Devemos fazer a nossa parte, falar com nossos vizinhos e amigos para que também retirem da
planta todos os grãos de café. Esse á uma inciativa muito importante da Federação dos
Cafeicultores do Cerrado reunindo diversos parceiros que também se preocupam com a
sustentabilidade de nossa cafeicultura. Conclamo a todos os cafeicultores vamos aderir ao
Vazio Sanitário da Broca do Café” – finalizou Francisco Sérgio de Assis, Presidente da
Federação dos Cafeicultores do Cerrado.
Com o slogan, “Cafeicultor não deixe a broca acabar com seu lucro” a campanha irá abranger
os principais polos de cafeicultura do Cerrado Mineiro, chegando até os cafeicultores através
de comunicação em outdoor, vídeo, campanha de rádio, folders informativos, cartilha completa
de manejo da broca.
2. Conselho Nacional do Café – CNC
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Além dos materiais de divulgação, a campanha será formada por ações de capacitação e
alinhamento que envolverão uma rodada de palestras sobre o manejo sustentável da broca em
6 municípios, uma reunião entre as principais multinacionais de defensivos agrícolas que atuam
na Região, juntamente a técnicos e extensionistas da Região e também um pacote de
pesquisas visando resultados de médio e longo prazo no manejo da broca.
Estas ações irão contar com fundamental apoio dos parceiros Emater e Epamig; contarão
também com a mobilização das associações e cooperativas filiadas à Federação dos
Cafeicultores do Cerrado.
“Visamos estruturar uma campanha reunindo toda a cadeia produtiva do café de modo a
combatermos com ações de curto, médio e longo prazo esta praga que traz prejuízo a toda a
cadeia, daí a necessidade do esforço conjunto para termos o melhor resultado possível,
diminuindo a incidência de broca” – explicou Juliano Tarabal, Superintende da Federação dos
Cafeicultores do Cerrado.
Prejuízos causados pela broca do café
O ataque aos frutos do café causam enormes prejuízos para o cafeicultor:
- Até 20% na redução do peso do café;
- redução na remuneração por qualidade, com aumento do número de defeitos e
- prejuízo na qualidade final da bebida.
Ou seja, a broca leva parte da produção e leva o lucro do produtor.
Como fazer o vazio sanitário da broca do café?
Eliminando todos os grãos dos pés de café, acabando assim como o local onde a broca de
aloja. Então é fundamental que seja feito o repasse, seja ele:
- Manual
- Mecanizado ou semimecanizado
- Varrição ou ainda
- O uso da trincha nos grãos que estão no chão.
A campanha é uma iniciativa da Federação dos Cafeicultores do Cerrado e Fundacccer –
Fundação de Desenvolvimento do Cerrado Mineiro com o apoio das Cooperativas e
Associações filiadas, Emater, Epamig, Basf – We create chemistry, Bayer, Dupont Benevia e
Voliam Targo.
A forte adesão dos parceiros demonstra o interesse de todo o setor em trabalhar juntos neste
combate. É fundamental que os produtores façam a sua parte, se informando e utilizando as
práticas de manejo adequadas de combate a broca do café.
Segundo o coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da Fundaccer esta não é uma
campanha isolada.
“Nosso objetivo é que essa campanha se estenda para os próximos anos, onde iremos traçar
indicadores para acompanhar a evolução que será a diminuição da incidência de broca” –
finalizou Carvalho.
Produtor não deixe a broca roubar o seu lucro!
Link do vídeo da campanha: https://www.youtube.com/watch?v=ZkFQLTCWw1s
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3ª FECOM supera expectativa e chega à casa dos R$ 97 milhões em negócios
Ascom Cocatrel
25/09/2017
A 3ª Feira de Negócios
Cocatrel Minasul - FECOM
obteve resultado bastante
positivo em termos de
negociações.
Nos três dias de evento, as
cooperativas concretizaram
cerca de 97 milhões de reais,
com foco nas vendas de
defensivos e fertilizantes.
A FECOM movimentou cerca
de seis mil e quinhentas
pessoas, diluídas entre as
cidades matrizes de Três
Pontas e Varginha e em
todas as dezenove filiais Cocatrel e Minasul.
Os cooperados que passaram pela feira e realizaram negócios ficaram bastante satisfeitos.
