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DAÍ A CESAR O QUE É DE 
CESAR 
EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO CAPÍTULO XI 
ITENS DE 5 A 7
5 – Então, retirando-se os 
fariseus, projetaram entre 
si comprometê-lo no que 
falasse. 
E enviaram-lhe seus 
discípulos, juntamente com 
os herodianos, que lhe 
disseram: Mestre, sabemos 
que és verdadeiro, e não se 
te dá de ninguém, porque 
não levas em conta a 
pessoa dos homens; dize-nos, 
pois, qual é o teu 
parecer: 
é lícito dar tributo a César ou 
não?
• Fariseu (="separado") era o 
membro de um partido 
político-religioso de matiz 
nacionalista que surgira com 
o objetivo de manter os 
costumes judaicos isentos 
da contaminação helenística 
(=grega). 
• Para os fariseus, Jesus não 
podia viver porque violava a 
Lei de Moisés.
os fariseus eram em sua 
maioria empresários de 
classe média e, por 
conseguinte, tinham contato 
constante com o homem 
comum. Os fariseus eram 
muito mais estimados pelo 
homem comum do que os 
saduceus. 
Apesar de serem uma minoria 
no Sinédrio, eles pareciam 
controlar o processo 
decisório do Sinédrio muito 
mais do que os saduceus, já 
que tinham o apoio do povo.
Os saduceus - Durante o 
tempo de Cristo e do Novo 
Testamento, aqueles que 
eram saduceus eram 
aristocratas. 
Eles tinham a tendência de 
ser ricos e de ocupar cargos 
poderosos, incluindo o 
cargo de primeiro sacerdote 
e de sumo sacerdote. Eles 
também ocupavam a 
maioria dos 70 lugares do 
conselho regente chamado 
de Sinédrio.
Porque os saduceus 
estavam mais 
preocupados com a 
política do que com a 
religião, eles não se 
preocuparam com Jesus 
até quando as coisas 
chegaram ao ponto de que 
Jesus iria chamar a 
atenção indesejada de 
Roma. 
Foi a esta altura que os 
fariseus e saduceus se 
uniram e planejaram que 
Cristo fosse morto (João 11:48- 
50; Marcos 14:53; Marcos 15:1).
Os herodianos criam que os melhores 
interesses do judaísmo estavam na 
cooperação com os romanos. Seu 
nome foi tirado de Herodes, o Grande, 
que procurou romanizar a Palestina 
em sua época. Os herodianos eram 
mais um partido político que uma seita 
religiosa. 
A opressão política romana, 
simbolizada por Herodes, e as reações 
religiosas expressas nas reações 
sectárias dentro do judaísmo pré-cristão 
forneceram o referencial 
histórico no qual Jesus veio ao mundo.
• Porém Jesus, conhecendo a 
sua malícia, disse-lhes: Por 
que me tentais, hipócritas? 
Mostrai-me cá a moeda do 
censo. 
• E eles lhes apresentaram um 
dinheiro. 
• E Jesus lhes disse: De quem é 
esta imagem e inscrição? 
• Responderam-lhe eles: De 
César. Então lhes disse Jesus: 
Pois daí a César o que é de 
César, e a Deus o que é de 
Deus. E quando ouviram isto, 
admiraram-se, e deixando-o 
se retiraram. (Mateus, XXII: 15-22; Marcos, XII: 13-17).
6 – A questão 
proposta a Jesus era 
motivada pela 
circunstância de 
haverem os judeus 
transformados em 
motivo de horror o 
pagamento do tributo 
exigido pelos romanos, 
elevando-o a problema 
religioso. 
Numeroso partido se 
havia formado para 
rejeitar o imposto.
O pagamento do 
tributo, portanto, era 
para eles uma 
questão de irritante 
atualidade, sem o 
que, a pergunta feita 
a Jesus: “É lícito dar 
tributo a César ou 
não?”, não teria 
nenhum sentido.
Essa questão era uma cilada, pois, segundo a 
resposta, esperavam excitar contra ele as 
autoridades romanas ou os judeus 
dissidentes.
Mas “Jesus, 
conhecendo a sua 
malícia”, escapa à 
dificuldade, dando-lhes 
uma lição de 
justiça, ao dizer 
que dessem a cada 
um o que lhes era 
devido.
7 – Esta máxima: “Daí a 
César o que é de César” 
não deve ser entendida 
de maneira restritiva e 
absoluta. 
Como todos os 
ensinamentos de Jesus, é 
um princípio geral, 
resumido numa forma 
prática e usual, e 
deduzido de uma 
circunstância particular.
• Esse princípio é uma conseqüência daquele 
que manda agir com os outros como 
quereríamos que os outros agissem conosco. 
• Condena todo prejuízo moral e material 
causado aos outros, toda violação dos seus 
interesses, e prescreve o respeito aos direitos 
de cada um, como cada um deseja ver os 
seus respeitados. 
• Estende-se ao cumprimento dos deveres 
contraídos para com a família, a sociedade, a 
autoridade, bem como para os indivíduos.
• Referências bibliográficas: 
• O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO por ALLAN KARDEC – tradução de José 
Herculano Pires 
• A BÍBLIA ANOTADA. The Ryrie Study Bible/ Texto Bíblico: Versão Almeida, Revista e 
Atualizada, com introdução, esboço, referências laterais e notas por Charles 
Caldwell Ryrie. Sã o Paulo: Ed. Mundo Cristão, 1994, 1835pp. 
BÍBLIA DE JERUSALÉM. Tradução do texto em língua portuguesa diretamente dos 
originais. Tradução das introduções e notas de La Bible de Jérusalem, edição de 
1998, publicada sob a direção da "École biblique de Jérusalem". Edição em língua 
francesa. São Paulo: Paulus, 2002, 2206pp. 
