Os fariseus e herodianos tentam encurralar Jesus com uma pergunta sobre pagar impostos a César. Jesus responde que devem dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus, ensinando a respeitar os direitos e deveres de cada um. A máxima não deve ser entendida de forma restrita, mas como um princípio geral de justiça e respeito mútuo.
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Dai a Cezar o que é de Cezar ( Leonardo Pereira).
1. DAÍ A CESAR O QUE É DE
CESAR
EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO CAPÍTULO XI
ITENS DE 5 A 7
2. 5 – Então, retirando-se os
fariseus, projetaram entre
si comprometê-lo no que
falasse.
E enviaram-lhe seus
discípulos, juntamente com
os herodianos, que lhe
disseram: Mestre, sabemos
que és verdadeiro, e não se
te dá de ninguém, porque
não levas em conta a
pessoa dos homens; dize-nos,
pois, qual é o teu
parecer:
é lícito dar tributo a César ou
não?
3. • Fariseu (="separado") era o
membro de um partido
político-religioso de matiz
nacionalista que surgira com
o objetivo de manter os
costumes judaicos isentos
da contaminação helenística
(=grega).
• Para os fariseus, Jesus não
podia viver porque violava a
Lei de Moisés.
4. os fariseus eram em sua
maioria empresários de
classe média e, por
conseguinte, tinham contato
constante com o homem
comum. Os fariseus eram
muito mais estimados pelo
homem comum do que os
saduceus.
Apesar de serem uma minoria
no Sinédrio, eles pareciam
controlar o processo
decisório do Sinédrio muito
mais do que os saduceus, já
que tinham o apoio do povo.
5. Os saduceus - Durante o
tempo de Cristo e do Novo
Testamento, aqueles que
eram saduceus eram
aristocratas.
Eles tinham a tendência de
ser ricos e de ocupar cargos
poderosos, incluindo o
cargo de primeiro sacerdote
e de sumo sacerdote. Eles
também ocupavam a
maioria dos 70 lugares do
conselho regente chamado
de Sinédrio.
6. Porque os saduceus
estavam mais
preocupados com a
política do que com a
religião, eles não se
preocuparam com Jesus
até quando as coisas
chegaram ao ponto de que
Jesus iria chamar a
atenção indesejada de
Roma.
Foi a esta altura que os
fariseus e saduceus se
uniram e planejaram que
Cristo fosse morto (João 11:48-
50; Marcos 14:53; Marcos 15:1).
7. Os herodianos criam que os melhores
interesses do judaísmo estavam na
cooperação com os romanos. Seu
nome foi tirado de Herodes, o Grande,
que procurou romanizar a Palestina
em sua época. Os herodianos eram
mais um partido político que uma seita
religiosa.
A opressão política romana,
simbolizada por Herodes, e as reações
religiosas expressas nas reações
sectárias dentro do judaísmo pré-cristão
forneceram o referencial
histórico no qual Jesus veio ao mundo.
8. • Porém Jesus, conhecendo a
sua malícia, disse-lhes: Por
que me tentais, hipócritas?
Mostrai-me cá a moeda do
censo.
• E eles lhes apresentaram um
dinheiro.
• E Jesus lhes disse: De quem é
esta imagem e inscrição?
• Responderam-lhe eles: De
César. Então lhes disse Jesus:
Pois daí a César o que é de
César, e a Deus o que é de
Deus. E quando ouviram isto,
admiraram-se, e deixando-o
se retiraram. (Mateus, XXII: 15-22; Marcos, XII: 13-17).
9. 6 – A questão
proposta a Jesus era
motivada pela
circunstância de
haverem os judeus
transformados em
motivo de horror o
pagamento do tributo
exigido pelos romanos,
elevando-o a problema
religioso.
Numeroso partido se
havia formado para
rejeitar o imposto.
10. O pagamento do
tributo, portanto, era
para eles uma
questão de irritante
atualidade, sem o
que, a pergunta feita
a Jesus: “É lícito dar
tributo a César ou
não?”, não teria
nenhum sentido.
11. Essa questão era uma cilada, pois, segundo a
resposta, esperavam excitar contra ele as
autoridades romanas ou os judeus
dissidentes.
12. Mas “Jesus,
conhecendo a sua
malícia”, escapa à
dificuldade, dando-lhes
uma lição de
justiça, ao dizer
que dessem a cada
um o que lhes era
devido.
13. 7 – Esta máxima: “Daí a
César o que é de César”
não deve ser entendida
de maneira restritiva e
absoluta.
Como todos os
ensinamentos de Jesus, é
um princípio geral,
resumido numa forma
prática e usual, e
deduzido de uma
circunstância particular.
14. • Esse princípio é uma conseqüência daquele
que manda agir com os outros como
quereríamos que os outros agissem conosco.
• Condena todo prejuízo moral e material
causado aos outros, toda violação dos seus
interesses, e prescreve o respeito aos direitos
de cada um, como cada um deseja ver os
seus respeitados.
• Estende-se ao cumprimento dos deveres
contraídos para com a família, a sociedade, a
autoridade, bem como para os indivíduos.
15. • Referências bibliográficas:
• O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO por ALLAN KARDEC – tradução de José
Herculano Pires
• A BÍBLIA ANOTADA. The Ryrie Study Bible/ Texto Bíblico: Versão Almeida, Revista e
Atualizada, com introdução, esboço, referências laterais e notas por Charles
Caldwell Ryrie. Sã o Paulo: Ed. Mundo Cristão, 1994, 1835pp.
BÍBLIA DE JERUSALÉM. Tradução do texto em língua portuguesa diretamente dos
originais. Tradução das introduções e notas de La Bible de Jérusalem, edição de
1998, publicada sob a direção da "École biblique de Jérusalem". Edição em língua
francesa. São Paulo: Paulus, 2002, 2206pp.
O NOVO COMENTÁRIO DA BÍBLIA. SHEDD, Russell P. (editor em português). São
Paulo: Edições Vida Nova, V. II, 1963, 1487pp.
• Postado por Alex Esteves da Rocha Sousa às 17:43