Novamente, o grande atrativo da FECOM foi o barter (troca de produtos por café).
Além desta forma de pagamento, eles ainda puderam optar pelo financiamento ou pela compra
à vista, com ótimos descontos.
As feiras ou dias de negócio têm se consolidado como excelente ferramenta para todos os
envolvidos no mercado do agronegócio, pois gera benefício, economia e ainda aproxima os
produtores das empresas, das inovações e de tudo o que há de melhor neste mercado.
Além disso, as cooperativas têm conseguido ótimos preços nas negociações dos produtos com
as empresas, beneficiando tanto cooperados quanto as próprias empresas, que conseguem
vender mais, porém a preços mais vantajosos para o produtor.
Em Três Pontas, a área de exposição reuniu 30 empresas do setor, como fertilizantes, adubos,
defensivos, maquinários e implementos agrícolas.
“É importante dizer que a FECOM acontece duas vezes ao ano, com focos e formatos
diferenciados. A feira de março é mais voltada para a comercialização de maquinário e a área
de exposição reúne as duas cooperativas, por isso ela é maior e mais movimentada. Já em
setembro o foco são as negociações de adubos e fertilizantes, com vendas em todas as filiais”,
ressalta Marcelo Resende, gerente técnico comercial da Cocatrel.
Ainda sem data definida, a quarta edição da FECOM já foi confirmada para março de 2018, em
Três Pontas.
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Cafés especiais naturais de 10 regiões do Brasil disputam título do Cup of Excellence
P1 / Ascom BSCA
25/09/2017
Paulo A. C. Kawasaki
Após a definição das
amostras classificadas
para a categoria "Pulped
Naturals" na semana
passada, chegou a vez de
o Brasil conhecer os cafés
classificados para a fase
nacional na categoria
"Naturals", dedicada aos
frutos colhidos e secos
com casca, do Cup of
Excellence - Brazil 2017,
competição realizada pela
Associação Brasileira de
Cafés Especiais (BSCA),
como ação do projeto
setorial "Brazil. The Coffee
Nation", em parceria com a
Agência Brasileira de
Promoção de Exportações
e Investimentos (Apex-Brasil), a Alliance for Coffee Excellence (ACE) e com apoio do SEBRAE.
Dos 437 lotes inscritos, foram classificados 133 cafés. Desse total, 39 são oriundos da
Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas (29,3%); 32 do Sul de Minas (24,1%); 23
(17,3%) da Denominação de Origem do Cerrado Mineiro; 14 (10,5%) são da região das Matas
de Minas Gerais; nove (6,8%) da Indicação de Procedência da Alta Mogiana (SP); cinco (3,8%)
da Chapada Diamantina (BA); quatro (3,0%) da Média Mogiana de São Paulo; três (2,3%) das
Montanhas do Espírito Santo; três (2,3%) da Indicação de Procedência do Norte Pioneiro do
Paraná; e uma (0,8%) da Chapada de Minas Gerais.
Confira os produtores classificados no site da BSCA: http://brazilcoffeenation.com.br/contest-
edition/show/id/3.
A Fase Nacional da categoria "Naturals" ocorrerá de 7 a 11 de outubro, na sede da BSCA, em
Varginha (MG).
Os cafés aprovados na pré-seleção serão avaliados pelos juízes nacionais e os que tiverem
nota superior a 86 pontos (escala de zero a 100 do Cup of Excellence) serão classificados para
a Fase Internacional do concurso.
Entre os dias 16 e 22 de outubro, no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), no Campus de
Venda Nova do Imigrante (ES) — instituição anfitriã do Cup of Excellence - Brazil 2017 —, os
juízes internacionais se reunirão para avaliar os cafés classificados para as fases internacionais
das categorias "Naturals" e "Pulped Naturals" e definirão os melhores cafés especiais do Brasil
na safra 2017.
Os campeões do concurso serão conhecidos em 22 de outubro, em cerimônia de anúncio e
premiação dos vencedores no Clube Recreativo Venda Nova, no mesmo município.