O NOVO COMENTÁRIO DA BÍBLIA. SHEDD, Russell P. (editor em português). São 
Paulo: Edições Vida Nova, V. II, 1963, 1487pp. 
• Postado por Alex Esteves da Rocha Sousa às 17:43

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  • 1. DAÍ A CESAR O QUE É DE CESAR EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO CAPÍTULO XI ITENS DE 5 A 7
  • 2. 5 – Então, retirando-se os fariseus, projetaram entre si comprometê-lo no que falasse. E enviaram-lhe seus discípulos, juntamente com os herodianos, que lhe disseram: Mestre, sabemos que és verdadeiro, e não se te dá de ninguém, porque não levas em conta a pessoa dos homens; dize-nos, pois, qual é o teu parecer: é lícito dar tributo a César ou não?
  • 3. • Fariseu (="separado") era o membro de um partido político-religioso de matiz nacionalista que surgira com o objetivo de manter os costumes judaicos isentos da contaminação helenística (=grega). • Para os fariseus, Jesus não podia viver porque violava a Lei de Moisés.
  • 4. os fariseus eram em sua maioria empresários de classe média e, por conseguinte, tinham contato constante com o homem comum. Os fariseus eram muito mais estimados pelo homem comum do que os saduceus. Apesar de serem uma minoria no Sinédrio, eles pareciam controlar o processo decisório do Sinédrio muito mais do que os saduceus, já que tinham o apoio do povo.
  • 5. Os saduceus - Durante o tempo de Cristo e do Novo Testamento, aqueles que eram saduceus eram aristocratas. Eles tinham a tendência de ser ricos e de ocupar cargos poderosos, incluindo o cargo de primeiro sacerdote e de sumo sacerdote. Eles também ocupavam a maioria dos 70 lugares do conselho regente chamado de Sinédrio.
  • 6. Porque os saduceus estavam mais preocupados com a política do que com a religião, eles não se preocuparam com Jesus até quando as coisas chegaram ao ponto de que Jesus iria chamar a atenção indesejada de Roma. Foi a esta altura que os fariseus e saduceus se uniram e planejaram que Cristo fosse morto (João 11:48- 50; Marcos 14:53; Marcos 15:1).
  • 7. Os herodianos criam que os melhores interesses do judaísmo estavam na cooperação com os romanos. Seu nome foi tirado de Herodes, o Grande, que procurou romanizar a Palestina em sua época. Os herodianos eram mais um partido político que uma seita religiosa. A opressão política romana, simbolizada por Herodes, e as reações religiosas expressas nas reações sectárias dentro do judaísmo pré-cristão forneceram o referencial histórico no qual Jesus veio ao mundo.
  • 8. • Porém Jesus, conhecendo a sua malícia, disse-lhes: Por que me tentais, hipócritas? Mostrai-me cá a moeda do censo. • E eles lhes apresentaram um dinheiro. • E Jesus lhes disse: De quem é esta imagem e inscrição? • Responderam-lhe eles: De César. Então lhes disse Jesus: Pois daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E quando ouviram isto, admiraram-se, e deixando-o se retiraram. (Mateus, XXII: 15-22; Marcos, XII: 13-17).
  • 9. 6 – A questão proposta a Jesus era motivada pela circunstância de haverem os judeus transformados em motivo de horror o pagamento do tributo exigido pelos romanos, elevando-o a problema religioso. Numeroso partido se havia formado para rejeitar o imposto.
  • 10. O pagamento do tributo, portanto, era para eles uma questão de irritante atualidade, sem o que, a pergunta feita a Jesus: “É lícito dar tributo a César ou não?”, não teria nenhum sentido.
  • 11. Essa questão era uma cilada, pois, segundo a resposta, esperavam excitar contra ele as autoridades romanas ou os judeus dissidentes.
  • 12. Mas “Jesus, conhecendo a sua malícia”, escapa à dificuldade, dando-lhes uma lição de justiça, ao dizer que dessem a cada um o que lhes era devido.
  • 13. 7 – Esta máxima: “Daí a César o que é de César” não deve ser entendida de maneira restritiva e absoluta. Como todos os ensinamentos de Jesus, é um princípio geral, resumido numa forma prática e usual, e deduzido de uma circunstância particular.
  • 14. • Esse princípio é uma conseqüência daquele que manda agir com os outros como quereríamos que os outros agissem conosco. • Condena todo prejuízo moral e material causado aos outros, toda violação dos seus interesses, e prescreve o respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja ver os seus respeitados. • Estende-se ao cumprimento dos deveres contraídos para com a família, a sociedade, a autoridade, bem como para os indivíduos.
  • 15. • Referências bibliográficas: • O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires • A BÍBLIA ANOTADA. The Ryrie Study Bible/ Texto Bíblico: Versão Almeida, Revista e Atualizada, com introdução, esboço, referências laterais e notas por Charles Caldwell Ryrie. Sã o Paulo: Ed. Mundo Cristão, 1994, 1835pp. BÍBLIA DE JERUSALÉM. Tradução do texto em língua portuguesa diretamente dos originais. Tradução das introduções e notas de La Bible de Jérusalem, edição de 1998, publicada sob a direção da "École biblique de Jérusalem". Edição em língua francesa. São Paulo: Paulus, 2002, 2206pp. O NOVO COMENTÁRIO DA BÍBLIA. SHEDD, Russell P. (editor em português). São Paulo: Edições Vida Nova, V. II, 1963, 1487pp. • Postado por Alex Esteves da Rocha Sousa às 17:43