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Produtividade do café na Alta Mogiana (SP) poderá cair 20% em 2018
Canal Rural
25/09/2017
A safra de café arábica de 2018 na
área de atuação da Cooperativa de
Cafeicultores e Agropecuaristas
(Cocapec), na região conhecida
como Alta Mogiana, no sudeste do
estado de São Paulo, deverá ter
uma perda na produtividade entre
5% e 20%. Segundo o gerente de
comercialização da empresa, Jandir
de Castro, a região está há mais de
40 dias sem chuvas e, por isso,
ainda não teve abertura de floradas
(foto: reprodução Canal Rural).
Esse quadro de estiagem já está
comprometendo a safra do próximo ano.
"Há previsão de chuvas para o final deste mês, a partir do dia 26. Mas isso não garante que as
floradas irão abrir e muito menos que irão vingar. A pinha, região da planta onde a flor vai se
desenvolver, está cozinhando neste momento devido à falta de chuvas e também às altas
temperaturas que estão sendo registradas. Com isso, aumentam as chances da florada não
vingar", informou.
A região produziu cerca de 1,6 milhão de sacas de café em 2017, com estimativas de
crescimento para o ano que vem, devido ao ciclo bianual do cafeeiro. No entanto, essas
perspectivas estão piorando a cada dia que passa sem chuva.
Link original: http://www.canalrural.com.br/noticias/cafe/dias-sem-chuvas-produtividade-cafe-
alta-mogiana-podera-cair-2018-69038
REPLAY - Conab: produção brasileira de café deve alcançar 44,77 milhões de sacas
Conab - Gerência de Imprensa
25/09/2017
A safra 2017 de café deverá ficar em 44,77
milhões de sacas de 60 kg. A área total cultivada
no país deve alcançar 2,21 milhões de hectares,
sendo 345,19 mil hectares em formação e 1,86
milhão de hectares em produção. Os dados
foram divulgados nesta quinta-feira (21) pela
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A produção brasileira de arábica deve chegar a
34,07 milhões de sacas. A bienalidade negativa
na maior parte dos estados produtores acarreta
uma produtividade média menor do que a da
safra anterior. A área relativa a esta cultura será
de 1,78 milhão de hectares, sendo 299,83 mil
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hectares em formação (16,8%) e 1,48 milhão de hectares em produção (83,2%).
A produção brasileira prevista de conilon é de 10,71 milhões de sacas. A estimativa é de que a
produtividade se recupere frente à forte escassez de chuvas dos últimos anos. A área
destinada a essa cultura será de 427 mil hectares, sendo 45,35 mil hectares em formação
(10,6%) e 381,62 mil hectares em produção (89,4%).
Em Minas Gerais, a produção de café deverá ser 20,7% menor do que na safra 2016, também
devido à bienalidade negativa. O estado deverá colher 24,04 milhões de sacas de arábica e
334,1 mil sacas de conilon, totalizando 24,38 milhões de sacas.
No Espírito Santo, a queda na produção total deve ser de 1,5%. Entre as razões estão as
condições climáticas desfavoráveis atravessadas pelas lavouras de conilon em 2016 e a falta
de mudas para plantio. Há também o ciclo de bienalidade negativa no arábica. A estimativa é
de que o estado produza 5,9 milhões de sacas de conilon e 2,9 milhões de sacas de arábica, o
que dá um total de 8,8 milhões de sacas.
Em São Paulo deverão ser colhidas 4,37 milhões de sacas devido ao ciclo de bienalidade
negativa e ao alto índice de podas. A produção deverá chegar a 3,36 milhões de sacas na
Bahia, 1,94 milhão de sacas em Rondônia, 1,21 milhão de sacas no Paraná, 349,1 mil sacas
no Rio de Janeiro, 180,1 mil sacas em Goiás, 84,5 mil sacas no Mato Grosso e 7,5 mil sacas
no Amazonas.
Confira aqui o levantamento.
http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/17_09_21_09_30_49_cafe_setembro_20
17.pdf
Estadão: falta de chuva prejudica produção de café robusta no Espírito Santo
Agência Estado
25/09/2017
Cristian Favaro
Depois da estiagem que derrubou a produção de café robusta (conilon) nos últimos anos no
Espírito Santo, principal produtor nacional desse tipo de grão, representantes do setor no
Estado temem pela florada que será colhida em 2018 - que está em bom estado de
desenvolvimento - porque a chuva ainda não veio com a intensidade necessária para recuperar
o solo e os reservatórios de água.
No ano passado, a queda brusca na oferta de conilon no Estado por causa da seca levou os
preços internacionais do grão a registrarem forte alta.
O presidente da Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel, Antonio Joaquim de
Souza Neto, destacou que a intensidade das chuvas melhorou se comparada com o ano
passado, mas ainda está aquém do necessário. “O pé de café está desidratado para aguentar
a florada como deveria. Você vê a florada bonita e parece que está tudo bem. Eu vejo com
muito receio a safra do ano que vem. A colheita que a gente esperava, que o agricultor precisa,
pode não chegar.”
Por causa da estiagem, a produção de café conilon tem caído no Estado desde 2014, ano que
atingiu o pico de 9,95 milhões de sacas de 60 kg. Em 2015, a colheita desceu para 7,76
milhões de sacas e, no ano passado, 5,04 milhões, segundo dados da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab).
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Barragens
Para proteger a agricultura local, o Espírito Santo modificou, em 2014, a regulamentação para
construção de barragens. A nova legislação transferiu os procedimentos de licenciamento do
Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) para o Instituto de Defesa
Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf). A medida, segundo Souza Neto, ajudou muito
o produtor que queria construir barragens e se via amarrado na burocracia do Iema. Desde a
liberação, entretanto, a intensidade de chuvas diminuiu. “Acredito que temos três vezes mais
barragens hoje, mas não tem chuva para abastecê-las.”
O cenário ganhou um agravante após o Espírito Santo proibir, no dia 11 deste mês, a irrigação
das lavouras entre às 5h e 18h, à medida que crescem as preocupações quanto aos baixos
níveis dos reservatórios. Não foi divulgado um prazo para o fim da resolução. A notícia
preocupou os produtores no noroeste capixaba, já que mais de 70% do café na região é
irrigado, de acordo com números do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e
Extensão Rural (Incaper).
O gerente de Produção Vegetal da Secretaria de Agricultura do Espírito Santo (Seag), Marcus
Magalhães, disse que a chuva até veio, mas ficou mais concentrada na região litorânea e o
solo ainda não se recuperou totalmente. “Como temos produção de café em todos os 78
municípios do Estado, a chuva precisa ser uniforme para favorecer a safra. Por isso, muitas
vezes a gente vê uma lavoura verde, mas é o que chamamos de seca verde, já que o solo
ainda não dá margem para uma produção tão volumosa.”
Safra
Apesar da aparente incerteza sobre a produção capixaba, o gerente da Seag salientou que a
colheita de conilon no Brasil na próxima safra vai ser melhor. “Quem vai sustentar isso é a
região sul da Bahia e Rondônia, que aumentam a área plantada”, disse Magalhães.
Para o arábica, entretanto, o cenário é diferente, explica Magalhães. As regiões capixabas que
cultivam a variedade estão passando por um grave período de seca. Cerca de 30% da
produção de café no Estado é de arábica. “O cenário difícil também se repete em Minas.
Algumas regiões estão sem chuva há 120 dias.
Deral: colheita de café chega ao fim em toda a área cultivada no Paraná
CaféPoint
25/09/2017
A colheita de café no Paraná na safra 2017 chegou ao fim em toda a área cultivada, de 46,077
mil hectares. A produção do grão no estado foi estimada em 72,649 mil toneladas (1,211
milhão de sacas de 60 kg), de acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral),
vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (SEAB).
A produção é 11% maior que a registrada na temporada anterior, de 65,282 mil toneladas
(1,088 milhão de sacas). A produtividade média foi estimada em 1.577 quilos por hectare
(26,28 sacas/ha), 12% acima dos 1.413 quilos (23,55 sacas/ha) registrados na última safra.
Coopinhal promove 16º Concurso Coopinhal Regional de Qualidade de Café
Ascom Coopinhal
25/09/2017
A cidade de Espirito Santo do Pinhal (SP) receberá o tradicional 16º Concurso Coopinhal
Regional de Qualidade de Café – Prêmio “Carolino Campos Salles”, que será realizado nas
dependências da sede da Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Pinhal.
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O concurso está em sua 16ª edição, sendo o mesmo uma etapa classificatória para o Concurso
Estadual de Qualidade do Café de São Paulo – Prêmio “Aldir Alves Teixeira”, de onde os cafés
dos associados participantes se sagraram campeões e vice-campeões estaduais.
Associados da Região de Pinhal (Indicação de Procedência) e de todas as unidades da
federação poderão competir.
O time de juízes será composto por Q-Graders renomados, que realizarão toda a bateria de
testes nos cafés inscritos no concurso. As análises serão feitas pela classificação do grão
quanto ao aspecto, seca, cor, tipo, peneiras, teor de umidade, torração, aroma e quanto à
qualidade da bebida (metodologia SCAA).
O 16º Concurso Coopinhal Regional de Qualidade de Café – Prêmio “Carolino Campos Salles”
tem duas categorias. A primeira é a Café Natural. Neste sistema, o café recém-colhido, após
passar por um processo de lavagem, é levado para secar. A outra categoria é a do Café Cereja
Descascado, Despolpado. Estes tipos de café são lavados e há uma separação dos frutos
verdes e secos dos frutos maduros. Depois, eles passam por um descascador para só depois
seguir para secagem. Cada produtor pode participar com apenas uma amostra em cada
categoria.
Clique na imagem ou acesse o link a seguir para conferir o regulamento:
http://www.coopinhal.com.br/Visitante/assets/Pdf/Concurso.pdf.
ABIC lançará terça-feira o aplicativo De Olho No Café
ABIC / Tempo de Comunicação
25/09/2017
A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) lançará oficialmente, na próxima terça-feira
(26), o aplicativo De Olho no Café que permitirá ao consumidor verificar, em tempo real, pelo
seu celular, as certificações conferidas pela entidade que cada marca possui, e ainda poderá
avaliar os produtos e enviar comentários e opiniões sobre ele. Desenvolvido pelo Instituto
Totum, agência responsável pelo gerenciamento dos programas da ABIC, o aplicativo é
fornecido gratuitamente aos usuários de celular Smarthpone (tanto na versão Android quanto
para Iphone), no Google Play e APP Store.
O lançamento acontecerá durante café da manhã que será promovido em São Paulo, no
Maksoud Plaza, e que reunirá industriais, representantes do varejo supermercadista e
imprensa. Também será feita a premiação das “Melhores da Qualidade ABIC 2017”, conferida
às empresas e marcas que mais se destacaram durante o ano no Programa de Qualidade do
Café – PQC, nas categorias Tradicional, Superior e Gourmet. Nesta edição, foram classificadas
por nota de qualidade global as três melhores marcas de cada categoria.
Ao todo são sete empresas com nove produtos, a seguir relacionadas em ordem alfabética: 3
Corações Alimentos S/A - Marcas: Santa Clara Espresso em Grão, 3 Corações Orgânico
Vácuo e Bangu; Brasil Espresso Comércio Atacadista Ltda.- Marca: Via Café Grão; Café
Excelsior Ltda. - Marca: Excelsior Gourmet em Grão Valvulado; Cooperativa Regional de
Cafeicultores em Guaxupé Ltda. - Cooxupé - Marca: Terraza em Grão Pouch; DPS Gonçalves
Ind. e Com. de Alimentos Ltda. - Marca Fraterno Grão Superior; JDE - Jacobs Douwe Egberts
BR Comercialização de Cafés Ltda. - Marca: Pelé Torrado e Moído Tradicional Vácuo, e
Torrefação Noivacolinenses Ltda. – Marca: Morro Grande Orgânico.
Com o lançamento do aplicativo e a premiação das Melhores da Qualidade 2017, a ABIC
também abre as comemorações em torno do Dia Mundial do Café, celebrado em 1º de outubro.
A data foi criada em 2015 pela OIC – Organização Internacional do Café com o objetivo de
promover a cultura e a tradição histórica do grão em todos os países produtores e
consumidores.
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FT divulga série sobre café e Brasil é citado em cinco reportagens
Agência Estado
25/09/2017
Célia Froufe
O jornal britânico Financial Times divulgou ontem uma série de textos sobre o café. Em cinco
das reportagens, o Brasil, maior produtor e exportador da commodity, é citado. A primeira trata
sobre a luta do agricultor doméstico em relação ao estigma da produtividade tendo em vista a
sustentabilidade da produção. "A demanda por um produto de maior preço e de maior
qualidade aumentou", considerou a publicação.
Acompanhando a produção do cafeicultor Felipe Croce, apresentado como "excêntrico", o texto
dá ênfase à qualidade de sua produção. "Os brasileiros ainda pensam em café como
mercadoria, algo vendido em peso, em vez de qualidade, e isso afeta as percepções no
exterior", argumentou Croce, explicando que, por isso, há um estigma contra o café brasileiro
no exterior. Isso, no entanto, está mudando, de acordo com ele, porque há um interesse maior
do consumidor em relação à origem e a qualidade do café.
Conforme a holandesa IDH, a maioria das fazendas de café no Brasil conta com administração
familiar e tem tamanho médio de 7,5 hectares. O Conselho Nacional do Café do Brasil diz que
de um total de 330 mil cafeicultores no País, 280 mil são de pequeno porte. O World Coffee
Producers Forum observou em julho, na Colômbia, que os produtores brasileiros haviam
"dobrado o volume produzido de forma sustentável" de 25 milhões de sacas em 1990 para 50
milhões no ano passado.
O FT salienta que nova forma de atuação o setor, escolhida por Croce faz parte da chamada
"terceira onda" do café. A primeira remonta ao século XIX, quando o café começou a ser
preparado em massa em praticamente toda cozinha dos Estados Unidos. A segunda é do
século XX e está relacionada aos estabelecimentos que ganharam o nome do produto em
praticamente todo o mundo, os "cafés". A terceira é surgimento de um maior conhecimento do
café.
Em outra reportagem, o jornal dá ênfase ao papel da ciência para o setor. Melhora do perfil
genético da planta, produção em estufas, clones... tudo para aumentar a resistência e o
rendimento da produção. A terceira aborda a mudança do "cinturão" do café por causa das
alterações climáticas e como isso afeta os mais de 60 países produtores da commodity. O
setor, diz o jornal citando a Organização Internacional do Café (OIC, na sigla em inglês),
emprega 21,5 milhões de pessoas. O café do tipo arábica - 60% da produção global - cresce
em terras altas tropicais e tem desempenho melhor a uma temperatura média de 18º C a 21º
C. O Robusta, de nível inferior - em grande parte para o mercado de café instantâneo -, cresce
em regiões baixas.
"As mudanças combinadas de temperatura e precipitação são os principais caminhos através
dos quais a mudança climática afeta a produção de café", disse o coordenador do Centro de
Agricultura e Biociências Internacionais do Quênia, Charles Agwanda, ao FT. No caso
brasileiro, foi mencionado que um aumento médio de 1,2º C de temperatura no Brasil
ameaçaria cortar 7% de seus 2,25 milhões de hectares de cafezais.
O quarto texto fala sobre o comércio. "Os preços, as mudanças climáticas e as pragas
ameaçam os agricultores espremidos por todos os lados." E aborda a diferença do preço pago
ao produtor (ceca de US$ 0,05) e ao que chega aos cafés de Londres, Manhattan ou Tóquio,
por cerca de US$ 4,00 a xícara. "Alguém, em algum ponto, está fazendo uma quantidade
significativa de dinheiro - mas certamente não são aqueles que enfrentam uma luta diária
apenas para raspar uma vida cultivando grãos de café", considera a publicação.
10. Conselho Nacional do Café – CNC
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Na última reportagem, o Brasil é apenas mencionado como uma referência. O texto é todo
sobre os produtores de café da Colômbia, terceira maior potência do mundo no setor, atrás do
Brasil e do Vietnã.
Uganda: país deve exportar recorde de 4,7 milhões de sacas em 2016/17
Agência Estado
25/09/2017
Uganda, maior produtor africano de café robusta, deve exportar um volume recorde na
temporada 2016/17, que termina no fim de setembro. De acordo com a agência estatal que
regula o setor, conhecida como UCDA, as exportações devem alcançar 4,7 milhões de sacas
na temporada, superando o recorde anterior de 4,4 milhões de sacas registrado em 1996/97.
Uganda exporta quase toda a sua produção para Europa, Ásia e Estados Unidos.
Nos primeiros 11 meses do ciclo 2016/17, os embarques somaram 4,3 milhões de sacas, um
aumento de 37% ante igual período de 2015/16. Já a receita cambial totalizou US$ 506
milhões. A previsão de recorde é um alívio para o país, após três anos consecutivos de queda
das exportações. Fonte: Dow Jones Newswires.